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LIBERAÇÃO MIOFASCIAL COM VENTOSAS

Abordagem em Tensão muscular, Trigger Points e Aderências Cicatriciais


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

 Anatomia dos Sistemas Tegumentar e Muscular

 Pontos Gatilhos – Conceito e Formação

 Aderências e Cicatrizes – Conceito e Fisiopatologia

 Conceito de Liberação Miofascial

 Liberação Miofascial com Ventosas

 Indicações e Contraindicações

 Aplicação Prática
ANATOMIA DO SISTEMA TEGUMENTAR
ANATOMIA DO SISTEMA MUSCULAR

 Os músculos são as estruturas do


aparelho locomotor responsáveis
por permitir o movimento.

 Todos os 650 músculos estriados


esqueléticos em nosso corpo são
suscetíveis a tensionar.

 Principalmente os mais tônicos,


envolvidos na manutenção da
posição ortostática (trapézio,
gastrocnêmios e sóleo, glúteos...)
ANATOMIA MUSCULAR - FÁSCIA
FÁSCIA MUSCULAR
TENSÃO MUSCULAR - FISIOPATOLOGIA

Resposta fisiológica decorrente de estímulos causados por fatores internos e


externo, onde ocorre descargas elétricas desordenadas e/ou um estado de
contração muscular contínua patológica.

 Fatores Internos - Emocionais (estresse, ansiedade, medo...), Doenças


neurodegenerativas, doenças musculoesqueléticas...

 Externos – Postura inadequada, excesso de peso, levantamento de cargas...


PONTOS GATILHOS/TRIGGER POINTS

 Pequenos nódulos encontrados nas


fáscias, músculos ou tendões.

 Causas associadas a acúmulo de


toxinas, excesso de tensão e
sobrecarga muscular.

 Principal causa de dor


musculoesquelética.

 Manifesta-se com dor em tensão,


latente e irradiada.
PONTOS GATILHOS/TRIGGER POINTS
PONTOS GATILHOS/TRIGGER POINTS
ANATOMIA DO SISTEMA MUSCULAR

Músculos mais tensionados, com maior predisposição para desenvolver pontos gatilho:
PONTOS GATILHOS/TRIGGER POINTS
ADERÊNCIAS E CICATRIZES – CONCEITO E FISIOPATOLOGIA

 A cicatrização é um processo complexo que resulta na formação de um


novo tecido para o reparo de uma solução de continuidade, sendo
resultado de uma lesão intencional ou acidental da pele.

 A cicatriz consiste na substituição do tecido lesado por conjuntivo


neoformado, promovendo a restauração da função tissular.
ADERÊNCIAS E CICATRIZES – CONCEITO E FISIOPATOLOGIA

 Alguns tipos de traumas ou cirurgia


provocam isquemia e tem como
consequência a inibição da fibrinólise,
efeito bioquímico que degrada a
fibrina, produto da coagulação
sanguínea no processo de reparo
tecidual.

 Quando não ocorre essa dissolução,


formam-se as aderências, que acaba
unindo os tecidos de forma
patológica.
LIBERAÇÃO MIOFASCIAL - CONCEITO

Técnica de terapia manual que promove um “descolamento” a nível de músculo e


fáscia a fim de proporcionar um benefício terapêutico.

 Objetivos:

 Recuperar a simetria dos músculos encurtados

 Melhorar a performance de contração muscular

 Melhorar a postura através da liberação da fáscia e dos músculos encurtados

 Tratar quadros dolorosos relacionados a trigger points e tensão muscular

 Promover realinhamento de
tecidos com aderências cicatriciais
LIBERAÇÃO MIOFASCIAL - CONCEITO

Manual: Mãos

Instrumental: Mioblaster, Ventosas


VENTOSATERAPIA - CONCEITO

 Tratamento natural onde são aplicadas ventosas (copos de acrílico, vidro...)


na pele, promovendo uma sucção dos tecidos superficiais através de uma
pressão negativa.

