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A IMPORTÂNCIA DA COMBINAÇÃO
GRANULOMÉTRICA PARA
BLOCOS DE CONCRETO

Paula Ikematsu (1) 2. CONCRETO SECO X CONCRETO PLÁSTICO


Gerente de área de Produto e Canais Técnicos da
InterCement S/A
A tecnologia do concreto utilizada em blocos é diferente
Mestre em Engenharia Civil (Escola Politécnica da
do chamado “concreto convencional” ou concreto plástico,
Universidade de São Paulo). tanto que o concreto é chamado de concreto seco. A
paula.ikematsu@intercement.com principal diferença entre eles é a quantidade de água
adicionada à mistura, que é a mínima possível para que o
cimento seja hidratado e adquira a resistência necessária
Luis Antonio Laguna (2) para o concreto, sendo que, quanto mais água é adicionada
Gerente de Marketing da InterCement S/A na mistura até o seu “ponto ótimo”, maior a resistência,
fato oposto ao que ocorre no concreto plástico. O concreto
Engenheiro Civil (Universidade Anhembi Morumbi)
seco apresenta uma consistência parecida com a terra
luis.laguna@intercement.com úmida ou com “farofa”, e a coesão entre as partículas deve
ser suficiente para que, após a moldagem, o concreto
permaneça íntegro desde a extrusão ou a desforma até o
momento da colocação nos paletes. Essa coesão é obtida
pelo emprego adequado de cada material, sendo que os
finos têm a característica de formar a pasta que preenche
1. INTRODUÇÃO
os vazios formados pelos grãos maiores da areia e do pó
de pedra (FERNANDEZ, 2008). Medeiros (1993) define
que os principais insumos empregados na fabricação dos
O núcleo da cadeia construtiva, formado pelas empresas
de construção, segue bastante aquecido, impulsionado blocos de concreto são:
principalmente pelo crescimento do mercado imobiliário e • Fração grossa: pedra britada de graduação zero (pedrisco)
pelas obras de infraestrutura. e pedregulho natural, geralmente, com os grãos maiores do
Este desenvolvimento reflete diretamente no mercado pedrisco menores do que 9,5 mm;
de blocos de concreto, já que houve um aumento no • Fração fina: areia natural e areia artificial; com areia média
número de obras com alvenaria estrutural. A demanda por de diâmetro máximo característico de 4,8 mm;
blocos de concreto está crescendo consideravelmente e • Material aglomerante: cimento Portland;
consequentemente a oferta. • Aditivos: redutores de água e plastificantes;
Hoje, um diferencial para os fabricantes é apostar na • Água.
qualidade do produto para melhorar as suas vendas Como regra geral, materiais adequados para a produção
e atingir potenciais parcerias com as construtoras. de concreto convencional também são adequados para a
A tecnologia do concreto para blocos é baseada na produção de blocos, embora várias características sejam
qualidade dos agregados e na melhor combinação feita particularizadas para o segundo caso, notadamente aquelas
entre eles. O objetivo deste trabalho é mostrar como que dizem respeito à granulometria (BARBOSA, 2004).
obter a granulometria dos agregados e comprovar como A seguir, serão apresentadas algumas características
a combinação granulométrica adequada influencia na dos agregados usualmente utilizados na confecção do
qualidade final do bloco. concreto seco para blocos.
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A B

Imagem A – (a) Concreto plástico e ensaio de abatimento. Imagem B – (b) Aspecto de farofa do concreto seco
e formação do “bolinho” que mostra o ponto de coesão do concreto.

