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A Relação Família, Escola e Deficiência Intelectual
A Relação Família, Escola e Deficiência Intelectual
E DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
UNIASSELVI-PÓS
Programa de Pós-Graduação EAD
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470, Km 71, no 1.040, Bairro Benedito
Cx. P. 191 - 89.130-000 – INDAIAL/SC
Fone Fax: (47) 3281-9000/3281-9090
Equipe Multidisciplinar da
Pós-Graduação EAD: Profa. Erika de Paula Alves
Profa. Izilene Conceição Amaro Ewald
Prof. Márcio Moisés Selhorst
Revisão de Conteúdo: Profa. Ana Paula Fischer Hort
Diagramação e Capa:
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
376
A635r Antonius, Ana Maria Dias
A relação família, escola e deficiência intelectual /
Ana Maria Dias Antonius. Indaial : Uniasselvi, 2013.
106 p. : il
ISBN 978-85-7830-705-9
1. Educação inclusiva.
I. Centro Universitário Leonardo Da Vinci.
Ana Maria Dias Antonius
APRESENTAÇÃO.......................................................................7
CAPÍTULO 1
A Conjuntura da Tríade Família, Escola e Deficiência
Intelectual............................................................................... 9
CAPÍTULO 2
O Papel da Família no Desenvolvimento do Deficiente
Intelectual............................................................................. 29
CAPÍTULO 3
Educação Sexual e Deficiência Intelectual...................... 51
CAPÍTULO 4
Reflexões Sobre a Inclusão Escolar ............................... 63
CAPÍTULO 5
Deficiência Intelectual, Escola e o Mercado de
Trabalho................................................................................. 85
APRESENTAÇÃO
Caro(a) pós-graduando(a):
A autora.
C APÍTULO 1
A Conjuntura da Tríade
Família, Escola e Deficiência
Intelectual
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Capítulo 1 A Conjuntura da Tríade Família, Escola e
Deficiência Intelectual
Contextualização
Para tornar efetiva a inclusão escolar e social julgamos necessário
apresentar aspectos que podem influenciar no desenvolvimento do Deficiente
Intelectual, como a atenção e acompanhamento da família e escola no processo
de desenvolvimento da aprendizagem.
Um ambiente escolar que busca a parceria com a família, abre espaço para
um entendimento de comum linguagem, permitindo que juntos trabalhem em
prol do desenvolvimento da criança ou jovem com deficiência intelectual. Nesse
sentido, a escola estará contribuindo para tornar possível uma educação pautada
nos direitos humanos e na democratização do ensino. Segundo Farrel (2008,
p. 17), destinar as práticas pedagógicas (...) “em estreita colaboração com os
pais é uma aspiração de todas as escolas e um tema constante na orientação
governamental.” Nesse sentido, percebemos a necessidade promover novas
estratégias de inserção desses sujeitos no âmbito da instituição escolar, com
apoio da família.
Mas, a história nos mostra que nem sempre foi assim o entendimento da
relação do deficiente intelectual com escola, comunidade e família.
Os estudos sobre
Traçando um rápido percurso sobre o tempo, vimos que as
as deficiências
pessoas com deficiência eram abandonadas por seus próprios iniciaram a
familiares. Na Idade Média, eram consideradas, “obra do demônio”. partir do século
Somente a partir do século XIX, por meio de estudos médicos, XVI como uma
perceberam que o deficiente intelectual era capaz de aprender. preocupação
da medicina em
Os estudos sobre as deficiências iniciaram a classificar os
partir do século XVI como uma preocupação indivíduos que
da medicina em classificar os indivíduos que se se desviavam
desviavam do padrão de normalidade definido do padrão de
para época. É só no século XIX que entram em
cena também os pedagogos, interessados no
normalidade
estudo da deficiência mental e nas possibilidades definido para
de educação dos indivíduos considerados época.
deficientes. (CARNEIRO, 2008, p. 13).
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A Relação Família, Escola e Deficiência Intelectual
Esse novo olhar para o deficiente fez surgir em 1960 as primeiras instituições
voltadas ao atendimento de pessoas com deficiências. Mas somente a partir da
deflagração das Conferências Mundiais essas pessoas passaram a ter direitos,
culminando nos anos de1990 com o processo de Inclusão Escolar.
