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Metodologias Inovadoras Ultima Versão
Metodologias Inovadoras Ultima Versão
PARA EDUCAÇÃO
MANAUS-AM
2018
MANAUS-AM
2018
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO............................................................................................4
1 COMPETÊNCIAS X OBJETIVOS APRENDIZAGEM........................5
2 ESTRATÉGIAS/METODOLOGIAS DE ENSINO-
APRENDIZAGEM.......................................................................................18
2.1 AULA EXPOSITIVA DIALOGADA....................................................20
2.2 AULA EXPOSITIVA INTERATIVA..................................................21
2.3 PERGUNTAS E RESPOSTAS..............................................................22
2.4 BINGO......................................................................................................23
2.5 JOGO DA MEMÓRIA...........................................................................24
2.6 PASSA E REPASSA...............................................................................25
2.7 ESTUDO DIRIGIDO.............................................................................26
2.8 PHILLIPE 66...........................................................................................27
2.9 WIKI.........................................................................................................28
2.10 GRAFITE................................................................................................29
2.10 SNOWBALL (BOLA DE NEVE).........................................................29
2.11 DEMONSTRAÇÃO................................................................................30
2.12 MAPAMENTAl ........................................................................................31
2.13 MAPA CONCEITUAL..........................................................................32
2.14 PENSE-PAREIE-COMPARTILHE.....................................................33
2.15 FÓRUM DE DISCUSSÃO..................................................................34
2.16 JIGSAM.................................................................................................35
2.17 DISCUSSÃO DE TEXTOS................................................................36
2.18 ENSINO COM PESQUISA...............................................................38
2.19 BRAINSTORM......................................................................................39
2.20 JOGOS DE PAPÉIS (ROLE-LAYING GAME)...............................40
2.21 VISITA TÉCNICA...............................................................................41
2.22 INFOGRÁFICOS.................................................................................42
2.23 JOGOS TECNOLÓGICOS.................................................................43
2.24 BLOG.......................................................................................................43
2.25 SITUAÇÃO PROBLEMA…..................................................................45
2.26 DESIGN THINKING…………………………………………………………………….46
2
2.27 TEAM BASED LEARNING (TBL)....................................................47
2.28 TREINO DE HABILIDADES............................................................49
2.29 CENÁRIO SEGUIDO DEBRIEFING...............................................50
2.30 APRESENTAÇÃO ORAL.....................................................................51
2.31 VERBALIZAÇÃO E OBSERVAÇÃO..................................................52
2.32 ENTREVISTA COM ESPECIALISTA.............................................53
2.33 SALA DE AULA INVERTIDA..........................................................54
3 APRENDIZAGEM BASEADA EM PROJETOS: A CHAVE PARA
UMA EDUCAÇÃO EFICIENTE.................................................................55
4 ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO.........................................................57
4.1 MINUTE PAPER....................................................................................59
4.2 AUTO AVALIAÇÃO.............................................................................60
4.3 AVALIAÇÃO EM PARES.....................................................................60
4.4 DEBRIEFING..........................................................................................61
4.5 CHECKLIST.............................................................................................61
4.6 QUIZZ.....................................................................................................62
4.7 FERRAMENTAS TECNOLÓGIAS.....................................................62
4.8 RUBRICA DE AVALIAÇÃO.................................................................63
4.9 FEEDBACK FORMATIVO....................................................................65
5 ENSINO ADAPTATIVO E ENSINO PERSONALIZADO:
ENTENDA A DIFERENÇA.........................................................................66
5.1 APRENDIZAGEM BASEADA EM DESAFIOS É CHAVE PARA
UM ENSINO ATIVO..................................................................................73
REFERÊNCIAS.............................................................................................79
3
APRESENTAÇÃO
As Metodologias Inovadoras para a Educação Superior
4
Competências x Objetivos de aprendizagem – entenda qual a
relação entre competência e objetivos de aprendizagem.
Objetivos de aprendizagem segundo a Taxonomia de Bloom (Nível
cognitivo).
Modelo didático de aula.
Estratégias de Ensino-aprendizagem.
Estratégias de Avaliação Formativa.
CONHECIMEN- HABILIDA-
COMPETÊNCIAS ATITUDES
TOS DES
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
7
QUAL PROFISSIONAL QUE SE DESEJA FORMAR?
ALINHAMENTO
8
“Começar pelo fim em mente significa iniciar com uma compreensão
clara do seu destino. Significa saber onde você está indo de modo a ter
uma melhor compreensão de onde está agora para que os passos que
você dê sejam sempre na direção correta.”
9
10
O professor no O estudante no Ambos: na verificação dos
planejamento das direcionamento dos seus resultados obtidos no processo
suas ações esforços de estudo rumo e na implementação de
ao seu cumprimento. melhorias nas suas estratégias
de ensino e de aprendizagem.
Principais Características:
Ter foco no comportamento esperado.
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Iniciar com o verbo no infinitivo, o que é uma forma, de alinhá-lo a
um comportamento esperado.
Ser escrito do ponto de vista do estudante e não do docente.
Relacionar-se com um resultado e não com o processo.
Traz implícito a afirmativa !é capaz de ...”.
Orienta a atividade, mas não é a própria atividade.
Devem ser:
Específicos: deixa claro a que se refere, orienta as atividades.
Mensuráveis: deve ser escrito de forma que se pode medi-lo.
Viáveis: tamanho e escopo que possam ser atingidos no tempo
determinado (semestre, unidade ou aula).
Relevantes: concentra-se no que é mais importante par atingir as
competências do curso.
12
13
Ao transformar a avaliação em momentos que permitem a reflexão
sobre o processo de ensino-aprendizagem, a ser aplicada ao longo do
processo de ensino, ela passa a ter função reguladora. O que evitaria
situações como a tirinha abaixo:
14
4. Analisar: dividir as informações em
partes relevantes, determinando como as Diários reflexivos, estudos
analisar, calcular, comparar,
partes se relacionam entre si e com a de caso, mapas
discriminar, distinguir, examinar,
estrutura geral ou com um propósito, por conceituais, simulações,
experimentar, testar, esquematizar,
meio da diferenciação, organização e jogos, análises de
questionar, classificar, determinar,
atribuição. Dividir conceitos, analisar cenários, questões
categorizar, pesquisar.
estruturas, reconhecer assunções e falta dissertativas.
de lógica, avaliar a relevância.
Como se pode perceber, um mesmo instrumento de avaliação pode servir para avaliar mais de um nível de
desenvolvimento cognitivo, a depender da sua formulação, para a qual é essencial o papel do verbo apontado
no objetivo. Por exemplo, questões dissertativas podem solicitar tanto a descrição de um fenômeno, o que
está relacionado à categoria 1 – Lembrar ou pode pedir que se compare a eficiência de duas propostas de
negócios ou de duas condutas médicas, o que está relacionado à categoria à categoria 5 - avaliar.
15
Nível cognitivo Descrição do nível cognitivo e exemplos de verbos usados
Nível cognitivo na elaboração dos objetivos de aprendizagem
Nívelcognitiv Produzir um trabalho original.
oCRIAR
itivo CRIAR criar, desenvolver, estruturar, formular, modificar,
Construir,
montar, organizar, planejar e projetar
Explanar conhecimentos.
