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Alinhamento de Eixos Cimatec
Alinhamento de Eixos Cimatec
ALINHAMENTO DE
MÁQUINAS
(CONVENCIONAL)
CIMATEC
ALINHAMENTO DE
MÁQUINAS
(CONVENCIONAL)
Salvador
2004
Copyright 2004 por SENAI DR BA. Todos os direitos reservados
CDD 621
_______________________________________________________
SENAI CIMATEC
Av. Orlando Gomes, 1845 - Piatã
Salvador – Bahia – Brasil
CEP 41650-010
Tel.: (71) 462-9500
Fax. (71) 462-9599
http://www.cimatec.fieb.org.br
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................... 7
2. PRINCÍPIOS BÁSICOS ...................................................................................... 7
2.1 DEFINIÇÃO ..................................................................................................... 7
2.2 CONCEITOS IMPORTANTES .............................................................................. 8
3. EFEITOS DO DESALINHAMENTO EM EQUIPAMENTOS ROTATIVOS.........10
3.1 VIBRAÇÃO .....................................................................................................10
3.2 ACOPLAMENTOS E MANCAIS ............................................................................10
3.3 SELAGENS AXIAIS E RADIAIS ............................................................................10
3.4 ENGRENAGENS ..............................................................................................10
3.5 EIXOS ...........................................................................................................10
4. DILATAÇÃO TÉRMICA .....................................................................................11
4.1 CONCEITOS BÁSICOS .....................................................................................11
4.2 CLASSIFICAÇÃO DA DILATAÇÃO TÉRMICA .........................................................11
4.3 CÁLCULOS DA DILATAÇÃO TÉRMICA LINEAR DOS SÓLIDOS ................................13
4.4 EXERCÍCIOS RESOLVIDOS ..............................................................................13
4.5 EXERCÍCIOS PROPOSTOS ...............................................................................16
5. DETERMINAÇÃO DO ALINHAMENTO IDEAL A FRIO....................................16
5.1 MÁQUINAS SIMÉTRICAS ..................................................................................16
5.2 EXERCÍCIOS RESOLVIDOS ..............................................................................18
5.3 EXERCÍCIOS PROPOSTOS ...............................................................................19
5.4 MÁQUINAS ASSIMÉTRICAS: .............................................................................21
6. INSTRUMENTOS E DISPOSITIVOS USADOS EM ALINHAMENTO ...............24
6.1 INSTRUMENTOS..............................................................................................23
7. PROCEDIMENTO E CUIDADOS GERAIS EM ALINHAMENTO ......................30
7.1 ANTES DO ALINHAMENTO ...............................................................................30
7.2 DURANTE O ALINHAMENTO .............................................................................31
7.3 APÓS O ALINHAMENTO....................................................................................33
8. ALINHAMENTO PELO MÉTODO “RIM AND FACE” .......................................34
8.1 INTRODUÇÃO .................................................................................................34
8.2 DESCRIÇÃO DO PROCESSO ............................................................................34
9. ALINHAMENTO MÉTODO DE REVERSÃO PERIFÉRICA (GRÁFICO)...........41
9.1 DESCRIÇÃO DO PROCESSO ............................................................................42
9.2 EXEMPLO PRÁTICO ........................................................................................51
9.3 EXERCÍCIO PROPOSTO ...................................................................................54
Referências...............................................................................................................54
APRESENTAÇÃO
Essas atividades, com conteúdos tecnológicos, são direcionadas para indústrias nos
diversos segmentos, através de programas de educação profissional,
consultorias e informação tecnológica, para profissionais da área industrial ou
para pessoas que desejam profissionalizar-se visando inserir-se no mercado de
trabalho.
Este material didático foi preparado para funcionar como instrumento de consulta.
Possui informações que são aplicáveis de forma prática no dia-a-dia do
profissional, e apresenta uma linguagem simples e de fácil assimilação. É um
meio que possibilita, de forma eficiente, o aperfeiçoamento do aluno através do
estudo do conteúdo apresentado no módulo.
1. INTRODUÇÃO
2. PRINCÍPIOS BÁSICOS
2.1 Definição
7
Pela definição acima, concluímos que na maioria dos casos, a posição a frio (com as
maquinas paradas e na temperatura ambiente) dos eixos alinhados não têm a
colinearidade entre suas linhas de centro.
Conceitos Importantes:
8
DESALINHAMENTO ANGULAR – também chamado de desalinhamento axial ou
facial, é verificado quando as linhas de centro dos eixos são coplanares, porem,
formam um angulo entre si (Figura 3).
