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Manifestações Culturais

e Esportivas: Esportes
Coletivos
Referências para os Estudos do Esporte

Responsável pelo Conteúdo:


Prof. Me. Felipe de Pilla Varotti

Revisão Textual:
Prof.ª Dr.ª Selma Aparecida Cesarin
Referências para os Estudos
do Esporte

• Introdução;
• Conceito de Esporte;
• As Manifestações Culturais Esportivas Coletivas: Um Resgaste Histórico;
• As Modalidades Esportivas Coletivas: Elementos e Classificações.

OBJETIVOS DE APRENDIZADO
• Compreender os aspectos históricos das modalidades esportivas;
• Identificar o esporte como um fenômeno cultural e social;
• Conhecer as diversas manifestações esportivas presentes em nossa Sociedade atual.
UNIDADE Referências para os Estudos do Esporte

Introdução
O Esporte é um assunto que vai além de uma simples conversa entre amigos.

Como apontado por Tubino (2010), o esporte representa um dos fenômenos sociocul-
turais de maior relevância dos últimos anos e isso faz com que ele ocupe cada vez mais
espaço nos veículos de mídia e movimente milhões de dólares ao redor de todo o mundo.

Mas afinal, como podemos definir o esporte?

A resposta a essa pergunta não é tão fácil e simples, pois o esporte pode possuir di-
ferentes significados de acordo com cada cultura e cada país em que ele é desenvolvido.

Ao longo desta Unidade, veremos as possíveis definições para esse verbete e com-
preenderemos como o esporte foi sendo implementado ao longo dos anos em nossa
Sociedade e em nosso país.

Por fim, apresentaremos as características e as classificações que são atribuídas às


manifestações culturais esportivas, em especial, para as modalidades coletivas.

Boa leitura e bons estudos!!!

Um jogo de futebol entre crianças, no campinho do bairro, descalças, com uma bola bastan-
te usada, pode ser considerado esporte? E se aquele mesmo jogo fosse comparado a uma
partida do Campeonato Brasileiro de Futebol, entre duas equipes com atletas profissionais,
estádio lotado, transmissão ao vivo pelos canais de TV... ainda assim, será que aquele jogo
entre os garotos poderia ser definido como Esporte?

Figura 1 Figura 2
Fonte: Getty Images Fonte: Getty Images

Conceito de Esporte
Nas últimas décadas, o esporte vem sendo objeto de estudo de diversos pesquisa-
dores. Encontrar um conceito que seja válido, compreender os aspectos históricos que
cercam suas origens, bem como identificar suas características, tem sido desafios cons-
tantes no meio acadêmico.

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Como apontado por Vamplew (2013, p. 6) “a história do esporte é um terreno con-
testado, que pode ser encarado de diferentes perspectivas, a partir de vários questiona-
mentos e interpretações”.

Isso nos leva a diferentes definições.

Barbanti (2006) identifica três condições a serem consideradas:


• Tipos específicos de atividades;
• As condições sob as quais tais atividades são realizadas;
• A orientação subjetiva dos participantes que estão envolvidos com tais atividades.

Com relação aos tipos de atividades, Barbanti (2006) sinaliza que, por muitas vezes,
a definição de esporte está limitada e vinculada à necessidade de envolver atividades
físicas ou motoras.

Segundo o autor, isso pode provocar entendimento equivocado sobre o conceito. Por
exemplo, em um jogo de xadrez, a habilidade motora exigida é mínima se comparada à
necessidade de concentração e raciocínio utilizados.

Se levarmos apenas em consideração o nível de atividade física provocado, talvez o


xadrez pudesse não ser classificado como uma modalidade esportiva.

Outra classificação difícil, segundo o autor, seria conceituar o automobilismo como


prática esportiva, se fosse levado em consideração apenas os fatores físicos.

Nesse caso, existe uma interação entre piloto e máquina, que exige grande conheci-
mento, raciocínio e concentração por parte do piloto.

Nesse tipo de manifestação, porém, as habilidades motoras já se mostram mais


complexas do que a de um atleta praticante de xadrez. Entretanto, ainda não podem
ser comparadas ao de um atleta, por exemplo, do Atletismo ou de Futebol, modali-
dades essas que exigem uma capacidade e uma carga de treinamento físico maiores
(BARBANTI, 2006).

As condições em que o esporte é praticado podem influenciar sua definição.

