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L Í D I A M A C H A D O

A U T O

C O N H E C I M E N T O

5 PASSOS PARA
INICIAR SUA
JORNADA

2019
S U M Á R I O

O QUE É AUTOCONHECIMENTO?
03

PASSO 1: COMPROMISSO INTERNO CONSIGO


06

PASSO 2: APRENDENDO A MEDITAR


09

PASSO 3: AUTO-OBSERVAÇÃO CONSTANTE


13

PASSO 4: USANDO A REVISÃO DIÁRIA COMO FERRAMENTA


DE TRANSFORMAÇÃO
17

PASSO 5: ENTENDENDO E APLICANDO A


AUTORRESPONSABILIDADE
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P R E F Á C I O

O autoconhecimento é um assunto fascinante e que tem despertado cada


vez mais o interesse das pessoas. Porém, muitas não sabem por onde
começar, o que fazer ou de que forma é possível aplicar um conhecimento
teórico tão subjetivo na sua vida prática. Levando em consideração tudo isso,
escrevi esse ebook, que traz um conteúdo introdutório para quem quer dar os
seus primeiros passos em direção a si mesmo.

É uma leitura rápida e bastante acessível, com vários exercícios que você
pode começar a colocar em prática hoje mesmo. Por isso, sugiro que você
dedique um caderno especial para as anotações do seu processo de
transformação pessoal. Os registros são muito importantes para que não
percamos informações valiosas que vêm à consciência.

Adicionalmente, é importante ressaltar também que todas as descobertas


feitas a partir desse material são apenas um ponta pé inicial para o seu
autodesenvolvimento. Questões mais profundas devem ser trabalhadas de
forma individual em um processo terapêutico com profissional capacitado.
Não hesite em procurar ajuda e lembre-se: o autoconhecimento é o maior
presente que você pode dar a si mesmo.

02
O QUE É AUTO
CONHECIMENTO?

03
O Q U E É A U T O C O N H E C I M E N T O ?

Autoconhecimento é o processo de investigação de si próprio, é a nossa


capacidade de olhar para dentro e descobrir porque somos como somos,
agimos como agimos, sentimos o que sentimos, vendo nossas virtudes e
nossos defeitos, nossas forças e nossas fraquezas. E essa descoberta só é
possível através da investigação dos nossos conteúdos internos.

Em qualquer caminho de autoconhecimento, vamos nos deparar com partes


nossas até então desconhecidas, partes que nem sempre condizem com a ideia
que temos de nós mesmos ou com quem gostaríamos de ser. Por isso, essa
jornada exige coragem para enfrentar nossas próprias dificuldades e
limitações. Todos temos, dentro de nós, uma parte luz e uma parte sombra.
Comumente, não queremos ver ou lidar com os aspectos negativos que fazem
parte da sombra, mas fechar os olhos para eles não vai, de fato, fazer com
que eles não existam.

Por isso, para que consigamos mudar algo em nós, precisamos primeiro
reconhecer que isso faz parte da gente e, então, trabalhar internamente na
transformação desse aspecto. Dessa forma, nos tornamos livres das prisões
internas que limitam a nossa expressão, o nosso potencial criativo e
influenciam negativamente as nossas relações. Esse processo deve acontecer
o mais livre possível de julgamentos, incluindo toda a nossa pluralidade.

Fazer esse trabalho de reconhecer tudo que nos habita, às vezes, é um


processo doloroso, mas é através dessa consciência que é possível penetrar
na nossa verdade. Só a pessoa que encara a si mesma muitas vezes e com
coragem pode chegar a ter uma perspectiva real sobre outro ser humano ou
sobre qualquer situação, pois quem permanece cego para sua própria verdade,
será cego para a verdade dos outros.

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O Q U E É A U T O C O N H E C I M E N T O ?

Então, que sejamos compassivos conosco durante esse percurso, que


busquemos acolher e incluir todas as facetas da nossa personalidade, sem
culpa. Que estejamos mais inteiros, porque já somos perfeitos na nossa
imperfeição. O autoconhecimento é um processo lindo, único e nos ajuda a ser
mais verdadeiros conosco e com o outro. Não tem certo, nem errado, tem o
que vibra em nossos corações.

E ENTÃO, VAMOS INICIAR ESSA JORNADA?

