Manual de Operação e Manutenção - Sistema para Descarga de Granéis SAUR - Edição 7

Sistema para Descarga de Granéis
Edição 07 - Fevereiro de 2019

Mensagem ao Cliente
O objetivo deste Manual é fornecer instruções
que abrangem o equipamento completo, com
acessórios e variações. Portanto, a SAUR não
assume responsabilidade no que se refere a
configuração do equipamento ora adquirido, ou
seja: diversos itens descritos neste Manual,
podem não estar presentes no seu equipamento.
Devido à Política de aprimoramento constante em

seus produtos, a SAUR EQUIPAMENTOS S.A.
reserva-se o direito de promover alterações e
aperfeiçoamentos sem que isso implique em
qualquer obrigação para com produtos fabricados
anteriormente. Por esta razão, o conteúdo do
presente Manual encontra-se atualizado até a
data da sua impressão, podendo, portanto, sofrer
alterações sem aviso prévio.
Leia atentamente a Política de Pós-Venda e os

Termos de Garantia SAUR.
Ilustrações podem mostrar detalhes ligeiramente

diferentes ao encontrado em seu equipamento,
por terem sido obtidas de máquinas-protótipo,
sem que isso implique em prejuízo na
compreensão das instruções.
Algumas figuras mostradas neste Manual foram

obtidas com a retirada de proteções do
equipamento, para facilitar sua identificação. No
entanto, jamais opere-o desprovido de tais
proteções.
Nenhuma parte deste manual pode ser copiada,

reproduzida ou transmitida de qualquer forma
sem permissão expressa da fabricante Saur
Equipamentos S.A.
Manual de Operação e Manutenção – Sistema para Descarga de Granéis SAUR 3

Sumário
1 INTRODUÇÃO 5
1.1 Finalidade do Produto .......................................................................................................................................5
1.2 Identificação dos Componentes ....................................................................................................................6
1.2.1 Unidade Hidráulica .............................................................................................................................................7
1.2.1.1 Comandos do Sistema Hidráulico ....................................................................................................10
1.3 Informações técnicas ......................................................................................................................................15
1.3.1 Convenção Lado direito/ Lado esquerdo .................................................................................................15
1.3.2 Especificações técnicas, dimensões e alcances ...................................................................................15
1.3.3 Modelos de Sistema para Descarga de Granéis ....................................................................................16
1.3.4 Comandos do equipamento ..........................................................................................................................22
1.3.5 Tipos de Travamento .......................................................................................................................................24
1.3.6 Controles de segurança ..................................................................................................................................27
2 INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA 31
2.1 Simbologia de advertência ............................................................................................................................31
2.2 Segurança relativa ao equipamento ...........................................................................................................31
2.3 Segurança relativa ao pessoal .....................................................................................................................32
2.4 Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados ...........................................................32
2.5 Segurança relativa à operação .....................................................................................................................33
2.6 Segurança na manutenção ............................................................................................................................35
2.7 Procedimentos a serem adotados em situações de emergência ....................................................36
3 REQUISITOS PARA OPERAÇÃO 37
3.1.1 Requisitos legais: .............................................................................................................................................37
3.1.2 Calço na suspensão de caminhões: ..........................................................................................................39
3.2 Tipos de caminhões descarregáveis: ........................................................................................................40
3.3 Travamento para cada caminhão:...............................................................................................................41
3.3.1 Travamento mínimo necessário para descarga de veículos: ............................................................41
3.3.2 Travamento mínimo + Travamento auxiliar: ............................................................................................42
3.4.1 Cuidados especiais para descarga de carretas “Vanderleia” (Carreta 1+1+1): ..........................48
3.4.2 Cuidados especiais para descarga de carretas Semi-Reboque Graneleiro (Carreta 2+1): .....49
4 OPERAÇÃO 50
4.1 Instruções e técnicas de operação............................................................................................................50
5 MANUTENÇÃO 61
5.1 Cronograma de manutenção preventiva ..................................................................................................61
5.1.1 Detalhes da manutenção preventiva ..........................................................................................................64
5.2 Checklist orientativo de manutenção preventiva ..................................................................................87
5.3 Tabela de torques .............................................................................................................................................91
5.4 Recomendações sobre conservação do equipamento .......................................................................93
6 ANÁLISE DE FALHAS 94
7 POLÍTICA DE GARANTIA 94
8 PÓS VENDAS 94
9 REGISTRO DE MANUTENÇÃO 94
4 Manual de Operação e Manutenção – Sistema para Descarga de Granéis SAUR

1 INTRODUÇÃO
1 INTRODUÇÃO
Introdução
Este manual fornece informações
sobre operação e manutenção abrangentes
sobre o equipamento Sistema para Descarga
de Granéis SAUR.
Em qualquer comunicação referente

ao Equipamento, consulte o Catálogo de
Peças e tome nota do código e número de
série do equipamento, o mesmo se encontra
carimbado na placa especificada abaixo.
Placa de identificação
1.1 Finalidade do Produto

O Sistema para Descarga de Granéis SAUR é um equipamento destinado à
descarga de granéis, podendo descarregar caminhões toco, truck, bitruck, carretas,
bitrens, rodotrens, carretas agrícolas, etc. conforme modelo e seus itens de
segurança. Consiste em bascular a carga até o ângulo necessário para que a mesma
seja totalmente descarregada.
NOTA:
- Este é um Manual que contempla todas as versões de SISTEMA PARA
DESCARGA DE GRANÉIS SAUR. Alguns dos itens descritos neste Manual podem
não estar presentes no equipamento adquirido.
-Vida útil do equipamento: não há um tempo definido, pois isso depende
essencialmente das condições de utilização, dos cuidados com conservação e
manutenção preventiva e corretiva e das condições do ambiente de trabalho.

Introdução
1.2 Identificação dos Componentes
1. Kit Pedestal com Giroflex; 9. Conjunto Trava Chassi;
2. Obra civil; 10. Engate Espinha de Peixe;
3. Unidade Hidráulica; 11. Olhal de içamento;
4. Cilindro da trava; 12. Cilindro interno de elevação hidráulico;
5. Conjunto Trava Traseira; 13. Válvula de bloqueio;
6. Laterais de Proteção; 14. Correia Transportadora;
7. Conjunto Corpo/ Plataforma; 15. Cilindro Externo de elevação hidráulico;
8. Cilindro da trava Chassi; 16. Conjunto Pórtico;
9
11 12
3
8 10
5
6
7
4
13
14
2
1
Sistema para Descarga de Granéis com Cilindro Externo
16
15

Introdução
1.2.1 Unidade Hidráulica
1. Filtro de Ar; 9. Conjunto reservatório;

2. Kit Trocador de Calor Ar/Óleo; 10. Bloco hidráulico;
3. Quadro de Comando; 11. Tampa de inspeção;
4. Motor; 12. Bujão Allen (dreno);
5. Válvula de Ventagem; 13. Quadro de comando auxiliar;
6. Manômetro; 14. Filtro de Sucção;
7. Bomba de Engrenagem; 15. Tubos de retorno;
8. Acoplamento e Proteção;
5
4 6
1
7
13
8
10
12
15
11
14

Introdução
Variações de modelos de Unidade Hidráulica:
- Com dois blocos hidráulicos:
- Com dois motores e dois trocadores de calor:
- Com dois motores, dois trocadores de calor e dois blocos hidráulicos:

Introdução
- Com dois motores, dois trocadores de calor e dois filtros:
- Com comando hidráulico de fatias:

Introdução
1.2.1.1 Comandos do Sistema Hidráulico
 Para modelos S-35 e S-45:
3 4
2 1 - Manômetro e Registro.
2 - Válvula de alívio geral.
3 - Acionamento da elevação.
4 - Acionamento da trava de
rodas.

Introdução
 Para modelos S-80:
1
1 - Manomêtro e Registro.
2 - Trava traseira.
Válvula direcional: 3 - Destrava traseira.
8 4 - Trava chassi.
6
4 5 - Destrava chassi.
2
6 - Trava pino móvel.
9 7 - Destrava pino móvel.
7
5
8 - Avança trava pino móvel.
3
9 - Recua trava pino móvel.
10 11
Válvula de pilotagem:
10 - Pilotagem das travas.

11 - Pilotagem da elevação da Plataforma.

Introdução
13
14
13 - Válvula de alívio das travas.

14 - Válvula de alívio contra balanço na descida.
15
15 - Válvula direcional de elevação.
16 - Válvula direcional para baixar a Plataforma.

16

Introdução
Para modelos S-80, S-90 e S-100:
Válvula direcional:
13
1 - Trava traseira.
11
9 2 - Destrava traseira.
7
5
3 3 - Trava chassi 1.
1 12
10 4 - Destrava chassi 1.
8
6 5 - Trava chassi 2.
4
14
7 - Trava chassi 3.
9 - Trava pino móvel.
10 - Destrava pino móvel.
11 - Avança pino móvel.
12 - Recua pino móvel.
13 - Manômetro.
14 - Válvula de pilotagem das travas.
15 - Válvula de alívio das travas.
16
17
16 - Válvula de pilotagem da elevação.
18
17 - Válvula de descida rápida.
20 18 - Válvula direcional para baixar Plataforma.
18 19 - Válvula de contra balanço na descida.
19 20 - Transdutor de pressão.
19

Introdução
Válvulas opcionais:
1 7
2
6
3 5
Válvula trava pino móvel:

1 - Válvula de alívio.
2 - Válvula proporcional.
3 - Válvula de alívio de pressão mínima.
4 - Tomada de pressão.
5 - Válvula de alívio.
6 - Válvula direcional.
7 - Pressostato.
8 - Válvula para descida rápida.

Introdução
1.3 Informações técnicas
NOTA:
- Nossas plataformas de descarga são projetada e construídas segundos
normas técnicas vigentes observando os itens que se aplicam: NBR 8400:1987, ABNT
NBR 14153:2013, ABNT NBR ISO 12100:2013, NR 10.
- Classificamos em nível 1 de segurança conforme NBR 14153 e performance
level “c” conforme ISO 13849-1 devido ao MTTFd High.
1.3.1 Convenção Lado direito/ Lado esquerdo

As orientações Lado Direito e Lado
Esquerdo, consideram o sentido de
LADO DIREITO
entrada do caminhão na Plataforma,
observando que a moega fique localizada
na traseira da carreta.
LADO ESQUERDO
1.3.2 Especificações técnicas, dimensões e alcances

Veja a legenda abaixo para facilitar a identificação entre os modelos de Sistema
para Descarga de Granéis.
S-35-40-10-E-A/ Móvel/ Medida Certa

Acionamento: Alavanca (A), Botoeira (B).
Cilindros: Interno (I), Externo (E).
Comprimento da plataforma em metros.
Ângulo de basculamento em graus.
Capacidade em toneladas (orientativo).
Sistema para Descarga.

