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«O Bem nas Coisas» - Emanuele Coccia

Recensão crítica por Guilherme Antunes

Janeiro de 2021
«Os piores escravos são aqueles que constantemente servem as suas paixões», afirmou Diógenes
de Sínope, impulsionador do cinismo, opondo-se à sórdida devoção dos homens às coisas e ao
prazer. Ignorava, contudo, que da sua polémica obra filosófica somente uma escassa parte
sobreviveria às provas do tempo, parte essa repassada por anedotas e contos folclóricos, e que,
resultado da sua crença na virtuosidade da pobreza, a inexistência de textos que o imortalizassem
comprovou que o objeto do seu ódio ter-se-ia tornado, na verdade, no testemunho e memória do seu
saber. Poder-se-ia estabelecer uma ligação distante, ténue mas apropriada, entre o filósofo grego e o
contemporâneo Emanuele Coccia, quando o segundo defende na sua obra «O Bem nas Coisas» que
«São as coisas que conservam a memória e o espírito de uma comunidade, com muito maior
fidelidade e de modo mais duradouro do que pode assegurar o indivíduo singular:», e ainda que
«uma vez desaparecido o seu último representante, devemos perguntar pela identidade dos povos do
passado aos livros e às pedras». E não só tomando Diógenes de Sínope como caso de observação,
mas também em termos de temática os dois pensadores se encontram, mesmo que de lados
completamente opostos de um campo que se estende desde o asceticismo à apoteose das Coisas
como Bem. Procurarei assim, para além de analisar as questões erguidas por Emanuele Coccia na
obra referida e de contrapor certas ideias por ele anunciadas, mergulhar no enorme desfiladeiro que
distancia estes dois polos morais e procurar a razão desta separação tão delineada.
No seu livro «O Bem nas Coisas» o filósofo italiano debruça-se sobre uma matéria que, de um
ponto de vista genérico, rege a sociedade em que vivemos, e levanta novos dilemas acerca desta
realidade em que a felicidade está nas coisas e não nos indivíduos. Começa por atentar que vivemos
absolutamente rodeados pelas coisas, que estas se tornaram na derradeira forma do Bem, e que a
universalidade patente na atualidade leva apenas à banalização do Bem e, por conseguinte, à
efemeridade do sentimento de adoração pelas coisas — pelo Bem. Esta é somente a problemática
que Coccia nos apresenta no começo da sua obra. Expõe então que são as Pedras que formaram
tudo, e que mais que em outro elemento, é na memória mineral que a humanidade desde sempre se
projetou. Essas Pedras servem de matéria prima aos Muros, que delimitam as nossas cidades, o
nosso «atlas a céu aberto», pois é nos Muros que comunicamos, refletimos e marcamos a nossa
identidade como sociedade. A cidade surge como «um estado de espírito», como escreve o
sociólogo Robert Ezra Park, citado por Coccia, um estado de espírito que se manifesta nas Pedras,
nos Muros, que cantam o chamamento do Bem nas coisas: a publicidade. Este Bem é então
comparado à conceção socrática de Bem como ideal abstrato e apartado, contudo, Emanuele Coccia
contrapõe esta noção com uma solução globalizada do Bem inerente a todas as coisas e a cada uma
individualmente, explicitando portanto que «o preço da unidade do Bem é a sua separação».
Defende ainda que se o Bem residisse fora das coisas seria, desse modo, inatingível ao ser humano,
que por conseguinte o Bem transladou-se do inacessível e divino para o material e que, assim como
Nietzsche escreveu na sua obra filosófica, Deus morreu. No lugar da divindade ficaram as coisas e,
mais que nunca, a nova religião traduz-se na sua adoração. Chega ainda a criar um paralelismo entre
as catedrais medievais, que exibiam a promessa do paraíso, com as cidades contemporâneas, o
nosso mundo, que, mantendo de uma nova forma a tradição da obra de arte total, se proclamam a si
mesmas como o destino idílico da felicidade e do Bem supremo. O Bem está por todo o lado, aces
ível a qualquer um, e se as coisas são o foco da nossa adoração, a sua voz é a nova moralidade. E por
muito que custe aceitar, por mais forte que seja o nosso orgulho ascético, a publicidade é a v
z que nos diz como viver e como alcançar a felicidade, e nessa realidade não reside indignidad
alguma.
Com o livro que serve aqui de objeto de crítica Emanuele Coccia insere-se numa problemática
impregnada nos discursos filosóficos contemporâneos. Vem, contudo, cimentar uma posição pouco
explorada, defendendo o valor das coisas e opondo-se ao olhar julgador do moralismo ascético.
Afirma que, atualmente, o Bem supremo reside nas coisas e que, consequentemente, a felicidade
não só se encontra nas coisas como as coisas em si são a edificação da felicidade. Este argumento é
utilizado diversas vezes pelo filósofo como premissa, contudo, será fácil contrapor esta posição,
uma vez que mesmo Coccia o faz, declarando contraditoriamente que o Bem nas coisas é na
verdade uma projeção simbólica narcisista do ser humano, pois todos os valores presentes nas
coisas são atribuídos pelo homem, e que a conceção platónica do Bem abstrato, comparado ao sol
intangível, morreu com Deus. Não só isso como me parece dogmático afirmar que o Bem supremo
se deslocou para as coisas. Ao assumir que «O Bem, a felicidade, está nas coisas» todos os restantes