O processo de aceitação das pessoas com deficiência está amparado por lei,
e com isso deixa de ser vista apenas como uma questão de benignidade. Como
vimos, as mudanças não ocorreram de um dia pro outro, foi necessário muito
apoio de todos os envolvidos, família, escola e sociedade.
A Deficência Intelectual e A
Aprendizagem
A aprendizagem é decorrente de um conjunto de fatores genéticos, sociais,
emocionais e cognitivos. Esse conjunto de fatores podem ser estimulados a favor
do aprendizado do deficiente intelectual se receberem o apoio necessário da
família, escola e sociedade.
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Capítulo 1 A Conjuntura da Tríade Família, Escola e
Deficiência Intelectual
Nomenclaturas
As nomenclaturas das deficiências vem ao longo dos tempos sendo melhor
compreendidas e modificadas conforme estudos e pesquisas. Nessa esteira,
esclarece Sassaki, (2009) que o conceito de deficiência não pode ser confundido
com o de incapacidade, palavra que é uma tradução, também histórica, do
termo “handicap”. O conceito de incapacidade denota um estado negativo de
funcionamento da pessoa, resultante do ambiente humano e físico inadequado ou
inacessível, e não um tipo de condição. Como exemplo, a incapacidade de uma
pessoa cega para ler textos que não estejam em braile, a incapacidade de uma
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A Relação Família, Escola e Deficiência Intelectual
pessoa com baixa visão para ler textos impressos em letras miúdas, a incapacidade
de uma pessoa em cadeira de rodas para subir degraus, a incapacidade de uma
pessoa com deficiência mental/intelectual para entender explicações conceituais,
a incapacidade de uma pessoa surda para captar ruídos e falas. Configura-se,
assim, a situação de desvantagem imposta às pessoas COM deficiência através
daqueles fatores ambientais que não constituem barreiras para as pessoas SEM
deficiência.
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Capítulo 1 A Conjuntura da Tríade Família, Escola e
Deficiência Intelectual
Atividades de Estudos:
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A Relação Família, Escola e Deficiência Intelectual
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A Relação Família, Escola e Deficiência Intelectual
Atividade de Estudos:
Do Leprosário ao Manicômio - O
Sujeito Normal e Anormal na
Sociedade
Para darmos continuidade a aprendizagem do processo de inclusão
seja social ou escolar para as pessoas que são consideradas com deficiência
intelectual, abordando como a sociedade ainda dita os conceitos do que é normal
ou anormal. Se o sujeito não se encontra dentro dos padrões considerados
normais, já é considerado fora do contexto social.
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Capítulo 1 A Conjuntura da Tríade Família, Escola e
Deficiência Intelectual
Mesmo que numa sociedade em que os valores são alterados de O que a sociedade
antes entendia
acordo com o que os membros dessa mesma esfera,que considerada
como desviante,
natural nos procedimentos de seus membros a convivência com as louco, hoje a
pessoas que se desviam dessas estruturas segundo as regras da sociedade o
normalidade que esses mesmos membros impõem. KRAUZ (1989) entende com
escreve que ao nos posicionarmos nos sentidos cognitivos, ou morais, um sujeito com
ou mesmo estéticos sejam nos valores como verdade, e até mesmo deficiência
intelectual, apto
a significação do correto são relativos aos contextos nos quais estão
mediante as
inseridos. O que a sociedade antes entendia como desviante, louco, possibilidades
hoje a sociedade o entende com um sujeito com deficiência intelectual, que essa mesma
apto mediante as possibilidades que essa mesma sociedade a ponha sociedade a ponha
a seu dispor. a seu dispor.
Deficiência Intelectual
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A Relação Família, Escola e Deficiência Intelectual
A deficiência mental
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Capítulo 1 A Conjuntura da Tríade Família, Escola e
Deficiência Intelectual
Doença Mental
Atividade de Estudos:
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A Relação Família, Escola e Deficiência Intelectual
A Padronização do Sujeito
A padronização do sujeito é definida pela construção social da época em que
a sociedade está inserida. A sociedade atual vem se ajustando as novas formas
de enfrentamento pelo respeito e dignidade ao ser humano, mesmo que seja de
uma forma vagarosa. Compreende-se que mudar a subjetividade das esferas
familiares, sociais e escolares requer tempo e muitos estudos, para que o se
deseje seja alcançado.