Introdução
1.3.3 Modelos de Sistema para Descarga de Granéis
As características técnicas do SISTEMA PARA DESCARGA DE GRANÉIS
SAUR podem variar de acordo com as tabelas a seguir.
Plataformas de Descarga com 10 metros
Opções de descarga: Caminhões toco e truck.
Travamento padrão: Trava traseira.
Capacidade Técnica (veículo + carga): 30 ton.
Capacidade de Lei: 23 ton.
Ângulo de basculamento: 40°.
Tempo de descarga*: 3 min.
Tempo de subida/descida: 90 / 60 s.
Volume de óleo na Unidade Hidráulica: 250 litros.
Potência do motor elétrico**: 20 cv - 15 kW
Kit de leitura, marca horas e ciclos de operação (visor digital).
A: Comprimento B: Largura C: Altura mínima da cobertura (telhado)
MODELO PESO (kg) A (mm) B (mm) C (mm) CILINDRO
S-35-40-10-I-A-B 6.700
Externo e
S-35-40-10-E-A-B 7.700 10.000 3.000 9.000
Interno
S-35-40-10-E-A-B
9.500
BALANÇA
Opcionais: - Par de rampas metálicas fechadas, para entrada ou saída (3,0 m).
- Par de rampas metálicas grelhadas, para entrada ou saída (3,0 m).
- Moldura metálica parcial.
SDL-35-40-10-E-A-B
10.700 10.000 3.000 9.000 Externo
MÓVEL
- Kit basculamento para um conjunto de rampas.
- Kit basculamento para as rampas de entrada e saída.
- Moldura metálica.

Introdução
Opções de descarga: Caminhões toco, truck e bitruck.
S-45-40-12-I-A-B 8.200
Externo e
S-45-40-12-E-A-B 9.200 12.000 3.000 11.000
Interno
S-45-40-12-E-A-B
11.500
BALANÇA
- Moldura metálica parcial.
SDL-45-40-12-E-A-B
12.500 12.000 3.000 11.000 Externo
MÓVEL

Introdução
Opções de descarga: Caminhões toco, truck e carreta.
Capacidade de Lei: 48,5 ton.
S-80-40-18-I-A-B 17.500
Externo e
S-80-40-18-E-A-B 19.700 18.000 3.000 15.000
Interno
S-80-40-18-E-A-B
25.200
BALANÇA
Opcionais: - Kit drenagem de óleo do caminhão.
- Kit descida rápida.
- Kit de subida rápida, 75 cv – 55 kW, 215 L/min.
- Chapa auxiliar de descarga.
- Calço para manutenção.
- Proteção sanfonada para os cilindros de elevação.
- Trocador de calor ar/óleo.
- Par de rampas metálicas de acesso (3,0 m).
SDL-80-40-18-E-B MÓVEL 23.000 18.000 3.000 1.000 Externo


Introdução
Opções de descarga: Caminhões toco, truck, carreta, bitrens e rodotrens.
Travamento padrão: Trava traseira e trava chassi.
Volume de óleo na Unidade Hidráulica: 1.100 litros.
Potência do motor elétrico**: 50 cv - 37 kW / 60 cv - 44 kW
S-80-40-21-I-B 23.000
S-80-40-21-E-B 25.500
S-90-40-21-I-B 24.500 Externo e

21.000 3.000 17.000
S-90-40-21-E-B 27.100 Interno
S-80-40-21-E-B
31.800
BALANÇA
S-90-40-21-E-B
33.400
BALANÇA
Opcionais: - Kit drenagem de óleo do caminhão, localizado na frente da trava reta.
- Sensores indutivos ao invés do tipo fim de curso.
- Kit subida rápida, com motor de 75 cv – 55 kW.
- Controle remoto com rádio frequência.
- Proteção sanfona para os cilindros de elevação.
- Equipamento para filtragem de óleo e troca de calor.
- Trocador de calor (ar - óleo).
- Trava tipo pino móvel.

Introdução
Opções de descarga: Caminhões toco, truck, carreta, bitrens e rodotrens até 27 metros.
Potência do motor elétrico**: 2 x 50 cv (2 x 37 kW).
S-100-40-26-I-B 30.200 Externo e

26.000 3.000 21.000
S-100-40-26-I-B Interno
30.600
BALANÇA

- Travamento hidráulico tipo pino.
- Trava chassis móvel.

Introdução
Opções de descarga: Caminhões toco, truck, carreta, bitrens e rodotrens.
Tempo de descarga*: 10 min. Ciclo total.
Potência do motor elétrico**: 2 x 75 cv (2 x 56 kW).
S-100-40-30-I-B 34.000 30.000 3.000 20.000 Interno

- Sensores indutivos ao invés do tipo fim de curso.
- Controle remoto com rádio frequência.
- Proteção sanfona para os cilindros de elevação.
- Equipamento para filtragem de óleo e troca de calor.
- Trocador de calor (ar - óleo).
- Trava tipo pino móvel.
* Para todo o ciclo de descarga: chegada do caminhão, travamento, basculamento e

saída do caminhão.
** O Fator de Serviço do motor elétrico 1.15 poderá ser utilizado como sobrecarga
momentânea.

Introdução
1.3.4 Comandos do equipamento
A Plataforma de Descarga SAUR, pode possuir os seguintes modelos de
comando para acionamento:
Quadro de Comando:
Pedestal:

Introdução
Controle - Botoeiras:
Controle - Remoto:

Introdução
1.3.5 Tipos de Travamento
A Plataforma de Descarga SAUR, pode possuir os seguintes modelos de Travas
de segurança:
 Trava traseira:
O conjunto de trava traseira de rodas é padrão em todos os

modelos de Sistema de Descarga de Granéis SAUR.
Tem por objetivo travar os caminhões, quando articulado
através do cilindro hidráulico e em contato com o pneu.
 Trava reta frontal:
Posicionada na parte central da Plataforma de Descarga

SAUR, travando o terceiro eixo do veículo trator.

Introdução
 Trava Chassis®:
Travamento diretamente no chassi do cavalo mecânico

evitando as possibilidades de: entortar ou romper tirantes, suportes
e fixações de suspensão inadequadas, ser travado em pneus em
mau estado de conservação, ou má calibração.
Todos os cavalos mecânicos, originais de fábrica, podem ser
travados na Trava Chassis. Ficam impedidos de travar neste,
caminhões com modificações na parte traseira do chassi, por
exemplo: passagem de mangueiras de ar, solda de alguns
ganchos, luminosos etc.
 Trava Chassis Móvel®:
Travamento diretamente no chassi do cavalo mecânico, porém

tem mobilidade. A mobilidade dá condições de travarmos os bitrens
em dois locais, consequentemente, dividindo a carga.
Utilizada na descarga de bitrens, atuando sempre como
travamento auxiliar a um travamento básico.

Introdução
 Trava tipo Pino Móvel®:
Travamento auxiliar adaptativo ao grau de basculamento e à

carga, dividindo a carga em dois travamentos nas descargas de
bitrens e rodotrens. Com isto tiramos parte da carga da trava
chassis, e consequentemente do conjunto pino rei/quinta roda/bico
de papagaio dos caminhões.
Atua como travamento auxiliar a um travamento principal
(conforme modelo de veículo, trava chassi ou trava traseira).

Introdução
1.3.6 Controles de segurança
1. Proteção contra sobrecargas:
Válvula que limita a pressão, instalada
na unidade hidráulica logo após a bomba,
a qual tem a função de abrir uma
passagem para o óleo ir diretamente para
o tanque, tão logo a pressão alcance o
limite em que ela foi regulada.
Proteção extra e em redundância com
válvula limitadora de pressão hidráulica 1
ligada entre o bloco hidráulico e os

cilindros de elevação.
2. Proteção para o correto

funcionamento das travas:
Esta proteção pode ser elétrica ou
mecânica. O sistema mecânico existe em
todas as Plataformas, o sistema elétrico é
opcional e permite que a plataforma eleve
somente se a trava de rodas estiver
acionada. 2
3. Sistema By-Pass:
Permite que a Plataforma seja
abaixada sem o uso de energia elétrica em
caso de falha ou pane elétrica.

Introdução
4. Proteção em caso de rompimento
de tubulações:
Através da válvula conectada na
entrada de óleo do cilindro de elevação, a
mesma possui um sistema que libera a
Plataforma para desce, sempre com
velocidade controlada em caso de falha 4
nas mangueiras e/ou tubulação, não
5
permitindo que o equipamento venha
baixar em queda livre.
5. Limitador de altura máxima de

descarga ou ângulo de descarga:
Responsável por evitar pressão
estática nos cilindros.
6. Trocador de calor ar/ óleo

(opcional):
Recomendado para Plataformas que
trabalham acima de 12 horas por dia em
ritmo contínuo. Tem a função de diminuir a
temperatura de trabalho do óleo e,
consequentemente, de todo o sistema.
NOTA:
Para um perfeito funcionamento
deste sistema é necessária uma vazão de
ar de 5.000 m3/h (renovação do ar).

Introdução
7. Calço de manutenção:
Para manutenção da Plataforma erguida.
Item opcional na aquisição, mas obrigatório
na manutenção. Podendo ser utilizado calço
mecânico alternativo similar.
Calço Mecânico Calço Hidráulico
8. Proteção para pico de pressão ao

descer:
Permite limitar a pressão máxima de
descarga em virtude dos solavancos
originados indevidamente.
9. Visor digital:
Exibe de forma constante, as
seguintes informações:
- Quantidades de ciclo de trabalho.
- Quantidade de horas trabalhadas
(horímetro): esta informação deve ser
utilizada como parâmetro para o controle
da manutenção periódica.

Introdução
10. Botões de emergência:
Desenergização o sistema eletro hidráulico, garantindo que o sistema pare o seu
movimento.
NOTA:
Há um sistema em redundância caso seja acionado o botão emergência ao
subir, o sistema irá interromper a subida devido a desenergização da contatora
principal e a desenergização das válvulas direcionais.
10
10
11. Cabo de aço:

Atua como segurança adicional ao
travamento traseiro (caminhão tipo
carreta). O cabo de aço deve ser
encaixado no engate “espinha de peixe” do
Sistema para Descarga de Granéis e no
engate frontal do veículo.

2 INSTRUÇ ÕES D E SEGUR ANÇ A
Instruções de Segurança
2.1 Simbologia de advertência
Quando os símbolos abaixo aparecem no texto, dê especial atenção às
instruções dadas.
Símbolo Significado
ATENÇÃO Indicam os procedimentos que devem ser

observados para evitar acidentes com sérios
danos pessoais ou danos ao equipamento.
ADVERTÊNCIA Salientam instruções ou procedimentos que

devem ser observados afim de evitar danos de
desgaste prematuro ou riscos indiretos a
segurança pessoal.
NOTA Contêm informações importantes fora do texto

principal e deve ser lido atentamente.
2.2 Segurança relativa ao equipamento

 Ao operar próximo a redes elétricas, observe sempre folgas seguras entre o
equipamento e os fios da rede.
 Jamais fique em baixo ou próximo da carga elevada.
 A SAUR EQUIPAMENTOS S.A. não se responsabiliza por qualquer tipo de
retirada ou alteração dos itens de segurança que compõem o equipamento;
NOTA:
A PLATAFORMA DE DESCARGA SAUR foi projetada seguindo normas
básicas de segurança. É de responsabilidade do usuário a utilização segura do
equipamento observando os itens descritos neste capítulo.

