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Manifestações

Gímnicas
Material Teórico
Ginástica como manifestação corporal

Responsável pelo Conteúdo:


Profa. Dra. Renata Aparecida Miyabara

Revisão Textual:
Profa. Ms. Fátima Furlan
Ginástica como manifestação corporal

• Divisão da aula.
• Aquecimento prévio para uma aula de ginástica.
• Noções de higiene nas aulas de educação física.
• Educação Física Desportiva Generalizada e sua relação com as
manifestações corporais na atualidade.

OBJETIVO DE APRENDIZADO
· Compreender a importância da divisão de uma aula, suas partes e
as manifestações corporais na atualidade.
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem
aproveitado e haja uma maior aplicabilidade na sua
formação acadêmica e atuação profissional, siga
algumas recomendações básicas:
Conserve seu
material e local de
estudos sempre
organizados.
Aproveite as
Procure manter indicações
contato com seus de Material
colegas e tutores Complementar.
para trocar ideias!
Determine um Isso amplia a
horário fixo aprendizagem.
para estudar.

Mantenha o foco!
Evite se distrair com
as redes sociais.

Seja original!
Nunca plagie
trabalhos.

Não se esqueça
de se alimentar
Assim: e se manter
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte hidratado.
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e
horário fixos como o seu “momento do estudo”.

Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar, lembre-se de que uma


alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo.

No material de cada Unidade, há leituras indicadas. Entre elas: artigos científicos, livros, vídeos e
sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você também
encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua
interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados.

Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discussão,
pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o contato
com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e aprendizagem.
UNIDADE Ginástica como manifestação corporal

Contextualização

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Divisão da Aula
A educação física é um campo de conhecimento e uma prática pedagógica
responsável pela produção científica e pela sistematização do conhecimento, bem
como pelo acesso, pela prática, pelo ensino e pelo aprendizado do conjunto das
manifestações da cultura corporal, enfatizando as Manifestações Gímnicas, que se
faz presente em diferentes espaços de intervenção (escolas, clubes, equipamentos
de lazer, etc.). Na escola, a educação física deve colocar à disposição de todos os
grupos e classes sociais os saberes, as experiências, as produções simbólicas e
materiais que cercam o conjunto das práticas e das manifestações corporais, de
modo a democratizá-las como riquezas culturais, como bens socialmente produzidos.

Para que o professor possa desenvolver uma aula de Educação Física com
eficiência, ou seja, que ela se apresente de forma atrativa para seu aluno e ao
mesmo tempo, que o professor consiga atingir seus objetivos, é preciso que ele
tenha um bom planejamento, de modo que possa dividir todas as tarefas, de forma
equitativa, no tempo de aula que terá disponível.

E como fazer com que esta divisão seja equitativa?

O professor deve ter a consciência de se perguntar após cada aula, se seu objetivo
foi atendido, se seu aluno compreendeu o conteúdo de aula, se este conteúdo foi
significativo para o aluno, se o tempo para o desenvolvimento de tal conteúdo foi
eficiente. Para que então, ele possa fazer as devidas adaptações às aulas.

O professor deve sempre proporcionar uma aula completa para os alunos, com
começo, meio e fim, para que nenhuma das partes (professor ou aluno) não se
sinta frustrada.

Além de se pensar numa boa divisão da aula, um planejamento eficiente e


comprometido deve ser formulado, levando-se em consideração alguns aspectos
que fazem parte do conteúdo das aulas, citados nos PCNs (Parâmetros Curriculares
Nacionais) – Educação Física:

Figura 1
Fonte: Imagem Divulgação

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UNIDADE Ginástica como manifestação corporal

a) Relevância social – São as práticas da cultura corporal, cuja


aprendizagem favorece: a ampliação das capacidades de integração
sociocultural, o usufruto das possibilidades de lazer e a promoção e a
manutenção da saúde.
b) Características dos alunos - A definição dos conteúdos buscou guardar,
uma amplitude que possibilite a consideração das diferenças entre
regiões, cidades e localidades brasileiras e suas respectivas populações
e considera o crescimento e as possibilidades de aprendizagem dos
alunos nesta etapa da escolaridade.
c) Características da própria área - Os conteúdos são um recorde
possível da enorme gama de conhecimentos que vêm sendo produzidos
sobre a cultura corporal e está incorporada pela Educação Física.
(BRASIL, 1997)

