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MANUAL

de instruções

Motores de indução
Operação
Manutenção
Instalaçao
Segurança
ÍNDICE E NOTAS

NOTAS

Estas instruções não pretendem abranger todos os detalhes da máquina,


nem se referem a quaisquer considerações especiais resultantes da ligação
na instalação, operação ou da manutenção. Caso sejam necessárias
informações adicionais ou se surgirem problemas especiais que não tenham
sido abrangidos neste manual de instruções, entre em contacto com o
Serviço de Assistência Técnica da INDAR.

O conteúdo deste manual de instruções não faz parte de qualquer acordo


ou compromisso. O contrato de aquisição formal estabelece a extensão das
obrigações da INDAR. A garantia subscrita pela INDAR está estabelecida
no contrato. Nenhuma declaração constante no manual irá afectar a
garantia existente.

Recomenda-se que este manual de instruções seja lido cuidadosamente


antes de operar a máquina. Nas informações, são explicadas as
características gerais da máquina e estas serão muito úteis aos funcionários
que operarem a máquina. O manual não diminui a responsabilidade do
utilizador no que respeita a boas práticas na configuração, operação e/ou
manutenção desta máquina.

Podem não aparecer neste manual detalhes específicos do cliente. Está


incluída documentação adicional no dossier do projceto. No caso de
existirem contradições entre as informações gerais constantes deste manual
e a documentação adicional, esta último prevalecerá sobre a anterior.

É proibida a reprodução ou cópia deste documento ou de qualquer parte


deste, ou a utilização ou divulgação não autorizada a terceiros de qualquer
dos seus conteúdos, sem o consentimento da INDAR.

MIMI-EN-2008-REVB.doc
© Copyright INDAR ELECTRIC S.L. Todos os direitos reservados.

MIMI-PO-2008-REVB .doc i
ÍNDICE E NOTAS

ÍNDICE

0 INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA........................................................................................ 1
0.1 GERAL ............................................................................................................................................................ 1
0.2 CONFORMIDADE COM AS NORMAS .................................................................................................................... 1
0.3 TRANSPORTE, EMBALAMENTO E ARMAZENAMENTO .............................................................................. 1
0.4 INSTALAÇÃO................................................................................................................................................ 2
0.5 LIGAÇÕES ELÉCTRICAS............................................................................................................................. 2
0.6 OPERAÇÃO .................................................................................................................................................. 3
0.7 DIRECTRIZES IMPORTANTES A CONSIDERAR........................................................................................ 3

1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 4
1.1 INFORMAÇÕES GERAIS ............................................................................................................................. 4
1.2 DOCUMENTAÇÃO........................................................................................................................................ 5
1.3 IDENTIFICAÇÃO DA MÁQUINA .................................................................................................................... 5

2 TRANSPORTE, EMBALAMENTO E ARMAZENAMENTO ................................................ 6


2.1 MEDIDAS PREVENTIVAS DE TRANSPORTE................................................................................................... 6
2.2 LEVANTAMENTO DA MÁQUINA........................................................................................................................ 6
2.2.1 Levantamento de uma máquina contida num contentor de transporte marítimo ............................... 7
2.2.2 Levantamento de uma máquina numa palete .................................................................................... 7
2.2.3 Levantamento de uma máquina desembalada .................................................................................. 7
2.3 VERIFICAÇÃO À CHEGADA ........................................................................................................................ 8
2.4 ARMAZENAMENTO...................................................................................................................................... 8

3 INSTALAÇÃO E ALINHAMENTO ..................................................................................... 10


3.1 GERAL .......................................................................................................................................................... 10
3.2 PREPARAÇÃO DA MÁQUINA ANTES DA INSTALAÇÃO.......................................................................... 11
3.3 INSTALAÇÃO NUMA BASE DE BETÃO ............................................................................................................ 12
3.3.1 Preparações gerais........................................................................................................................... 12
3.3.2 Preparações da base........................................................................................................................ 12
3.3.3 Alinhamento e cimentação ............................................................................................................... 13
3.3.4 Verificações finais............................................................................................................................. 13
3.4 INSTALAÇÃO SOBRE UMA BASE DE AÇO............................................................................................... 14
3.4.1 Preparações gerais........................................................................................................................... 14
3.4.2 Alinhamento e montagem................................................................................................................. 14
3.4.3 Verificações finais............................................................................................................................. 14
3.5 ALINHAMENTO........................................................................................................................................... 15
3.5.1 Aspectos gerais ................................................................................................................................ 15
3.5.2 Alinhamento aproximado .................................................................................................................. 15
3.5.3 Correcção para expansão térmica ................................................................................................... 15
3.5.4 Desvio do eixo ou semi-acoplamento............................................................................................... 16
3.5.5 Alinhamento final .............................................................................................................................. 16
3.5.6 Alinhamento final no caso de máquinas activadas por correia ........................................................ 18

4 LIGAÇÕES ......................................................................................................................... 19
4.1 GERAL .......................................................................................................................................................... 19
4.2 LIGAÇÕES MECÂNICAS ............................................................................................................................... 19
4.2.1 Ligações de condutas de refrigeração do ar .................................................................................... 19
4.2.2 Ligações do refrigerador de ar-água ................................................................................................ 19
4.2.3 Ligações dos tubos de óleo dos rolamentos de mancais................................................................. 19
4.3 LIGAÇÕES ELÉCTRICAS........................................................................................................................... 20
4.3.1 Verificações preliminares.................................................................................................................. 20
4.3.2 Cabos de alimentação principal e sua ligação ................................................................................. 20
4.3.3 Cabos para máquinas com anéis colectores e sua ligação ............................................................. 20
4.3.4 Caixa do aquecedor e sua ligação ................................................................................................... 20
4.3.5 Caixa auxiliar e sua ligação .............................................................................................................. 21
4.3.6 Caixa do ventilador eléctrico e sua ligação ...................................................................................... 21
4.3.7 Ligação à terra.................................................................................................................................. 21
4.3.8 Requisitos para máquinas alimentados por transformadores de frequência ................................... 21

MIMI-PO-2008-REVB .doc ii
ÍNDICE E NOTAS

5 COLOCAÇÃO EM FUNCIONAMENTO............................................................................. 22
5.1 GERAL .......................................................................................................................................................... 22
5.2 VERIFICAÇÕES PRELIMINARES .............................................................................................................. 22
5.3 MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA DO ISOLAMENTO ....................................................................................... 23
5.4 CONTROLO E PROTECÇÃO ...................................................................................................................... 23
5.4.1 Controlo da temperatura de enrolamento do estator........................................................................ 23
5.4.2 Controlo da temperatura do rolamento............................................................................................. 23
5.4.3 Equipamento de protecção............................................................................................................... 23
5.5 PRIMEIRO ENSAIO DE ARRANQUE .................................................................................................................... 24
5.5.1 Verificações preliminares.................................................................................................................. 24
5.5.2 Teste de arranque ............................................................................................................................ 24
5.6 PRIMEIRA OPERAÇÃO .............................................................................................................................. 25
5.6.1 Monitorização geral durante a primeira operação ............................................................................ 25
5.6.2 Monitorização do nível de temperatura durante a primeira operação .............................................. 25
5.6.3 Monitorização do rolamento de esferas/rolos durante a primeira operação .................................... 26
5.6.4 Monitorização dos rolamentos de mancais durante a primeira operação ........................................ 26
5.6.5 Monitorização do líquido de refrigeração durante a primeira operação ........................................... 27
5.6.6 Monitorização do anel colector durante a primeira operação........................................................... 27
5.7 DESLIGAR E DESCONECTAR ....................................................................................................................... 27

6 OPERAÇÃO ....................................................................................................................... 28
6.1 GERAL .......................................................................................................................................................... 28
6.2 NÚMERO DE ARRANQUES CONSECUTIVOS .............................................................................................. 28
6.3 MONITORIZAÇÃO DURANTE A OPERAÇÃO ................................................................................................ 28
6.3.1 Monitorização do nível de temperatura ............................................................................................ 29
6.3.2 Monitorização do rolamento de esferas/rolos durante a operação .................................................. 29
6.3.3 Monitorização dos rolamentos de mancais durante a operação ...................................................... 29
6.3.4 Monitorização do líquido de refrigeração ......................................................................................... 31
6.3.5 Monitorização do anel colector ......................................................................................................... 31
6.4 DESLIGAR E DESCONECTAR ....................................................................................................................... 31

7 MANUTENÇÃO PREVENTIVA.......................................................................................... 32
7.1 GERAL .......................................................................................................................................................... 32
7.2 PROGRAMA DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA PROPOSTO ................................................................... 32
7.2.1 Definição dos níveis de manutenção propostos ............................................................................... 32
7.2.2 Tarefas de manutenção intensiva propostas após conclusão da colocação em funcionamento..... 34
7.2.3 Programa de manutenção proposto para instalação geral............................................................... 34
7.2.4 Programa de manutenção proposto para o estator.......................................................................... 36
7.2.5 Programa de manutenção proposto para o rotor ............................................................................. 36
7.2.6 Programa de manutenção proposto para rolamentos ...................................................................... 37
7.2.7 Programa de manutenção proposto para o sistema de refrigeração. .............................................. 38
7.3 TAREFAS BÁSICAS DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA ........................................................................................... 39
7.3.1 Limpeza ............................................................................................................................................ 39
7.3.2 Ajustes de fixação............................................................................................................................. 39
7.3.3 Medição da vibração......................................................................................................................... 40
7.4 TAREFAS DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA PARA ROLAMENTOS DE MANCAIS E SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO ............ 41
7.4.1 Temperatura do rolamento ............................................................................................................... 41
7.4.2 Nível do óleo..................................................................................................................................... 41
7.4.3 Verificações do óleo de lubrificação ................................................................................................. 41
7.4.4 Qualidade do óleo do rolamento ...................................................................................................... 42
7.4.5 Programa de mudança de óleo ........................................................................................................ 42
7.5 TAREFAS DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA PARA ROLAMENTO DE ESFERAS/ROLOS ................................. 43
7.5.1 Procedimento de re-lubrificação ....................................................................................................... 43
7.5.2 Qualidade do lubrificante do rolamento............................................................................................ 43
7.5.3 Substituição do rolamento ................................................................................................................ 44
7.6 TAREFAS DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA PARA ENROLAMENTOS ....................................................................... 45
7.6.1 Medição da resistência do isolamento do enrolamento do estator .................................................. 45
7.6.2 Medição da resistência do isolamento do enrolamento do rotor bobinado ...................................... 47
7.6.3 Medição do índice de polarização .................................................................................................... 48
7.7 TAREFAS DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA PARA ANÉIS COLECTORES E ESCOVAS ................................................ 49
7.7.1 Manutenção dos anéis colectores .................................................................................................... 49
7.7.2 Manutenção da escova..................................................................................................................... 49
7.8 TAREFAS DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA NO SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO ......................................................... 50
7.8.1 Manutenção das máquinas com sistema de refrigeração de ar aberto............................................ 50
7.8.2 Manutenção dos refrigeradores ar-água .......................................................................................... 50
7.8.3 Manutenção dos refrigeradores ar-ar ............................................................................................... 51
7.8.4 Manutenção do ventilador eléctrico.................................................................................................. 51

8 MANUTENÇÃO CORRETIVA ........................................................................................... 52


8.1 GERAL .......................................................................................................................................................... 52

MIMI-PO-2008-REVB .doc iii


ÍNDICE E NOTAS

8.2 MANUTENÇÃO CORRECTIVA DA INSTALAÇÃO EM GERAL .................................................................... 52


8.3 MANUTENÇÃO PARA CORRECÇÃO DOS ROLAMENTOS ..................................................................... 53
8.3.1 Problemas nos rolamentos de esferas/rolos e sistema de lubrificação............................................ 53
8.3.2 Problemas com rolamento de mancais auto-lubrificados................................................................. 54
8.3.3 Problemas nos rolamentos de mancais e sistema de lubrificaçãoforçada....................................... 55
8.3.4 Resolução de problemas de fugas de óleo nos rolamentos de mancais ......................................... 56
8.4 MANUTENÇÃO CORRETIVA DO SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO .............................................................................. 58
8.4.1 Problemas no sistema de refrigeração com ar aberto...................................................................... 58
8.4.2 Problemas no sistema de refrigeração ar-ar .................................................................................... 59
8.4.3 Problemas no sistema de refrigeração ar-água ............................................................................... 60
8.5 MANUTENÇÃO CORRECTIVA PARA PROTECÇÃO E CONTROLO ........................................................................... 61
8.6 MANUTENÇÃO CORRECTIVA PARA ANÉIS COLECTORES E ESCOVAS ................................................................... 62

9 INSTRUÇÕES DE DESMANTELAMENTO E RECICLAGEM .......................................... 63


9.1 GERAL .......................................................................................................................................................... 63
9.2 MATÉRIAS PRIMAS.......................................................................................................................................... 63
9.3 RECICLAGEM DE DIFERENTES MATERIAIS ........................................................................................................ 63
9.3.1 Reciclagem do material de embalamento ........................................................................................ 63
9.3.2 Reciclagem da caixa, rolamentos e ventilador ................................................................................. 64
9.3.3 Reciclagem de material de isolamento eléctrico: ............................................................................. 64
9.3.4 Reciclagem de resíduos perigosos .................................................................................................. 64

ANEXO A: RELATÓRIO DE COLOCAÇÃO EM FUNCIONAMENTO ...................................... 65

MIMI-PO-2008-REVB .doc iv
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA

0 INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA

0.1 GERAL
O objectivo deste manual é fornecer informações necessárias para a
correcta instalação, operação, manutenção e reparação de máquinas
assíncronas trifásicas da marca INDAR.

0.2 CONFORMIDADE COM AS NORMAS


PERIGO
Corrente Eléctrica. Risco de choque eléctrico. Desligue o aparelho
de todas as fontes de alimentação antes de efectuar qualquer
trabalho.
A máquina deve ser instalada e manuseada por pessoal qualificado que
esteja ciente e possa aplicar os requisitos de segurança necessários para
evitar acidentes durante a configuração e operação do equipamento, em
conformidade com as normas de segurança aplicáveis no país onde a
instalação ocorre. As máquinas eléctricas podem ter superfícies quentes,
peças carregadas elcetricamente e em movimento que podem ser
perigosas. Todas as operações relacionadas com o transporte,
armazenamento, instalação, ligação, configuração, operação e manutenção
devem ser efectuadas por pessoal devidamente qualificado. Um
manuseamento incorrecto pode resultar em ferimentos pessoais e danos
materiais.

Em conformidade com a Directiva do Conselho Europeu 2006/42/CE


relativa a Máquinas, estas máquinas foram concebidas como “quase-
máquinas” para instalações industriais. A sua operação é proibida até ter
sido provado que o produto final está em conformidade com esta directiva.

Estas máquinas estão em conformidade com as normas EN 60034 e DIN-


VDE-0530. A sua utilização é proibida em atmosferas explosivas excepto se
tiverem sido especificamente concebidas para tal utilização.

0.3 TRANSPORTE, EMBALAMENTO E ARMAZENAMENTO


Caso ocorram danos durante o transporte, este facto deve ser comunicado
à empresa de transporte após a entrega. Os anéis de elevação são
fabricados para o peso da máquina; não comportam qualquer peso
adicional. Certifique-se de que utiliza dispositivos de elevação adequados.
Utilize meios de transporte adequados do tamanho correcto. Remova os
suportes utilizados para o transporte (por exemplo, blocos de rolamentos,
amortecedores de vibrações) antes de operar a máquina. Os suportes e
outros equipamentos utilizados para o transporte podem ser armazenados
para utilização futuro.

Armazene as máquinas num local seco, sem pó e isolado de vibrações


externas.

NOTA
Consulte o capítulo relevante para obter instruções mais detalhadas.

MIMI-PO-2008-REVB .doc -1-


INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA

0.4 INSTALAÇÃO
Recomendamos que o motor seja rodado antes do acoplamento, de modo a
verificar a direcção de rotação e detectar possíveis ruídos anormais. São
necessários uma base/suporte forte e um alinhamento preciso para
acoplamento directo. Evite ressonâncias com a frequência de rotação e
frequências fundamentais resultantes da montagem.

Recomendamos seguir as instruções do fabricante durante a montagem ou


desmontagem de acoplamentos. Cobrir o acoplamento com protecção para
evitar o risco de contacto. Para uma operação de teste sem acoplamento,
bloqueie ou remova a chaveta do eixo. A máquina pode ser equilibrada
com meia chaveta ou chaveta inteira. No caso de meia chaveta, o
acoplamento também deve ser equilibrado com meia chaveta.

Ligue a ventilação necessária e as ligações do sistema de arrefecimento. A


ventilação não deve ser bloqueada e o ar expelido de máquinas nas
proximidades não deve entrar directamente na máquina em questão.

NOTA
Consulte o capítulo relevante para obter instruções mais detalhadas.

0.5 LIGAÇÕES ELÉCTRICAS


PERIGO
Corrente eléctrica. Risco de choque eléctrico. Desligue o aparelho
de todas as fontes de alimentação antes de efectuar qualquer
trabalho.

Todas as ligações eléctricas deverão ser efectuadas por pessoal qualificado


com a máquina desligada. Devem ser cumpridas as normas de segurança
seguintes:

 Desligue o aparelho de todas as fontes de alimentação


 Protega contra o restabelecimento da ligação.
 Ligue à terra e em curto-circuito.
 Forneça protecção contra peças nas proximidades que possam ter
corrente.
 Desligue circuitos auxiliares (por exemplo, aquecedores, etc.).

Se os valores limite da Zona A forem excedidos, conforme estabelecido na


norma EN-60034-1 (tensão +/- 5%, frequência +/-2%, forma de onda e
simetria), isto pode levar a um aumento da temperatura, afectando a
compatibilidade electromagnética.

A ligação deve ser feita de tal forma que seja permanente e segura. Utilize
terminais para cabos apropriados. O instalador é responsável pela correcta
instalação (cabos blindados, etc.).

A caixa de terminais não deve conter nenhum objecto estranho ou pó, nem
nenhuma humidade ou condensação. Sele quaisquer orifícios de entrada de
cabos que não estejam em utilização. Se as máquinas tiverem acessórios,
verificar se funcionam antes de operar a máquina.

NOTA
Consulte o capítulo relevante para obter instruções mais detalhadas.

MIMI-PO-2008-REVB .doc -2-


INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA

0.6 OPERAÇÃO
Se ocorrerem desvios às condições normais de operação, por exemplo,
altas temperaturas, ruídos ou vibrações, desligue a máquina em caso de
qualquer dúvida. Confirme com o fabricante caso seja necessário.