polos nos quais se acreditava assentar o Bem são colocados de lado. Esta unificação de um novo
Bem contribui para a constituição de uma nova moralidade (exatamente como defende o autor,
referindo a publicidade como novo discurso moral), porém, ao contrário da perspetiva «hiper-
realista» de Coccia, esta reformulação dos valores morais resultaria somente num reagrupamento
maquinal do amnésico rebanho humano, utilizando a analogia Nietzschiana da moralidade como
instinto de rebanho, e não numa evolução contínua da mentalidade e moralidade da sociedade, pois
ao invés de nos questionarmos acerca da moral que moldamos e que, por consequência, nos molda,
Coccia convoca-nos a aceitar esta nova condição como parte de nós e, que nem rebanho, seguir em
frente.
Mantendo-me na problemática do derradeiro e atual destino do Bem, não posso deixar de
mencionar outra sequência lógica que se revelou, a meu ver, um quanto nebulosa. Emanuele Coccia
emprega, para provar que o Bem existe nas coisas, um argumento que se inicia demonstrando a
ideia antiga de mundo como a representação do Bem. Confirma-o em primeiro etimologicamente,
analisando a origem da palavra grega cosmos, «que significa beleza, ornamento, elegância». E se os
antigos viam nas coisas do mundo e na sua ordem a beleza e o Bem (importante atentar que com
«coisas» se quer dizer tudo aquilo que constitui o mundo e não apenas os bens materiais produto da
criação humana), justificavam-no como sendo fabricação divina, de um «criador isento de inveja» e,
assim como Coccia, citando Platão, de um Deus que «quis que tudo fosse bom e, na medida do
possível, isento de defeitos; por isto tomou tudo o que era visível e a que faltava quietude,
movendo-se antes de maneira desordenada e confusa; e ele conduziu-o da desordem à ordem».
Compara então a publicidade a uma nova divindade, que atribui o Bem às coisas e a cada coisa
individualmente, que, tal como Deus, as orientou «da desordem à ordem», e que nos apregoa
veemente que o Bem está em todas as coisas. Termina ainda declarando que «O Bem está nas coisas
porque todas as coisas são o nosso ornamento. Elas são, à letra, o nosso mundo».
Antes de mais, a dedução realizada a partir de uma comparação com a antiguidade clássica falha
como silogismo, uma vez que não basta que algo se verifique no passado para que se mantenha
verdadeiro no presente. Menos ainda se mostra válida esta dedução quando é cimentada através de
um exemplo etimológico, tal lógica seria tão válida como concluir que «fetiche» é na verdade um
fenómeno sobrenatural, uma vez que o termo tem a sua origem no português fetisso (feitiço), como,
fazendo uso de palavras citadas pelo próprio Emanuele Coccia, «coisa fada, encantada, divina ou
capaz de produzir oráculos». Em segundo lugar, assumindo o mundo exclusivamente como o
conjunto dos bens materiais, contrariamente à ideia clássica do Bem como cosmos utilizada como
premissa, comete a falácia de provar uma conclusão partindo de uma premissa falsa. Como referido
anteriormente, o conceito de Bem relativo à crença clássica mencionada pelo autor, não se aplica
simples e unicamente à criação do homem, mas sim a tudo aquilo que constitui o «cosmos». Já as
«coisas» a que Coccia se remete são aquelas fruto da mão humana, as apregoadas pela publicidade.
Desse modo, afirmar que as coisas «são o nosso mundo» não passa de uma generalização favorável,
próximo de um dicto simpliciter. As premissas por Emanuele Coccia fornecidas não são válidas para
sustentar a conclusão que retira; dizer que tanto o Bem como as coisas constituem o mundo não é
suficiente para assumir que são as coisas as detentoras do Bem.
Ainda relativo a argumentos falaciosos, em outro momento Emanuele Coccia apresenta uma
justificação que se aproxima da criticada previamente em termos de incongruência silogística, ao
criar um paralelismo entre comportamentos do passado e os que se observam atualmente. De forma
semelhante à dedução justificada pela origem semântica do vocábulo «cosmos», em outras ocasiões
o filósofo cria uma ponte entre, por exemplo, os comportamentos de adoração anexados a uma
catedral medieval e a uma cidade moderna, ou a um mosaico romano e à publicidade, entre outros,
criticando o desprezo indébito que prestamos à adoração pelas coisas atuais em comparação à
posição moral tolerante que mantemos face aos comportamentos semelhantes do passado. Uma vez
mais Coccia cria um argumento que não se mostra válido, assumindo que por algo se observar no
passado justifica os comportamentos que ocorrem no presente, semelhante a um argumentum ad
antiquitatem.
Por último, faço questão de apontar outro fator que me deixou um tanto intrigado, que é a
insistência de Emanuele Coccia por tomar certos valores como absolutos, de forma mais evidente a
conceção de Bem como valor sumo, e, simultaneamente, de fazer uso da posição de Nietzsche que
defende que Deus morreu, como premissa para diversos argumentos. Ora, uma vez aceitando a
morte de Deus, admite-se portanto que desaparece o máximo absoluto e, deste modo, todos e
qualquer valor que seja tomado como absoluto. Tudo adquire um relativismo inevitável. Uma vez
tornando-se todos os valores relativos, a procura da definição de um Bem último torna-se frívola.