Os PCNs são divididos em eixos temáticos, os quais visam nortear o trabalho do


professor e o seu planejamento de aulas. Estes eixos são:
1. Esquema Corporal (conhecimento do meio). Trata-se do estudo da
estrutura corporal, do ajuste postural, da respiração, do relaxamento
e da lateralidade, elementos básicos para formação da personalidade do
aluno, é a representação global, científica e diferenciada que o aluno terá
do seu corpo. Neste eixo incluem-se: a Estrutura Corporal (noção da
nomenclatura e localização e conhecimento das partes do corpo), a Postura
(posicionamento do corpo estático perante a execução de um movimento),
a Respiração (possibilita a troca gasosa, eliminando as substâncias nocivas
ao corpo e renovando o ciclo energético), o Relaxamento (capacidade de
descontração da musculatura voluntária) e a Lateralidade (saber diferenciar
o lado direito do lado esquerdo). (BRASIL, 1997)
2. Estruturação Espacial (conhecimento das relações com o meio). Trata-
se da tomada de consciência do corpo do aluno com o meio ambiente,
ou seja, da orientação no espaço, que se tem em relação às pessoas e às
coisas, dando condições ao aluno de organizar-se diante do mundo que
ela vive, organizar os objetos entre si, movimentando-os e colocando-os
em um determinado lugar, envolvendo também: a coordenação dinâmica
geral, a coordenação dinâmica específica, a apreciação do espaço corporal,
a localização espacial (reconhecimento dos espaço: dentro/fora, acima/
abaixo, frente/trás), dispersão e agrupamento/aproximação, distância/
união e separação. (BRASIL, 1997)

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3. Orientação Temporal (dimensões fundamentais da ação humana no
espaço e no tempo). Noções e reconhecimento de termos como: antes,
durante, depois, sucessão, simultaneidade, duração, pausa, duração da
pausa, estruturação rítmicas, velocidade e aceleração. (BRASIL, 1997)

Ao planejar as aulas de educação Física é importante que se leve em consideração


as fases do desenvolvimento motor dos alunos, pensando-se nos aspectos
psicomotor, cognitivo e afetivo-social:
· Aspectos Psicomotores: Locomoção: andar, correr, saltar, saltitar, trepar,
rolar, galopar, e saltar no mesmo pé; Manipulação: arremessar, receber,
rebater, chutar, drible, condução de bola, com pé e voleio; Estabilização:
estar de pé, estar sentado, girar os braços, e girar o tronco, parada de
mãos, rolamento, equilíbrio num só pé e caminhar por uma superfície de
pequena amplitude. (BARBANTI, 2013)
· Aspectos Cognitivos: atenção, concentração, memorização, discriminação
visual/auditiva, identificação, comparação, transferência, classificação,
aquisição de conhecimento. (BARBANTI, 2013)
· Aspectos Afetivo-Sociais: conhecimento sobre si e sobre os outros,
respeito a si e aos outros, respeito às normas e regras, espírito de equipe,
responsabilidade, disciplina, autocontrole, organização, participação,
cooperação, autoconfiança, esforço para superação e honestidade.
(BARBANTI, 2013)

Os PCNs de Educação Física são divididos em Blocos de Conteúdos, os quais


garantem uma experiência globalizada de todas as possibilidades que a Educação
Física pode nos proporcionar, são eles:
1. Conhecimento sobre o Corpo;
2. Esportes, Jogos, Lutas e Ginásticas: Esporte: práticas em que são adotadas
regras de caráter oficial e competitivo, organizadas em federações regionais,
nacionais e internacionais; Jogos: maior flexibilidade nas regras, adaptadas
em função do espaço, material, número de participantes, entre outros;
Lutas: disputas em que o(os) oponente deve ser subjugado, através de
técnicas e estratégias de desequilíbrio, contusão, imobilização ou exclusão
de um determinado espaço, combinando ataque e defesa e as Ginásticas:
técnicas de trabalho corporal que, de modo geral, assumem um caráter
individualizado com finalidades diversas.
3. Atividades Rítmicas e Expressivas. (BRASIL, 1997)

Os PCNs sugerem alguns conteúdos à serem, possivelmente, trabalhados nas


aulas e divididos por faixa etária, como veremos a seguir.

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UNIDADE Ginástica como manifestação corporal

Na educação Infantil

Figura 2
Fonte: iStock/Getty Images

Atividade que favoreçam a vivência, o controle e o deslocamento do corpo;


desenvolver o conhecimento sobre o corpo; favorecer a integração social; estimular
a criatividade e a expressão corporal; brincadeiras no parque; jogos de correr;
brincadeiras de rua; jogos Simbólicos; espaços e materiais adequados; pouca
interferência de fatores externos durante as aulas; a principal linguagem é a corporal;
brincadeiras de roda e com bola; competições entre dois times; faz de conta; aula
historiada; construir e destruir, transformar objetos para conhecer as propriedades
dos materiais, construir conceitos de peso, textura e tamanho, altura, largura e
espessura; noções de saúde (nutrição, higiene) e educação. (BRASIL, 1997)