ENTENDER ENTENDER
Classificar, descrever, discutir, explicar, generalizar,
identificar, inferir, interpretar e reconhecer
16
IDENTIFICAÇÃO DA(S) COMPETÊNCIA(S)
CONHECIMENTOS
CONHECIMENTOS ATIVIDADE DE
PRÉVIOS E
PRÉVIOS E APRENDIZAGEM FINALIZAÇÃO
CONTEXTUALIZAÇÃO (Metodologias ativas AVALIAÇÃO FORMATIVA
CONTEXTUALIZAÇÃO
17
ESTRATÉGIAS/METODOLOGIAS DE
ENSINO-APRENDIZAGEM
18
Estudantes aprendem COMPLEXO
DEMORADO
Blog Brainstorming
Grafite Fórum
Minute-paper Autoavaliação
Jogos de
memória Quizz
SIMPLES
RÁPIDO
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2. ESTRATÉGIAS/METODOLOGIAS DE ENSINO-
APRENDIZAGEM
5. AVALIAR
4. ANALISAR
3. APLICAR
2. COMPREENDER
1. LEMBRAR
DESCRIÇÃO:
Exposição do conteúdo, com a participação ativa dos estudantes, cujo
conhecimento prévio deve ser considerado e pode ser tomado como ponto de
partida. O professor leva os estudantes a questionarem, interpretarem e
discutirem o objeto de estudo, a partir do reconhecimento e do confronto
com a realidade. Indicada para a introdução do tema e para a sua
finalização, quando o professor sintetiza o que foi tratado naquela
unidade de conteúdo.
PASSOS:
Professor contextualiza o tema de modo a mobilizar as estruturas
mentais do estudante para operar com as informações que este traz,
articulando-as às que serão apresentadas; faz a apresentação dos objetivos
de estudo da unidade e sua relação com a disciplina ou curso.
Faz a exposição que deve ser bem preparada, podendo solicitar
exemplos aos estudantes – e busca o estabelecimento de conexões entre a
experiência vivencial --dos participantes, o objeto estudado e o todo da
disciplina.
É importante ouvir o estudante, buscando conhecer sua realidade e seus
conhecimentos prévios, que podem mediar a compreensão crítica do
assunto, e problematizar essa participação.
O forte dessa estratégia é o diálogo, como espaço para questionamentos,
críticas e solução de dúvidas: é imprescindível que o grupo discuta e reflita
20
sobre o que está sendo tratado. Embora seja a mais tradicional das estratégias
de ensino desenvolvidas no Ensino Superior, aulas expositivas podem ser
muito interessantes ou extremamente aborrecidas e monótonas.
Importante para uma boa aula:
Inserir perguntas no meio da apresentação, buscando fazer o estudante
participar da aula.
Estabelecer uma relação de intercâmbio entre os conhecimentos
apresentados e experiências do campo profissional.
Intercalar partes expositivas da aula com um vídeo ou exercício
ativo que exemplifique o tema ou provoque o raciocínio.
5.AVALIAR
AVALIAR
4.ANALISAR
3.APLICAR
2.COMPREENDER
1.LEMBRAR
DESCRIÇÃO:
Aula expositiva mesclada com pequenas atividades realizada pelos alunos ao
longo da aula. A cada 25 minutos de aula expositiva em média, o professor
realiza uma pausa para atividade individual ou em dupla, há o
compartilhamento dos resultados da atividade, o feedback é dado pelo
professor e recomeça o ciclo com a continuidade da aula expositiva. Esse
tipo de estratégia torna a aula mais efetiva uma vez que a atenção dos
alunos em aulas expositivas não dura mais que 20-30 minutos.
21
PASSOS:
1. Aula expositiva
3. Compartilhamento dos
(+/- 25 min) resultados e feedback
2. Pausa para atividade
mediados pelo professor
(individual ou em dupla) )
5.AVALIAR
AVALIAR
4.ANALISAR
3.APLICAR
2.COMPREENDER
1.LEMBRAR
DESCRIÇÃO:
Utiliza a arte de perguntar para estimular o raciocínio e atingir um
determinado objetivo de aprendizagem.
Uma variação é solicitar que os alunos formulem as questões.
22
PASSOS:
Perguntas formuladas aos estudantes podem ser utilizadas em aulas
expositivas para manter a atenção:
Inicie sempre uma aula expositiva com perguntas exploratórias sobre o
tema, para fazer um levantamento dos conhecimentos prévios dos
estudantes.
Prepare um conjunto de perguntas sobre o tema abordado, que trate
dos pontos mais difíceis. Vá utilizando-as ao longo da exposição.
Não tenha medo do silêncio da sala. Espere pela resposta.
Valorize as respostas, mesmo quando erradas. Identifique pontos
positivos e destaque-os.
Nas respostas incompletas, solicite que alguém ajude na
formulação mais completa.
Chame o estudante pelo nome e solicite diretamente uma resposta.
Torne esse procedimento uma prática e não um “castigo”.
Não permita reações negativas ou desqualificadoras da sala frente a
respostas incorretas.
Demonstre entusiasmo ao perguntar.
6.CRIAR
2.4 BINGO
5.AVALIAR
AVALIAR
4.ANALISAR
3.APLICAR
2.COMPREENDER
1.LEMBRAR
DESCRIÇÃO:
O formato do bingo pode ser adaptado para diversas finalidades. Você pode
utilizá-lo como um recurso de ampliação do conteúdo das aulas ou para a
fixação de conceitos. É uma forma divertida e interativa de rever
conteúdos.
PASSOS:
Monte as cartelas com os assuntos a serem abordados. O site http://print-
23
bingo.com monta as cartelas automaticamente.
Monte um conjunto de questões cujas respostas estão na cartela do
bingo, colocando-as em cartões separados.
Distribua as cartelas aos estudantes.
Sorteie os cartões com as perguntas.
Ao encontrar a resposta à pergunta, os estudantes marcam em sua cartela, se
tiverem aquele item.
O jogo termina quando um ou mais estudantes preencherem todos os
“elementos” da cartela
5.AVALIAR
AVALIAR
4.ANALISAR
3.APLICAR
2.COMPREENDER
1.LEMBRAR
DESCRIÇÃO
Nesse jogo da memória os pares de cartões são formados por perguntas e
respostas, sendo que os versos dos cartões de pergunta apresentam cor
distinta dos versos dos de respostas. Essas perguntas referem-se ao
tema em estudo, abordando nomenclatura, conceito, características, ou
o que mais couber para o assunto.
PASSOS:
Desenvolver um conjunto de cerca de 20 cartões com perguntas sobre
assuntos discutidos em aula e outro com as respostas a elas e distribuí-
las nos cartões. As perguntas e respostas dos cartões podem também ser
resultado de uma atividade em grupo que as formule.
Inicialmente, define-se a ordem dos jogadores. O recomendado é a
formação de grupos de quatro estudantes, no máximo. Um dos
jogadores vira um cartão de pergunta e lê o conteúdo em voz alta, para os
demais participantes. Em seguida, ele vira um cartão de resposta, sempre
24
com o intuito de buscar a resposta correta à pergunta, no sentido de
formar o maior número de pares possíveis de perguntas e respostas. Em
caso de discordância entre a pergunta e a resposta, os cartões voltam ao seu
lugar com o verso para cima, dando sequência ao próximo jogador.
O vencedor será aquele que adquirir, no decorrer do jogo, o maior número
de pares. É válido ressaltar que, ao término da partida, os pares deverão
ser analisados dentre os participantes, verificando se o par formado
está correto.
5.AVALIAR
AVALIAR
4.ANALISAR
3.APLICAR
2.COMPREENDER
1.LEMBRAR
DESCRIÇÃO:
Usado para trazer a competição, participação e feedback à experiência
de aprendizagem como motivadores, bem como apresentar uma
oportunidade para a aplicação dos conteúdos de aprendizagem.
