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Resenha do artigo: A importância da integração da espiritualidade e da religiosidade no

manejo da dor e dos cuidados paliativos.

RESENHA CRÍTICA

“A importância da integração da espiritualidade e da religiosidade no manejo da dor e dos


cuidados paliativos”

Os autores Mario F. P. Peres, Ana Claudia De Lima Quintana Arantes, Patrícia Silva
Lessa e Cristofer André Caous(2007), aparados por diversos estudos científicos que envolvam
estratégias voltadas ao bem-estar físico, mental, social e espiritual combinadas a medidas
medicamentosas e não-medicamentosas, traz uma reflexão sobre “A importância da
integração da espiritualidade e da religiosidade no manejo da dor e dos cuidados paliativos”,
ao descrever as medidas relacionadas a espiritualizadas e a religiosidade enquanto estratégias
atuais nos cuidados dos pacientes com dores crônicas.

A dor foi definida como um sintoma físico e experiência desagradável, segundo


relatos dos pacientes pesquisados e de acordo com os pesquisadores abordados no artigo, as
dores crônicas são difíceis de tratar, considerando que o bem estar físico e emocional são
afetados.
De acordo com os autores, ainda que muitos estudos demonstram associação positiva
entre espiritualidade e religiosidade e melhora em variáveis e marcadores de doenças
crônicas, médicos e demais profissionais da saúde ainda não sentem confortáveis para falar
sobre o assunto ou acreditam que não faça parte do seu trabalho, ainda que esses aspectos
sejam importantes para os pacientes.
Nesse sentido, esse artigo ressalta a importância das práticas não-medicamentosas com
abordagem a espiritualidade, fé e religiosidade com integração as medicamentosa ao
atendimento da dor crônica, visto que os resultados proporcionaram bem-estar físico, mental,
social e espiritual aos pacientes e reforça a importância do reconhecimento e integração dos
profissionais da área de saúde ante aos resultados e importância aos atendidos.
Lendo esse artigo, percebo que a reflexão sobre espiritualidade e religiosidade com
pacientes que estão em cuidados paliativos é importante e emergente, pois as pesquisas
comprovam a melhoria da condições físicas e mentais com tais abordagens e práticas.
Sendo assim, os médicos e profissionais da saúde precisam se capacitar sobre essa
abordagem com os pacientes para que haja antes de tudo, respeito pela diversidade religiosa e
domínio das diversas práticas.

Sobretudo, a prática precisa ter consenso entre o profissional e paciente, desde aqueles
em que suas dores físicas, ultrapassa os limites da sua saúde mental e emocional aos que estão
no final do ciclo de vida com agravo da doença, pois toda prática que traga melhorias ou
conforto para os pacientes em questão tem relevância.

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