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APR - ANÁLISE PRELIMINAR DE R

OBJETIVO:- O objetivo desta APR é servir de ferramenta para uma tomada de decisões e para a seleção correta de uma ação ou de um curso de
humanos, para que as atividades sejam realizadas de forma segura, dentro dos prazos previstos, evitando possíveis acidentes e visando garantir

Projeto:-
Descrição da Tarefa:-
Grupo de Trabalho:-
Elaborado por:- Carlos Sant'Ana Bezerra

OCORRÊNCIA
SEVERIDADE
ETAPAS

MODO DE FALHA EFEITO POTENCIAL DA CAUSA POTENCIAL DA


ATIVIDADE
POTENCIAL FALHA FALHA

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MINAR DE RISCOS APR Nº 0001 Pag 01 de 02

a de uma ação ou de um curso de ações, permitindo melhor alocação de recursos financeiros e Responsável:-
veis acidentes e visando garantir a integridade física de todos colaboradores envolvidos. Coordenador:-

Equipamento:- Data APR (início):- / /


Local:- Revisão:-
Responsável pela atividade (contratante):- Data da revisão:- / /
Responsável pela atividade (contratado):- Data Chave:- / /

RESULTADOS DAS AÇÕES


RISCOS
DETECÇÃO RESIDUAIS
MEIOS E MÉTODOS DE NPR RESPONSÁVEL E

OCORRÊNCIA
SEVERIDADE

DETECÇÃO
AÇÕES RECOMENDADAS
CONTROLE PRAZO AÇÕES TOMADAS

NPR
APR - ANÁLISE PR
ANÁLISE DOS
Projeto:-
Descrição da Tarefa:-
Grupo de Trabalho:-
Elaborado por:- Carlos Sant'Ana Bezerra
ETAPAS

MODO DE FALHA
ATIVIDADE
POTENCIAL

1
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PR - ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS
ANÁLISE DOS RISCOS RESIDUAIS

OCORRÊNCIA
SEVERIDADE
EFEITO POTENCIAL DA CAUSA POTENCIAL DA
FALHA FALHA
DE RISCOS APR Nº 0001

S
Responsável:-
Coordenador:-

Data chave:- / / Data APR (início):- / /

DETECÇÃO
MEIOS E MÉTODOS DE NPR
AÇÕES RECOMENDADAS
CONTROLE
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RESPONSÁVEL E
PRAZO
Gerenciamento de Riscos Perigos e Riscos
No Gerenciamento de Riscos, temos basicamente, 4 módulos importantes: ALARP - As Low As Reasonably Praticable
1 - Análise de Risco Significa:- Risco Tão Baixo Quanto Possível
→ Identificação do uso/finalidade do produto ou serviço.
Para quê eu vou usar esse produto ou serviço? NÍVEIS DE TOLERABILIDADE DE RISCO
→ Identificação do perigo.
→ Estimativa de risco.

2 - Avaliação de Risco
→ Decisões quanto à aceitabilidade de risco.
Em qual nível de NPR vamos trabalhar?
Vamos aceitar ou não o risco residual?

3 - Controle de Risco
→ Análise de opções.
→ Implementação.
→ Avaliação do risco residual.
→ Aceitação do risco global.

3 - Informação pós-produção
→ Experiência pós-produção.
→ Análise crítica da experiência de gerenciamento de risco.
TIPOS DE RISCO

Risco Individual:
É aquele onde o risco está para uma pessoa presente na vizinhança de um
perigo, considerando a gravidade deste e o período de tempo em que o dano
pode acontecer.

Risco Social:

1 - ANÁLISE
É aquele que está para um agrupamento de pessoas expostas aos danos
decorrentes de um ou mais cenários acidentários
Processo de gerenciamento de risco
Passo 1 - Definição clara do uso/finalidade do produto
_ O fabricante ou prestador de serviço deve descrever o uso/finalidade destinados para o produto ou s
incorreto razoavelmente previsível.
_ O fabricante ou prestador de serviço deve listar todas as características qualitativas e quantitativas q
segurança do produto ou serviço, e, quando apropriado, seus limites definidos.