Os jogos atuam na construção do conhecimento, introduzindo
propriedades do lúdico, do prazer, da capacidade de ação do estudante.
Além de criar ambientes gratificantes e atraentes.
PASSOS:
Peça que cada estudante escreva uma pergunta sobre o conteúdo
abordado e recolha.
Dividir a sala em dois grupos que vão responder as perguntas, conforme elas
vão sendo sorteadas, valendo pontos. Marque o tempo para que cada grupo
responda. Se o grupo não sabe a resposta no tempo determinado ou erra, a
questão passa para o outro grupo, que tem a oportunidade de fazer pontos
em dobro.
Para finalizar:
25
Estabelecimento de correlações do processo e resultado do jogo:
Solicitar aos jogadores que identifiquem motivos do sucesso ou fracasso.
Esta forma de trabalhar o processamento pode ser facilitada pelo uso de
perguntas tais como:
A que se deve a vitória da equipe “X”?
Que dificuldades tiveram as equipes com baixa performance?
5.AVALIAR
AVALIAR
4.ANALISAR
3.APLICAR
2.COMPREENDER
1.LEMBRAR
DESCRIÇÃO:
Fundamenta-se na atividade do aluno diante do estudo de um texto
direcionado pelo professor, que exerce um papel insubstituível na
condução do processo de aprendizagem. A técnica é útil para:
estimular o aluno a estudar individualmente ou em grupo - mobilização
para o estudo;
dinamizar a aula como espaço ativo da produção de aprendizagens;
exercitar a busca de fontes de consulta sob orientação direta do
professor.
PASSOS:
Refletir sobre o título do texto.
Identificar e discutir a ideia central de cada parágrafo.
Reescrever parágrafos mantendo as principais ideias, nele contidas.
Relacionar o texto com a prática pessoal/trabalho, etc.
Apresentar conclusões no coletivo.
ATENÇÃO:
Cuidado na seleção do texto. O mesmo deve ser significativo e
26
trazer contribuições para o desenvolvimento dos objetivos
de aprendizagem.
Prepare um conjunto de questões para orientar a leitura.
O ideal é que a leitura do texto pelos alunos seja
realizada antes da aula valorizando o tempo para
colaboração e discussão.
Para leitura em sala, o texto não deve ser muito longo. A
discussão sobre as questões deve tomar mais tempo do
que a leitura.
Lembre-se que uma boa pergunta é aquela que mobiliza uma habilidade
cognitiva
5.AVALIAR
AVALIAR
4.ANALISAR
3.APLICAR
2.COMPREENDER
1.LEMBRAR
DESCRIÇÃO:
Essa estratégia é uma atividade em grupo em que são feitas análises e
discussões sobre temas/problemas do contexto dos alunos. Pode também
ser útil para obtenção de informação rápida sobre interesses,
problemas, sugestões e perguntas.
PASSOS:
1. O professor formulará a pergunta ou o tema que será discutido e
convidará os alunos para que formem os grupos de seis pessoas.
2. Cada grupo nomeará um coordenador e um secretário.
3. O professor controlará o tempo de seis minutos de duração de cada
seção grupal. Quando restar um minuto notificará a cada grupo para
que façam o resumo da discussão.
4. O coordenador de cada equipe controlará igualmente o tempo e permitirá
27
que cada integrante manifeste seu ponto de vista durante um
minuto, enquanto isso o secretário do grupo tomará nota das
conclusões.
5. Ao finalizar o tempo de discussão dos grupos, o professor solicitará aos
secretários a leitura das conclusões obtidas em cada equipe e fará a
síntese e feedback dos resultados.
2.9 WIKI
6.CRIAR
5.AVALIAR
AVALIAR
4.ANALISAR
3.APLICAR
2.COMPREENDER
1.LEMBRAR
DESCRIÇÃO:
Atividade colaborativa que permite a elaboração de textos, de definições e de
conceitos.
PASSOS:
Os WIKIS podem ser montados no Ambiente EAD utilizando ferramenta
específica para essa finalidade. Você pode montar um Wiki para cada grupo e
solicitar aos estudantes que escrevam definições e conceitos sobre os
temas abordados na disciplina. Se distribuir os conceitos entre os
grupos, ao final a turma toda terá acesso a um glossário da disciplina. A
ferramenta permite que um mesmo texto seja modificado pelos
participantes do grupo, sem perder o histórico das modificações.
28
2.10 GRAFITE 6.CRIAR
5.AVALIAR
AVALIAR
4.ANALISAR
3.APLICAR
2.COMPREENDER
1.LEMBRAR
DESCRIÇÃO:
O grafite é uma forma de manifestação artística presente principalmente em
grandes centros urbanos e, em geral, expressa opiniões e ideias. Na sala
de aula pode ser utilizada como forma de provocar discussões sobre um
tema ou sintetizar de forma pouco convencional um conceito complexo.
PASSOS:
1. Pedir que os estudantes tragam canetas coloridas ou giz de cera e fornecer
folhas grandes de papel kraft (podem ser compradas por metro).
2. Afastar as cadeiras e criar espaços para que os estudantes possam sentar no
chão e trabalhar em grupos sobre as folhas.
3. Escrever com uma caneta grossa a palavra-geradora principal sobre o tema
a ser debatido.
4. Orientar os estudantes a desenhar, escrever palavras ou frases que
expressem seus conhecimentos ou sentimentos em relação ao tema.
5. Ao final, pendurar os trabalhos na parede e pedir que todos circulem
pela sala para examiná-los.
6. Pedir que cada grupo apresente seu trabalho, comunicando o que
representa cada parte e a razão das escolhas feitas.
6.CRIAR
2.11 SNOWBALL (BOLA DE NEVE)
5.AVALIAR
AVALIAR
4.ANALISAR
3.APLICAR
2.COMPREENDER
1.LEMBRAR
29
DESCRIÇÃO:
Atividade colaborativa boa para que se produza a discussão e a
organização de conhecimentos controversos e ambíguos.
PASSOS:
Professor seleciona pequenos textos e imagens referentes ao tema e
distribui um conjunto deles para cada estudante.
1. Cada estudante vai ler e buscar organizar as informações que recebeu.
2. Em seguida, dois estudantes trocam suas informações.
3. Em grupos de 4, vão trocar as informações recebidas e organizar
todas as informações.
4. As informações organizadas por cada grupo são compartilhadas com a sala
toda. Uma boa forma de organização é solicitar que esse último
grupo faça um esquema.
3.APLICAR
2.COMPREENDER
1.LEMBRAR
DESCRIÇÃO:
Desempenhar uma atividade de forma que os estudantes observem como é
realizada para que, por sua vez, possam transferir a teoria para a
aplicação prática.
PASSOS:
Estimular expectativas, alternativas, desafios e recompensas que
aprimorem o desempenho dos estudantes.
Encorajar os estudantes a revisarem os conteúdos teóricos abordando-
os como referências nas atividades práticas.
30
Criar um ambiente cooperativo e não competitivo, para que os
estudantes se sintam motivados e seguros na demonstração do seu
trabalho/conhecimento.
Fomentar a participação compartilhada entre os estudantes no
processo de aprendizado.
Fornecer feedbacks construtivos (não controladores) e informativos,
mostrando ao estudante a oportunidade de melhorias e estimulando
para buscar novos conhecimentos.
Incentivar os estudantes a perceberem as próprias limitações e
capacidades, ajudando-os no desenvolvimento da compreensão sobre
o domínio das habilidades e do conteúdo.