Reiterando a citação com que se iniciou esta recensão, foi Diógenes de Sínope que afirmou que
«Os piores escravos são aqueles que constantemente servem as suas paixões». O filósofo grego
ascético defendia, com as suas palavras, uma insensibilidade perante os sentidos, um
distanciamento das emoções. Acreditava que o prazer e o desejo são inimigos do Bem e que para
alcançar a felicidade genuína o homem tem que se libertar dos bens materiais, chegando a
considerar a pobreza algo virtuoso, pois é a mais pura forma de autossuficiência e liberdade.
Contrastando a filosofia de Diógenes de Sínope com a de Emanuele Coccia torna-se clara a
diferença de ideologia, enquanto Diógenes defende o asceticismo e o estoicismo, Coccia toma o
partido das coisas, legitimando o seu valor como bem. Contudo, ao invés de me focar na dicotomia
entre as coisas e a renúncia às coisas, pretendo procurar na oposição originária de tal separação
(reduzindo-o a priori a extremos figurativos, entre o hedonismo e o asceticismo) o porquê deste
maniqueísmo tão marcado.
Foi na antiguidade clássica que Aristipo de Cirene estabeleceu o conceito de hedonismo, segundo
o qual a procura do prazer é a finalidade máxima da vida. Para o filósofo hedonista, existem dois
principais estados do ser humano, o prazer e a dor, o valor do prazer é imutável e supremo e o
principal obstáculo à felicidade é a dor. A filosofia epicurista surgiu então como resposta
moderadora ao hedonismo, defendendo que o prazer é, de facto, o sentido da vida, mas com
equilíbrio, contrariamente ao filósofo hedonista, que afirma que o prazer é melhor quanto mais
intenso e mais longo for. Destas duas correntes desenvolveram-se diversas outras ideologias acerca
do prazer, salientando os utilitaristas Henry Sidgwick, que dividiu o hedonismo em duas faces, o
psicológico e o ético, um de carácter biológico e natural ao ser humano e outro moral, e Stuart Mill,
que explorou as noções de prazer aplicado ao indivíduo e ao coletivo. Ainda na psicologia,
especificamente na psicanálise Freudiana, se desenvolveu o princípio do prazer, que afirma ser o
prazer a força impulsionadora do Id (a componente instintiva primária inerente à personalidade).
Porém, embora a filosofia sempre se tenha debruçado sobre o prazer, a história demonstra-nos que
este universo moral teve e continua a ter a ele associada uma conotação negativa, em grande parte
com origem na religião. Apesar de vários movimentos filosóficos aceitarem o prazer como algo
humano e a ser considerado, diversas correntes religiosas, e mesmo outras filosóficas (asceticismo,
estoicismo, já anteriormente mencionados, entre outros), defendem que a finalidade da vida, o Bem
como felicidade, encontra-se na recusa ao prazer e às sensações. Um exemplo seria Schopenhauer,
que acredita que o prazer é um estado negativo, uma vez que se opõe à condição de sofrimento da
existência humana. Já a religião católico-cristã declara que o prazer proveniente dos bens materiais
— esse defendido por Coccia — é um obstáculo à virtuosidade e é tido como imoral e inferior.
Stuart Mill diz ainda existirem diferentes níveis de prazer, inferiores e superiores, estabelecendo
assim uma hierarquia da felicidade e do bem-estar (aceitando a conceção de prazer estabelecida por
Coccia). A divergência de opiniões acerca deste tema incita-nos a questionar qual será realmente a
perspetiva mais acertada para visualizar o prazer, deixando de lado, como é óbvio, o relativismo
fatal originário da morte de Deus previamente aceitada.
Contudo, mesmo Nietzsche, o responsável pela anunciação do falecimento do Deus como
divindade abstrata, defende que aquilo que define os limites da vida, tanto de um extremo como do
outro, é o instinto dionisíaco, a procura pelas sensações e pelo prazer, resultado de uma existência
niilista. Esta busca que Nietzsche menciona engloba todo o conjunto das experiências humanas, o