Como o ser humano é único e padrão para a humanidade não existe, o que
se procura é uma busca de igualdade, e justiça social para todos e também para a
pessoa com deficiência. Assim sabemos que você educando já tem conhecimento
das diversas declarações que de alguma forma estão voltadas para a inserção
da pessoa com deficiência no âmbito social, escolar e voltadas para a dignidade
dessas pessoas.
[...]DECLARAMOS QUE:
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Capítulo 1 A Conjuntura da Tríade Família, Escola e
Deficiência Intelectual
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A Relação Família, Escola e Deficiência Intelectual
Atividade de Estudos:
Algumas Considerações
Caro pós graduando, neste capítulo você aprendeu sobre as relações
familiares escolares, as nomenclaturas, e os parâmetros estabelecidos sobre o
que é ser normal e anormal.
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Capítulo 1 A Conjuntura da Tríade Família, Escola e
Deficiência Intelectual
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A Relação Família, Escola e Deficiência Intelectual
Referência
ARAÚJO, Emmerson Morvam Conceição de. Informática como instrumento
de intervenção psicopedagogia em crianças com síndrome de down.
Salvador, 2009. Disponível em: <http://artigos.netsaber.com.br/resumo_
artigo_37479/artigo_sobre_inform%C3%81tica_como_instrumento_de_
interven%C3%87%C3%83o_psicopedag%C3%93cia_em_crian%C3%87as_
com_s%C3%8Dndrome_de_down>. Acesso em: 21 jul. 2012.
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Capítulo 1 A Conjuntura da Tríade Família, Escola e
Deficiência Intelectual
ELIAS, Norbert. A sociedade dos indivíduos. Rio de Janeiro: Ed. Jorge Zahar,
1994.
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A Relação Família, Escola e Deficiência Intelectual
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C APÍTULO 2
O Papel da Família no
Desenvolvimento do Deficiente
Intelectual
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Capítulo 2 O Papel da Família no Desenvolvimento do
Deficiente Intelectual
Contextualização
No capítulo anterior você estudou sobre aspectos que envolvem deficiência
intelectual, seu contexto familiar, escolar e social. Também contemplamos um
breve histórico sobre as nomenclaturas e paradigmas envolvidos.
Você já deve ter ouvido falar de alguns rótulos sobre as pessoas que
apresentam deficiência intelectual, não é? Esses sujeitos são considerados
muitas vezes como incapazes, perturbadores e inconvenientes por seus colegas
de classe, seus professores e até mesmo pelos próprios familiares. Sobre essa
situação convidamos você a refletir:
Boa leitura!
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A Relação Família, Escola e Deficiência Intelectual
Estresse
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A Relação Família, Escola e Deficiência Intelectual
Estressores
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Capítulo 2 O Papel da Família no Desenvolvimento do
Deficiente Intelectual
O texto que você leu, discute como a influência familiar pode alterar a
personalidade de uma pessoa e o quanto o uma pessoa com deficiência intelectual
está mais suscetível a sofrer essa influência negativa.
Segundo
Mas o que é personalidade? Hockenbury e
Hockenbury
Segundo Hockenbury e Hockenbury (2002, p.369), “personalidade (2002, p.369),
é definida como os padrões únicos e relativamente consistentes de “personalidade é
definida como os
pensamentos, sentimentos e comportamentos de um indivíduo”.
padrões únicos
Quando esses padrões não correspondem às expectativas, as e relativamente
coerências desses pensamentos e comportamentos já começam consistentes de
demonstrar anomalias por parte dos que estão próximos desses pensamentos,
sujeitos, que são os familiares, já que o princípio básico de início de sentimentos e
vida é a estrutura familiar. comportamentos
de um indivíduo”.
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A Relação Família, Escola e Deficiência Intelectual
Ballone (2008) fez uma lista de razões que fazem com que os filhos sofram
uma alguma angústia ou sofrimento, e que podem vir a originar um distúrbio
emocional. Segundo o autor há alguns fatores que podem desencadear esses
sentimentos.