Ajudar os estudantes a articularem o que aprenderam.
5.AVALIAR
AVALIAR
4.ANALISAR
3.APLICAR
2.COMPREENDER
1.LEMBRAR
DESCRIÇÃO:
Diagrama sistematizado voltado para a gestão de informações, de
conhecimento, da memorização e do aprendizado. É utilizado para organizar
visualmente informações de modo associativo, podendo incluir conceitos-
chave de uma área de conhecimento, ideias ou tarefas. É também uma forma
de organizar um brainstorming a partir de uma palavra- chave.
PASSOS:
Os mapas mentais são uma excelente forma de revisar conteúdos para
provas, para sistematizar conhecimentos, gerar ideias ou ainda
organizar trabalhos maiores.
Solicite aos estudantes que tragam canetas coloridas e post-its.
Mostre aos estudantes exemplos de mapas mentais. É fácil encontrá-los
31
dando uma busca no Google.
Os mapas mentais são estruturados utilizando uma hierarquia radial (como
ramos de árvores), organizados dos aspectos mais genéricos para os mais
específicos. A diferenciação e agrupamento dos temas são marcados em
função da utilização de diferentes cores. Tópicos similares recebem cores
similares.
Existem softwares especiais para a elaboração de mapas mentais e alguns
sites oferecem essa possibilidade de graça:
http://mind42.com/
https://bubbl.us/
https://www.mindmeister.com/pt/
https://www.mindmup.com/
5.AVALIAR
AVALIAR
4.ANALISAR
3.APLICAR
2.COMPREENDER
1.LEMBRAR
DESCRIÇÃO;
É uma representação gráfica em duas ou mais dimensões de um
conjunto de conceitos construídos de tal forma que as relações entre eles
sejam evidentes. “Ele é considerado como um estruturador do
conhecimento, na medida em que permite mostrar como o conhecimento
sobre determinado assunto está organizado na estrutura cognitiva de
seu autor, que assim pode visualizar e analisar a sua profundidade e a
extensão” (TAVARES, 2007).
PASSOS:
O professor poderá selecionar um conjunto de textos ou de dados sobre
um tema propondo aos alunos identificarem os conceitos- chave.
Os alunos podem ser solicitados a:
32
Selecionar os conceitos por ordem de importância.
Incluir conceitos e ideias mais especifica.
Estabelecer relação entre os conceitos por meio de linhas e identificá-las
com uma ou mais palavras que explicitem essa relação.
Identificar conceitos e palavras que devem ter um significado ou
expressam uma proposição.
Buscar estabelecer relações horizontais e cruzadas e traçá-las.
6.CRIAR
2.15 PENSE-PAREIE-COMPARTILHE
5.AVALIAR
AVALIAR
4.ANALISAR
3.APLICAR
2.COMPREENDER
1.LEMBRAR
DESCRIÇÃO:
É uma prática de aprendizagem colaborativa, na qual os estudantes trabalham
juntos para responder a uma questão. Ajuda os estudantes a pensarem
sobre um determinado tópico, discuti-lo e a manter a atenção e o
envolvimento na aprendizagem. Pode ser utilizado em salas com qualquer
número de alunos,
PASSOS:
Prepare com antecedência uma ou mais questões sobre o tema a ser tratado na
aula. PENSE: peça aos estudantes que pensem na resposta à pergunta,
podendo fazer pequenas anotações no caderno.
PAREIE: os estudantes devem discutir com o colega sentado ao lado as
respostas dadas individualmente.
33
COMPARTILHE: um estudante de cada par compartilha com a sala a resposta à
qual a dupla chegou. Em salas numerosas, o professor pode chamar
aleatoriamente alguns estudantes para que apresentem suas respostas. As
respostas dadas pela sala permitem que o professor retome conceitos e
explicações.
Pode ser utilizada também como ferramenta de avaliação formativa.
5.AVALIAR
AVALIAR
4.ANALISAR
3.APLICAR
2.COMPREENDER
1.LEMBRAR
DESCRIÇÃO:
É um tipo de reunião em que todos os membros do grupo têm a
oportunidade de participar da discussão de um tema ou problema
determinado pelo docente.
Pode ser utilizado após um filme, um livro, a leitura de um artigo científico,
problema ou fato – histórico ou atual, notícia de jornal, visita técnica,
etc.
Todos os membros apresentam pontos de vista sobre o assunto
abordado.
PASSOS:
O docente explica os objetivos do fórum, delimita o tempo total e o tempo
parcial de cada participante, bem como as suas funções:
Coordenador: organiza a participação, dirige o grupo e seleciona as
contribuições dadas para a síntese final (recomenda-se que esse papel
seja feito pelo docente dependendo do público em que essa estratégia
for utilizada).
Grupo de síntese: faz as anotações que irão compor o trabalho final.
Público participante: cada membro do grupo se identifica ao falar e
dá sua contribuição, fazendo considerações e levantando
34
questionamentos.
Ao final um membro do grupo de síntese relata o resumo elaborado
coletivamente e o professor, que media todo o processo, faz o
fechamento e dá o feedback.
2.17 JIGSAM
6.CRIAR
5.AVALIAR
AVALIAR
4.ANALISAR
3.APLICAR
2.COMPREENDER
1.LEMBRAR
DESCRIÇÃO:
Técnica de trabalho em grupo baseada na aprendizagem cooperativa, indicada
para discussões de textos com a participação de todos de forma ativa.
Os textos podem ser extraídos de uma mesma referência, de referências
distintas, mas com ideias comuns ou ainda de referências distintas com ideias
divergentes. Uma variação interessante para uma revisão de conteúdo é
orientar a montagem de mapas mentais sobre tópicos ou autores abordados na
disciplina na primeira parte da estratégia.
PASSOS
B
A
S
E
35
GRUPO DE ESPECIALISTA: cada aluno estuda e discute juntamente
com os membros dos outros grupos a quem foi distribuído o mesmo
subtópico, formando assim um grupo de especialistas.
ESPECIALISTAS
B
A
S
E
5.AVALIAR
AVALIAR
4.ANALISAR
3.APLICAR
2.COMPREENDER
1.LEMBRAR
36
DESCRIÇÃO:
A leitura e discussão de artigos e textos em pequenos grupos é uma
atividade tradicional do Ensino Superior. No entanto, para que seja uma
ferramenta de aprendizagem eficaz deve ser bem organizada pelo
docente.
PASSOS:
1. Selecionar os textos para que os estudantes leiam e resumam, o que
deve ser feito antes da aula. Os textos podem ser artigos de
periódicos ou capítulos de livros.
2. Fornecer um roteiro de leitura, destacando as questões que devem ser
focadas.
3. Apresentar antes de cada aula de discussão uma miniaula expositiva
(máximo 20 min) sobre o assunto a ser discutido.
4. Solicitar que as discussões se iniciem com a apresentação dos resumos e
pontos levantados pelos estudantes durante a leitura.
5. Supervisionar as discussões nos pequenos grupos, estimulando a
participação de todos estudantes, desestimulando estudantes que
mostrem querer dominar a discussão e verificando que a discussão não
extrapole os limites do assunto principal.
6. Estabeleça um tempo limite para a discussão e para a apresentação dos
pontos discutidos por cada grupo.
7. Solicitar que seja entregue uma “ata” ou resumo dos principais pontos
discutidos. Rotacionar as funções de “secretário” e “coordenador” nos
grupos.