No Ensino Fundamental

Figura 3
Fonte: iStock/Getty Images

Desenvolver o prazer e o gosto pela atividade física; gosto e o prazer sobre o


corpo e os cuidados com o seu e com o dos outros; solucionar problemas de ordem

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corporal; conhecer, organizar e modificar locais para as atividades corporais;
favorecer a integração social; estimular a expressão corporal e a criatividade;
desenvolver as habilidades e as capacidades físicas e motoras; desenvolver
noções esportivas; adquirir noções de regras e aceitação de resultados; oferecer
oportunidades e situações para análise, critica e propostas de mudanças nas
atividades; criar ambiente de igualdade de direitos e posições nas atividades; jogos
adaptados e pré-desportivos; desenvolver noções sobre saúde (nutrição, higiene e
postura); utilização de pequenos e grandes materiais; variar o grau de dificuldade
das tarefas, a complexidade e a exigência quanto às respostas dos alunos e os
resultados por eles alcançados. (BRASIL, 1997)

Um plano de aula eficiente, deve ser dividido em partes, para que possa
contemplar tudo que os diversos conteúdos podem oferecer. Esta divisão pode ser
realizada da seguinte forma:

Aquecimento, preparação para a parte principal. Podendo ser: jogos de quebra-


gelo, alongamentos, atividades como aquecimento muscular intensivo e a
Parte Inicial capacidade de concentração. É a parte mais curta da aula. Deve conter exercícios
simples e suaves.

As atividades principais da aula. Desenvolve o objetivo principal da aula. É a parte


Parte Principal mais longa da aula. Deve conter exercícios complexos e intensos.

Pode ser aplicado algo aprendido durante a aula; deve acontecer uma finalização
Parte Final agradável da aula; atividades de pouca movimentação para volta a calma; fazer
previsões para a aula seguinte. (BARBANTI, 2013)

Uma sugestão de aula para as manifestações gímnicas seria a aula eu forma de


Circuito (caracterizada por uma sequência de exercícios divididos em estações de
forma progressiva com objetivos específicos), que oferecem aos alunos: resultado
em curto prazo, são de fácil aprendizagem, possuem variabilidade de movimento,
necessitam de pouco material e pouco espaço físico, onde todos se exercitam
ao mesmo tempo, oferecem tempo determinado de recuperação e promovem
trabalho de várias capacidades físicas. (BARBANTI, 2013)

Para o planejamento de sua aula, estabeleça também a Curva de Esforço


(seleção gradativa de dificuldades), seguindo dos exercícios mais fáceis e de baixa
intensidade (simples e suaves) para os exercícios mais difíceis e de alta intensidade
complexos e intensos), seguindo uma seleção natural na escolha dos mesmos. Esta
ordem deverá ser seguida na parte inicial e principal da aula. Na parte final, os
exercícios deverão ser na ordem contrária para que os alunos voltem à calma e o
professor encerre a aula. (BARBANTI, 2013)

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UNIDADE Ginástica como manifestação corporal

Aquecimento prévio para uma aula de ginástica


Aquecimento trata-se de um conjunto de exercícios físicos de intensidade moderada,
onde a energia que se libera é dissipada em forma de calor, o que provoca uma
elevação de temperatura muscular e corporal, permitindo obter um ótimo estado de
disposição psicofísica e fisiológica para o desempenho. (SERRA, 1996)

Seus objetivos são: preparar o organismo do indivíduo para receber cargas


de maior intensidade na parte principal da aula ou do treinamento. Harmonizar o
conjunto de sistemas funcionais para melhorar a capacidade de rendimento físico-
esportivo. Prevenir as lesões. Tudo isso dependendo das particularidades individuais
do aluno e das características e especificidades da aula. (SERRA, 1996)

O aquecimento exerce diversas funções: Fisiológicas - prepara o sistema nervoso


central e as funções vegetativas dos indivíduos, restaura a mobilidade articular,
garante a preparação do aparelho motor para as ações que exigem do indivíduo
esforços musculares expressivos. Funções formativas - formação de habilidades para
realizar os movimentos com diferentes parâmetros propostos: esforço, amplitude,
ritmo etc. Assimilação de alguns componentes ou de todos os hábitos motores
simples. Criação de um sentido estético na realização dos exercícios. (SERRA, 1996)

Para a execução de toda e qualquer atividade física, existem ações preliminares


que preparam o corpo e o organismo do praticante de forma otimizada, permitindo-
lhe receber as cargas com maior eficiência, tanto na aula de Educação Física,
como no treinamento. Essa atividade preliminar é conhecida como “aquecimento”.
Devemos conhecer e aprofundar as melhores formas de utilização, as mais
adequadas e eficientes, levando-se em conta o bem-estar e a saúde do praticante.
(SERRA, 1996)

O que será aplicado como aquecimento deve estar de acordo com o conteúdo da
aula ou do treinamento, o período em que o aluno/atleta se encontra, a finalidade
da aula, a temperatura ambiente e outros fatores. É fundamental que o conteúdo e
o caráter do aquecimento sempre estejam de acordo com o conteúdo e o caráter
da parte principal da aula. (SERRA, 1996)