Caso se acumule sujidade em grandes quantidades, limpe o sistema de


arrefecimento em intervalos periódicos. De vez em quando, abra os
orifícios de drenagem de condensação, que possam estar obstruídos.

Lubrifique os rolamentos durante a instalação, antes do arranque. Lubrifique


novamente os rolamentos com a máquina em funcionamento. Utilize o tipo
de lubrificante adequado (consulte a placa dos rolamentos). Nas máquinas
com rolamentos de mancais, verifique o tempo limite para mudança do óleo
e, se estiverem equipadas com um sistema de lubrificação forçada, verifique
se funciona.

NOTA
Consulte o capítulo relevante para obter instruções mais detalhadas.

0.7 DIRECTRIZES IMPORTANTES A CONSIDERAR


CUIDADO
Desligue antes de verificar a máquina ou o equipamento activado.
Certificar-se da inexistência de uma atmosfera explosiva, enquanto
realiza os trabalhos.

 Deve ser utilizada uma ligação à terra externa para igualar o potencial
entre a caixa e a máquina operada. Para cumprir os requisitos de
compatibilidade electromagnética (CEM), utilize apenas cabos e
ligações adequadas para esse efeito.

 Verifique os detalhes na placa de características, especialmente, a


tensão, a corrente, a ligação dos enrolamentos (em estrela ou em
triângulo), a categoria, o tipo de protecção e a temperatura.

 O número máximo de arranques sequenciais é apresentado nos


documentos técnicos da máquina. Pode ser utilizada uma nova
sequência de arranques assim que a máquina tiver arrefecido até à
temperatura ambiente (número de arranques a frio), ou até à
temperatura de funcionamento (número de arranques a quente).

 Não remover nenhum componente, nem fazer nenhum ajuste nas


caixas de terminais.

 Todas as ligações nas caixas de alimentação devem ser realizadas com


conectores apropriados.

 Todas as ligações, nas caixas de terminais auxiliares, devem ser


realizadas com conectores e cabos apropriados.

 Se um aquecedor for activado logo após desligar o motor, tome as


medidas necessárias para controlar a temperatura no interior da caixa
do motor. Os aquecedores (resistências de aquecimento) devem
funcionar num ambiente com temperatura controlada.

MIMI-PO-2008-REVB .doc -3-


INTRODUÇÃO

1 INTRODUÇÃO

1.1 INFORMAÇÕES GERAIS


O objectivo deste manual é fornecer informações necessárias para a
correcta instalação, operação, manutenção e reparação de máquinas
assíncronas trifásicas da marca INDAR.

Este manual fornece informações sobre o funcionamento, manutenção e


supervisão da máquina. Deve ler cuidadosamente o conteúdo deste
manual, e quaisquer outros documentos relativos à máquina, antes de a
operar, garantindo assim uma operação adequada e um longo tempo de
vida útil da máquina.

As ações descritas neste manual apenas devem ser realizadas por pessoal
qualificado, com experiência prévia em tarefas semelhantes e autorizado
pelo utilizador.

As informações contidas neste manual podem por vezes ser de natureza


geral e ser aplicáveis a diferentes tipos de máquinas fabricadas pela
INDAR.

NOTA
Tenha sempre em consideração as instruções de segurança fornecidas
no início deste manual.

NOTA
Embora seja importante que todos os procedimentos de segurança sejam
tidos em consideração, é essencial prestar-lhes especial atenção quando
estiver em pé perto da máquina. Deve estar sempre atento. Siga as
instruções e as medidas de segurança nas normas de trabalho para cada
item, assim como as medidas de segurança específicas do local de
trabalho, de modo a evitar acidentes. Isto é aplicável às normas de
segurança gerais do país em questão, acordos específicos alcançados
para cada local de trabalho e normas de segurança incluídas neste
manual.

Em circunstância alguma a INDAR aceitará qualquer responsabilidade


resultante de danos potenciais directos, indirectos, especiais ou
consequentes resultantes da utilização inapropriada deste manual.

A garantia cobre defeitos de material e de fabrico. Não cobre nenhum dano


causado à máquina, operadores ou outros devido ao incorrecto
armazenamento, manuseamento, instalação ou operação da máquina.

NOTA
A garantia não é válida se as condições de funcionamento da máquina
forem modificadas.

NOTA
A garantia não é válida se forem realizadas alterações à estrutura da
máquina, ou qualquer trabalho de reparação sem o consentimento prévio
por escrito da INDAR.

MIMI-PO-2008-REVB .doc -4-


INTRODUÇÃO

1.2 DOCUMENTAÇÃO
É recomendável ler a documentação da máquina antes de realizar
quaisquer acções. Este manual e as instruções de segurança são
fornecidas com cada máquina.

Além do manual, cada máquina é fornecida com um esquema com as


dimensões gerais, um diagrama de ligações eléctricas e uma ficha de
dados.

NOTA
Pode acontecer que este manual não abranja determinados aspectos
específicos do cliente. Qualquer documentação adicional pode ser
encontrada juntamente com a documentação do projecto.

1.3 IDENTIFICAÇÃO DA MÁQUINA


Cada máquina é identificada através de um número de série impresso na
sua placa de características. A placa de características está fixa
permanentemente no corpo da máquina e não deve ser removida. A placa
contém informações eléctricas, mecânicas, de fabrico e de identificação.

NOTA
Indique o número de série na correspondência relacionada com a
máquina.

Fig. 1: Exemplo de uma placa de características da máquina.

Existe também uma placa de informações dos rolamentos, que indica o tipo
de rolamentos e lubrificação a ser utilizado.

MIMI-PO-2008-REVB .doc -5-


INSTALAÇÃO E ALINHAMENTO

2 TRANSPORTE, EMBALAMENTO E ARMAZENAMENTO

2.1 MEDIDAS PREVENTIVAS DE TRANSPORTE


 Algumas máquinas têm um mecanismo de bloqueio mecânico.

 Os rolamentos de rolos e os rolamentos de esferas são lubrificados com


o lubrificante indicado na placa dos rolamentos.

 Os rolamentos de mancais são embebidos em óleo e drenados. Isto


fornece protecção suficiente contra a ferrugem.

 No caso de transporte marítimo, a máquina é entregue num contentor


de transporte marítimo especial, para a proteger da água, borrifos de
água salgada, humidade e ferrugem durante a carga, transporte e
descarga.

2.2 LEVANTAMENTO DA MÁQUINA


CUIDADO
Máquina pesada.
Uma manipulação irresponsável pode provocar morte, ferimentos
corporais graves e danos materiais. Verifique o equipamento de
elevação antes do levantamento . Utilize cintas e correntes
apropriadas.

Antes de levantar a máquina, certifique-se de que está disponível


equipamento de elevação apropriado e que o pessoal está familiarizado
com operações de levantamento. O peso da máquina é apresentado na
placa de características e no esquema de dimensões principais.

NOTA
Utilize apenas os engates de elevação na máquina que foram fornecidos
para o levantamento.

NOTA
Verifique se os parafusos de olhal ou os engates de elevação
incorporados no corpo da máquina não estão danificados antes de tentar
o levantamento. Não devem ser utilizados engates de elevação
danificados. Os parafusos de olhal devem ser apertados antes do
levantamento.

MIMI-PO-2008-REVB .doc -6-


INSTALAÇÃO E ALINHAMENTO

2.2.1 Levantamento de uma máquina contida num contentor de transporte marítimo


O contentor de transporte marítimo é, normalmente, uma caixa de madeira
revestida por dentro com papel laminado. O contentor de transporte
marítimo deve ser levantado utilizando um empilhador pela sua parte de
baixo, ou um guindaste equipado com cintas de elevação.

Fig. 2: Exemplos do levantamento de uma máquina contida num contentor marítimo.

2.2.2 Levantamento de uma máquina numa palete


Uma máquina montada sobre uma palete deve ser sempre levantada pelos
seus engates de elevação ou utilizando uma empilhadora a partir da base
da palete. Certifique-se de que máquina está fixa à palete.

Fig. 3: Exemplos de levantamento de uma máquina numa palete.

2.2.3 Levantamento de uma máquina desembalada


Uma máquina desembalada deve ser sempre levantada por um guindaste
utilizando os seus engates de elevação. Nunca deve ser levantada por uma
empilhadora a partir da sua base.

NOTA
A máquina não deve ser levantada a partir das argolas de elevação do
refrigerador.

Fig. 4: Exemplos de levantamento de uma máquina desembalada.

MIMI-PO-2008-REVB .doc -7-


INSTALAÇÃO E ALINHAMENTO

2.3 VERIFICAÇÃO À CHEGADA


A máquina e a sua embalagem devem ser imediatamente verificadas após a
sua chegada. Se a máquina tiver sido danificada durante o trânsito e se o
transporte estiver coberto pelo acordo de fornecimento da INDAR, todos os
danos devem ser reportados acompanhados por fotografias no prazo de
uma (1) semana a partir da data de chegada, de modo a que o seguro de
transporte seja aplicável.

Não se esqueça de verificar o estado da máquina e tome medidas para


proteger a máquina, caso não vá ser instalada imediatamente após a sua
chegada.

Coloque a máquina numa superfície plana e segura de modo a que não


impeça a utilização de outros equipamentos.

Após desembalar a máquina, verifique se esta não está danificada e que


estão incluídos todos os acessórios. Se suspeitar que foi danificada ou que
faltam alguns acessórios, tire fotografias e informe imediatamente o
fornecedor.

2.4 ARMAZENAMENTO
As máquinas destinadas a ser armazenadas antes de serem colocadas em
funcionamento devem ser mantidas num armazém que cumpra as
condições seguintes:

 Deve ser limpo, de modo a que exista o mínimo de pó depositado e que


as máquinas possam ser mantidas em condições aceitáveis de limpeza.

 Uma temperatura constante (grandes variações de temperatura podem


provocar condensação o que danifica o isolamento).

 Humidade relativamente baixa, de preferência inferior a 75%. A


temperatura da máquina deve ser mantida acima do ponto de
condensação para evitar a condensação da humidade no interior da
máquina. Para garantir isto, os aquecedores devem ser verificados
periodicamente.

 Um apoio estável, sem vibrações e abanões excessivos. Se suspeitar


que as vibrações são demasiado elevadas (risco de deterioração dos
rolamentos), deve isolar a máquina colocando blocos de borracha ou
dispositivos anti-vibrações apropriados sob os seus apoios.

 Ventilado, ar limpo, sem pó e gases corrosivos. A atmosfera não deve


ser corrosiva em circunstância alguma. As atmosferas mais corrosivas
são as que contêm gás sulfúrico, cloro e amoníaco.

 Protecção contra insectos nocivos.

Se a máquina tiver que ser armazenada ao ar livre, nunca a deixe "como


está" na embalagem de transporte. Deve:

 Remover a embalagem de plástico da máquina e cobri-la para evitar


que a chuva atinja a máquina. A cobertura deve permitir a ventilação da
máquina.

MIMI-PO-2008-REVB .doc -8-


INSTALAÇÃO E ALINHAMENTO

 Colocar a máquina sobre suportes fixos elevados (a uma altura de pelo


menos 100 [mm]) de modo a garantir que a humidade não entra na
máquina por baixo.

 Manter a protecção contra insectos nocivos.

A selecção de um bom local de armazenamento, embora seja importante,


não dispensa a realização das tarefas de manutenção, as quais são muito
importantes em longos períodos de armazenamento (superiores a um mês).

 Meça a resistência do isolamento e temperatura de enrolamento a cada


três meses.

 Verifique o estado das superfícies pintadas a cada três meses. No caso


de existir corrosão, remova-a e aplique uma nova camada de tinta.

 Verifique o estado do revestimento antiferrugem nas superfícies


metálicas limpas (por exemplo, extensões do eixo) a cada três meses.
Se observar a existência de alguma corrosão, elimine-a com uma lima
fina e volte a aplicar o revestimento antiferrugem.

 Faça pequenos orifícios de ventilação quando a máquina estiver


armazenada num caixote de madeira. Evite a entrada de insectos ou
água no caixote.

 As máquinas com rolamentos de esferas devem ser bem lubrificadas


durante o armazenamento. A cada três meses, rode o rotor
manualmente (utilizando uma alavanca), dando-lhe 10 voltas completas
para manter os rolamentos em bom estado (isto atrasa o aparecimento
de corrosão e evita a formação de fissuras).

 As máquinas com rolamentos de mancal são entregues sem


lubrificante, ou seja, óleo. Deve ser verificada a camada de óleo
protector no interior dos rolamentos. Se a máquina for destinada a ser
armazenada durante um período superior a dois meses, pulverize Tectyl
511 M anti-corrosão através do orifício de enchimento. O tratamento
anti-corrosão deve ser repetido a cada seis meses. Os rolamentos de
mancal devem ser abertos e todas as suas partes inspeccionados após
o armazenamento e antes de ser colocado em funcionamento. Deve ser
previamente removida qualquer corrosão com uma lixa ou lima muito
fina.

NOTA
Nas máquinas equipadas com anéis colectores, as escovas devem ser
todas levantadas e os anéis cobertos com papel ou fita. É muito
importante evitar a corrosão dos anéis (pode ocorrer corrosão mesmo em
condições ambientais normais).

NOTA
Durante o período de armazenamento deve ser tido em consideração o
seguinte:
- Tempo de armazenamento.
- Incidentes.
- Leituras de medições realizadas.

MIMI-PO-2008-REVB .doc -9-


INSTALAÇÃO E ALINHAMENTO

3 INSTALAÇÃO E ALINHAMENTO

3.1 GERAL
NOTA
Tenha sempre em consideração as instruções de segurança fornecidas
no início deste manual.

Um planeamento adequado e a preparação das tarefas proporcionam uma


instalação simples e correcta e a garantem segurança nas condições de
funcionamento e o máximo de acessibilidade possível.

É preferível uma base em betão, mas uma construção em aço concebida


apropriadamente também é aceitável. A concepção base deve proporcionar
acessibilidade máxima em condições de funcionamento. Deve ser mantido
espaço suficiente em redor da máquina para garantir um fácil acesso para
manutenção e supervisão.

A base deve ser forte, rígida e plana e não estar sujeita a vibrações
externas. Deve ser verificada a possibilidade de ressonância da máquina
com a base. De modo a evitar vibrações de ressonância com a máquina, a
frequência natural da base juntamente com a máquina não deve estar
dentro de uma margem de +/-20% da frequência da velocidade de
funcionamento.

Os parafusos da base e de montagem devem ser proporcionais para resistir


a torques mecânicos súbitos, tal como ocorre sempre que a máquina
arranca ou durante um curto-circuito.

NOTA
Os trabalhos das fundações estão para além do âmbito do fornecimento
da INDAR. A INDAR não fornece nenhum tipo de concepção ou cálculo
para a base da máquina, e, como tal, é da exclusiva responsabilidade do
cliente ou de terceiros.

O ar de arrefecimento deve fluir através e para fora da máquina sem


obstrução. Certifique-se de que outras máquinas ou equipamentos na área
não aquecem o ar para arrefecimento da máquina ou dos seus rolamentos.

MIMI-PO-2008-REVB .doc - 10 -
INSTALAÇÃO E ALINHAMENTO

3.2 PREPARAÇÃO DA MÁQUINA ANTES DA INSTALAÇÃO


A seguir encontra-se uma explicação das precauções a ter em consideração
ao preparar a máquina antes da sua instalação:

 Antes de arrancar a máquina pela primeira vez, meça a resistência do


isolamento do enrolamento. Isto inclui medir o enrolamento e todos os
mecanismos auxiliares. Em máquinas equipadas com anéis colectores,
a medição também inclui o enrolamento do rotor.

 Algumas máquinas têm mecanismos de bloqueio instalados. O


mecanismo de bloqueio para transporte deve ser removido antes da
instalação. Armazene o mecanismo de bloqueio para utilização futura.

 Remova a cobertura antiferrugem da extremidade do eixo.

NOTA
Para evitar danos nos rolamentos, o mecanismo de bloqueio para
transporte deve ser instalado na máquina sempre que esta é movida,
transportada ou armazenada.

 Remova o tratamento anticorrosivo da extremidade do eixo.

 Em máquinas com rolamentos anti-atrito, verifique se o lubrificante


disponível está em conformidade com as especificações da placa de
características.

 Em máquinas com rolamentos de mancal, encha os rolamentos de


mancal com o óleo apropriado. Os rolamentos de mancal são sempre
fornecidos sem óleo.

 Instalar metade do acoplamento. O rotor pode ser equilibrado


dinamicamente com uma meia chaveta ou com uma chave inteira (o
padrão da INDAR é com uma meia chaveta), como tal, metade do
acoplamento deve ficar equilibrado. Siga as instruções gerais fornecidas
pelo fornecedor do acoplamento. Quando a instalação estiver concluída,
o acoplamento deve ser coberto com um protector para evitar o
contacto com peças rotativas.

 As máquinas concebidas para transmissões por correia estão sempre


equipadas com rolamentos de esferas/rolos. Quando é utilizada a
transmissão por correia, certifique-se de que tanto a transmissão como
as roldanas da unidade e do motor estão correctamente alinhadas. Não
exceda a força radial especificada nas definições.

 As máquinas estão equipadas na sua parte inferior com orifícios de


drenagem.

MIMI-PO-2008-REVB .doc - 11 -
INSTALAÇÃO E ALINHAMENTO

3.3 INSTALAÇÃO NUMA BASE DE BETÃO

3.3.1 Preparações gerais


Normalmente, a entrega da máquina não inclui a instalação, placas de
nivelamento, parafusos de montagem, placa de montagem da base base,
etc. Estas peças são fornecidas como artigos de encomenda especial.

Antes de iniciar a instalação considere o seguinte:

 Reserve algum material de aço para fixação da máquina. Os ajustes de


alinhamento podem requerer placas de nivelamento com uma
espessura de 1[mm], 0,5[mm], 0,2[mm], 0,1[mm] e 0,05[mm].

 Reserve um martelo de recuo, parafusos de ajuste ou macacos


hidráulicos para ajustes horizontais e axiais.

 Reserve medidores graduados ou um sensor laser óptico para obter um


alinhamento preciso da máquina.

 Reserve uma alavanca para rodar o rotor durante o alinhamento.

3.3.2 Preparações da base


Ao preparar a base recomenda-se considerar o seguinte:

 A superfície superior da base deve estar limpa (superfície varrida).

 Verifique se a posição e a altura dos orifícios da base correspondem às


medidas constantes no plano.

 Marque a linha central da máquina e a sua posição axial.

 Para garantir que os parafusos da base são fixos ao betão


apropriadamente, não devem ter tinta nem sujidade.