8. Fazer um apanhado geral dos pontos mais importantes da discussão,
permitindo que os estudantes identifiquem suas lacunas de discussão e
tópicos nos quais tiveram discussão proveitosa. Essa finalização da
discussão é essencial para que os estudantes não entreguem o trabalho e
deixem a sala, sem refletir sobre o processo.
9. Na aula seguinte, devolver o trabalho com um feedback por escrito.
37
2.19 ENSINO COM PESQUISA
6.CRIAR
5.AVALIAR
AVALIAR
4.ANALISAR
3.APLICAR
2.COMPREENDER
1.LEMBRAR
DESCRIÇÃO:
É a utilização dos princípios do ensino associados aos da pesquisa. Trabalha
com a concepção de conhecimento e ciência em que a dúvida e a crítica,
assim como a construção coletiva do conhecimento, são elementos
fundamentais.
PASSOS:
Desafiar o estudante como investigador – diante de uma situação a ser
investigada. O aluno cumpre etapas como em uma pesquisa
científica. O docente norteia os alunos durante o desenvolvimento da
pesquisa que tem como etapas:
Construção do projeto: delimitação do problema a ser estudado,
quais os conhecimentos que embasaram a investigação (referenciais
teóricos) e qual a hipótese de trabalho.
Metodologia: como os dados serão coletados (ou se serão
fornecidos pelo docente), definição de como analisar os dados, teste
de hipóteses e análise dos dados.
Resultados: interpretação e apresentação dos resultados,
discussão argumentando para a explicação do problema; o que se
concluiu, explicação para o problema investigado.
Considerações finais
Ao final, há o compartilhamento dos resultados e o professor realiza o
feedback.
38
2.20 BRAINSTORMING
6.CRIAR
5.AVALIAR
AVALIAR
4.ANALISAR
3.APLICAR
2.COMPREENDER
1.LEMBRAR
DESCRIÇÃO:
Trata-se de uma técnica criativa que não envolver noções de certo ou
errado; todas as contribuições são consideradas válidas. Objetiva
gerar novas ideias, deixando fluir a imaginação, espontaneamente. Pode
ser realizado de forma oral ou escrita. Os participantes são livres para
falar ou determina-se uma ordem de participação. Geralmente, ela
auxiliar na aquisição, análise e avaliação de conhecimentos.
PASSOS:
1. Abertura: o professor expõe o problema e fornece informações
que ajudarão na geração das ideias, deixando claro o objetivo da
aprendizagem.
2. Exposição das ideias: os estudantes devem elaborar o maior
número possível de ideias sobre um tema e devem ser estimulados
a incluir ideias ousadas, técnicas novas e incomuns ou ideias
ampliadas a partir de comentários e sugestões já trabalhados
anteriormente. O professor é um mediador do processo e, como
tal deve registrar no quadro as contribuições para que possam ser
observadas por todos os alunos.
3. Fechamento: Os alunos, mediados pelo professor, deverão
selecionar e organizar as ideias geradas. As perguntas a seguir
podem ser úteis para direcionar o debate final:
O que já sabemos sobre esse tópico?
O que esta lista nos diz?
39
Podemos assimilar todas essas ideias no tempo que temos para
trabalhar no nosso projeto?
Quais ideias desta lista devem ser nossa prioridade?
Existem outras ideias nas quais não tínhamos pensado agora que
discutimos a lista em detalhes?
O professor deve realizar a síntese e o fechamento do debate.
5.AVALIAR
AVALIAR
4.ANALISAR
3.APLICAR
2.COMPREENDER
1.LEMBRAR
DESCRIÇÃO:
Docente desenvolve papéis específicos numa determinada situação e solicita
que os estudantes assumam os papéis e ajam conforme o especificado. É uma
atividade que visa a aprendizagem e o desenvolvimento por meio das
vivências de situações recriadas, problematizadas e repensadas. São
situações nas quais o estudante tem oportunidade de assumir diferentes
papéis profissionais ou de clientes, por exemplo, num contexto controlado
e seguro, além de poder compreender as posições e sentimentos dos
demais envolvidos na situação
PASSOS:
Docente deve desenvolver uma situação na qual os estudantes possam
atuar representando uma situação semelhante às que encontrará na vida
profissional, permitindo trabalhar especialmente a postura profissional e
respostas adequadas à situações de conflito. Para isso, monta cartões
descrevendo o papel que cada estudante deverá desempenhar. Um ou
mais participantes adotam um papel específico e procuram comportar-se
da forma característica de uma pessoa naquele papel.
Existem muitos jogos de papéis já desenvolvidos, especialmente nas
áreas de Administração, Relações Internacionais, Pedagogia ou Medicina.
40
Pode-se também solicitar que os estudantes desenvolvam a descrição dos
papéis.
Apresentar a situação e as regras de funcionamento do jogo.
Distribuir os papéis.
Grupos interpretam a situação pedida.
Para finalizar, fazer um resgate das situações vivenciadas, junto com
cada “personagem” envolvido: como foi estar em cada um dos papéis
experimentados, quais os sentimentos provocados, quais foram os aspectos
mais fáceis e os mais difíceis etc. Se houver observadores, é essencial
ouvi-los também. Importante relacionar o que foi experimentado no jogo
com o conteúdo da disciplina.
Uma boa alternativa é pedir que os protagonistas troquem de papel em um
momento em que a encenação estiver particularmente aquecida. Em
momentos tensos, pode- se também interromper a encenação e pedir que os
participantes exteriorizem o que estão pensando.
5.AVALIAR
AVALIAR
4.ANALISAR
3.APLICAR
2.COMPREENDER
1.LEMBRAR
DESCRIÇÃO:
Estratégia usada para levar os estudantes a visitar locais que são
fonte de conhecimentos de conteúdos relativos aos temas desenvolvidos na
disciplina. Tem como objetivo fornecer aos estudantes uma visão de
aspectos operacionais, instalações, funcionamento geral e serviços. Visa
comprovar na prática o que foi visto na teoria. A visita técnica representa
uma forma de aula “sem paredes”. No entanto, para ser efetiva, necessita
de preparação, roteiro de observação, registro e fechamento e
relatório posterior.
41
PASSOS:
Toda visita técnica deve ter seus objetivos completamente
alinhados com o conteúdo da disciplina.
Para que produza resultados satisfatórios e não seja apenas um passeio, o
docente deve preparar um roteiro de observação ou de questões que
direcionem a atenção do estudante àqueles aspectos importantes para
a aprendizagem.
A elaboração de um relatório posterior à visita é um elemento essencial
para que o estudante reflita sobre o que observou e possa relacioná-
los aos conteúdos previstos e aos objetivos da visita. É necessário que o
docente prepare um roteiro para a elaboração desse relatório também.
2.23. INFOGRÁFICOS
6.CRIAR
5.AVALIAR
AVALIAR
4.ANALISAR
3.APLICAR
2.COMPREENDER
1.LEMBRAR
DESCRIÇÃO:
PASSOS:
A ferramenta proporciona um exercício de síntese e de apresentação de
dados relevantes sobre um tema, levando os estudantes a selecionarem
o que é mais importante e organizarem as informações obtidas. Pode ser
realizado individualmente ou em grupos. Alguns sites trazem templates que
facilitam a montagem
42
https://piktochart.com
https://venngage.com
https://infogr.am
https://www.easel.ly/
5.AVALIAR
AVALIAR
4.ANALISAR
3.APLICAR
2.COMPREENDER
1.LEMBRAR
DESCRIÇÃO:
O uso de recursos tecnológicos deve ser resultado de uma boa análise
prévia dos mesmos, que devem sempre estar atrelados aos objetivos da
disciplina. Algumas áreas têm jogos tecnológicos bastante
interessantes, que valem a pena ser pesquisados.
