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Acontecimentos Subsequentes
De:
Wanda Adelino Mafunga
Introdução........................................................................................................................................3
Conceito.......................................................................................................................................4
Factos que chegarem ao conhecimento do auditor após a data do seu relatório, mas antes da
data de divulgação das demonstrações financeiras......................................................................8
Conclusão......................................................................................................................................10
Referências Bibliográficas.............................................................................................................11
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Introdução
O presente trabalho tem como tema Acontecimentos Subsequentes, estes são os acontecimentos
que ocorrem entre a data das Demonstrações Financeiras e a data do relatório do auditor
(certificação legal das contas) e os factos do que o auditor toma conhecimento após a data do seu
relatório. As entidades publicam seus relatórios como forma de divulgar os acontecimentos
financeiros de determinado período contabilístico, visando também proporcionar maior
conhecimento aos usuários sobre a situação financeira. As demonstrações contabilísticas podem
ser afectadas por certos acontecimentos que ocorrem após a data das demonstrações
contabilísticas, muitas estruturas de relatórios financeiros referem-se especificamente a esses
acontecimentos. Acontecimentos Subsequentes, diz-nos que, “o auditor deve tomar em
consideração o efeito de acontecimentos subsequentes nas demonstrações financeiras e no
relatório do auditor.” Acontecimentos Subsequentes, analisa o tratamento nas demonstrações
contabilísticas de acontecimentos, favoráveis ou não, ocorridos entre a data das demonstrações
contabilísticas (mencionada como "data do balanço" nesse pronunciamento) e a data na qual é
autorizada a conclusão da elaboração das demonstrações contabilísticas.
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Norma – 560: Acontecimentos Subsequentes
Lemes e Carvalho (2010), dizem que factos que ocorrem em determinadas épocas, onde
supostamente suas demonstrações contabilísticas já estavam prontas, podem impactar nos
resultados e na posição patrimonial das empresas. Identifica – se dois tipos de acontecimentos,
que são favoráveis e desfavoráveis, que ocorram entre a data do balanço e a data em que se
autoriza que as Demonstrações Financeiras sejam emitidas, ou seja a data em que o relatório dos
auditores e as demonstrações financeiras auditadas estão disponíveis para terceiros. Tais
acontecimentos são aqueles que proporcionam prova de condições que:
Conceito
Segundo Costa (2010), Acontecimentos subsequentes são por exemplo transações ocorridas entre
a data do balanço e a data de emissão do parecer do auditor, que podem modificar, se não forem
correctamente divulgadas, a opinião emitida. Por exemplo, perdas relevantes a investimentos;
ocorrência de sinistros; alterações na legislação. Na data do término do exercício e até à data de
emissão do parecer, o auditor deve tomar conhecimento de acontecimentos que afetam de
maneira relevante as demonstrações contabilísticas, desta forma, verificando se foram bem
contabilizados e de forma adequada, bem como se estão divulgados nas demonstrações. Para tal
deverá responder afirmativamente a quatro questões que [ CITATION Kne07 \l 1033 ] enumeram:
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Os factos são baseados em informação confiável?
O efeito dos factos é relevante para as Demonstrações Financeiras e consequentemente
para o relatório de auditoria?
Os utilizadores ainda estão à espera do relatório do auditor?
É com as respostas a estas perguntas que o auditor deve identificar quais os eventos que originam
ajustes, o que vai depender do momento temporal, em que ocorrer tal como refere a norma 560 –
acontecimentos Subsequentes, segundo a mesma, podemos distinguir três momentos:
1. Reportes que ocorreram após a data das Demonstrações Financeiras, mas antes do relatório de
auditoria. Neste caso, o auditor deve avaliar todos os acontecimentos que possam ter um efeito
materialmente relevante nas Demonstrações Financeiras e estas devem ser ajustadas de modo a
refletirem esses acontecimentos, para que o relatório de auditoria as tenha em consideração.
2. Reportes que ocorreram entre a data do relatório de auditoria e a data da assembleia geral
convocada para aprovação de contas. Neste caso só tem obrigação de examinar os
acontecimentos que lhe foram reportados e considerar a hipótese de alterar as Demonstrações
Financeiras, realizando procedimentos de auditoria que entenda como necessários e emitir novo
relatório de auditoria com as alterações decorrentes das Demonstrações Financeiras.
