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- 8ª Edição, Janeiro / 2020 -

Associação Pantanal Esportes - APE.


Fundada em 26 de Agosto de 1998.
CNPJ: 04.723.535/0001-41

SILVIO ACÁCIO BORGES


Presidente da Confederação Brasileira de Judô - CBJ

JOSÉ OVÍDIO DUARTE DA SILVA


Presidente da Federação de Judô do Mato Grosso do Sul - FJMS

LINCOLN SILVA CRISTÓVÃO


Presidente da Associação Pantanal Esportes - APE

LINCOLN SILVA CRISTÓVÃO


Graduado em Educação Física / CREF: 5059 – G/MS
Especialista em Treinamento de Lutas / 2016
Especialista em Educação Especial e Inclusiva / 2018

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ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO....................................................................................................... 4
1.1 História do Judô......................................................................................... 4
1.2 Criação do Judô e do Instituto Kodokan.................................................... 4
1.3 Código Moral.............................................................................................. 5
1.4 Judô como esporte olímpico...................................................................... 5
1.5 Jigoro Kano................................................................................................ 5
1.6 A Introdução do Judô no Brasil.................................................................. 6
1.7 Criação da Confederação Brasileira de Judô............................................ 7
1.8 Relação dos presidentes da CBJ.............................................................. 7
2. O JUDÔ NA DEFESA PESSOAL........................................................................... 8
3. APRESENTAÇÃO.................................................................................................. 9
3.2 Fundamentação histórica........................................................................ 11
3.3 Regulamentação para outorga de faixas................................................. 12
3.2.1 Finalidades............................................................................................ 12
3.2.2 Generalidades....................................................................................... 12
4. DA RESPONSABILIDADE DE OUTORGA DE FAIXAS E GRAUS..................... 15
4.1 Condições para exames de faixas e graus.............................................. 16
4.2 Programas para exames das diferentes faixas e graus.......................... 17
5. EXAME FAIXA LARANJA................................................................................... 18
6. BIBLIOGRAFIA..................................................................................................... 29

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1. INTRODUÇÃO
1.1 História do Judô

O estilo Takenouchi-ryu fundado em 1532 é considerado a origem do estilo Ju-Jutsu


japonês. O judô é derivado do Ju-Jutsu, uma arte que serve tanto para atacar quanto
para defender usando nada mais que o seu próprio corpo.

1.2 Criação do Judô e o Instituto Kodokan


Durante anos, o jovem Jigoro Kano, professor de educação física, se dedicou a fazer
um estudo completo sobre as antigas formas de autodefesa e, procurando encontrar
explicações científicas aos golpes, baseadas em leis de dinâmica, ação e reação,
selecionou e classificou as melhores técnicas dos vários sistemas de Ju-jutsu em um
novo estilo chamado de Judô, ou "caminho suave" - Ju (suave) e Do (caminho ou
via).
Em 1882, o mestre Kano fundou o Instituto Kodokan. O termo Kodokan se
decompõe em ko (palestra, estudo, método), do (caminho ou via) e kan (Instituto).
Assim, significa "um lugar para estudar o caminho", o que explica muito bem a
intenção do fundador da arte. Além de tornar o ensino da arte marcial como um
esporte, Jigoro Kano desenvolveu uma linha filosófica baseada no conceito ippon-
shobu (luta pelo ponto perfeito) e um código moral. Assim, ele pretendeu que a
prática do Judô fortalecesse o físico, a mente e o espírito de forma integrada.

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Com seu trabalho, Jigoro Kano conseguiu criar uma modalidade que não se
restringe a homens com vigor físico, se estendendo a mulheres, crianças e idosos,
de qualquer altura e peso.

1.3 Código Moral


Visando fortalecer o caráter filosófico da prática do judô e fazer com que os
praticantes do judô crescessem como pessoas, o mestre Jigoro Kano idealizou um
código moral baseado em oito princípios básicos:
- Cortesia, para ser educado no trato com os outros;
- Coragem, para enfrentar as dificuldades com bravura;
- Honestidade, para ser verdadeiro em seus pensamentos e ações;
- Honra, para fazer o que é certo e se manter de acordo com seus princípios;
- Modéstia, para não agir e pensar de maneira egoísta;
- Respeito, para conviver harmoniosamente com os outros;
- Autocontrole, para estar no comando das suas emoções;
- Amizade, para ser um bom companheiro e amigo.

1.4 Judô como esporte olímpico


Prosseguindo com a organização da Kodokan e buscando aprovar os regulamentos
do Judô, Mestre Kano tornou-se o primeiro membro asiático do Comitê Olímpico
Internacional em 1909 e trabalhou para a propagação do esporte no mundo todo. O
Judô passou a fazer parte do programa olímpico oficialmente nos Jogos de Tóquio
em 1964.