PASSOS:
Selecionar cuidadosamente o jogo a ser indicado, experimentando todos
as suas possibilidades ou fases.
Ao indicar o jogo o docente deve deixar claro quais objetivos de
aprendizagem quer atingir com ele.
Depois que o estudante conclui o jogo recomendado, discutir em sala
como foi a sua utilização e quais os ganhos de aprendizagem
6.CRIAR
2.25 BLOG
5.AVALIAR
AVALIAR
4.ANALISAR
3.APLICAR
2.COMPREENDER
1.LEMBRAR
43
DESCRIÇÃO:
Os blogs são uma alternativa para comunicação na educação e um excelente
meio para oferecer uma formação descentralizada. Ao montá-los,
permitem que o estudante não apenas organize os conhecimentos sobre
determinado assunto, como dê a sua opinião, interaja com os colegas e
receba mensagens de usuários da internet, no caso de blogs abertos.
PASSOS:
O blog pode ser utilizado de muitas maneiras. Por exemplo, pelo
docente para trabalhar um tema com os estudantes ou, ainda, ser
desenvolvido pelos estudantes sobre um tema determinado.
Pode-se criar uma conta em um Blog (preferencialmente gratuito) ou mesmo
utilizar a ferramenta “blog” do Ambiente EAD. Para promover a interação
entre os estudantes, o docente pode determinar que seja comentado um
número mínimo de posts.
Para saber mais:
http://www.slideshare.net/abruzaca/uso-do-blog-na-
educao-1928973
http://www.ead.sp.senac.br/newsletter/agosto05/destaque
/destaque.htm
http://www.ufpe.br/nehte/simposio/anais/Anais-Hipertexto-
2010/Veronica-Danieli- Araujo.pdf
http://www.usp.br/nce/aeducomunicacao/
http://www.revistas.usp.br/comueduc/article/view/44893
http://www.cefetsp.br/edu/sertaozinho/revista/volumes_anteri
ores/volume1numero
5/ARTIGOS/volume1numero5artigo4.pdf
44
2.26 SITUAÇÃO PROBLEMA 6.CRIAR
5.AVALIAR
AVALIAR
4.ANALISAR
3.APLICAR
2.COMPREENDER
1.LEMBRAR
DESCRIÇÃO
A Aprendizagem Baseada em Problemas (Problem-based Learning ou PBL) é
uma metodologia completa, que organiza o currículo e que merece uma
capacitação própria, mas isso não impede a utilização de problemas em
salas de aula. É uma proposta para o desenvolvimento dos estudos sobre um
tema específico. O objetivo de um problema é suscitar uma discussão
produtiva entre os estudantes que permita o aprofundamento de seus
conhecimentos sobre o tema gerador do problema. Um bom problema deve
ser simples, objetivo e motivador
PASSOS:
Independentemente do método utilizado para resolver o problema, o
docente deve reservar um tempo de aula para que os estudantes tirem
dúvidas sobre as maneiras de resolvê-lo:
Os problemas devem empregar a maior diversidade possível de situações e de
ações do mundo real.
Lembre que as situações da realidade envolvem problemas complexos e mal
definidos que não têm resposta simples e podem até ter mais que uma
resposta possível.
As situações educacionais devem envolver os estudantes na resolução de
problemas semelhantes aos que se encontram no mundo real, utilizando
ferramentas reais da disciplina.
O docente é um orientador, não necessariamente o especialista em
resolução de problemas.
1. Apresentar ao estudante um determinado problema, mobilizando-o para a
busca da solução.
45
2. Orientar os estudantes no levantamento de hipóteses e na análise de
dados.
3. Problematizar e propor soluções.
4. Comparar as análises e soluções propostas pelos diferentes grupos.
5. Professor sintetiza os resultados obtidos e verifica a existência de leis e
princípios que possam se tornar norteadores de situações similares.
5.AVALIAR
AVALIAR
4.ANALISAR
3.APLICAR
2.COMPREENDER
1.LEMBRAR
DESCRIÇÃO:
É uma abordagem estruturada para gerar e aprimorar ideias, centrada
no ser humano, na criatividade, na colaboração e na experimentação. Pode
ser utilizado para abordar diferentes tipos de desafios:
desenvolvimento de projetos, criação de soluções, melhorias de
processo, etc.
46
PASSOS::
5.AVALIAR
AVALIAR
4.ANALISAR
3.APLICAR
2.COMPREENDER
1.LEMBRAR
47
de preparação e aplicação conceitual, feedback e avaliação entre os
colegas.
DESCRIÇÃO:
PASSOS:
FASE 1: PREPARAÇÃO
Professor: Seleciona o material para estudo. Estabelece os
objetivos e orienta sobre o material a ser estudado.
Estudantes: estudam individualmente o material extra classe.
48
FASE 2: GARANTIA DE APRENDIZAGEM
Aplicação de um teste individual: marcação da alternativa correta de
cada questão.
Aplicação do mesmo teste em grupo: marcação da alternativa correta a
partir de discussão em grupo.
Discussão das questões e feedback do professor.
FASE 3: APLICAÇÃO
Aplicação prática do conteúdo das fases 1 e 2 em grupo:
proposição de atividades de aprendizagem de nível cognitivo
mais avançado, tais como: estudo de caso, situação problema,
etc.
Avaliação em pares.
Discussão com a turma e feedback do professor.
5.AVALIAR
AVALIAR
4.ANALISAR
3.APLICAR
2.COMPREENDER
1.LEMBRAR
DESCRIÇÃO:
É um tipo de simulação adequada para a aprendizagem de procedimentos
técnicos
PASSOS;
ETAPA 1: DEMONSTRAÇÃO
O professor apresenta a habilidade que será aprendida.
O professor demonstra o passo a passo para realizar a habilidade.
Recursos possíveis para a demonstração: ao vivo, vídeo, esquema, etc.
49
ETAPA 2: EXPLANAÇÃO
Os estudantes praticam a habilidade por meio de um checklist (passo a
passo da habilidade) ou guidelines (passo a passo da habilidade com
explicação teórica de cada passo).
O professor é facilitador e fornece feedback para a execução
adequada.
5.AVALIAR
AVALIAR
4.ANALISAR
3.APLICAR
2.COMPREENDER
1.LEMBRAR
DESCRIÇÃO:
É um tipo de simulação adequada para a aprendizagem de tomada de
decisões no contexto profissional simulado. O(s) aluno(s) é/são
submetido(s) a uma cena profissional de forma inusitada composta por
situações em que será necessária a mobilização de diferentes habilidades
e atitudes sem uma instrução prévia
PASSOS:
50
observam a cena.
Apresentação sobre considerações para a participação.
Apresentação do que deverá ser observado no debriefing.
5.AVALIAR
AVALIAR
4.ANALISAR
3.APLICAR
2.COMPREENDER
1.LEMBRAR
DESCRIÇÃO:
A dinâmica pode ser desenvolvida de forma individual ou em grupo para
apresentar a síntese dos estudos de um determinado assunto para os demais
estudantes da sala e docente. Exposição do tema, apresentando os aspectos
relevantes como: definição, características, abrangência, relevância entre
outros.
51
A apresentação oral ou seminário, pode, ou não, se utilizar de recursos
audiovisuais.
PASSOS:
A apresentação oral de conteúdos estudados é uma estratégia de ensino
bastante comum no Ensino Superior, também conhecida pelo nome de
seminário. No entanto, ela deve ser um momento de aprendizagem não
apenas para o grupo que está apresentando, mas também para o restante da
sala. Para que isso ocorra, o professor deve:
Orientar detalhadamente os grupos para que produzam trabalhos dentro do
tema, abordando-o sob a perspectiva esperada.