 Nivele a(s) placa(s) da base e aperte parcialmente os parafusos de


ancoragem.

 Depois de montar a(s) placa(s) da base, a máquina deve ser levantada


e suspensa acima do solo. A base da máquina e a parte inferior e as
laterais das placas da base, assim como os parafusos de ancoragem,
deve ser limpos.

 Coloque uma placa de nivelamento de 2 [mm] a placa da base e a


máquina. Aperte a placa.

MIMI-PO-2008-REVB .doc - 12 -
INSTALAÇÃO E ALINHAMENTO

1. Orifícios do parafuso de elevação


2. Orifícios parafuso de ancoragem
3. Orifício do parafuso de fixação

Fig. 5: Posicionamento típico dos orifícios no apoio da base da máquina.

3.3.3 Alinhamento e cimentação


A máquina é colocada sobre a base. A máquina está alinhada (ver secção
correspondente).

A cimentação da máquina à base é uma parte muito importante do processo


de instalação. Siga as instruções fornecidas pelo fornecedor da base. Utilize
materiais de alta qualidade na base, que não encolham, para evitar
problemas futuros. Evite fissuras no composto da base.

3.3.4 Verificações finais


Assim que o betão tiver sido assente, levante a máquina da base e volte a
apertar os parafusos da base. Aperte as porcas por tensão. Coloque
novamente a máquina sobre a base e aperte os parafusos de montagem.

Verifique o alinhamento para garantir que a máquina irá operar dentro dos
limites de vibração permitidos. Se necessário, ajustar utilizando placas de
nivelamento e, em seguida, complete a colocação dos pinos de acordo com
os orifícios localizados na base da máquina. Aprofunde os orifícios, fazendo
um orifício através da base. Os orifícios são usinados de modo a ficar
cónicos utilizando um alargador cónico. Os pinos cónicos são em seguida
instalados nos orifícios apropriados para garantir o alinhamento preciso e
proporcionar uma reinstalação simples caso a máquina seja removida.

Termine a instalação do acoplamento juntando as metades do acoplamento


de acordo com as instruções do fabricante do acoplamento. Não se
esqueça de evitar tocar nas peças rotativas, o acoplamento deve estar
coberto por um protector.

Por fim, limpe a sujidade da máquina e verifique se todas as zonas estão


em perfeito estado.

NOTA
Recomenda-se que os acessórios de alinhamento e de montagem sejam
armazenados no mesmo local que os mecanismos de bloqueio de
transporte, para utilização futura.

MIMI-PO-2008-REVB .doc - 13 -
INSTALAÇÃO E ALINHAMENTO

3.4 INSTALAÇÃO SOBRE UMA BASE DE AÇO

3.4.1 Preparações gerais


Normalmente, a entrega da máquina não inclui a instalação, placas de
nivelamento nem parafusos de montagem. Estas peças são fornecidas
como artigos de encomenda especial.

Antes de levantar a máquina para a colocar na base, verifique o seguinte:

 A base deve ser limpa.

 As bases devem ser planas e paralelas.

 A base não deve estar sujeita a vibrações externas.

3.4.2 Alinhamento e montagem


A máquina é cuidadosamente levantada e colocada na base. A máquina é
alinhada (ver secção relevante).

Para máquinas verticais, pode ser utilizada uma flange de montagem. O


objectivo da flange é facilitar a instalação e a ligação dos acoplamentos e
proporcionar uma inspecção fácil do acoplamento durante a operação. A
flange de montagem não é fornecida pela INDAR.

3.4.3 Verificações finais


Verifique o aperto dos parafusos de montagem.

Verifique o alinhamento para garantir que a máquina irá operar dentro dos
limites de vibração permitidos. Se necessário, ajustar utilizando placas de
nivelamento e, em seguida, complete a colocação dos pinos de acordo com
os orifícios localizados na base da máquina. Aprofunde os orifícios, fazendo
um orifício através da base de aço. Os orifícios são usinados de modo a
ficar cónicos utilizando um alargador cónico. Os pinos cónicos são em
seguida instalados nos orifícios apropriados para garantir o alinhamento
preciso e proporcionar uma reinstalação simples caso a máquina seja
removida.

Termine a instalação do acoplamento juntando as metades do acoplamento


de acordo com as instruções do fabricante do acoplamento. Não se
esqueça de evitar tocar nas peças rotativas, o acoplamento deve estar
coberto por um protector.

Por fim, limpe a sujidade da máquina e verifique se todas as zonas estão


em perfeito estado.

NOTA
Recomenda-se que os acessórios de alinhamento e de montagem sejam
armazenados no mesmo local que os mecanismos de bloqueio de
transporte, para utilização futura.

MIMI-PO-2008-REVB .doc - 14 -
INSTALAÇÃO E ALINHAMENTO

3.5 ALINHAMENTO

3.5.1 Aspectos gerais


Um alinhamento exacto é essencial entre a unidade de tracção (motor) e a
máquina activada. Isto significa que o desvio radial e angular entre os eixos
deve ser mínimo.

NOTA
Um acoplamento flexível não irá compensar por um erro de alinhamento
excessivo. O alinhamento deve ser realizado com muito cuidado uma vez
que os erros de alinhamento podem causar vibrações e danificar o eixo e
os rolamentos.

Antes de iniciar o processo de alinhamento, devem ser removidos os


dispositivos de bloqueio utilizados no transporte (se existirem). Em seguida,
devem ser instaladas as duas metades do acoplamento.

3.5.2 Alinhamento aproximado


Verifique se a máquina está nivelada axial, horizontal e verticalmente. Faça
os ajustes necessários colocando placas de nivelamento sob os quatro
apoios.

Fig. 6: Posicionamento típico de placas com parafusos de ajuste.

Para facilitar o alinhamento axial e transversal, coloca placas de fixação


contendo parafusos de ajuste nos cantos.

Mova a máquina utilizando os parafusos de ajuste até que a linha central do


eixo e o centro da unidade de tracção estejam mais ou menos alinhados e a
distância necessária entre as duas metades do acoplamento seja
alcançada.

3.5.3 Correcção para expansão térmica


A temperatura de funcionamento tem uma influência considerável no
alinhamento. A temperatura da máquina é menor durante o alinhamento do
que durante o funcionamento. Como tal, pode ser necessário utilizar
alinhamento térmico compensado, dependendo da temperatura de
funcionamento da unidade de tracção, tipo de acoplamento, distância entre
máquinas, etc.

MIMI-PO-2008-REVB .doc - 15 -
INSTALAÇÃO E ALINHAMENTO

NOTA
A expansão térmica aproximada pode ser calculada utilizando a fórmula
seguinte:
H = α · T · L
onde,
H = expansão térmica [mm]
 = 10·10-6 [K-1]
T = 40[K]
L = distância [mm]

A distância (L) a ser considerada para expansão térmica vertical será a


altura do eixo da máquina (distância entre a base e a linha central).

A distância (L) a ser considerada para expansão térmica axial será o


comprimento do rotor desde o rolamento fixo até à extremidade do eixo.

3.5.4 Desvio do eixo ou semi-acoplamento


Inicie o processo de alinhamento medindo o desvio nas duas metades do
acoplamento. Isto indicará qualquer falhs de precisão no eixo ou nas
metades do acoplamento.

O desvio é medido entre a metade do acoplamento e a caixa do rolamento


na máquina.

Um erro de desvio inferior a 0,02[mm] é aceitável.

3.5.5 Alinhamento final


NOTA
As medições do alinhamento final devem ser anotadas e mantidas para
referência futura.

O alinhamento final é realizado utilizando medidores com mostrador, laser,


etc. (devidamente calibrados). É necessário alinhamento radial/paralelo,
angular e axial.

Db
Dr

Da

Fig. 7: Verificação do alinhamento radial/paralelo (r), angular (b) e axial (a).

MIMI-PO-2008-REVB .doc - 16 -
INSTALAÇÃO E ALINHAMENTO

Tolerâncias excessivas provocam vibrações e podem danificar os


rolamentos. Como tal, recomendamos ajustar para tolerâncias o mais baixo
possível.

A tabela de referências seguinte (utilizar apenas como referência, os valores


reais são fornecidos pelos fabricantes do acoplamento) indica valores de
desalinhamento permitidos recomendados por tipo de acoplamento:

Acoplamento Desalinhamento permitido


Tipo Radial/Paralelo Angular Axial
r b a
Rígido 0,02[mm] 0,01[mm] 0,02[mm]
Flexível 0,10[mm] 0,05[mm] 0,10[mm]
Tabela 1: Valores de referência de desalinhamento permitido até eixo  de 500 mm.

NOTA
Para medições radiais e angulares, os valores de referência de
desalinhamento permitido mencionados acima devem ser considerados
como metade do valor medido.

Os passos seguintes devem ser cumpridas para alinhar correctamente a


máquina:

1. Meça e anote as leituras de desalinhamento paralelo, angular e axial em


oito posições diferentes, ou seja, a cada 45º. Registe as leituras.

2. Rode os parafusos de elevação ou utilize macacos hidráulicos para


alinhar verticalmente a máquina. os parafusos de elevação são
ajustados nos apoios das máquinas horizontais para facilitar o
alinhamento vertical. Tenha em consideração a expansão térmica para
alcançar um alinhamento preciso da máquina.

3. Meça a distância entre a parte inferior dos apoios da máquina e a placa


da base e insira o material de ajuste necessário.

4. Fixe o material de ajuste à parte inferior dos apoios da máquina.


Desaperte os parafusos de elevação e ajuste os parafusos de fixação.

5. Volte a verificar o alinhamento. Faça as correcções necessárias.


Registe as leituras.

6. Reajuste as porcas e aplique solda para as bloquear no lugar.

7. Coloque pinos nos apoios da máquina para uma reinstalação fácil da


máquina.

NOTA
Se os níveis de vibração aumentarem entre a máquina em condições de
funcionamento a frio e a quente, o alinhamento final deve ser verificado à
temperatura normal de funcionamento. Ajuste se necessário.

MIMI-PO-2008-REVB .doc - 17 -
INSTALAÇÃO E ALINHAMENTO

3.5.6 Alinhamento final no caso de máquinas activadas por correia


NOTA
As medições do alinhamento final e a tensão da correia devem ser
registadas para referência futura.

No caso de máquinas activadas por correia, a instalação é efectuada em


suportes guia ajustáveis. Os apoios da máquina são aparafusados aos
suportes guia e as correias são tensionadas ajustando a posição de
suporte, o parafuso de rosca, um em cada lado do motor.

As roldanas devem ser alinhadas de modo a manter a correia a trabalhar


num mesmo plano.

Correto
Correct Incorreto
Incorrect Incorreto
Incorrect

Fig. 8: Verificação do alinhamento da correia.

NOTA
Em todos os casos, o ponto de aplicação de força total deve estar
localizado no comprimento final do eixo livre.

A tensão da correia é calculado seguindo as instruções do fabricante. Como


referência, pode ser aplicada uma tensão progressiva até 0,4 – 0,6[%] (por
exemplo, quando o comprimento inicial entre dois pontos é 500[mm] e, em
seguida, o comprimento final seria 500·1,006=503[mm]).

MIMI-PO-2008-REVB .doc - 18 -
CONNECTIONS

4 LIGAÇÕES

4.1 GERAL
NOTA
Tenha sempre em consideração as instruções de segurança fornecidas
no início deste manual.

As ligações mecânicas incluem condutas de ar, tubos da água e o sistema


de fornecimento de óleo quando aplicável.

As ligações eléctricas incluem cabos principais e auxiliares, cabos de


ligação à terra e possíveis motores de ventiladores externos.

4.2 LIGAÇÕES MECÂNICAS

4.2.1 Ligações de condutas de refrigeração do ar


O esquema de dimensões ilustra as braçadeiras de ligação de máquinas
concebidas para fluxo de ar de arrefecimento através de condutas de ar.
Limpe as condutas de ar cuidadosamente antes de as ligar à máquina e
verifique se não têm obstruções. Sele os acoplamentos com as articulações
adequadas. Verifique se existem fugas nas condutas de ar antes de as ligar.

4.2.2 Ligações do refrigerador de ar-água


As máquinas equipadas com refrigerador de ar-água contêm flanges
especificadas nas normas DIN ou ANSI. Ligue as flanges e sele os
acoplamentos com as articulações adequadas. Antes de iniciar a máquina,
a água deve ser activada. Verifique se existem fugas após ligar os tubos e
as flanges (braçadeiras).

4.2.3 Ligações dos tubos de óleo dos rolamentos de mancais


As máquinas que utilizam sistemas de lubrificação forçada estão equipadas
com flanges de tubo de óleo. Instale todos os tubos de óleo necessários e
ligue as unidades de circulação de óleo.

Instale o sistema de fornecimento de róleo perto da máquina, à mesma


distância de cada rolamento. Antes de ligar os tubos do rolamento, verifique
primeiro o sistema de fornecimento de óleo, fazendo passar óleo através de
todo o sistema. É recomendada uma lavagem para uma maior limpeza do
sistema. Após a lavagem retire e limpe o filtro de óleo.

Instale e ligue os tubos de entrada de óleo para os rolamentos. Instale os


tubos de saída de óleo voltados para baixo dos rolamentos com uma
inclinação mínima de 15º. O nível de óleo no rolamento irá aumentar se o
declive for muito pequeno; o óleo irá fluir muito lentamente desde o
rolamento até ao cárter, o que poderá causar fugas de óleo ou perturbações
no fluxo de óleo.

Reabasteça o sistema de fornecimento de óleo com óleo com a viscosidade


correcta. Ligue o sistema de fornecimento de óleo e verifique o circuito de
óleo quanto à existência de fugas antes de iniciar a máquina.

MIMI-PO-2008-REVB .doc - 19 -
CONNECTIONS

4.3 LIGAÇÕES ELÉCTRICAS

4.3.1 Verificações preliminares


A instalação eléctrica deve ser cuidadosamente planeada antes de fazer
seja o que for. Os diagramas de ´ligação fornecidos com a máquina devem
ser estudados antes de iniciar o trabalho de instalação.

É importante verificar se a tensão e a frequência da alimentação eléctrica


coincidem com os valores indicados na placa de características da máquina.
A tensão de rede e a frequência devem estar dentro dos limites
determinados em conformidade com as normas a aplicar.

4.3.2 Cabos de alimentação principal e sua ligação


A secção do cabo de entrada deve ter um tamanho suficiente para permitir a
máxima carga de corrente. Os terminais para cabos devem ser de um tipo e
tamanho apropriado.

Os cabos de alimentação principal devem ser fixos apropriadamente de


modo a que as barras de cobre não suportem nenhum peso. Os cabos de
alimentação principal devem ser ligados e fixos correctamente para garantir
uma operação segura.

NOTA
Verifique as instruções específicas do fabricante sobre decapagem,
junções e isolamento de cabos de alta tensão.

Os terminais do estator estão marcados com as letras U, V e W em


conformidade com a norma IEC-60034-8. O terminal neutro está marcado
com N (quando aplicável).

NOTA
A resistência do isolamento deve ser verificada antes de ligar os cabos de
alimentação principais.

4.3.3 Cabos para máquinas com anéis colectores e sua ligação


A ligação do anel colector é realizada na caixa de alimentação do rotor.

Os terminais do rotor estão marcados com K, L e M, em conformidade com


a norma IEC-60034-8.

NOTA
A resistência do isolamento deve ser verificada antes de ligar os cabos do
rotor.

4.3.4 Caixa do aquecedor e sua ligação


As caixas do aquecedor são ligadas ao corpo da máquina.

NOTA
Verifique o diagrama de ligações auxiliares antes de ligar qualquer cabo.

MIMI-PO-2008-REVB .doc - 20 -
CONNECTIONS

4.3.5 Caixa auxiliar e sua ligação


As caixas auxiliares são ligadas ao corpo da máquina.

NOTA
Verifique o diagrama de ligações auxiliares antes de ligar qualquer cabo.

4.3.6 Caixa do ventilador eléctrico e sua ligação


As máquinas com ventiladores eléctricos não contêm caixas especiais para
ligações do ventilador eléctrico. Geralmente utilizam a mesma caixa de
ligação que o motor do ventilador. A placa de características do ventilador
eléctrico irá indicar qual a tensão e a frequência de utilização.

NOTA
Verificar visualmente a direcção do motor do ventilador eléctrico antes de
ligar a máquina principal. Se o ventilador eléctrico estiver a rodar na
direcção errada, a sequência de fase do motor terá que ser alterada.

4.3.7 Ligação à terra


A caixa da máquina, a caixa principal, a caixa do aquecedor, a caixa dos
acessórios e outros equipamentos ligados ao seu quadro devem ser todos
ligados à terra de modo a proteger a máquina de correntes eléctricas que
possam potencialmente causar danos.

A ligação à terra deve ser realizada com um ou dois parafusos nos pés do
motor.

4.3.8 Requisitos para máquinas alimentados por transformadores de frequência


O cabo de alimentação principal entre a máquina e o transformador de
frequência deve ser um cabo blindado com três condutores simétricos
(conforme a Directiva EMC 93/68/CEE) de modo a estar em conformidade
com a emissão irradiada estabelecida nas normas de emissões genérica
para o ambiente industrial (EN-50081-2).

Em conformidade com a directiva CEM, é necessária uma ligação à terra de


alta-frequência para o cabo principal. Isto é conseguido através de uma
ligação à terra de 360º da blindagem dos cabos onde o cabo entra na
máquina.

Em conformidade com a directiva CEM, é necessário que os cabos de sinal


sejam blindados. Devem ser utilizados tomadas especiais para a ligação à
terra de alta frequência de 360º da blindagem dos cabo na entrada da
ligação à terra.

MIMI-PO-2008-REVB .doc - 21 -
COMMISSIONING

5 COLOCAÇÃO EM FUNCIONAMENTO

5.1 GERAL
NOTA
Tenha sempre em consideração as instruções de segurança fornecidas
no início deste manual.

A correcta colocação em funcionamento é muito importante para a operação


futura. Todos os aspectos da colocação em funcionamento devem ser
registados de modo a facilitar a manutenção futura e a detecção de
problemas na máquina.

NOTA
A colocação em funcionamento não pode ser considerada concluída até
que tenha sido criado um relatório de colocação em funcionamento e
distribuído a todas as partes interessadas. O relatório de colocação em
funcionamento deve ser enviado para a INDAR de modo a obter
cobertura do seguro para a máquina. A garantia não será válida nem o
cliente terá direito a utilizar a garantia até a INDAR receber o relatório de
colocação em funcionamento.

