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SUMÁRIO

03
"A PRIMEIRA IMPRESSÃO É
A QUE FICA”

04
UM BOM DESIGN PARA A
COGNIÇÃO

05
NOTAS SOBRE
NEUROESTÉTICA

08
NUMEROSIDADE VERSUS
QUALIDADE

09
O CONCEITO DE DENSIDADE
PROPOSICIONAL

10 E OS NUDGES: PODEM
SER VISUAIS?

11 CRESÇA E APAREÇA EM
CADA TELA

12 GAMIFICAÇÃO X
NEURODESIGN

13 VIRALIZANDO IMAGENS

14 DOMINE A ARTE DO
NEUROMARKETING!

15 QUER SABER MAIS?

16 REFERÊNCIAS
03

A partir disso podemos afirmar: o


design jamais deve ser algo
meramente intuitivo, e sim algo a
“A PRIMEIRA ser devidamente explorado,
IMPRESSÃO É estudado através de pesquisas de
A QUE FICA” caráter puramente neurocientífico.
Até mesmo porque estamos lidando
com cérebros reptilianos, que
tendem a ser preguiçosos e, ao
Esse velho ditado pode soar
mesmo tempo, apressados, o que
ofensivo para muitas pessoas.
requer que estejamos de olho tanto
Entretanto, quando falamos
nas curvas que foram traçadas em
sobre neurodesign faz todo o
softwares como CorelDraw e Adobe
sentido: o que você pensa
Illustrator, quanto nas ondas
quando vê logo de cara um
neurais.
anúncio com excesso de
Um design minimalista tende a
informações, ou com um aspecto
surfar melhor sobre as nossas ondas,
nada atraente? É muito provável
já que buscamos por conforto,
que você vá querer distância
segurança e, consequentemente,
daquela marca e,
por um design funcional,
consequentemente, daquele
principalmente quando pegamos
produto, não é mesmo?
numa embalagem, ou até mesmo,
A princípio, devemos levar em
quando visualizamos os detalhes
conta que na maioria das vezes
através do zoom do touchscreen, via
temos contato visual com o
e-commerce. Devemos garantir que
protagonista do comercial, o que
nenhum dano será causado ao
levará a acionarmos o nosso
consumidor, caso contrário, o leite
córtex orbito-frontal – o córtex da
será derramado, porém, podemos
preferência estética, seja por uma
evitar tais transtornos, a partir dos
boa, seja por uma má interação.
próximos capítulos, vamos lá?

DESENHANDO PARA O CÉREBRO


04

UM BOM DESIGN PARA A COGNIÇÃO

Desmistificando outro velho ditado: afinal de contas, quem


vê cara não vê coração? Ledo engano: como introduzimos
no capítulo anterior, nosso cérebro é altamente reativo ao
design, ao que há de atraente, sendo refletido para as nossas
artérias carótidas, diretamente ligadas ao coração. E no ser
humano, aquilo que foi desenhado não será meramente
apreciado, e sim literalmente sentido na veia. 
Mas, afinal de contas: o que seria de fato o neurodesign?
Tanto na teoria como na prática trata-se de uma gama de
abordagens dos campos da psicologia, ciência e tecnologia,
composta pela neurociência, estética, psicologia evolutiva,
psicologia social, economia comportamental, pesquisa de
marketing, inteligência artificial e análise de imagens. 
Em outras palavras: a ciência do design, a qual
gradativamente desenha uma fatia do nosso futuro no
contexto mercadológico, termina nos dando subsídios a
ambos os hemisférios do nosso cérebro.
Tecnicamente desenhamos com o hemisfério direito,
porém, se o hemisfério esquerdo (hemisfério lógico)
também for devidamente aproveitado, logo teremos um
design perfeito, funcional.
Como já vimos no e-book anterior, para uma boa divulgação
de um produto devemos posicionar as imagens à esquerda
e o texto à direita.
Costumamos fazer uma boa leitura de palavras com o
hemisfério direito, assim decodificamos as imagens pela
esquerda, devido a nossa noção espacial. Afinal de contas, o
conceito de criatividade não está meramente pautado num
confuso brainstorming, mas numa bagunça mais lógica e
abrangente chamada big data, onde os dados farão todo o
esboço.

