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Eletrônica e

Instrumentação
Princípios de Eletrônica Digital

Gabriel Fanelli
Mapa do Curso
Princípios Básicos de Eletricidade
Análise de Circuitos DC
Sinais Elétricos Contínuos e Alternados
História da Eletrônica + Diodos
Filtros Capacitivos e Retificadores
Transistores como Amplificadores (MOSFET)
Transistores como Amplificadores (BJT)
Amplificador Operacional
Princípios de Sensores e Transdutores
Ponte de Wheatstone
Princípios de Eletrônica Digital e Conversores AD e DA
Lógica Digital
Aquisição de Dados e Teorema da Amostragem
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Princípios de Eletrônica
Digital

 Mundo Real → Sinais


Analógicos
 Sistemas analógicos
possuem sinais que
variam continuamente
sobre uma faixa pré-
determinada de tempo.

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Princípios de Eletrônica
Digital
 Mundo Real → Sinais
Analógicos
 Som em um microfone
causa mudanças na
tensão.
 Velocímetro de um
carro que varia com a
velocidade.
 Termômetro de
mercúrio que varia em
uma faixa de valores
com a temperatura.

Sensores/ Corrente/Tensão 4

Transdutores Analógicos
Princípios de Eletrônica
Digital
 Sistemas digitais utilizam
quantidades físicas ou
sinais que assumem
somente valores discretos.
 Armazenamento de
informação é mais fácil.
Nos sistemas analógicos é
extremamente limitada.
 Fácil manter a precisão e
exatidão em todo o
sistema.
 Os circuitos digitais são
menos afetados por ruído
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Representação de Quantidades
Binárias
 Em sistemas digitais, a informação que está sendo processada
geralmente se apresenta sob forma binária.
 Quantidades binárias podem ser representadas por qualquer dispositivo
que apresente apenas dois estados de operação ou condições possíveis.
 Representação por meio de Níveis de Tensão

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Abstração Digital
 Abaixo da abstração digital:
 Sinais Analógicos → Níveis
contínuos de tensão
 O que é interpretado como
“zero” ? E como “um”?

Sem Margem de Ruído


Sem Região de Transição

Sender Receiver 7
Margem de Ruído
 Abaixo da abstração digital:
 Sinais Analógicos → Níveis
contínuos de tensão
 O que é interpretado como
“zero” ? E como “um”?

Sem Margem de Ruído


Com Região de Transição

Sender Receiver
Margem de Ruído
 Abaixo da abstração digital:
 Sinais Analógicos → Níveis
contínuos de tensão
 O que é interpretado como
“zero” ? E como “um”?

Com Margem de Ruído


Com Região de Transição

Sender Receiver
Imunidade ao Ruído
v v

t t
(a) (b)

Sinal analógico (a) original e (b) com ruído sobreposto

v v

0
t t
(a) (b)

Sinal digital (a) original e (b) com ruído sobreposto


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Representação Binária

 Abstrair os circuitos que representam os níveis lógicos


em Tensão
 Focar o projeto nos níveis lógicos “0” e “1”
 Representação numérica no formato binário (base 2)
8's column

2's column
1's column
4's column

11012 = 1 × 23 + 1 × 22 + 0 × 21 + 1 × 20 = 1310
one one no one
eight four two one

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Sistema Decimal

O sistema decimal é um sistema de valor posicional, isto é, um


sistema no qual o valor do dígito depende de sua posição.

Por exemplo: considere o número decimal 453

4 x 102 + 5 x 101 + 3 x 100

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Contagem em diferentes
bases
 É difícil projetar um
equipamento eletrônico
que possa trabalhar com
10 níveis diferentes de
tensão (um para cada
algarismo decimal, do 0
ao 9).
 É fácil implementar
circuitos eletrônicos
simples e precisos que
operem somente com
dois níveis de tensão

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Conversores

Interface de sistemas digitais com o mundo real

Mundo real → Sinais Analógicos

Conversor AD (ou A/D, ou ADC)


• Transforma entrada analógica em número binário

Conversor DA (ou D/A, ou DAC)


• Transforma saída binária em valor analógico
Conversores

Interface de sistemas digitais com o mundo real

Mundo real → Sinais Analógicos


Conversor AD
 Passo 1: Amostragem e Retenção
 Amostrar o valor analógico em determinado instante
 Mantê-lo constante para o processo de conversão
Conversor AD
 Passo 1: Amostragem e Retenção
 Exemplo simples de circuito de amostragem e retenção
ideal:

vi vo
S

C
Conversor AD
 Passo 2: Conversão em valor binário
Conversor AD
 Passo 2: Conversão em valor binário
 Nível de Quantização: Quantos bits?
Conversor AD
 Passo 2: Conversão em valor binário
 Nível de Quantização: Quantos bits?
Conversor AD
 Passo 2: Conversão em valor binário
 Nível de Quantização: Quantos bits?
Conversor AD
 Passo 2: Conversão em valor binário
 Nível de Quantização: Mais bits → Mais informação → Precisão
Conversor AD
 Passo 2: Conversão em valor binário
 Nível de Quantização: Mais bits → Mais informação → Precisão
Conversor Flash
Conversor AD 
Circuito Comparador

 Compara dois sinais de entrada e fornece na saída um


sinal informando qual sinal é maior
 Amplificador operacional sem realimentação → Ganho
“infinito”
 Saída satura em Vcc ou -Vcc

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Circuito comparador de nível

 Circuito compara tensão de entrada com o valor de


referência (3V)

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Conversor
Analógico Digital
 Conversor AD com comparador
de nível

27
Conversor Flash
Conversor AD 
Conversor AD

Outros tipos de conversor:


Conversor Contador
Rampa Dupla
Redistribuição de carga
Aproximação Sucessiva
Sigma-Delta
Conversor DA

 Consiste em transformar uma palavra de N bits em um


valor analógico
 Passo opcional: Filtrar o sinal de saída para linearizá-lo
vo
111

110

101

100

011

010

001

000
Conversor DA

 Conversor de Peso Ponderado


Conversor DA

Outros conversores DA:


Rede R-2R
Corrente Chaveada
Capacitor Chaveado
Resistor Chaveado

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