5.2 VERIFICAÇÕES PRELIMINARES


 Verifique o alinhamento da máquina antes do arranque.

 Efectue uma inspecção geral do estado da base e verifique se existem


fissuras. Verifique as porcas de fixação.

 Rode o rotor manualmente, se possível e certifique-se de que roda


normalmente e sem fazer quaisquer barulhos estranhos.

 Os cabos de alimentação podem ser ligados após medição e teste da


resistência do isolamento. Verifique que as porcas de fixação estão
apertadas com a força de aperto apropriada. Verifique se os cabos de
alimentação estão organizados correctamente.

Verificações preliminares adicionais, se aplicável:

 Verifique se o sistema de lubrificação está a funcionar antes de rodar a


máquina, e se está a funcionar correctamente. Verifique as ligações dos
tubos de óleo e certifique-se de que não existe nenhuma fuga durante a
operação. Verifique a pressão e o fluxo do óleo.

 Verifique se o sistema de macaco hidráulico da bomba de óleo está a


funcionar antes de rodar a máquina, e que está a funcionar
correctamente. Verifique as ligações dos tubos de óleo e certifique-se
de que não existe nenhuma fuga durante a operação. Verifique a
pressão e o fluxo do óleo.

 Verifique a conduta de ar de refrigeração ou as ligações da tubagem da


água de refrigeração e observe se não existe nenhumas fuga durante a
operação. Verifique a pressão e o o fluxo da água de refrigeração.

 Verifique as ligações eléctricas nos equipamentos auxiliares.

MIMI-PO-2008-REVB .doc - 22 -
COMMISSIONING

5.3 MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA DO ISOLAMENTO


A resistência do isolamento da máquina deve ser medida antes da sua
primeira operação e após longos períodos de inactividade (ou como parte
dos trabalhos de manutenção geral).

5.4 CONTROLO E PROTECÇÃO

5.4.1 Controlo da temperatura de enrolamento do estator


A máquina está equipada com detectores de temperatura para ligação a um
sistema de controlo e protecção da temperatura. Os enrolamentos da
INDAR são concebidos para operar, como padrão, entre classes de
temperatura F ou H. Temperaturas de funcionamento superiores vão
encurtar o tempo de vida útil do enrolamento.

NOTA
Para determinar as classificações de temperatura, verifique o diagrama
de ligações e/ou a lista de sinais e medições, fornecida com a máquina.

Se a máquina estiver equipada com termistores (PTC), o diagrama de


ligações auxiliares irá detalhar a temperatura de disparo dos termistores
instalados.

5.4.2 Controlo da temperatura do rolamento


A máquina pode ser equipada com detectores de temperatura para ligação
a um sistema de controlo e protecção da temperatura. Os rolamentos
podem ser equipados com detectores de temperatura para monitorizar a
temperatura do rolamento.

Se a temperatura do rolamento começar a aumentar inesperadamente, a


máquina deve ser desligada imediatamente, uma vez que um aumento na
temperatura pode ser indicativo de uma falha do rolamento.

NOTA
Para determinar as classificações de temperatura, verifique o diagrama
de ligações e/ou a lista de sinais e medições, fornecida com a máquina.

5.4.3 Equipamento de protecção


A máquina deve ser protegida contra perturbações, falhas e sobrecargas
que podem danificar a máquina.

NOTA
A INDAR não é responsável pelo ajuste do equipamento de protecção no
local de trabalho.

MIMI-PO-2008-REVB .doc - 23 -
COMMISSIONING

5.5 PRIMEIRO ENSAIO DE ARRANQUE

5.5.1 Verificações preliminares


NOTA
Se possível, recomenda-se que o primeiro arranque seja efectuado com a
máquina desacoplada. A carga da máquina deve, em qualquer caso, ser
tão pequena quanto possível. Se o semi-acoplamento não estiver
montado, a chave será bloqueada ou retirada.

O primeiro teste de arranque deve ser realizado após procedimentos de


instalação, alinhamento e ligação bem-sucedidos.

 Active os dispositivos de protecção. Verifique os relés de controlo,


protecção e alarme/disparo de cada dispositivo.

 Verifique os ligações das cablagens e dos cabos. Verifique as ligações


à terra.

 Nas máquinas com rolamento de mancal, verifique as reservas do óleo


do rolamento, e que os vários sistemas de abastecimento de óleo estão
carregados com o óleo recomendado até ao nível correcto (encher até
metade da haste). Active o sistema de abastecimento de óleo.
Recomendamos que verifique se as ligações estão correctamente
apertadas (livres de vibrações) e se não existem fugas.

 Nas máquinas com refrigeração por água, active a água de refrigeração.


Recomendamos que verifique se as ligações estão correctamente
apertadas (livres de vibrações) e se não existem fugas.

 A direcção de rotação dos motores do ventilador eléctrico também deve


ser verificada, assim como o seu consumo.

 Rode o rotor manualmente e verifique que não são emitidos ruídos


estranhos.

 Verifique a resistência do isolamento do enrolamento.

 É importante manter a máquina e as suas proximidades limpas.

5.5.2 Teste de arranque


O primeiro arranque demora pouco tempo (deve durar aproximadamente
um segundo). É utilizado para verificar a direcção de rotação da máquina (a
máquina deve rodar na mesma direcção da seta existente na caixa).
Também é utilizado para verificar se as peças móveis não entram em
contacto com nenhumas peças fixas.

NOTA
A máquina apenas pode funcionar na direcção de rotação especificada.
As máquinas concebidas para operar nas duas direcções de rotação têm
uma seta com duas pontas na sua caixa.

Recomenda-se que seja instalado um sistema de bloqueio nos casos em


que a máquina posa ser sujeita a uma mudança de direcção para o
especificado (centrifugação das bombas, etc.).

MIMI-PO-2008-REVB .doc - 24 -
COMMISSIONING

NOTA
Se a máquina não tiver um rolamento fixo axialmente é iniciada num
estado desacoplado, é normal que o eixo se mova axialmente antes de
estabilizar no centro magnético.

NOTA
As máquinas com anéis colectores funcionam através de um motor de
arranque. O motor de arranque é normalmente composto por um resistor
variável ligado a cada fase do rotor. Durante o arranque, a resistência do
motor de arranque é reduzida e o torque é alterado para aumentar a
velocidade.

5.6 PRIMEIRA OPERAÇÃO

NOTA
Assim que tenha sido verificado o teste de arranque, recomendamos a
rotação sem o acoplamento durante um período de tempo num estado
sem carga. Assim, a vibração, ruído e temperatura do rolamento podem
ser verificadas.

Depois de ter verificado o teste de arranque, as máquinas devem ser


acopladas (máquina da unidade de tração e máquina activada). Depois,
pode arrancar novamente para supervisionar a primeira operação.

CUIDADO
Não exceder o número especificado de arranques a frio e a quente.
Isso causará sobreaquecimento. Dê tempo suficiente entre os
arranques de modo a que os enrolamentos possam arrefecer.

5.6.1 Monitorização geral durante a primeira operação


NOTA
É importante que, durante os primeiros dias de operação, a máquina seja
continuamente monitorizada de modo a detectar alterações na
temperatura, níveis de vibração ou ruídos invulgares.

Durante a primeira operação da máquina, é verificado se está a funcionar


normalmente. Os níveis de vibração, temperatura do enrolamento e do
rolamento, além dos outros equipamentos, são supervisionados com
frequência. Se a máquina funcionar conforme esperado, pode continuar a
funcionar durante um longo período de tempo. No caso de anomalias (por
exemplo, altas temperaturas, ruído ou vibrações) desligue a máquina e
localize a causa.

Verifique se aa tensão de operação da máquina não excede a tensão


indicada na sua placa de características.

5.6.2 Monitorização do nível de temperatura durante a primeira operação


As temperaturas do enrolamento do estator, os rolamentos e o ar/água de
refrigeração devem ser monitorizados quando a máquina está em operação.
Deve ter-se em consideração que a temperatura do enrolamento do estator
depende da carga da máquina e, como tal, é importante que a temperatura
e a carga registados.

MIMI-PO-2008-REVB .doc - 25 -
COMMISSIONING

A temperatura do enrolamento do estator e/ou dos rolamentos não pode


estabilizar até terem decorrido várias horas. Registe as leituras de
temperatura e monitorize frequentemente para garantir que estão abaixo
dos limites. Recomenda-se a monitorização contínua das temperaturas.

5.6.3 Monitorização do rolamento de esferas/rolos durante a primeira operação


Recomenda-se que seja injectado novo lubrificante nos rolamentos logo
após o arranque (verifique a qualidade do lubrificante conforme especificado
na placa do rolamento). O novo lubrificante deve ser injectado quando a
máquina está a rodar sendo injectada a quantidade necessária até que o
lubrificante antigo apareça na base da caixa do rolamento. A temperatura
dos rolamentos irá aumentar inicialmente devido ao excesso de lubrificante.
Após algumas horas, o lubrificante em excesso será eliminado e a
temperatura do rolamento voltará à sua temperatura normal de
funcionamento.

NOTA
Se o rolamento não tiver nenhum detector de temperatura, a temperatura
da área de superfície do rolamento deve ser medida (de modo a ter uma
temperatura de referência, tanto quanto é possível).

Após algumas horas de operação, recomenda-se medir as vibrações e que


os seus valores sejam registados.

5.6.4 Monitorização dos rolamentos de mancais durante a primeira operação


Monitorize o nível de óleo dentro do rolamento. O nível correcto de óleo
pode ser encontrado a meio da haste (verifique a qualidade do óleo
especificado na placa dos rolamentos).

Durante a primeira operação, monitorize continuamente a temperatura dos


rolamentos, especialmente quando são rolamentos auto-lubrificados. Se a
temperatura do rolamento aumentar subitamente, a máquina deve ser
parada imediatamente e detectada a razão do aumento antes de iniciar
novamente a máquina.

NOTA
Se o rolamento não tiver nenhum detector de temperatura, a temperatura
da área de superfície do rolamento deve ser medida (de modo a ter uma
temperatura de referência, tanto quanto é possível).

Nas máquinas com rolamentos auto-lubrificados, a rotação do anel de óleo


pode ser verificada através da janela de inspecção localizada na parte
superior do rolamento. Se o anel do óleo não estiver a rodar, a máquina
deve ser parada imediatamente, uma vez que um anel de óleo que não se
esteja a mover pode causar uma falha no rolamento.

Nas máquinas com lubrificação forçada, o fluxo deve ser verificado. O


fornecimento de pressão também deve ser verificado (o normal
fornecimento de pressão é de aproximadamente 150 [kPa], utilizar uma
fonte de pressão mais elevada pode causar fugas de óleo no rolamento)

No caso de rolamentos com macaco hidráulico da bomba de óleo, a


pressão e o fluxo do sistema de macaco hidráulico da bomba de óleo deve
ser verificado. Verifique as instruções específicas para a correcta
configuração da lógica do interruptor ligar/desligar do sistema de macaco
hidráulico da bomba de óleo.

MIMI-PO-2008-REVB .doc - 26 -
COMMISSIONING

Após o funcionamento durante algumas horas, recomenda-se que as


vibrações sejam medidas e os valores registados.

5.6.5 Monitorização do líquido de refrigeração durante a primeira operação


Após algumas horas de funcionamento, é recomendável verificar se as
ligações estão apertadas (sem vibrações) e que não existem fugas no
sistema de refrigeração. Verifique também o líquido de refrigeração e que o
ar pode circular livremente sem nenhuma obstrução. Meça o fluxo de água
e verifique se é superior ao valor especificado.

5.6.6 Monitorização do anel colector durante a primeira operação


Nas máquinas com rotores bobinados, verifique se as escovas dos anéis
colectores não estão a provocar faíscas.

5.7 DESLIGAR E DESCONECTAR


O desligamento e desconexão da máquina dependem da aplicação. A
seguir encontram-se orientações gerais para desconectar:

 Reduzir a carga.

 Abrir o disjuntor principal.

 Activar os aquecedores.

 Nas máquinas de refrigeração por água , desligue o abastecimento de


água de refrigeração para evitar a formação de condensação no interior
da máquina.

 Nas máquinas ventiladas electricamente, desligue os ventiladores.

 Nas máquinas com lubrificação forçada e/ou sistemas de bombeamento


de óleo de macaco hidráulico, desligue-os.

MIMI-PO-2008-REVB .doc - 27 -
OPERATION

6 OPERAÇÃO

6.1 GERAL
NOTA
Tenha sempre em consideração as instruções de segurança fornecidas
no início deste manual.

Para garantir uma operação livre de problemas, a máquina deve ser tratada
cuidadosamente. Se ocorrerem anomalias (por exemplo, altas
temperaturas, ruídos ou vibrações), desligue a máquina e detecte a origem
do problema.

As máquinas da INDAR são concvebidas para condições normais de


funcionamento, em conformidade com as normas IEC e as especificações
do cliente. Condições de trabalho, tais como temperatura ambiente máxima
e a altitude de funcionamento máxima, são fornecidas na ficha de dados
técnicos.

CUIDADO
Superfícies quentes.
Em condições normais de operação, as superfícies da máquina
podem ficar quentes.

6.2 NÚMERO DE ARRANQUES CONSECUTIVOS


CUIDADO
Não exceder o número especificado de arranques a quente e a frio.
Isso causará sobreaquecimento. Dê tempo suficiente entre
arranques para os enrolamentos arrefecerem.

O número de arranques consecutivos permitido para as máquinas com um


motor de arranque directo de linha (DOL) depende basicamente das
características da carga e do design da máquina. Arranques muito fortes
e/ou muito frequentes podem causar altas temperaturas e tensões que irão
dar origem a falhas e encurtar o tempo de vida útil da máquina.

6.3 MONITORIZAÇÃO DURANTE A OPERAÇÃO


 Até 100 [horas] de operação: a monitorização deve ser intensiva. É
recomendável, no mínimo, verificar os parâmetros de temperatura do
enrolamento, a temperatura, do rolamento, a carga, corrente,
refrigeração, lubrificação, vibração e ruído. Também se recomenda que
sejam mantidas leituras diárias, uma vez que podem ser extremamente
úteis em manutenções futuras.

 Após 100 [horas] de operação: a monitorização consiste numa


verificação diária. É recomendável, no mínimo, verificar os parâmetros
de temperatura do enrolamento, a temperatura, do rolamento, a carga,
corrente, refrigeração, lubrificação, vibração e ruído. Também se
recomenda que sejam mantidas leituras diárias, uma vez que podem
ser extremamente úteis em manutenções futuras. Os intervalos de
monitorização podem ser alargados se a operação for contínua e
estável.

MIMI-PO-2008-REVB .doc - 28 -
OPERATION

6.3.1 Monitorização do nível de temperatura


As temperaturas do enrolamento do estator, do rolamento e do ar/água de
refrigeração devem ser monitorizadas quando a máquina está em operação.
Deve ter-se em consideração que a temperatura do enrolamento do estator
depende da carga da máquina, assim, é importante manter um registo da
temperatura e da carga.

Pode acontecer que a temperatura do enrolamento do estator e/ou dos


rolamentos não estabilizem até após várias horas. Faça leituras da
temperatura e monitorize frequentemente de modo a garantir que
permanecem dentro dos limites. Recomenda-se a monitorização contínua
das temperaturas.

6.3.2 Monitorização do rolamento de esferas/rolos durante a operação


É injectado periodicamente novo lubrificante nos rolamentos, de acordo com
o calendário de lubrificação especificado (ver placa dos rolamentos). É
injectado novo lubrificante com a máquina em rotação, até que o lubrificante
antigo seja empurrada para fora do encaixe do rolamento. A temperatura
dos rolamentos irá aumentar inicialmente devido ao lubrificante em excesso.
Após várias horas, o lubrificante em excesso será eliminado e a temperatura
do rolamento voltará à sua temperatura normal de funcionamento.

NOTA
Se o rolamento não tiver nenhum detector de temperatura, a temperatura
da área de superfície do rolamento deve ser medida (de modo a ter uma
temperatura de referência, tanto quanto é possível).

Recomenda-se que as vibrações sejam medidas periodicamente e os


valores registados.

6.3.3 Monitorização dos rolamentos de mancais durante a operação


Monitorize o nível de óleo e a temperatura do rolamento continuamente,
especialmente nos rolamentos auto-lubrificados. Se a temperatura do
rolamento aumentar subitamente, a máquina deve ser parada
imediatamente e detectada a causa do aumento da temperatura antes de
ligar a máquina.

NOTA
Se o rolamento não tiver nenhum detector de temperatura, a temperatura
da área de superfície do rolamento deve ser medida (de modo a ter uma
temperatura de referência, tanto quanto é possível).

Nas máquinas com rolamentos auto-lubrificados, a rotação do anel de óleo


pode ser verificada através da janela de inspecção localizada na parte
superior do rolamento. Se o anel do óleo não estiver a rodar, a máquina
deve ser parada imediatamente, uma vez que um anel de óleo que não se
esteja a mover pode causar uma falha no rolamento.

Nas máquinas com lubrificação forçada, o fluxo deve ser verificado.


Também deve ser verificado o fornecimento de pressão (o fornecimento
normal de pressão é de aproximadamente 150 [kPa], utilizar uma fonte de
pressão mais elevada pode causar fugas de óleo no rolamento).

No caso de rolamentos com macaco hidráulico da bomba de óleo, a


pressão e o fluxo do sistema de macaco hidráulico da bomba de óleo deve
ser verificado. Verifique as instruções específicas para a correcta

MIMI-PO-2008-REVB .doc - 29 -
OPERATION

configuração da lógica do interruptor ligar/desligar do sistema de macaco


hidráulico da bomba de óleo.

Recomenda-se que as vibrações sejam medidas periodicamente e os


valores registados.

MIMI-PO-2008-REVB .doc - 30 -
OPERATION

6.3.4 Monitorização do líquido de refrigeração


Após algumas horas de funcionamento, é recomendável verificar se as
ligações estão apertadas (sem vibrações) e que não existem fugas no
sistema de refrigeração. Verifique também o líquido de refrigeração e que o
ar pode circular livremente sem nenhuma obstrução. Meça o fluxo de água
e verifique se é superior ao valor especificado.

6.3.5 Monitorização do anel colector


Nas máquinas com rotores bobinados, verifique se as escovas do anel
colector não fazem faíscas.

Verifique periodicamente o desgaste das escovas de carvão e substitua-as


antes que de atingirem os seus limites.

Certifique-se de que as superfícies dos anéis colectores estão lisas. Se não


estiverem, os anéis colectores devem ser alisados num torno. Em condições
ideais, irá formar-se uma camada uniforme de pátina escura sobre os anéis
colectores durante as primeiras horas de operação.

