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JUDÔ
PONTA GROSSA
2015
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SOCIEDADE EDUCACIONAL NEO MASTER
JUDÔ
PONTA GROSSA
2015
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LORENZO COELHO DE ANDRADE VILLELA DE BIASSIO
JUDÔ
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Prof. Orientador Jean Carlos Bobato
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Prof. Nome e Sobrenome do professor
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Prof. Nome e Sobrenome do professor
Nota _______
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Dedicatória
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Agradecimentos
Agradeço aos meus colegas de sala pela ajuda e pelos momentos de descontração.
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RESUMO
Este trabalho tem como objetivo explicar sobre um esporte que é uma
filosofia de vida, uma arte marcial e uma defesa pessoal e que a pouco tempo se
reinventou e se adaptou para receber também portadores de necessidades
especiais, mais que não é muito difundido atualmente pela mídia o Judô. Visando
contar à história que envolve o judô e seus benefícios como atividade física e defesa
pessoal. Alem de abordar as regras que envolvem o esporte e seus objetivos.
Contudo, apresentando o judô para deficientes, pois todos temos o direto de praticar
uma atividade física independente do grau de habilidade ou deficiência física.
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................... 8
2. HISTÓRIA DO JUDÔ.........................................................................................9
2.1 JUDÔ NO BRASIL............................................................................................14
3. REGRAS.............................................................................................................16
3.1 FAIXAS DO JUDÔ............................................................................................19
4. JUDÔ PARA DEFICIENTES..............................................................................20
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................... 24
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................. 25
7.ANEXOS..............................................................................................................27
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1. INTRODUÇÃO
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2. HISTÓRIA DO JUDÔ
O judô é uma arte marcial esportiva, foi criada no Japão em 1882, por
Jigoro Kano, um professor de Educação Física tendo como base o “jujútsu”, uma
arte marcial praticada pelos bushi ou cavaleiros do Kama Kura entre os séculos XII e
XIV, Kano tinha como objetivo criar uma técnica de defesa pessoal e ao mesclar
várias artes marciais do Oriente o Mestre Jigoro Kano criou um esporte capaz de
desenvolver não só o físico, mas também espírito e mente.
Durante anos, o jovem Jigoro Kano, professor de educação física, se
dedicou a fazer um estudo completo sobre as antigas formas de autodefesa
e, procurando encontrar explicações científicas aos golpes, baseadas em
leis de dinâmica, ação e reação, selecionou e classificou as melhores
técnicas dos vários sistemas de Jujútsu em um novo estilo chamado de
Judô, ou "caminho suave" - Ju (suave) e Do (caminho ou via).
(ALEXANDRE V NUNES)
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Jigoro Kano nasceu em 28 de outubro de 1860 em Mikage no Japão,
terceiro filho de Jirosaku Mareshiba Kano, alto funcionário da marinha imperial, seu
plano para Jigoro Kano era outro, porém ele que tinha personalidade forte preferiu
seguir o magistério. Ainda garoto por ter físico fraco e baixa estatura, medindo
apenas 1,50 metros e pesando 48 quilos, tinha dificuldades para ingressar na
maioria dos esportes. Em 1871 com 11 anos de idade foi para Tóquio para estudar
inglês, que era indispensável para o futuro de qualquer jovem estudante e que o
ajudaria mais tarde como professor.
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conseguiu criar uma modalidade que não se restringe a homens com vigor físico,
mas se estende a mulheres, crianças e idosos, de qualquer altura e peso.