3. AGREGADOS PARA BLOCOS DE CONCRETO

O termo “agregados para a construção civil” é empregado a fabricação de blocos. Segundo Fernandez (2008), a
no Brasil para identificar um segmento do setor mineral principal diferença está no tamanho máximo dos grãos,
que produz matéria-prima mineral bruta ou beneficiada que para os blocos deve ser bem menor, com diâmetro
de emprego imediato na indústria da construção civil. São máximo aconselhável de 9,5 mm para blocos de aplicações
basicamente a areia e a rocha britada. A ABNT NBR 7211 aparentes. Para classificarmos um agregado de forma
fixa as características exigíveis na recepção e na produção adequada para o uso em blocos de concreto, é importante
de agregados, miúdos e graúdos, de origem natural, observar as seguintes características: tipo de rocha
encontrados fragmentados ou resultantes da britagem (influencia na durabilidade do molde), dimensão máxima
de rochas (VALVERDE, 2001). Dessa forma, a ABNT NBR (determina o melhor arranjo granulométrico), formato dos
7211 define areia ou agregado miúdo como areia de grãos (define a trabalhabilidade do concreto) e, por fim, a
origem natural ou resultante do britamento de rochas curva granulométrica, que é objetivo deste trabalho.
estáveis, ou a mistura de ambas, cujos grãos passam pela
peneira ABNT de 4,8 mm e ficam retidos na peneira ABNT Agregados Naturais
de 0,075 mm. Outra definição é em relação ao agregado Os agregados naturais têm origem mineral e, por serem
graúdo, como pedregulho ou brita, proveniente de rochas naturais, são finitos (MARIANO, COSTA, BRAGA; 2008). Os
estáveis, ou a mistura de ambos, cujos grãos passam por agregados naturais usualmente utilizados no concreto para
uma peneira de malha quadrada com abertura nominal de blocos são as areias de rio e de cava. Os agregados naturais,
152 mm e ficam retidos na peneira ABNT de 4,8 mm. devido à sua origem, apresentam formas arredondadas, o
que proporciona melhor trabalhabilidade à mistura, mas,
Se analisarmos os agregados disponíveis no mercado, em compensação, a sua origem mineral (quartzo) provoca
todos os materiais que são empregados no concreto maior desgaste das formas (FERNANDEZ, 2008).
tradicional podem ser utilizados no concreto seco para
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É importante ficar atento à qualidade da areia Os materiais como calcário, basalto e gnaise
natural, pois não é possível controlar totalmente suas apresentam também menor desgaste dos moldes
características, devido à sua procedência. A areia deve quando comparados com o quartzo, que é mais duro e,
ser isenta de impurezas, como torrões de argila, e de por isso, mais abrasivo.
matéria orgânica, como folhas e gravetos.

Figura 4: Exemplo de pedrisco, com morfologia arredondada.


Figura 2: Exemplo de areia natural.
Na Figura 4, observamos que os grãos maiores do
Areias que apresentem granulometria mais predisco são menores do que 9,5 mm e de tamanho
distribuída proporcionam maior coesão à mistura. uniforme e arredondado. Essa característica é
Essa coesão permite melhor arranjo entre os grãos fundamental para obter-se uma textura homogênea na
e, consequentemente, obtêm-se misturas com menor superfície dos blocos e melhor arranjo granulométrico
índice de vazios. da mistura.

Agregados Artificiais Pó de Pedra


Os agregados artificiais são provenientes de materiais O pó de pedra possui um material pulverulento,
previamente beneficiados. Ou seja, são agregados passante na peneira 7,5 µm, o que o classifica com
produzidos artificialmente, que normalmente sofrem uma substância deletéria para o concreto quando
algum tipo de tratamento para, posteriormente, em quantidades superiores às especificadas pela
serem utilizados na confecção do concreto (SOUZA, NBR 7211: 3% para concreto submetido a desgaste
2006). Segundo Fernandez (2008) os agregados superficial e 5% para concreto protegido do desgaste
beneficiados apresentam como vantagens o fato superficial. Por outro lado, estudos mostram que,
de terem a superfície mais limpa, permitindo maior se o produto apresentar porcentagem de material,
aderência da pasta de cimento, e de apresentarem cor pulverulento variando de 7% a 20%, pode ser utilizado
e granulometria praticamente constante já que provêm no concreto seco, pois os finos colaboram na melhoria
de um processo mecânico de beneficiamento. da aglomeração das partículas do concreto, sendo uma
solução em termos de coesão da mistura (MENOSSI,
2004) (FERNANDEZ, 2008).

Figura 3: Exemplo de areia artificial de quartzo.

Figura 5: Pó de pedra com material pulverulento alto.


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É importante analisarmos os ensaios granulométricos do pó de 4.1 NBR 7217 – Agregados: Determinação da Composição
pedra para que sua utilização seja otimizada na mistura. Quando Granulométrica – Método de Ensaio
o pó de pedra apresenta muito material fino, acima de 20%, ele
“concorre” com o cimento, consumindo a água da mistura, que já Para a realização do ensaio de granulometria segundo os
é mínima, diminuindo a resistência do concreto. O pó de pedra procedimentos da NBR 7217 - Agregados: Determinação da
da Figura 5 apresenta um teor acumulado acima de 20%, o que composição granulométrica – Método de ensaio, os materiais
seria prejudicial ao concreto seco dependendo da quantidade de devem estar secos. Segundo Barbosa (2004), a NBR 7217
cimento. O resultado da análise granulométrica desse material (1987) estabelece os limites granulométricos para areias
apresentou, na peneira 150 µm, a porcentagem retida de 11% e pedriscos utilizados na confecção do concreto. Os grãos
e o fundo de 24%. das areias devem possuir diâmetro entre 0,15 mm e 6,3 mm,
enquanto os pedriscos, grãos entre 2,4 mm e 9,5 mm. As areias
naturais usadas para produção de blocos devem possuir grãos
duros, compactos, duráveis e limpos, não contendo substâncias
que possam afetar a hidratação e o endurecimento do cimento.
Os agregados graúdos empregados na produção de blocos
de concreto devem ser, de acordo com a NBR 7211 (1983),
originados da britagem de rochas duras (calcários dolomíticos,
rochas basálticas e graníticas) que não possuam sinais de
materiais friáveis como o arenito e as micas. A NBR 6136
(1994) limita à zona de graduação zero a permissão para uso de
agregado na produção de blocos, uma vez que ele, normalmente,
não pode possuir grãos com diâmetro superior à metade da
espessura da menor parte do bloco (BARBOSA, 2004).