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P A S S O 1

COMPROMISSO INTERNO
CONSIGO

06
P A S S O 1

COMPROMISSO INTERNO CONSIGO

O primeiro passo para iniciar a nossa jornada de autoconhecimento é


entender que, para desenvolver qualquer projeto ou atividade, precisamos de
um nível de compromisso, e em um caminho de desenvolvimento pessoal não é
diferente. O que muda é que, nessa jornada, o compromisso não é com um
prazo ou com alguém, ele é interno e consigo. Mas, o que realmente significa
compromisso? Acima de tudo, compromisso é uma atenção direcionada, uma
doação do self através de uma atitude de coração pleno. Quando estamos
comprometidos em dar o nosso máximo ao que quer que seja, não vamos ter
medo de investir nossa energia física, nossa capacidade mental, nossos
sentimentos e vontades para que o empreendimento seja construtivo.

Para fortalecer esse compromisso, precisamos avaliar se estamos


realmente dispostos a trilhar esse caminho, pois nem sempre vai ser
confortável olhar para algumas partes de nós, nem sempre vai ser agradável
enxergar padrões de comportamento destrutivos e viciosos, nem sempre vai
ser fácil desconstruir a imagem que criamos de nós mesmos. Porque todos
esses aspectos nos trazem muitos ganhos também e encará-los com uma
postura mais consciente pode gerar alguma dor.

Além disso, é importante termos clareza de que as transformações internas


não acontecem de um dia para o outro, elas levam tempo e exigem esforço
pessoal e paciência. Não adianta querer pular etapas e acelerar o processo.
Não adianta fazer um retiro do silêncio e depois não praticar dois minutos de
meditação por dia em casa. Não adianta ir à terapia duas vezes por semana e
não aprofundar as questões trabalhadas lá. Assim como não adianta ler esse
conteúdo uma vez e esperar que uma revolução aconteça na sua vida. Pois, o
processo de desenvolvimento caminha de acordo com o nosso nível de
comprometimento e de constância conosco. Ou seja, quanto mais verdadeiro e
forte for o compromisso com o nosso trabalho pessoal, mais colheremos os
frutos dessa jornada.

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P A S S O 1

COMPROMISSO INTERNO CONSIGO

COLOCANDO EM PRÁTICA...

A partir das reflexões trazidas no primeiro passo da nossa jornada de


autoconhecimento, faça um momento de conexão interna e responda, da forma
mais sincera possível, os seguintes questionamentos.
 
Quão feliz eu sou? Quão satisfeito estou com a minha vida e comigo mesmo?
 
O quanto eu realmente quero fazer esse mergulho interno, consciente de que
isso implica em esforço, paciência e talvez alguma dor? Existe resistência,
medo? De que?

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P A S S O 2

APRENDENDO A
MEDITAR

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P A S S O 2

APRENDENDO A MEDITAR

Uma das ferramentas mais transformadoras no processo de


autoconhecimento é a meditação. Ela nos lembra do grande poder que temos
de modificar a nossa realidade, do nosso potencial de ser quem
verdadeiramente somos, da nossa capacidade de curar as próprias dores e
levantar ainda mais fortes depois de algumas quedas. A meditação é um portal
que nos alimenta energeticamente e nos fortalece, mostrando que a nossa real
essência é o amor.

A maioria das pessoas acha que meditar é ficar em um estado de vazio


mental. Também é isso, mas não é só isso. A meditação pode acontecer tanto
quando nós nos concentramos para estar sem pensamentos, que se chama
meditação passiva; quanto quando estamos fazendo uma refeição, por
exemplo, que seria uma meditação ativa. O que caracteriza o estado
meditativo é o nosso nível de presença e consciência no que estamos fazendo.
Então, quando nos alimentamos conscientemente, sentindo o sabor das coisas,
prestando atenção à mastigação e aos sinais de saciedade, estamos
meditando.

Ou seja, é possível meditar o tempo todo! Só que exige esforço,


principalmente porque somos acostumados a viver no piloto automático. E
esse automatismo faz com que a gente não se atente mais para o que está
acontecendo nesse momento ao nosso redor e no nosso interior. Ou estamos
no passado, no que já aconteceu, ou estamos no futuro e nas infinitas
possibilidades do que pode acontecer (ou não). Você já parou para pensar em
quanta energia gastamos em momentos que não podemos mudar? Pois é, por
isso, o meu convite é que estejamos cada vez mais conscientes, no hoje,
percebendo o que sentimos, pensamos, falamos e fazemos. Não há melhor
maneira de aprender a viver no presente do que se fazer presente no único
momento que temos o poder de transformar: o aqui e agora.