1.5 Jigoro Kano


Ao longo de sua vida, Jigoro Kano alcançou o doutorado em Judô, uma graduação
equivalente ao 12º Dan, honraria concedida apenas ao criador do esporte. Ele
trabalhou constantemente para garantir o desenvolvimento do atletismo e do esporte
japonês de uma maneira em geral e, como resultado de seus esforços, muitas vezes
é chamado de "Pai dos Esportes Japoneses”. Em 1935, ele foi premiado com o
prêmio Asahi por sua excepcional contribuição para a organização do esporte no
Japão durante sua vida.

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1.6 A introdução do Judô no Brasil


A imigração japonesa foi o fator mais importante para o surgimento do judô no
Brasil. A influência exercida por lutadores profissionais representantes de diversas
escolas de ju-jutsu japonês também contribuiu para o desenvolvimento do judô. O
início do judô no Brasil ocorreu sem instituições organizadoras. Apenas na década
de 1920 e início dos anos 1930 chegaram ao Brasil os imigrantes que conseguiram
organizar as práticas do judô e kendô no país. Em São Paulo, destaque para Tatsuo
Okoshi (1924), Katsutoshi Naito (1929), Tokuzo Terazaki (1929 em Belém e 1933
em São Paulo), Yassuishi Ono (1928), Sobei Tani (1931) e Ryuzo Ogawa (1934).
Takaji Saigo e Geo Omori, ambos com vínculo na Kodokan, chegaram a abrir
academias em São Paulo na década de 1920, porém, essa atividade não teve
continuidade. Na década de 1930 Omori foi instrutor na Associação Cristã de Moços
no Rio de Janeiro e, posteriormente, se radicou em Minas Gerais. No norte do
Paraná, nas cidades de Assaí, Uraí e Londrina, o judô deu seus primeiros passos
com Sadai Ishihara (1932) e Shunzo Shimada (1935). Os primeiros professores a
chegarem ao Rio de Janeiro, foram Masami Ogino (1934), Takeo Yano (1931),
Yoshimasa Nagashima (1935-6 em São Paulo e 1950 no Rio de Janeiro) e Geo
Omori, vindo de São Paulo (1930 aproximadamente).
A chegada dos primeiros professores-lutadores também deixou o seu legado. Dentre
os pioneiros se destacaram, Mitsuyo Maeda e Soishiro (Shinjiro) Satake, alunos de
Jigoro Kano. Eisei Mitsuyo Maeda, também chamado Conde Koma, chegou ao
Brasil em 14 de novembro de 1914, entrando no país por Porto Alegre. Junto com
ele chegaram Satake, Laku, Okura e Shimisu. Em 18 de dezembro de 1915 a trupe
de lutadores chegou a Manaus, mas antes disso rodou o Brasil em demonstrações e
desafios. Conde Koma se radicou em Belém do Pará, em 1921, enquanto Satake
ficou em Manaus, onde ministrava aulas no Bairro da Cachoeirinha ainda na década
de 20. Maeda fundou sua primeira academia de judô no Brasil no Clube do Remo,
bairro da cidade velha. A contribuição dos imigrantes japoneses que divulgaram o
judô parece ter sido mais importante do que a contribuição de Conde Koma, e seus
companheiros lutadores. Da chegada do Kasato Maru ao Brasil (1908) até a
Segunda Guerra Mundial, os nomes e as práticas se confundiam. Encontra-se na
literatura judô, jiu-do, jujutsu, jiu-jitsu e ainda jiu-jitsu Kano, muitas vezes para
designar a mesma prática. A institucionalização do esporte, inicialmente organizada

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pela colônia japonesa, depois sob o controle da Confederação Brasileira de


Pugilismo e finalmente a criação da Confederação Brasileira de Judô foram os
passos para a diferenciação das práticas de luta e a organização do judô no país.

1.7 A Criação da Confederação Brasileira de Judô


A primeira instituição a ‘coordenar’ o desenvolvimento do judô kodokan no Brasil foi
a Ju-kendo-Renmei a partir de 1933 em São Paulo e 1937 no Paraná. A partir do
ingresso do judô como modalidade olímpica nos Jogos de Tokyo em 1964,
passaram-se a se organizar as instituições federativas do judô brasileiro. A
Confederação Brasileira de Judô foi fundada em 18 de março de 1969, sendo
reconhecida em 1972, quando o Brasil conquistou a primeira medalha olímpica. A
partir de 1984 o país estabeleceu uma tradição vitoriosa em Jogos Olímpicos,
conquistando medalhas em todas as edições. Com federações nos 27 estados e
mais de um milhão de praticantes, o judô assumiu, em 2012, a posição de esporte
brasileiro com maior número de medalhas em edições dos jogos olímpicos. Além da
tradição vitoriosa a CBJ possui uma estrutura moderna e organizada,
proporcionando a seus atletas, treinadores e demais membros das comissões
técnicas uma excelente estrutura de treinamentos e competições. Desta forma
captou grande número de apoiadores e patrocinadores, já que sua marca é confiável
e vitoriosa. O Campeonato Mundial de Judô foi realizado no Brasil em 1965, 2007 e
2013.

