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Manifestações

Gímnicas
Material Teórico
Tipos de Ginástica segundo a Federação Internacional de Ginástica
e sua aplicação na escola

Responsável pelo Conteúdo:


Profa. Dra. Renata Aparecida Miyabara

Revisão Textual:
Profa. Esp. Márcia Ota
Tipos de Ginástica segundo a Federação
Internacional de Ginástica e sua aplicação na escola

• Introdução
• Ginástica Geral
• Ginástica Natural
• Ginástica Artística
• Ginástica Acrobática
• Ginástica Rítmica Desportiva

OBJETIVO DE APRENDIZADO
· Conhecer e explorar os diferentes tipos de manifestações gímnicas.
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem
aproveitado e haja uma maior aplicabilidade na sua
formação acadêmica e atuação profissional, siga
algumas recomendações básicas:
Conserve seu
material e local de
estudos sempre
organizados.
Aproveite as
Procure manter indicações
contato com seus de Material
colegas e tutores Complementar.
para trocar ideias!
Determine um Isso amplia a
horário fixo aprendizagem.
para estudar.

Mantenha o foco!
Evite se distrair com
as redes sociais.

Seja original!
Nunca plagie
trabalhos.

Não se esqueça
de se alimentar
Assim: e se manter
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte hidratado.
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e
horário fixos como o seu “momento do estudo”.

Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar, lembre-se de que uma


alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo.

No material de cada Unidade, há leituras indicadas. Entre elas: artigos científicos, livros, vídeos e
sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você também
encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua
interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados.

Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discussão,
pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o contato
com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e aprendizagem.
UNIDADE Tipos de Ginástica segundo a Federação Internacional
de Ginástica e sua aplicação na escola

Introdução
Desde sua criação, as manifestações gímnicas devem ser compreendidas
como o “corpo em movimento”, que é desenvolvido em diferentes manifestações
corporais e em diversas culturas criadas pelo homem. A ginástica vem sendo
transformada desde sua criação, mas quando é implantada no contexto escolar,
como conteúdo nas aulas de Educação Física, ou como “Ginástica Escolar” é que
essa modalidade evolui. Partindo do princípio de que a cultura corporal é produzida
pelo homem durante toda a sua história, a ginástica também vem acompanhando
os avanços da humanidade na busca de integrar o ser humano ao ambiente que
o cerca, respeitando as individualidades, sendo que cada sociedade se expressa,
diferentemente, por meio de corpos diferentes.

Ginástica Geral
A denominação Ginástica Geral (GG) foi criada nos anos 70 para denominar
uma modalidade não competitiva. Em 1995, o professor suíço Jean Willisegger,
presidente do Comitê Técnico de GG da Federação Internacional de Ginástica
(FIG), expressou a tentativa de encontrar um nome que pudesse abarcar o
significado de ginástica para todos, concluindo que GG seria a melhor opção
de representatividade e de demonstração entre competição e participação,
priorizando a cultura de cada povo. (AYOUB, 1999)

Souza (1999), Fiorin (2001) e Chaparim e Souza (2001) defendem que a GG


pode ser associada a qualquer outra atividade da cultura corporal (dança, jogos,
esportes, etc), compondo as coreografias da GG, assim como possibilitando a
participação de qualquer faixa etária, nível social, etc.

A GG, ainda, apresenta-nos muitos outros pontos positivos, além de não ser
competitiva, não há limite de participantes em um grupo, utiliza-se ou não de
materiais, pode conter elementos coreográficos não só da ginástica como também
de outras modalidades, há grande socialização, valoriza as individualidades, a
criatividade e o processo todo de criação. (TOLEDO, 1999)

Nesse sentido, a GG possui características muito amplas com relação aos


movimentos executados nela, os conteúdos da cultura corporal de movimento são
amplamente explorados nesta modalidade. (SANTOS, 2001)

VIEIRA, M. B. A importância da ginástica enquanto conteúdo da Educação Física escolar. La


Explor

importancia de la gimnasia como contenido de la Educación Física escolar. EFDeportes.com,


Revista Digital. Buenos Aires – Año 18 – Nº 180 – Mayo de 2013
Disponível em: https://goo.gl/vO4hol