9
Essa distancia deve ser ajustada com os eixos das maquinas na posição axial
normal, ou seja, na posição assumida quando operando normalmente. Para
maiores detalhes, medidas e tolerância da “separação axial”, deve-se consultar o
manual de instruções da maquina ou do acoplamento.
3.1 Vibração
3.4 Engrenagens
3.5 Eixos
10
Dependendo de sua robustez, quando sujeitos as cargas geradas pelo
desalinhamento, os eixos podem sofrer empenos, atrito com peças estacionárias
ou até mesmo vir a fraturar por fadiga.
4. DILATAÇÃO TÉRMICA
11
DILATAÇÃO SUPERFICIAL - Aumento de área de uma superfície, como a de uma
chapa (Figura 7).
Figura 8: Volumétrica
12
4.3 Cálculos da Dilatação Térmica Linear dos Sólidos
∆L = αL0 ∆t
Onde:
L = Variação de comprimento
α = Coeficiente de dilatação linear, característico de cada material,
expresso em mm/ºC.,ver tabela Figura 9.
Lo = Comprimento inicial do corpo
t = Variação de temperatura (diferença entre a temperatura final e inicial).
a) Uma barra a 10°C, comprimento de 500 mm, sendo feita de um material cujo
coeficiente de dilatação linear vale 0,000010 é aquecida até 50°C. Determine:
1º) A dilatação ocorrida
2º) O comprimento final da barra
Solução:
α = 0,000010
13
Lo = 500 mm
= 50 – 10 = 40ºC
Solução:
α = 0,00012
(valor de tabela, vida figura 9)
Lo = 350 mm
t = - 5 – 30 = -35º C (o sinal “-“ indica que teremos uma contração térmica)
14
2º) Já que tivemos uma contração da carcaça, o eixo se deslocou verticalmente
para baixo.
15
4.5 Exercícios Propostos
a) Determine a dilatação linear que ocorrerá em uma barra de alumínio a 20ºC que
tem um comprimento inicial de 600 mm, se a mesma for aquecida até 100ºC.
16
A diferença de altura entre os eixos dessas maquinas pode ser calculada através de
uma composição da formula de dilatação térmica linear vista no capitulo anterior:
∆H = α a H a ∆Ta − α m H m ∆Tm
Onde:
OBSERVAÇÕES:
Nos casos onde a carcaça ou caixas externas de mancal com pedestal (na condição
normal de operação) tenham pontos de temperaturas diferentes deverá ser
considerada a temperatura média.
A linha de centro do eixo da turbina deverá ser posicionada, a frio, 0,12 mm abaixo
da linha de centro do eixo da bomba.
Ha = 500 mm
Hm = 600 mm
Temperatura da carcaça do motor = 60ºC
Temperatura da carcaça e pedestais da bomba = 230ºC
Temperatura ambiente = 30ºC
Carcaça da bomba em aço fundido
Carcaça do motor em ferro fundido
A linha de centro do eixo do motor elétrico devera ficar, a frio, 1,275 mm mais alta
que a linha de centro do eixo da bomba.
18
5.3 Exercícios Propostos
a) Qual o posicionamento vertical a frio para o eixo de um motor elétrico que aciona
uma bomba centrifuga com os dados abaixo?
Ha = 300 mm
Hm = 150 mm
Temperatura do motor = 63ºC
Temperatura da bomba = 98ºC
Temperatura ambiente = 28ºC
Carcaça da bomba em ferro fundido
Carcaça do motor em ferro fundido
b) Qual o posicionamento vertical, a frio, para o eixo de uma turbina a vapor que
aciona um ventilador com os dados abaixo?
Ha = 400 mm
Hm = 200 mm
Temperatura dos pedestais das caixas de mancal da turbina = 60ºc
Temperatura das caixas de rolamento do ventilador = 55ºC
Temperatura ambiente = 30ºC
Carcaça da turbina e das caixas de rolamento do ventilador em ferro fundido.
19
c) Os pedestais dos mancais de um compressor de refrigeração trabalham a 0ºC.
Esse compressor é acionado por um motor elétrico que trabalha a 50ºC. Sendo
Ha = Hm = 350 mm e a temperatura ambiente 30ºC, determine como deve ser o
alinhamento vertical, a frio, entre esses dois equipamentos, sabendo-se que os
pedestais do compressor são de aço fundido e carcaça do motor é em ferro
fundido.