1.8 Relação de Presidentes da CBJ


1969 - 1979 - Augusto de Oliveira Cordeiro
1980 - 1981 - Miguel Martins Fernandez
1982 - 1984 - Sérgio Adib Bahi
1985 - 1990 - Joaquim Mamede de Carvalho e Silva
1991 - 2000 - Joaquim Mamede de Carvalho e Silva Júnior
2001 – 2016 - Paulo Wanderley Teixeira
2017 – Silvio Acácio Borges
(Atualmente os mandatos da CBJ são de 04 anos, porém já ocorreram mandatos de
2 e 3 anos no período de 1969 a 1990.)

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2. O JUDÔ NA DEFESA PESSOAL


Em 1888 a Policia Metropolitana de Tóquio – Japão realizou a 2ª competição para
escolher o sistema marcial a ser adotado, sendo que na primeira competição o Judô
Kodokan, já havia vencido. Após uma segunda vitória, o Judô passou a ser praticado
até os dias de hoje.
Em 1951, os Estados Unidos e o Japão assinam um tratado de segurança que iria
modificar o Judô para sempre. O Kodokan foi fechado por se tratar de uma
academia militar, sendo que após muitas reuniões ficou decidido que o Kodokan
poderia ensinar o Judô esportivo, se tornando esporte olímpico em 1964.
Mas antes dessas mudanças a defesa pessoal sempre foi treinada na Kodokan e
lutadores de Judô rodaram o mundo para divulgar essa arte marcial, e é claro,
faziam isso através de desafios a outros lutadores representantes de outras artes
marciais. Para isso foi criado em 1906 o kime-no-kata (formas de decisão), sendo
que também foi criado o Seiryoku-zen’yo-kokumin-taiiku–no-kata (Educação física
nacional baseada no princípio da eficácia máxima) em 1880, composta de técnicas
de atemi-waza com princípios básicos de chute e soco, as quais lembram muito o
karatê. Em 1956, foi criado um kata com formas modernas de autodefesa (Goshin-
jutsu-no-kata), foram reunidos 21 (vinte e um) mestres na Kodokan, sendo que esse
kata é composto por técnicas de defesa pessoal: projeções, chaves de braço, socos
e chutes, defesa contra-ataques armados e desarmados. Também foi criado Joshi-
Goshinho e o Kime-Shiki, que foram criados pelo filho de Jigoro Kano (Jiro Nango),
os quais são técnicas de defesa pessoal feminina.
O Exército dos Estados Unidos teve como introdutor do Judô o Capitão Allan
Corstorphin Smith, que em 1916, recebeu a sua faixa preta da Kodokan, sendo que
em 1917 lança o livro "The Secrets of Jujitsu, A Complete Course in Self Defense",
nele está contido apenas o Goshin-jutsu (defesa pessoal) e o Kime-no-kata (formas
de decisão), técnicas essas usadas por policiais de todo o mundo. Apesar do nome
"Os segredos do Jiu-jitsu", o livro é baseado no Judô da Kodokan, mesmo por que
nesse momento histórico o Judô era conhecido no ocidente como "Kano Ju-jutsu".
Assim, observa-se a presença do judô na policia japonesa, exercito americano, e em
nosso Estado até então como esporte olímpico e em disciplinas que abordam as
lutas na graduação. Mostrando assim que na contemporaneidade ainda não é

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utilizada como disciplina titular da defesa pessoal em cursos de formação na policia


civil. Entretanto, sabe-se que são utilizadas apenas duas técnicas de judô.
Atualmente a Guarda Nacional Republicana, através de sua Academia Militar, que é
um estabelecimento de ensino superior público militar, em Lisboa, Portugal, é
responsável pela de formação de Oficiais, sendo que a formação dos Sargentos e
Guardas fica a cargo de outro estabelecimento. Mesmo assim nas três formações
tem existe em sua grade curricular a disciplina “Uso da força”, com a matéria
“Formação em defesa pessoal na guarda nacional republicana”, na qual o judô
aparece como uma das artes marciais que são ministradas ao longo da formação.
Assim no 2º (segundo) ano de formação, de acordo com Ferrão (2013, p.21): No que
se refere ao CFO (Curso de formação de Oficiais), é esta formação ministrada pela
Academia Militar, formação essa que é multidisciplinar, composta de uma disciplina
de Esgrima ministrada no primeiro ano de frequência deste curso, Judô no segundo
ano, Boxe no terceiro assim como uma disciplina de Combate Corpo a Corpo (CCC),
sendo esta última lecionada com base no Manual de Combate Corpo a Corpo do
Exército, não existindo uma disciplina de Defesa Pessoal.