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A partir da década de 1980, alguns fatos podem ser assinalados como
referenciais importantes para compreensão da expansão da GG no Brasil: os
festivais nacionais de GG realizados em Ouro Preto, a organização de dois cursos
internacionais de GG pela Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), como um
programa para difundir essa modalidade; a realização dos Festivais de Ginástica e
Dança da Faculdade de Educação Física da Universidade Estadual Paulista (Unesp)
de Rio Claro; o aumento da divulgação e participação de grupos brasileiros na
World Gymnaestrada. Essas iniciativas foram promovidas pelo (Departamento
de Ginástica Geral) DGG da CBG, na década de 1990, para permitir ainda
mais a divulgação da GG no Brasil: a realização, em 1990, da VII Gymnasiada
Americana em Mogi das Cruzes (SP), o Festival de Ginástica (Fegin) até 1992 e
substituído pelo Gymbrasil, Festivais de Ginástica e Dança até 1994, a criação,
em 1993, do Festival Paulista de Ginástica (Ginpa) e os Festivais Internos de GG
da Faculdade de Educação Física da Universidade Estadual de Campinas (FEF-
Unicamp), organizados a partir de 1996. (AYOUB, 2003)

O Brasil teve grande visibilidade na GG, por se tratar de um país com uma
cultura corporal muito rica, sem limites, sem obrigatoriedade de utilização de
materiais. (REZENDE, 1999)

Com relação à GG nas aulas de Educação Física, apesar dessa diversidade


de movimentos existente, poderíamos explorá-la muito mais, pois ele possibilita
uma gama infinita de experiências motoras, além de estimular a criatividade, o
prazer pelo movimento, o resgate da cultura de cada povo, pois é a escola é o
espaço clássico da área de Educação Física, é na escola que os conhecimentos
da ginástica devem ser socializados. (MORAES; MOLLA; GASPARINO, 2003;
SOUZA, 1999)

A GG tem grande influência no desenvolvimento pessoal e social da criança,


na conscientização corporal, temporal, espacial, rítmica, expressiva e artística,
elementos que compõem a comunicação e interpretação que o aluno utilizará em
toda sua vida. Nesse contexto, podem ser abordados temas capazes de explorar
elementos da cultura corporal e promover também a interação social e cultural
das crianças. (GLOMB e FUGGI, 2001)

A GG na escola promove também o estudo, a vivência, o conhecimento, a


compreensão, a percepção, a interpretação, a problematização, o compartilhamento,
as diversas interpretações desta modalidade, criando novos sentidos e novas
possibilidades para sua prática na escola. (AYOUB, 2003)

A ginástica na escola é vista também como “um espaço aberto de ação”,


valorizando seu aspecto sócio-histórico como práticas em contínuo processo de
transformação, a ginástica tem uma história muito rica, que deve ser valorizada
pelos professores, dando significado cultural aos praticantes, os elementos
executados hoje nas coreografias, podem se relacionar perfeitamente, aos
elementos de outros tempos da história. (AYOUB e GRANER, 2013)

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de Ginástica e sua aplicação na escola

Para se ensinar a GG na escola, deve-se pensar na possibilidade dela ser


disseminadora de uma cultura corporal que garanta os conhecimentos produzidos e
sistematizados por esta modalidade, valorizando-a e recriando-a em todas as épocas.

Ginástica Natural

Figura 1
Fonte: iStock/Getty Images

A ginástica natural é um resgate da natureza através do corpo, adaptadas às atuais


condições do indivíduo. O termo “método natural” foi utilizado por seu criador em
1911, fazendo da natureza o fio condutor que possibilitou lógica e especificidade
ao método; além disso, preconizou viver ao ar livre tendo a própria pele como
revestimento natural do corpo, resgatando o espírito rústico que a natureza nos
oferece. (HÉBERT, 1909;1911)

No método natural, a exposição do corpo ao ar livre, ao sol, os banhos de


água fria ou quentes e o uso de pouca roupa para o corpo respirar fazem parte
das terapias e ações pedagógicas. Para a área da saúde, os benefícios da natureza
ofereciam propriedades curativas de doenças, e sua ação atuava de forma preventiva
dos grandes males. Esses benefícios à saúde passaram a ser não só praticados, mas
também conscientizados pelos indivíduos para sua prática consciente; surge, então,
um naturismo médico apropriado pela educação física, com apoio de Hébert, em
1912, este encantamento pela natureza ultrapassa os conhecimentos científicos e
militares da época. (VILLARET, 2005; DELAPLACE, 2000, 2005)