Ainda segundo Barbanti (2006), o Esporte é uma atividade física competitiva – à


medida em que os participantes estão disputando uma mesma atividade – e instituciona-
lizada, à medida em que possuem regras e condições padronizadas, desenvolvidas por
entidades oficiais.

Nesse caso, a aprendizagem e a realização de atividades esportivas se tornam mais formais.

O autor complementa dizendo que tais atividades podem ser motivadas por fatores
intrínsecos – pelo espírito esportivo e a vontade do próprio participante – ou extrínseco
– quando influenciados pelo ambiente em que estão inseridos, tais como recompensas
financeiras, mídia, troféus, medalhas e fama.

Se compararmos tais definições à nossa reflexão inicial, identificamos que aquele


jogo de bola entre os garotos, no campinho do bairro, não se trata de uma prática es-
portiva!, e sim, de uma atividade de lazer ou de recreação.

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Já a partida oficial entre duas Equipes do Campeonato Brasileiro, de acordo com os


critérios estabelecidos por Barbanti (2006), poderia, sim, ser considerada esporte!

Outro conceito muito utilizado de esporte refere-se à classificação de Tubino (2010),


que apresenta o esporte em três dimensões: esporte educacional, esporte de partici-
pação e esporte de rendimento.

Na primeira categoria, esporte educacional, estão contempladas as ações voltadas


para o processo educativo e de formação de crianças e adolescentes, com a preocupa-
ção maior de formar cidadãos. Por isso, esse tipo de manifestação esportiva deve consi-
derar a participação de todos, evitando a competição acirrada e a seletividade entre os
participantes. Ele também se baseia em princípios e em valores educacionais, tais como
o respeito, a cooperação, a integração e a responsabilidade (TUBINO, 2010).

A segunda categoria, esporte de participação, é baseada no lazer e na saúde, com


a utilização do tempo livre para a prática esportiva. Nessa manifestação, não existe a
necessidade de se cumprirem regras institucionais. Tais atividades desenvolvem o espíri-
to de um senso de comunidade, de integração social entre os participantes. Ele também
não privilegia os mais habilidosos.

Por fim, a terceira categoria apresenta o esporte-performance ou de rendimento,


que é disputado de acordo com as regras e os códigos existentes, sendo considerado
um esporte institucionalizado, com competições sendo regidas por entidades esportivas.

Assim, podemos perceber que o conceito sobre esporte adquire significados diferen-
tes, de acordo com o autor e perspectiva em que é classificado.

A seguir, veremos algumas dessas perspectivas de acordo com algumas manifesta-


ções esportivas coletivas, praticadas em diferentes períodos históricos.

As Manifestações Culturais Esportivas


Coletivas: Um Resgaste Histórico
Os jogos coletivos são praticados desde a Antiguidade. Alguns registros mostram
que o esporte com bola, por exemplo, esteve presente em diversas civilizações, tais
como os gregos, os orientais, algumas tribos indígenas e em comunidades americanas.
Basicamente, nessa época, as atividades baseavam-se na necessidade de sobrevivência
e no vínculo com as questões culturais e com os costumes desses povos (DE ROSE JR.;
SILVA, 2006).

Alguns registros da cultura oriental (tais como os chineses) e das Américas (tais como
astecas e maias), citam alguns jogos coletivos semelhantes ao Basquete e Futebol. Um
deles é o Tlachtli, esporte no qual havia um alvo fixado em muros.

A figura a seguir ilustra como essa manifestação era praticada,


disponível em: https://bit.ly/2GTyOTa

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Figura 3
Fonte: Getty Images

Uma das manifestações é o Calcio italiano, modalidade praticada em Florença. O


primeiro jogo oficial ocorreu em 1530.

A modalidade era praticada por duas equipes, com 27 jogadores cada e tinha como
objetivo arremessar uma bola em direção ao alvo, fixado nos extremos dos campos.

Além de arremessar, o esporte permitia o contato físico entre os jogadores, sendo


possível agarrar ou até mesmo agredir o adversário para impedir seu avanço no território.

Figura 4
Fonte: Wikimedia Commons

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O cálcio florentino, ou calcio storico, como é chamado nos tempos atuais, já de-
monstrava estrutura tática e, por isso, para alguns pesquisadores, pode representar uma
das origens de modalidades coletivas, tais como o Futebol.