O objetivo do ensaio da determinação de composição


granulométrica é caracterizar os agregados quanto ao tamanho
Figura 6: Pó de pedra com granulometria controlada. e à distribuição de suas partículas, sendo necessário para a
realização do ensaio:

• Balança com resolução de 0,1% da massa da amostra de


ensaio;
• Estufa ou fogareiro para secar a amostra;
• Peneiras das séries normal e intermediária, tampa e fundo
e um pincel para auxiliar a remoção de partículas durante a
pesagem.

A primeira etapa consiste em recolher o agregado em amostras


representativas e secá-lo. Em seguida, as peneiras devem ser
encaixadas na ordem crescente (base para topo) da abertura
das malhas. Coloca-se a amostra na peneira superior e executa-
Gráfico 1: Granulometria do pó de pedra (Figura 6). se o peneiramento, que pode ser manual ou mecânico.

No Gráfico 1, é apresentada a análise granulométrica do pó de O próximo passo é pesar o material que ficou retido em cada
pedra, na qual se observa a distribuição granulométrica do pó de peneira. Procede-se novamente o peneiramento até que, após
pedra e suas faixas de concentração. um minuto de agitação contínua, a massa de material passante
pela peneira seja inferior a 1% do material retido.

4. ANÁLISE GRANULOMÉTRICA

Segundo Menossi (2004), a granulometria é o parâmetro físico


mais analisado dos agregados, pois influencia na compacidade
(empacotamento das partículas) e na resistência aos esforços
mecânicos. Para caracterizar-se o agregado, é necessário
conhecer quais as parcelas constituídas de grãos de cada
diâmetro, expressas em função da massa total do agregado.

Figura 7: Secagem dos agregados e ensaio de peneiramento.


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A seguir, serão apresentadas análises granulométricas utilizadas por fabricantes de blocos nacionais especializados.
individuais de três agregados – areia, pó de pedra e pedrisco –
realizadas nas peneiras 38 mm; 25 mm; 19 mm; 12,5 mm; 9,5 A seguir, será apresentada a curva granulométrica utilizada por
mm; 6,3 mm; 4,8 mm; 2,4 mm; 1,2 mm; 0,6 mm; 0,3 mm; 0,15 mm um cliente da Consultoria Técnica InterCement. Foi solicitado ao
e o fundo. O ensaio foi realizado peneirando a amostra através cliente que nos informasse as proporções utilizadas para que a
da série de peneiras, de modo que os grãos dos agregados análise atual fosse estudada. Após as análises granulométricas
fossem separados e classificados em tamanhos diferentes. individuais, foi apresentada a curva sugerida.
O resultado apresenta os pesos dos grãos retidos em cada
peneira, bem como a expressão desses pesos em porcentagem Distribuição granulométrica atual:
do peso inicial da amostra, caracterizando a porcentagem retida • Pedrisco: 25%;
e a porcentagem acumulada, que é a soma das porcentagens • Pó de pedra: 31%;
retidas em uma peneira mais a quantidade retida nas peneiras • Areia: 44%.
anteriores.
Os resultados não apresentados em algumas das peneiras
obtiveram 0% de material retido e acumulado. Por fim, será
apresentada a combinação granulométrica utilizada por um
cliente InterCement e a sua otimização pela metodologia da
combinação granulométrica.

Gráfico 5: Curva granulométrica do traço atual.

Tabela 1 e Gráfico 2: Granulometria da areia. Distribuição granulométrica otimizada:


• Pedrisco: 20%;
• Pó de pedra: 80%.

A proposta apresentada sugere a utilização de apenas dois


agregados, dada à baixa qualidade da areia. O pó de pedra
atende bem a baixa granulometria desejada, sem afetar o
acabamento dos blocos. A nova curva proposta fica localizada no
centro dos limites estabelecidos para blocos, o que proporciona
um bloco com melhor coesão, resistência para movimentações e
bom acabamento.
Tabela 2 e Gráfico 3: Granulometria do pó de pedra.

Tabela 3 e Gráfico 4: Granulometria do pedrisco.