2.3 Segurança relativa ao pessoal
 Não opere o Sistema para descarga de granéis SAUR sem antes ler o presente
Manual e ter recebido as devidas instruções de operação. Somente pessoas
treinadas, estão aptas a operar este equipamento;
 Pessoal não autorizado, não deve permanecer no campo operacional do
Sistema para descarga de granéis.
 Mantenha-se afastado do equipamento e de peças móveis, Plataforma, trava de
rodas e de chassi.
 Não permita a circulação ou permanência de pessoas próximo à descarga no
campo operacional. Isto porque, a eventual falha no sistema, pode provocar uma
descida brusca do veículo, podendo causar ferimentos.
 Não é permitida a permanência de pessoas dentro da cabine durante o
basculamento.
 É proibida a permanência de pessoas atrás do caminhão durante o processo de
descarga.
2.4Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)

recomendados
Fica a critério do cliente o uso de Equipamentos de Proteção Individual, sendo
a aquisição dos mesmos de sua responsabilidade.
Itens sugeridos pela SAUR EQUIPAMENTOS S.A.:
 Capacete.  Protetor auricular.

 Óculos de proteção.  Macacão.
 Máscara respiratória.  Bota antiderrapante.

2.5 Segurança relativa à operação
NOTA:
- As recomendações apresentadas neste Manual, não tem a intenção de
substituir qualquer legislação em vigor relacionada à segurança ou danos;
- Desta forma, para cada tipo de aplicação, sempre será necessário observar
e respeitar normas específicas cabíveis.
 Nas áreas de trabalho podem existir placas de sinalização, portanto, fique atento!
 Em todas as suas ações priorize a segurança;
 O operador não deve, em hipótese alguma, deixar o posto de operação quando
estiver operando;
 É expressamente proibido o transporte de pessoas sobre o equipamento;
 Não utilize a PLATAFORMA DE DESCARGA SAUR para finalidades diversas,
as quais não tenham sido previstas pela SAUR EQUIPAMENTOS S.A.;
 O caminhão deve ser preparado (adequado) para ser basculado em Plataforma
de Descarga traseira.
 Antes do acionamento da elevação, o operador deverá verificar se o veículo está
devidamente travado.
 O cereal não deverá ser prensado entre a chapa traseira da Plataforma e a viga
de ancoragem dos mancais traseiros, bem como não baixar a Plataforma se a
moega ou poço estiver cheio. Os esforços provenientes de tal operação não
estão previstos no dimensionamento dos chumbadores e vigas de concreto.
 O caminhão ao ser posicionado sobre a Plataforma, deve estar corretamente
alinhado (centralizado) sobre a mesma, manter seu freio estacionário acionado,
ter todos seus pneus em boas condições e corretamente calibrados e, estar com
sistema de suspensão do eixo traseiro do veículo trator (o eixo que é travado)
abaixado (despressurizado), garantido que durante o basculamento os pneus
fiquem apoiados na pista de rodagem da Plataforma.

 O operador não deve acionar a elevação da Plataforma de modo a causar
movimentos não contínuos durante toda a elevação da mesma (socos ou
solavancos). Estes movimentos bruscos não estão previstos no
dimensionamento do equipamento e diminuirão sensivelmente a vida útil do
mesmo, além de poderem causar rompimentos nas fixações das bases
(chumbadores e vigas de concreto).
ATENÇÃO!
- Para que o processo de descarga seja seguro, o veículo deve ser
adequado para esta operação, devendo estar com a manutenção em dia.
- Certifique-se de que a suspenção do terceiro eixo esteja baixa e
despressurizada, e o freio de estacionamento acionado.
- É proibida a permanência de pessoas dentro da cabine do caminhão
durante o processo de descarga.
- É proibida a circulação ou permanência de pessoas próximo a área de
operação durante o processo de descarga.
- É proibida a permanência de pessoas atrás do caminhão durante o
processo de descarga.

2.6 Segurança na manutenção
 Recomendamos que as  Ao fazer manutenção no Sistema
manutenções preventivas sejam para descarga SAUR , evite ficar
realizadas de acordo com o embaixo do mesmo, nos casos em
descrito neste Manual; que esta posição seja indispensável
 Toda a intervenção no utilize dispositivos mecânicos que
equipamento deve ser realizada impeçam sua queda em casos de
com máquina desligada e sistema falha;
hidráulico despressurizado;  Nunca desconecte componentes do
 Equipamentos e ferramentas equipamento, sem que o peso esteja
improvisadas provocam acidentes. devidamente apoiado ou suspenso
Portanto, utilize ferramentas com segurança;
adequadas;  Maneje combustíveis, óleos
 Durante a manutenção do hidráulicos e demais fluidos com
equipamento, tome cuidado para todas as precauções recomendadas
não esmagar partes do corpo, tais pelos fabricantes dos mesmos;
como mãos, pés, entre outros;  Nunca provoque chamas com
cigarro, maçarico ou soldas, sem ter
a certeza de que tudo está limpo e
sem vazamentos. Mesmo assim, o
extintor de incêndio deve estar
sempre em perfeitas condições de
 Reparos no sistema hidráulico uso. Examine a carga do mesmo
devem ser feitos por um periodicamente;
profissional treinado/qualificado;  Descarte elementos como filtros e
 O fluido hidráulico pode atingir óleo lubrificantes usados, de forma
uma temperatura em torno de segura, prevista em lei, para não
70°C. Portanto, antes de remover poluir o meio ambiente;
componentes hidráulicos ou  Não fume durante a manutenção do
desconectar mangueiras, espere equipamento.

que o óleo esfrie;

 Após realizar algum serviço de
reparo ou revisão no
equipamento, certifique-se de ter
recolhido toda e qualquer peça
 Não é permitida a realização de
ou ferramenta utilizada;
soldas em componentes estruturais
 Jatos de líquidos a alta pressão
do equipamento sem a
podem atravessar a pele e
recomendação ou autorização da
causar lesões graves. Neste
SAUR EQUIPAMENTOS S.A. (perda
caso, solicite assistência médica
da garantia);
urgente. Há perigo de infecções
graves!
2.7 Procedimentos a serem adotados em

situações de emergência
 No caso de incêndio desligue imediatamente a chave geral e feche o registro do
gás (se houver). Se possível, procure combater o fogo com o extintor. Se estiver
fora de controle afaste-se, isole a área e procure ajuda;
 Caso haja incêndio na área de operação imediatamente afaste da
PLATAFORMA DE DESCARGA SAUR. Deixe livres corredores, hidrantes,
extintores e macas.
 Em caso de fraturas ou esmagamentos procure o serviço de emergência. Evite
mover a vítima, não dê qualquer alimento ao ferido, nem mesmo água;
ATENÇÃO!
- Em qualquer situação de emergência procure manter a calma dos
envolvidos. Procure o serviço de emergência ou alguém apto a prestar
serviços de primeiros socorros assim que possível. A SAUR EQUIPAMENTOS
S.A. não possui qualquer intenção de substituir procedimentos de emergência
já existentes. Todos os cuidados e riscos de operação que são citados neste
Manual, recomendamos que estejam descritos na Ordem de Serviço sobre
segurança e saúde no trabalho, conforme determinação da Norma
Regulamentadora do MTB – NR 1.

3 REQUISIT OS PAR A OPER AÇÃ O
Requisitos para Operação
3.1 Requisitos técnicos que os caminhões
devem atender
3.1.1 Requisitos legais:
INMETRO - Portaria nº 32, de 22 de Janeiro de 2004.
Considerando as determinações contidas na Resolução Contran nº 25, de 21

de Maio de 1998.
Art. 1º - Fica estabelecido que as inspeções de segurança veicular devem ser

feitas de acordo com os requisitos estabelecidos nos seguintes Regulamentos
Técnicos da Qualidade do INMETRO.
RTQ - Inspeção de veículos rodoviários rebocados com PBT acima de

7.500:
a) Sistemas e componentes a serem inspecionados:
 Equipamentos obrigatórios e proibidos.

 Sinalização.
 Iluminação.
 Freios.
 Direção.
 Eixos e suspensão.
 Pneus e rodas.
 Sistemas e componentes complementares.
b) Eixos e sistema de suspensão:

 Inspeção visual.
 Verificação do funcionamento da suspensão.
Os suportes devem ser suficientemente resistentes para suportar os esforços

transmitidos à suspensão. Balança, balacim ou equalizador (em suspensão mecânica)
verifique o estado geral quanto a corrosão e trincas.

Critério(s) de reprovação dos eixos e/ou suspensão:
É motivo de reprovação a constatação da(s) seguinte(s) ocorrência(s), dentre
outras previstas em regulamentação específica:
 Eixo(s) inadequado(s).
 Conservação e/ou fixação deficientes e empenamento.
 Folgas excessivas.
 Emendas.
 Soldagem com falhas de fusão, penetração incompleta, excesso de
porosidade, sobreposição e trincas.
c) Pino-rei e quinta roda:

 Verificar o estado geral e a fixação do sistema.
 O fabricante deve apresentar documento que comprove a procedência do
pino-rei ou da sua matéria-prima, no caso de fabricação própria.
Critério(s) de reprovação:
É motivo de reprovação a constatação da(s) seguinte(s) ocorrência(s), dentre
outras previstas em regulamentação específica:
 Conservação e/ou fixação deficientes.

 Dimensionamento inadequado.
d) Dimensões admissíveis para acoplamento:
a c
e
b d
Disco de fricção: Garra de travamento: Pino-rei:

Medida “a”: 30,5 mm (mín.) Medida “b”: 17,55 mm (mín.) Medida “c”: 71 mm (mín.)
Peça nova: 33,5 mm Peça nova: 19 mm Peça nova: 73 mm
Medida “d”: 49 mm (mín.)
Peça nova: 50,8 mm
Medida “e”: 82,5 mm (mín.)
82,5 mm (mín.)

3.1.2 Calço na suspensão de caminhões:
DENATRAN - Resolução N°479 de 20 de Março de 2014.
Art. 1º - Esta Resolução altera o art. 6º da Resolução CONTRAN nº 292, de

09 de agosto de 2008, que passa a ter a seguinte redação:
Art. 6º - Os veículos de passageiros e de cargas, exceto veículos de duas ou

três rodas e quadriciclos, usados, que sofrerem alterações no sistema de
suspensão, ficam obrigados a atender aos limites e exigências previstos nesta
Resolução, cabendo a cada entidade executora das modificações e ao proprietário
do veículo a responsabilidade pelo atendimento às exigências em vigor.
Utilização do calço na suspensão do veículo:
O método de medição de Inclinação do chassi em caminhões, reboque e

semirreboques, será o mesmo podendo ser medido em qualquer parte do veículo,
desde que a face de referência seja paralela a longarina (chassi).
Modificação Admissível (X - Y < ± 35 mm):
Modificação Inadmissível (X - Y > ± 35 mm):

3.2 Tipos de caminhões descarregáveis:
 Semi-reboque Graneleiro:
- 3 eixos - Tradicional;
- 2+1 eixos;
- 1+1+1 eixos;
 Bitrem Graneleiro:
- 7 eixos;
- 9 eixos;
 Rodotrem Graneleiro:
- 9 eixos;

3.3 Travamento para cada caminhão:
3.3.1 Travamento mínimo necessário para descarga de veículos:
Caminhões Travamento
Semi-reboque Graneleiro 3 eixos -
Tradicional
- Trava traseira;
Semi-reboque Graneleiro 2+1 eixos

- Trava traseira;
ou
- Trava chassi;
Semi-reboque Graneleiro 1+1+1 eixos
- Trava chassi;
Bitrem Graneleiro
- Trava chassi;
ou
- Trava traseira + Trava chassi móvel;
Rodotrem Graneleiro
- Trava chassi;
ou
- Trava chassi móvel (recuada em
veículo até 19,8 m);

3.3.2 Travamento mínimo + Travamento auxiliar:
Travamento
Caminhões
Mínimo Auxiliar
Semi-reboque Graneleiro 3 eixos:
Trava auxiliar tipo pino
Trava traseira;
móvel;
Semi-reboque Graneleiro 2+1 eixos:

Trava traseira;
móvel;
Trava chassi;
Semi-reboque Graneleiro 1+1+1 eixos:

Trava chassi;
móvel;
Bitrem Graneleiro:

Trava chassi;
móvel;
Rodotrem Graneleiro:
Trava chassi;

Trava chassi móvel móvel;
(recuada em veículo até
19,8 m)

Caminhões:
TOCO TRUCK
BITRUCK CARRETA
Travamento mínimo:
TRAVA TRASEIRA CABO DE AÇO
Travamento auxiliar:
TRAVA PINO MÓVEL
ATENÇÃO!
É obrigatório o uso de uma das opções de travamento mínimo. O uso da
trava auxiliar é opcional e deve ser usada junto com uma trava mínima.