20
5.4 Máquinas Assimétricas
Nessas maquinas a linha de centro de seus eixos se deslocam tanto vertical como
horizontalmente, devido à dilatação térmica e movimentos mecânicos. Dado a
dificuldade nos cálculos para determinação das direções e valores desses
deslocamentos geralmente os fabricantes fornecem as informações necessárias
para o alinhamento a frio dessas maquinas. Como exemplo fornecemos a seguir
dois casos particulares conforme orientação de fabricantes:
MULTIPLICADOR DE VELOCIDADE:
A folga nos mancais e a dilatação térmica da carcaça, tanto na altura como na
largura, devem ser consideradas na determinação dos valores e direções dos
deslocamento dos eixos (Figura 12).
A carcaça dessa maquina, como na anterior, possui na sua base um ponto fixo, o
qual, faz com que a expansão térmica horizontal atue somente em um sentido
(Figura 13). A diferença nas linhas de centro dos eixos, entre a condição a
quente e a condição a frio, esta representada pela letra “a”.
A dimensão “a” será obtida através do gráfico mostrado na Figura 14. Para isso
precisamos conhecer a distância do ponto fixo à linha de centro do compressor
22
na condição a frio que é encontrada no manual da maquina. Vejamos um
exemplo:
Solução:
Feito isso, traçamos uma linha horizontal do ponto encontrado sobre a reta inclinada
ate atingir o eixo vertical, obtendo assim, o valor de 0,71 mm.
23
Nota:
Os exemplos acima são informações de fabricantes para determinados modelos e
tamanhos para equipamentos, logo, não devem ser usados de forma geral.
6.1 Instrumentos
RELÓGIO COMPARADOR:
24
Figura 16: Utilização dos relógios comparadores
Instrumento normalmente usado para medir a separação axial entre as faces dos
cubos de acoplamento das maquinas em processo de alinhamento (Figura 17).
25
MICROMETRO PARA MEDIDAS EXTERNAS:
Esse instrumento (Figura 19) é usado para medirmos a espessura dos calços
utilizados no alinhamento.
26
TRENAS (Figura 21)
Este instrumento é usado para a mediação das distancias entre os pés e cubos de
acoplamento dos equipamentos a serem alinhados. Para esta mesma finalidade
podemos utilizar as réguas de precisão. Essas medições serão detalhadas nos
processos de alinhamento.
DISPOSITIVOS:
a) SUPORTES DE ALINHAMENTO
São dispositivos usados para fixar o relógio comparador ao cubo de acoplamento
ou eixo permitindo a tomada de leitura durante o alinhamento.
27
Figura 22 Dispositivos
FIXADOR DE EIXOS
É o dispositivo usado para fazer com que o eixo de uma maquina, gire ao mesmo
tempo em que o outro, durante as tomadas das medidas com os relógios
comparadores (Figura 23).
28
Esse procedimento evita que a falta de concentricidade ou irregularidades na
superfície dos cubos de acoplamento causem medidas errôneas durante o
alinhamento.
MACACOS DE PARAFUSO
Caso a maquina a ser alinhada não possua esses dispositivos é recomendável sua
instalação, pois, alem de facilitar, reduzirá consideravelmente o tempo do
alinhamento.
29
7. PROCEDIMENTO E CUIDADOS GERAIS EM ALINHAMENTO
30
se o relógio no ponto superior e gira-se o conjunto de 180º, se houver
movimentos no ponteiro do relógio, significa que o suporte precisa ser enrijecido.
l. Devemos marcar as faces dos cubos de acoplamento, a cada 90º, para facilitar a
localização dos corretos pontos de tomada de leitura com o relógio. Uma
referencia feita no ponto fixo da carcaça garantirá que todas as leituras serão
tomadas sempre na mesma posição. Esse ponto fixo pode ser o plano de junta
da caixa de mancal.
31
c. As medidas tomadas com os relógios comparadores devem ser feitas girando os
dois eixos ao mesmo tempo, para que a falta de concentricidade e/ou
irregularidades nas superfícies dos cubos, não mascarem os calores obtidos. Se
de alguma forma não for possível girarmos os eixos ao mesmo tempo, temos que
ter certeza de que o cubo que vai ficar parado esteja com sua face perpendicular
e/ou sua periferia concêntrica em relação a seu eixo.
e. As medições com os relógios devem ser feitas o mais próximo possível das
linhas de centro vertical e horizontal dos cubos do acoplamento. Usar o
referencial citado no item ‘’l’’ na página nº 31.
f. O giro para tomada de leituras deve parar no ponto de partida onde os relógios
devem marcar o zero inicial. Caso isso não ocorra, refaça as leituras até obter
uma repetição de 3 vezes com o relógio retornando ao zero inicial.
g. Nas medidas tomadas com o relógio, à soma algébrica das leituras verticais deve
ser igual a soma algébrica das leituras horizontais, exemplo:
h. Quando o desalinhamento é muito grande pode ser tolerável até uma diferença
de 0,02 mm entre as somas acima. Caso seja encontrada uma diferença maior,
refaça as leituras até obter uma repetição de 3 vezes com a diferença igual ou
menor que 0,02 mm.