Naquela época, os jogadores de calcio respeitavam suas funções, definidas como


defensores, médios, meias adiantados e atacantes.

Entretanto, para a maior parte dos historiadores, é a partir da Revolução Industrial,


na Inglaterra, durante o século XVIII, que o esporte realmente passou a ser realizado de
forma organizada e com regras.

Naquela época, devido a todo o contexto social provocado pela Revolução Industrial,
as escolas inglesas passaram a estimular a prática de modalidades esportivas dentro de
suas instalações. Isso porque acreditavam que tais práticas poderiam auxiliar a discipli-
nar seus jovens e incentivar a adoção de alguns valores fundamentais para a Sociedade
da época, tais como respeito, cooperação e educação.

Assim, padronizavam algumas regras, para que tais atividades deixassem de lado a
característica da violência, fator prioritário da maior parte das manifestações presentes
na Antiguidade.

Thomas Arnold, diretor do Colégio de Rugby, uma das cidades inglesas, é conside-
rado um dos principais incentivadores do esporte naquela época. Ele utilizou os jogos e
os incorporou ao processo educativo, dentro de perspectiva pedagógica, favorecendo a
adoção de valores sociais, tais como respeito, disciplina, trabalho em equipe.

A partir desse período, a Inglaterra passou a ser considerada o berço do esporte


moderno, e por meio de suas intenções colonialistas, ou seja, de dominação de outros
territórios, é que as atividades esportivas foram espalhadas para outros países. Parte das
instituições inglesas responsáveis por essa disseminação foram as Young Men’s Christian
Associations – YMCA (CAPRARO, 2017).

Figura 5 – George Williams


Fonte: Wikimedia Commons

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Fundada na Inglaterra, em 1844, por George Williams, a Young Men´s Christian Association ou
YMCA, proporcionava atividades saudáveis e motivadoras para muitos jovens que se aventu-
ravam nas cidades em busca de empregos. Apesar de origem inglesa, foi nos Estados Unidos
que a Associação ganhou força e destaque no cenário esportivo. Alguns de seus mentores fo-
ram responsáveis diretos pelo desenvolvimento e criação de algumas modalidades esportivas,
entre elas, o Voleibol e o Basquetebol. No Brasil, a Associação Cristã de Moços – ACM, como é
conhecida, instalou-se em 1893 e se mantém presente até os dias atuais, com sedes em alguns
estados e municípios.
Para saber mais, veja: HIDAKA, M. K.; SEGUI, A. C. Associação Cristã de Moços no Brasil – ACM.
In: DaCOSTA, L. P. (org.). Atlas do Esporte no Brasil. Rio de Janeiro: CONFEF, 2006. p. 3.3-3.13.

Muitas das modalidades esportivas coletivas tiveram sua criação ou regulamentação


dentro dos Colégios ingleses ou, então, por profissionais que por lá se formaram.

A seguir, apresentaremos alguns aspectos que caracterizam as modalidades esporti-


vas coletivas, identificando as suas semelhanças e possíveis diferenças.

As Modalidades Esportivas Coletivas:


Elementos e Classificações
Ao falarmos sobre as modalidades esportivas coletivas, basicamente, nós nos refe-
rimos a modalidades em que participam duas equipes, que disputam entre si, em um
determinado período, visando a alcançar o máximo êxito em finalizações na meta ad-
versária. Ambas possuem o objetivo maior de se sagrarem vencedoras de tal confronto
(De ROSE JR.; SILVA, 2006).
Podemos dizer que as modalidades coletivas apresentam alguns elementos que são
comuns a esse tipo de modalidade, tais como:
• A bola, ou incremento de jogo, que pode ter vários tamanhos e formas;
• Um terreno ou área de jogo, limitado por marcações no solo ou em linhas imaginárias;
• Uma meta ou alvo em que se deve atacar e o qual se deve defender;
• Companheiros de equipe, que jogam juntos em busca de um objetivo em comum;
• Adversários ou oponentes, a quem se tenta vencer;
• Regras ou leis do jogo, que ambas as equipes devem respeitar e cumprir.
Em algumas modalidades coletivas também temos a presença dos árbitros, responsá-
veis em garantir o cumprimento das regras.
Moreno (1998) classificou as modalidades esportivas de acordo com o espaço que
utilizam e a forma como os jogadores participam da partida.
Dessa forma, o autor identificou três grupos distintos de modalidades:
• Algumas modalidades utilizam espaço separado (em geral, por uma rede), cuja
participação dos jogadores acontece de forma alternada. Fazem parte desse grupo
modalidades como Voleibol, Tênis em duplas e Badminton em duplas;