Para a educação física, o método natural foi introduzido a partir do escotismo,


também como um lugar de divertimento e que tinha por objetivo educar uma
juventude europeia considerada frágil fisicamente, depauperada, sem força de
vontade e de iniciativa. (DELAPLACE, 2000, 2005)

Na educação física, explorava-se: exercícios de marcha, de corrida, de trepar, de


saltar, de levantar, de lançar, de defesa e, quando possível, de natação, atividades

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desenvolvidas em qualquer condição climática, onde a exposição do corpo aos
elementos da natureza seria não apenas um princípio educativo, mas também
um processo regenerador; por isso. recomendava-se o uso sumário e pudico da
roupa que deixasse o corpo respirar e absorver os benefícios dessa exposição,
além das recomendações alimentares e o vegetarianismo indicado como dieta e
experimentado por Hébert. (HÉBERT, 1911)

A relação que Hébert faz entre saúde e educação efetiva-se junto à natureza
e é desse modo que o autor manifesta grande apreço pelas escolas ao ar livre
e pelo movimento pedagógico das escolas novas, aproximando-se dessas ações
educativas que também extraíam da natureza os procedimentos, os métodos e as
técnicas para o ensino. (HÉBERT, 1911)

Ferrière (1928) e Hébert (1921) viam nas escolas novas ‘‘um laboratório de
pedagogia prática’’, as quais deveriam ser localizadas nas proximidades das cidades,
para dar oportunidade, assim, à frequência a museus, bibliotecas, concertos,
conferências, além do trabalho co-educativo, pois para o autor, tanto homens quanto
mulheres têm as mesmas necessidades. Ferrière destaca, ainda, a importância dos
trabalhos manuais e do domínio de práticas variadas junto à natureza, seja para a
criação de animais, seja para o cultivo de hortas e jardins.

Você Sabia? Importante!

As aulas co-educativas, objetivam que todos os alunos (meninos e meninas)


possam trabalhar com as mesmas possibilidades e oportunidades, vivenciando suas
diferenças e semelhanças. Há uma reflexão acerca do sexismo nas práticas corporais,
como rótulos atribuídos a determinadas atividades como sendo: masculinas ou
femininas. Ao reproduzir um modelo, imposto pela sociedade, o professor poderá
podar habilidades e tolher talentos.

Naquela época, a fome, a tuberculose, as más formações, as doenças causadas


pela ausência de saneamento e do uso de águas eram tratadas como flagelos, com
necessidade de prevenção, do fortalecimento físico, de uma verdadeira reforma
material e moral em que a higiene tem lugar de destaque. Não há dúvida de que
a obra de Hébert contribui para pensar formas de prevenir e curar, uma vez que
o corpo individual e coletivo é tocado pelas suas proposições bastante simples e
que se valem do que estaria, em tese, ao alcance de todos: o sol, o ar, a água, os
banhos, a atividade no lugar do repouso. (HÉBERT, 1911)

O método natural de Hébert não objetiva as especialidades, nem promove


performance, mas sim, uma adequação dos movimentos, ritmo e dosagem aos
diferentes sujeitos que fossem submetidos ao método. No método natural, a
educação deveria voltar-se ‘‘para todos, sobretudo para os fracos e os medianos,
que são a maioria, ela os conduz progressivamente a adquirir o máximo de
desenvolvimento permitido pela sua constituição’’ (Hébert, 1946, p. 38) Para ele,
ser forte significava ser desenvolvido de maneira completa e útil.

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de Ginástica e sua aplicação na escola

A natureza pode nos oferecer inúmeros benefícios, que não apenas o da cura de
enfermidades, mas também promove procedimentos educativos e divertimento, assim
como faz um retorno às origens, mostrando seus aspectos filosóficos e religiosos,
dessa forma, abarca alguns objetivos diversos e também da Educação Física.

