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Código: EM13LGG202

Etapa: Ensino Médio


Área de Conhecimento: Linguagens e suas tecnologias
Competência Específica: Compreender os processos identitários, conflitos e
relações de poder que permeiam as práticas sociais de linguagem, respeitar as
diversidades, a pluralidade de ideias e posições e atuar socialmente com base em
princípios e valores assentados na democracia, na igualdade e nos Direitos
Humanos, exercitando a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a
cooperação, e combatendo preconceitos de qualquer natureza.
Habilidade: Analisar interesses, relações de poder e perspectivas de mundo nos
discursos das diversas práticas de linguagem (artísticas, corporais e verbais), para
compreender o modo como circulam, constituem-se e (re)produzem significação e
ideologias.
Conteúdos: Arte Pré- Colombiana e Indígena

Arte Pré- Colombiana

A arte pré-colombiana surgiu em 1942, antes de Cristóvão Colombo chegar à América


e, atualmente, revela grande parte do que restou das civilizações existentes antes da
colonização europeia do continente, ou seja, as obras feitas por artesãos da época que
tinham como objetivo transferir para as peças as representações da ciência e de suas
crenças populares.
Por isso, considera-se que a arte pré-colombiana reúne objetos decorativos e belas
construções, com funções religiosas e um tanto sobrenaturais. Templos, residências,
esculturas, relevos, pinturas, amuletos e utensílios domésticos fazem parte da arte pré-
colombiana e foram criados durante 20 mil anos por meio da simbologia de cada um
dos povos ameríndios: maias, astecas e incas.

Características:

Espalhadas pela região mesoamericana (México, Nicarágua, Guatemala, Costa Rica,


Panamá e Honduras), além do Peru, Equador, Bolívia, Chile, Argentina e Colômbia,
estas três importantes civilizações foram as grandes responsáveis por dar à arte pré-
colombiana seus formatos bastante característicos e o caráter influenciador até hoje
presente em símbolos históricos distribuídos pelos museus e construções destes países.
Começando pela cultura maia, a arte pré-colombiana é representada pelas pinturas e
esculturas baseadas em moldes geométricos, zoomórficos e desenhos humanos, esta
última produzida com o uso de argila e pedras, além colorações com símbolos próprios
dados para cada cor. Construções arquitetônicas também são símbolos da arte maia, em
especial a organização sistemática das edificações e os altos templos sobre pirâmides.
Já a arte pré-colombiana asteca é conhecida pelas obras feitas em ilhas artificiais e por
suas representações plásticas baseadas na iconografia, sempre com motivos
relacionados à guerra, vinda daí a criação de esculturas macabras, como as estátuas de
crânios humanos. Trabalhos manuais com pedras preciosas, tecidos coloridos, pinturas
em muros e miniaturas também são exemplos de cultura asteca.
Os incas têm sua arte pré-colombiana baseada em projetos arquitetônicos funcionais e
cheios de simplicidade, com especial atenção aos poucos objetos decorativos; somente
ouro e prata em portas, muros e adornos litúrgicos. As plantas de suas construções são
em formato xadrez ou oval, sendo as obras feitas por meio do encaixe de pedras. Os
trabalhos em cerâmica incas também levam linhas geométricas e muita cor.

Imagens:

Arte Inca

Arte Maia:
Atividades:

1) Com inspiração nas Artes Inca e Maia (abaixo), faça a sua na argila:

Arte Inca Arte Maia

Referências:

https://www.westwing.com.br/guiar/arte-pre-colombiana/
https://www.todamateria.com.br/arte-inca/
https://www.imperiodosantigos.com.br/arte/outras-artes/escultura-antiga-inca-peru-
terracota
https://pt.dreamstime.com/c%C3%A1lice-cer%C3%A2mico-maia-image100597956
Conteúdo: Arte Indígena