3. APRESENTAÇÃO
Os princípios educacionais que inspiraram o Prof. Jigoro Kano quando da
idealização do Judo, faziam parte do seu plano grandioso de desenvolver e
promover a Educação Física por meio dessa modalidade esportiva. Seu desejo era
formar seres humanos fortes, sadios e úteis a sociedade.
Seu método explora a riqueza real e simbólica do combate corpo a corpo,
fundamentado em uma educação harmônica unindo as culturas: Intelectual, moral e
física.
Para o Prof. Jigoro Kano o corpo e um instrumento a serviço do individuo, com o
objetivo de contribuir na sua formação integral por meio dos aspectos; Biológicos
(desenvolvimento harmonioso do corpo e a eficiência em combate), psíquicos
(formação do espírito e do caráter) e sociais (convívio afetivo e em sociedade).
A transmissão televisiva das competições, como os Campeonatos Mundiais, Jogos
Olímpicos e outros eventos, tornou-se um fator preponderante para sua
popularização, despertou o interesse pela modalidade, contribuindo assim para que
o Judo se tornasse conhecido no mundo inteiro e, segundo a Federação

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Internacional de Judo (FIJ), aproxima-se de 200 (duzentos), o numero de países


onde ele e praticado.
Ha cerca de dez anos, iniciou-se no Japão o movimento de conscientização da
necessidade de se voltar às origens do Judo, com objetivo de resgatar os valores
históricos e culturais como também dos processos pedagógicos de ensino do Judo
inseridos no contexto da formação do cidadão integro através da sua pratica. A FIJ,
órgão Maximo na gestão do judo mundial, consciente da sua responsabilidade, tem
tomado medidas para o resgate da essência do judo e, a mais importante, foi à
alteração na regra de competição implantada em 2010 onde a verdadeira técnica
característica do judo foi priorizada, em detrimento daquela que vinha sendo
adotada em total desacordo com as raízes do nosso esporte.
Diante dessa realidade, a Comissão Nacional de Graus realizou um profundo estudo
visando a reformulação no Regulamento de Exame e Outorga de Faixas e Graus da
Confederação Brasileira de Judo com a intenção de resgatar e preservar estes
valores históricos e culturais, como também os valores éticos e morais no ensino do
Judo. Junto a isso, houve uma grande preocupação de que estes valores sejam
transmitidos de forma pedagógica para que possam ser preservados e passados de
geração a geração.
Desta forma o Judo poderá continuar desfrutando da credibilidade que conquistou
junto à sociedade como um desporto educativo de suma importância no
desenvolvimento físico e na formação do caráter dos jovens, mantendo ainda o
reconhecimento como desporto de competição já consagrado em Olimpíadas,
Mundiais e outros eventos internacionais.
Foi baseado nestes princípios e com o objetivo de atingir estes propósitos que a
Comissão Nacional de Graus da CBJ formulou estes novos critérios de avaliação
dos conhecimentos pertinentes a progressão de Faixas e Graus.
O presente Regulamento foi elaborado pela Comissão Nacional de Graus com base
no anterior Regulamento de Outorga de Graus e Faixas da CBJ e no documento
“Dan Ranks and Grades” da Federação Internacional de Judo (FIJ), que expõe as
regras internacionais em vigor desde 2011.
Quanto à ortografia das palavras japonesas, procurou-se seguir a origem dos termos
com a grafia redigida próximo a língua oriental. Para tanto, os termos estrangeiros
foram colocados em itálico. Como exemplo, o termo “gi” em japonês (como em judo

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gi) se lê “gui”; o “s” (como em Osaekomi) se lê “ss” (“Ossaekomi”); o “chi” (como em


tachi) se lê “ti”.

3.1 Fundamentação Histórica


O sistema de graduação em Judo foi idealizado pelo Prof. Jigoro Kano e os
primeiros judocas que receberam de suas mãos o 1° Dan de faixa preta foram
Tsunejiro, Tomita e Shiro Saigo em 1883. Yoshiaki Yamashita foi o primeiro a ser
promovido a 10° Dan por Jigoro Kano em 1935. Entre os 10 primeiros que obtiveram
o 10° Dan, praticaram em media 58 anos para alcançar essa graduacao.
Para a graduacao superior dos seus alunos o Prof. Jigoro Kano sempre teve a
preocupação com a conduta moral, intelectual e a eficiência da técnica em combate,
pois seus primeiros graduados tiveram a missão de difundir o Judo pelo mundo.
Jigoro Kano se preocupava com a Educação por meio da pratica do Judo e
propagou ao mundo a importância desse aspecto na orientação dos praticantes.
Em 1895 criou o Go Kyô e organizou uma sequência pedagógica para o ensino do
Judo, que depois foi revisada em 1908 e 1920 e atualizada com poucas
modificações em 1982 e 1997.
Em 1930 indicou o Prof. Seizaburo Yamamoto para iniciar estudos científicos sobre
“posturas em Judo” que relacionava a postura com a forca da gravidade.
Em 1932 no Instituto Kodokan foi formado o comitê medico do Judo, que em 1948
passou a ser denominado de “Conselho de Estudos Científicos sobre o Judo”,
publicando periodicamente, relatórios, estudos e pesquisas cientificas. E notória a
dimensão educativa do Prof. Jigoro Kano, como Professores que somos, temos a
obrigação em dar continuidade a esse trabalho educativo e social.
Como diz o Projeto “Renascença do Judo” do Instituto Kodokan e Federação
Japonesa de Judo, “não se pode reduzir o sucesso alcançado pelo Judo ao fascínio
que ele causa, devemos sim, voltar aos ensinamentos contidos nas lições do mestre
Jigoro Kano, objetivando a educação humana, ou seja, o aperfeiçoamento humano
em beneficio da sociedade”.