Para analisarmos qual a melhor combinação granulométrica para


blocos de concreto, após a realização do ensaio de granulometria Gráfico 6: Curva granulométrica do traço proposto.
em cada um dos agregados, deve-se fazer a ponderação da
mistura da areia, do pó de pedra e do pedrisco, de forma que A utilização da curva granulométrica otimizada melhora a
corresponda a uma média. A curva apresentada foi proposta, por coesão da mistura e é responsável por manter a peça íntegra
Fernandez (2008) e é baseada na curva da Columbia Machine, após a sua desforma, possibilitando resistência aos impactos
um dos maiores fabricantes mundiais de equipamentos para provenientes da movimentação e do transporte logo após a
produção de blocos, e em outras curvas já consagradas e extrusão (FERNANDEZ, 2008).
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A curva granulométrica otimizada mostrou-se uma importante
ferramenta de avaliação para a produção de blocos de concreto
de qualidade, visto que os resultados indicaram um aumento na
produção e no desempenho dos blocos de concreto. Conhecer as
tecnologias envolvidas na produção de concreto é essencial para
garantir a sua integridade após a compactação e a desforma, o
transporte e o armazenamento para o local da cura.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BARBOSA, C. S. Resistência e deformabilidade de blocos vazados


de concreto e suas correlações com as propriedades mecânicas
do material constituinte. Dissertação apresentada à Escola de
Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo. São
Carlos, 2004.
Figura 8: Combinação entre a distribuição
granulométrica adequada dos agregados com material fino,
FERNANDEZ, I. D. Blocos e Paver – Produção e Controle de
médio e agregados graúdos arredondados.
Qualidade. Ribeirão Preto, 2008.

MARIANO, L. S; COSTA, M. R. M. M e BRAGA, M. C. B. Gerenciamento


5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
de resíduos da construção civil com reaproveitamento estrutural:
estudo de caso de uma obra com 4.000 m². Paraná, 2008.
O mercado de alvenaria estrutural vem crescendo
MEDEIROS, J. S. Alvenaria estrutural não armada de blocos
consideravelmente em todo o Brasil. Com isso, a demanda de
de concreto: produção de componentes e parâmetros de
blocos de concreto reflete diretamente nos fabricantes de
projeto. 449p. Dissertação (Mestrado) – Escola Politécnica da
blocos. O objetivo desse trabalho de mostrar a importância da
Universidade de São Paulo. São Paulo, 1993.
combinação granulométrica ideal para blocos de concreto foi
demonstrado pela metodologia de estudo para determinação da
MEHTA, P. K. e MONTEIRO, P. J. M. Concreto: estrutura, propriedade
granulometria mais adequada para os agregados.
e materiais. 1994.
Essa metodologia foi baseada em estudos teóricos de arranjos
granulométricos ideais que foram testados in loco em clientes
MENOSSI, R. T. Utilização do pó de pedra basáltica em
que participaram da Consultoria Técnica InterCement.
substituição à areia natural do concreto. Dissertação da
Os resultados apresentados mostram como o controle de
Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira – UNESP. Ilha Solteira,
qualidade dos agregados, combinados da forma correta, pode
2004.
melhorar o desempenho do bloco de concreto.
NBR 6136:2007. Blocos vazados de concreto simples para
O emprego de agregados cuidadosamente selecionados
alvenaria – Requisitos. ABNT – Associação Brasileira de Normas
constitui um dos mais importantes fatores de influência na
Técnicas. NBR 7217:1987. Agregados – Determinação da
qualidade final dos blocos, seja, pela resistência à compressão,
composição granulométrica. ABNT - Associação Brasileira de
seja pelo bom acabamento exterior, condições fundamentais
Normas Técnicas.
para obtenção de boa impermeabilidade das peças. É importante
identificar na curva granulométrica otimizada os seguintes
SOUZA, C. A. Utilização de Resíduo de Concreto como Agregado
aspectos:
Miúdo para Argamassa de Concretos Estruturais Convencionais.
Dissertação do Programa de Pós-Graduação em Construção Civil
• Quantidade excessiva de finos na mistura provenientes da
da Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, Escola
areia ou do pó de pedra: com a adição do cimento, o concreto pode
de Engenharia da UFMG, 2006.
apresentar uma camada de pasta que provocará a aderência da
forma com o concreto, dificultando a desmoldagem, ou ainda,
VALVERDE, F. M. Agregados para construção civil. Balanço
dificuldade de alimentação do molde devido à coesão da mistura;
Mineral Brasileiro, 2001.
• Poucos finos na mistura proveniente da areia muito grossa ou
lavada: ao desformar as peças, ocorrerão fissuras devido à falta
de coesão;

• Quantidade ideal de finos observada quando a curva proposta


é posicionada entre os limites inferiores e superiores do gráfico:
a ponderação entre a distribuição granulométrica dos agregados
apresentará a melhor curva para o bloco de concreto.

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