Passo 2 - Identificação de perigos conhecidos ou previsíveis


_ O fabricante deve compilar uma lista de perigos conhecidos ou previsíveis associados ao produto ou
condições normais quanto em condições anormais ou de emergência.
_ Os perigos reconhecidos com antecedência devem ser identificados.
_ Seqüências de eventos previsíveis que possam resultar em situações de perigo também devem ser
registradas.
_ Para identificar perigos não reconhecidos previamente, podem ser utilizados métodos sistemáticos q
específica: AAF, HAZOP, FMEA, etc.

Passo 3 - Estimativa de risco para cada perigo


Para cada perigo identificado, o risco tanto em condições normais quanto em condições de falha deve
informações ou dados disponíveis.

_ Para casos em que a probabilidade de ocorrência do dano não pode ser estimada, uma lista de pos
perigo deve ser elaborada. O risco estimado deve ser registrado no arquivo de gerenciamento de risco
_ Qualquer sistema utilizado para a categorização quantitativa ou qualitativa de
estimativas da probabilidade ou de níveis de gravidade deve ser registrado no arquivo de gerenciame
_ A estimativa de risco incorpora uma análise de probabilidade de ocorrência e
conseqüências. Dependendo da área de aplicação, somente certos elementos do
processo de estimativa de risco podem ser considerados. Por exemplo, em alguns
casos, não será necessário ir além da análise inicial de perigos e conseqüências.
_ A estimativa de risco pode ser quantitativa ou qualitativa.

Informações ou dados para estimativa de risco podem ser obtidos a partir de:
_ Normas publicadas, dados técnico-científicos
_ Dados de campo de produtos ou serviços similares aos que já estejam sendo utilizados, incluindo re
incidentes e acidentes
_ Testes de usabilidade com a participação de usuários comuns
_ Resultados de investigações apropriadas
_ Opinião de especialistas
_ Esquemas externos de determinação da qualidade

Passo 4 - Avaliação de risco


_ Para cada perigo identificado, o fabricante deve decidir, utilizando os critérios definidos no plano de
se o risco estimado é baixo o suficiente a ponto de não ser necessária a sua redução.

Passo 5 - Redução de risco


Quando a redução de risco é necessária, o fabricante deve obedecer ao processo especificado para c
modo que o risco residual associado a
cada perigo seja considerado aceitável.
O fabricante deve identificar medidas de controle de risco que sejam apropriadas para a redução dos
aceitável.
O controle de risco deve consistir em uma abordagem integrada na qual o fabricante deve utilizar uma
medidas, na ordem de prioridade listada:
_ Segurança inerente ao projeto
_ Medidas de proteção no próprio produto ou no processo de produção
_ Informações para segurança

Passo 5 - Análise de opções


As medidas de controle de risco podem reduzir a gravidade do dano potencial, reduzir a probabilidade
dano, ou ambos.
_ As normas técnicas tratam da segurança inerente, descritiva e de proteção para vários produtos. É r
las como parte do processo de
gerenciamento de risco.
_ As medidas de controle de risco selecionadas devem ser registradas no arquivo de gerenciamento d
_ Se, durante a análise de opções, o fabricante determinar que uma redução adicional do risco é impr
conduzir uma análise risco/benefício do risco residual. Caso a redução adicional do risco seja praticá
implantação das medidas de controle do risco selecionadas.

Passo 6 - Implementação de medidas de controle de risco


_ O fabricante deve implementar as medidas de controle de risco. As medidas utilizadas para controla
registradas no arquivo de gerenciamento de risco.
_ A implantação e a eficácia das medidas de controle de risco devem ser verificadas e os resultados d
registrados no arquivo de gerenciamento de risco.