Caminhões:
VANDERLÉIA (2+1)
Travamento mínimo:
TRAVA TRASEIRA TRAVA CHASSI
TRAVA PINO MÓVEL
ATENÇÃO!

Caminhões:
VANDERLÉIA (1+1+1)
Travamento mínimo:
TRAVA CHASSI
TRAVA PINO MÓVEL
ATENÇÃO!

Caminhões:
BITREM
Travamento mínimo:
TRAVA TRASEIRA TRAVA CHASSI MÓVEL
Travamento mínimo: Travamento auxiliar:
TRAVA CHASSI TRAVA PINO MÓVEL*

2
*Trava Pino Móvel só deve ser usada como trava auxiliar quando em conjunto com a
Trava Chassi.
ATENÇÃO!

Caminhões:
RODOTREM
Travamento mínimo:
TRAVA CHASSI TRAVA CHASSI MÓVEL

(Recuada em veículo até 19,8 m)
TRAVA PINO MÓVEL*

2
*Trava Pino Móvel só deve ser usada como trava auxiliar quando em conjunto com a
Trava Chassi.
ATENÇÃO!

3.4.1 Cuidados especiais para descarga de carretas
“Vanderleia” (Carreta 1+1+1):
As “Vanderleias” com suspensão mista (1 eixo pneumático e 2 mecânicos),

possuem regulagem manual da pressão nas molas pneumáticas do 1°eixo.
Como descarregar:
1. Posicione a carreta na Plataforma de Descarga, conforme instruções do

item 4.1 Instruções e técnicas de Operação, subitens 1. Acionamento e 2.
Posicionamento, na página 50.
2. Faça o travamento através da Trava Chassi, conforme item 3. Travamento,
na página 54.
3. Obrigatoriamente despressurize a mola pneumática (bolsa de ar) da
suspensão do primeiro eixo.
ATENÇÃO!
Ao realizar a descarga através da plataforma, se a suspensão manter-se
pressurizada, a mola pneumática (bolsa de ar) irá se expandir devido a
diminuição do peso da carga, ocasionando o levante e saída da carreta do
posicionamento das travas, ocorrendo a queda e quebra da carreta e do Sistema
para Descarga de Granéis.

3.4.2 Cuidados especiais para descarga de carretas Semi-
Reboque Graneleiro (Carreta 2+1):
Carretas Semi-Reboque Graneleiro com suspensão mista (1 eixo pneumático

e 2 mecânicos), possuem regulagem manual da pressão nas molas pneumáticas do
1°eixo.
Como descarregar:
1. Posicione a carreta na Plataforma de Descarga, conforme instruções do

item 4.1 Instruções e técnicas de Operação, subitens 1. Acionamento e 2.
Posicionamento, na página 50.
2. Faça o travamento através da Trava Traseira + Trava Chassi, conforme
item 3. Travamento, na página 54.
3. Obrigatoriamente despressurize a mola pneumática (bolsa de ar) da
suspensão do primeiro eixo.
ATENÇÃO!
Ao realizar a descarga através da plataforma, se a suspensão manter-se
pressurizada, a mola pneumática (bolsa de ar) irá se expandir devido a
diminuição do peso da carga, ocasionando o levante e saída da carreta do
posicionamento das travas, ocorrendo a queda e quebra da carreta e da
Plataforma de Descarga.

Operação 4 OPER AÇÃO
4.1 Instruções e técnicas de operação
ATENÇÃO!
- Para que o processo de descarga seja seguro, o veículo deve ser
adequado para esta operação, devendo estar com a manutenção em dia.
- Certifique-se de que a suspenção do terceiro eixo esteja baixa e
despressurizada, e o freio de estacionamento acionado.
- É proibida a permanência de pessoas dentro da cabine do caminhão
durante o processo de descarga.
- É proibida a circulação ou permanência de pessoas próximo a área de
operação durante o processo de descarga.
- É proibida a permanência de pessoas atrás do caminhão durante o
processo de descarga.
- Verifique as condições dos pneus, tirante e do pino rei.
1| Acionamento:
Para o acionamento do equipamento:
1. Verifique se os botões de emergência estão desabilitados.
2. Ligue a chave geral e em seguida pressione o botão “Liga” localizados

no quadro de comando:
Quadro de comando:
Liga / Desliga Visor digital / Horimetro
Emergência
Chave Geral

Operação
3. Em seguida, faça o acionamento do equipamento via botoeira, controle
remoto ou comando no pedestal.
Veja a seguir a identificação dos comandos e respectivas posições e funções:
Emergência
Sobe Plataforma Desce Plataforma
Emergência
Avança - Trava Trava - Chassi
Recua - Trava Destrava - Chassi
Emergência
Avança Pino Trava Pino
Trava Traseira Avança Esquerda
Destrava Traseira Avança Direita
Recua Trava Destrava Pino

Operação
Emergência
Sobe - Plataforma
Desce - Plataforma
Trava - Traseira
Destrava - Traseira
Liga / Desliga Emergência
Desce - Plataforma
Sobe - Plataforma
Trava - Traseira Destrava - Traseira
ATENÇÃO!
Cada comando e suas respectivas funções podem ser alteradas conforme
particularidades de cada equipamento.

Operação
2| Posicionamento:
Após o caminhão passar pela
análise e estar apto a ser basculado, o
mesmo poderá posicionar-se:
1. Ao entrar na plataforma
mantenha o caminhão
centralizado.
2. Posicione o caminhão
aproximadamente à frente das
travas do rodado traseiro.
3. Posicione o caminhão a frente

da Trava Chassi (se houver).
ATENÇÃO!
Quanto mais comprido o caminhão a uma tendência do motorista se
posicionar mais à esquerda da plataforma, mantenha-se centralizado.

Operação
3| Travamento:
A Plataforma de Descarga SAUR como forma de segurança, não poderá ser
elevada sem que pelo menos um tipo de trava padrão esteja devidamente acionada.
Siga as recomendações do item 3.3 - Travamento para cada caminhão, na

página 41, conforme o modelo do caminhão.
Trava traseira:
1. Acione o botão “trava traseira”, simultaneamente as duas travas irão subir.
2. Recue o caminhão lentamente até as rodas encostarem nas travas, evite
que o apara barro fica entre a trava e o pneu.
ATENÇÃO!
Sempre acione as travas até que a mesma esteja totalmente elevada,
nunca force a total elevação com o rodado do caminhão.

Operação
Trava reta frontal:
1. Acione o botão “trava reta”,

simultaneamente as duas travas irão
subir.
2. Recue o caminhão lentamente até as
rodas encostarem nas travas, evite
que o apara barro fica entre a trava e
o pneu.
Trava chassi:
1. O caminhão deve estar posicionado a frente da Trava Chassi.

2. Acione o botão “trava chassi”, a parte superior da trava deve ficar acima da
parte mais alta do chassi.
3. Com a trava posicionada, recue o caminhão até encostar na trava.

Operação
Trava chassi móvel:
A carreta deve estar posicionada e travada através trava traseira.

1. O caminhão deve estar posicionado a frente da Trava Chassi Móvel.
2. Acione o botão “Trava Chassi” até que a parte superior da mesma fique
acima da parte mais alta do chassi.
3. Acione o botão “Avança Trava” e desloque a trava até encostar no chassi
do cavalo mecânico.
Trava tipo pino móvel:
A carreta deve estar posicionada e travada através trava chassi ou trava

traseira.
1. Acione o botão “Trava Pino” do controle, a trava irá deslocar-se linearmente
ao longo da Plataforma.
2. Alinhe a trava na medida em que a concha da mesma fique entre os dois
últimos pneus do rodado traseiro (da última carreta).
3. Acione o botão “Avança Pino” para que o pino da trava desloque até que a
concha encoste no pneu.

Operação
Cabo de aço:
Após travadas as rodas do caminhão, o

operador deve fixar o cabo de aço:
1. Encaixe o cabo de aço no engate

“espinha de peixe” da Plataforma e no
engate frontal do veículo.
Descarregamento:
4| Após posicionado e travado:
1. Abra as tampas traseiras da carroceria para a saída do produto;

2. Aguarde alguns instantes antes de acionar a elevação para que o produto
inicial seja descarregado.
ATENÇÃO!
No caso de Bitrem e Rodotrem: Abrir as tampas sobre a moega para
depois posicionar e travar o veículo.

Operação
Elevação da Plataforma:
5| Após o produto inicial ser descarregado:
1. Acione a elevação da Plataforma através dos comandos, para o
descarregamento total o produto.
2. Mantenha o botão “Sobe Plataforma” pressionado para manter a elevação,
ao parar de pressionar a Plataforma interrompe o movimento.
3. Caso o produto não escoe ao iniciar a elevação, a Plataforma deve ser
baixada para “soltar a carga” e reiniciar o basculamento.
Ângulo de
basculamento
NOTA:
Nos casos em que, na troca de estágios dos cilindros de elevação, há uma
interrupção do movimento de elevação, deve-se aguardar alguns instantes para que
o produto seja descarregado e assim continue a elevação normal.
ATENÇÃO!
A Plataforma e suas travas, estão dimensionados para suportar os
esforços provenientes de total elevação do caminhão sem que uma parte do
produto esteja descarregado. Porém, a construção dos eixos dos caminhões
não prevê esforços tão elevados. Nestes casos poderão ocorrer sérios danos
ao caminhão e até mesmo acidentes decorrentes do “estouro” dos pneus do
caminhão ou do rompimento dos eixos ou tirantes de fixação dos mesmos sobre
a plataforma elevada.
Operação
6| Basculamento máximo:
1. Bascule a Plataforma até o ângulo necessário em que a carga seja
descarregada.
NOTA:
Normalmente não há necessidade de elevar os caminhões até o máximo
ângulo de basculamento da plataforma. Pois a inclinação mínima necessária para
permitir o escoamento da maioria dos cereais é menor que a ângulo máximo de
elevação da Plataforma de Descarga SAUR, ficando aproximadamente em 37 graus.
2. Assim que toda carga estiver descarregada, o operador da plataforma

poderá acionar a descida;
3. A plataforma não deverá ser abaixada enquanto a moega estiver cheia até
o nível inferior da plataforma.
NOTA:
O cereal não deve ser prensado entre a chapa traseira da plataforma e a viga
de ancoragem dos mancais traseiros. Os esforços provenientes de tal operação não
estão previstos no dimensionamento dos chumbadores e vigas de concreto.

