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Coleta e

De material para o exame de Papanicolau

Introdução
 O câncer de colo de útero é causado principalmente pelo vírus HPV
 Acomete mulheres entre 45 e 49 anos
 O HPV é uma DST
 O exame deve ser feito anualmente; após dois exames de o resultado der normal
fazer a cada 3 anos

Papanicolau
 É um exame feito através de citologia que identifica células ou lesões percursora
de câncer

Anatomia feminina

 Para o exame de Papanicolau


retiramos células da:
Endocérvice- epitélio colunar simples
Ectocérvice- epitélio escamoso
E a JEC- junção escamocolunar

Células do colo uterino


 Colunares
o Tem função secretora
o Citoplasma abundante, delicado e alto
o Núcleos redondos
o Cromatina granular

Como é feita a coleta


 Primeiramente identificar a lâmina
 Inspecionar o colo do útero
o Normal ou ausente
o Alterado- ectopia, candidíase,
cheiro ...
 A – Colhendo a Endocérvice
 B- Colhendo a Ectocérvice
 C e D- Colhendo o fundo do saco
 Confeccionando o esfregaço

Ectocérvice Núcleo Formato Com frequência


Basais Redondo e Arredondadas Raramente vistas-
central atrofia
Parabasais Redondo ou Arredondadas e Pós-parto;
oval citoplasma basófilo menopausa;
insuficiência de
estrógeno
Intermediárias Redondo e Poligonal; bordas Pós ovulatório;
oval pregueadas gravidez; ação de
progesterona
Naviculares Excêntrico Abundancia de Início menopausa; 2°
glicogênio do ciclo
Superficiais Picnótico Poligonal; eosinófilo período ovulatório

 Para as células se fixarem nas laminas é preciso aplicar um fixador (etanol 95%)

Citologia
Hormonal
 Serve para avaliar a situação endócrina de uma mulher, é feito pelo esfregaço do
fundo do saco e a partir da contagem das células presentes determinar o quadro
hormonal da paciente

Estrógeno
 Responsável por:
o Proliferação das camadas do epitélio escamoso; no esfregaço aparece
grande quantidade de células superficiais e nessa etapa a vagina sintetiza
grande quant. de glicogênio

Progesterona

Farmacodinamic
a
Interação fármaco-receptor
 Como antigamente não era possível observar o que acontecia com o fármaco e o
receptor a nível microscópio foi feito um mecanismo que pudéssemos visualizar
a olho nu o que acontecia com as células após a interação de agonista a um
receptor
 Desse experimento saiu um gráfico que mostra a concentração do agonista com a
contração muscular
 No gráfico conseguimos observar o platô que é a resposta máxima da
musculatura perante ao fármaco, sua eficácia
o Eficácia do fármaco = contração máxima da musculatura agonista total
o Eficácia do fármaco < contração máxima da musculatura
Agonista parcial
 A eficácia está totalmente ligada a capacidade do fármaco de produzir contração
máxima Emax
 O gráfico também mostra a concentração máxima do fármaco para atingir 50%
da resposta final – potencia
 É o ponto de introspeção do eixo X e Y, onde Y mostra a metade da resposta do
tecido ao fármaco e o X o quanto foi necessário para atingir essa resposta
o EC50 (concentração efetiva 50), que significa “a concentração necessária
para que seja observada 50% da resposta a determinado agonista”.

 Podemos avaliar também a atividade de um


antagonista na musculatura
 Posem ser classificados com competitivos e não
competitivos
 Lembrando que o papel dos antagonistas é impedir
a ativação de um receptor
 Antagonistas competitivos vão competir pelo sítio de ligação
 É uma reação totalmente reversível; aumentando a concentração de agonistas no
organismo temos o desbloqueio desse receptor
 Por precisar de mais agonistas, sua EC50 irar aumentar, diminuindo sua potencia
 Antagonistas não competitivos vão se ligar a sítios alostéricos
 Nesse caso os agonistas não vão conseguir desencadear a resposta, mesmo
conseguindo se ligar ao sitio de ligação
 Diminuindo assim sua eficácia
 Hoje em dia existe uma classe de fármacos capazes de se ligar a receptores ativos
sem a presença de um ligante, chamados de agonistas inversos, ou seja, “agentes
capazes de se ligar ao mesmo receptor que um agonista, mas induzindo uma
resposta farmacológica oposta”.

SISTEMA NERVOSO AUTONOMO

simpático
autônomo
periférico parassimpático
sistema
somático
nervoso
central

 O sistema nervoso autônomo está ligado a movimentos involuntários, não


controlados conscientemente como batimentos cardíaco, respiração e etc
 Ele capta estímulos sensoriais dos nossos órgãos sobre qual situação nos
encontramos no momento e ativa reflexos como os vasomotores, respiratórios e
viscero-somáticos, que geram potenciais de ação e levam a informação até o snc
que ativa a parte necessárias do sna
o Com isso o sna vai conduzir potenciais de ação até o órgão que mandou
aquela informação para ativar uma resposta que leve a homeostase do mesmo
 Suas partes têm funções antagônicas
 Um está totalmente ligada a luta e fuga (simpático) e o outro está a repouso e
digestão (parassimpático)
 Os neurônios simpáticos saem principalmente da região toracolombar da medula
espinal, estão presentes em todos os nossos vasos sanguíneos
 Já os neurônios parassimpáticos saem da região crânio sacral
 É constituído por 23 nervos (feixes de neurônios que saem da medula, do tronco
encefálico e hipotálamo e se distribuem para todo o organismo)

O gânglio são aglomerados de corpos


de neurônios e dendritos que fazem a
junção
 Osdos neurônios
nervos pré-ganglionares
simpáticos têm
e pós-ganglionares
gânglios perto da medula
 Os nervos parassimpáticos têm gânglios próximo ao órgão alvo
Foto slide tabela

 No gânglio acontece a conversão de um potencial físico em químico


(neurotransmissores)
 Os nervos pré ganglionares (simpáticos e parassimpáticos) liberam acetilcolina
como neurotransmissor que ativa os receptores nicotínicos presentes nas
membranas dos pós-ganglionares, que geram potenciais de ação até o órgão alvo
 Os nervos pós-ganglionares simpáticos vão liberar noradrenalina que vai ativar
os receptores adrenérgicos
 Já os parassimpáticos liberam acetilcolina e ativam os receptores colinérgicos
muscarínicos
 Quando ativamos o sns que inervam as gandulas suprarrenais temos a liberação
da adrenalina ou epinefrina na nossa corrente sanguínea

Biossíntese e Biotransformação

colina

acetil-coA

Acetilcolina

vai ser captada por vesiculas e a entrada de Ca(+) no


neuronio vai ter a liberação desses neurotransmissores

acetilcolina vai se ligar ao


receptor do proximo neuronio

a acetilcolina vai ser degradada pela ação da acetilcolinaterase presente na fenda sinaptica

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