Passo 7 - Avaliação do risco residual


_ Qualquer risco residual que permaneça após a aplicação das medidas de controle de risco deve ser
critérios definidos no plano de gerenciamento de risco. Os resultados dessa avaliação devem ser regi
gerenciamento de risco.
_ Se o risco residual não atender a esses critérios, medidas posteriores de controle de risco devem se
_ Se o risco residual for julgado aceitável, então todas as informações relevantes necessárias para ex
devem ser incluídas nos documentos
acompanhantes pertinentes fornecidos pelo fabricante.

Passo 8 - Análise risco/benefício


_ Se o risco residual for julgado inaceitável com base nos critérios estabelecidos pelo plano de gerenc
for praticável realizar um outro controle de risco, o fabricante deve reunir e analisar criticamente os da
benefícios do uso/finalidade destinados para determinar se eles se sobrepõem ao risco residual.
_ Se essa evidência não fornecer o suporte necessário para concluir que os benefícios se sobrepõem
os riscos associados devem ser determinados.
_ Informações relevantes necessárias para explicar o risco residual devem ser incluídas nos documen
pertinentes fornecidos pelo fabricante.
_ Os resultados dessa avaliação devem ser registrados no arquivo de gerenciamento de risco.
Passo 9 - Outros perigos gerados

_ As medidas de controle de risco devem ser analisadas criticamente para identificar se outros perigo
_ Se quaisquer novos perigos forem introduzidos por quaisquer medidas de controle de risco, os risco
determinados.
_ Os resultados dessa análise crítica devem ser registrados no arquivo de gerenciamento de risco.

Passo 10 - Totalidade da avaliação de risco


_ O fabricante deve assegurar que os riscos de todos os perigos identificados foram avaliados. Os res
determinação devem ser registrados no arquivo de gerenciamento de risco.

Passo 11 - Avaliação do risco residual total


_ Após a implementação e verificação de todas as medidas de controle de risco, o
fabricante ou prestador de serviço deve decidir se o risco residual geral apresentado pelo produto é ac
critérios definidos no plano de gerenciamento de risco.
_ Se o risco residual geral for julgado inaceitável, com base nos critérios estabelecidos no plano de ge
fabricante deve reunir e analisar criticamente dados e literatura sobre os benefícios do uso/finalidade
determinar se eles se sobrepõem ao risco residual.
_ Se essa evidência não fornecer o suporte necessário para concluir que os benefícios se sobrepõem
o risco permanece inaceitável.
_ Os resultados da avaliação do risco residual geral devem ser registrados no arquivo de gerenciamen

Passo 12 - Relatório de gerenciamento de risco

_ Os resultados do processo de gerenciamento de risco devem ser registrados em um relatório de ger


_ O relatório deve fornecer rastreabilidade de cada perigo para: análise de risco, avaliação de risco, im
verificação das medidas de controle de risco e determinação que o risco residual é aceitável.
_ O relatório de gerenciamento de risco deve ser parte do arquivo de gerenciamento de risco.
_ Esse relatório pode ser mantido tanto em formato eletrônico quanto impresso.

Passo 13 - Informação pós-produção


_ O fabricante deve estabelecer e manter um procedimento sistemático para analisar criticamente as
sobre o produto ou produtos semelhantes na fase de pós-produção. As informações devem ser avalia
relevância em relação à segurança, especialmente no que se refere a:
a) Perigos que não foram reconhecidos anteriormente
b) Riscos estimados provenientes de um perigo que não são mais aceitáveis
c) Determinação original invalidada de outra maneira
_ Se qualquer uma das condições acima for satisfeita, os resultados da avaliação devem ser realimen
para o processo de gerenciamento de risco.
_ Sob a luz desta informação relevante à questão da segurança, deve ser considerada uma análise cr
passos apropriados do processo de gerenciamento de risco do produto ou serviço.
_ Se houver a possibilidade de que o risco residual ou sua aceitabilidade tenham sido modificados, de
impacto sobre as medidas de controle de risco implementadas anteriormente.
_ Alguns aspectos do monitoramento pós-produção são tratados em regulamentações nacionais ou re
produto. Em alguns casos, medidas adicionais, como por exemplo, avaliações pós-produção poderão
_ Informações podem ser encontradas em qualquer estágio do ciclo de vida do produto ou serviço, de
concepção até a de pós-produção.
Devemos criar uma matriz de riscos a partir de um sistema de valores. Esta matriz de riscos deve ser
históricos que devem ser pesquisados para verificar se:
_ Há a possibilidade de termos novas situações, procedimentos e operações que possam causar novo
_ Tiramos alguma lição de acidentes do passado, e tomamos ação para que estas não se repitam?