Operação
4. Durante a descida da Plataforma com o caminhão vazio, haverá um
pequeno “tranco” decorrente do fechamento dos estágios dos cilindros de
elevação. Este fato é previsto e não ocasiona nenhum inconveniente ao
caminhão e Plataforma devido ao peso do caminhão descarregado da
mesma.
7| Saída dos caminhões:

1. Garanta que a Plataforma esteja totalmente abaixada.
2. Religue o caminhão para possibilitar sua saída.
3. Saía da Plataforma com o mesmo cuidado realizado para o posicionamento
das travas de rodas, para evitar danos no apara barros.
4. Avance com o caminhão lentamente possibilitando o simultâneo
baixamento das travas de rodas.
NOTA:
Não deve-se utilizar as travas para impulsionar o caminhão (arranque), devido
aos esforços que se executará sobre os mancais de fixação dos cilindros.

5 MANUT ENÇÃO
Manutenção
5.1 Cronograma de manutenção preventiva
As manutenções devem ser feitas nos períodos recomendados ou pelo tempo
de operação do equipamento.
NOTA:
A manutenção deve se repetir nos intervalos. Ex.: Realizar as manutenções
Diárias não anula o dever de realizar as manutenções Semanais.
Diário (10 h)
 Verifique visualmente a estrutura do equipamento. (ver página 64)
 Verifique fixação das presilhas, pinos, eixos e parafusos.(ver página 65)
 Verifique o nível de fluído e complete, se necessário. (ver página 68)
 Verifique a temperatura do fluído. (ver página 68)
 Verifique a estanqueidade do sistema hidráulico. (ver página 69)
 Verifique o funcionamento do trocador de calor do fluído. (ver página 79)
 Verifique o funcionamento do sensor de moega cheia. (ver páginas 76 e 76)
 Verifique o sincronismo das travas.
 Remova o acumulo de produto de baixo da plataforma e travas de segurança.
 Faça a limpeza dos filtros de ar do tanque hidráulico. (ver página 75)
 Faça a limpeza do trocador de calor do fluído. (ver página 79)
 Faça a limpeza externa da unidade hidráulica.
 Verifique o funcionamento dos itens elétricos.
Semanal (50 h)
 Faça a lubrificação geral do equipamento. (ver página 67)

 Faça a limpeza das articulações traseiras.
 Verifique a pressão piloto das travas. (ver página 78)
 Verifique a pressão piloto elevação. (ver página 78)
 Verifique a pressão de segurança dos cilindros.

Manutenção
Mensal (200 h)
 Verifique visualmente a conservação das travas de rodas e travamentos de
segurança;
 Verifique folga nas buchas e rótulas do mancal traseiro, substituir se necessário;
 Verifique folga nos guias das travas reta e chassis (se aplicável);
 Verifique visualmente se existem trincas na viga traseira;
 Verifique o funcionamento de todos os sensores.
 Faça a limpeza geral da plataforma e unidade hidráulica.
 Faça a limpeza do painel elétrico.
 Faça a limpeza da capa de acoplamento.
Trimestral (600 h)
 Verifique a lona inferior (calha), substituir se necessário.
 Verifique a chapa de fechamento da articulação traseira, substituir se necessário.
 Faça a limpeza do filtro de sucção. (ver página 74)
Anual (2.000 h)
 Verifique as condições da capa do acoplamento, substitua se necessário. (ver
página 80)
 Verifique o funcionamento e ajuste dos sensores fim de curso das travas. (ver
página 72)
 Verifique o funcionamento e ajuste dos sensores fim de curso nível inferior e fim
de curso da elevação.
 Verifique o funcionamento e ajuste dos sensores fim de curso de moega cheia.
(ver página 70)
 Verifique o funcionamento e ajuste dos sensores fim de curso descida rápida (se
aplicável).
 Verifique visualmente os cilindros quanto a riscos e vazamentos.
 Verifique as condições e fixação das mangueiras hidráulicas, se necessário as
substitua.
 Faça a troca do filtro de óleo hidráulico. (ver página 63)
 Faça a troca do filtro de ar do tanque hidráulico.
 Faça a análise de óleo, filtrar ou substituir conforme resultado da análise.
Manutenção
Recomendação a cada 5.000 h
 Substitua as buchas e rótulas.
 Substitua o kit de vedações dos cilindros. (ver página 74)
 Inspecione a base de apoio da plataforma.
Revisão técnica em 2.000 h de operação

 Verificação do Horímetro.
 Verificação se o equipamento está apto para operar.
 Condições gerais do equipamento.
 Pressão geral de trabalho do sistema.
 Condições gerais da unidade hidráulica.
 Condições gerais das travas.
 Condições gerais das mangueiras.
 Condições gerais dos cilindros.
 Condições da parte elétrica.
 Vazamentos de óleo hidráulico.
 Sistemas de segurança.
 Substituição de todos os filtros.
 Funcionamento do sensor nível de moega.
 Condições dos olhais, buchas e pinos da viga traseira.
 Condições do nivelamento do equipamento.
 NOTA:
- A assistência técnica SAUR dispõe de conhecimento, experiência e
compromisso com a satisfação do Cliente, o que os torna a opção mais inteligente
para a manutenção e reparo dos equipamentos SAUR por toda sua vida útil.
- Os procedimentos de substituição de componentes, como troca de filtros,
vedações dos cilindros, etc. durante a revisão técnica somente serão realizadas com
os componentes que o cliente disponibilizar, é importante ter sempre itens e peças de
reposição para eventuais paradas e manutenções.

Manutenção
5.1.1 Detalhes da manutenção preventiva
Recomendações gerais para manutenção do Sistema para Descarga:
1. É expressamente proibida a realização de soldas na estrutura do Sistema para

Descarga. Se forem feitas no período de vigência da Garantia, invalidam a mesma.
2. Aferições e regulagem de pressões do sistema hidráulico só podem ser feitas por
técnicos ou autorizados SAUR. As válvulas de regulagem são lacradas, se forem
violadas no período de vigência da Garantia, a mesma será invalidada.
3. Use somente ferramentas adequadas. Improvisações, além de comprometerem a
qualidade do serviço, representam riscos à sua segurança.
4. Utilize somente peças originais SAUR: somente assim você estará assegurando o
melhor funcionamento possível e o máximo de rendimento.
5. Considere a segurança sempre como prioridade absoluta.
6. A limpeza é uma condição essencial e indispensável.
Estrutura:
A verificação da estrutura consiste em avaliar danos nos elementos do conjunto

que possam comprometer a segurança nas operações. Sugerimos a verificação,
principalmente, nas áreas próximas as articulações (onde se concentram os maiores
esforços).
Podem ser considerados danos:

 Desgaste excessivo;
 Rachaduras;
 Empenamento;

Manutenção
Uniões Roscadas:
Para evitar danos ao Sistema para Descarga e não comprometer as condições

de segurança, é fundamental o correto aperto de todas as porcas e parafusos.
Substitua dos parafusos soltos ou danificados. Aperte os parafusos conforme o

item 5.3 Tabela de Torque, na página 91.
 Fixação da extremidade superior do cilindro hidráulico no corpo da Plataforma;

 Fixação da base articulável na fundação;
 Articulação traseira;
 Fixação das travas (todas existentes na plataforma);
 Verificação do anel de segurança (anel seeger).

Manutenção
Lubrificantes e fluidos aprovados:
Graxa:
A SAUR S.A. recomenda a utilização da graxa de alta pressão, grafitada ou à
base de alumínio, que atende a classificação: DIN 51825 e DIN 51502 (KP2N);
Fluido hidráulico:
Classificação: ISO VG-68, Viscosidade 68 Cst (315 Ssu). DIN HLP DIN 51524
– Parte 2.

Manutenção
Graxeiras:
Nos primeiros 30 dias de operação o equipamento deve ser lubrificado

diariamente.
Após esse período, realize a lubrificação dos itens identificados abaixo através
dos bicos graxeiros, semanalmente ou a cada 50 horas.

Manutenção
1
2
3
Verificação de nível de fluído:
O nível deve ser verificado com todos os cilindros hidráulicos recolhidos. Nesta
condição, o nível deve estar sobre a faixa verde do visor (2).
Para completar, se necessário, faça através da tampa do bocal de abastecimento.
Termômetro (3):
O visor de nível incorpora um termômetro que indica a temperatura do fluído. A

escala vai de 30 a 80°C.
NOTA:
A temperatura máxima do óleo hidráulico deve ser de 65°C.
Troca de fluído:
NOTA:
Sempre troque o fluído com o Sistema para Descarga de Granéis SAUR em
temperatura normal de funcionamento.
a. Remova o bujão de dreno (4) e drene todo o fluído em recipientes adequados.

b. Faça a manutenção dos filtros conforme descrito no próximo item.
c. Reinstale o bujão e reabasteça o sistema até o nível correto de abastecimento.
d. Faça o motor funcionar e acione todas as funções hidráulicas durante alguns
minutos.
e. Desligue o motor e verifique novamente o nível conforme descrito acima.

Manutenção
Vazamentos:
 Os pontos mais suscetíveis à vazamento são: Cilindros, Válvulas, Mangueiras

e Conexões;
 Com o equipamento levantado o suficiente, mas sem colocar-se debaixo deste,
deve-se verificar se existem manchas de óleo na parte inferior ou gotejamento
sobre o solo;
 Quando o vazamento é constante e recente cria uma linha limpa causada pelo
próprio óleo que escorre até um lugar onde forma uma gota e cai;
NOTA:
Todos os equipamentos mecânicos, devido à lubrificação, acumulam sujeira
que pode ser confundida com vazamentos. Portanto, devem ser limpos regularmente.
Cuidados com o sistema hidráulico:
Além dos cuidados a seguir, observe as recomendações do fabricante quanto ao

sistema hidráulico. PRESERVE O MEIO AMBIENTE, ÓLEOS E GRAXAS SÃO
RECICLÁVEIS!
 Limpeza:
- Partículas abrasivas irão provocar desgaste
acelerado de itens como camisas de cilindro, bombas
e válvulas.
- Muitos componentes, em especial válvulas de

controle possuem folgas muito pequenas, ou seja,
trabalham com grande precisão. Neste caso,
partículas de sujeira podem emperrar a
movimentação das peças.
- Válvulas de controle possuem orifícios calibrados

muito finos, que, na presença de sujeira, irão entupir,
causando funcionamento irregular de todo o sistema,
Bloco de válvulas de controle
além de dificultar o diagnóstico da falha. hidráulico: comandos.

Manutenção
 Como assegurar a limpeza necessária:
- Fazendo a troca de fluído e filtros nos períodos recomendados.
NOTA:
Períodos de troca de óleo demasiados longos, causam alterações das
propriedades físico-quimicas do fluído, prejudicando sua viscosidade, com sérias
consequências ao sistema.
- Jamais permitir a entrada de impurezas no reservatório hidráulico ou em

componentes desconectados do circuito ou desmontados.
- Antes de executar qualquer reparo no sistema hidráulico, faça uma limpeza geral no
Sistema de Descarga, dando especial atenção aos componentes hidráulicos. A
limpeza externa dos componentes, além de evitar contaminação do sistema, facilita e
agiliza o trabalho.
 Na troca de mangueiras e tubos:
- Logo após abrir conexões, proteja as extremidades com tampões plásticos.
- Antes de instalar componentes novos, deve-se no mínimo passar ar comprimido.
- Ao usar mangueiras em metro, com montagem de terminais rosqueados ou

prensados no local: as mangueiras devem ser guardadas em local limpo, seco e
arejado.
Além disso, devem ficar sempre com tampões em ambas as extremidades.
ATENÇÃO!
- Não recomendamos a montagem de mangueiras armazenadas de forma
inadequada, com sujeira e sem proteções, isto porque, não há como garantir
que uma limpeza interna nas mesmas seja eficaz.
- A montagem de mangueiras nestas condições, deixará uma incerteza
muito grande quanto a ausência de impurezas.