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3.2 Regulamento para exame e outorga de faixas e graus

3.2.1. Finalidades
Art. 1º - O presente Regulamento estabelece normas para realização de exames de
promoção, outorga e controle de faixas e graus do Judo no Brasil a serem seguidas
pelas Federações filiadas a Confederação Brasileira de Judo.
Parágrafo único - As regras estabelecidas neste documento são as únicas
reconhecidas pela CBJ.
Art. 2º - A formação do CONSELHO NACIONAL DE GRAUS (CNG) e uma atribuição
da CBJ, que indica seu presidente, em conjunto com as Federações estaduais cujos
membros são escolhidos através de votação.
Parágrafo único - O CNG tem como objetivo:
- Estudar e propor os critérios e atribuições regulamentares das diferentes
graduações em território nacional, estando de acordo com as determinações da FIJ;
- Coordenar o processo de graduação das Federacoes estaduais;
- Examinar os pedidos de graduação enviados pelas Federacoes estaduais, bem
como enviar ao Comitê Executivo da Federação Internacional de Judo (FIJ), quando
cabível;
- Validar os processos de exame das Federacoes estaduais e homologar, quando
julgado favorável, as promoções realizadas;
- Avaliar todas as questões concernentes ao processo de graduação a nível nacional
e, quando aplicável, internacional;
- Apresentar propostas para eventos nacionais relacionados ao processo de
desenvolvimento técnico, moral, ético e filosófico, eixos fundamentais do processo
de graduação.

3.2.2. Generalidades
Art. 3º - De acordo com os níveis de aquisição dos conhecimentos históricos,
filosóficos, os princípios do espírito do Judo, domínio e habilidades na execução das
técnicas, e ainda a contribuição na divulgação e progresso do Judo, aos praticantes
será autorizado usar as faixas nas cores conforme sequência abaixo:

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§ 1º - Para as promoções abaixo, será necessário atender aos critérios de idade e


carência em conjunto.

BÁSICO
Faixa Graduação Idade mínima Carência mínima
BRANCA INICIANTE -------------------------- --------------------------
BRANCA / CINZA 11º KYU 4 ANOS 3 MESES*
CINZA 10º KYU 5 ANOS 3 MESES*
CINZA / AZUL 9º KYU 6 ANOS 6 MESES*
AZUL 8º KYU 7 ANOS 6 MESES*
AZUL / AMARELA 7º KYU 8 ANOS 6 MESES*
AMARELA 6º KYU 9 ANOS 6 MESES*
AMARELA / LARANJA 5º KYU 10 ANOS 12 MESES*
* Carência mínima exigida pela CBJ, na graduação anterior.

2º - Nas faixas em duas cores, (citadas acima) devera ser colocada em suas
extremidades a cor da faixa seguinte, obedecendo ao limite de 20 cm a 25 cm em
cada uma das extremidades.
§ 3º - Nas faixas básicas e intermediarias, se for necessário, poderá ser colocado no
máximo quatro tiras em uma de suas extremidades.

INTERMEDIÁRIO
Faixa Graduação Idade mínima Carência mínima
LARANJA 4º KYU 11 ANOS 12 MESES**
VERDE 3º KYU 12 ANOS 12 MESES**
ROXA 2º KYU 13 ANOS 12 MESES**
MARROM 1º KYU 14 ANOS 12 MESES**
** Carência mínima de tempo e idade completos, exigida pela CBJ, na graduação
anterior.

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§ 4º - Para os praticantes acima de 16 anos não será exigido a sequência nem a


carência nas faixas básicas.
§ 5º - Recomenda-se o registro dos praticantes junto a sua federação de origem a
partir da faixa branca ou quando realizar sua primeira graduação, respeitando os
critérios de idade e carência mínimas contemplados nas tabelas acima.

GRADUADO
Faixa Graduação Idade mínima Carência mínima
PRETA 1º DAN 16 ANOS 2 ANOS**
> 20 ANOS 1 ANO**
PRETA 2º DAN 20 ANOS 4 ANOS**
PRETA 3º DAN 25 ANOS 5 ANOS**
PRETA 4º DAN 31 ANOS 6 ANOS**
PRETA 5º DAN 37 ANOS 6 ANOS**
** Carência mínima de tempo e idade completos, exigida pela CBJ, na graduação
anterior.
*** Casos não enquadrados neste Artigo, deverão ser solicitados através dos
Artigos 16 º e 23 º deste regulamento, desde que a carência de idade mínima
esteja completa.