NOTA
Agentes tais como água, lubrificante, óleo ou pó não devem entrar na
caixa do rolamento.

6.4 DESLIGAR E DESCONECTAR


Desligar e desconectar a máquina depende do aplicativo. A seguir
encontram-se orientações gerais para desconectar:

 Reduzir a carga.

 Abrir o disjuntor principal.

 Activar os aquecedores.

 Nas máquinas de refrigeração por água , desligue o abastecimento de


água de refrigeração para evitar a formação de condensação no interior
da máquina.

 Nas máquinas ventiladas electricamente, desligue os ventiladores.

 Nas máquinas com lubrificação forçada e/ou sistemas de bombeamento


de óleo de macaco hidráulico, desligue-os.

MIMI-PO-2008-REVB .doc - 31 -
PREVENTIVE MAINTENANCE

7 MANUTENÇÃO PREVENTIVA

7.1 GERAL
NOTA
Tenha sempre em consideração as instruções de segurança fornecidas
no início deste manual.

NOTA
O pessoal responsável por executar a manutenção da máquina deve ser
altamente qualificado e estar familiarizado com os procedimentos
específicos para manutenção das máquinas com rotação eléctrica.

As máquinas de rotação eléctrica fazem parte de uma instalação; assim, a


sua manutenção é importante de modo a garantir o desempenho óptimo da
instalação. O objectivo da manutenção preventiva é garantir que a máquina
funciona de forma fiável (sem intervenções imprevistas) e planear o trabalho
de funcionamento, de modo a minimizar períodos de inactividade. Uma
parte essencial da manutenção preventiva consiste em ter disponíveis
peças sobressalentes adequadas. Todas as peças sobressalentes devem
ser idênticas aos originais. Recomendamos entrar em contacto com a
INDAR para obter peças sobressalentes originais.

É importante registar os dados obtidos durante a monitorização e


manutenção uma vez que é útil para gerir serviços futuros. A INDAR
recomenda verificar com peritos para definir programas de manutenção
adequados para cada aplicação.

7.2 PROGRAMA DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA PROPOSTO

7.2.1 Definição dos níveis de manutenção propostos


Este programa de manutenção preventiva, proposto pela INDAR é de
carácter geral e deve ser considerado como um nível mínimo de
manutenção preventiva. O programa baseia-se em três níveis de
manutenção. Estes níveis dependem das horas de operação das máquinas
e são realizados em turnos.

NOTA
Para trabalhos de manutenção é aconselhável introduzir o termo "horas
de operação equivalentes " [horas eq], de modo a considerar a
deterioração devido ao número de arranques realizados.

 Fórmula para máquinas com velocidade de acção variável:


[horas eq] = [horas operação real]

 Fórmula para máquinas com velocidade de acção fixa:


[horas eq] = [horas operação real] + no. de arranques · 25

MIMI-PO-2008-REVB .doc - 32 -
PREVENTIVE MAINTENANCE

Nível M1 (nível 1)
O nível de manutenção M1 consiste em inspecções visuais e manutenção
ligeira. O objectivo deste nível é executar uma verificação rápida da
existência de problemas que comecem a desenvolver-se, antes de
causarem falhas.

Os rrabalhos de manutenção M1 podem demorar aproximadamente


6[horas], dependendo do tipo de instalação, da máquina e da extensão das
inspecções.

A manutenção M1 deve ser efectuada a cada 1.000[horas eq], que é


equivalente a um período de aproximadamente um mês.

NOTA
Em condições de funcionamento pesadas e/ou determinadas máquinas, a
manutenção deverá ser intensificada.

Nível M2 (nível 2)
O nível de manutenção M2 consiste em inspeções, medições e pequenas
tarefas de manutenção. O objectivo deste nível é descobrir se existe algum
problema com o funcionamento da máquina e realizar pequenas reparações
de modo a garantir uma operação ininterrupta.

Os rrabalhos de manutenção M2 podem demorar aproximadamente


12[horas], dependendo do tipo de instalação, da máquina e da quantidade
de tarefas a realizar.

A manutenção M2 deve ser efectuada a cada 10.000 [horas eq], que é


equivalente a um período de aproximadamente um ano.

NOTA
Em condições de funcionamento pesadas e/ou determinadas máquinas, a
manutenção deverá ser intensificada.

Nível M3 (nível 3)
O nível de manutenção M3 consiste em inspecções aprofundadas,
medições e grandes tarefas de manutenção. O objectivo deste nível é
reparar os problemas que surgem e substituir peças que ficam gastas,
restaurando assim a máquina para um estado de operação fiável.

Os trabalhos de manutenção M3 podem demorar aproximadamente


40[horas], dependendo do tipo de instalação, do estado da máquina e da
quantidade de tarefas (reparações, substituições, etc.) a efectuar.

A manutenção M3 deve ser efectuada a cada 30.000 [horas eq], que é


equivalente a um período de aproximadamente três anos.

NOTA
Em condições de funcionamento pesadas e/ou determinadas máquinas, a
manutenção deverá ser intensificada.

MIMI-PO-2008-REVB .doc - 33 -
PREVENTIVE MAINTENANCE

A seguir é apresentada uma lista das abreviaturas utilizadas no programa


de manutenção proposto:
 V: Verificação visual
 C: Limpeza.
 D: Desmontagem e montagem.
 S: Substituição ou reparação.
 M: Medição.

7.2.2 Tarefas de manutenção intensiva propostas após conclusão da colocação em


funcionamento

A seguir é definida uma manutenção intensiva proposta para efectuar assim


que a colocação em funcionamento terminar:

 Todos os dias durante a primeira semana: verifique o nível de ruído em


diferentes pontos da máquina.

 Todos os dias durante a primeira semana: verifique ser o nível de


vibração na máquina.

 Todos os dias durante a primeira semana: verifique as temperaturas dos


enrolamentos e rolamentos da máquina.

 Todos os dias durante a primeira semana: verificação visual do sistema


de refrigeração por ar-ar ou ar-água e filtros (se existentes).

 Todos os dias durante a primeira semana: verificação visual do conjunto


óleo-lubrificante (se existir) e/ou unidade hidráulica da bomba de óleo
(se existir).

7.2.3 Programa de manutenção proposto para instalação geral

Manutenção M1 M2 M3 Pontos de Inspecção

Base V V/M V/M Fissuras, ferrugem, alinhamento, etc.


Dispositivos de fixação V V/M V/M Ajuste dos dispositivos de fixação, estado,
etc.
Parafusos de ancoragem V V/M V/M Ajuste dos parafusos, estado, etc.

Estado da máquina V V V/C Limpeza, ferrugem, fugas, etc.


Cabos de alta tensão V V/M V/M/D Estado, desgaste, ligações, etc.
Ligações de alta tensão V V/M V/M/D Estado, ferrugem, ligações, etc.
Estado da caixa principal V V V Estado geral, limpeza, humidade, etc.
e auxiliares
Elementos no interior da V V V/C Estado geral, terminais, estado dos cabos.
da caixa principal e
auxiliares
Aquecedores V V/M V/M Funcionamento, resistência do isolamento,
etc.
Operação da máquina V/M V/M V/M Arranque, paragem, estado nominal, estado
sem carga, vibrações, etc.

Tabela 2: Programa de manutenção proposto para instalação geral.

MIMI-PO-2008-REVB .doc - 34 -
PREVENTIVE MAINTENANCE

MIMI-PO-2008-REVB .doc - 35 -
PREVENTIVE MAINTENANCE

7.2.4 Programa de manutenção proposto para o estator

Manutenção M1 M2 M3 Pontos de inspecção

Núcleo do estator V V V/C Ligação, solda, fissuras, etc.


Isolamento do V V/M V/M/C Desgaste, limpeza, resistência do isolamento,
enrolamento do estator etc.
Cabeças e suportes da V V V/C Estado, fissuras falhas de isolamento, etc.
bobina do estator
Cunhas das ranhuras do V V V Estado, movimento, fissuras, ajuste, etc.
estator
Saída para cabos do V V V/M Estado, desgaste, ligações, etc.
estator
Elementos Pt-100 V V/M V/M Resistência, resistência do isolamento, etc.

Tabela 3: Programa de manutenção proposto para o estator.

7.2.5 Programa de manutenção proposto para o rotor

Manutenção M1 M2 M3 Pontos de inspecção

Eixo e núcleo do rotor V V V Estado, fissuras, ferrugem, etc.


Equilíbrio da ligação à V V V Estado, movimento, fissuras, ajuste, etc.
terra do rotor
Escovas de ligação à terra V V/M V/M Estado, desgaste, operação, etc.

Tabela 4: Programa de manutenção proposto para rotor em curto-circuito.

Manutenção M1 M2 M3 Pontos de inspecção

Eixo e núcleo do rotor V V V Estado, fissuras, ferrugem, etc.


Equilíbrio da ligação à V V V Estado, movimento, fissuras, ajuste, etc.
terra do rotor
Escovas de ligação à terra V V/M V/M Estado, desgaste, operação, etc.
Isolamento do V V/M V/M/C Desgaste, limpeza, resistência do isolamento,
enrolamento do rotor etc.
Buchas/tomadas e V V V/C Estado, fissuras falhas de isolamento, etc.
suportes da bobina do
rotor
Ligação do cabo ao rotor V V/M V/M Estado, desgaste, ligações, etc.
Aneis colectores V V/M V/M Estado, desgaste, circularidade, pátina, etc.
Montagem dos anéis V V/C V/C Estado, ligações, isolamento, etc.
Suporte da V V/M/C V/M/C Estado, ligações, etc.
escova/tomada dos anéis
Escovas dos anéis V/M V/M V/M/S Estado, desgaste, operação, etc. Substituir
quando necessário.

Tabela 5: Programa de manutenção proposto para rotor bobinado.

MIMI-PO-2008-REVB .doc - 36 -
PREVENTIVE MAINTENANCE

7.2.6 Programa de manutenção proposto para rolamentos


Programa proposto para máquinas com rolamentos de esferas/rolos:

Manutenção M1 M2 M3 Pontos de inspecção

Funcionamento do V/M V/M V/M Estado, vibração, ruído, etc.


rolamento
Isolamento do rolamento - - V/M/D Limpeza, resistência do isolamento, etc.
Re-lubrificação V/S V/S V/S Especificado na placa dos rolamentos.
Juntas de isolamento - V/D/S V/D/S Estado, fugas, etc. Substituir se necessário.

Tabela 6: Programa de manutenção proposto para rolamentos de esferas/rolos.

Programa proposto para máquinas com rolamentos de mancais:

Manutenção M1 M2 M3 Pontos de inspecção

Funcionamento do V/M V/M V/M Estado, vibração, ruído, etc.


rolamento
Isolamento do rolamento - - V/M/D Limpeza, resistência do isolamento, etc.
Juntas de isolamento - V/D/S V/D/S Estado, fugas, etc. Substituir se necessário.
Tomadas do rolamento - V/D V/D Estado, fixação, etc.
Sistema auto-lubrificante: - V V Estado, operação, etc.
Anel de lubrificação
Sistema de lubrificação V V V Estado, fugas, etc.
forçada: tubos
Sistema de lubrificação V V V Especificado na placa dos rolamentos.
forçada: óleo Estado, qualidade, quantidade, fluxo, etc.
Sistema de lubrificação V V/D V/D Estado, fugas, temperatura do óleo, etc.
forçada: refrigeração

Tabela 7: Programa de manutenção proposto para rolamentos de mancais.

MIMI-PO-2008-REVB .doc - 37 -
PREVENTIVE MAINTENANCE

7.2.7 Programa de manutenção proposto para o sistema de refrigeração.


Programa proposto para máquinas abertas refrigeradas por condutas de ventilação
por ar:

Manutenção M1 M2 M3 Pontos de inspecção

Ventiladores eléctricos V V V Estado, operação, etc.


Filtro s V V/C/S V/C/S Estado, limpeza, operação, etc. Substituir
quando necessário.
Condutas de ventilação V V/C V/C Estado, limpeza, corrosão, etc.
Amortecedores de V V V Estado, etc.
vibração
Filtros de poeiras das V V/C/S V/C/S Estado, limpeza, operação, etc. Substituir
escovas quando necessário.

Tabela 8: Programa proposto para máquinas refrigeradas por condutas de ventilação por ar.

Programa proposto para máquinas fechadas refrigeradas por refrigeradores ar-ar:

Manutenção M1 M2 M3 Pontos de inspecção

Ventiladores eléctricos V V V Estado, operação, etc.


Tubos: V V/C V/C Estado, limpeza, corrosão, etc.
Isolamento contra fugas V V V Estado, etc.
Amortecedores de V V V Estado, etc.
vibração
Filtros de poeiras das V V/C/S V/C/S Estado, limpeza, operação, etc. Substituir
escovas quando necessário.

Tabela 9: Programa de manutenção proposto para máquinas refrigeradas por refrigeradores ar-
ar.

Programa proposto para máquinas fechadas refrigeradas por refrigeradores ar-


água:

Manutenção M1 M2 M3 Pontos de inspecção

Permutador de ar-água V V V Estado, operação, etc.


Ventiladores eléctricos V V V Estado, operação, etc.
Tubos V V/C V/C Estado, limpeza, corrosão, etc.
Isolamento contra fugas V V V Estado, etc.
Amortecedores de V V V Estado, etc.
vibração
Sistema de refrigeração: V/M V/M V/M Estado, operação do medidor da taxa de
Taxa de fluxo de água fluxo, operação do controlador da taxa de
fluxo, etc.
Filtros de poeiras das V V/C/S V/C/S Estado, limpeza, operação, etc. Substituir
escovas quando necessário.

Tabela 10: Programa de manutenção proposto para máquinas refrigeradas por refrigeradores
ar-água.

MIMI-PO-2008-REVB .doc - 38 -
PREVENTIVE MAINTENANCE

7.3 TAREFAS BÁSICAS DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA

7.3.1 Limpeza
É importante manter a máquina e as suas proximidades limpas. A sujidade
na parte externa da máquina expõe a caixa à ferrugem/corrosão e pode
afectar a refrigeração e isolamento da máquina.

7.3.2 Ajustes de fixação


Recomendamos que o ajuste da fixação seja verificado frequentemente,
especialmente nos ajustes da base, parafusos de ancoragem e peças do
rotor. Ajustes defeituosos pode causar danos graves.

Torque
(valores de referência para parafusos de qualidade 8.8 novos)
Tamanho do Parafuso não Parafuso lubrificado
Parafuso lubrificado [N·m]
[N·m]
M4 3,0 2,7
M5 6,0 5,5
M6 10,0 9,0
M8 25,0 23,0
M 10 50,0 45,0
M 12 88,0 80,0
M 14 135,0 125,0
M 16 210,0 190,0
M 18 280,0 260,0
M 20 400,0 370,0
M 22 550,0 500,0
M 24 700,0 640,0
M 27 1050,0 950,0
M 30 1450,0 1300,0
M 33 1900,0 1750,0
M 36 2500,0 2250,0
M 39 3200,0 2900,0
M 42 4000,0 3600,0
M 45 5000,0 4500,0
M 48 6000,0 5500,0
M 52 7700,0 7000,0
M 56 9700,0 8800,0
M 60 12000,0 10900,0
Tabela 11: Valores de referência do torque para parafusos de qualidade 8.8 novos.

NOTA
Estes são valores de referência geral. Não devem ser aplicados a
elementos tais como rolamentos, terminais de cabos, placas de cobre,
protectores contra picos de corrente, transformadores, etc.

NOTA
O torque deve ser aplicado com uma chave dinamométrica, até "saltar".
Em circunstância alguma deve aplicado intermitentemente, "batendo",
devido à diferença entre derrapagem estática e dinâmica. Da mesma
forma, para verificar o torque de uma porca apertada, a sua posição deve
ser marcada e, em seguida solta antes de a apertar novamente com a
chave dinamométrica. As marcas devem coincidir.

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PREVENTIVE MAINTENANCE

7.3.3 Medição da vibração


Causas típicas de vibrações são:

 Ressonância do conjunto da instalação.

 Alinhamento.

 Desgaste ou dano dos rolos/rolamentos.

 Vibração de máquinas acopladas.

 Parafusos de ancoragem mal ajustados.

 Rotor desequilibrado.

 Vibração do acoplamento.

As medições são normalmente efectuadas em peças da máquina que estão


abertas e são de fácil acesso. É importante que as medições constituam
uma representação razoável da vibração da caixa do rolamento e não
incluam ressonâncias locais ou amplificações. Níveis de vibração elevados
ou crescentes indicam alterações no estado da máquina. Os níveis normais
variam muito em função da aplicação, tipo e base da máquina. Os limites de
vibração operacional são muitas vezes estabelecidos para funcionamento a
longo prazo (ALARMES e DISPAROS):

NOTA
Os valores de ALARME são ajustados em função do valor da base
determinado por cada posição de medição e direcção de uma máquina
específica.

Os valores de DISPARO dependem do design especial, para permitir que


a máquina em questão sustente forças dinâmicas especiais.

Recomenda-se que a norma ISO-10816, em particularmente a parte 1 (ISO-


10816-1) e a parte 3 (ISO-10816-3) sejam verificadas. A ISO 10816-1
fornece uma descrição geral dos critérios de avaliação. Um critério inicial
considera a amplitude das vibrações; um segundo critério considera as
alterações que ocorreram na magnitude.

Classe du suporte Limite da zona Velocidade


[mm/s RMS]
Rígido A/B 2,3
B/C 4,5
C/D 7,1
Flexível A/B 3,5
B/C 7,1
C/D 11,0
Tabela 12: Classificação das zonas de gravidade de vibração em máquinas grandes com
potência nominal superior a 300 [kW] e não mais do que 50 [MW]; máquinas eléctricas com
uma altura do eixo de H315 mm] (definido na Norma ISO-10816-3).

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7.4 TAREFAS DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA PARA ROLAMENTOS DE MANCAIS E


SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO

7.4.1 Temperatura do rolamento


As temperaturas dos rolamentos são medidas através de detectores de
temperatura de resistência Pt-100. Um aumento na temperatura acima do
nível de alarme pode estar associada a perdas no rolamento ou refrigeração
deficiente e ser indicativo de um problema na máquina ou no sistema de
lubrificação.

Uma temperatura correcta do óleo é essencial para manter o rolamento na


sua temperatura correcta de funcionamento e para garantir um efeito de
lubrificação suficiente na correcta viscosidade do óleo.

Recomenda-se verificar a correcta qualidade e quantidade do óleo de modo


a evitar problemas de temperatura.