Ginástica Artística

Figura 2
Fonte: iStock/Getty Images

CHAVES FILHO, C.A.; ALVES, E.S.; GIMENEZ, M.C.S.; VIANA, H.B.; GUIMARÃES, R.O. Os
Explor

benefícios da ginástica artística para o desenvolvimento motor infantil: um estudo


comparativo entre duas modalidades. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires – Año
18 – Nº 180 – Mayo de 2013. Disponível em: https://goo.gl/rWQiCa

A ginástica artística (GA), antes denominada ginástica olímpica, por ser a primeira
modalidade gímnica a participar dos jogos olímpicos, possui a característica de uma
variedade enorme de movimentos corporais, que permitem ampliar o repertório
motor da criança e suas relações sociais desde muito cedo. (GERLING, 2009;
SCHIAVON; NISTA-PICCOLO, 2007)

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A prática da GA promove nas crianças um relacionamento mais próximo e
melhora sua conduta; os alunos se ajudam mutuamente, além de agir e criar de forma
a se desenvolverem de forma completa, tornam-se capazes de apreciar o outro e
até avaliar, podem distribuir tarefas entre eles, evidenciando o lado cooperativo, e
favorecendo o trabalho de socialização entre as crianças. (LEGUET, 1987)

A GA possui equipamentos muito característicos e que, quase sempre, são


utilizados apenas nessa modalidade, eles se dividem em masculinos e femininos,
de acordo com as habilidades que cada gênero desenvolve mais, seriam eles:
solo, cavalo com alças, argolas, mesa de salto, barras paralelas simétricas e barra
fixa (masculinos), além de: mesa de salto, barras paralelas assimétricas, trave de
equilíbrio e solo (femininos).

Apesar da riqueza que a GA pode promover, com seus movimentos tão


elaborados e coordenados, existem poucos lugares oficiais para sua prática, devido
ao valor elevado dos equipamentos próprios da modalidade; esse também é um dos
motivos pelos quais muitos professores não aplicam a GA nas escolas, a falta de
equipamentos. (SCHIAVON; NISTA-PICCOLO, 2007)

Porém, esta prática pode se tornar possível se houver uma adaptação dos
equipamentos, não havendo a necessidade dos equipamentos oficiais para a
prática na escola, mas sim, que ofereçam segurança o tempo todo para o aluno.
(SCHIAVON, 2003)

Para que a GA seja trabalhada na escola, é importante que o professor de


Educação Física tenha conhecimentos prévios dos fundamentos básicos da
modalidade, a fim de que possa adaptá-los à realidade da criança (NUNOMURA;
CARBINATTO; CARRARA, 2013) pois, por mais que os movimentos possam
desenvolver a motricidade de qualquer criança, os diferentes tipos de ações motoras
que compõem a GA exigem uma técnica característica, passível de transformações
em brincadeiras e divertimento. (KOREN, 2004).

Para que a criança se desenvolva motoramente, com os movimentos da GA, é


preciso que seu aprendizado seja realizado de forma gradual, do mais simples para
o mais complexo, assim como se faz necessária a utilização de um vocabulário
mais simples e adaptado à realidade das crianças, ensinando os termos técnicos,
de forma mais simplificada. Quando se trabalha a GA na escola, é possível que não
apenas os movimentos característicos da modalidade sejam desenvolvidos, como
também noções de física, de anatomia, de fisiologia e de biomecânica, tornando o
trabalho muito mais completo e atraente. (ARAÚJO, 2012; CARRASCO, 1982)

Após uma aula de Educação Física em que se abordem os movimentos gímnicos


da GA, é possível que se retomem diversos conceitos e exercícios trabalhados
durante as aulas, na tentativa de demonstrar o que foi aprendido, ou ele poderia
pedir para as crianças apresentarem descrições dos exercícios realizados, além da
demonstração, dessa forma, pode-se também sugerir, que os conhecimentos dos
alunos sejam relacionados com imagens, movimentos e situações do cotidiano,
como forma de avaliação e desenvolvimento motor favorável na escola. (ARAÚJO,
2012; CARRASCO, 1982)

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Outra possibilidade de trabalho com a GA, na escola, seria a associação entre


os exercícios realizados em aula, elaborando-se séries de movimentos, ou seja,
sequências de exercícios, assemelhando-se muito ao que os alunos poderiam
presenciar nos campeonatos de ginástica, motivando a prática e servindo de
complementação entre os próprios exercícios realizados por eles. (ARAÚJO,
2012; CARRASCO, 1982)