GRADUAÇÃO SUPERIOR
Faixa Graduação Idade mínima Carência mínima
VERMELHA E BRANCA 6º DAN 44 ANOS 6 ANOS**
VERMELHA E BRANCA 7º DAN 52 ANOS 7 ANOS**
VERMELHA E BRANCA 8º DAN 60 ANOS 7 ANOS**
VERMELHA 9º DAN 69 ANOS 8 ANOS**
VERMELHA 10º DAN 78 ANOS 8 ANOS**
** Carência mínima obrigatória, na graduação anterior.

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§ 6º - Para atletas MEDALHISTAS no âmbito de Campeonatos Mundiais Sênior,


Kata e/ou Jogos Olímpicos, bem como para os árbitros FIJ A e/ou técnicos, que
tenham participado ativamente desses eventos, a carência e idade mínimas
seguirão a tabela abaixo.

GRADUAÇÃO SUPERIOR (CATEGORIA ESPECIAL)


Faixa Graduação Idade mínima Carência mínima
PRETA 1º DAN 15 ANOS 1 ANOS**
PRETA 2º DAN 17 ANOS 2 ANOS**
PRETA 3º DAN 20 ANOS 3 ANOS**
PRETA 4º DAN 24 ANOS 4 ANOS**
PRETA 5º DAN 29 ANOS 5 ANOS**
VERMELHA E BRANCA 6º DAN 30 ANOS 6 ANOS**
VERMELHA E BRANCA 7º DAN 38 ANOS 8 ANOS**
VERMELHA E BRANCA 8º DAN 50 ANOS 10 ANOS**
VERMELHA 9º DAN 60 ANOS 10 ANOS**
VERMELHA 10º DAN 70 ANOS 10 ANOS**
** Carência mínima obrigatória, na graduação anterior.

4. RESPONSABILIDADE DE OUTORGA DAS FAIXAS E GRAUS


Art. 4º - A responsabilidade de outorga de faixas e graus esta assim distribuída:
I – DANGAI (Faixa Branca ate Marrom) - Serão outorgadas pelas Associações ou
entidades similares, reconhecidas pelas Federações e sob a responsabilidade do
professor inscrito no “Registro Geral de Graduação” da CBJ, respeitando os
seguintes critérios:

a) Faixa Preta – 1° Dan: poderá promover ate a Faixa Verde (3° Kyu).
b) Faixa Preta – 2° Dan: poderá promover ate a Faixa Marrom (2° Kyu).

§ 1º - Caso o professor não tenha a graduação mínima exigida para realizar a


graduação com seus alunos, o mesmo deverá procurar professor com
graduação superior dentro de sua Federação e/ou da CBJ para que seja
homologada a validade do referido exame de graduação.

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II – YÛDANSHA (Faixas Pretas de 1o a 5o Graus) - Serão outorgados os graus após


exame teórico e pratico realizado pela Comissão Estadual de Graduacao, composta
por membros inscritos no “Registro Geral de Graduacao” da CBJ, devendo os
mesmos ser portadores de graus superiores aos dos candidatos, com homologação
da CBJ.

III – KÔDANSHA – Kodansha e um titulo de alta graduação, especifico do Judo


criado pelo Instituto Kodokan, e que deve ser outorgado aqueles que se
empenharam no aprendizado, na pratica continua, na demonstração da sua
eficiência técnica, e a devida dedicação no ensino, no estudo e na pesquisa do
Judo. Portanto, e depositário e responsável pela difusão dos princípios filosóficos e
educacionais do Judo, preconizados pelo Prof. Jigoro Kano.

§ 2º - Faixa Vermelha e Branca 6º Grau - A promoção para 6° Grau será


recomendada pela Comissão Estadual de Graduacao, por meio da Federação ao
Conselho Nacional de Graus, que outorgara o grau mediante a votação favorável de
pelo menos quatro dos seus membros analisando os aspectos éticos e moral,
cooperação, aprofundamento nos conhecimentos pedagógicos, técnicos e
realizações, em beneficio do desenvolvimento do Judo nacional, através da analise
de currículo, sendo avaliadas as atividades judoísticas relativas ao período de
carência pertinente ao grau pretendido, homologado pelo Presidente da CBJ.

§ 3º - Faixa Vermelha e Branca 7º Grau - A promoção para 7o grau será


recomendada pela Federação ao CNG, que promovera analise do currículo,
adotando o mesmo critério estabelecido no parágrafo 2o emitindo parecer ao
Presidente da CBJ que encaminhara a Confederação Pan-americana para
homologação.