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• Algumas modalidades acontecem em um mesmo espaço, entretanto, a ação das


equipes é de forma alternada, ou seja, o adversário não pode agir sobre a bola até
que a outra equipe finalize a ação. São exemplos desse tipo a Pelota Basca em
duplas e o squash em duplas;
• Pertencem a este grupo as modalidades que acontecem em um mesmo espaço e
com a participação simultânea de todas as equipes sobre a bola. São exemplos,
Basquete, Futebol, Futsal, Handebol, Rúgbi e Futebol Americano, entre outras.

Podemos dizer que as modalidades coletivas obedecem a um sistema de ataque e defesa.

Durante uma partida, o elemento principal que define se uma equipe está em con-
dição de ataque é a posse de bola. Consequentemente, cabe à equipe adversária se
defender e tentar a recuperação da posse.

Com isso, podemos dizer que, na maior parte das modalidades, vale os princípios:
ataque e defesa, apresentados a seguir.

Quadro 1
• Manter a posse de bola: Geralmente, feita por meio de funda-
mentos técnicos como passe, recepção, domínio, condução, ou seja,
ações do jogo que façam com que a equipe mantenha a posse de
bola. Durante esse princípio, vale a estratégia tática da equipe, que
poderá manter a posse por mais tempo (para cansar o adversário ou
para se manter à frente do placar por exemplo);
Ataque • Avançar território: A maior parte das modalidades coletivas têm
alvo bem definido e, para alcançá-lo, é necessário que a equipe
avance o território adversário. Assim, poderá criar melhores condi-
ções e chegar mais próximo do alvo adversário;
• Finalizar no alvo adversário: O objetivo principal de toda partida
é a busca pela vitória. E isso só será possível caso a equipe consiga
acertar o alvo adversário, realizando pontos, gols, “trys”.

• Recuperação da posse de bola: Defender pressupõe que a equipe


esteja sem a bola. Portanto, uma das preocupações durante essa
situação de jogo é justamente recuperar a posse desse incremen-
to. Para isso, a equipe pode adotar algumas estratégias táticas. Por
exemplo, pode apenas se defender aguardando um possível erro
do adversário ou, ainda, pode exercer pressão e tentar agilizar essa
Defesa recuperação de posse;
• Proibir o avanço do adversário em seu território: Ao se defender,
a equipe deve proteger seu próprio território, tentando manter o
adversário o mais longe possível de sua meta;
• Proteger sua meta: Impedindo, assim, a finalização e, consequente-
mente, diminuindo as chances de pontuação por parte do adversário.

As ações de ataque e defesa acontecem de forma alternada entre as equipes ao


longo de toda a partida. Algumas situações são determinantes para que essa alternância
ocorra: após marcar um ponto ou gol. Após cometer alguma falta ou infração, após a
bola sair dos limites da área de jogo ou, ainda, quando uma equipe consegue recuperar
a posse da bola.

As estratégias táticas adotadas pela equipe e seus atletas, também estão diretamente
relacionadas ao ato de atacar ou defender. Por exemplo, os jogadores de uma equipe
que está de posse de bola ocupam determinados espaços na área de jogo, realizam

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determinadas ações em conjunto, tentam se movimentar a fim de enganar o adversário,
usando, para isso, alguns fundamentos técnicos daquela modalidade.

Já quando os mesmos jogadores se encontram em uma situação de defesa, as ações re-


alizadas por ele são diferentes. Nesse caso, a movimentação feita pelos jogadores leva em
consideração as ações realizadas pelos adversários, bem como a tentativa de recuperação
da bola, isto é, basicamente, os jogadores precisam estar atentos durante toda a partida,
cooperando com seus companheiros para conseguir finalizar o alvo adversário (ataque) ou
para recuperação da posse de bola e proteção de seu território e meta (defesa).

Isso faz com que as modalidades coletivas sejam muita imprevisíveis, ou seja, a maior
parte das ações acontece de forma aleatória e variada, dificultando um planejamento
prévio e um comportamento permanente de uma equipe.

Assim, cabe aos jogadores e aos treinadores tentar resolver, durante a partida, uma
série de situações e problemas não previstos, utilizando ações táticas e de estratégias.