7.4.2 Nível do óleo


Recomenda-se que os níveis de óleo e a existência de fugas sejam
monitorizados frequentemente para garantir a operação fiável dos
rolamentos de mancais.

 O nível de óleo para rolamentos de mancais auto-lubrificados deve ser


verificado periodicamente. O nível de óleo correcto é até metade da
haste. Encher, se necessário.

 O nível de óleo correcto para um rolamento de mancais com lubrificação


forçada é o mesma que para um rolamento auto-lubrificado, excepto
que a haste deve ser substituída por uma flange de saída do óleo.

7.4.3 Verificações do óleo de lubrificação


Recomenda-se que sejam colhidas amostras de óleo de lubrificação após
algumas horas de operação (por exemplo, 1.000[horaseq ], 2.000[horaseq ] e
5.000[horaseq ]). Um intervalo de mudança de óleo apropriado pode ser
determinado em função dos resultados. A amostra deve ser analisada tendo
em consideração, pelo menos, os aspectos seguintes:

 Verificação visual O óleo deve estar limpo e dificilmente turvo.

 Verifique que o conteúdo de água não é superior a 0,2%.

 Verifique a viscosidade. Deve ser mantido entre ± 15% da viscosidade


original.

 Verifique se o óleo não apresenta sujidade. A quantidade de impurezas


no metal deve ser inferior a 100[ppm]. Um aumento deste valor indica
que o rolamento está a ficar gasto. O óleo deve estar limpo em
conformidade com a norma ISO 4406 classe 18/15 ou NAS 1638 classe
9.

 Verifique que a acidez total não excede 1[mg.KOH/g].

 Verifique o cheiro do óleo. Um cheiro ácido ou a queimado forte não é


aceitável.

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7.4.4 Qualidade do óleo do rolamento


Verifique a qualidade correcta do óleo na placa do rolamento.

NOTA
Excepto quando indicado em contrário nos esquemas da INDAR, os
rolamentos estão concebidos apenas para uma qualidade de óleo.

7.4.5 Programa de mudança de óleo


Para rolamentos auto-lubrificados, recomenda-se que o óleo seja limpo/
substituído a cada 5.000[horaseq ].

Para rolamentos forçados, recomenda-se que o óleo seja limpo/substituído


a cada 20.000 [horaseq ].

NOTA
Para aplicações exigentes (arranques fortes, temperaturas de óleo
elevadas ou elevada contaminação devido a influências externas), podem
eventualmente ser necessárias mudanças mais frequentes.

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7.5 TAREFAS DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA PARA ROLAMENTO DE


ESFERAS/ROLOS

7.5.1 Procedimento de re-lubrificação

CUIDADO
Substâncias perigosas.
O lubrificante pode irritar a pele e provocar inflamação do olho.
Verifique as precauções de segurança especificadas pelo fabricante
do lubrificante.

O período ou intervalo de re-lubrificação está indicado na placa do


rolamento.

NOTA
Independente do período de re-lubrificação, recomendamos lubrificar os
rolamentos pelo menos uma vez ao ano.

Os períodos de re-lubrificação são calculados para uma temperatura de


funcionamento de 75 [°C]. Quanto maior a temperatura de funcionamento,
menor o período de re-lubrificação.

A re-lubrificação pode ser executada manualmente ou utilizando um sistema


automático:

 Se for utilizado um sistema de re-lubrificação manual, recomendamos a


re-lubrificação da máquina durante o seu funcionamento. Contudo, se
considerar que pode ser perigoso, deve re-lubrificar quando a máquina
tiver parado, como descrito abaixo:
o Limpe os bicos de lubrificante e a área circundante.
o Verifique se o canal de extracção de lubrificante está aberto.
o Insira apenas metade da quantidade de lubrificante
especificada.
o Rode a máquina à velocidade máxima durante alguns minutos.
o Pare a máquina.
o Insira a quantidade correcta de lubrificante.
o Rode a máquina durante 1 hora de modo a garantir que todo o
excesso de lubrificante saiu do rolamento. A temperatura do
rolamento pode aumentar durante este período.

 Se utilizar um sistema de re-lubrificação automático, recomendamos


duplicar a quantidade de lubrificante indicada na placa do rolamento.
Existe uma grande variedade de sistemas de re-lubrificação
automáticos disponíveis no mercado.

7.5.2 Qualidade do lubrificante do rolamento


Para garantir uma longa vida útil do rolamento, é essencial que seja
utilizado um de boa qualidade e com uma base adequada. A INDAR
recomenda um dos lubrificantes de alta qualidade seguintes:
 VERKOL: Verkol Asturus 3
 KLÜBER: Klüber klüberplex 41-132
 EXXON MOBIL: Exxon Mobil Mobilux EP3
 EXXON MOBIL: Exxon Mobil Mobilith SHC 100
 SHELL: Shell Alvania EP2

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Se a temperatura de funcionamento do rolamento exceder 100 °C, contacte


a INDAR para obter o lubrificante apropriado.

7.5.3 Substituição do rolamento


O tempo de vida útil do rolamento é normalmente inferior ao da máquina
eléctrica. Como tal, todos os rolamentos terão de ser alterados
periodicamente

As mudanças de rolamentos requerem cuidados especiais, ferramentas e


regras de modo a garantir o tempo de vida útil dos rolamentos novos
instalados.

Se necessitar de mudar os rolamentos contacte a INDAR.

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7.6 TAREFAS DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA PARA ENROLAMENTOS


Os enrolamentos e o isolamento envelhecem gradualmente devido a
tensões eléctricas, térmicas e mecânicas. No final, o tempo de vida útil da
máquina depende da duração do isolamento. Alguns danos podem ser
evitados ou pelo menos atrasados, realizando-se testes periódicos e uma
manutenção adequada.

Normalmente, os enrolamentos da INDAR não são problemáticos, apenas


necessitam de ser limpos e secos ocasionalmente. Em circunstâncias
excepcionais em que é necessária manutenção alternativa , é melhor pedir
a ajuda de um profissional.

CUIDADO
Substâncias perigosas.
As instruções especiais abrangem o manuseamento de substâncias
perigosas durante os trabalhos de manutenção.

7.6.1 Medição da resistência do isolamento do enrolamento do estator


Recomenda-se medir a resistência do isolamento pelo menos uma vez ao
ano.

A medição da resistência do isolamento fornece informações sobre a


humidade e sujidade do isolamento. Em máquinas novas com enrolamentos
sem óleo, a resistência do isolamento é muito elevada. Contudo, a
resistência pode ser extremamente baixa se a máquina tiver sido
incorrectamente transportada ou armazenada, exposta a humidade ou se a
máquina tiver sido operada incorrectamente.

NOTA
O valor da resistência do isolamento decresce à medida que a
temperatura do enrolamento aumenta. A resistência diminui para metade
a cada aumento de temperatura de 10 [K] – 15 [K].

O tempo de teste é de 1 minuto, após o qual o valor da resistência do


isolamento é registado. A tensão a aplicar com o megaohmímetro depende
da tensão nominal da máquina:

Tensão nominal da máquina Tensão do megaohmímetro


[Vac] [Vdc]
<1000 500
1000-2500 1000
2501-5000 2500
>5000 5000
Tabela 13: Tensão a aplicar ao medir a resistência do isolamento do estator.

Antes de efectuar o teste de resistência do isolamento:

 Verifique se todos os cabos de alimentação estão desligados.


 Verifique as ligações de todos os cabos de alimentação.
 Verifique se a caixa da máquina e o enrolamento do estator que não
está a ser testados estão ligadas à terra.
 Meça a remperatura do enrolamento. Todos os detectores de
temperatura devem estar ligados à terra.

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U2 U1

V2 V1

W2 W1

Stator casing Megger


Revestimento de estator

Fig. 9: Medição da ligação em estrela da resistência interna do isolamento do estator.

U2 U1

V2 V1

W2 W1

Stator casing Megger


Revestimento de estator

Fig. 10: Medição da ligação triangular da resistência interna do isolamento do estator.

U2 U1

V2 V1

W2 W1

Revestimento de estator
Stator casing Megger

Fig. 11: Medição do exterior da ligação da resistência do isolamento do estator.

CUIDADO
Descarga eléctrica.
Após a medição da resistência do isolamento, as fases do
enrolamento devem ser rapidamente ligadas à terra para as
descarregar.

É impossível fornecer valores definitivos uma vez que a resistência varia de


acordo com o tipo de máquina, as condições do local e a correcta utilização.
Como tal, o valor seguinte é apenas orientativo:
 Para estatores: R (1[min] a 40[°C]) > 100 [MΩ].

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7.6.2 Medição da resistência do isolamento do enrolamento do rotor bobinado


Recomenda-se medir a resistência do isolamento pelo menos uma vez ao
ano.

A medição da resistência do isolamento fornece informações sobre a


humidade e sujidade do isolamento. Em máquinas novas com enrolamentos
sem óleo, a resistência do isolamento é muito elevada. Contudo, a
resistência pode ser extremamente baixa se a máquina tiver sido
incorrectamente transportada ou armazenada, exposta a humidade ou se a
máquina tiver sido operada incorrectamente.

NOTA
O valor da resistência do isolamento decresce à medida que a
temperatura do enrolamento aumenta. A resistência diminui para metade
a cada aumento de temperatura de 10 [K] – 15 [K].

O tempo de teste é de 1 minuto, após o qual o valor da resistência do


isolamento é registado.

Tensão nominal do rotor Tensão do megaohmímetro


[Vac] [Vdc]
<2500 1000
Tabela 14: Voltagens a aplicar ao medir a resistência do isolamento do rotor.

Antes de efectuar o teste de resistência do isolamento:

 Verifique se todos os cabos de alimentação estão desligados.


 Verifique que os cabos de ligação da unidade do anel colector estão
desligados.
 Verifique se a caixa da máquina e o enrolamento do estator estão
ligadas à terra.
 Verifique se o eixo está ligado à terra.
 Verifique se as ligações das escovas estão em boas condições.
 A temperatura do enrolamento do estator deve ser medida, uma vez
que esta é utilizada como valor de referência para a temperatura do
enrolamento do rotor.

U2 U1

V2 V1

W2 W1
Shaft
Eixo

Megger

Fig. 12: Medição da resistência do isolamento do rotor bobinado.

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CUIDADO
Descarga eléctrica.
Após a medição da resistência do isolamento, as fases do
enrolamento devem ser rapidamente ligadas à terra para as
descarregar.

É impossível fornecer valores definitivos uma vez que a resistência varia de


acordo com o tipo de máquina, as condições do local e a correcta utilização.
Como tal, o valor seguinte é apenas orientativo:
 Para rotores: R (1[min] a 40[°C]) > 100 [MΩ].

NOTA
O pó de carvão nos anéis colectores e nas superfícies nuas de cobre
reduz o valor de resistência do isolamento do rotor.

7.6.3 Medição do índice de polarização


Para realizar o teste do índice de polarização (IP), meça a resistência do
isolamento durante 1 minuto e 10 minutos. O índice de polarização é
definido como a razão entre o valor da resistência medido aos 10 minutos e
o valor da resistência medido ao 1 minuto.

PI = R10’ / R1’

NOTA
As altas temperaturas podem ter efeitos imprevisíveis no índice de
Polarização, como tal, o teste não deve ser realizado a temperaturas
superiores a 50 [°C].

A sujidade nos enrolamentos reduz a resistência do isolamento e o índice


de polarização, e depende da temperatura. Os valores do índice de
polarização tendem a cair entre 1 e 4. os valores perto de 1 indicam que os
enrolamentos estão molhadas e/ou sujos.

NOTA
Se a resistência do isolamento ao 1 minuto exceder 5000[MΩ], que é R1’
> 5000[MΩ], o índice de polarização não pode ser um indicador válido do
estado do isolamento. Nesse caso, a validação do IP não é utilizada.

CUIDADO
Descarga eléctrica.
Após a medição da resistência do isolamento, as fases do
enrolamento devem ser rapidamente ligadas à terra para as
descarregar.

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7.7 TAREFAS DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA PARA ANÉIS COLECTORES E


ESCOVAS

7.7.1 Manutenção dos anéis colectores


As arestas afiadas e as superfícies deslizantes dos anéis colectores devem
ser lisas e limpas e livre de queimaduras. O desgaste das escovas produz
pó de carvão, o qual pode provocar um curto-circuito entre superfícies do
isolamento.

É importante verificar se existe excentricidade do anel. A excentricidade


pode provocar faíscas nas escovas e aquecimento do anel. A diferença
entre os valores máximos e mínimos deve ser inferior a 0,1[mm].

A superfície de contacto do anel colector forma uma pátina, ou película,


juntamente com as escovas. A pátina pode parecer uma superfície colorida,
mas não deve ser considerada como uma falha operacional e, como tal, não
deve ser limpa.

7.7.2 Manutenção da escova


As escovas devem ser levantadas durante um longo período de
inactividade. Além disso, durante o transporte, armazenamento, instalação
ou longas interrupções, as superfícies de deslizamento do anel colector
podem ficar cobertas por sujidade. As superfícies de deslizamento deve ser
inspeccionadas e limpas antes de reiniciar a máquina.

O desgaste das escovas produz pó de carvão, e a melhor forma de limpar


este pó é por aspiração. Recomenda-se que seja utilizado uma escova para
soltar o pó e, em seguida, aspirar.

A escova deve adaptar-se à curva do anel colector, aplicando assim igual


pressão sobre toda a superfície de contacto. A pressão da escova é um dos
factores mais importantes para a operação da escova. A pressão deve ser
de 18-20[mN/mm2] (180-200[gr./cm2]). Utilize uma balança de mola para
medir a pressão da escova. Anexar uma balança de mola à extremidade da
alavanca pressionando as escovas e puxando-as para trás até que não seja
aplicada nenhuma pressão (pode ser inserido um bocado de papel entre as
escovas e a alavanca de pressão para verificar que não permanece
nenhuma pressão).

Recomendações de manutenção da escova:


 Quando as escovas sofreram deterioração da superfície ou das
extremidades, devem ser substituídas.
 As escovas sofrem um desgaste natural e chega uma altura em que a
mola que as pressiona contra os anéis já não aplica pressão suficiente
para que façam um contacto adequado. As escovas devem ser
substituídas quando o desgaste tiver afectado metade do seu tamanho.
 Um desgaste excessivamente rápido da escova pode ser indicativo de
excentricidade do anel. A solução seria laminar os mesmos anéis.
 As novos escovas devem ser da mesma qualidade que as fornecidas
originalmente com a máquina. Não misture qualidades diferentes ou
marcas diferentes de escovas na mesma máquina.
 Verifique se as escovas deslizam dentro do seu suporte sem uma folga
excessiva, máximo 0,2[mm].
 Para ajustar exactamente as escovas à curvatura do anel, utilize uma
lixe fina (grão C220 “lixa de água”). Coloque-a entre a escova e o anel e
mova-a de um lado para o outro. Em seguida, tenha cuidado de limpar
qualquer pó de carvão que possa ter permanecido.

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 Verifique se os cabos da escova não enferrujaram, uma vez que isto


pode fazer com que a corrente flua através do suporte da escova o que
o irá queimar.

7.8 TAREFAS DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA NO SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO

7.8.1 Manutenção das máquinas com sistema de refrigeração de ar aberto


O ar interno tende a circular através de um ventilador interno montado no
eixo, ou conduzido por um ventilador eléctrico independente, ou através de
condutas de ar externo. Como estamos a lidar com máquinas abertas, o ar
de refrigeração deve ser o mais limpo quanto possível, uma vez que
qualquer sujidade entrará na máquina, causando possíveis danos e
contaminação.

O sistema de refrigeração deve ser verificado após o programa de


manutenção estabelecido. Se os detectores de temperatura indicarem uma
temperatura invulgar, o sistema de refrigeração deve ser verificado. Nesse
caso, podem ser realizadas as verificações seguintes:

 Verifique o estado dos filtros de ar. Os filtros devem ser limpos


periodicamente. Os filtros devem ser limpos quando os detectores de
temperatura do enrolamento indicarem uma temperatura invulgar ou se
aproximarem do nível de alarme. Se for utilizado um sistema de filtros
de pressão diferencial, os filtros devem ser mudados logo após ser
gerado um alarme de pressão. O pessoal responsável pela operação da
máquina também deve inspeccionar manualmente os filtros de forma
frequente. Verifique as informações fornecidas pelo fabricante do filtro
de ar.
 Nas máquinas de rotor bobinado, onde estão instalados filtros para o ar
das escovas dos anéis, também devem ser verificadas. Se forem filtros
tipo papel, devem ser substituídos, uma vez que não podem ser limpos.
 Verifique se existe uma boa circulação de ar no interior da máquina.
 Verifique se a temperatura ambiente não está elevada ou se a
temperatura do ar de entrada não é elevada.

7.8.2 Manutenção dos refrigeradores ar-água


O ar interno tende a circular através de um ventilador interno montado no
eixo, ou conduzido por um ventilador eléctrico independente.

O sistema de refrigeração deve ser verificado após o programa de


manutenção estabelecido. Se os detectores de temperatura indicarem uma
temperatura invulgar, o sistema de refrigeração deve ser verificado.

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7.8.3 Manutenção dos refrigeradores ar-ar


O ar interno tende a circular através de um ventilador interno montado no
eixo, ou conduzido por um ventilador eléctrico independente. O ar externo
tende a circular através de um ventilador interno montado no eixo, ou
conduzido por um ventilador eléctrico independente

O sistema de refrigeração deve ser verificado após o programa de


manutenção estabelecido. Se os detectores de temperatura indicarem uma
temperatura invulgar, o sistema de refrigeração deve ser verificado. A
sujidade acumulada no sistema de refrigeração reduz a capacidade de
refrigeração. O refrigerador deve ser limpo periodicamente, de acordo com
as propriedades do ar de refrigeração. Limpe o refrigerador com ar
comprimido ou limpe-o com uma escova adequada (de modo a não
danificar os tubos de alumínio, recomendamos utilizar uma escova macia de
fio de cobre, nunca utilize escovas de aço).

7.8.4 Manutenção do ventilador eléctrico


A manutenção do ventilador eléctrico é efectuada de acordo com o manual.
No entanto, os motores com ventilador eléctrico raramente exigem qualquer
manutenção, uma vez que têm rolamentos que são lubrificados durante
toda a sua vida útil. A INDAR recomenda ter um ventilador eléctrico
sobressalente.

MIMI-PO-2008-REVB .doc - 51 -
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8 MANUTENÇÃO CORRETIVA

8.1 GERAL
NOTA
Tenha sempre em consideração as instruções de segurança fornecidas
no início deste manual.

NOTA
O pessoal responsável por executar a manutenção da máquina deve ser
altamente qualificado e estar familiarizado com os procedimentos
específicos para manutenção das máquinas com rotação eléctrica.