§ 4º - Faixas Vermelha e Branca 8º Grau e Vermelha 9º e 10º Graus - As promoções


para 8º, 9º e 10º Graus, serão recomendadas pelo CONSELHO NACIONAL DE
GRAUS ao Presidente da CBJ, considerando os professores que ao longo da vida
judoistica, tenham contribuído expressivamente para o progresso do Judo Nacional
respeitando os aspectos desportivo, filosófico, cultural, pedagógico, cientifico,

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técnico e pratica de Judo, de geração a geração, através dos seus conhecimentos


adquiridos pela dedicação constante dos estudos e pesquisas sobre o Judo e outras
áreas de conhecimento afins, ficando sob a responsabilidade da CBJ o
encaminhamento a FIJ para homologação. O 10° Grau somente poderá ser
outorgado quando por unanimidade pelo Comitê Executivo da FIJ.

4.1. Condições para exame de faixas e graus


Art. 5º - E condição básica e fundamental ao judoca, para ter acesso ao exame de
qualquer faixa ou grau, atender as condições abaixo:
I – Ter comprovada idoneidade moral - apresentar bom relacionamento interpessoal;
respeitar os princípios éticos e moral do judo;
II – Demonstrar os conhecimentos teóricos e pratico sobre o Judo, pertinentes ao
conteúdo da graduação da qual é portador.
III – Atender aos critérios recomendados neste Regulamento.
IV – Ser membro ativo e praticante em alguma Federação Estadual reconhecida
pela CBJ.
V – Estar em dia com suas obrigações financeiras perante a CBJ.
VI - Ser brasileiro nato ou possuir cidadania brasileira e ser residente no Brasil por
no mínimo um ano.
VII – Possuir registro valido perante a Federação Estadual por, no mínimo, dois anos
para graduações superiores.

4.2. Programa para exame das diferentes faixas e graus


Art. 6º - O Programa para exame das diferentes faixas e graus e baseado em
conhecimento e compreensão. Existem diversos modos em que o exame de
graduação pode tomar forma dependendo da condição física ou restrições do
candidato. A lista de requerimentos não é exaustiva ou exclusiva. Espera-se do
candidato que o mesmo obtenha um conhecimento mais profundo a medida em que
progride no seu aprendizado de acordo com as graduações, sendo examinado em
um numero progressivamente maior de elementos em cada etapa de construção do
conhecimento para um padrão cada vez mais alto. No exame de faixas e graus,
serão avaliados conhecimentos teóricos e práticos sobre Judo, conforme programa
abaixo, de modo cumulativo:

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EXAME DA FAIXA: LARANJA


Idade mínima - 11 anos.

1 – DEMONSTRAR CINCO SEQUENCIA DE GOLPES (RENRAKUWAZA)

1.1 - Kouchi-gari => Ouchi-gari

1.2 - Ouchi-gari => Kouchi-gari

1.3 - Okuri-ashi-harai => Tai-otoshi

1.4 - Ouchi-gari => Uchi-mata

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1.5 - Uchi-mata => Kouchi-gari

2 – DEMONSTRAR QUATRO CONTRA GOLPES (KAESHIWAZA)

2.1 - Kouchi-gari => Deashi-harai

2.2 - Kosoto-gari => Uchi-mata

2.3 - Tai-otoshi => Tani-otoshi

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2.4 - Uchi-mata => Tani-otoshi

3 – TODAS AS TÉCNICAS DE PROJEÇÃO DO 2º KYÛ (NAGUE WAZA)

3.1 - Ashi-waza – (Técnica de pé)

Ko-soto-gari - 小外刈 (Ko = menor, Soto = por fora, Gari = foice)

3.2 - Ashi-waza – (Técnica de pé)

Ko-uchi-gari - 小内刈 (Ko = menor, Uchi = interno, Gari = foice)

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3.3 – Koshi-waza (Técnica de quadril)

Koshi-guruma - 腰車 (Koshi = Quadril, Guruma = Roda)

3.4 – Koshi-waza (Técnica de quadril)

Tsurikomi-goshi - 釣込腰 (Tsuri = levantar, Komi = empurrar, Goshi = quadril)

3.5 - Ashi-waza – (Técnica de pé)

Okuri-ashi-harai - 送足払 (Okuri = seguindo ou deslizando, Ashi = pé, Harai =


varrer)

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3.6 – Te-waza – (Técnicas de braço)

Tai-otoshi - 体落 (Tai = corpo, Otoshi = derrubar)

3.7 – Koshi-waza (Técnica de quadril)

Harai-goshi - 払腰 (Harai = varrer, Goshi = quadril)

3.8 - Ashi-waza – (Técnica de pé)

Uchi-mata - 内股 (Uchi = interno, Mata = Coxa)

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4 – SETE TECNICAS DE DOMINIO DE SOLO (KATAME WAZA)

4.1 – Kesa-gatame (Imobilização)

4.1 - Hon-Kesa-gatame - 袈裟固 (Kesa = cachecol, Gatame = segurar).