Todos esses fatores podem causar muito estresse tanto nos filhos como nos
pais, gerando assim angústias que podem vir a desenvolver distúrbios emocionais
que poderão afetar sua vida social, escolar e afetiva.
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Capítulo 2 O Papel da Família no Desenvolvimento do
Deficiente Intelectual
1 – omissos e ausentes.
2 – tiranos e opressores.
3 – que exigem muito.
4 – que não exigem nada.
5 – que nutrem fortes expectativas sobre os filhos.
6 – que não se interessam tanto pelos filhos.
7 – que se separam para não brigarem mais.
8 – que não se separam, mas brigam.
9 – que só pensam em dinheiro.
10 – que não ensinam a valorizar o dinheiro.
11 – muito enérgicos (que limitam muito).
12 – muito camaradas (não dão limites).
13 – que não entendem (ou não querem entender) os filhos.
14 – que interferem muito e querem saber de tudo.
15 – que proíbem muito.
16 – que permitem muito.
17 – que nunca estão satisfeitos.
18 – que acham que está sempre tudo muito bom.
19 – etc.
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A Relação Família, Escola e Deficiência Intelectual
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Capítulo 2 O Papel da Família no Desenvolvimento do
Deficiente Intelectual
Atividades de Estudos:
a) Estresse:
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b) Estressores:
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Caro pós-graduando, os estudos que você realizou até aqui têm como objetivo
auxiliá-lo em sua prática pedagógica de um fazer inclusivo. Nessa perspectiva,
esperamos que essa leitura se torne um “saber fazer”, tornando-se relevante
nos contornos sociais e escolares em que você, profissional da educação, está
inserido.
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A Relação Família, Escola e Deficiência Intelectual
As Novas Sociopatias
As relações nas
famílias podem vir
a causar danos Atualmente denominam-se novas sociopatias o que está
emocionais e, relacionado às estruturas ou desestruturas familiares. As relações nas
caso o sujeito famílias podem vir a causar danos emocionais e, caso o sujeito seja
seja um deficiente
um deficiente intelectual, pode essa falta de harmonia na família piorar
intelectual, pode
essa falta de seu desempenho nas relações exteriores, principalmente na instituição
harmonia na escola, pois é onde haverá a convivência por mais tempo e com um
família piorar seu número maior de pessoas, gerando, dessa forma, um aumento dos
desempenho atritos com os colegas de sala e demais alunos.
nas relações
exteriores.
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Capítulo 2 O Papel da Família no Desenvolvimento do
Deficiente Intelectual
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A Relação Família, Escola e Deficiência Intelectual
9. Baixa autoestima.
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Capítulo 2 O Papel da Família no Desenvolvimento do
Deficiente Intelectual
Atividades de Estudos:
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[...]
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Capítulo 2 O Papel da Família no Desenvolvimento do
Deficiente Intelectual
[...]
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Capítulo 2 O Papel da Família no Desenvolvimento do
Deficiente Intelectual
Atividades de Estudos:
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A Relação Família, Escola e Deficiência Intelectual
Algumas Considerações
Caro pós-graduando, chegamos ao fim de mais um capítulo, no qual
estudamos sobre as relações da família com a deficiência intelectual e suas
implicações; as relações entre família escola e pessoa com deficiência intelectual
e o mito da incapacidade.
Até lá.
Livro: Ciúme.
Autor: Eduardo Ferreira-santos
EDITORA AGORA
Editora:
2007
Ano de Edição:
112
Nº de Páginas:
Referências
ABENHAIM, Evanir. Educação Inclusiva, Deficiência e Contexto Social: questões
contemporâneas. Salvador: EDUFBA, 2009.
BEYER, Otto, Hugo. Por que Lev Vygotsky quando se propõe uma educação
inclusiva? Ed.: 2005 - N° 26. Disponível em: <http://coralx.ufsm.br/revce/
ceesp/2005/02/a7.htm>. Acesso em: 8 mar. 2012.