Podemos organizar a análise em três etapas:


1) Fotografia: permite o recenseamento dos perigos/riscos:
_ Levantamento dos acidentes e incidentes já ocorridos, obtendo características dos produtos: proprie
estabilidade, explosividade, agressividade, toxicidade, etc.
_ Condições operacionais: processo contínuo, descontínuo ou semicontínuo, temperatura, pressão, q
vazões, etc.
_ Tipos de materiais utilizados, estrutura da fábrica: implantação, densidade populacional, condições c
agressões externas, planos de emergência, etc.
2) Análise: Utilizando-se as técnicas de identificação de perigos e de análise de riscos procura-se est
qualitativa (usando-se experiência e aplicação das regras) ou quantitativa (através de uma estimativa
ocorrência do evento) identificar perigos e avaliar riscos.
3) Estudo: Nesta etapa procura-se definir os meios a serem colocados em prática para gerenciar os r
um nível compatível com os objetivos fixados, ou seja, obter-se uma segurança e uma proteção do me
Os meios para tanto podem ser técnicos (concepção, operação), humanos (capacidade do pessoal em
normais e anormais) e/ou organizacionais (procedimentos).

Quando não for possível atender os objetivos com os meios existentes, deve-se colocar em prática aç
proteção:
_ Prevenção significa evitar o risco ou limitar a sua probabilidade de ocorrência, como por exemplo: a
sistemas de esvaziamento rápido, manutenção, inspeção, planejamento, procedimento de trabalho, e
_ Proteção significa minimizar a gravidade das conseqüências através de ações, como por exemplo:
explosão, discos de ruptura, diminuição do combustível ou do comburente, da alimentação ou do níve
combate a incêndios, supressão de explosões, meios de intervenção, bacias de contenção de vazame
e tratamento de gases e vapores, etc.
Como já citado anteriormente: o risco, como uma medida da probabilidade e severidade de efeitos ad
difícil compreensão devido à incerteza da medida da probabilidade.

Existirá sempre um nível de incerteza entre o que seria aceitáv


e o que seria considerado extremamente perigoso.
Etapas de desenvolvimento da APR / FMEA
Ocorrências:
É a frequência com que um modo ou tipo de falha ocorre.
A única maneira de reduzir esse índice é impedir que a causa aconteça.
OBS:- Sempre que esse índice for ≥ 4, é necessária análise para a tomada
de decisão, independente do valor de NPR.

Detecção:
É a estimativa da probabilidade de detectar a falha no ponto de controle.
Um índice de ocorrência baixo, não significa que o índice de detecção
também será baixo.

Número de prioridade de risco (NPR):


É o produto dos índices de severidade, ocorrência e detecção.
Seu objetivo é somente indicar prioridades às ações recomendadas.
Para altos NPRs, deve-se empreender esforços para reduzir o risco.
OBS 1:- Sempre que o NPR for > 36, será necessário adotar medidas de
prevenção de riscos.
OBS 2:- Sempre que o NPR for ≤ 36 e, for considerado inaceitável, será
necessário adotar medidas de prevenção de riscos.
Modo ou tipo de falha:
Descrição do modo ou tipo de falha que o processo/projeto pode gerar. Risco residual:
É a não-conformidade com os requisitos do projeto. É o risco remanescente, após terem sido tomadas as medidas de proteção.
OBS 1:- Sempre que o Risco Residual for ≥ 36, deve ser realizada nova
Efeito da falha: APR para o modo de falha em questão.
É a consequência que a falha acarretará ao produto ou sistema. OBS 2:- Sempre que o Risco Residual for < 36 e, for julgado inaceitável,
deve ser realizada uma nova APR para o modo de falha em questão.
Grau de severidade:
É o grau de gravidade do efeito da falha para o cliente. Para determinação
do grau de severidade, devem ser analisados os efeitos da falha.
OBS:- Sempre que o grau de severidade for ≥ 4, deve ser dada atenção
especial a esta falha, independente do valor do NPR.