4.2 - Ushiro-Kesa-gatame - (Ushiro = invertido, Kesa = cachecol, Gatame =


segurar)

4.3 - Yoko-shiho-gatame - 横四方固め (Yoko = lateral, Shiho = quatro cantos,


Gatame = segurar)

4.4 - Kusure-Kami-shiho-gatame - 崩上四方固 (Kuzure = variação, Kami =


em cima, Shiho = quatro pontos, Gatame = segurar)

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4.5 - Kata-gatame - 肩固 (Kata = ombro, Gatame = segurar)

4.6 - Kusure-yoko-shiho-gatame - (Kuzure = variação, Yoko = lateral, Shiho =


quatro cantos, Gatame = segurar)

4.7 - Tate-shiho-gatame - 縦四方固 (Tate = pernas abertas/direto, Shiho =


quatro cantos, Gatame = segurar)

5 – HABILIDADES NO SOLO.
Demonstrar cinco tipos de virada.

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6 – VOCABULÁRIO
1. Onegai Shimassu - Ensine-me, por favor, ou Treine comigo, por favor.
2. Arigatô Gosaimashita - Obrigado por ter me ensinado ou por ter treinado
comigo.
3. Shiaijo - Local de Competição.
4. Taissô - Aquecimento.
5. Rai - Sim.
6. Agurá - Sentado com as pernas cruzadas.
7. Yoshi: Continuar.
8. Kuzushi - Desequilíbrio.
9. Sezá - Ajoelhado para saudação.
10. Kotai - Trocar de parceiro.
11. Soremade - Terminou.
12. Mokusou - Meditação.
13. Ashi - pé ou perna.
14. Ossaekomi: Imobilização.
15. Maitá - Desistir.
16. Gomem - Desculpa.

7 - HISTÓRICO
A inclusão do Judô nos Jogos Olímpicos deu-se no ano de 1964 nas olimpíadas de
Tókio em caráter não oficial, porém nas Olimpíadas de Munique em 1972, o Judô foi
incluído oficialmente nos Jogos Olímpicos.

8 - PRINCÍPIOS DO JUDÔ
Somente se aproxima da perfeição, quem a procura com constância, sabedoria e,
sobretudo a humildade.

9 – CONHECIMENTOS GERAIS
Demonstrar as fases necessárias para aplicação de uma técnica:
1 - Desequilíbrio (Kusushi)
2 - Preparação (Tsukuri)
3 - Execução (Kake).

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10 – INTRODUÇÕES A ARBITRAGEM

10.1 - Quais os tipos de pontuações existentes no judô atual?

Waza-Ari

Uma vantagem que acumulado, duas vezes chega ao ippon - braço estendido para o
lado (na altura do ombro) com a mão espalmada para baixo.

Ippon

O ponto completo, que define o combate - braço elevado para cima da cabeça com
a palma da mão para frente.

Mate

Gesto com a mão espalmada para frente na altura do ombro. Significa que se deve
parar o combate.

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Osaekomi

Este gesto se, ao anunciar o Osaekomi o árbitro flexiona a perna correspondente ao


braço e a mão vai em direção aos atletas, anunciando a imobilização.

Ajustar o Judogui

Gesto utilizado quando este se desarruma, ou para punir o atleta ou os atletas


quando estes comentem alguma infração

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Lincoln Silva Cristóvão


CREF: 5059 – G/MS.

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BIBLIOGRAFIA

KANO, Jigoro. Judô kodokan. 11. Ed., São Paulo, SP, Editora Cultrix, 2015.
SILVA, Elton, Judô e a defesa pessoal, 2011. Encontrado em:
<http://judotradicionalgoshinjutsukan.blogspot.com.br/2011/01/o-judo-e-defessa-
pessoal.html>. Acesso em: 18 jan. 2016.
BORGES, Silvio Acácio. Regulamento para exame e outorga de faixas e graus.
Conselho Nacional de Graduação da Federação Brasileira de Judô, Rio de Janeiro,
RJ, 2019. Encontrado em:
<https://cbj.com.br/painel/arquivos/documentos_oficiais/arquivo_cbj_180653281019.
pdf>. Acesso em 14 nov. 2019.

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ANOTAÇÕES

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Ensinou-me a ter mais segurança


Ensinou-me a usar melhor a cabeça
Ensinou-me a usar melhor o meu corpo
Ensinou a observar o meu adversário, a me defender dele e a
atacar na hora certa
Fez-me aprender a cair e a me levantar
Fez-me aprender que se você vai cair, é melhor que o faça de
maneira suave, sem lutar contra a sua queda, para não se
machucar.
Fez-me tirar proveito da derrota
Fez-me aprender que a vitória só pode ser alcançada por meu
próprio esforço
Fez-me aprender que não ha nada fácil e às vezes é preciso sofrer
para conquistar algo
Fez-me aprender que sempre há algo novo para se aprender
Fez-me aprender a lutar para superar obstáculos que parecem
impossíveis de ser superados.
O judô ensina você a observar antes de agir
O judô ensina concentração
O Judô me deu muito EQUILIBRIO - físico e mental.
Judô é
Respeito
Lealdade
Hierarquia
Equilíbrio
Defesa Pessoal
Filosofia de Vida

O Judô? O Judô Mudou a Minha Vida.

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