DESENHANDO PARA O CÉREBRO


05

NOTAS SOBRE
NEUROESTÉTICA
Criar e apreciar padrões é o que O princípio do
deslocamento de pico e o
fundamenta a neuroestética –
estímulo supernormal:
vertente que bebe das fontes exagerar em uma forma
da neurociência e psicologia pode ser fundamental para
destacar o seu produto,
evolutiva. Darren Bridger (2017) especialmente quando a
aponta nove princípios embalagem surge num
desenvolvidos pelo formato diferenciado, como
é o caso dos perfumes.
neurocientista indiano, Tratando-se de comida,
Vilayanur Ramachandran quanto mais próximo e
(Universidade de San Diego, colorido, melhor. No uso de
paisagens, destaque o
Califórnia), um dos gurus da panorama e se o seu
neuroestética. Esses nove produto tiver certo apelo
princípios também são lúdico ou até mesmo
cômico, faça o uso de
reconhecidos como “as nove animações, com
leis universais da arte”. É o que personagens que tenham
traços característicos,
veremos abaixo:
aproximando-se das
caricaturas, ou de atores
que tenham fortes
expressões faciais. Quem
Isolamento: neste caso, esqueça o não se lembra dos
fundo e destaque o seu produto polêmicos e emblemáticos
junto ao seu neurônio-espelho, mascotes da Brahma (o
desfocando a paisagem ou caranguejo e a tartaruga),
simplesmente fazendo o uso de um além do icônico neurônio-
fundo monocromático. Geralmente, espelho de Carlos Moreno,
o isolamento é utilizado em anúncios nos comerciais da Bombril?
de baixo custo, principalmente Afinal de contas, nosso
quando tratamos de e-commerce,
córtex orbito-frontal aprecia
com miniestúdios fotográficos.
o que há de bonito e
Em outras palavras: priorize o seu
mapa de saliência cerebral, também o que há de
direcionando melhor o seu foco e diferente!
mãos à obra!

DESENHANDO PARA O CÉREBRO


06

Agrupamento: faça um “Esconde-esconde”: que o


bom casamento entre o nosso cérebro costuma
produto, o background, o pregar certas peças, isso já
cenário (móveis, etc) e o sabemos. Porém, somos
neurônio-espelho. Caso capazes de solucionar
exista um certo quebra-cabeças visuais.
distanciamento entre o Lançar enigmas sutis, com
produto, o cenário e o imagens parcialmente
neurônio-espelho, capriche obscuras para anunciar
no background, com cores novos produtos, é uma boa
e formas que alternativa para melhorar a
proporcionem a fidelização. E então: pronto
proximidade, criando o para lançar um novo
efeito de fixação central: os mistério?
olhos vão se guiar pelo O que é algo de alta
centro, ou pelos extremos demanda? Do que está
(partes superior e inferior). falando? Seria da opção de
utilizar o contraste?

Contraste: se você quer Ordem: aqui a regularidade


outro tipo de destaque, é essencial. Diferente do
priorize o contraste das terceiro princípio
cores, o que pode ajudar a (agrupamento), neste
área visual do cérebro a princípio um pequeno
apontar os limites e detalhe irregular pode
contornos dos objetos. colocar tudo a perder. Um
Para o setor alimentício, o alinhamento de cunho
conceito de contraste é mais matemático, com a
algo de grande demanda, repetição de padrões
já para a moda, cosmética proporcionará uma
e setor automotivo é algo sensação de equilíbrio e
conceitual, com a junção harmonia. Ótima opção
de formas e cores para anunciar móveis e
diferentes, como ocorre no artigos de decoração em
uso dos efeitos bokeh, impressos.
panning e de longa
exposição, comumente
utilizados na fotografia e na
edição de vídeos.

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07

Metáforas visuais: espelhar Simetria:  a simetria pode ser


uma ideia num formato visual prazerosa, contanto que você
é imprescindível para este se atente ao princípio anterior,
princípio. As palavras são especialmente ao desenhar
sintetizadas através de embalagens. O design deve ser
imagens que remetem àquilo funcional e, preferencialmente,
que pode ser verbalizado – ergonômico, gerando conforto
técnica muito utilizada por e segurança, além de
cartunistas, que alude ao armazenar devidamente o
peekaboo relatado no quinto produto. Ressaltando: o
princípio sobre resolver cérebro é preguiçoso, requer
enigmas. um design mais minimalista,
No início dos anos 2000, a porém visa a conveniência. As
Fundação S.O.S. Mata Atlântica curvas ali desenhadas, podem
foi premiada por sua ser perigosas, mas é possível
campanha intitulada “Eu vi as harmonizá-las em linhas retas.
árvores que você cortou”, Ou você acha que a garrafa de
ilustrando perfeitamente uma Coca-Cola apenas serve para
metáfora. fins estéticos?