 Como benefícios principais temos: o aumento a circulação sanguínea,


relaxamento muscular e liberação de toxinas.

 Técnica milenar derivada da MTC - Acupuntura (Daniel Son Kim,2002)


VENTOSATERAPIA - CONCEITO
VENTOSATERAPIA - CONCEITO

Dosagem Aplicação com a Bomba/Pistola


Fraco Puxa-se 1 vez
Médio Puxa-se 2 vezes
Forte Puxa-se de 3 a 4 vezes

Reginaldo Filho, 2016


LIBERAÇÃO MIOFASCIAL COM VENTOSAS

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 Método deslizante
Aplica-se na pele com uma quantidade de creme ou lubrificante de uso
terapêutico promovendo a sucção de forma suave realizando movimentos de
deslizamento.

 Método flash
A ventosa é aplicada na pele sem lubrificante, e de forma brusca é retirada
provocando um som característico “POC” demonstrando a saída do ar. Muito
eficaz no auxílio de alívio de dores e de contração muscular.

 Método repuxamento

Realiza-se movimentos de “puxar e soltar” sem que a ventosa se solte da pele.


MOBILIZAÇÃO DE TECIDO ADERIDO COM VENTOSA

 Essa abordagem seguirá os mesmos princípios


da vacuoterapia – Pressões -200 a -700 mmHg

 Aplica-se a ventosa realizando sucção suave a


moderada na área acometida, considerando
o período da reparação tecidual.

 Movimentos lineares considerando as linhas de


Langerhans
LIBERAÇÃO DE TENSÃO MUSCULAR COM VENTOSA

 Quando aplicada de forma estática na pele, promove uma sucção, o que


leva a vasodilatação, permitindo a liberação das toxinas.

 Aplicada na forma dinâmica, a ventosa promove um “descolamento”


gradativo do tecido subcutâneo (pele, fáscia, tecido conjuntivo e músculo)
o que gera o efeito de liberação miofascial.
INDICAÇÕES

 Prevenção de lesões

 Tensão muscular

 Reabilitação

 Má postura

 Contraturas de origem não neurológicas

 Fibroses e aderência

 Fase cicatricial de maturação ou remodelamento


CONTRA INDICAÇÕES

 Pele irritada

 Lesões musculares (distensão, rupturas...)

 Nódulos de origem duvidosa

 Flacidez muscular acentuada

 Fragilidade capilar

 Pele com estrias – relativo

 Fase inflamatória

 Cicatriz com bordas não aderidas

 Fragilidade Capilar
MATERIAIS

Kit Ventosas

Óleo vegetal
APLICAÇÕES
PRÁTICAS
Referências Bibliográficas

GUYTON, A.C., HALL, J.E Tratado De Fisiologia Médica 10. Ed. Rj . Guanabara Koogan, 2002

GROSS J., Fetto J. Rosen. Exame Musculoesquelético, E. Ed. Artmed, 2005.

JR. Morini. Bandagem Terapêutica. Conceito de Estimulação Tegumentar. 2ª edição, Ed. Gen,
2016.

KIM, Daniel Son - Suma De Diagnósticos Secretos Para Tratamentos Com Ventosaterapia

BORGES F.S. Dermato-funcional: Modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas. São


Paulo: Phorte; 2010.

GRUDTNER, A. Intervenção terepêutica no pós-operatório de tenorrafia do tendão extensor


longo do hálux. relato de caso. Revista Digital EFDPORTES, 13(120), 2008.

CUNHA, Antônio Augusto. Ventosaterapia Tratamento e Prática – 3º ed. - 2011

PRAVATTO, M. Efeitos do ultrassom terapêutico 3 mhz associado à endermoterapia no


tratamento do fibroedemagelóide e da gordura localizada, Santa Catarina, 2007.
(71) 98764-5202
@elissandra.fisio

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