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P A S S O 2

APRENDENDO A MEDITAR

COLOCANDO EM PRÁTICA...

Meditação Passiva
 
Separe um momento do seu dia para estar com você. Sente-se
confortavelmente em uma cadeira ou no sofá, deixando os braços descansarem
no seu colo. Feche os olhos e se concentre na sua respiração. Perceba a
qualidade do ar que entra pelas suas narinas, o percurso que ele faz até
encher todo o seu pulmão e a forma como ele sai do seu corpo levando embora
tudo aquilo que você já não precisa mais. Após algumas inspirações e
expirações, observe como está o batimento do seu coração, se está acelerado
ou se está calmo. Apenas observe. Se vierem pensamentos, deixe-os passar,
como as nuvens passam no céu, não se apegue a nenhum deles. Apenas
perceba o seu corpo e o seu estado interno nesse momento. Quando for
suficiente para você, retorne a sua atenção para o ambiente em que você se
encontra e anote suas percepções, sentimentos e sensações corporais.
 
Esse estado de conexão pode ser feito em qualquer hora do dia, por quanto
tempo você achar necessário. Comece fazendo um ou dois minutos por dia e vá
aumentando gradativamente.

Você também pode preparar um ambiente confortável e acolhedor para esse


momento, utilizando velas aromatizadas, incensos, músicas de fundo, mantras
significativos para você e outras coisas que te ajudem a estar mais presente
consigo.

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P A S S O 2

APRENDENDO A MEDITAR

COLOCANDO EM PRÁTICA...

Meditação Ativa
 
Escolha uma atividade da sua rotina para praticar a meditação ativa, pode ser
tomar banho, escovar os dentes, fazer o trajeto de casa até o trabalho ou uma
refeição. Durante essa atividade, esteja completamente presente em todas as
etapas do processo, observando o que você sente no corpo, quais pensamentos
aparecem nesse momento, se vem alguma lembrança ou sentimento, se você
nota algo em relação a essa atividade que não tinha notado antes... Perceba o
seu estado interno durante todo o exercício e depois anote as suas
percepções.

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P A S S O 3

AUTO-OBSERVAÇÃO
CONSTANTE

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P A S S O 3

AUTO-OBSERVAÇÃO CONSTANTE

A auto-observação acontece quando estamos em constante processo de


meditação ativa, ou seja, presentes e conscientes de tudo que estamos
pensando, sentindo, falando e fazendo. Aprender a estar com o eu observador
sempre ligado facilita a nossa relação conosco e com o mundo. A princípio,
não é uma tarefa fácil, mas devemos praticar esse estado até que ele se torne
orgânico e natural na nossa rotina diária.

É muito importante também que essa auto-observação seja feita de forma


clara, objetiva e sem juízo de valor agregado. Quando a fazemos dessa forma,
sabemos que quem está trabalhando é o eu observador, que é uma estrutura
interna que consegue ver as situações com certa distância, logo, sem
julgamentos. Pois, por trás dos julgamentos que fazemos de nós mesmos,
existem crenças errôneas e concepções distorcidas que dificultam o processo
de perceber e incluir aquilo que é possível no momento.

Comumente, só percebemos a nossa reação ou o que realmente sentimos


em relação a uma situação algum tempo depois que o evento acontece. Com a
prática da auto-observação constante, é possível, aos poucos, diminuir esse
intervalo. Assim, estaremos cada vez mais atentos, até chegar o momento em
que iremos perceber nossos sentimentos durante o acontecimento da situação.
Isso nos possibilita fazer a escolha consciente de não mais reagir, e sim agir
diferente daquele velho padrão de comportamento que já conhecemos.

Dessa forma, é possível entender e sentir que realmente não somos


perfeitos, mas que também não somos apenas coisas ruins. Essa percepção é
fundamental para que sejamos mais compassivos conosco e possamos incluir a
nossa parte luz e a nossa parte sombra. E tá tudo bem! Todos esses aspectos
podem coexistir em nós, sem que um exclua o outro, já que, vivemos em um
mundo de dualidade, que permite que tudo pertença.