Para a realização do aquecimento, deve-se levar em consideração as formas em


que ele pode acontecer: Em marcha: Geralmente é realizada na área de trabalho com
deslocamentos. No lugar: o aquecimento se desenvolve, parado, utilizando diferentes
formações em linhas, círculo, em fila etc. Contínuo: a execução se caracteriza
pela continuidade dos exercícios que foram escolhidos, sem pausas, usados para
participantes com experiência na atividade. Separadamente: caracterizado pelas
pausas marcadas entre um exercício e outro que permitem uma explicação e
demonstração, geralmente se emprega em praticantes com pouca experiência na
atividade ou em casos em que seja incluído algum elemento, atividade ou exercício
novo. Ativo: atualmente é a forma mais comum de realização, em que o conteúdo
do aquecimento são exercícios físicos. Passivo: é pouco utilizado, mas baseia-se
essencialmente em massagens, vapor ou outros meios, mas sem esquecer que é
preciso incluir exercícios físicos ativos, portanto, combinados. (SERRA, 1996)

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Noções de higiene nas aulas de educação física
Com relação à etimologia da palavra, Higiene vem do grego Hygéia, que
significa “sã” ou “sadio”. A deusa grega da saúde era Hygéia, filha do deus da
medicina, Asklepios. A palavra “higiene” chegou à língua portuguesa através do
grego hygeinos, que significa “o que é saudável”. (NAHAS, 2003)

Higiene são um conjunto de conhecimentos e técnicas para evitar doenças


infecciosas usando desinfecção, esterilização e outros métodos de limpeza com o
objetivo de conservar e fortificar a saúde. (NAHAS, 2003)

A higiene busca manter um estado de completo bem estar físico, social e mental,
bem como, proporcionar meios para que a comunidade possa melhorar o seu bem
estar social e aprimorar a raça, mesmo sendo saudável. (NAHAS, 2003)

A higiene pode ser abordada nos seus aspectos: pessoal, coletivo, mental e
Ambiental. Nas aulas de Educação Física, podemos trabalhar:

Higiene Pessoal
Conjunto de hábitos de higiene e asseio com que cuidamos da nossa saúde,
normas de vida em caráter individual, utilizada pré/durante/pós a aula: Banho (o
primeiro hábito de higiene, antes de o aluno ir à escola, deve-se aconselhá-lo a
tomar banho todos os dias); Assepsia, aconselhar os alunos ao uso de desodorante,
diariamente, especialmente no verão; Lavar as Mãos (aconselhar os alunos que
sempre que necessário fazer a higienização das mãos, antes de quaisquer refeições,
antes de qualquer contato com os alimentos, depois de utilizar o banheiro e depois
da aula de educação física); Higiene Oral (aconselhar os alunos a fazer a higienização
oral, quando acordam, após a ingestão de alimentos, e antes de dormir, usando
escova adequada, fio dental e pasta dental com flúor, lembrando-lhes sempre que
isso evita cáries); Água Potável (Aconselhar sempre os alunos antes/durante/depois
da aula fazer a hidratação corporal, com água potável); Alimentação, aconselhar os
alunos a realizar uma alimentação saudável com mais alimentos naturais.

Higiene Coletiva
Conjunto de normas de higiene implantadas pela sociedade para um conceito
geral de higiene, um conjunto de normas para evitar nossas doenças e de outras
pessoas também, para preservar a vida de todos. Na quadra, ensinar os alunos a
não jogar ou deixar papeis, camisas, bolas, tênis, cones etc. espalhados na quadra.
Sabemos que muitos alunos por mais que aconselhamos uma alimentação saudável,
e aconselhamos que não mastiguem, chupem balas, chicletes e pirulitos, por mais
que falamos, eles sempre encontram um jeito de comer essas guloseimas e jogam
os papéis de bala no chão.

Também vemos que quando não temos materiais suficientes (bolas), os alunos
improvisam amassando papéis, para fazer bolas, nem sempre papéis, os alunos
são criativos, usam de tudo que tiver na frente para fazer de bola, garrafa, pedras,

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tampinhas, plásticos, copos descartáveis etc. Temos que ensinar a importância


da higiene coletiva e deixar a quadra limpa. Tanto na escola quanto em outros
lugares, temos que ensinar aos alunos, a jogar o lixo no lixo, não espalhar sujeira
pelas dependências de lugares, manter tudo organizado etc. Explicar que não é só
ele que irá utilizar o lugar público e que outras pessoas também irão usar aquele
lugar e deve-se manter limpo e organizado.

Higiene Mental
Necessidade que temos de verbalizar. Ela evita conflitos sociais e doenças
psicossomáticas: Ensinar aos alunos, que não se deve falar palavras ofensivas,
de baixo calão. Isso irá fazer com que o aluno se torne mais respeitoso com o
professor e os alunos.