O treinamento dos elementos específicos da GA escolar tem como objetivo


aproximar as crianças umas das outras, com o professor e com os elementos
oficiais, para a maioria dos alunos, motivando-os para a prática e a procura de
novos conhecimentos a partir dos conteúdos técnicos da modalidade. Os exercícios
advindos da modalidade oficial sugerem a assimilação de todos os movimentos da GA
por meio de movimentos básicos, do cotidiano ou de brincadeiras das crianças. Isso
não é sempre possível, pois existem exercícios que são específicos da modalidade, o
que não diminui sua importância como experiência motora e podem perfeitamente
ser adaptados para sua prática. (ARAÚJO, 2012; CARRASCO, 1982)

A prática dos movimentos da GA promove o exercício da Cultura Corporal de


Movimento, quando associada ao conhecimento prévio do aluno e a especificidade
e conteúdo próprio da GA, possibilitando muito boas vivências práticas para os
alunos que já possuem algumas experiências motoras, como também podem
acrescentar conhecimento ao repertório daqueles que pouca experiência têm,
pois não são todas as crianças que possuem esse conhecimento prévio, podendo
dificultar ou até desestimular o professor em abordar o conteúdo em suas aulas,
além do que nem todos os exercícios específicos da GA são passíveis de relação
com brincadeiras e movimentos previamente vividos pelas crianças, assim como
essas vivências variam consideravelmente de um lugar para o outro. (ARAÚJO,
2012; CARRASCO, 1982)

A GA pode se apresentar em enfoques diferenciados, sendo caracterizados


como: competitivo, formativo ou recreativo, dependendo de seus objetivos e de
suas finalidades, podendo influenciar a forma com a qual o professor abordará
o conteúdo, bem como pode influenciar o conteúdo e a própria didática a ser
utilizada na aula. (SAWASATO; CASTRO, 2006).

No ambiente escolar, a forma mais adequada de se abordar a GA seria a formativa,


pois é preciso adequação e coerência com o trabalho realizado pelo professor de
Educação Física na escola, buscando educar e formar a criança, da forma mais
completa possível, em seus aspectos afetivo, cognitivo e motor (DARIDO, 2001).

É preciso que as crianças tenham, com clareza, a apresentação dos objetivos


do ensino das ginásticas na escola; em se tratando da GA, é possível o professor
ensinar sobre o caráter competitivo existente na modalidade, pois esse aspecto faz
parte da história e caracteriza o início da GA nas modalidades gímnicas. Conhecer
os equipamentos oficiais e suas possibilidades de adaptações é muito importante
para o objetivo de formação, que se vê na escola. (GERLING, 2009)

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Para este mesmo autor, deveriam ser propostos, nas aulas de Educação Física, os
fundamentos básicos, a adaptação aos aparelhos e a progressão dos movimentos,
conforme as experiências já vividas individualmente. Nas aulas, é possível que os
movimentos específicos como rolamentos, estrelas, saltos mortais, entre inúmeros
outros com níveis de complexidade diversos, sejam adaptados às brincadeiras de
movimento e aos movimentos específicos aprendidos de forma progressiva e com
auxílio do professor. (GERLING, 2009)

Leguet (1987) e Carrasco (1982) citam, nos documentos didáticos do professor,


a divisão dos conteúdos de GA a serem abordados nas aulas, assim como algumas
terminologias próprias e específicas, que podem ser melhor exploradas, caso o
professor tenha interesse.

Como já fora dito, sempre que o conteúdo da ginástica é apresentado em um


documento didático, terá uma ordem específica, de acordo com o que o autor
vislumbrar como sendo de menor ou de maior complexidade para o aprendizado
do aluno, para, então, o professor poder ampliar a complexidade dos movimentos
por meio da combinação desses elementos específicos. Quando o professor
proporciona ao seu aluno vivências a cerca dos fundamentos da GA, o conteúdo da
aula se torna mais diversificado e divertido e, combinando os fundamentos, tem-se
uma ampla variedade de movimentos para o aprendizado de habilidades motoras
simples e também as mais complexas. (SCHIAVON; NISTA-PICCOLO, 2007)

Na GA, existem muitos elementos de saltos, de giros, de rolamentos, entre outros,


exigindo que a criança “saiba cair”, em outras palavras, Russell (2009) indica que
o primeiro elemento a ser ensinado nas aulas e nos treinamentos é a aterrissagem,
pois permite segurança para a criança em todos os movimentos executados.