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P A S S O 3

AUTO-OBSERVAÇÃO CONSTANTE

Todos os dias, recebemos oportunidades para observar os nossos


sentimentos, mas, na maioria das vezes, elas passam despercebidas. Quando
aparece um sentimento desconfortável, rapidamente encontramos desculpas,
apontamos as faltas dos outros como responsáveis pela nossa própria
desarmonia ou encobrimos com explicações rasas, como mau humor. Mas, toda
vez que algo nos incomoda, a resposta vai estar na auto investigação. E, para
fazer essa investigação, precisamos nos observar a todo o momento. Esse é o
caminho da transformação interna.

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P A S S O 3

AUTO-OBSERVAÇÃO CONSTANTE

COLOCANDO EM PRÁTICA...

Todos os dias, pela manhã, faça um breve momento de conexão interna e


visualize um interruptor sendo ligado. Esse interruptor representa o seu eu
observador. Ligue-o, convide-o a participar da sua rotina diária. E, quando
uma situação desarmoniosa surgir, faça um esforço consciente para lembrar
que ele está lá, ligado e atento a tudo que está acontecendo com você. Repita
esse exercício em todos os momentos que lhe trazem incômodo e receba as
percepções que o seu eu observador tem a lhe oferecer.

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P A S S O 4

USANDO A REVISÃO
DIÁRIA COMO
FERRAMENTA DE
TRANSFORMAÇÃO

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P A S S O 4

USANDO A REVISÃO DIÁRIA COMO


FERRAMENTA DE TRANSFORMAÇÃO

É muito comum recapitularmos mentalmente o dia que passou e pensarmos


em todas as ocasiões que causaram desarmonia ou incomodo, avaliando a
nossa postura frente a essas situações. A diferença é que, com a revisão
diária, nós registramos isso de forma estruturada com o objetivo de ver a
maneira como reagimos aos eventos, muito antes de haver uma oportunidade
de acumulação no inconsciente.

A prática da revisão diária é uma poderosa ferramenta. Se eventos ou


sentimentos infelizes se repetem constantemente, isso é uma pista para a
nossa jornada de transformação. Essas ocorrências repetidas, junto com as
nossas reações a elas, podem variar de duas ou três maneiras, mas geralmente
há um problema básico subjacente que vamos aprendendo a reconhecer. Assim,
começamos a perceber pequenas perturbações, reações, mágoas, decepções,
medo, preocupação, coisas que habitualmente não eram notadas e passamos a
conhecer aspectos de nós mesmos que, até então, estavam muito bem
escondidos no nosso inconsciente.

A revisão diária não tomará mais do que dez ou quinze minutos por dia.
Ao praticá-la regularmente, possibilitamos trazer o inconsciente à tona e
descobrir nossas tendências interiores. Depois de fazer isso por algum tempo,
podemos reconhecer certos padrões por meio de ocorrências constantes em
nossa vida e da maneira como reagimos a elas. Para isso, precisamos anotar
de modo conciso: 1) o evento conflituoso; 2) a reação no momento da
desarmonia; 3) o sentimento ou sentimentos correspondentes / sensações no
corpo; 4) o julgamento em relação a si mesmo (se houver).

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P A S S O 4

USANDO A REVISÃO DIÁRIA COMO


FERRAMENTA DE TRANSFORMAÇÃO

Exemplo:

Ocorrências repetidas e suas respectivas reações, que podem aparecer de


formas variadas, indicam um problema básico subjacente que forma padrões
de comportamento. Descobrir esses padrões é um grande passo para que
possamos transformá-los.

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P A S S O 4

USANDO A REVISÃO DIÁRIA COMO


FERRAMENTA DE TRANSFORMAÇÃO

COLOCANDO EM PRÁTICA...

Separe um momento para recapitular o seu dia e preencha o quadro da revisão


diária de acordo com o que foi colocado no passo 04.

Após alguns dias de revisão diária, reveja as suas anotações, observando e


destacando os sentimentos e reações que mais se repetem. Verifique se você
consegue identificar um padrão de comportamento e registre-o.