Higiene Ambiental
Conceito relacionado com a preservação das condições sanitárias do meio
ambiente de forma a impedir que este prejudique a saúde do ser humano: Ensinar
aos alunos que devem cuidar do lixo, varrer a casa, lavar os alimentos antes de
comer, não fazer necessidades fisiológicas na rua e etc. (Hábitos gerais a serem
utilizados no dia a dia. (COSTA, VENÂNCIO, 2004)

Existem alguns hábitos de higiene que devem ser divulgados e preservados para
a boa convivência, é o caso de, ao tossir ou espirrar, proteger a boca com as costas
da mão, para evitar que os germes expelidos atinjam outras pessoas ao redor.
Na ocorrência de gripes ou resfriados, é indicado o uso de lenços descartáveis.
(FREIRE, 1991)

Educação Física Desportiva Generalizada e


sua relação com as manifestações corporais
na atualidade
Ao final da ditadura do Estado Novo no Brasil e após a Segunda Guerra Mundial,
aparecem novas tendências disputando lugar com a escola, dentre eles, o Método
Natural Austríaco desenvolvido por Gaulhofer e Streicher e o Método da Educação
Física Desportiva Generalizada, divulgado no Brasil por Augusta Listello, o qual
priorizava o aspecto esportivista. (COLETIVO DE AUTORES, 1992)

O novo método se fortalecia cada vez mais nos países sob influência da cultura
europeia, favorecido pela cultura corporal e provocando reações contrárias aos
métodos gímnicos que até então estavam em ascensão. Com isso, os anos 70 foram
marcados pelo vasto crescimento do esporte na Educação Física. Nesta mesma
época houve muitas mudanças na política educacional e consequentemente na
Educação Física Escolar, que acatou a esportivização, a expansão e sedimentação

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do sistema de formação dos professores para a Educação Física e o Esporte.
(COLETIVO DE AUTORES, 1992)

O esporte passa a ser um prolongamento da escola. Com isso, a Educação


Física passa a se valer pelo esporte competitivo, introduzindo os alunos a este
modelo dominante de educação e aos demais indivíduos, dava-se a qualificação de
acordo com o esporte a que praticavam. Hoje, este modelo, que ainda insiste em
permanecer é denominado Educação Física Tecnicista ou Método Tecnicista de
Educação Física. (COLETIVO DE AUTORES, 1992)

Por meio das leis, decretos e pareceres pertinentes à Educação Física e ao


esporte, o governo garantiu que o esporte de alto rendimento teria total soberania
nos programas de Educação Física escolar, baseando-se exclusivamente na aptidão
física para planejar, organizar e avaliar a Educação Física Escolar. (COLETIVO DE
AUTORES, 1992)

O Decreto de nº 69.450, de 1971, garantia para a Educação Física ser: “...


atividade que, por seus meios, processos e técnicas, desenvolve e aprimora forças
físicas, morais, cívicas, psíquicas e sociais do educando” (BRASIL, 1985).

Com tamanha influência do esporte na educação, houve grande interferência


deste no conteúdo das aulas, fazendo do professor, um mero treinador, e vice e
versa, mantendo relações diferenciadas entre professor e aluno, onde professor
era selecionado apenas pelo seu bom desempenho em determinada modalidade
esportiva a que iria desenvolver na escola. A partir desta exigência, os currículos
dos professores passam a ser de uma formação superficial e uma especialização
em determinado esporte, fazendo das aulas apenas uma reprodução de atividades
mecanizadas, com grande preocupação na execução da técnica perfeita sem
qualquer afinidade, nem tampouco preocupação com a prática consciente.
(COLETIVO DE AUTORES, 1992)

Perante essa situação ocorrida num passado não muito distante, muitos estudiosos
de hoje não defendem a presença dessa esportivização na escola, a menos que seus
métodos de inserção no âmbito escolar sejam reavaliados e reformulados para
atender tanto aos objetivos da Educação Física Escolar, quanto às necessidades dos
educandos, fazendo prevalecer um modelo de educação global, e não segmentada,
e privilegiando os esportes, mas sim, fazendo com que o esporte seja compreendido
como conteúdo de uma área de conhecimento, com um ensino compatível com o
objetivo da educação. (COLETIVO DE AUTORES, 1992)

A partir desta visão, podemos dizer que o esporte só terá interferência no


processo de educação formal do aluno quando tivermos a visão do esporte como
conteúdo de uma área de conhecimento (a Educação Física), cujo aprendizado
caminhe ao encontro dos objetivos educacionais, sendo um complemento do
processo educacional, cujo princípio seja a socialização dos conteúdos do saber.
(PAES, 1996)

Dessa forma, observa-se que o problema não está no esporte, mas sim na
forma com que este é inserido no contexto educacional, como fim e não como

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meio para se alcançar objetivos maiores. Diferentemente do esporte praticado pela


Educação Física tecnicista, que era sustentada pelo surgimento de novos atletas
para participarem de competições nacionais e internacionais, onde representariam
a sua pátria, selecionando apenas os indivíduos mais talentosos, elitizando a
Educação Física. (PAES, 1996)