Manutenção
 Rigor na limpeza na montagem de componentes hidráulicos na fábrica:
Em função da importância da limpeza,

salientamos que esta preocupação inicia desde a
fabricação dos Sistemas de Descarga. A montagem
de componentes hidráulicos é separada dos demais
setores, isolada da poeira e umidade.
Após a montagem, todos os componentes

passam por um rigoroso teste de funcionando e
pressão.
Portanto, cabe aos usuários dos nossos

produtos zelar para que essa qualidade seja
conservada ao longo da vida útil do equipamento.
 Padrão de limpeza ISO 4406:1999:
Esta norma Internacional, estabelece regras

para a definição do nível de limpeza que determina a
possibilidade ou não de um fluído hidráulico.
Faixa de
O critério usado por esta Norma, é a contagem Faixa Microns Contagem
de partículas, utilizando-se de instrumento óticos
18 2 1.300 a 2.500
muito sensíveis e de elevada precisão.
16 5 320 a 640
A SAUR determina que seus sistemas 13 15 40 a 80
hidráulicos trabalhem dentro do limite referenciado Quantidade por ml de fluído
pelo código ISO 18/16/13. Estando o fluído em
desacordo com essa classificação deverá ser filtrado
ou substituído.

Manutenção
 Contaminação com água:
A presença de água em um circuito hidráulico também é extremamente nociva

aos componentes, pois provoca desgaste acelerado, em especial das bombas e oxida
peças como cilindros e válvulas.
Como o fluído hidráulico trabalha com alta temperatura, o efeito da água é ainda
mais destrutivo, pois forma vapores ácidos que aceleram a oxidação e deterioração
dos reparos de borracha sintética.
NOTA:
A água geralmente é percebida como uma descoloração do fluído, que adquire
um aspecto “leitoso”. Normalmente, o limite aceitável de água no fluído é 0,03% do
volume.
 Outros cuidados:
1 - Ao completar o nível de reservatório ou substituir o óleo, não misture óleos de

classificação diferentes.
2 - Ao reinstalar as bombas, preencha as carcaças com óleo antes da partida.
3 - Ao abastecer o sistema hidráulico com óleo novo, acione todos os componentes

hidráulico sem carga por alguns minutos para a sangria (purga) do circuito.
4 - Jamais acione o motor elétrico com o reservatório hidráulico vazio.
5 - Não use trapos ou estopas para vidas as tubulações e conexões, nem para secar
peças.
ATENÇÃO!
- Óleo hidráulico sob pressão pode penetrar na pele.
- Use um recipiente adequado para recolher os líquidos drenados.
- Acondicione os líquidos drenados em local apropriado. Evite contaminar
o solo e rios ou esgotos.

Manutenção
 Causas de falhas:
1 - Nível de fluído baixo: provoca superaquecimento do fluído e risco de cavitação*

nas bombas.
2 - Óleo contaminado, com impurezas e/ou água.
3 - Filtro de ar (respiro) entupido: risco de cavitação* da bomba e o sistema hidráulico

pode ficar inoperante.
4 - Entrada de ar no duto de sucção da bomba: causa cavitação*.
5 - Registro de sucção fechado (sob o reservatório).
6 - Filtro de sucção entupido.
7 - Operação com pressão incorreta: havendo dúvidas sobre a pressão de operação

do sistema hidráulico, solicite um técnico SAUR para análise das causas e os ajustes
necessários.
8 - Ao trocar alguma bomba hidráulica, abra totalmente as válvulas de alívio (regular

para pressão mínima). Somente após, ao fazer a média da pressão, aumente a
regulagem da pressão de forma lenta e gradual.
Isto porque, uma bomba nova pode provocar o estouro de mangueiras ou da
própria bomba (no teste hidráulico), se a respectiva válvula de alívio estiver regulada
para pressão excessiva.
*CAVITAÇÃO:
A cavitação pode ser constada através de um

ruído na bomba com frequência característica e
proporcional a rotação. A persistência desde situação
irá provocar o arrancamento de partículas das
superfícies que envolvem os dentes das
engrenagens, destruindo a bomba.
Além das causas que provocam cavitação
citadas acima, a viscosidade excessiva do fluído, Bomba hidráulica em corte
também, pode causa-la.

Manutenção
Limpeza e troca dos filtros:
Filtro de sucção:
Limpe o elemento filtrante tipo tela (1)

com solvente. É importante utilizar,
também, jato de ar comprimido. Antes de
reinstalar o filtro no alojamento, verifique
se apresenta danos, como deformações,
fissuras ou furos. Se necessário, substitua-
os.
O filtro (1) é rosqueado no flange (2),

de saída de óleo para a bomba, no lado
direito do reservatório.
Para remover o filtro:

1
a. Limpe a unidade hidráulica, em
especial sobre o reservatório, para
evitar a entrada de impurezas.
b. Remova o flange (2) retirando os
parafusos e solte a mangueira junto a
bomba.
c. Remova o elemento (1), girando-o no
sentido horário.
d. Limpe o filtro conforme recomendado
acima. 3
e. Verifique se o anel “O” (3) está em

perfeitas condições e corretamente
encaixado na ranhura do flange. Se
necessário troque o anel. 2
f. Reinstale o filtro e os demais

componentes, seguindo a ordem
inversa da remoção.

Manutenção
Filtro do respiro:
Para remover, gire a tampa no

sentido anti-horário conforme indicado
pela seta.
Limpe a tampa com ar comprimido e
reinstale-a.
Verifique o estado geral da tampa. Se
necessário, substitua-a.
Sensor nível de moega:
 Micro chave:
A micro chave tem como função bloquear o comando de acionamento de descida
da Plataforma quando acionada, alertando que a moega está cheia.
Teste de funcionamento:
1. Abra a chapa de fechamento da

articulação traseira.
2. Através do espaço entre a viga traseira
e a plataforma, insira uma barra e a
force contra a chapa.
3. Simule o deslocamento da chapa no
sentido do deslocamento realizado pelo
grão.
4. Acione o botão “Desce Plataforma”, a
mesma não deve fazer movimento de
descida.

Manutenção
 Sensores:
Os sensores tem como função

bloquear o comando de acionamento de
descida da Plataforma, ao entrar em
contato com a superfície do grão,
alertando que a moega está cheia.
Teste de funcionamento:
1. Com uma barra encoste na

superfície branca (1) de um dos
sensores.
2. Acione o botão “Desce
Plataforma”, a mesma não deve
fazer movimento de descida.
3. Repita o procedimento para
todos os sensores. 1

Manutenção
Sensor das travas:
2
A micro chave tem como função bloquear os
comandos de acionamento do Sistema de Descarga
quando desligadas (travas das rodas traseiras
baixadas). Assim que acionado o sistema de
travamento das rodas traseiras, a trava sobe,
esticando o cabo de aço fazendo com que a micro
chave seja ligada, liberando comando da elevação do
equipamento.
1. A posição da micro chave quando acionada é

de aproximadamente de 45°.
2. Caso esse ângulo esteja desajustado, solte o
parafuso e regule o ângulo, esticando ou 1
soltando o cabo de aço.
NOTA:
O procedimento descrito acima se aplica em
ambas as rodas traseiras.
45°
Micro chave Micro chave

Desligada Ligada

Manutenção
Pressões do Sistema Hidráulico:
Mensalmente ou a cada 200hrs:
Verifique a pressão no manômetro ao acionar as válvulas de pilotagem de

elevação e das travas, as mesmas devem ser acionadas através do uso de chave de
fenda ou similar:
 Elevação: A pressão deve ser a mesma constada na placa de

identificação do equipamento.
 Travas: A pressão deve ser de 100 bar.
Piloto Trava Piloto Elevação
Manômetro
Para modelos S-35 e S-45:
Verifique a pressão no manômetro e através do

controle de acionamento, acione:
 Elevação: A pressão deve ser a mesma

constada na placa de identificação do
equipamento.
 Travas: A pressão deve ser de 100 bar.

Manutenção
Limpeza e inspeção do trocador de calor:
As passagens de ar do conjunto trocador de calor devem sempre estar

desobstruídas.
Faça a limpeza do mesmo utilizando ar comprimido.
Verifique:
1. A limpeza do conjunto do trocador de calor, em especial as colmeias (tubos e

aletas).
2. Estado e fixação dos cabos elétricos.
3. Funcionamento do ventilador elétrico.

13
11
2

Manutenção
Capa do acoplamento:
Mensalmente ou a cada 200hrs:
Limpe a capa do acoplamento com jato de ar comprimido.
Anualmente ou a cada 2.000 hrs:
1. Retire os parafusos e porcas e remova o suporte do Kit Trocador de

Calor/Óleo, se houver.
2. Retire os parafusos e porcas e remova a proteção metálica da capa do
acoplamento.
3. Faça movimento de giro no sentido horário e anti-horário e verifique se
existe folga. Se constatado a existência de folga*, substitua a capa do acoplamento.
* A folga representa um severo
desgaste nos dentes da engrenagem
interna.
Dentes da engrenagem interna em

perfeito estado de conservação.
Substituição da capa do acoplamento:
4. Retire os parafusos que fixam o motor na unidade hidráulica e suspenda-

o através de um aparelho de içamento.
5. Desloque a capa do acoplamento para a esquerda para desconectar do
eixo de engrenagem da bomba.
6. Desloque o motor até que o seja possível retirar a capa do acoplamento
gasta e a substitua por uma nova.