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A Relação Família, Escola e Deficiência Intelectual
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C APÍTULO 3
Educação Sexual e Deficiência
Intelectual
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Capítulo 3 Educação Sexual e Deficiência Intelectual
Contextualização
O sexo na Idade Média era tido como pecado, com fim apenas de concepção
em virtude dos dogmas religiosos. Essa compreensão do sexo no ocidente vem
se alterando lentamente e culmina com a revolução sexual dos anos de 1960 e
1970, com o advento da pílula anticoncepcional e outros métodos de prevenção
da gravidez. Com o surgimento da AIDS, nos anos de 1980, a questão sexual
entra em debate e agora já não se trata apenas de prevenção contra gravidez e
sim uma questão de saúde e risco de morte.
Boa leitura!
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A Relação Família, Escola e Deficiência Intelectual
O termo já existe há muito tempo e tem outras implicações que não apenas
uma referência ao contorno sexual, ao sexo em si, mas uma implicação de
construção histórica e social.
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Capítulo 3 Educação Sexual e Deficiência Intelectual
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A Relação Família, Escola e Deficiência Intelectual
Qualquer que Por tudo isso, fica claro que, desde muito cedo, esses
possa ser o
adolescentes necessitam conhecer atitudes saudáveis em
interesse ou o
conhecimento relação ao seu corpo e às funções desse corpo. Qualquer que
sexual desses possa ser o interesse ou o conhecimento sexual desses jovens,
jovens, eles eles devem entender tudo o que for possível sobre sexualidade.
devem entender Se a eles é oferecida a vantagem da integração, também
tudo o que for devem ser orientados em relação a habilidades e atitudes de
possível sobre
comportamento social apropriada.
sexualidade.
Como você acabou de ler, uma relação de diálogo pode ajudar a pessoa
com deficiência intelectual a manter suas interações sociais, familiares e sexuais,
desde que sejam bem orientados sobre o assunto.
Atividades de Estudos:
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Capítulo 3 Educação Sexual e Deficiência Intelectual
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Agora que você está mais familiarizado com alguns dos aspectos e
procedimentos que envolvem os preceitos da sexualidade das pessoas com
deficiência sexual, daremos continuidade com assuntos que envolvem a
sociedade e a expressão corporal do deficiente intelectual.
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A Relação Família, Escola e Deficiência Intelectual
Isso não implica que esses procedimentos não estão sendo alterados pela
sociedade, escola e família. Esse processo, embora de forma lenta, ocorre na
medida em que as relações sexuais para os ditos “normais” são percebidas pela
esfera social como um procedimento que é intrínseco ao ser humano, como uma
atitude natural e saudável que faz parte das atividades da espécie humana.
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Capítulo 3 Educação Sexual e Deficiência Intelectual
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A Relação Família, Escola e Deficiência Intelectual
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Capítulo 3 Educação Sexual e Deficiência Intelectual
Algumas Considerações
Caro pós graduando, esperamos que depois dos estudos do terceiro capítulo
você tenha compreendido melhor como as questões de sexualidade com pessoas
que apresentam deficiência intelectual. Temos a confiança de que esse assunto
seja possível de ser discutido de uma forma natural, saudável, pensando sempre
no bem estar do deficiente.
Referência
ASSUMPÇÃO, Júnior Francisco Baptista. Introdução ao estudo da deficiência
mental. São Paulo: Memnon, 1991.
CHAUI, Marilena. Repressão sexual, essa nossa (des) conhecida: 12 ed. São
Paulo: Brasiliense, 1991.
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A Relação Família, Escola e Deficiência Intelectual
MAlA, Ana Cláudia Bortolozzi. Desejos especiais. Viver Mente e Cérebro. São
Paulo, ano XIV, n°. 174, p. 72 - julho 2007.
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C APÍTULO 4
Reflexões Sobre a Inclusão Escolar
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Capítulo 4 Reflexões Sobre a Inclusão Escolar
Contextualização
Atualmente, o tema inclusão vem se “ressignificando” de acordo com
novas concepções da sociedade e contexto escolar. O ambiente educativo é o
principal provedor dessa nova realidade que agora se volta para a inserção
efetiva da pessoa com deficiência, independentemente do tipo de deficiência.
Ao se especificar a deficiência intelectual nessa nova perspectiva surge um novo
paradigma de função escolar.