Em meados da década de 70, como o Brasil não se enquadrou neste seleto grupo
de grande representatividade fora do país, dava início a discussões em prol de uma
Educação Física diferenciada, preocupada com a educação num contexto mais
amplo e generalizador nas práticas. Partiu-se para uma grande reforma das políticas
educacionais, para consequente reformulação da Educação Física, objetivando a
democratização e a humanização na relação professor/aluno. (MEDINA, 1983)

A década de 80 já surgiu com novos discursos, novas ideias, maior embasamento


teórico e científico e metodologias inovadoras para os conteúdos da Educação Física,
e de outros componentes curriculares no Brasil. Buscava-se fundamentar a Educação
Física para que esta mostrasse seu papel socializador e sua relevância e contribuição
para o cenário educacional, que até então não se tinha. (MEDINA, 1983)

Com isso, os autores da área buscavam levar a Educação Física ao (re)


conhecimento como componente curricular tão valioso e importante quanto
os demais, faziam isso por meio de discussões que caminhavam em torno da
identidade, legitimação e especificidade da Educação Física, valorizando sua
contribuição social, em detrimento dos modelos educacionais tradicionais. Porém
essas discussões ainda se apresentavam sem o aprofundamento necessário para
elevar a importância da Educação Física, isto acontecera no final da década de 80,
início dos anos 90. (MEDINA, 1983)

Hoje existem algumas abordagens no Brasil, advindos da articulação de diferentes


teorias psicológicas, sociológicas e concepções filosóficas, as quais, mesmo com
enfoques científicos diversos entre si, muitas vezes divergindo entre si, buscam
a Educação Física que se relacione com as múltiplas dimensões do ser humano.
(BETTI, 1991)

Porém, mesmo após diversos estudos e evolução na forma de pensar a Educação


Física, ainda se vê influências tecnicistas, fazendo-se regredir este processo para
um conhecimento mais voltado ao pensamento crítico. (BETTI, 1991)

Há quem diga que a Educação Física, hoje, ainda é apresentada sem identidade
própria, sendo apenas transmissora e controlando as atividades ainda mecanicistas,
seguindo aquilo que a moda indica como conteúdo, visando a perfeição dos gestos,
sem se preocupar com o indivíduo e nem com a sociedade. (MOREIRA, 1993)

Apesar de todo esforço dos estudiosos por concepções inovadoras neste campo,
ainda pode-se perceber a predominância do esporte como conteúdo da Educação
Física, concebido de forma repetitiva e descontextualizada da realidade social do
educando. Com isso, é preciso que as buscas por fundamentação teórica nunca se
esgotem. (PAES, 1996)

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Acredita-se ainda, que a aula de Educação Física, que assume estes padrões
de prática esportivizada, acaba sendo vista como um agente que oferece uma
semiformação de caráter acrítico, pois não possui vínculos com o mundo social,
político, econômico e cultural, tornando-se um objeto de dominação. (PAES, 1996)

Bereoff (1999) defende que a semiformação da Educação Física/Esporte, ou


da Educação Física esportivizada, praticada na escola, acontece devido às políticas
educacionais, e ao desenvolvimento estrutural desta área, que passou a assumir um
modelo esportivo, sem embasamento teórico.

Em relação ao esporte, como conteúdo curricular, e ao esporte profissional, esta


discussão não deve ocorrer de forma desvinculada, é preciso compreender suas
características e objetivos, saber diferenciá-los e respeitar as suas legitimidades. Pois,
se a Educação Física escolar separar esta relação entre ela e o esporte profissional,
a profissionalização do esporte será melhor compreendida possibilitando melhor
relação de proximidade entre os dois, podendo-se definir os objetivos de cada um,
com maior clareza. (PAES, 1996)

A Educação Física Escolar deve-se apresentar com objetivos distintos aos do


esporte competitivo, porém favorecendo e alimentando a educação esportiva,
a qual leva o conhecimento completo do esporte para o educando, valorizando
história, fundamentos, treinamento, antes de chegar na prática, propriamente dita,
e ainda respeitando as preferências individuais. Deve-se também valorizar a mídia
que sustenta o esporte, os materiais específicos, até mesmo leituras complementares
sobre o esporte, valorizando as pesquisas. (BORDIEU, 1983)

O esporte educacional deve ser ofertado ao aluno conforme suas necessidades


e sua compreensão, que este seja um conteúdo de interesse do aluno. Deve-se
disponibilizar aos discentes um estudo aprofundado teórico prático das modalidades
esportivas, aprender seus fundamentos, suas regras específicas, conhecer a história
e a evolução de cada uma, para que o ensino do esporte na escola não seja visto
como uma prática sem fundamento, mas sim como um conhecimento pertencente
ao currículo, diferenciando-se da prática esportivizada. (PAES, 1996)