Os termos tática e estratégia, geralmente, são confundidos. Quando pensamos em


estratégia, estamos nos referindo às ações previamente planejadas, tais como: trocar os
jogadores durante a partida em função de um determinado resultado, estudar o jogador
da equipe adversária, planejar substituições para poupar determinado jogador.

Já a tática refere-se à maneira como a equipe se adapta em relação às situações de jogo.

São exemplos de ações táticas: passar a bola a um companheiro mais bem posicio-
nado, não permitir o avanço de um determinado jogador e sair da marcação, buscando
receber o passe.

Para que ambas as atividades aconteçam, é importante que os atletas desenvolvam


determinadas capacidades cognitivas, tais como atenção, concentração, imaginação, an-
tecipação e tomadas de decisão.

Figura 6 – Tática ou estratégia?


Fonte: Getty Images

Tais capacidades fazem com que o jogador possa decidir qual ação vai executar du-
rante a partida, mas, nem sempre, apenas tomar a decisão correta faz com que o atleta
alcance com êxito seu objetivo.

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Ele precisa conseguir transferir essa decisão em uma ação motora, isto é, é necessá-
rio que o jogador consiga realizar a técnica correta.

Compreendemos como técnica a execução de cada movimento necessário para o


desenvolvimento de uma determinada modalidade esportiva.

Por exemplo, se analisarmos o Futsal, poderíamos dizer que os movimentos de drible,


finta, condução e passe são elementos de técnica dessa modalidade.

Portanto, podemos dizer que a técnica (“como fazer”) é um elemento fundamental em


qualquer modalidade esportiva coletiva, relacionando-se diretamente à tática (“o que fazer”).

Em síntese
As modalidades esportivas coletivas exigem, de seus participantes, muita complexidade
em suas ações, vez que oferece diferentes cenários e situações. Isso pode gerar diversos
aprendizados para o praticante, seja no aspecto motor, seja no cognitivo e no social.
Caberá, portanto, ao professor, possuir o conhecimento necessário e criar um ambiente favorá-
vel para que tais aprendizados possam ser potencializados e, para isso, o profissional precisará
compreender alguns conceitos e métodos de ensino, os quais discutiremos posteriormente.

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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:

Livros
Educação física, esportes e corpo: uma viagem pela história
CAPRARO, A. M. Educação física, esportes e corpo: uma viagem pela história.
Curitiba: InterSaberes, 2017.
Modalidades esportivas coletivas
DE ROSE JUNIOR, D.; SILVA, T. A. F. As modalidades esportivas coletivas
(MEC): história e caracterização. Modalidades esportivas coletivas. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2006. p. 1-14.

Leituras
O que é esporte?
BARBANTI, V. O que é esporte? Revista brasileira de atividade física & saúde,
Florianópolis, v. 11, n. 1, p. 54-58, 2006.
https://bit.ly/35W7Y6B
História do esporte no cenário internacional: visão geral
VAMPLEW, W. História do esporte no cenário internacional: visão geral. Revista
Tempo, Rio de Janeiro, v. 19, n. 34, p. 5-17, 2013.
https://bit.ly/3nS1lbk

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Referências
BARBANTI, V. O que é esporte? Revista brasileira de atividade física & saúde,
v. 11, n. 1, p. 54-58, 2006.

CAPRARO, A. M. Educação física, esportes e corpo: uma viagem pela história.


Curitiba: InterSaberes, 2017.

DE ROSE JUNIOR, D.; SILVA, T. A. F. As modalidades esportivas coletivas (MEC): his-


tória e caracterização. Modalidades esportivas coletivas. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, p. 1-14, 2006.

HIDAKA, M. K.; SEGUI, A. C. Associação Cristã de Moços no Brasil – ACM. In: Da-
COSTA, L. P. (Org.). Atlas do Esporte no Brasil. Rio de Janeiro: CONFEF, 2006. p.
3.3-3.13.

MORENO, J. H. Fundamentos del Deporte. Análisis de las Estructuras del Juego


Deportivo. 2 ed. Barcelona: INDE, 1998.

TUBINO, M. J. G. Estudos brasileiros sobre o esporte: ênfase no esporte-educação.


Maringá: Eduem, 2010.

VAMPLEW, W. História do esporte no cenário internacional: visão geral. Revista


Tempo, v. 19, n. 34, p. 5–17, 2013.

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