Com o objectivo de realizar uma manutenção correctiva eficaz, ficam aqui


expostos diferentes tipos de problemas de modo a ajudar a localizar e
reparar possíveis falhas da máquina.

8.2 MANUTENÇÃO CORRECTIVA DA INSTALAÇÃO EM GERAL


Problemas
Causa possível Acção correctiva
Vibrações

Ruído

X X Falha de lubrificação. Rever a qualidade e a quantidade do lubrificante e o


funcionamento do sistema de lubrificação.
X X Peças do rolamento com defeito. Rever estado de rolamento e substituir peças.
X X Conjunto do rolamento com defeito. Abrir e reajustar o rolamento.
X X Ventiladores eléctricos de refrigeração Rever e reparar o ventilador de refrigeração.
desiquilibrados.
X X Desalinhamento da máquina. Rever o alinhamento da máquina.
X X Rotor desequilibrado. Reequilibrar o rotor.
X X Peças soltas no rotor. Rever as cunhas do rotor, etc., reparar e reequilibrar o
rotor.
X X Vibração de máquinas ligadas. Rever o equilíbrio das máquinas ligadas e o tipo de
acoplamento.
X Carga axial de máquinas ligadas. Rever o alinhamento e o tipo de acoplamento.
X X Acoplamento montado de forma incorrecta Rever o acoplamento.
ou defeituosa.
X Base insuficiente. Reforça a base.
X X Desequilíbrio excessivo da rede. Verifique se o equilíbrio da rede cumpre os requisitos.
X Material estranho, humidade ou sujidade no Rever e limpar o interior da máquina, secar os
interior da máquina. enrolamentos.

Tabela 15: Manutenção correctiva da instalação geral típica

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8.3 MANUTENÇÃO PARA CORRECÇÃO DOS ROLAMENTOS

8.3.1 Problemas nos rolamentos de esferas/rolos e sistema de lubrificação.


Problemas
Causa possível Acção correctiva
Bearing high temperature

Temperatura elevada do

Fuga de lubricant e
rolamento

X X Quantidade insuficiente de lubrificante. Rever estado do rolamento adicionar lubrificante.


X X X Viscosidade inapropriada do lubrificante. Rever recomendações da qualidade do
lubrificante.
X X Período de re-lubrificação incorrecto. Rever recomendações da INDAR.
X X Lubrificação excessiva. Limpar o rolamento e adicionar a quantidade
correcta de lubrificante.
X X Impurezas no lubrificante. Mudar o lubrificante, rever o estado do rolamento.
X X Corrente no rolamento. Rever o estado e o solamento do rolamento.
Consultar a INDAR.
X X Falha da totalidade do rolamento. Substituir o rolamento.
X Detector de temperatura com defeito. Rever o sistema de medição da temperatura.

Tabela 16: Manutenção correctiva típica dos rolamentos de esferas/rolos

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8.3.2 Problemas com rolamento de mancais auto-lubrificados


Problemas
Causa possível Acção correctiva
Temperatura do rolamento

Temperatura elevada do

Fuga de lubricant e
rolamento

X X Nível de óleo baixo. Rever se existem fugas no rolamento e adicionar


óleo.
X X X Qualidade inadequada do óleo. Rever recomendações da qualidade do óleo.
X X Período de mudança incorrecto. Rever recomendações da INDAR.
X X Quantidade de óleo excessiva. Limpar o rolamento e adicionar a quantidade
correcta de lubrificante.
X X Impurezas no óleo. Mudar o óleo, rever o estado do rolamento.
X X Corrente no rolamento. Rever o estado e o solamento do rolamento.
Consultar a INDAR.
X X Falha da totalidade do rolamento. Substituir o rolamento.
X X Velocidade de funcionamento muito Rever o intervalo de velocidade de funcionamento
lenta. do rolamento.
X Quebra da selagem de fuga da máquina. Substituir a selagem.
X X Funcionamento defeituoso do anel de Abrir o rolamento e ajustar a operação.
lubrificação.
X Detector de temperatura com defeito. Rever o sistema de medição da temperatura.

Tabela 17: Manutenção correctiva típica dos rolamentos de mancais auto-lubrificados

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8.3.3 Problemas nos rolamentos de mancais e sistema de lubrificaçãoforçada


Problemas
Causa possível Acção correctiva
Temperatura do rolamento

Temperatura elevada do

Fuga de lubricant e
rolamento

X X Taxa de fluxo de óleo baixa. Rever bomba do motor, válvulas e filtros de óleo.
X Taxa de fluxo de óleo elevada. Rever e corrigir a taxa de fluxo.
X X X Qualidade inadequada do óleo. Rever recomendações da qualidade do óleo.
X Temperatura do óleo de entrada muito Rever sistema de lubrificação e ajustar a
elevada. temperatura do óleo.
X X Período de mudança incorrecto. Rever recomendações da INDAR.
X X Impurezas no óleo. Mudar o óleo, rever o estado do rolamento.
X X Corrente no rolamento. Rever o estado e o solamento do rolamento.
Consultar a INDAR.
X X Falha da totalidade do rolamento. Substituir o rolamento.
X X Velocidade de funcionamento muito Rever o intervalo de velocidade de funcionamento
lenta. do rolamento.
X Quebra da selagem de fuga da máquina. Substituir a selagem.
X Problemasno fluxo de retorno do óleo. Rever a inclinação do tubo de retorno do óleo.
X Detector de temperatura com defeito. Rever o sistema de medição da temperatura.

Tabela 18: Manutenção preventiva típica do rolamento de mancais e do sistema de lubrificação


forçada

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8.3.4 Resolução de problemas de fugas de óleo nos rolamentos de mancais


A estrutura do rolamento de mancais não impede que as fugas de óleo
sejam totalmente evitadas. A caixa do rolamento não é totalmente estanque
e, portanto, podem ser toleradas pequenas fugas.

No entanto, algumas das causas das fugas do rolamento estão relacionadas


com uma utilização incorrecta (viscosidade incorrecta do óleo, pressão
excessiva no interior do rolamento, sob pressão fora do rolamento, níveis de
vibração elevados, etc.). Sempre que forem observadas fugas,
recomendamos a monitorização do seguinte:

 Verifique a qualidade do óleo.

 Verifique se são necessários ajustes das metades do rolamento e


aperte se necessário. Isto é particularmente importante caso a máquina
tenha estado parada durante um longo período de tempo.

 Verifique a temperatura do óleo. A temperatura do óleo de lubrificação é


vital para a correcta manutenção da temperatura de funcionamento do
rolamento. Temperaturas excessivas reduzem a viscosidade do óleo,
tornando mais fácil que este saia do rolamento.

NOTA
Os rolamentos com apenas um detector de temperatura Pt-100
normalmente detectam a temperatura do rolamento e não a temperatura
do óleo. A temperatura do óleo é inferior aproximadamente entre 10 [°C] -
15 [°C] à temperatura do rolamento.

 Verifique os níveis de vibração no rolamento à carga máxima.


Recomendamos registar frequentemente as medições do nível de
vibração. As máquinas foram concebidas para resistir à vibração. Níveis
de vibração elevados podem fazer com que peças do rolamento
funcionem inadequadamente, provocando efeitos diferentes na película
de óleo localizada entre o eixo e o metal anti-atrito. O rolamento é
montado utilizando várias peças e as junções entre estas peças podem
ter fugas devido à montagem defeituosa ou falta de selante. Para evitar
fugas de óleo no rolamento através de qualquer um dos isolamentos,
aplicar selador Curil T ou semelhante.

 Verifique que não existe nenhuma pressão excessiva dentro do


rolamento. A caixa do rolamento não é um compartimento
hermeticamente selado e, como tal, qualquer pressão excessiva dentro
dela sairá através dos labirínticos selos herméticos. Quando sai, o ar
trará vapor de óleo, causando fugas no rolamento. Uma pressão
excessiva no interior do rolamento é normalmente causada por pressão
excessiva no sistema de lubrificação. A melhor forma de medir a
pressão no interior de um rolamento é fazê-lo a partir da entrada de óleo
ou da inspecção da grelha localizada na parte superior do rolamento. Se
houver pressão excessiva dentro do rolamento, pode ser instalada uma
válvula de ar ou orifícios de ventilação na parte superior da caixa do
rolamento para aliviar a pressão excessiva.

MIMI-PO-2008-REVB .doc - 56 -
CORRECTIVE MAINTENANCE

 Verifique que não existe nenhuma pressão excessiva fora do rolamento.


A caixa do rolamento não é um compartimento hermeticamente selado
e, como tal, qualquer pressão excessiva fora dela sairá através dos
labirínticos selos herméticos Quando sai, o ar trará vapor de óleo,
causando fugas no rolamento. A sub pressão próxima da tampa do
rolamento provém de peças rotativas, que movem o ar em redor delas.
As flanges do rolamento têm dois canais entre a caixa do rolamento e a
flange, que são normalmente suficientes para compensar qualquer sub
pressão perto da saída do eixo da caixa do rolamento. No entanto, se
por algum motivo, existir muita pressão nesta área, os dois canais
podem ser insuficientes, e algum do ar do interior do rolamento também
é aspirado. É muito provável que isto ocorra em rolamentos de mancais
com amortecedores de impulso axial, uma vez que o óleo que flui
nestes rolamentos é maior do que nos rolamentos radiais. Se se
suspeitar que existe muita subpressão, a pressão do óleo deve ser
medida perto da saída do eixo da caixa do rolamento. Em circunstância
alguma deve ser instalada uma válvula de ar para resolver a
subpressão, uma vez que isso fará com que a fuga piore.

 Verifique o nível do óleo periodicamente no caso dos rolamentos de


mancais auto-lubrificados.

 Verifique a pressão de entrada do óleo. A pressão nominal do óleo é de


aproximadamente 150[kPa] (equivalente a 1,5[bar]).

 Verifique os tubos de saída do óleo. A função do tubo de retorno do óleo


é permitir ao óleo retornar ao reservatório de óleo com o menor atrito
possível. Isto é normalmente alcançado seleccionando um diâmetro de
tubo suficientemente grande. Instale os tubos de saída de óleo voltados
para baixo dos rolamentos com uma inclinação mínima de 15º. No caso
de um fuga de óleo no tubo de retorno do óleo, verifique se o tubo é de
diâmetro suficiente, que não está obstruído e que a inclinação é para
baixo e suficiente desde o início até ao fim.

MIMI-PO-2008-REVB .doc - 57 -
CORRECTIVE MAINTENANCE

8.4 MANUTENÇÃO CORRETIVA DO SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO

8.4.1 Problemas no sistema de refrigeração com ar aberto


Problemas
Causa possível Acção correctiva
Temperatura elevada do ar de
Temperatura elevada do
enrolamento

refrigeração

X X Temperatura ambiente muito elevada. Diminuir a temperatura ambiente.


X X Fonte de calor nas proximidades. Remover as fontes de calor.
X X Interior da máquina sujo. Limpar os filtros, peças da máquina e espaços aéreos.
X X O ventilador de refrigeração roda no sentido Rever o sentido de rotação do ventilador.
errado.
X X Ventilador eléctrico com defeito. Substituir o ventilador eléctrico.
X Velocidade excessiva. Verifique se a rede está equilibrada de acordo com os
regulamentos.
X Falha do enrolamento. Rever os enrolamentos.
X X Detector de temperatura com defeito. Rever o sistema de medição da temperatura.
X X Arranques excessivos. Comprir as recomendações de arranque dadas para
cada máquina.

Tabela 19: Manutenção correctiva típica do sistema de refrigeração de ar aberto.

MIMI-PO-2008-REVB .doc - 58 -
CORRECTIVE MAINTENANCE

8.4.2 Problemas no sistema de refrigeração ar-ar


Problemas
Causa possível Acção correctiva
Temperatura elevada do ar de
Temperatura elevada do
enrolamento

refrigeração

X X Temperatura ambiente muito elevada. Diminuir a temperatura ambiente.


X X Fonte de calor nas proximidades. Remover as fontes de calor.
X X Tubos do líquido de refrigeração sujos. Limpar os tubos.
X X Interior da máquina sujo. Limpar os filtros, peças da máquina e espaços aéreos.
X X O ventilador de refrigeração interno roda no Rever o sentido de rotação do ventilador.
sentido errado.
X X Ventilador eléctrico interno com defeito. Substituir o ventilador eléctrico.
X X O ventilador de refrigeração externo roda no Rever o sentido de rotação do ventilador.
sentido errado.
X X Ventilador eléctrico externo com defeito. Substituir o ventilador eléctrico.
X Velocidade excessiva. Verifique se a rede está equilibrada de acordo com os
regulamentos.
X X Detector de temperatura com defeito. Rever o sistema de medição da temperatura.
X X Arranques excessivos. Comprir as recomendações de arranque dadas para
cada máquina.
X Falha do enrolamento. Rever os enrolamentos.

Tabela 20: Manutenção correctiva típica do sistema de refrigeração ar-ar.

MIMI-PO-2008-REVB .doc - 59 -
CORRECTIVE MAINTENANCE

8.4.3 Problemas no sistema de refrigeração ar-água


Problemas
Causa possível Acção correctiva
Temperatura elevada do ar de
Temperatura elevada do
enrolamento

refrigeração

X X Temperatura ambiente muito elevada. Diminuir a temperatura ambiente.


X X Fonte de calor nas proximidades. Remover as fontes de calor.
X X Interior da máquina sujo. Limpar os filtros, peças da máquina e espaços aéreos.
X X O ventilador de refrigeração interno roda no Rever o sentido de rotação do ventilador.
sentido errado.
X X Ventilador eléctrico interno com defeito. Substituir o ventilador eléctrico.
X X Tubos de água obstruídos. Limpar os tubos.
X X Bomba de água defeituosa. Repare a bomba.
X X Medidor do fluxo de água com defeito. Rever e ajustar o fluxo de refrigerante.
X X Temperatura elevada da água de entrada. Ajuste a temperatura da água de refrigeração.
X Velocidade excessiva. Verifique se a rede está equilibrada de acordo com os
regulamentos.
X X Detector de temperatura com defeito. Rever o sistema de medição da temperatura.
X X Arranques excessivos. Comprir as recomendações de arranque dadas para
cada máquina.
X Falha do enrolamento. Rever os enrolamentos.

Tabela 21: Manutenção correctiva típica do sistema de refrigeração ar-água.

MIMI-PO-2008-REVB .doc - 60 -
CORRECTIVE MAINTENANCE

8.5 MANUTENÇÃO CORRECTIVA PARA PROTECÇÃO E CONTROLO


Recomenda-se que a máquina esteja protegida com alarmes e disparos,
para evitar situações operacionais anormais, tanto eléctricas como
mecânicas. Os detectores de temperatura da resistência Pt-100 são
elementos importantes para controlo do funcionamento da máquina e do
sistema de protecção. São utilizados para medir a temperatura dos
enrolamentos, rolamentos e ar de refrigeração. Os sintomas seguintes
podem ser indicativos de um problema num detector de Pt-100:
 Medição da resistência igual a infinito ou zero.
 Desaparecimento do sinal de medição, durante ou após o arranque.
 Valor de resistência significativamente diferente num detector quando
comparado com o valor medido por outros detectores.

NOTA
O detector de Pt-100 utiliza um fino filamento de platina para medir a
temperatura e a equação seguinte pode ser utilizada para associar a
resistência à temperatura:
R = 100 + 0,385*T
onde,
T: é a temperatura medida em [°C].
R: é a resistência medida em [Ohms].

Esta equação não foi concebida para utilização na calibração do sensor.


Os valores de resistência indicados não incluem a resistência extra dos
cabos entre o sensor e a terminação. Tolerâncias comerciais (classe A e
classe B) de acordo com a norma IEC 751.

180
170
160
150
140
130
120
110
100
[Ohm]

90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200

[ºC]

Fig. 13: Valores de resistência vs temperatura para detectores PT-100.

[ºC] [Ohm] [ºC] [Ohm] [ºC] [Ohm] [ºC] [Ohm]


0 100,00 50 119,25 100 138,50 150 157,75
5 101,93 55 121,18 105 140,43 155 159,68
10 103,85 60 123,10 110 142,35 160 161,60
15 105,78 65 125,03 115 144,28 165 163,53
20 107,70 70 126,95 120 146,20 170 165,45
25 109,63 75 128,88 125 148,13 175 167,38
30 111,55 80 130,80 130 150,05 180 169,30
35 113,48 85 132,73 135 151,98 185 171,23
40 115,40 90 134,65 140 153,90 190 173,15
45 117,33 95 136,58 145 155,83 195 175,08
Tabela 22: Valores de resistência vs temperatura para detectores PT-100.

MIMI-PO-2008-REVB .doc - 61 -
CORRECTIVE MAINTENANCE

8.6 MANUTENÇÃO CORRECTIVA PARA ANÉIS COLECTORES E ESCOVAS

Recomenda-se que as escovas sejam mantidas em boas condições:


 Verifique se as escovas se podem mover livremente nos seus suportes.
 Verifique se os cabos trançados de ligação da escova estão em boas
condições ligados de forma fiável.
 Remova o pó de carvão com um aspirador.

O desgaste da escova deve ser tão uniforme quanto possível ao longo de


toda a sua superfície. Quando as escovas se desgastam rapidamente ou de
forma desigual, deve ser observado o seguinte:
 Verifique se a escova aplica a pressão adequada.
 Verifique se todos os cabos trançados de ligação da escova estão em
boas condições e ligados de forma fiável.
 Verifique se as superfícies do anel colector estão deterioradas.
 Verifique se as escovas de carbono absorveram óleo ou humidade.
 Verifique se as escovas são da qualidade especificada para a máquina.
 Verifique se a excentricidade do anel está fora de tolerância.

A existência de faíscas são uma indicação de um funcionamento


inadequado. Devem ser tomadas medidas imediatas para evitar faíscas.
Possíveis causas das faíscas:
 Estado de carga inapropriado.
 Escovas coladas aos suportes.
 Escovas demasiado soltas nos suportes.
 Perda de ligação no terminal da escova.
 Localização incorrecta da escova.
 Pressão incorrecta ou desigual da escova.
 Superfícies do anel colector deterioradas.
 O tipo de escova de carbono utilizado não é apropriado para as
condições de funcionamento.
 Desalinhamento dos dispositivos de acoplamento.
 Máquina desequilibrada.