A arte indígena passou a receber o reconhecimento por parte da intelectualidade, pois


desde o desenvolvimento da Antropologia e da etnologia como campos de estudo, os
povos nativos da América passaram ser pensados como culturas diferentes dos
colonizadores e vislumbraram contribuições sociais culturais e ambientais para as atuais
sociedades.
Os povos nativos construíam suas habitações e produziam vários tipos de utensílios,
como cestos para uso doméstico, para transporte de alimentos e objetos trançados para
ajudar no preparo de alimentos (peneiras), armadilhas para caça e pesca, instrumentos
musicais para uso em rituais religiosos, redes para pescar e dormir, adornos pessoais
(cocares, tangas, pulseiras), entre outros.
A cerâmica destacou-se principalmente pela sua utilidade, buscando a sua forma, nas
cores e na decoração exterior, o seu ponto alto ocorreu na ilha de Marajó.
A etnia marajoara tem sua origem no noroeste da América do Sul, sendo que chegaram
à Ilha de Marajó, por volta do século V.
Sua principal arte era a cerâmica, que podia ser de uso doméstico (para guardar
mantimentos, simples e não apresentavam a superfície decorada), cerimonial (uso
festivo ou homenagens fúnebres, eram bem decorados, caracterizados por apresentar
desenhos, cortes na cerâmica ou em alto relevo), ou funeral (decoradas com desenhos
labirínticos).
A cerâmica marajoara foi descoberta em 1871 quando dois pesquisadores visitavam a
Ilha de Marajó. Impressionados com o que viram, publicaram um artigo em uma revista
científica, revelando ao mundo a então desconhecida cultura marajoara.
Sua maior forma de produção também foi com a cerâmica. A cerâmica santarena
apresenta decoração bastante complexa e refinada: além de pinturas e desenhos, as
peças têm ornamentos em relevo, com figuras humanas ou de animais.
Os vasos da cultura santarena destacam-se pela presença de cariátides, denominação
dada pelos especialistas porque eram figuras humanas que parecem sustentar ou apoiar a
parte superior do vaso, posição semelhantes às colunas do templo de Atena e Poseidon
Erecteum, na acrópole de Atenas na Grécia.
A cerâmica santarena refinadamente decorada com elementos em relevo perdurou até
a chegada dos colonizadores portugueses. Mas, por volta do século XVII, os povos que
a realizavam foram perdendo sua identidade cultural em virtude da colonização e da
aculturação que sofreram, dessa forma, sua produção desapareceu.
Eles pintam o corpo para enfeitá-lo e também para defende-lo contra o Sol, os insetos e
os espíritos maus. Também para revelar de quem se trata, como está se sentindo e o que
pretende.
As cores e os desenhos são uma forma de comunicação. O cuidado na preparação da
tinta, a seleção das cores e dos desenhos tem o objetivo de favorecer aqueles que os
usam, proteção e sucesso na caça, na guerra, na pesca, na viagem.
Cada tribo e cada família desenvolvem padrões de pintura fiéis ao seu modo de ser.
Nos dias comuns a pintura pode ser bastante simples, porém nas festas, nos combates,
mostram-se mais requintadas, cobrindo diferentes partes do corpo e se agregando a
outros adornos corpóreos, como brincos, colares e pulseiras.
A pintura corporal é geralmente uma função feminina; a mulher pinta os corpos dos
filhos e do marido. Assim como a pintura corporal, a arte plumária serve para se
enfeitar, como mantos, máscaras, cocares, e passam aos seus portadores elegância e
majestade.
Imagens:

Atividade:

1) Com inspiração na Pintura Indígena, numa folha de papel ofício, contorne uma de
suas mãos, depois preenche-as com os grafismos indígenas (exemplo abaixo):

Grafismo

Exemplo da atividade
Referências:
https://www.infoescola.com/artes/arte-indigena/
GRAÇA PROENÇA, Maria. História da Arte. São Paulo: Editora Ática.
JANSON, H.W. . Introdução à História da Arte. São Paulo: Editora Martins Fontes.
1996.
Texto originalmente publicado em https://www.infoescola.com/artes/arte-indigena/
Arquivado em: Artes
https://br.pinterest.com/pin/542824561321280476/
https://estudeemcasasjs.files.wordpress.com/2020/05/corrigido-roteiro-de-atividade-de-
arte-5.pdf

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