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Unidade 2 – Controladores Lógicos Programáveis

AUTOMAÇÃO DE PROCESSOS E
ROBÓTICA

Prof. Tiago Quirino


Controladores Lógicos
Programáveis (CLPs)
Equipamentos microcontrolados
que satisfazem as exigências de
proteção e interface na indústria
para automação.
Diagrama em blocos de um CLP
LADDER.
Linguagem de
Programação dos CLPs FBD (Function Block Diagram).

IL (Instruction List).

ST (Structured Text).

GRAFCET.
FBD (Function
Block Diagram)
Os elementos são blocos,
interligados de uma maneira
similar a um esquema
eletrônico digital.
GRAFCET
Linguagem gráfica que permite
a programação e a
representação de processos
sequenciais. Se dividem as
linhas de transição ou os
estados em blocos de ação.
IL
(Instruction List)
Similar a linguagem assembly,
utilizando a estrutura e lógica
de um processador em
operações de baixo nível de
programação.
ST
(Structured Text)
Programação de funções bem
simples, tais como testes ou
ações sobre bits, mas também
pode realizar funções mais
complexas.
LADDER
Linguagem de relés
normalizada com um conjunto
de instruções otimizado.

A tradução em português é
escada, pois lembra uma
escada na horizontal.
Linguagem Ladder
DIAGRAMA EM LADDER - representa graficamente um fluxo de
“corrente elétrica virtual” entre duas barras verticais energizadas.
Quando os contatos estão fechados existe o fluxo da “corrente”, caso
estejam abertos há interrupção da “corrente”.

Corrente Virtual
Digitais: Assumem dois níveis lógicos (0 ou 1 / baixo ou
alto), são sempre representadas por códigos ou dígitos.

Entradas e Saídas

Analógicas: Existe alguma analogia entre uma grandeza


e outra (Grandeza medida e nível de corrente elétrica),
portanto podem ser consideradas infinidades de
valores.
Entradas Digitais
Interfaces

B.C. – Bornes de Conexão: permite a interligação entre os


dispositivos de campo e o cartão, geralmente se utiliza sistema
“plug-in”.
Interfaces

C.C. – Conversor e Condicionador: converte em DC o sinal AC e/ou


rebaixa o nível de tensão até atingir valores compatíveis com o
restante do circuito.
Interfaces

I.E. – Indicador de Estado: proporciona indicação visual do estado


funcional das entradas.
Interfaces

I.EI. – Isolação Elétrica: proporciona isolação elétrica entre os sinais


vindos do campo E que serão entregues ao processador.
Interfaces

I.M. – Interface/Multiplexação: informa ao processador o estado de


cada variável de entrada.
Interfaces
Entradas Digitais

Valores de tensão comuns:


0 – 127 Vca / 0 – 220 Vca / 0 -12 Vcc / 0 – 24 Vcc / 0 – 24Vcc

NPN PNP
Interfaces
Entrada digital Tipo PNP ou Sink (Dreno)

Contato do Sensor
Interfaces
Entrada digital Tipo NPN ou Source (Fonte)

Contato do Sensor
Interfaces
Entrada digital AC

Contato do Sensor
Entrada
Saídas Digitais
Interfaces

Placas digitais

I.M. – Interface de Multiplexação: interpreta os sinais vindos da UCP


por meio do barramento de dados, para os pontos de saída,
correspondente a cada canal do cartão.
Interfaces

Placas digitais
M.S. – Memorizador de Sinal: armazena os sinais que já foram
multiplexados pelo bloco anterior.
Interfaces

Placas digitais
I.E. – Isolação Elétrica: proporciona isolação elétrica entre os sinais
vindos do processador e os dispositivos de campo.
Interfaces

Placas digitais

E.S. – Estágio de Saída: transforma os sinais lógicos de baixa


potência, em sinais capazes de operar os diversos tipos de
dispositivo de campo.
Interfaces

Placas digitais
B.L. – Bornes de Ligação: permite a ligação entre o cartão e os
elementos de campo, utiliza também o sistema “plug-in”.
Interfaces
Saída Digital

Corrente alternada Corrente Contínua


Interfaces
Saídas Digitais

Saída Source (Fonte) Saída Sink (Dreno)

PNP NPN
Interfaces
Saída Digital AC por Relé
Interfaces
Saída Digital AC por TRIAC
Interfaces
Saída Digital DC

Tipo N – A carga deve ser ligada entre o potencial positivo da fonte de


alimentação e o borne de saída.
Interfaces
Saída Digital DC

Tipo P – Fornece potencial positivo e a carga deve ser ligada entre o


borne positivo da saída e o negativo da fonte de alimentação.
Entradas e Saídas Analógicas
Interfaces
Placas analógicas
Variáveis analógicas
Condicionador de Sinal
Componente que filtra o sinal apenas para as frequências de interesse,
e modifica a excursão do sinal para os limites necessários.

Condicionador de Sinal Analógico

Amplificador Filtro Passa-baixas


ou
Atenuador
Comerciais: 8, 10, 12, 16, 24 bits etc
Resolução
EXEMPLO DE CONVERSÃO COM 1 BIT

VALOR ANALÓGICO VALOR BINÁRIO


VALOR MÁXIMO
1

0
VALOR MÍNIMO

14/03/2019 47
Resolução
EXEMPLO DE CONVERSÃO COM 2 BITS

VALOR ANALÓGICO VALOR BINÁRIO


VALOR MÁXIMO
11
10

01

00
VALOR MÍNIMO

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Resolução
EXEMPLO DE CONVERSÃO COM 3 BITS

VALOR ANALÓGICO VALOR BINÁRIO


VALOR MÁXIMO 111
110
110
101
100
011
010
001
VALOR MÍNIMO 000

14/03/2019 49
Resolução A/D
O menor valor que pode ser diferenciado na conversão analógico
digital é também chamado de erro de quantização e é calculado pela
relação da excursão do sinal analógico e quantidade de estados
disponíveis (2𝑛 , sendo 𝑛 a quantidade de bits de saída).

𝐸𝑎𝑛𝑎𝑙ó𝑔𝑖𝑐𝑎
𝑅𝑒𝑠 =
2𝑛
Resolução A/D
A resolução percentual é dada pela divisão apenas da unidade pela
quantidade de estados multiplicado por 100.

1
𝑅𝑒𝑠% = 𝑛 ∙ 100
2
Resolução A/D
No caso dos valores máximo e mínimo possuírem metade da resolução
do equipamento, a equação é modificada para
𝐸𝑎𝑛𝑎𝑙ó𝑔𝑖𝑐𝑎
𝑅𝑒𝑠 =
2𝑛 − 1
Exemplo:
Tanto o estado 000, quanto o estado 111 só
consideram um intervalo de 1V, metade da
resolução, logo retira-se metade de um esta-
do do valor mínimo e metade do valor máxi-
mo, ou seja, 1 estado completo.
• Conversor D/A de Pesos Binários: As saídas digitais (ABCD) permitem a passagem
de corrente no resistor quando possuem valor lógico alto, a soma das correntes é
o valor analógico resultante.
• Acréscimo de um amplificador na saída.
• Conversor D/A R-2R (Escada): dois resistores por bit, apresentando a vantagem
de cada terminal correspondente a um bit fornecer o mesmo valor de corrente,
independentemente do número de dígitos do conversor.
Exemplo: ABCD = 0010
Exemplo: ABCD = 1000
• Acréscimo de um amplificador na saída.
Operação do CLP
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