mesmo «cosmos» a que se refere Platão, e não só apenas o universo material das «coisas»
reconhecido por Coccia, que assumidamente o associa ao hedonismo ético, previamente nomeado,
que restringe o prazer como finalidade ao material. O Bem defendido por Emanuele Coccia nada
mais é na verdade que uma tradução das conceções de prazer e felicidade, suavizadas num termo
que se opõe à condição maligna que amaldiçoa os bens materiais.
O conceito dionisíaco explorado por Nietzsche surge contra o ideal racionalista recuperado da
antiguidade clássica nos séculos XVIII e XIX. Envolto numa atmosfera romântica, o filósofo
alemão equipara a divisão moral racional-sensitivo a duas figuras da mitologia grega: Dionísio e
Apolo. Dionísio (correspondente ao romano Baco), deus do vinho, da dança e dos sentidos,
representa o lado emocional do ser humano, dos instintos e da busca por prazer, já Apolo o da razão,
da serenidade, do logos e da moderação. Nietzsche acredita que o impulso Dionisíaco é o
fundamental ímpeto criador, por outras palavras, a principal força que move o ser humano
manifesta-se pela procura dionisíaca, pela busca pelo prazer.
Quais são, então, os argumentos contra o prazer? Uma grande crítica constituída à filosofia do
prazer, ao hedonismo, foi uma denominada de «paradoxo do hedonismo», uma teoria que afirma
que o prazer como felicidade última só pode ser adquirido indiretamente, já que se a sua busca for
direta anula-se a si mesma. Outra ainda, defendida pelos epicuristas, que o ideal hedonista do
máximo prazer durante o máximo tempo possível leva à banalização e desvalorização do mesmo.
Poder-se-ia constatar também que o hedonismo puro, próximo do hedonismo egoísta distinguido
pelos utilitaristas, tomba nesse individualismo insensível, uma vez que para a sua aquisição o outro
indivíduo não pode ser considerado. Contudo, nenhum destes argumentos perdura em termos de
validez quando observamos o prazer como a suprema finalidade da vida do homem individual. A
teoria do paradoxo do hedonismo é verdadeira, todavia, é também facilmente dissociada da questão
quando admitimos que o hedonismo não defende necessariamente a busca direta do prazer, mas sim
apenas que este é o bem supremo. A crítica epicurista falha como argumento uma vez caindo no que
se aproxima de uma falácia da bola de neve, assumindo que por ser em demasia se torna negativo, o
que demonstra que não o prazer mas sim o seu uso se pode tornar condenável. Por último, o
egoísmo patente no prazer individual prova-se insignificante quando aceitamos a conceção do
prazer como objetivo virtuoso da vida humana e não do conjunto social.
O carácter indigno associado ao prazer provém, portanto, não do conceito em exclusivo mas num
contexto de comunidade. As consequências negativas apregoadas verificam-se não no indivíduo
mas sim em sociedade. A oposição, por exemplo, da religião ao prazer justifica-se assim como uma
movimentação prática dos valores da população. Sendo a religião um dos mais eficazes
instrumentos de modelagem social, a sua censura ao prazer orienta a sociedade em direção contrária
à insustentabilidade do individualismo hedonista. O ódio ao prazer nasce de um desejo de
preservação da sociedade.
Afastemo-nos, portanto, do universo social. Foquemo-nos no Id e esqueçamo-nos do Super-ego
Freudiano imposto pelo que nos rodeia; olhemos para nós como o animal humano que somos, e não
como o animal político sugerido por Aristóteles. Não será o prazer, realmente, o derradeiro Bem?
Não será ele o caminho para a virtuosidade que tantos buscam através da sua renúncia? Se Coccia
defende que o Bem supremo do coletivo reside no prazer das coisas, na parte de um todo, porque
não estará o Bem supremo do homem, da parte do todo, no prazer universal? A verdade é que,
mesmo demonstrando-se impraticável no mundo em que vivemos, nada prova que o prazer não
represente, de facto, a finalidade da existência humana.
Bibliografia:

Coccia, E. (2016). O Bem nas Coisas: A publicidade como discruso moral. (Fundação Carmona e
Costa) Documenta.

Nietzsche, F. (2002). Origem da Tragédia. (Filosofia&ensaios).Guimarães Editores.

Platão. (2017). A república. Bookbuilders.

Hedonism. (n. d.) Retirado a 17 de Janeiro, 2021, da Wikipedia:


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Arthur Schopenhauer. (n. d.) Retirado a 17 de Janeiro, 2021, da Wikipedia:


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Pleasure principle (psychology) (n. d.) Retirado a 18 de Janeiro, 2021, da Wikipedia:


https://en.wikipedia.org/wiki/Pleasure_principle_(psychology)

Diógenes de Sinope. (n. d.) Retirado a 17 de Janeiro, 2021, da Wikipedia:


https://pt.wikipedia.org/wiki/Di%C3%B3genes_de_Sinope

Friedrich Nietzsche. (n. d.) Retirado a 18 de Janeiro, 2021, da Wikipedia:


https://pt.wikipedia.org/wiki/Friedrich_Nietzsche#Obra

Ascetismo (filosofia). (n. d.) Retirado a 17 de Janeiro, 2021, da Wikipedia:


https://pt.wikipedia.org/wiki/Ascetismo_(filosofia)

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https://en.wikipedia.org/wiki/Paradox_of_hedonism

John Stuart Mill. (n. d.) Retirado a 18 de Janeiro, 2021, da Wikipedia:


https://en.wikipedia.org/wiki/John_Stuart_Mill

Id, ego, and super-ego. (n. d.) Retirado a 19 de Janeiro, 2021, da Wikipedia:
https://en.wikipedia.org/wiki/Id,_ego_and_super-ego#Id

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