Causa da falha:
A determinação da causa da falha é essencial. É na causa da falha que o
grupos irá atuar para determinação das ações recomendadas.
Grau de severidade
É o grau de gravidade do efeito da falha para o cliente
_ Para determinação do grau de severidade, devem ser cuidadosamente analisados os efeitos da falha
_ A determinação do grau de severidade deve ser feita pelo engenheiro ou técnico responsável pelo
projeto/processo do produto ou sistema
_ Se disponível, a FMEA de projeto é uma fonte para se obter o grau de severidade, evitando também que
haja diferenças entre a severidade constante nas FMEAs de projeto e de processo

Efeito Critério - Severidade do Efeito

Pode por em perigo o operador da máquina ou montador. O


modo de falha potencial afeta a segurança na operação do
Perigoso sem advertência veículo e/ou envolve não conformidade com a legislação
governamental.
A falha ocorrerá sem aviso prévio.
Pode por em perigo o operador da máquina ou montador. O
modo de falha potencial afeta a segurança na operação do
Perigoso com advertência veículo e/ou envolve não-conformidade com a legislação
governamental.
A falha ocorrerá com aviso prévio.
Grande interrupção na linha de produção ou impossibilidade
Muito alto de montagem.
Cliente muito insatisfeito.
Pequena interrupção na linha de produção ou impossibilidade
Alto de montagem.
Cliente insatisfeito.
Pequena interrupção na linha de produção. Grande parte ou
Moderado todos os produtos devem ser selecionados.
Cliente sente desconforto.
Pequena interrupção na linha de produção. Uma parte dos
Baixo produtos deve ser selecionada.
O cliente sente alguma insatisfação.
Pequena interrupção na linha de produção. O produto deve
ser selecionados e uma parte retrabalhada. Defeito notado
Muito baixo pela maioria dos clientes.

Pequena interrupção na linha de produção. Uma parte dos


produtos deve ser retrabalhada, mas fora da estação de
Menor trabalho.
Defeito notado pela média dos clientes.
Pequena interrupção na linha de produção. Uma parte dos
produtos deve ser retrabalhada, dentro da estação de
Muito menor trabalho.
Defeito notado por alguns clientes.
Não afeta a performance do produto e não prejudica o
Nenhum
processo.
ados os efeitos da falha
co responsável pelo

ade, evitando também que


so

Índice
de
Severidade

10

1
Ocorrências
É a freqüência com que um modo (tipo) de falha ocorre, devido a uma ou várias causas. O índice de
ocorrência tem um significado mais importante que apenas seu valor. A única maneira de reduzi-lo é
impedir que a causa aconteça.
_ A tabela abaixo deve ser utilizada para indicar o Índice de Ocorrência bem como garantir a consistên
da formação do NPR (Número de Prioridade de Risco). As taxas de falhas prováveis são baseadas na
freqüência de falhas previstas para o processo.
_ Sempre que o Cpk for <1,33 é importante uma análise para a tomada de decisão.
_ Nos processos em que existe a inspeção 100% como operação de rotina, deve-se considerar para
determinação do Índice de Ocorrência, as rejeições detectadas na inspeção 100%.
_ A inspeção não diminui a freqüência com que a falha ocorre.

CpK: Índice de capacidade do processo, mede a centralização das medidas obtidas em relação à tole
e a capacidade em se manter assim no decorrer da produção futura.