Ocorre que em alguns casos a pessoa com deficiência intelectual não tem
um diagnóstico do profissional da medicina sacramentando sua deficiência
intelectual. Há deficiências que provêm de alguma síndrome, ou sociopatias, ou
seja, que sofreram alguma alteração relacionada ao comportamento. No entanto,
quando o sujeito não é considerado dentro dos padrões que a escola entende
como “normal”, é tratado como um deficiente intelectual.
Boa leitura!
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A Relação Família, Escola e Deficiência Intelectual
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Capítulo 4 Reflexões Sobre a Inclusão Escolar
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A Relação Família, Escola e Deficiência Intelectual
entender esse sujeito. Apesar de durante muito tempo ter ficado à margem dos
processos sociais, familiares e escolares, agora se encontram nos âmbitos e
fazem parte dos mesmos.
Declaração de Salamanca
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Capítulo 4 Reflexões Sobre a Inclusão Escolar
Atividades de Estudos:
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A Relação Família, Escola e Deficiência Intelectual
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Capítulo 4 Reflexões Sobre a Inclusão Escolar
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A Relação Família, Escola e Deficiência Intelectual
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Capítulo 4 Reflexões Sobre a Inclusão Escolar
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A Relação Família, Escola e Deficiência Intelectual
Atividades de Estudos:
O Trabalho Docente e o
Desenvolvimento Cognitivo com o
Deficiente Intelectual
O processo de ensino e aprendizagem para os alunos com deficiência
intelectual, é um grande desafio para os profissionais da educação, que devem
procuram subsídios que possam auxiliá-los, nas suas práticas pedagógicas. Pois,
de acordo com Coll, Marchesi, Palacios&Colls (2010, p. 210),
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Capítulo 4 Reflexões Sobre a Inclusão Escolar
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A Relação Família, Escola e Deficiência Intelectual
A Declaração de Salamanca e o
Professor
Quando estudamos sobre a declaração de Salamanca, verificamos que a
amplitude da mesma é muito importante, no que diz respeito ao profissional de
educação inclusiva, pois, sobre a capacitação de professores, a Declaração de
Salamanca (1994, p. 38) elucida que
A escola deve estar ciente, juntamente com o corpo docente e com a família
do deficiente intelectual, para que suas políticas internas sejam voltadas de
forma que auxiliem o professor e que o mesmo tenha apoio nas suas práticas
pedagógicas, numa troca constante de informações entre todos os
A instituição es- envolvidos com a educação inclusiva.
colar é a principal
articuladora da
educação inclu- A instituição escolar é a principal articuladora da educação
siva. inclusiva, pois, de acordo com Silva; Rampazzo e Piassa (2009, p. 53),
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Capítulo 4 Reflexões Sobre a Inclusão Escolar
A escola ainda é quem melhor faz a mediação entre a pessoa com deficiência
intelectual e seus contextos familiares e sociais. Nesse sentido,Skliar (1999 apud
SILVA; RAMPAZZO e PIASSA, 2009, p. 70) esclarece:
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A Relação Família, Escola e Deficiência Intelectual
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Capítulo 4 Reflexões Sobre a Inclusão Escolar
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Capítulo 4 Reflexões Sobre a Inclusão Escolar
Atividades de Estudos:
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Educação Inclusiva-ContextosSociais
AUTOR: PeterMittler
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Capítulo 4 Reflexões Sobre a Inclusão Escolar
Algumas Considerações
Caro pós- graduando, chegamos ao fim de mais um capítulo. Neste capítulo
você estudou sobre a importância das práticas escolares valorizarem uma ação
inclusiva, oferecendo ao deficiente intelectual um ambiente que beneficie seu
aprendizado. No próximo capítulo estudaremos sobre o mercado de trabalho para
a pessoa com deficiência intelectual.
Até lá!
Referências
ALMEIDA, M. da S. R. O que é deficiência intelectual ou atraso cognitivo?
Disponível em: <www.inclusãobrasil.com.br>. Acesso em: 06 ago. 2012.
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A Relação Família, Escola e Deficiência Intelectual
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C APÍTULO 5
Deficiência Intelectual,
Escola e o Mercado de
Trabalho
A partir da perspectiva do saber fazer, neste capítulo você terá os seguintes
objetivos de aprendizagem:
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Capítulo 5 Deficiência Intelectual, Escola e o
Mercado de Trabalho
Contextualização
As empresas, algum tempo atrás, não tinham entre seus colaboradores
pessoas com deficiência, no entanto as Declarações deflagradas pelo mundo
fizeram com que a sociedade repensasse a presença desses sujeitos em todos os
âmbitos, inclusive no mercado de trabalho, é essa perspectiva que estudaremos
nesse capítulo.