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a) Aqueles que proporcionam prova adicional de condições que existiam no final do
período; e;
b) Aqueles que sejam indicativos de condições que surgiram subsequentemente ao final do
período.
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Natureza dos procedimentos a serem executados
do auditor
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O auditor do setor público deve considerar as questões decorrentes da atuação do poder
legislativo e de outros órgãos competentes que tenham chegado a seu conhecimento
durante o curso da auditoria e que estão previstas para ocorrer durante ou após o final do
período auditado, o que pode exigir a execução de ajustes ou a divulgação nas
demonstrações financeiras.
Factos que chegarem ao conhecimento do auditor após a data do seu relatório, mas antes
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Factos que chegarem ao conhecimento do auditor após a divulgação das demonstrações
financeiras
No setor público, uma vez que as demonstrações financeiras tenham sido divulgadas, elas
não poderão ser revistas e o relatório do auditor não pode ser reemitido. Assim, após as
demonstrações financeiras terem sido divulgadas, o auditor não tem a obrigação de fazer
nenhuma indagação sobre tais demonstrações financeiras.
Se o auditor concluir que tais acontecimentos tem um efeito material nas Demonstrações
Financeiras em causa, deve sugerir ao órgão de gestão que estas sejam devidamente alteradas. Se
o órgão de gestão não proceder em conformidade, o auditor deve solicitar – lhe que o seu
relatório de auditoria (certificação legal das contas) não seja divulgado, a fim de que o mesmo
possa ser devidamente alterado. Se o órgão de gestão não atender a esta pretensão, o auditor
deve, na nossa opinião, divulgar o ocorrido a diversas entidades (por exemplo: presidente da
mesa da assembleia geral da empresa; mobiliários, neste último caso se se tratar de uma empresa
com valores admitidos a cotação).
Se o Auditor ter conhecimento de tais factos, o auditor concluir que os órgãos de gestão alterou
as Demonstrações Financeiras, deve rever os porque o órgão de gestão alterou as Demonstrações
Financeiras, deve rever os procedimentos efectuados pela empresa e elaborar um novo relatório
de auditoria, o qual deve incluir uma ênfase explicando o sucedido.
Se o Auditor ter conhecimento de tais factos, o auditor concluir que o órgão de gestão não
alterou as Demonstrações Financeiras, deve comunicar tal facto as entidades.
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Conclusão
Chegado ao final deste trabalho conclui – se que os objectivos do auditor são, obtêr evidência de
auditoria apropriada e suficiente sobre se os acontecimentos ocorridos entre a data das
demonstrações financeiras e a data do relatório do auditor independente que precisam ser
ajustados ou divulgados nas demonstrações financeiras estão adequadamente refletidos nessas
demonstrações financeiras; responder adequadamente os factos que chegaram ao conhecimento
do auditor independente após a data de seu relatório, que, se fossem do seu conhecimento
naquela data (do relatório), poderiam ter levado o auditor a alterar seu relatório. Acontecimentos
Subsequentes, o auditor após a conclusão da auditoria, não tem obrigação de acompanhar o
cliente (embora o deva fazer visando a forma como a entidade implementa as medidas de
correção necessárias e por si sugeridas). Contudo, se algum tipo de informação chega à sua
atenção, que afecte a confiança ou a interpretação das demonstrações já auditadas, o auditor tem
a responsabilidade de determinar se os utilizadores da informação auditada vão ser afectados
negativamente pelas demonstrações lançadas anteriormente.
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Referências Bibliográficas
Costa, C. B. (2010). Auditoria Financeira: Teoria e Prática (9ª e.d.). Lisboa: Rei dos livros.
Knechel, R., Salterio, S., & Ballou, B. (2007). Garantia de Auditoria e Risco. Cincinnati, OH:
South-Western College Publishing.
Lemes, S., & Carvalho, L. N. (2010). Contabilidade Internacional para Graduação. São Paulo:
Atlas S.A.
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