Segundo Alexandre Nunes o código moral criado por Jigoro Kano visa
fortalecer o caráter filosófico do judô para que as pessoas que o praticassem
tivessem um crescimento interior e filosófico voltado a oito princípios básicos de
conduta moral que seriam:
Honra, para fazer o que é certo e se manter de acordo com seus princípios;
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2.1 JUDÔ NO BRASIL
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Maeda fundou sua primeira academia de judô no Brasil no Clube do Remo,
bairro da cidade velha. A contribuição dos imigrantes japoneses que divulgaram o
judô parece ter sido mais importante do que a contribuição de Conde Koma, e seus
companheiros lutadores. Da chegada do Kasato Maru ao Brasil (1908) até a
Segunda Guerra Mundial, os nomes e as práticas se confundiam. Encontra-se na
literatura judô, jiu-do, jujutsu, jiu-jitsu e ainda jiu-jitsu Kano, muitas vezes para
designar a mesma prática. A institucionalização do esporte, inicialmente organizada
pela colônia japonesa, depois sob o controle da Confederação Brasileira de
Pugilismo e finalmente a criação da Confederação Brasileira de Judô foram os
passos para a diferenciação das práticas de luta e a organização do judô no país.
A primeira instituição a ‘coordenar’ o desenvolvimento do judô kodokan no
Brasil foi a Ju-kendo-Renmei a partir de 1933 em São Paulo e 1937 no Paraná. A
partir do ingresso do judô como modalidade olímpica nos Jogos de Tokyo em 1964,
passaram-se a se organizar as instituições federativas do judô brasileiro. A
Confederação Brasileira de Judô foi fundada em 18 de março de 1969, sendo
reconhecida em 1972, quando o Brasil conquistou a primeira medalha olímpica. A
partir de 1984 o país estabeleceu uma tradição vitoriosa em Jogos Olímpicos,
conquistando medalhas em todas as edições. Com federações nos 27 estados e
mais de um milhão de praticantes, o judô assumiu, em 2012, a posição de esporte
brasileiro com maior número de medalhas em edições dos jogos olímpicos.
(ALEXANDRE V NUNES)
Já no Paraná o judô teve seu início em 1935, no município de Assaí,
localizada a 45 quilômetros de Londrina, ao norte do estado. Inicialmente, um grupo
de seis amigos (Shunzo Shimada, Shiro Suzuki, Hideo Takikawa, Yutaka Tanabe e
os irmãos Ueda) sem grandes anseios, decidiram praticar o caminho suave,
treinavam na Associação de Funcionários da Fiação Bratac. Nesse caminho, em
1937, surgiram alguns idealistas como Matsumaro Sakurada, Tarsuo Ueno,
ItssukeNishimura, Sussumo Nomura e Tsukasa Itami. Acreditando na ascensão do
esporte, fundaram, em 1937, uma filial da Ju-Kendô Renmei. A sede dessa entidade
tinha sido criada em São Paulo e objetivou divulgar o judô e o kendô em território
brasileiro. A sede foi inaugurada com grandes festividades, tendo como professores
de judô, Kikuti e Shiro Suzuki, e de início 24 alunos.(JOSMAR COUTO)
.
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3. REGRAS
O judô além de ser uma arte marcial japonesa ela também é um esporte
olímpico, e como todo esporte ele possui regras para suas competições e essas
regras são determinadas pela IJF (Federação Internacional de Judô). Irei citar a
maioria das regras.
A área de competição deverá ter 14m x 14m devendo ser recoberta por
tatamis ou material similar aceitável, geralmente de cor verde. A área
interna, “área de combate” e terá, sempre, 8m x 8m. A área fora da “área de
combate” será denominada “área de segurança” e terá uma largura de 3
metros (Federação Paulista de Judô,1998, p. 3).
Os tatamis são o espaço onde a luta ocorre e segundo a FPJ devem ser
As faltas ou shido são dadas em: Shido como a primeira falta, Chui como a
segunda falta, Keikoku como a terceira falta e Hansoku-Make como a quarta e ultima
falta, pois quando é dada, o judoca que a recebeu é expulso e perde a luta. Se o
judoca receber uma, duas ou três faltas nada acontece, pois elas servem apenas
para desempate caso a luta acabe empatada, para expressar a parada luta é
sinalizado matte.
IPPON: Elevar o braço para o alto, com a palma da mão espalmada e voltada
para frente, por cima da cabeça.