Para os conteúdos abordados na escola, as situações de apoio, de suspensão e


de equilíbrio da GA são pouco apresentadas por autores desta área (SCHIAVON;
NISTA-PICCOLO, 2007), mas é possível que o professor seja criativo e combine
esses movimentos a outros da cultura corporal de movimento, como, por exemplo,
as brincadeiras de circuito, com trabalho de várias capacidades e habilidades ou o
parkour adaptado, que explora as questões de apoio, suspensão e de equilíbrio, ou
seja, por meio de brincadeiras, pode-se chegar às técnicas específicas da GA.

Para todos os elementos ensinados aos alunos, o professor deve se atentar às


possibilidades diferenciadas para realizar exercícios e suas respectivas correções
técnicas (SCHIAVON; NISTA-PICCOLO, 2007), pois somente assim o aprendiz
pode melhorar seu desempenho.

A progressão coerente dos níveis de aprendizado dos movimentos é necessária


para que, tanto o aluno quanto o professor compreendam as possibilidades e
limitações individuais da prática, o que poderia torná-la mais prazerosa e segura.
(SCHIAVON; NISTA-PICCOLO, 2007)

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Quando o conteúdo da GA apresenta-se corretamente detalhado nos materiais


didáticos, é possível aliar esse conteúdo à formação continuada do professor,
auxiliando a compreensão e o melhor desenvolvimento dos aprendizes, o professor
deve sempre refletir e agir de maneira consciente sobre o que e como ensinar a
GA, considerando-se o ambiente em que os alunos se encontram, aos conteúdos
práticos próprios da GA, conteúdos teóricos e ao aluno, permitindo-lhes o
aprimoramento dos fundamentos, a melhor compreensão do aluno, seus limites e
suas necessidades. (SCHIAVON; NISTA-PICCOLO, 2007)

O professor deve estabelecer objetivos para o ensino da GA na escola, um ponto


de partida possível seria o professor analisar a habilidade que deseja aplicar e tentar
partir das principais ações musculares e articulações envolvidas no trabalho com a
GA, bem como compreender a amplitude de movimento que essa habilidade requer;
o professor pode partir de vivências por meio de movimentos simplificados para
conhecer as experiências que seus alunos possuem, verificar as capacidades físicas
a serem desenvolvidas paralelamente (coordenação motora, força, flexibilidade),
trabalhar os aspectos da afetividade (medo, insegurança, interesse) e zelar pela
segurança dos alunos no ambiente (espaço, aparelhos). (SCHIAVON; NISTA-
PICCOLO, 2007)

O professor, com certeza, se deparará com diferenças na cultura corporal de


movimento da turma, em alguns mais e em outros menos desenvolvidos; após
essa sondagem, é aconselhável estudar as habilidades motoras específicas, as
predisposições de seus alunos e o ambiente a que pertencem, para, então, planejar
sua ação, embasado nos resultados de sua análise e reflexão sobre como, onde e o
que ensinar. (SCHIAVON; NISTA-PICCOLO, 2007)

Muitas vezes, o aluno sabe realizar o movimento, mas não sabe identificá-lo,
ou seja, realiza-se a prática pela prática, sem fundamentação ou objetivo claro;
seria importante retomar os conceitos e exercícios trabalhados nas aulas, a fim de
demonstrar o que foi aprendido durante e promover atividades de auto avaliação.
(SCHIAVON; NISTA-PICCOLO, 2007)

Para finalizar, o professor deve estimular a reflexão dos alunos sobre seu
desenvolvimento, com o objetivo de identificar como e quando avançar na GA;
podendo, assim, tomar as decisões corretas no momento certo, bem como estimular
a autoavaliação dos professores, para despertar a reflexão sobre a própria atuação,
podendo alavancar mudanças positivas e aprimoramento da ação do professor.
(SCHIAVON; NISTA-PICCOLO, 2007)

Os documentos didáticos contribuem para a formação de alunos autônomos


e conscientes, sendo capazes de desenvolver neles diversos aspectos. Por isso, o
conteúdo desses documentos poderia ser adaptado ao desenvolvimento da modalidade
GA, proporcionando entendimento mais amplo aos professores sobre a GA.