A Educação Física é o ramo da educação que deve estudar o corpo em suas múltiplas
dimensões, sejam elas: física, mental, espiritual e emocional, de forma completa,
colaborando sempre com a formação global de cada indivíduo. (MEDINA, 1987)

Assim como estes autores, citados até aqui, buscaram mostrar sua concepção
a respeito da Educação Física como um estudo que valoriza o esporte de forma
educacional, mas acima de tudo, que busca a valorização deste conteúdo enquanto
estudo do corpo, de forma mais ampla, existem autores que buscam a valorização
desta área através de estudos científicos, podemos comprovar isso nas propostas
de Jean Le Boulch, que se refere a educação psicomotora como possibilidade de
uma Educação Física mais científica; também por Pierre de Parlebás, que apresenta
a ação motriz como objeto de estudo da Educação Física; e ainda Manuel Sérgio
que defende a motricidade humana como uma nova ciência. (PAES, 1996)

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Jean Le Boulch, conceituado estudioso da psicomotricidade, defende a ideia de


que esta temática surgiu da necessidade de suprir algumas deficiências da Educação
Física na compreensão de uma educação real do corpo. Para ele, a educação
psicomotora possui função fundamental para o desenvolvimento da criança,
contribuindo significativamente, não só para seu desenvolvimento físico e mental,
mas oportunizando que esta criança adquira domínio sobre seu corpo e desenvolva
habilidades diversas. (PAES, 1996)

Pierre de Parlebás buscou explicar a ação motriz, dizendo que, além do


movimento, existem outras dimensões a serem consideradas no estudo da Educação
Física: afetiva, cognitiva e expressiva. (PAES, 1996)

Manuel Sérgio trata a motricidade humana como uma nova ciência que estuda
como compreender e como explicar as condutas motoras, ou comportamento
motor que traz significado ao discente, dando-lhe o significado do vir a ser, ou
seja, o movimento com significado. (PAES, 1996)

Santin fez da Educação Física uma ação pedagógica trazendo à tona o significado
de corporeidade humana. Traduziu a Educação Física como conteúdo capaz de
compreender, verdadeiramente, como se dá o desenvolvimento humano. Para
Santin, Educação significa a formação do indivíduo, enquanto Física diz respeito à
sua especificidade. Portanto, Educação Física seria “ação educativa que tem como
objeto de suas práticas os aspectos corpóreos do ser humano”. (PAES, 1996)

Segundo Bracht, Betti e Coletivos de Autores, a Educação Física pode


ser entendida como a área do conhecimento caracterizada por uma prática
pedagógica que busca contribuir para o desenvolvimento integral do homem, em
sua formação e atuação no mundo, como cidadão, pensando-se em todas os eixos
pertencentes à área: dança, ginástica, esporte e jogo, as quais se configuram uma
área de conhecimento chamada de cultura corporal, visando levar o conhecimento
apreendido como forma de expressão e linguagem corporal. (PAES, 1996)

A Educação Física, numa outra perspectiva, pode ser vista como um componente
curricular que se utiliza das atividades institucionais (dança, ginástica, jogo e esporte)
para atingir à objetivos educacionais; ou seja, como educação formal. Há também
discussões a respeito dos objetivos da Educação Física, como o desenvolvimento
do corpo e sua capacidade motora, a Educação Física expressa pelo domínio da
personalidade e da categoria somática, a aplicação da Educação Física no movimento
humano, ou ainda o movimento como instrumento que facilita a aprendizagem de
conteúdos. (BETTI, 1991)

Os objetivos da Educação Física podem ser confundidos com os da educação de


um modo em geral, os quais propõem o desenvolvimento integral da personalidade
do aluno. Dessa forma a Educação Física escolar passa novamente, a caminhar em
função da educação, não apresentando clareza em seus objetivos. Mesmo sendo
o movimento, a principal ferramenta da educação Física, suas práticas devem ter
uma função pedagógica claramente definida. Deixando de ser apenas uma prática

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repetitiva de movimentos e gestos técnicos, passando a se comprometer com o
conhecimento do aluno de forma integrada e contextualizada. (BETTI, 1991)

Esta parece-nos ser a visão mais completa a respeito do que vem a ser, ou de
como deveria ser compreendida a Educação Física, como uma prática com seus
próprios objetivos, claros e definidos, que visam o desenvolvimento integral do
aluno, contemplando não somente a motricidade, mas buscando atingir o discente
de forma globalizada, intencional e significativa.

Outra visão a este respeito nos leva a acreditar que a educação, como
compromisso social, busca transformar o aluno, à medida que quer atender
suas necessidades, podendo ser um caminho da Educação Física a ser atingido,
por se tratar de um componente com atividades tão específicas, produtoras de
crescimento e evolução do ser humano, mas para isso, há que se pensar em
objetivos mais conscientes e atividades preocupadas com os valores individuais e
sociais. (NISTA-PÍCCOLO, 1995)

Le Boulch (1987) clareou esta visão obscura da Educação Física, quando identificou
a necessidade de uma definição clara de seus objetos de estudo. Porém, sabemos que
a legislação tem sua parcela de contribuição, quando não considera a Educação Física
como uma disciplina, mas sim como uma atividade, tornando-a descompromissada
com o ensino e a educação, dando margens a confundi-la com recreação, atividade
de compensação e mesmo ocupação do tempo ocioso na escola.