Resumindo: em termos de arte,


Repulsa de coincidência: nosso esses nove princípios são
cérebro não costuma gostar do suficientes para o
óbvio, aversão gerada através desenvolvimento de um design
perfeito. Porém, em termos de
do nosso córtex orbito-frontal, neurodesign e,
trabalhando com a consequentemente,
probabilidade bayesiana. Com neuromarketing ainda não são o
base nisso, um ângulo bastante para desenvolvermos
diferenciado deverá um design funcional. Temos que
proporcionar uma nova tomar por base as oito leis da
interpretação – o que requer Gestalt, além do uso de
cuidados com o uso da ordem ferramentas como EEG, GSR e
e simetria para não criar efeitos Eye-Tracking para
visuais “tão convenientes” na comprovarmos a funcionalidade
propaganda. do desenho. Então, vamos
adiante?

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08

NUMEROSIDADE VERSUS QUALIDADE


Muito se fala na questão do minimalismo no neurodesign.
Porém, a aplicabilidade da numerosidade não é algo
espantoso, como costumamos imaginar logo de cara.
A numerosidade é um princípio do nosso cérebro, baseado
no subcórtex. Costumamos assimilar uma quantidade seleta
de grupos de imagens (no máximo cinco), filtrando com
maior facilidade nas decisões de compra, algo típico de se
ver nos catálogos e nas malas diretas, principalmente
tratando-se de moda e cosméticos.
Uma parte do seu portfólio de produtos está ali exposto, o
que dá maior noção para distingui-los, principalmente
quando o agrupamento se dá, conforme as propriedades de
cada produto, especialmente se forem produtos
complementares, sugerindo formar kits e conjuntos.
Para isso, uma boa harmonização entre cores e formas será
essencial. Em folhetos promocionais, amplie a imagem dos
produtos e coloque um plano de fundo, com a cor que
remeta melhor a ocasião. Caso queira fazer os agrupamentos
em blocos delineando melhor os espaços, utilize as paletas
da PANTONE, especialmente aquelas que estão em voga,
para melhor destaque.
A numerosidade, por incrível que pareça, não é uma inimiga
da qualidade na divulgação dos seus produtos. Muito pelo
contrário, ela é uma aliada que pode impulsionar as vendas,
se for devidamente utilizada. E a mesma regra é válida para
mailing e mala direta, porém, fazendo a junção dos produtos
preferidos daquele consumidor mais os similares.
Então, venda, colocando tudo na mais perfeita ordem.

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08

O CONCEITO DE DENSIDADE
PROPOSICIONAL
Como vimos anteriormente, um design minimalista também
pode prover uma grande resposta. É o que chamamos de
densidade proposicional, com poucos detalhes gráficos,
abrangendo dois elementos: superfície (elementos gráficos) e
profundidade (o significado dado pelos elementos gráficos). Por
exemplo: um elemento de superfície poderia utilizar-se da cor
verde, enquanto o elemento profundo associaria o verde à
natureza.
A densidade pode ser expressada como um número: o número
de elementos profundos dividido pelo número de elementos da
superfície.
Se o resultado for maior que um, a imagem trará mais
significado do que apenas os elementos gráficos básicos, o que
torna-se intrigante, porém fácil de perceber o resultado.
Um bom exemplo prático disso é o logo da Apple: temos a
silhueta de uma maçã mordida com uma folha no topo, nos
levando a múltiplas interpretações, como “maçãs são boas para
a saúde” e “Newton fez a teoria da gravidade a partir de uma
maçã”, considerando também o valor agregado que dada marca
carrega, além das variáveis ontogenéticas, filogenéticas e
culturais.
Ou seja, o design pode ser minimalista, mas nunca trivial, nos
possibilitando um forte significado. Afinal de contas, o que de
fato significa os iPhones e os cartões de crédito com as pontas
arredondadas, em ambas as extremidades? Não somente uma
questão de conveniência e ergonomia, e sim a associação com o
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desenho das barras de ouro, remetendo a status e poder. O
design tem uma proposição, porém, demanda certa densidade
para o nosso córtex orbito-frontal, sendo importante.

