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UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA/JF

Pró Reitoria Acadêmica – Direção Acadêmica


Curso: Psicologia
Professora: Lais Lage de Carvalho
Aluno: Caroline Argon
Larissa Cristina Marques
Lizandra Martins Afonso
Simone Bosich Rezende
Talita Magali Chagas do Nascimento

1. Referência da obra:
Pesquisadores colaboradores de Atenção Psicossocial e Saúde Mental do Centro de
Estudos e Pesquisas em Emergências e Desastres em Saúde (CEPEDES) da Fiocruz.
Coordenação Débora da silva Noal e Fabiano Damásio, Coordenação do CEPEDES
Carlos Machado de Freitas, Projeto Gráfico Adriana Marinho. Saúde Mental e Atenção
Psicossocial na Pandemia COVID-19 -Recomendações aos Trabalhadores e Cuidadores
de Idosos, Cartilha,2020.

Fichamento de Texto:
O presente texto descreve sobre as recomendações aos trabalhadores e cuidadores de
idosos no período de pandemia. Os idosos que apresentam comorbidades, como
diabetes, hipertensão e cardiopatia estão mais propensos ao agravamento da sua saúde
caso contraia o vírus COVID-19, por este motivo, se torna necessário á prevenção e o
planejamento aos cuidados dos idosos, visando aspectos emocionais e sociais em
tempos de pandemia.
Questões como o medo, frustação e solidão são aspectos psicológicos que podem
afetar o bem-estar dos idosos em decorrência da mudança de rotina e do distanciamento
social. Mesmo antes da pandemia, muitos idosos já se sentiam isolados e com
sofrimento, por isso é importante uma intervenção para que o sujeito desenvolva uma
elaboração emocional diante do contexto presente e das situações de estresse.
Além disso, os serviços de saúde não apresentam uma estrutura grande que supra esse
aumento repentino da demanda, os leitos hospitalares, respiradores e outros suprimentos
se fazem escassos em muitos hospitais, acarretando o aumento da taxa de mortalidade
de idosos durante a pandemia. Diante dos desafios expostos, são recomendadas algumas
ações que influenciam as conexões sociais entre os idosos e seus cuidadores.
Ações como fornecer informações e recursos como a internet, computadores,
telefonemas podem colaborar para as interações sociais. No mais, os cuidadores podem
oferecer músicas, leituras, encontros virtuais com amigos, e mesmo em casa,
disponibilizar um tempo para que o idoso pratique algumas atividades físicas leves,
como uma caminhada e banho de sol.
Muitos dos idosos infectados pelo covid-19 permanecem internados ou na UTI. E para
não propagar o vírus fazem o isolamento no hospital. Na pandemia do vírus, os idosos
sentem insegurança, pois são uma classe de risco do covid-19, precisando então de um
isolamento maior.
Nesse sentido, é recomendado seguir ir ás regras do acolhimento com idoso, como por
exemplo, tratar com empatia, manter vínculos seguros.
Manter uma comunicação com informações claros e compreensivas dá um suporte no
caso do agravamento da doença. O suporte dado por toda equipe da saúde ajuda a
motivar e incentivar o idoso diminuindo ansiedade durante o isolamento
No caso de dificuldade para transferir as informações, pode-se utilizar outros métodos
para passar as informações (por exemplo, material escrito, verbal ou visual.) É indicado
iniciar uma avaliação psicológica, antes de começar o isolamento.
Juntamente com idoso, ajudar a descobrir tarefas prazerosas para fazer durante o
isolamento (por exemplo: música, livro, filme).
Pacientes que identificarem a sua preferência em religião ou espiritualidade é
recomendado para eles assistir programas de televisão sobre missas, orações, para que
assim diminui o estresse e fortaleça os vínculos de confiança.
A equipe de saúde deve estar focada na saúde do idoso, e no bem-estar dele durante o
isolamento.
Incentivar o idoso a se comunicar durante o isolamento pode estabelecer essa
comunicação através de cartas, ligações, mensagens de áudio, mensagem de vídeo...
Essas comunicações costumam trazer impactos positivos para todos os envolvidos
O suporte psicológico é bem-vindo nas redes de apoio no casos de idosos a reação de
estresse, depressão e a ansiedade além da preocupação da hospitalização e da infecção
podendo se agravar a saúde do idoso colocando a família aflita por ter mais membros
infectados.
Para acompanhar o infectado tem orientações ter a idade entre 18 e 59 anos sem
doenças crônicas ou águas e ser apenas um único acompanhante no quarto.
Interagir com paciente e famílias dando assistência ao luto e sua importância de
membros de apoio, envolvendo encorajamento a comunicação, lembranças e seus
compartimentos, pedidos de perdão chamado como “rituais de despedida “.Mesmo o
contato não podendo ser próximo por conta do isolamento social esses rituais de
despedidas facilitam a experiência de luto tanto para os mentos da rede de apoio tanto
para os idosos e famílias.
Manejo dos cuidados hospitalares com idosos: o delírio é uma perturbação mental
muito frequente nos idosos hospitalizados e também a pós alta hospitalar. Com isso é
necessário mais atenção aos idosos por conta do delírio. É fundamental uma equipe com
enfermeiros por conta das dores e os desconfortos para um idoso, mantendo a luz do
dia, um calendário visível e relógios disponíveis no quarto.
Em casos de envelhecimento é mais difícil o manejo de situações relacionadas ao
covid-19 como exemplo o isolamento, uso de máscaras e álcool em gel entre outros.
A demanda no caso de covid-19 e esta grande e todos se prevenindo e evitando o
atendimento é hospitalização dos idosos em principal mais de todos, ajuda os
profissionais de saúde que tem se empenhado para oferecer um apoio psicológico
sempre que for solicitado e possível, tentando transmitir conforto e aceitação da
pandemia.