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Ginástica Acrobática

Figura 3
Fonte: iStock/Getty Images

Nascida no início do século VII, a ginástica acrobática assemelha-se muito


às atividades circenses, por conter movimentos mais elaborados e com grau de
dificuldade maior do que em outras modalidades, também pertencente à FIG,
e comprometida com o trabalho de força, equilíbrio, flexibilidade e agilidade,
principalmente. (FIG, 2010)

Além das capacidades físicas desenvolvidas, ainda trabalha a coragem, a


socialização, a confiança, entre outros elementos do comportamento humano,
com coreografias seguidas por música; por ser apresentada, na maioria das vezes,
em grupo, ou no mínimo, em duplas, requer um trabalho de confiança muito
grande, desenvolvendo a cooperação entre os participantes. Nas competições
de ginástica acrobática, existem cinco categorias: dupla mista, dupla feminina,
dupla masculina, grupo feminino de três integrantes e grupo masculino de quatro
integrantes (LEITE, 2012).

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de Ginástica e sua aplicação na escola

A ginástica acrobática, apesar de ter suas raízes nas atividades circenses, hoje
em dia, não está vinculada a ela, tem suas próprias características, exigindo grande
resistência de seus participantes e gosto pela atividade. (DENIS, 2009)

Quem participa dessa modalidade, prioriza o trabalho, principalmente do


equilíbrio, da dinâmica e da combinação desses dois elementos, o dinamismo é
desenvolvido para os lançamentos com voos do parceiro; o equilíbrio é trabalhado
para os movimentos estáticos em níveis mais altos, por fim, a combinação entre
a dinâmica e o equilíbrio, executados ao som de uma música e coreografia bem
ensaiados, auxiliam no fortalecimento do movimento corporal. (DUARTE,1995)

A ginástica acrobática classifica seus participantes com relação à capacidade


técnica e física. Dessa forma, seus integrantes são classificados de acordo com sua
função, sendo: base, volante ou intermediário. A base funciona como sustentação
da figura acrobática, lança e recepciona o volante de forma segura, com isso,
possui características como: responsabilidade, tamanho compatível com a
função, músculos tonificados, membros encurtados, boa noção de equilíbrio, boa
flexibilidade e liderança.

Já o volante é o integrante a ser lançado; ele realiza movimentos acrobáticos


sobre a base ou intermediário, há grande exigência técnica do volante, seus
movimentos alcançam certa altura, do volante exige-se: coragem, porte físico leve
e pequeno, bom tônus e potência muscular. Para os participantes denominados
intermediários, exige-se versatilidade, pois ora fazem o papel de base, ora o
de volante, devendo ter características de ambas as funções. (GALLARDO e
AZEVEDO, 2007)

Quando se trata da prática dessa modalidade na escola, deve-se buscar uma


metodologia mais adequada, podendo ser em grupo, procurando assimilar
conteúdos nos domínios: cognitivo, motor e afetivo-social, objetivando sempre
uma troca entre professor e aluno e entre aluno e aluno, fazendo uso da teoria
socioconstrutivista, que possibilita aos alunos modificar sua concepção histórica
de vida, com o meio externo colaborando para as mudanças individuais internas.
(RICCI et al, 2008)

Com a prática da ginástica acrobática, é possível que ocorram momentos de


alegria, prazer e sucesso que se estendem por toda vida, proporcionando aos
alunos momentos importantes para uma formação cidadã; ao professor cabe o
tratamento sem diferenças e sem comparações, propondo desafios, valorizando
e respeitando os limites e as individualidades, evitando exclusões nas aulas.
(RICCI et al, 2008)

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Ginástica Rítmica Desportiva

Figura 4
Fonte: iStock/Getty Images

MACHADO, V. C.; FERREIRA FILHO, R. A. Inclusão de movimentos básicos da ginástica rítmica


Explor

nas aulas de Educação Física escolar. Inclusión de movimientos básicos de la gimnasia


rítmica en las clases de Educación Física escolar. Revista Digital - Buenos Aires - Año 14 - Nº
141 - Febrero de 2010. Disponível em: https://goo.gl/PgkHAv

A ginástica rítmica desportiva (GRD), de características essencialmente


femininas e belíssimos movimentos, começou a ser praticada sem ter muitas regras
estabelecidas e sem que seus movimentos fossem nominados. À princípio, eram
executados movimentos da GA, acompanhados de música, tendo seu primeiro
campeonato internacional da modalidade em 1961, sendo reconhecida apenas em
1984, pelo comitê olímpico e introduzida nos jogos olímpicos. (CORAT, 2012).

