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Manual do Usuário – Torrador CGA-240
1 Características técnicas
1.1 Produção
O Torrador Lilla modelo CGA-240 tem capacidade para torrar 240 kg de castanha crua por
ciclo, resultando em uma produção de 3 ciclos por hora (720 kg/hora).
1.4 Motores
A potência total dos motores que integram o torrador é de 26 CV, os quais estão
distribuídos conforme segue abaixo:
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2 Instruções de Operação
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3 Controles automáticos
Tempo de purga
O torrador é equipado com um queimador que, por sua vez, é equipado com um
programador de chama. Por segurança, antes da chama do queimador ser efetivamente
acesa, o programador de chama espera de 30 segundos a 60 segundos para fazer a
purga do cilindro, fornalha, coletor e dutos. Este procedimento tem a finalidade de eliminar
qualquer gás residual presente no torrador, evitando assim uma possível explosão
durante o acendimento da chama.
Sensor capacitivo
O sensor capacitivo é responsável por detectar a presença de material (castanha) na
moega na parte traseira do cilindro.
Este sensor está localizado na moega de castanha crua na posição de mínimo. Assim
quando o sensor detecta a presença de castanha, um temporizador é acionado para
desligar o elevador de canecas após um certo tempo. Esse tempo é programado pelo
operador de forma a se ajustar a quantidade de castanha desejada.
Sensores indutivos
Há um sensor indutivo na porta de ar frio do torrador. A chama do queimador é acionada
somente se este sensor detectar que a porta de ar frio está fechada.
Termoelemento
Existem dois termoelementos instalados no torrador. Um deles (tipo “J”), que está
instalado na porta de descarga de castanha torrada e fica em contato direto com os grãos
da castanha. O outro termoelemento (tipo “K”) esta localizado na fornalha, e esta ligado a
um pirômetro instalado no painel elétrico, onde é possível visualizar a temperatura em
tempo real da fornalha.
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5 Manutenção
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Observações:
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Tipos de lubrificantes recomendados: Deve ser utilizado óleo AGMA 8 EP. Existem no
mercado os seguintes:
Quantidade de lubrificante:
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6.1 Operação
O cilindro é fixado ao eixo por dois anéis que através de raios que partem do centro são
presos ao eixo por uma bucha. O anel frontal contém 4 raios e o traseiro 3 raios .
O anel traseiro é usinado com rebaixos que se ajustam aos rebaixos da tampa traseira do
torrador para evitar vazamento de castanha, conforme podemos ver no desenho "A"
(desenho na página seguinte) que mostra também o detalhe das folgas que ficam nestes
ajustes. O ajuste do anel dianteiro do cilindro com a tampa dianteira do torrador é apenas
frontal sem rebaixos. Com a finalidade de permitir uma livre rotação do cilindro, devem ser
deixadas pequenas folgas entre os anéis do cilindro e as tampas dianteira e traseira do
torrador.
Normalmente os cilindros saem de fábrica ajustados com os valores de folgas
mencionados no desenho "A", contudo por problemas de transporte ou pelo próprio uso
os torradores podem ser desajustados, ou com folgas menores do que o recomendado,
provocando atrito entre os anéis ou com folgas maiores, provocando vazamento de
castanha. Para efetuar o reajuste do cilindro siga as seguintes instruções.
IMPORTANTE:
a) Lembre-se que o ponto mais importante para evitar vazamento de castanha ou atrito
entre os anéis é o paralelismo e a concentricidade entre os anéis;
b) Leia com atenção todas as instruções antes de começar os ajustes do cilindro;
c) Evite o quanto for possível deslocamento dos mancais do cilindro. Isto sempre dificulta
o ajuste;
d) O ajuste do cilindro sempre deve ser feito de forma lenta com pequenos movimentos
da tampa, do cilindro ou do suporte traseiro do cilindro;
e) No caso de ajustes na tampa dianteira do torrador: Apenas depois de se saber para
onde a tampa deve ser movida é que se poderá prosseguir com os ajustes conforme
será explicado nas próximas páginas.
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Atrito
Para eliminar o atrito entre a tampa e o anel dianteiro proceda exatamente de forma
contrária ao ajuste de folga axial excessiva.
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Vazamento de castanha
a) Folga Axial
Mesmo que a folga axial seja maior que o normal, é muito improvável que ocorra
vazamento. Para reduzir esta folga seria necessário soltar os mancais traseiro e dianteiro
do cilindro e empurrá-lo para trás até se atingir a folga normal. Contudo esta medida só
deve ser tomada em último caso, porque quando a posição do cilindro é alterada, todas as
outras folgas são alteradas fazendo-se necessário um reajuste de todas elas.
b) Folga Radial
Para eliminar vazamento , é necessário levantar o anel do cilindro com o fim de reduzir a
folga radial inferior. Para tanto aperte os parafusos do tubo de suporte para levantá-lo.
Atrito
a) Folga Axial
Para eliminar o atrito entre os anéis, proceda exatamente de forma inversa ao ajuste de
folga axial excessiva.
b) Folga Radial
Neste caso pode ocorrer atrito tanto na parte superior dos anéis como na inferior. Por esta
razão, para eliminar o atrito, tente primeiramente erguer o mancal traseiro. Caso o atrito
aumente, abaixe o mancal até o atrito desaparecer.
Embora seja bem improvável, pode ocorrer atrito lateral. Neste caso, é necessário apertar
os parafusos laterais do cilindro e deslocá-lo na mesma direção em que ocorre o atrito.
Use, para isto, os parafusos laterais do caixão.
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