Verificar a apresentação ANTES que ela aconteça para toda a sala.
Para que a turma fique atenta às apresentações dos colegas, solicitar à sala
que preencha uma avaliação de cada trabalho apresentado. Usar rubricas
para isso.
Também para manter o envolvimento dos estudantes, pedir que cada um
escreva uma pergunta para cada grupo e ao final das apresentações abrir a
discussão para que as perguntas sejam respondidas pelos grupos e
debatidas em sala.
5.AVALIAR
AVALIAR
4.ANALISAR
3.APLICAR
2.COMPREENDER
1.LEMBRAR
DESCRIÇÃO:
Esta técnica, chamada Grupo de Verbalização e Grupo de Observação (GV – GO),
é muito utilizada para discussão com grande número de participantes.
PASSOS:
O grupo é dividindo em dois subgrupos que formam dois círculos. O
52
círculo de dentro é o Grupo de Verbalização e o externo é o Grupo de
Observação. Ambos ficam posicionados para o centro da sala.
5.AVALIAR
AVALIAR
4.ANALISAR
3.APLICAR
2.COMPREENDER
1.LEMBRAR
53
DESCRIÇÃO:
A entrevista com especialista pode ser uma ótima oportunidade para
que os estudantes tenham contato com a perspectiva e a experiência de um
profissional da área na qual estão se formando.
O entrevistado pode ser um especialista de fora da instituição, do próprio
corpo docente ou um aluno que domine um tema de interesse ou
realizou uma experiência relevante para a disciplina.
PASSOS:
Ao decidir realizar uma entrevista, o professor deve orientar a classe
com antecedência para que elabore as perguntas que deseja fazer ao
convidado e designar quem será o entrevistador.
Este deverá ser cordial, ter facilidade de expressão, segurança e algum
conhecimento sobre o tema.
No dia da entrevista, diante da classe o entrevistador apresentará o
convidado e fará as perguntas previamente escolhidas. Ao final, o próprio
entrevistado poderá fazer uma síntese das suas respostas e abrir a
participação para que novas perguntas sejam feitas.
5.AVALIAR
AVALIAR
4.ANALISAR
3.APLICAR
2.COMPREENDER
1.LEMBRAR
DESCRIÇÃO:
A sala de aula invertida é um formato que vem ganhando força nos últimos
tempos, pois coloca o estudante numa posição ativa frente a sua própria
aprendizagem. O professor deixa de ser o detentor de todo o
conhecimento para ser aquele que orienta e guia o estudante pelo
54
processo de aprendizagem. O estudante deve se preparar para a aula
estudando em casa o conteúdo indicado pelo docente, utilizando-se
principalmente de ferramentas de Educação a Distância.
PASSOS:
Para que a sala de aula invertida aconteça, é preciso que o docente
organize as atividades que serão desenvolvidas em casa de modo a
preparar o estudante a participar da aula já com o conteúdo assimilado,
aproveitando o tempo na Universidade para tirar dúvidas e trabalhar em
grupo.
O professor precisa preparar uma trilha de aprendizagem motivadora
que o estudante deve realizar em casa e desenvolver em sala exercícios e
atividades que promovam o engajamento. O uso do Ambiente EAD para as
atividades em casa facilita o trabalho de organização das tarefas, já que é
possível postar ali vídeo aulas, indicação de links de pesquisa, slides,
textos etc.
O planejamento tanto das atividades que serão realizadas fora da sala
de aula quanto aquelas realizadas no horário da aula devem ser feito com
extremo cuidado, uma vez que nossos estudantes vêm, em geral, de uma
formação mais passiva e esperam que o professor “dê” aula, ou seja,
explique o conteúdo.
Os dois conjuntos de atividades devem estar muito alinhados.
55
PUBLICAÇÃO 16 DE NOVEMBRO DE 2017
56
Para a consultora em educação Denise Rives, chegou a hora de pensar o
ensino do amanhã. “Não podemos mais preparar alunos para o mundo
globalizado com métodos de ensino tradicionais”, explica a americana.
Rives – que possui 38 anos de experiência em educação pública – é uma
entusiasta das metodologias ativas. “A educação baseada em projetos
é o futuro da educação”, afirma.
4. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
58
A seguir são apresentadas algumas estratégias úteis para avaliação
formativa. Note, no entanto, que várias estratégias de ensino-
aprendizagem também podem ser utilizadas como ferramentas de
avaliação, seja ela diagnóstica, somativa ou formativa.
DESCRIÇÃO:
Técnica para verificar rapidamente a compreensão dos alunos acerca de algum
tópico específico. O professor faz uma pergunta e os alunos têm um
minuto para escreverem suas respostas. Desta forma, em um minuto é
possível ter o feedback de alunos.
PASSOS:
Nos últimos minutos de aula é solicitado que os alunos façam algumas notas
sobre a aula. O professor monta um roteiro com alguns questionamentos que
servirão como guia para o aluno. Por exemplo, os estudantes escreverão
tópicos significantes relacionados com o que aprenderam na aula recém
encerrada e qual(is) conceito(s) ainda não foram assimilados plenamente. Após
responder estes questionamentos, os alunos entregam as anotações para o
professor.
A partir da análise das anotações feitas, o professor poderá elaborar a
próxima aula com base naquilo que os alunos escreveram. Dependendo do nível
de compreensão dos alunos, é possível começar a próxima aula tirando
dúvidas, retomando conceitos ou apresentando situações- problema
relacionadas ao assunto. Além disso, é possível saber o quão fundo no
conteúdo o professor pode ir, ou seja, se a turma tiver o grau de
compreensão dos conceitos altos, novos tópicos podem ser acrescentados
ao planejamento e novas questões podem ser debatidas.
59
4.2 AUTOAVALIAÇÃO
DESCRIÇÃO:
Prepara o aluno para refletir sobre os resultados de suas próprias ações;
refletir sobre o que aprendeu; avaliar como tal aprendizado o preparou
para realizar as tarefas esperadas; perceber suas necessidades individuais
de aprendizagem; elaborar um plano coerente para lidar com suas
dificuldades; comparar os novos resultados com os anteriores e revisar e
atualizar seu plano de aprendizado.
PASSOS:
O aluno precisa ser orientado sobre os objetivos de aprendizagem que estão
sendo desenvolvidas com a atividade solicitada.
O professor fornece uma rubrica ou chave de resposta que permite ao
aluno se auto avaliar e verificar se atingiu os objetivos de aprendizagem
pretendidos, bem como as razões para o resultado obtido.
DESCRIÇÃO:
Enfatiza a aprendizagem colaborativa, ao permitir que os estudantes se
avaliem mutuamente. É um arranjo onde os estudantes consideram a
quantidade, o nível, o valor, a qualidade ou o sucesso dos resultados de
aprendizagem de seus pares.
PASSOS:
Professor passa uma atividade aos alunos para realizarem
individualmente.
Alunos juntam-se em pares e a partir de rubrica, fornecida pelo
professor, um aluno corrige a atividade do outro.
Após correção, alunos discutem e devem chegar a um consenso de
resposta, apresentando os resultados
60
4.4 DEBRIEFING
DESCRIÇÃO:
É uma avaliação conduzida após um projeto ou uma atividade importante
que possibilita aos alunos compreenderem a evolução do processo e aprender
com esta experiência. O objetivo do debriefing é aprender com a experiência
e, consequente- mente, melhorar o planejamento e a execução das
próximas ações. É também promover a aprendizagem compartilhada.