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10

E OS NUDGES: PODEM SER VISUAIS?


Muito se fala sobre nudges em Outro exemplo de nudge visual
economia comportamental, o que se deu na Irlanda. Entre 2012 e
fundamenta a arquitetura da 2014 a ONG Drinkaware fez
escolha. Mas, é possível visualizar parceria com a companhia de
os nudges? táxis Hailo, evitando que
A princípio, devemos lembrar que pessoas que costumam beber
os nudges são simples e rápidas quando saem à noite dirijam ou
técnicas para influenciar ou eliciar importunem parentes para
comportamentos. Vale ressaltar buscá-las, no final das festas. Os
que os nudges jamais devem ser
táxis costumavam ficar
utilizados de forma coerciva. E sim,
estacionados em frente aos
os nudges podem ser visuais.
pubs e boates, para maior
A Colgate, por exemplo, desistiu
conveniência, e dentro dos
do velho aviso de escovar os
estabelecimentos eram
dentes após comer alimentos
distribuídos vouchers, com o
açucarados ao perceber que não
surtia mais efeito. Enquanto a seguinte slogan: “no more
mensagem pode ser assimilada no mum’s táxi”.
momento em que é transmitida, A campanha gerou uma queda
logo ela é esquecida. significativa de mortes e
Na Tailândia, onde os casos de acidentes pelo país por
problemas dentais são mais consumo excessivo de álcool. O
alarmantes, a Colgate trabalhou que podemos perceber a partir
com uma marca de sorvetes para de ambos os exemplos é que os
criar um nudge visual: ao morder o nudges visuais são pautados no
picolé, a pessoa se deparava com conceito de priming. Em outras
um palito no formato de escova palavras: por bem ou por mal, a
com o seguinte aviso: “não mensagem será captada.
esqueça”.

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11

Cresça e apareça em cada tela

Em uma era em que nos deparamos com gifs, emojis e vídeos


pelas redes sociais, maior o uso da mídia mobile e aos
poucos, a televisão retorna, através da tecnologia
smart. Sempre temos duas telas ligadas simultaneamente,
logo requerendo respostas imediatas para o cérebro. Ou
seja: você não vai desenhar para uma única tela e sim, para
várias. Consequentemente, você tem que priorizar, mais do
que nunca, as imagens do que os textos.
Ler numa tela de smartphone nunca foi uma missão fácil,
por mais que o mercado de smartphones tenha sido
bombardeado pelos ditos “phablets”. Em anúncios
voltados para mídia móvel, por exemplo, se houver
texto, no máximo vamos conseguir processar entre
cinquenta a cem caracteres. Com isso, se você quiser
demandar por textos, o ideal é fazer pequenas ações de
social media para conduzir o cliente até um site (ou
hotsite) responsivo.
Ou, se você fizer anúncios de vídeo para introduzir em
plataformas como YouTube e Facebook, elabore um
conteúdo que dure no máximo 45 segundos, com
linguagem simples e gráficos minimalistas, em layout de
orientação paisagem.
O Facebook é a plataforma que mais irrita a maioria dos
usuários por não permitir que o  anúncio seja
interrompido. Por isso, procure ser exato no seu
conteúdo, sem desgastar o cérebro reptiliano. Afinal de
contas, o mundo já conta com mais de 7 bilhões de
smartphones e satisfazer o consumidor no e-commerce é
fundamental, principalmente na customização e
personalização de produtos e serviços. Não temos o
tato, mas temos o touchscreen.
Então, que tal investir no 3D? Conveniência é algo que o
cérebro pede e o mercado agradece!