3. Citações:
“Tradicionalmente, o hospital é percebido como um local inóspito, que evoca medo e
insegurança, sobretudo para pessoas que se submetem a procedimentos diagnósticos e
terapêuticos mais invasivos e recebem informações insuficientes ou inadequadas
durante a sua realização ” p 5

“O envelhecimento também está associado a maiores incidências de quadros de


comprometimento cognitivo leve e moderado, os quais podem ser considerados sinais
importantes para o diagnostico de transtornos demenciais. ” p 10
“O adoecimento e a hospitalização de idosos em decorrência do COVID-19 traz
repercussões não somente para os pacientes e seus familiares, mas também para os
profissionais da saúde que os acompanham ” p 10

4. Comentário e ideação:
A cartilha de “Saúde Mental e Atenção psicossocial na Pandemia Covid-19” da
Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) juntamente com o Ministério da Saúde, é de
extrema importância para a conscientização das “RECOMENDAÇÕES AOS
TRABALHADORES E CUIDADORES DE IDOSOS”.
No momento atual da pandemia do Covid-19, se faz necessário estar atento a todas as
informações e aos cuidados com os idosos que estão dentro do grupo de risco de
contaminação do vírus Covid-19.
Os idosos tem maior probabilidade de contaminação devido ao fato de apresentarem
comorbidades que podem agravar e aumentar as chances de contaminação.
Diante desta realidade, se o idoso for contaminado pelo Covid-19, aumentam as
chances de agravamento da doença e se não tiverem o amparo específico das unidades
básicas de saúde e ou hospitalares, a consequência pode ser fatal.
Os trabalhadores e cuidadores de idosos se articulam em várias vertentes, tanto no
âmbito hospitalar, quanto domiciliar e instituições de abrigos.
Estas vertentes contam com profissionais da área da saúde de diversos campos de
saberes que enfrentam muitos desafios, podendo assim orientar os trabalhadores e
cuidadores no âmbito doméstico que inclui também os familiares.
Os profissionais de saúde também são afetados quando se encontram na linha de
frente de combate ao vírus.
O contexto que o idoso esteja inserido seja no contexto hospitalar ou domiciliar
estando contaminado ou não é um fator relevante.
A realidade da existência do vírus Covid-19 no Brasil e no mundo, por si só já é um
desencadeador de sintomas físicos e psíquicos.
Os sintomas físicos gerados no corpo do idoso, que muitas vezes já apresenta alguma
comorbidades, podem ser distúrbio da alimentação e do sono, agitação motora, aumento
da pressão arterial intensificando uma taquicardia e vários outros sintomas.
No entanto, conflitos psíquicos podem gerar ansiedade intensa, irritabilidade, medos,
confusões mentais e mudanças comportamentais devido ao isolamento social.
Os idosos que não estão infectados, além dos cuidados básicos na prevenção da
doença, como higiene corporal, alimentação, exercícios, entretenimento e outros,
precisam também de afeto e atenção. Uma grande oportunidade de ambos (cuidadores e
idosos) estreitarem os laços e vínculos de afeto e amor!
É preciso cuidado e equilíbrio emocional dos trabalhadores e cuidadores de idosos,
dentro das suas possibilidades reais, diante do quadro social que se apresenta.
Assim, eles podem ter mais capacitação para os cuidados com os idosos, para que
possam amparar, acolher, escutar e cuidar dos idosos com os seus conflitos externos e
internos diante desta pandemia.
Os idosos que já se encontram em âmbito hospitalar, precisam dos cuidados objetivos
dos órgãos públicos ou privados.
Dentro do âmbito hospitalar ou instituições de abrigo, os trabalhadores e cuidadores
de idosos devem estar sempre informados quanto aos cuidados físicos e psicológicos
que os idosos podem apresentar e com isso, disponibilizando ferramentas e técnicas de
cuidados objetivos e subjetivos para com o paciente idoso.

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