Santin relata ainda que a Educação Física muitas vezes é vista como uma atividade
polivalente em função de sua busca por uma identidade própria. Mas com tantas
abordagens a respeito da Educação Física, torna-se difícil estabelecer seus objetivos
específicos, os quais irão definir suas práticas e sua identidade. Além do mais, estas
abordagens acabam por contaminar ou influenciar os profissionais da área, que
acabam por não ter clareza naquilo que vislumbram em sua formação e atuação.
(PAES, 1996)

Após tantas visões diferenciadas dos autores, consideramos que a Educação


Física deve ser considerada como uma prática educativa inserida num projeto
pedagógico global, no qual, para sua elaboração e execução, o conteúdo,
objetivos, estratégias, entre outros, devem estar contextualizados com as condições
específicas em que está inserido, e com os conhecimentos e necessidades dos
alunos. Acredita-se que a Educação Física escolar e o esporte deverão encontrar
um caminho coerente com o seu compromisso educacional e social, configurando-
se como um saber contextualizado da atividade esportiva, para deixar de ser mera
atividade e ser entendida como uma disciplina do currículo escolar.

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UNIDADE Ginástica como manifestação corporal

Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:

Sites
Alongar? Aquecer? O que posso fazer antes da corrida?
O aquecimento consiste em movimentos repetitivos e rápidos, que aumentam a
temperatura do corpo, preparando-o para a prática esportiva. Ele é responsável por
aumentar a circulação sanguínea, melhorar o desempenho durante o treino, lubrificar
as articulações, prevenir lesões e deixar o corpo mais flexível. Já o alongamento, um
movimento lento que busca a elasticidade máxima do músculo, ajuda a reduzir a dor
muscular e a acelerar a recuperação. (ROCHA, R.C.)
https://goo.gl/jhjidk

Vídeos
Pedagogia Tecnicista
Assistir o vídeo que contextualiza o Tecnicismo à Educação Física.
https://youtu.be/noUPM629SW4

Leitura
PCNs – Educação Física (Volume 7)
Sugestão para leitura ou consulta.
https://goo.gl/A4r6l3
Coletivo de Autores: A Cultura Corporal em Questão
Rev. Bras. Ciênc. Esporte, Florianópolis, v. 33, n. 2, p. 391-411, abr./jun. 2011.
Este texto, inserido numa pesquisa mais ampla acerca da obra, focaliza uma reflexão
acerca da categoria cultura corporal e traz um diálogo com a literatura e com as
entrevistas realizadas com os autores, particularmente refletindo acerca do objeto de
estudo da Educação Física escolar na perspectiva Crítico-Superadora.
https://goo.gl/bQwTz8

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Referências
BARBANTI, V. J. Dicionário de Ed. Física e Esportes. Ed. Manole. 3.ed. 2013

BEREOFF, P. S. Experiência formativa e educação física. São Paulo: UNISA,


1999.

BETTI, M. Educação física e sociedade. São Paulo: Movimento, 1991.

Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais:


Educação física / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília : MEC/SEF,
1997. 96p.

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de educação física. São


Paulo: Cortez, 1992.

COSTA, E.M.B.; VENÂNCIO, S., Atividade física e saúde: discursos que


controlam o corpo. Pensar a Prática 7(1): 59-74, Mar. – 2004

FREIRE, J. B. Educação de corpo inteiro. São Paulo: Scipione, 1991.

LE BOULCH, J. A educação pelo movimento. Porto Alegre: Artes Médicas,


1983.

MEDINA, J. P. S. O brasileiro e o seu corpo. Campinas: Papirus, 1987.

MOREIRA, W. W. Por uma concepção sistêmica na pedagogia do movimento.


In: Educação física e esportes: perspectivas para o século XXI. Organizado por
MOREIRA, W. W. 2 a Edição. Campinas: Papirus, 1993.

PAES, R. R. Educação física escolar: o esporte como conteúdo pedagógico do


ensino fundamental. Tese de Doutorado. Universidade Estadual de Campinas.
Campinas, 1996.

NAHAS, Markus. Atividade física, saúde e qualidade de vida. 3. ed. Londrina:


Midiograf, 2003.

NISTA-PÍCCOLO, V. L. (org.). Educação Física escolar: ser ... ou não ter?. 3.ed.
Campinas: Editora da Universidade Estadual de Campinas, 1995.

SERRA, M. (1996). 1330 ejercicios y actividades gimnásticas. Barcelona: Ed.


Paidotribo, 570 p.

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