MIMI-PO-2008-REVB .doc - 62 -
SCRAPPING AND RECYCLING INSTRUCTIONS

9 INSTRUÇÕES DE DESMANTELAMENTO E RECICLAGEM

9.1 GERAL
A INDAR trabalha continuamente para fabricar máquinas que são mais
respeitadoras do meio ambiente. O sistema certificado de gestão da
qualidade e ambiental ISO 14001 da INDAR, permite o compromisso com
uma política ambiental a ser colocado em prática.

Estas instruções são recomendações para o desmantelamento da máquina


de uma forma mais respeitosa para com o meio ambiente. O
desmantelamento e a eliminação de materiais são da responsabilidade do
utilizador e devem ser geridas de acordo com a legislação local.

9.2 MATÉRIAS PRIMAS


Os componentes principais da caixa de aço normalizada da máquina
eléctrica rotativa são o aço e o cobre. O conteúdo pode ser
aproximadamente dividido tal como indicado na tabela a seguir:

Material Conteúdo

Aço 75-85[%]
Cobre 10-15[%]
Ferro Inferior a 2[%]
Alumínio Inferior a 2[%]
Plásticos Inferior a 2[%]
Aço Inoxidável Inferior a 2[%]
Outros materiais Inferior a 2[%]
Tabela 23: Conteúdo aproximado de matérias primas utilizadas na máquina.

9.3 RECICLAGEM DE DIFERENTES MATERIAIS

9.3.1 Reciclagem do material de embalamento


Após de ter recebido a máquina, deve eliminar o material de embalamento.
Aqui estão algumas recomendações simples:

 A embalagem de madeira deve ser eliminada em conformidade com a


legislação local. Em alguns países, as embalagens marítimas utilizadas
para o transporte devem ser recicladas em conformidade com a
legislação local, devido ao facto de a madeira tender a ser impregnada
para uma maior protecção.

 As embalagens de plástico podem ser recicladas.

 O agente anticorrosivo utilizado na máquina pode ser eliminado


utilizando detergente e um pano. Em seguida, o pano deve ser
eliminado em conformidade com a legislação local.

MIMI-PO-2008-REVB .doc - 63 -
SCRAPPING AND RECYCLING INSTRUCTIONS

9.3.2 Reciclagem da caixa, rolamentos e ventilador


CUIDADO
Máquina pesada.
Uma manipulação irresponsável pode provocar morte, ferimentos
corporais graves e danos materiais. Verifique o equipamento de
elevação antes do levantamento . Utilize cintas e correntes
apropriadas.

A desmontagem dos elementos é simples. As peças são feitas de aço


normalizado e podem ser recicladas de acordo com a legislação local. No
entanto, antes da fusão do material, todos os equipamentos auxiliares,
cablagens e rolamentos devem ser removidos.

9.3.3 Reciclagem de material de isolamento eléctrico:


Os principais componentes que utilizam material de isolamento eléctrico são
o estator e rotor. No entanto, outros componentes utilizam isoladores
diferentes tais como os cabos de alimentação, os cabos de instrumentação,
os equipamentos auxiliares, os transformadores, etc.

Alguns componentes têm uma quantidade considerável de cobre que pode


ser separado através de um processo de transferência térmica adequado.
Recomenda-se que seja efectuado um tratamento térmico a uma
temperatura de 400 [°C] durante 6 [horas].

Durante a transferência térmica o material de isolamento orgânico


transforma-se em gás e, portanto, deve ter-se cuidado para garantir uma
combustão adequada do fumo.

NOTA
A INDAR não pode fornecer instruções detalhadas sobre o processo de
transferência térmica e os equipamentos necessários para esse processo
devido à variedade de instalações utilidas para esse fim. O cliente
assume toda a responsabilidade desse tratamento.

Todo o material do isolamento pode ser eliminado como um resíduo


controlado.

9.3.4 Reciclagem de resíduos perigosos


O óleo do sistema de lubrificação é considerado um resíduo perigoso e
deve ser eliminado em conformidade com a legislação local.

MIMI-PO-2008-REVB .doc - 64 -
ANNEX A: COMMISSIONING REPORT

ANEXO A: RELATÓRIO DE COLOCAÇÃO EM FUNCIONAMENTO

MIMI-PO-2008-REVB .doc - 65 -
PARA OBTER A GARANTIA DE MÁQUINA, UMA CÓPIA DESTE RELATÓRIO DE COLOCAÇÃO EM FUNCIONAMENTO DEVE SER ENVIADO PARA INDAR UMA VEZ
ANNEX A: COMMISSIONING REPORT

RELATÓRIO DE COLOCAÇÃO EM
FUNCIONAMENTO

Envie este relatório de colocação em funcionamento por e-mail ou fax para


o endereço seguinte:
INDAR ELECTRIC S.L.
 Barrio Altamira, Pol. Industrial Txara S/N
20200 BEASAIN (Gipuzkoa) ESPANHA
   +34 943 02 82 00
Fax +34 943 02 82 12
E-mail: cim@indar.ingeteam.com

1 GERAL

Numero de série da máquina:

Ref INDAR da encomenda:

Ref do Cliente da encomenda:


CONCLUÍDA

MIMI-PO-2008-REVB .doc -1-


PARA OBTER A GARANTIA DE MÁQUINA, UMA CÓPIA DESTE RELATÓRIO DE COLOCAÇÃO EM FUNCIONAMENTO DEVE SER ENVIADO PARA INDAR UMA VEZ
ANNEX A: COMMISSIONING REPORT

2 VERIFICAÇÃO DO TRANSPORTE

Data de chegada da máquina:

Itens em falta:Item de Inspeccionado por: Data:

stock:

NÃO Comentários:

SIM

Danos na máquina: Inspeccionado por: Data:

NÃO Comentários:

SIM

Danos na embalagem: Inspeccionado por: Data:

NÃO Comentários:

SIM

Danos nos acessórios: Inspeccionado por: Data:

NÃO Comentários:

SIM

Danos nas peças Inspeccionado por: Data:

sobressalentes:

NÃO Comentários:

SIM

Danos nas ferramentas: Inspeccionado por: Data:

NÃO Comentários:

SIM
CONCLUÍDA

MIMI-PO-2008-REVB .doc -2-


PARA OBTER A GARANTIA DE MÁQUINA, UMA CÓPIA DESTE RELATÓRIO DE COLOCAÇÃO EM FUNCIONAMENTO DEVE SER ENVIADO PARA INDAR UMA VEZ
ANNEX A: COMMISSIONING REPORT

3 VERIFICAÇÃO DO ARMAZENAMENTO

Armazenamento: Data de início: Data final:

NÃO Comentários:

SIM

Máquina na caixa de armazenamento: NÃO / SIM

armazenada dentro.

armazenada fora, exposta ao ar livre.

armazenada fora protegida por cobertura resistente à água.

Temperatura diária mínima = ___[ºC]

Temperatura diária máxima = ___[ºC]

Humidade diária = ___[%]

Rolamentos nivelados: NÃO / SIM

Rotor rodado 10 vezes a cada 2 meses: NÃO / SIM

Existência de vibrações no local de armazenamento: NÃO / SIM

Comentários:
CONCLUÍDA

MIMI-PO-2008-REVB .doc -3-


PARA OBTER A GARANTIA DE MÁQUINA, UMA CÓPIA DESTE RELATÓRIO DE COLOCAÇÃO EM FUNCIONAMENTO DEVE SER ENVIADO PARA INDAR UMA VEZ
ANNEX A: COMMISSIONING REPORT

4 VERIFICAÇÃO DE INSTALAÇÃO E ALINHAMENTO

Data de início: Data final:

Realizada por:

Alinhamento radial: Posição (1):_______

Posição (2):_______
(1)
(8) (2)
Posição (3):_______

Posição (4):_______
(7) (3)

Posição (5):_______
(6) (4)
Posição (6):_______
(5)

Posição (7):_______

Posição (8):_______

Alinhamento angular: Posição (1):_______

Posição (2):_______
(1)
(8) (2)
Posição (3):_______

Posição (4):_______
(7) (3)

Posição (5):_______
(6) (4)
Posição (6):_______
(5)

Posição (7):_______

Posição (8):_______

Alinhamento Axial: Posição (1):_______

Posição (2):_______
(1)
(8) (2)
Posição (3):_______

Posição (4):_______
(7) (3)

Posição (5):_______
(6) (4)
Posição (6):_______
(5)

Posição (7):_______

Posição (8):_______
CONCLUÍDA

MIMI-PO-2008-REVB .doc -4-


PARA OBTER A GARANTIA DE MÁQUINA, UMA CÓPIA DESTE RELATÓRIO DE COLOCAÇÃO EM FUNCIONAMENTO DEVE SER ENVIADO PARA INDAR UMA VEZ
ANNEX A: COMMISSIONING REPORT

Os parafusos da base estão apertados com uma chave dinamométrica: NÃO / SIM

Tamanho do parafuso:__________

Torque = _______[N·m]

Lubrificação do parafuso: Seco / Óleo / Outro:________

São utilizados pinos guia cônicos para bloquear a posição da máquina : NÃO / SIM

Comentários:
CONCLUÍDA

MIMI-PO-2008-REVB .doc -5-


PARA OBTER A GARANTIA DE MÁQUINA, UMA CÓPIA DESTE RELATÓRIO DE COLOCAÇÃO EM FUNCIONAMENTO DEVE SER ENVIADO PARA INDAR UMA VEZ
ANNEX A: COMMISSIONING REPORT

5 VERIFICAÇÕES DE LIGAÇÃO

5.1 Verificação de ligação eléctrica


Realizada por: Data:

Variação da rede de alimentação: Tensão: _____________[V]

NÃO / SIM Frequência: _____________[Hz]

Enrolamento do estator: Resistência do _______[MOhm] 1min

isolamento: _______[MOhm] 10min

Vdc = _______[V]

Tensão de teste: _______[ºC]

Remperatura do

enrolamento:

Enrolamento do rotor: Resistência do _______[MOhm] 1min

isolamento: _______[MOhm] 10min

Vdc = _______[V]

Tensão de teste: _______[ºC]

Remperatura do

enrolamento:

Ventiladores eléctricos Tensão: _________________[V]

Circuito de ar interno Corrente: _________________[A]

Ventiladores eléctricos Tensão: _________________[V]

Circuito de ar externo Corrente: _________________[A]

Ventiladores eléctricos Tensão: _________________[V]

Circuito de ar dos anéis colectores Corrente: _________________[A]

Comentários:
CONCLUÍDA

MIMI-PO-2008-REVB .doc -6-


PARA OBTER A GARANTIA DE MÁQUINA, UMA CÓPIA DESTE RELATÓRIO DE COLOCAÇÃO EM FUNCIONAMENTO DEVE SER ENVIADO PARA INDAR UMA VEZ
ANNEX A: COMMISSIONING REPORT

5.2 Verificação do ajuste do elemento de protecção


Realizada por: Data:

Enrolamentos: Estator Pt-100 nº1: _______[Ohm]

Estator Pt-100 nº2: _______[Ohm]

Estator Pt-100 nº3: _______[Ohm]

Estator Pt-100 nº4: _______[Ohm]

Estator Pt-100 nº5: _______[Ohm]

Estator Pt-100 nº6: _______[Ohm]

Estator Pt-100 nº7: _______[Ohm]

Estator Pt-100 nº8: _______[Ohm]

Estator Pt-100 nº9: _______[Ohm]

Rolamentos: Pt-100 DE nº 1: _______[Ohm]

Pt-100 DE nº 2:Pt-100 _______[Ohm]

DE nº 3: _______[Ohm]

Pt-100 NDE nº 1: _______[Ohm]

Pt-100 NDE nº 2: _______[Ohm]

Pt-100 NDE nº 3: _______[Ohm]

Ar: Pt-100 ar quente nº 1: _______[Ohm]

Pt-100 ar quente nº 2: _______[Ohm]

Pt-100 ar frio nº 1: _______[Ohm]

Pt-100 ar frio nº 2: _______[Ohm]

Água Pt-100 água de entrada: _______[Ohm]

Pt-100 água de saída: _______[Ohm]

Fluxo: _______[m /h]


3

Aquecedor: Raquecedor para estator = _______[Ohm]

Vaquecedor para estator = _______[V]

Raquecedor para anéis= _______[Ohm]

Vaquecedor para anéis= _______[V]


CONCLUÍDA

MIMI-PO-2008-REVB .doc -7-


PARA OBTER A GARANTIA DE MÁQUINA, UMA CÓPIA DESTE RELATÓRIO DE COLOCAÇÃO EM FUNCIONAMENTO DEVE SER ENVIADO PARA INDAR UMA VEZ
ANNEX A: COMMISSIONING REPORT

Ajuste de corrente excessiva: Ajustado para:

NÃO / SIM

Ajuste de tensão excessiva: Ajustado para:

NÃO / SIM

Ajuste de falha de ligação à terra: Ajustado para:

NÃO / SIM

Ajuste de protecção diferencial: Ajustado para:

NÃO / SIM

Ajuste de controlo de temperatura do Alarme: _____[ºC]

estator: Disparo: _____[ºC]

NÃO / SIM

Ajuste do controlo da temperatura do Alarme: _____[ºC]

rolamento: Disparo: _____[ºC]

NÃO / SIM

Ajuste do controlo da temperatura do Alarme: _____[ºC]

ar: Disparo: _____[ºC]

NÃO / SIM

Ajuste do controlo da temperatura da Alarme: _____[ºC]

água: Disparo: _____[ºC]

NÃO / SIM

Ajuste do controlo da temperatura: Alarme: _____[ºC]

a___________________: Disparo: _____[ºC]

NÃO / SIM

Ajuste do controlo da vibração: Alarme: _____[mm/s]

NÃO / SIM Disparo: _____[mm/s]

Comentários:
CONCLUÍDA

MIMI-PO-2008-REVB .doc -8-


PARA OBTER A GARANTIA DE MÁQUINA, UMA CÓPIA DESTE RELATÓRIO DE COLOCAÇÃO EM FUNCIONAMENTO DEVE SER ENVIADO PARA INDAR UMA VEZ
ANNEX A: COMMISSIONING REPORT

6 VERIFICAÇÃO OPERACIONAL

6.1 Verificação anterior


Rolamentos lubrificados com graxa: Tipo de graxa: _______

NÃO / SIM Fabricante da graxa: _______

Data da primeira aplicação DE: ____ / NDE:____

de graxa: DE:___[g] / NDE:___[g]

Quantidade e graxa

aplicada na primeira

aplicação.

Comentários:

Rolamentos auto-lubrificados: Tipo de óleo: _______

NÃO / SIM Fabricante do óleo: _______

mirilla mirilla

Indicar nível de enchimento

de óleo.
DE NDE
(na haste):

Comentários:

Rolamentos de lubrificação forçada: Tipo de óleo: _______

NÃO / SIM Fabricante do óleo: _______

Taxa de fluxo de óleo DE:____[l/min]__[bar]


NDE:___[l/min] __[bar]

Filtros de óleo verificados: NÃO / SIM

Comentários:

Rolamentos com unidade hidráulica Tipo de óleo: _______

da bomba de óleo: Fabricante do óleo: _______

NÃO / SIM Taxa de fluxo de óleo DE:____[l/min]__[bar]


NDE:___[l/min] __[bar]

Filtros de óleo verificados: NÃO / SIM

Comentários:
CONCLUÍDA

MIMI-PO-2008-REVB .doc -9-


PARA OBTER A GARANTIA DE MÁQUINA, UMA CÓPIA DESTE RELATÓRIO DE COLOCAÇÃO EM FUNCIONAMENTO DEVE SER ENVIADO PARA INDAR UMA VEZ
ANNEX A: COMMISSIONING REPORT

6.2 Verificação do primeiro arranque


Direcção da rotação do DE:  (Sentido horário)

 (Sentido anti-horário)

Existência de ruídos anormais: NÃO / SIM

Comentários:

6.3 Verificação de vibrações


Estado de operação: _______[kW]

_______[rpm]

_______[A]

_______[V]

_______[Hz]

DE horizontal: _______[mm/s]

DE vertical: _______[mm/s]

DE axial: _______[mm/s]

NDE horizontal: _______[mm/s]

NDE vertical: _______[mm/s]

NDE axial: _______[mm/s]

Espectro acoplado: NÃO / SIM

Comentários:

6.4 Outras verificações


No caso de tensão de arranque DOL __________[V]:

- tempo de aceleração para atingir a velocidade nominal: _______[s.]

- temperatura do enrolamento antes e depois do arranque: ____[ºC] / ____[ºC]

- condições de carga:

Comentários:
CONCLUÍDA

MIMI-PO-2008-REVB .doc - 10 -
PARA OBTER A GARANTIA DE MÁQUINA, UMA CÓPIA DESTE RELATÓRIO DE COLOCAÇÃO EM
FUNCIONAMENTO DEVE SER ENVIADO PARA INDAR UMA VEZ CONCLUÍDA
Í Á

6.5
Dia e hora

[dia]

[h:min]
Potência

[kW]

MIMI-PO-2008-REVB .doc
Tensão

[V]
Velocidade

[rpm]
Corrente
[A]
Verificação da operação de carga

Frequência
[Hz]

enrolamento do estator
[ºC]

U1 p

enrolamento do estator
[ºC]

V1 p

enrolamento do estator
[ºC]

W1
Temperatura do
[ºC]

rolamento DE

Temperatura do
[ºC]

rolamento NDE

Temperatura do ar frio
[ºC]

Temperatura do ar
[ºC]

quente

Temperatura ambiente
[ºC]

Temperatura da água de
[ºC]

entrada

Temperatura da água de
[ºC]

saída

Taxa de fluxo de água


3
[m /h]

- 11 -
ANEXO A: INFORME PUESTA EN SERVICIO
PARA OBTER A GARANTIA DE MÁQUINA, UMA CÓPIA DESTE RELATÓRIO DE COLOCAÇÃO EM FUNCIONAMENTO DEVE SER ENVIADO PARA INDAR UMA VEZ
ANNEX A: COMMISSIONING REPORT

7 APROVAÇÃO DA COLOCAÇÃO EM FUNCIONAMENTO

Numero de série da máquina:

Aprovado para utilização por: Sr./Sra.:

Data:

Assinatura:
CONCLUÍDA

MIMI-PO-2008-REVB .doc - 12 -
INDAR ELECTRIC S.L.

 Barrio Altamira, Pol. Industrial Txara S/N


20200 BEASAIN (Gipuzkoa) ESPANHA
+34 943 02 82 00
Fax +34 943 02 82 12
E-mail: cim@indar.ingeteam.com
Web site: http://www.indar.net

MIMI-EN-2008-REVB.doc
© Copyright INDAR ELECTRIC S.L. Todos os direitos reservados.

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