No Brasil, a primeira ginasta dessa modalidade a competir foi Rosane Favilla,


em 1984, após sete anos da criação da confederação brasileira de ginástica e
seguida por muitas outras disputas. Rosane utilizou os aparelhos oficiais da GRD
(corda fita, arco, bola e maças). (LAFFRANCHI,2001)

A GRD trabalha movimentos corporais diversos e movimentos de vários tipos de


dança e com dificuldades diferentes, as ginastas demonstram muita coordenação
motora e controle corporal, devem sincronizar o movimento com as músicas e nas
competições, apresentam-se grupos de cinco ginastas. (ANTUALPA,2005)

Para trabalhar a GRD no contexto escolar, deve-se ter claro que o papel da
educação física escolar é compreender e desvendar os significados culturais dessa
modalidade, através das vivências individuais, sem objetivos de performance e alto
rendimento das crianças, pois, na educação física escolar, não se deve ter objetivos
de formação de atletas. (BARBOSA–RINALD et al, 2009)

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UNIDADE Tipos de Ginástica segundo a Federação Internacional
de Ginástica e sua aplicação na escola

Os exercícios podem ser realizados utilizando-se materiais oficiais e/ou


adaptados, até mesmo confeccionados pelos próprios alunos, como: cordas feitas
de jornal encapados com fita adesiva, arco de PVC, bolas de papel jornal ou
meias, maças feitas de garrafa plásticas com pedaço de madeira, faixas e fitas
de tecido e crepom, dentre outros, sugere-se a sistematização da GRD voltada às
características específicas da idade e ano letivo, tendo como princípio o caráter
lúdico. (BARBOSA–RINALD et al, 2010).

O Coletivo de Autores (1992), ao se referirem aos conteúdos, sugerem uma


sistematização e sequências nas aulas, acreditando-se que o processo ensino-
aprendizagem seja facilitado dessa forma. Assim, na primeira aula de ginástica
rítmica, o conteúdo deve ser abordado na sua dimensão conceitual, estudo da
história, das competições, dos elementos (bola, corda, arco, fita e maça),
sempre questionando as crianças, com objetivo de respeitar suas experiências
e conhecimentos prévios. Deve-se privilegiar a dimensão da cultura corporal de
movimento, abordando práticas corporais e também a saúde e qualidade de vida
como tema transversal. (BRASIL, 2000, p.34). Para Darido e Rosário (2005, p.
167), os professores “continuam restringindo os conteúdos das aulas aos esportes
mais tradicionais, como, por exemplo, basquete, vôlei e futebol”.

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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:

Sites
A importância da ginástica enquanto conteúdo da Educação Física escolar
VIEIRA, M. B. EFDeportes.com, Revista Digital.
Buenos Aires – Año 18 – Nº 180 – Mayo de 2013.
https://goo.gl/vO4hol
Os benefícios da ginástica artística para o desenvolvimento motor infantil:
um estudo comparativo entre duas modalidades
CHAVES FILHO, C.A.; ALVES, E.S.; GIMENEZ, M.C.S.; VIANA, H.B.; GUIMARÃES,
R.O. EFDeportes.com, Revista Digital.
Buenos Aires – Año 18 – Nº 180 – Mayo de 2013.
https://goo.gl/rWQiCa
Inclusão de movimentos básicos da ginástica rítmica nas aulas de Educação Física escolart
MACHADO, V. C.; FERREIRA FILHO, R. A. EFDeportes.com, Revista Digital.
Buenos Aires - Año 14 - Nº 141 - Febrero de 2010.
https://goo.gl/PgkHAv

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de Ginástica e sua aplicação na escola

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