PASSOS:
É dividida em 3 fases:
Descritiva: como foi a atividade realizada, como os alunos se
viram durante a atividade.
Analítica: os alunos analisam a atividade e suas respectivas
atuações, encontrando pontos positivos e negativos.
Aplicação ou transferência: Consiste em determinar que medidas
podem ser adotadas para melhorar a prática.
4.5 CHECKLIST
DESCRIÇÃO:
Lista de verificação utilizada para avaliar diferentes condutas, passos ou
tarefas que compõem a habilidade ou competência a ser avaliada.
Verifica ações ou comportamentos observáveis.
PASSOS:
As opções de resposta desta forma de avaliação (checklist) são S (sim) ou N
(não); ou opções que indicam se a atividade foi exercida completamente
61
(completa, parcial ou ausente) ou corretamente (total, parcial ou
incorreta).
O desenvolvimento de um checkist requer clareza quanto ao
comportamento esperado, ações a serem desenvolvidas, a sequência e os
critérios para avaliar o desempenho. No caso de avaliação de
habilidades, requer treinamento dos avaliadores para observar o
desempenho e o tempo esperado para a realização da atividade.
4.6 QUIZZ
DESCRIÇÃO:
A realização de um pequeno questionário ao final de uma aula ou atividade
pode ser um excelente instrumento de avaliação formativa, informando o
docente sobre os níveis de compreensão obtidos pela turma e os estudantes
sobre sua aprendizagem
PASSOS:
O quizz pode ser realizado de muitas formas:
Apresentando, em ppt, duas ou três questões ao final de uma aula ou
atividade e solicitando que os estudantes as respondam.
Entregando questões impressas.
Usando aplicativos de celular, como Socrative ou ExitTicket.
DESCRIÇÃO:
Existem diversos aplicativos e ferramentas que podem ser utilizados pelo
docente para avaliação formativa
62
PASSOS
FERRAMETAS DESCRIÇÃO ACESSO
DESCRIÇÃO:
São sistemas de classificação em que o professor determina o nível de
desempenho do estudante em uma atividade a partir da descrição detalhada
da expectativa desse desempenho em cada aspecto avaliado. A rubrica de
avaliação é um instrumento que serve de referencial ao aluno, pois aponta
de forma antecipada os critérios de avaliação de uma atividade. Usar
uma rubrica permite que a correção do professor seja menos subjetiva,
permitindo uma padronização.
63
PASSOS:
A rubrica é estruturada em uma tabela em que são dispostos os vários
critérios de avaliação da atividade, escolhidos pelo professor (primeira
coluna da esquerda) e o nível do resultado expresso para cada critério de
acordo com a nota ou conceito (primeira linha superior). Observe o
exemplo.
Exemplo:
Critérios 9,0 à 10,0 7,0 à 8,9 3,0 à 6,9 0,0 à 2,9
Pontuação
Pontuação
Pontuação
Media:
64
4.9 FEEDBACK FORMATIVO
DESCRIÇÃO:
O feedback formativo é um retorno construtivo aos alunos sobre seu
desempenho ao longo do percurso. É usado para melhorar a aprendizagem (e o
ensino) e por isso deve ocorrer durante ela para que os alunos sejam capazes
de agir visando melhorar o seu desempenho.
PASSOS:
Condições necessárias para que o feedback ocorra na avaliação
formativa:
Deve ser dado com suficiente frequência, e com detalhes suficientes,
para ser verdadeiramente formativo.
Focar o desempenho dos alunos, não suas características.
Ser oportuno o suficiente para que os alunos tenham tempo de usá-lo
para melhorar a sua aprendizagem.
Ser adequado ao que a avaliação é realmente planejada para alcançar.
Deve referir-se à compreensão dos alunos sobre o que fizeram
ressaltando primeiro os aspectos positivos e, em seguida, os pontos de
melhoria.
65
5. ENSINO ADAPTATIVO E ENSINO PERSONALIZADO:
ENTENDA A DIFERENÇA
Modelo flexível
66
Um aluno pode alcançar desempenhos superiores em matemática ao
assistir a vídeo aulas pela manhã, por exemplo. Já outro colega se sai
melhor quando se relaciona com a matéria por meio de jogos ou
desafios, geralmente realizados no turno da tarde. Os programas de
Ensino Adaptativo traçam esses padrões com base na análise dos
dados fornecidos pela interação dos usuários no sistema. A partir
disso, o software cria planos de estudos individualizados.
É uma abordagem mais flexível do que a tradicional. E o foco, aqui, é
reorientar a prática pedagógica para suprir as necessidades dos
alunos, possibilitando que eles atinjam o objetivo estipulado – seja em
relação a um módulo, a um curso ou à turma.
Desenvolvimento integral
67
Aprovação máxima
Na prática
De onde veio
Auto formação
Como funciona?
Gamificação
75
Gamificação: a evolução disruptiva que é tendência mundial.
Lembra do clássico jogo cujo encanador, de bigode volumoso e vestido
com um macacão vermelho, precisava cumprir missões para salvar a
princesa das garras do dragão? Ele hoje pode ser um poderoso aliado
da sua empresa. A chamada gamificação – a adaptação de conteúdos,
serviços e atividades para o formato de jogos – ganha espaço em
diversos mercados, e logo vai ser parte fundamental do processo de
aprendizagem.
Se o objetivo, em Super Mario Bros, é passar de fase, cada vez mais
empregadores e instituições de ensino estão interessadas no que está
por trás disso: a capacidade de encontrar diferentes formas de
resolver problemas. O conceito se popularizou em 2010, após
uma participação da escritora e game designer Jane McGonigal na
conferência TED.
A americana estudou o jogo World of Warcraft, um dos mais populares
games do mundo. Segundo sua pesquisa, até 2010, os jogadores
acumularam um tempo de jogo que, somado, era igual a 5,93 bilhões de
anos – praticamente o tempo que passou desde que nossos primeiros
ancestrais desceram das árvores e começaram a andar sobre duas
patas.
Para Jane, a quantidade colossal de tempo havia sido gasta resolvendo
problemas on-line. “Jogos como World of Warcraft dão aos jogadores
os meios para salvarem mundos e incentivos para aprenderem os
hábitos de heróis. E se pudéssemos utilizar este poder que os
jogadores têm para resolver problemas do mundo real?”, questiona a
escritora.
Leia Mais
Mercado competitivo: educação continuada virou exigência
Aprendizagem baseada em projetos: a chave para uma educação
eficiente
78
BIBLIOGRAFIA
ANASTASIOU, L. das G. C.; ALVES, L. P. (orgs) Processos de Ensinagem na
Universidade: pressupostos para as estratégias de trabalho em aula. 3. ed.
Santa Catarina: UNIVILLE, 2003.
KUMAR, Vijay. 101 Design Methods. Hoboken, NJ: John Wiley &Sons,
Inc, 2013
79
THIAGARAJAN, S. e PARKER, G. Trabalhando em equipe, jogando em equipe. Rio
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http://www.theteachertoolkit.com/index.php/tool/all-tools
http://nhadulted.org/grants/AC7_101_Learning_Strategies.pdf
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https://www.facultyfocus.com/articles/instructional-design/group-work-
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http://www.active-learning-site.com/
http://www.berkeleycitycollege.edu/wp/slo/classroom-assessment-
techniques/
https://desafiosdaeducacao.com.br/metodologias-inovadoras-para-
educacao-superior/
80