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GAMIFICAÇÃO X NEURODESIGN
Computadores e games de Sua interação com o
smartphones utilizam uma neurodesign consiste em trazer
variedade de técnicas para atrair um visual mais limpo e prático
consumidores em tarefas que nos aplicativos para que a
podem frequentemente ser pessoa consiga, de fato, cumprir
encaradas com certa dificuldade. com todas as metas, num
Costumamos jogar por nosso
processo gradual. Quando
próprio prazer, mesmo não
falamos em neurodesign, o
havendo potenciais recompensas
em termos financeiros. Isso minimalismo predomina. No
porque é divertido e nos dá um entanto, geralmente vem
senso de realização.  combinado com traços mais
Gamificação é a prática de extrair lúdicos, adequando-se às mais
elementos de jogos e introduzi- diversas idades. O background
los em outras áreas, como nas tende a surgir em tons pastéis,
finanças, na saúde, no bem-estar, com personagens (alguns, em
na educação e no turismo. Na forma de chatbots) em cores
maior parte das vezes, com vivas, tendo ali o princípio do
animações e efeitos sonoros, ou deslocamento de pico e o
permitindo que os usuários estímulo supernormal, onde há
disputem, coletando pontos ou o exagero de pelo menos um
recompensas. 
traço. Grandes sucessos em
A gamificação pode ser útil se
gamificação são os Apps Swift
você precisa manter um dado
comportamento no seu público Playgrounds (Apple), Fortune
por um longo período, o que City, CARROT Fit e SleepTown.
pode ser utilizado para
recompensar lealdade ou E aí: pronto para produzir o seu
progresso em termos fitness, por grande sucesso?
exemplo. 

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VIRALIZANDO IMAGENS
Que o cérebro tende a ser mais exibicionista, quando
tratamos de redes sociais, isso não é novidade,
principalmente quando compartilhamos imagens que
viralizam; muitas, em forma de memes.
Nessas imagens, sempre buscamos por algo familiar ao
alcance dos nossos olhos, que remetam a nossa realidade,
o que traz à tona o chamado “desejo mimético”:
queremos acompanhar tendências, seguir a multidão e,
consequentemente, queremos fazer parte.

O que faz com que as imagens viralizem é o tom


humorístico ali expressado e o primeiro princípio de
Ramachandran vindo à tona (ver a página 5). O design
simples e ao mesmo tempo extravagante ativa o nosso
córtex orbito-frontal, permitindo apreciar o que há de
diferente, eis que o cérebro reptiliano em interação com
os memes e as imagens em geral, experimentam de
emoções como euforia, ansiedade e raiva (quando há
memes envolvendo política).

Mas, é possível prever se de fato uma imagem vai se


tornar viral? Sim: pelas neurométricas e pela análise de
conteúdo através do eye-tracking, além do neurodesign.
Podemos prever, principalmente, quando percebemos a
presença de neurônios-espelhos (celebridades, animais e
personagens da ficção) combinados a emoções positivas,
além de um design simples e diferenciado: quanto mais
original for o conteúdo, maiores serão as chances de
viralizar pelas redes sociais. Propagar e evoluir uma ideia
por meio da cultura humana era algo que Richard
Dawkins já dizia, em 1976, no livro O gene egoísta, no
conceito inicial sobre meme.

E você: está pronto


para desenhar e
viralizar?

DESENHANDO PARA O CÉREBRO


14

DOMINE A ARTE DO
NEUROMARKETING!

Querendo ou não, o neurodesign é uma arte


dentro do neuromarketing.
Neste e-book aprendemos a desenhar com o
cérebro – um passo a ser dado logo após
termos assimilado o conteúdo do primeiro
material.
Aprendemos que o design não é algo para ser
utilizado exclusivamente com a intuição, e
sim com racionalidade, atentando-se a
pequenos detalhes, tanto no on-line, como no
off-line. Logo, acreditamos num futuro
promissor não somente para o marketing
como também para a publicidade e a
propaganda. Esperamos ter ajudado nosso
público que também é formado por diretores
de arte e arte-finalistas com o nosso segundo
material, abrindo os olhos para uma nova
realidade e aguardamos que você permaneça
conosco!
 
Atenciosamente,
Equipe IBN Brasil
 

DESENHANDO PARA O CÉREBRO


15

Quer saber mais?

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@ibn_brasil

11 940514765

www.ibnbrasil.com
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REFERÊNCIAS
 
BRIDGER, Darren. Neuro Design: Neuromarketing
Insights to Boost Engagement and Profitability. 1. ed.
[S.l.]: Kogan Page, 2017.

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