WAZA-ARI: Elevar um dos seus braços com a palma da mão voltada para
baixo, lateralmente à altura do ombro.
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4. JUDÔ PARA DEFICIENTES
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que ocorre duas vezes ao ano e que tem como objetivo a divulgação do esporte por
todo o país. Além dos torneios descritos anteriormente o judô para deficientes
visuais foi incluído no maior evento paraolímpico brasileiro as "Paraolimpíadas
Escolares", com participação de alunos com idade entre 12 e 18 anos, e organizado
pelo Comitê Paraolímpico Brasileiro.
Segundo Vilhena (2011) o judô agrega atualmente um grande número de
praticantes de todas as idades, incluindo deficientes físicos ou mentais (deficientes
visuais, deficientes auditivos, deficientes mentais e portadores de síndromes), para
essas pessoas praticarem o judô ele tem que receber modificações conforme a
deficiência do praticante.
Grosso et al. (2007) apud Mataruna (2006) estima que a modalidade seja
praticada por mais de duas mil e seiscentas pessoas entre as deficiências visuais,
auditiva, mental e física.
Oficialmente só é reconhecido o judô para deficientes visuais e ele faz parte
das modalidades das paraolimpíadas desde a olimpíada de Seul em 1988 e suas
regras são muito parecidas com as do judô normal. As categorias são classificadas
pelo peso como no judô normal porem existe outra classificação segundo o Comitê
Paraolímpico Brasileiro que é de acordo com o grau de deficiência visual e são:
B1 – Cego total: de nenhuma percepção luminosa em ambos os olhos até a
percepção de luz, mas com incapacidade de reconhecer o formato de uma
mão a qualquer distância ou direção.
B2 – Lutadores que já têm a percepção de vultos. Da capacidade em
reconhecer a forma de uma mão até a acuidade visual de 2/60 ou campo
visual inferior a 5 graus.
B3 – Os lutadores conseguem definir imagens. Acuidade visual de 2/60 a 6/60
ou campo visual entre 5 e 20 graus.
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consequentemente, uma alteração positiva em suas relações sociais. Pessoas
cegas ou com baixa visão tem as mesmas potencialidades que as demais pessoas,
uma vez que a falta da visão não limita a capacidade de aprender (SÁ; CAMPOS;
SILVA, 2007).
Segundo Roza (2010 apud ALVIM, 1975), o judô não é apenas uma técnica
física para o corpo, mas também um princípio filosófico para o fortalecimento do
espírito, princípio este que será aplicado em todas as fases da vida humana.
Partindo deste princípio, busca-se na presente investigação identificar as possíveis
mudanças ocasionadas pela prática do judô, sobre o domínio psicológico dos
deficientes visuais.
O Judô não é somente uma técnica física para o corpo, mas também um
princípio filosófico para o fortalecimento do espírito. Princípio esse que se
aplicarão em todas as fases da vida humana, em todos os desafios,
combates e contratempos, com que porventura se defrontará o portador de
deficiência visual nas suas atividades, quer sejam esportivas, sociais ou
profissionais (RUSSO; SANTOS, 2001, p. 2).
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Jigoro Kano, quando criou o judô, em 1882, não fez inferências sobre a luta
de judô ser adaptável para deficientes, até porque no séc. XIX ainda não havia
conscientização da possibilidade de sua inclusão no meio esportivo (FRANCHINI,
2008; MARQUES et al. 2008; KANO, 2005; DEL VECCHIO e MATARUNA, 2004).
5.CONSIDERAÇÕES FINAIS
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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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SÁ, E.D.; CAMPOS, I.M.; SILVA, M.B.C. Atendimento Educacional
Especializado: Deficiência Visual. São Paulo: MEC/SEESP, 2007.
ROZA, A. F. C. Judô Infantil: uma brincadeira séria! 1.ed. São Paulo: Phorte, 2010.
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7.ANEXOS
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