Taxas de falhas
Probabilidade de falha
possíveis
≥1 em 10
Muita alta: Falhas persistentes
1 em 20

1 em 50
Alta: Geralmente associada a processos similares
aos anteriores que apresentaram falhas freqüentes
1 em 100

Moderada: Geralmente associada a processos 1 em 200


similares aos anteriores que apresentaram falhas
ocasionais mas não em maiores proporções. 1 em 500

1 em 1000
Baixa: Associada a processos similares que
apresentam poucas falhas.
1 em 10000

1 em 20000
Remota: Falha improvável. Processos quase
idênticos ≤1 em
1,000,000
uma ou várias causas. O índice de
alor. A única maneira de reduzi-lo é

rência bem como garantir a consistência


de falhas prováveis são baseadas na

mada de decisão.
de rotina, deve-se considerar para
a inspeção 100%.

as medidas obtidas em relação à tolerância


ura.

Índice de
Cpk
ocorrência
<
10
0.55

9
0.55

8
0.78

7
0.86

6
0.94

5
1

4
1.1

3
1.2

2
1.33

1
1.67
Detecção
É a estimativa da probabilidade de detectar a falha no ponto de controle previsto noprocesso. Na avali
do índice de detecção, deve-se assumir que a falha ocorreu, independente do índice de ocorrência. Um
índice de ocorrência baixo não significa que o índice de detecção também será baixo.
_ A precisão e a exatidão na detecção de falhas estão principalmente nos seguintes pontos:
_Confiabilidade dos meios de controle utilizados
_Exatidão do padrão de aceitação
_Eficácia da inspeção efetuada (amostragem)
_Existência de procedimentos escritos

Detecção

Totalmente incerta

Muito remota

Remota

Muito baixa

Baixa

Moderada

Moderadamente alta

Alta

Muita alta

Quase certa
a da probabilidade de detectar a falha no ponto de controle previsto noprocesso. Na avaliação
detecção, deve-se assumir que a falha ocorreu, independente do índice de ocorrência. Um
rrência baixo não significa que o índice de detecção também será baixo.
e a exatidão na detecção de falhas estão principalmente nos seguintes pontos:
de dos meios de controle utilizados
padrão de aceitação
nspeção efetuada (amostragem)
e procedimentos escritos

Critério: Probabilidade de um defeito ser detectado antes do


próximo controle do processo ou no processo subseqüente, Índice de
ou antes que a peça ou componente deixem o local de Detecção
manufatura ou montagem.
Controle do projeto não detectará e/ou não poderá detectar
causa/mecanismo potencial e modo de falha subseqüente, ou não 10
existe controle do projeto.
Chance muito remota de que o controle do projeto detecte
9
causa/mecanismo e modo de falha subseqüente.
Chance remota de que o controle do projeto detecte
8
causa/mecanismo e modo de falha subseqüente.
Chance muito baixa de que o controle do projeto detecte
7
causa/mecanismo e modo de falha subseqüente.
Chance baixa de que o controle do projeto detecte
6
causa/mecanismo e modo de falha subseqüente.
Chance moderada de que o controle do projeto detecte
5
causa/mecanismo e modo de falha subseqüente.
Chance moderadamente alta de que o controle do projeto detecte
4
causa/mecanismo e modo de falha subseqüente.
Chance elevada de que o controle do projeto detecte
3
causa/mecanismo e modo de falha subseqüente.
Chance muito elevada de que o controle do projeto detecte
2
causa/mecanismo e modo de falha subseqüente.
Controle de projeto quase que certamente detecte potencial
1
causa/mecanismo e modo de falha subseqüente.
NPR - Número de prioridade de risco
_É o produto dos índices de severidade, ocorrência e detecção.
_Seu objetivo é somente indicar prioridades às ações recomendadas.
_Para se verificar a necessidade ou não de ações corretivas, devem ser analisados conjuntamente os
índices de severidade, ocorrência e detecção. A simples análise ou comparação do risco não é suficie
para esta decisão.

O NPR é o produto das notas de severidade (S), ocorrência (O) e detecção (D)
Este valor deve ser usado para estabelecer as prioridades no projeto (como um Diagrama de Pareto)
Para altos NPRs, a equipe deve empreender esforços para reduzir o risco calculado, promovendo açõ
corretivas.