Manutenção
3 4
4 5e6

Manutenção
Troca de vedações do cilindro:
 Cilindro simples ação - Elevação:
1. Posicione o cilindro hidráulico que se deseja fazer

a troca das vedações em um dispositivo na
posição;
2. Providencie uma bandeja para colocar embaixo do

fundo do cilindro hidráulico para coletar o óleo
hidráulico; 1
3. Retire o sangrador do cilindro hidráulico (se

houver);
4. Remova os parafusos do fundo do cilindro

hidráulico, mantendo apenas dois parafusos, um
na parte inferior e outro na parte superior. Em
seguida, proceda com a retirada parcial do
parafuso, de maneira a possibilitar o escoamento
do óleo hidráulico contido dentro do cilindro
hidráulico, se for o caso; 4
5. Feito isso, proceda com a retirada do restante dos

parafusos e coloque o fundo em local limpo;
6. Deixe o óleo hidráulico escoar de dentro do cilindro

hidráulico até que não tenhamos mais óleo
corrente saindo do seu interior;
5

Manutenção
7. Utilizando um batente de Nylon proceda com a
movimentação do conjunto haste (haste de menor
diâmetro) de maneira a possibilitar a retirada do
anel de retenção da haste maior. Este movimento
deve ser no sentido de avanço do cilindro;
8. Remova o anel de retenção utilizando uma chave

de fenda;
9. Em seguida, recue a haste o suficiente para que

tenha acesso as duas vedações que se deseja
trocar (gaxeta e raspador);
9
10. Remova a gaxeta e raspador com instrumento

sem ponta ou que possa danificar os canais;
11. Proceda com a limpeza dos alojamentos caso

tenha contaminantes;
12. Abra a embalagem das vedações e verifique se
10 as duas vedações (gaxeta e raspador) com

menor diâmetro estão disponíveis;
13. Aloje a gaxeta com o lábio voltado para o interior do cilindro hidráulico;
14. Proceda da mesma maneira com o raspador, mas
desta vez com o lábio da vedação voltado para o
externo do cilindro hidráulico.
15. Remonte a haste de maneira a possibilitar a
remontagem do anel de retenção retirado na etapa
8.
15

Manutenção
16. Execute este processo para todos os estágios subsequentes maiores, de maneira
a utilizar todas as vedações novas e não esquecer de que a cada troca de vedação
deve-se proceder com a remontagem do anel de retenção;
17. Feito isso, recolocar o sangrador retirado na etapa 3;
18. Para recolocar o fundo no cilindro, proceda com a limpeza completa e remova o
o’ring velho por um novo contido no reparo enviado;
19. No processo de colocação do fundo, tomar cuidado de não danificar o o’ring;
20. Sempre executar o aperto dos parafusos em “X”, desta forma, o mesmo será
montado alinhado e garantirá seu assentamento;
21. Proceder com o aperto dos parafusos de maneira a garantir o aperto inicial contido
nos parafusos do cilindros hidráulico.

Manutenção
 Cilindro dupla ação - Travas:
1° Passo:
Prepara-se a tampa e o êmbolo, lavando-os e montando suas respectivas
vedações:
2° Passo:
Monta-se na haste a tampa, distanciador (se houver) e o êmbolo. Para
finalizar a montagem do conjunto da haste deve-se rosquear a porca na haste
com cola (Ex.: Loctite 243) até o torque adequado para a bitola da porca, de
acordo com item 5.5 Tabela de Torques:
1 2 3
4 5 6

Manutenção
3° Passo:
Prepara-se o conjunto da camisa para receber o conjunto da haste. Deve-
se colocar uma luva cônica na camisa para que as vedações da tampa e do
êmbolo não sejam danificadas. O fechamento do cilindro só será concluído
quando for totalmente introduzida a haste e for rosqueada a tampa. Depois de
montado o cilindro deve ser testado:

Manutenção
5.2Checklist orientativo de manutenção
preventiva
FREQUÊNCIA
DESCRIÇÃO DESCRIÇÃO
TRIMESTRAL
ITEM
DO DO
SEMANAL
MENSAL
ANUAL
DIÁRIA
COMPONENTE SERVIÇO
X Verifique visualmente.
Verifique a fixação das
X presilhas, pinos e
parafusos.
01 Estrutura Realize a lubrificação
X
geral do equipamento.
Verifique se existem
X
trincas na viga traseira.
Inspecione a base de
Recomendação a cada 5.000 hrs
apoio da plataforma.
Verifique o nível de fluido
X e complete, se
necessário.
Verifique a temperatura
X
do fluído.
Verifique a
X estanqueidade do
sistema hidráulico.
Verifique e afira a
X
pressão piloto das travas.
Unidade Verifique e afira a
02
Hidráulica X pressão de segurança
dos cilindros.
Verifique a afira a
X
pressão piloto elevação.
Verifique as condições
X da capa de acoplamento,
se necessário.
Realize a análise de óleo,
filtrar ou substituir
X
conforme resultado da
análise.

Manutenção
FREQUÊNCIA
DESCRIÇÃO DESCRIÇÃO
TRIMESTRAL
SEMANAL
ITEM
MENSAL
DO DO
ANUAL
DIÁRIA
COMPONENTE SERVIÇO
Trocador de Verifique o
03 X
Calor funcionamento.
Verifique o
funcionamento do
X
dispositivo sensor de
moega cheia.
Verifique o
X funcionamento de todos
os sensores.
Verifique e ajuste, sensor
X
fim de curso das travas.
04 Sensores Verifique e ajuste, sensor
X
fim de curso nível inferior.
X
fim de curso da elevação.
X fim de curso moega
cheia.
Verifique a ajuste, sensor
X fim de curso descida
rápida.
Remova o acumulo de
produto de baixo da
X
plataforma e travas de
segurança.
Trocador de calor do
X
fluído.
Unidade hidráulica parte
05 Limpeza X
externa.
X Articulações traseiras.
Realize a limpeza geral
da estrutura e unidade
hidráulica.
Faça a limpeza do painel
X
elétrico.

Manutenção
DESCRIÇÃO FREQUÊNCIA
DESCRIÇÃO
MENSAL
ITEM
SEMANAL
TRIMES-
ANUAL
DIÁRIA
DO
DO SERVIÇO
TRAL
COMPONENTE
Faça a limpeza do filtro

X de ar do tanque
hidráulico.
Faça a limpeza do filtro
X
Filtros de sucção.
06
Faça a troca do filtro de
X
óleo hidráulico.
Faça a troca do filtro de
X
ar do tanque hidráulico.
Verifique folga nos guias
X
das travas reta e chassis.
Verifique a conservação
07 das travas de rodas e
Travas X
travamento de
segurança.
X Verifique o sincronismo.
Verifique folga nas
buchas e rótulas do
X
mancal traseira,
substituir se necessário.
08 Articulação Verifique a chapa de
Traseira fechamento da
X
articulação traseira,
substituir se necessário.
Substitua as buchas e
Recomendação a cada 5.000 hrs
rótulas.
Verifique a
X estanqueidade dos
cilindros das travas.
Verifique a existência de
X riscos nos cilindros das
travas.
09 Cilindros
Verifique a
X estanqueidade dos
cilindros de elevação.
Verifique a existência de
X riscos nos cilindros de
elevação.

Manutenção
FREQUÊNCIA
DESCRIÇÃO
DESCRIÇÃO
TRIMESTRAL
ITEM
DO
MENSAL
SEMANAL
ANUAL
DIÁRIA
DO SERVIÇO
COMPONENTE
Componentes Verifique o
10 X
Elétricos funcionamento.
Lona Inferior Verifique a conservação,
11 X
(calha) substituir se necessário.
Verifique as condições e
Mangueiras
12 X fixação, se necessário as
hidráulicas
substitua.
ATENÇÃO!
O descumprimento do cronograma de manutenção pode prejudicar a
vida útil dos componentes. A SAUR EQUIPAMENTOS S.A. não se
responsabiliza, em caso de danos, se estes procedimentos não forem
seguidos.

Manutenção
5.3 Tabela de torques
TERMINAL MANGUEIRA TORQUE (N.m)
13
SAE 4 14
15
24
SAE 6 28
32
52
SAE 8 50
48
80
SAE 10 74
68
105
SAE 12 100
95
148
SAE 16 140
132
TORQUE PARA PORCA DE FIXAÇÃO DO ÊMBOLO DOS CILINDROS

*Usar cola LOCTITE 271 (coeficiente de atrito considerado de 0,10 “lubrificado”
ROSCA TORQUE (N.m)
19
M12 20
21
47,5
M16 50
52,5
114
M20 120
126
166
M22 175
184
214
M24 225
236
280
M27 295
310
333
M30 350
367
390
M33 410
430
466
M36 490
514
770
M39 810
850
936
M42 985
1034
1159
M48 1220
1281
2546
M64 2680
2814

Manutenção
TORQUES PARA PARAFUSOS E PORCAS
µ tot= 0,10 LUBRIFICADA
FORÇA DE APERTO FV (N) TORQUE DE APERTO MA (Nm)
PARAFUSO
8.8 10.9 12.9 8.8 10.9 12.9
2,3 3,1 3,8
M4 x 0,7 4200 5900 7100 2,4 3,3 4,0
2,5 3,5 4,2
4,6 6,6 7,6
M5 x 0,8 6900 9700 11600 4,9 7,0 8,0
5,2 7,4 8,4
7,6 11,4 13,3
M6x1 9750 13700 16400 8,0 12 14
8,4 12,6 14,7
12,4 18 21,8
M7x1 14400 20200 24200 13 19 23
13,6 20 24,2
19 26,6 32,3
M8 x 1,25 17900 25100 30200 20 28 34
21 29,4 35,7
27,5 39 46,5
M9 x 1,25 23800 33400 40100 29 41 49
30,5 43 51,5
38 53 63,6
M10 x 1,5 28400 40000 48000 40 56 67
42 59 70,4
65,5 93 109
M12 x1,75 41500 58500 70000 69 98 115
72,5 103 121
105 147 176
M 14 x 2 56500 80000 96000 110 155 185
115 163 194
162 228 271
M 16 x 2 78500 110000 132000 170 240 285
178 252 299
223 314 375
M 18 x 2,5 95000 134000 160000 235 330 395
247 346 415
314 442 532
M 20 x 2,5 122000 172000 206000 330 465 560
346 488 588
423 589 713
M 22 x 2,5 152000 214000 257000 445 620 750
467 651 787
542 760 912
M 24 x 3 176000 248000 298000 570 800 960
598 840 1008
798 1140 1330
M 27 x 3 232000 326000 391000 840 1200 1400
882 1260 1470
1092 1520 1853
M30 x 3,5 282000 397000 476000 1150 1600 1950
1208 1680 2047
Parafusos e porcas em superfícies de acordo com a ISO 4762, 4014, 4017, resp. 4032/ DIN 912, 931, 933
resp. 934. 90% da tensão de escoamento para força de aperto e torque.

Manutenção
5.4Recomendações sobre conservação do
equipamento
Entende-se por “conservação”, todos aqueles cuidados adicionais, ou seja,
além dos descritos até aqui, visando manter o equipamento nas melhores condições
possíveis, por mais tempo. Além disso, proporcionam vantagens adicionais como:
 Redução das falhas
A máquina é submetida a condições severas de solicitação (carga) e alguns

componentes sofrem desgastes ou até quebra.
A manutenção preventiva não elimina totalmente a possibilidade de falhas, mas
pode reduzi-las consideravelmente.
 Diminuição dos custos de operação:
Substituindo componentes que poderão causar problemas devido ao desgaste,

você estará evitando que outros componentes sejam danificados.
Em que consiste a conservação:

1 - É fundamental inspecionar o equipamento diariamente antes de iniciar o trabalho.
Verifique-o quanto a eventuais vazamentos, parafusos soltos, excessos de graxa
(remover), níveis de fluido e óleo, entre outros.
2 - Limpeza do equipamento:
Periodicamente e em especial antes de fazer manutenções na Grua, faça uma
lavagem completa e rigorosa. A limpeza contribui significativamente para a
conservação, além de proporcionar facilidade, segurança e qualidade na manutenção.
Em se falando de sistema hidráulico, a importância da limpeza é ainda maior.
3 - Em períodos ou dias inativos, tal como dias de chuva, é fundamental guardar a

máquina em local coberto e seco. Sem isso, não há conservação, pois, a mesma fica
sujeita à ação das intempéries que causam ferrugem, “envelhecimento” da pintura,
deterioração de plásticos, borrachas, mangueiras e parte elétrica.