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P A S S O 5

ENTENDENDO E
APLICANDO A
AUTORRESPONSABILIDADE

21
P A S S O 5

ENTENDENDO E APLICANDO A
AUTORRESPONSABILIDADE

Autorresponsabilidade é o ato de atribuir unicamente e exclusivamente a


si a responsabilidade em relação aquilo que acontece nas nossas vidas, sejam
coisas boas ou ruins. Essa é uma habilidade que pode ser desenvolvida, mas
requer esforço e dedicação. Normalmente, é muito mais fácil culparmos o
outro, as circunstâncias, a vida, Deus ou qualquer outro fator externo pelos
nossos insucessos. Estamos acostumados a transferir a culpa, em especial
quando falhamos em alguma coisa. Essa é uma posição cômoda e, nela, nós
abrimos mão do nosso poder real.

Quando praticamos a autorresponsabilidade, entendemos que todos os


eventos que acontecem nas nossas vidas são criados por nós. A princípio,
pode parecer um pouco pesado, mas na verdade é libertador, porque, se nós
mesmos criamos a nossa realidade, significa que também temos o poder e a
força para transformá-la e cria-la de uma forma diferente. Assim, recuperamos
as rédeas da nossa vida, assumimos uma postura de maior autonomia e nos
abrimos para fazer escolhas mais conscientes.

O primeiro passo para desenvolver a autorresponsabilidade é perceber


que, embora não possamos controlar as outras pessoas ou as situações,
podemos administrar as nossas ações em relação a elas. Da mesma forma,
nem sempre é possível evitar sentir emoções negativas, como raiva, frustração
e desânimo. Mas podemos perceber como reagimos a esses sentimentos e
entender que eles são nossos. Ou seja, não é o outro que faz algo para mim,
eu é que me sinto de determinada maneira a partir de uma situação externa.

22
P A S S O 5

ENTENDENDO E APLICANDO A
AUTORRESPONSABILIDADE

Entender essa possibilidade expande a nossa consciência, mas isso não


quer dizer que todos os fatores externos devem ser ignorados. No entanto,
eles não serão mais usados como desculpas para justificar o modo como
agimos e reagimos. Na prática da autorresponsabilidade, o nosso desafio é
tirar o outro ou a situação da equação e ficar só com o nosso sentimento. É
esmiuçar esse sentimento, investigando o que ele tem a nos dizer sobre nós
mesmos, que imagens ou crenças ele nos mostra, a que conteúdos internos ele
nos remete. E dar um bom lugar a ele, sem deixar que ele nos tire do nosso
eixo.

Dessa forma, alcançamos o aprendizado dentro do nosso processo de


transformação pessoal e, assim, conseguimos transformar a nossa relação
conosco, com o outro e com o mundo.

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P A S S O 5

ENTENDENDO E APLICANDO A
AUTORRESPONSABILIDADE

COLOCANDO EM PRÁTICA...

Pense em uma situação conflituosa que você vivenciou recentemente. Escreva


todas as suas percepções acerca dessa situação. Reveja o texto que você
escreveu, observando e destacando os trechos em que você culpou fatores
externos pelos seus sentimentos ou reações. Reescreva o texto substituindo
esses trechos e se implicando na situação de desarmonia, a partir de uma
postura de autorresponsabilidade.

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P O S F Á C I O

O conteúdo desse ebook tem como principal referência a metodologia


Pathwork® de transformação pessoal. O Pathwork®, cuja tradução literal é
"trabalho do caminho", é uma metodologia de autoconhecimento baseada em
um conjunto de palestras que contém conceitos e orientações sobre como
remover os obstáculos que nos separam dos outros, da nossa criatividade e
energia vital, aumentar a intimidade nos nossos relacionamentos e assim,
abrir mão do que bloqueia nosso desenvolvimento, nossa plena realização e
alegria.

Os ensinamento são práticos, aplicáveis ao dia a dia e muito úteis para


quem busca um caminho espiritual ou quem gostaria de entender a razão de
certos acontecimentos na sua vida. O estudo sistemático dessa metodologia
funciona através de grupos facilitados por profissionais habilitados. Caso
você tenha interesse em conhecer o Pathwork®, sinta-se à vontade para entrar
em contato comigo.

Esse material foi elaborado e produzido com muito carinho, espero que
tenha contribuído de forma construtiva para o seu processo de
autoconhecimento e transformação pessoal. Caso tenha dúvidas ou feedbacks,
fico à disposição para esclarecimentos. Até a próxima!

Lídia Machado
Psicóloga - CRP 10/04731
Facilitadora de Pathwork®
lidiamachados

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C O N T A T O S

ESPAÇO YIN YANG


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(91) 3246-2206
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