Como prática geral, quando houver uma nota alta de severidade, deve s
dada atenção especial a esta falha independente do valor do NPR.

Critério de priorização para tomada de ação


Prioridade 0
Item vulnerável e importante
Requer ações imediatas e/ou preventivas
Prioridade 1
Item importante e vulnerável
Requer ações corretivas e/ou preventivas a curto prazo.
Prioridade 2
Item pouco vulnerável.
Podem ser tomadas ações corretivas e/ou preventivas a longo prazo.
s.
m ser analisados conjuntamente os
comparação do risco não é suficiente

etecção (D)
o (como um Diagrama de Pareto)
o risco calculado, promovendo ações

lta de severidade, deve ser


dente do valor do NPR.

NPR
Alto
(acima de 100)
Médio
(50 a100)
Baixo
(1 a 50)
DEFINIÇÕES
►O que é análise de risco? ►Análise de risco: É a utilização sistemática de informação disponível
É a parte estratégica no desenvolvimento de um produto ou serviço. para identificar perigos e estimar riscos.
►Perigo: É algo intrínseco a tudo que existe na face da terra. ►Controle de risco: processo por meio do qual as decisões são obtidas e
É uma fonte potencial de dano. medidas de proteção são implementadas para a redução ou manutenção de
►Dano: Lesão física ou prejuízo à propriedade ou ao meio ambiente. riscos, dentro dos níveis especificados.
►Probabilidade: É a frequência com que um modo ou tipo de falha ocorre. ►Avaliação de risco: Julgamento com base na análise de risco.
Pode ser descrita de forma quantitativa ou qualitativa (Ex: inacreditável, Se um nível aceitável de risco foi alcançado em um determinado contexto
improvável, remoto, ocasional, provável, frequente, etc.). com base nos valores atuais da sociedade.
Para definirmos estimativas de probabilidade devemos examinar os eventos ►NPR: Número de prioridade de risco. É a multiplicação da severidade pela
e circunstâncias iniciais e a sequência dos eventos relevantes: probabilidade, pela probabilidade de não detecção.
→ O perigo ocorre na ausência de uma falha? O NPR é que vai nos ajudar a priorizar aquilo que necessita ser tratado
→ O perigo ocorre em um modo de falha? daquilo que não precisa ser tratado.
→ O perigo ocorre somente em uma condição de falha múltipla? Ex: Quantificamos a severidade, a probabilidade e a probabilidade de não detecção, de 01 a 10, teremos um NPR que vai
►Gravidade: É a medida das possíveis consequências de um perigo. detecção, de 01 a 10, teremos um NPR que vai de 01 a 1000. Assim,
Os níveis podem ser descritos na forma qualitativa (Ex: desprezível, podemos traçar uma linha de corte, normalmente essa linha é 36. O que
marginal,crítico, sério, catastrófico, etc.) estiver abaixo da linha de corte é irrelevante. Nesse caso o risco está
Para medir, temos que nos perguntar: reduzido até níveis de aceitabilidade.
→ Qual é a gravidade? ►Procedimento: É uma forma específica de executar uma atividade.
→ Qual é o tamanho do dano? O procedimento não precisa necessariamente ser um documento.
→ Qual impacto a organização vai sofrer devido a este dano?
►Risco: O risco é a combinação da probabilidade de ocorrência de um
dano e da gravidade de tal dano.
É importante que, na análise de riscos, seus componentes (a probabilidade
e a gravidade) sejam analisados separadamente.
►Risco Residual: É o risco remanescente, após serem tomadas medidas
de proteção.
►Situação perigosa: Circunstância eum que pessoa, propriedade ou meio
ambiente estejam expostos a um ou mais perigos.
►Determinação de risco: Processo po meio do qual as decisões são
Mo
Planejamen
Ac
Desenvolvim
do
as oportunid
ex
Monitoramento
Acompanhame
dos riscos resid
execução de p

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