Manutenção
4 - Os períodos ou dias inativos, devem ser aproveitados, para a eventual substituição
de peças que apresentam desgaste próximo do limite tolerável. Um bom exemplo
disso, são as buchas em geral. Desta forma, ao fazer a manutenção em dias de
inatividade, garante-se um bom funcionamento sem interrupções ao retornar a
temporada de trabalho.
 ATENÇÃO!
O equipamento deve ser armazenado em local seco, arejado e protegido
contra intempéries. Sem este cuidado, não há conservação.

Análise de Falhas
PROBLEMA CAUSA SOLUÇÃO
Cilindro com vazamento Verifique as vedações do

interno. cilindro.
A Plataforma não
levanta. Válvula de alívio do
Substitua as válvulas.
comando este defeituosa.
Comando com
Substitua as vedações.
vazamento
Elimine o ar, acionando todos
Ar no sistema os componentes hidráulicos
A Plataforma não
várias vezes, sem carga.
funciona ou só funciona
aos solavancos.
Impureza no óleo Troque o fluído e filtro.
Substitua ou conserte a
Bomba defeituosa.
bomba.
Limpe a válvula de alívio e
Falta força no Pressão principal
ajuste a pressão de acordo
equipamento. desregulada.
com a tabela do manual.
Problemas no motor Confira o desempenho do
elétrico. motor.
Verifique a pressão de
Pressão desregulada.
pilotagem.
Verifique se está chegando
A válvula não aciona. Problema elétrico.
energia até o solenoide.
Verifique os carretéis das
Sujeira na válvula.
válvulas.
Cilindro tem vazamento Verifique as vedações do
interno. cilindro.
Travas das rodas Válvula de alívio do
Substitua as válvulas.
baixam sozinhas. comando está defeituosa.
Comando com
Substitua as vedações.
vazamento.
A Plataforma sobe e/ou Verifique válvulas de
Sujeira na válvula.
desce desnivelada. bloqueio.
6 ANÁLISE DE F ALH AS

Análise de Falhas
PROBLEMA CAUSA SOLUÇÃO
A Plataforma quando
Desgaste excessivo das Verifique a articulação
sobre balança e atrita na
buchas. traseira.
lateral da fundação.
Os cilindros hidráulicos Falta lubrificação. Verifique a lubrificação dos

estalam quando a pinos.
Plataforma está Verifique o embuchamento
Buchas com desgaste.
subindo. dos cilindros.
Travas de rodas com Válvula divisora com Verifique o sistema de

falta de sincronismo. defeito. sincronismo.

7 POLÍTIC A D E GAR ANTIA
Política de Garantia
A empresa SAUR EQUIPAMENTOS S/A, na qualidade de fabricante de equipamentos
para movimentação de cargas, garante que seus produtos foram produzidos com os mais
altos padrões de qualidade, estando livres de defeitos de fabricação e/ou de material, desde
que as operações e manutenções sejam realizadas conforme as indicações dos manuais dos
equipamentos SAUR.
PRODUTOS NOVOS: O período de garantia geral é de (a) doze (12) meses ou 2.500 horas
a partir da instalação, limitado a vinte e quatro (24) meses após a emissão da Nota Fiscal e
(b) sessenta (60) meses ou 10.000 horas para as partes estruturais da plataforma. (*)
As reclamações de garantia deverão ser notificadas por escrito para a SAUR no prazo
de sessenta (60) dias após a identificação do problema, no entanto, em nenhum caso, o prazo
poderá ser superior a trinta (30) dias após o fim da validade do período de garantia.
A garantia está limitada à reparação ou substituição de quaisquer peças ou
componentes que, à critério da SAUR, apresente defeitos de fabricação ou de material. Para
inspeção e validação das garantias é imprescindível a devolução das peças ou componentes
defeituosos à SAUR. Os custos decorrentes de fretes, mão de obra e peças são de
responsabilidade da SAUR, exceto se identificado mau uso, falta de manutenção preventiva,
intervenção de terceiros não autorizados e/ou aplicação inadequada dos equipamentos. A
SAUR reserva-se ao direito de solicitar fotografias ou vídeos, a qualquer momento, para
identificar e aprovar o processo de garantia.
Para preservar a garantia dos equipamentos SAUR, devem ser seguidas todas as
instruções de instalação, operação, manutenção e segurança dos equipamentos. Os clientes
ou distribuidores devem obter autorização por escrito da SAUR para realizar reparos, remoção
ou substituição de peças ou produtos defeituosos. A reparação, modificação ou utilização de
peças não fornecidas pela SAUR e/ou reparos realizados por terceiros, não autorizados,
resultará na quebra da garantia do equipamento.
EXCLUSÕES: A SAUR não assume quaisquer responsabilidades por perdas, danos, lucros
cessantes ou indenizações na utilização dos equipamentos adquiridos, incluindo, mas não se
limitando à ferimentos e prejuízos a pessoas e bens. A garantia da SAUR não se aplica a
peças de reposição ou de desgaste natural, mau uso, negligência, imprudência, imperícia,
acidentes, descarga na rede elétrica, casos fortuitos ou de força maior.
AS GARANTIAS AQUI EXPOSTAS SÃO EXCLUSIVAS, INSTRANSFERÍVEIS E
SUBSTITUEM TODAS AS OUTRAS REPRESENTAÇÕES, DOCUMENTOS E GARANTIAS
ANTERIORES, EXPRESSAS OU IMPLÍCITAS.
(*) Notas: (1) para a validade da garantia, as revisões anuais ou de 2.000h deverão ser realizadas por
um técnico ou autorizada SAUR, conforme consta no manual de instruções, durante a vigência do período de
garantia; (2) operações em ambientes agressivos com aplicação de: fertilizante, salga, maresia, o período de
garantia é reduzido pela metade do tempo previsto neste documento.
LINHA AGRICOLA GARANTIA GERAL GARANTIA ESTRUTURAL
Sistema para Descarga de

12 meses ou 2.500 horas 60 meses ou 10.000 horas
Granéis
(1) Para a validade da garantia, as revisões anuais ou de 2.000h deverão ser realizadas por um
técnico ou autorizada SAUR conforme consta no manual de instruções;
(2) Operações em ambientes severos com aplicação de: fertilizante, salga, maresia, o período de
garantia é reduzido pela metade do tempo previsto neste documento;
(3) A garantia geral é limitada a 24 meses após a emissão da nota fiscal, caso não ocorra a
instalação do equipamento, e durante este período as condições de armazenamento devem ser
seguidas conforme as indicações do manual de instruções.

Pós Venda 8 PÓS VEND A
Focada na qualidade e desempenho de seus produtos, a SAUR

EQUIPAMENTOS S.A. busca inovações tecnológicas em todos os seus processos, e
para isso, possui uma equipe técnica treinada e alinhada com as solicitações dos
clientes com o objetivo de buscar a melhor ideia para cada necessidade, atendendo
todos os segmentos de mercado.
Para melhor atender seus clientes, a SAUR disponibiliza equipes especializadas
para assistência técnica em todo o Brasil. Através de parcerias estratégicas, a
empresa atende vários países da América Latina com os mesmos serviços.
Além disso, a SAUR oferece treinamentos operacionais e comerciais de seus
equipamentos. E para a reposição e complementos, um variado estoque de peças
originais está à disposição.

9 REGISTR O DE M ANUTENÇÃ O
Registro de Manutenção
Revisões - Consultar os itens a serem verificados em cada Revisão no Item
Cronograma de Manutenção Preventiva.
indicados abaixo, considerando o que primeiro ocorrer. O técnico que executar os
serviços deverá carimbar, preencher e vistar o quadro correspondente a cada revisão
efetuada.
Revisão em 2.000 hrs
O.S. Carimbo do Técnico
Aos: hrs
Data: / /
Assinatura:

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Manual de Operação e Manutenção - Sistema para Descarga de Granéis SAUR - Edição 7

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Sistema para Descarga de Granéis

Edição 07 - Fevereiro de 2019

Devido à Política de aprimoramento constante em

Leia atentamente a Política de Pós-Venda e os

Ilustrações podem mostrar detalhes ligeiramente

Algumas figuras mostradas neste Manual foram

Nenhuma parte deste manual pode ser copiada,

Manual de Operação e Manutenção – Sistema para Descarga de Granéis SAUR 3

4 Manual de Operação e Manutenção – Sistema para Descarga de Granéis SAUR

Em qualquer comunicação referente

1.1 Finalidade do Produto

Manual de Operação e Manutenção – Sistema para Descarga de Granéis SAUR 5

Sistema para Descarga de Granéis com Cilindro Externo

6 Manual de Operação e Manutenção – Sistema para Descarga de Granéis SAUR

1. Filtro de Ar; 9. Conjunto reservatório;

Manual de Operação e Manutenção – Sistema para Descarga de Granéis SAUR 7

- Com dois motores e dois trocadores de calor:

- Com dois motores, dois trocadores de calor e dois blocos hidráulicos:

8 Manual de Operação e Manutenção – Sistema para Descarga de Granéis SAUR

- Com comando hidráulico de fatias:

Manual de Operação e Manutenção – Sistema para Descarga de Granéis SAUR 9

 Para modelos S-35 e S-45:

10 Manual de Operação e Manutenção – Sistema para Descarga de Granéis SAUR

10 - Pilotagem das travas.

Manual de Operação e Manutenção – Sistema para Descarga de Granéis SAUR 11

13 - Válvula de alívio das travas.

15 - Válvula direcional de elevação.

16 - Válvula direcional para baixar a Plataforma.

12 Manual de Operação e Manutenção – Sistema para Descarga de Granéis SAUR

Manual de Operação e Manutenção – Sistema para Descarga de Granéis SAUR 13

Válvula trava pino móvel:

8 - Válvula para descida rápida.

14 Manual de Operação e Manutenção – Sistema para Descarga de Granéis SAUR

1.3.1 Convenção Lado direito/ Lado esquerdo

1.3.2 Especificações técnicas, dimensões e alcances

S-35-40-10-E-A/ Móvel/ Medida Certa

Cilindros: Interno (I), Externo (E).

Comprimento da plataforma em metros.

Ângulo de basculamento em graus.

Capacidade em toneladas (orientativo).

Sistema para Descarga.

Manual de Operação e Manutenção – Sistema para Descarga de Granéis SAUR 15

Plataformas de Descarga com 10 metros

Opções de descarga: Caminhões toco e truck.

Travamento padrão: Trava traseira.

Capacidade Técnica (veículo + carga): 30 ton.

Capacidade de Lei: 23 ton.

Ângulo de basculamento: 40°.

Tempo de descarga*: 3 min.

Volume de óleo na Unidade Hidráulica: 250 litros.

Potência do motor elétrico**: 20 cv - 15 kW

Kit de leitura, marca horas e ciclos de operação (visor digital).

A: Comprimento B: Largura C: Altura mínima da cobertura (telhado)

MODELO PESO (kg) A (mm) B (mm) C (mm) CILINDRO

16 Manual de Operação e Manutenção – Sistema para Descarga de Granéis SAUR

Opções de descarga: Caminhões toco, truck e bitruck.

Travamento padrão: Trava traseira.

Capacidade Técnica (veículo + carga): 45 ton.

Capacidade de Lei: 40 ton.

Ângulo de basculamento: 40°.

Tempo de descarga*: 5 min.

Volume de óleo na Unidade Hidráulica: 300 litros.

Potência do motor elétrico**: 20 cv - 15 kW

Kit de leitura, marca horas e ciclos de operação (visor digital).