Bons estudos!
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A Relação Família, Escola e Deficiência Intelectual
88
Capítulo 5 Deficiência Intelectual, Escola e o
Mercado de Trabalho
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A Relação Família, Escola e Deficiência Intelectual
Mesmo que essa lei garanta a não discriminação da pessoa com deficiência
em seu acesso ao mercado de trabalho, ainda não é uma tarefa fácil para esse
sujeito conseguir uma vaga no mercado de trabalho.
A partir de agora você irá estudar alguns questionamentos que irão ajudar
ainda mais no conhecimento sobre as leis para a pessoa com deficiência e a sua
inserção no mercado de trabalho, e algumas ações em nível estadual
O DIREITO AO TRABALHO
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Capítulo 5 Deficiência Intelectual, Escola e o
Mercado de Trabalho
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A Relação Família, Escola e Deficiência Intelectual
IV - de 1001 em diante: 5%
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Capítulo 5 Deficiência Intelectual, Escola e o
Mercado de Trabalho
Atividades de Estudos:
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A Relação Família, Escola e Deficiência Intelectual
2) Mesmo que criada uma lei para que a pessoa com deficiência
pudesse ter um trabalho digno, como se dava esse processo
anterior à criação da Lei 8213/91 de 24/07/1991?
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Capítulo 5 Deficiência Intelectual, Escola e o
Mercado de Trabalho
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Capítulo 5 Deficiência Intelectual, Escola e o
Mercado de Trabalho
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A Relação Família, Escola e Deficiência Intelectual
Para que você, caro pós-graduando, tenha mais conhecimento das ações para o
ingresso da pessoa ao mercado de trabalho, o texto a seguir vai auxiliá-lo.
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Capítulo 5 Deficiência Intelectual, Escola e o
Mercado de Trabalho
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A Relação Família, Escola e Deficiência Intelectual
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Capítulo 5 Deficiência Intelectual, Escola e o
Mercado de Trabalho
Cada estado está fazendo sua parte, mesmo que ainda tenha muito a ser
feito, não apenas na esfera trabalhista, mas em todas as demais esferas em que
a pessoa com deficiência esteja de alguma forma inserida, em todos os contextos
da sociedade. No entanto, a deficiência não pode ser uma referência de que
a pessoa terá que exercer funções de baixo nível intelectual, espera-se que a
empresa que contrata esse sujeito tenha bom senso, preparo para o trabalho que
vai exercer como seria com qualquer outro funcionário. Sua qualificação deve ser
o norteador de sua função.
Agora que você já estudou mais, queremos compartilhar com você um artigo
sobre o mercado de trabalho e a inclusão, leia a seguir
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A Relação Família, Escola e Deficiência Intelectual
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Capítulo 5 Deficiência Intelectual, Escola e o
Mercado de Trabalho
Atividades de Estudos:
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A Relação Família, Escola e Deficiência Intelectual
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Capítulo 5 Deficiência Intelectual, Escola e o
Mercado de Trabalho
Sinopse e detalhes
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A Relação Família, Escola e Deficiência Intelectual
Considerações Finais
Caro pós-graduando, chegamos ao final dessa jornada de estudos, espero
que você tenha aproveitado ao máximo os conteúdos discutidos. Desde o direito
da pessoa com deficiência à escola ao trabalho e as implicações legais desse
direito.
Autora.
Referência
BATTTISTELLA, Linamara Rizzo. Inclusão pelo Trabalho. Disponível em:
<http://www.pessoacomdeficiencia.sp.gov.br/sis/leblog. php?id=39&c=>. Acesso
em: 08 out. 2012.
OIT–OIT terá papel ativo no novo Fundo das Nações Unidas para pessoas com
deficiência. Disponível em: <http://www.oitbrasil.org.br/content/oit-ter-papel-ativo-
no-novo-fundo-das-na-es-unidas-para-pessoas-com-deficiência>. Acesso em: 21
set. 2012.
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