32
Trem de três ou mais maquinas – fixar a maquina mais central e mover as
outras a partir desta.
Os calços devem ser cortados de tal forma que preencham toda a superfície do pé
do equipamento onde estão sendo colocados.
l. Nos casos em que hajam tubulações para serem conectadas, após a conclusão
do alinhamento, este serviço deve ser feito monitorando-se, com os relógios,
possíveis desalinhamentos decorrentes de esforços demasiados das tabulações,
os quais indicam falta de paralelismo e / ou concentricidade das mesmas.
33
c. Com a maquina funcionando, verificar se as condições operacionais são as
especificadas. Temperaturas de trabalho acima ou abaixo das normas afetam
diretamente o alinhamento.
8.1 Introdução
Esse é o método de alinhamento entre eixos mais usado em nossa vida prática.
Com a determinação dos desalinhamentos (angular e radial) é perfeitamente
possível calcularmos os calços (“shim”) ou deslocamentos laterais necessários ao
alinhamento entre dois eixos.
O método “RIM AND FACE” (Figura 29) utiliza relógios comparadores na face e na
periferia do cubo, os quais medem respectivamente o desalinhamento axial
(angular) e radial (paralelo).
DESENVOLVIMENTO DA FÓRMULA
Acima, os ângulos A e B são iguais, daí temos que por semelhança de triângulos:
ΦL Da Da × L1 L1
= onde P 1= ou P1=Da ×
L1 P1 ΦL ΦL
C1 = L1/ØL
36
Com o que já vimos ate agora, podemos corrigir o desalinhamento axial, mas, só
isso não basta, porque sabemos que na maioria dos casos os desalinhamentos
axial e radial são conjugados. Para que a correção total seja feita, devemos
incluir a parcela do desalinhamento radial na formula, ou seja:
P1 = Da x C1 - Dr
Onde a referida parcela (Dr), é a leitura do desalinhamento radial dividido por 2, pois,
o desalinhamento radial medido com os relógios é o dobro do real.
P2 = Da x C2 - Dr
Onde:
C2 = L2/ØL
P2 = Correção nos pés traseiros da maquina móvel
Nota importante:
As leituras devem ser feitas a cada 90º, tanto no relógio da axial (Ra) como no
relógio da radial (Rr) e considerado o lado direito e esquerdo conforme o
referencial da Figura 33. Veja exemplo a seguir:
37
Figura 32: Medidas registradas em um durante um alinhamento
Onde:
a. Vertical
I −S
Drv = (desalinhamento radial na vertical)
2
b. Horizontal
D−E
Drv = (desalinhamento radial na horizontal)
2
38
EXEMPLOS:
ØL = 200 mm
L1 = 250 mm
L2 = 425 mm
P1 = Da x 1,25 - Dr
P2 = Da x 2,125 - Dr
CORREÇÃO NA HORIZONTAL
39
D − E − 0,08 − (−0,04)
Drh = = = −0,02
2 2
CORREÇÃO NA VERTICAL
CORREÇÃO NA HORIZONTAL
Dah = D - E = + 0,02 - (- 0,06) = + 0,08
40
D − E + 0,06 − ( −0,18)
Drh = = = +0,12
2 2
CORREÇÃO NA VERTICAL
Este processo é recomendado para os casos em que a distancia entre as faces dos
cubos é igual ou maior que 1,5 vezes o diâmetro do acoplamento.
Neste método não há necessidade de fazermos leituras nas faces dos cubos.
41
9.1 Descrição do Processo
42
Figura 34 Método Reverso – Montagem dos Relógios
b. Monte o suporte e relógios como mostrado na Figura 34. Zere o relógio do cubo
da maquina fixa na posição superior e gire os cubos ao mesmo tempo de 360º,
fazendo leituras a cada 90º. Repita o procedimento com o relógio do cubo da
maquina móvel.
Onde:
43
S =lado superior
I =lado inferior
E =lado esquerdo
D =lado direito
F =cubo maquina fixa
M =cubo maquina móvel
Dv =(I-S)/2 Dh = (D-E)/2
Onde:
Dv = desalinhamento vertical
Dh = desalinhamento horizontal
I = leitura inferior
S = leitura superior
D = leitura da direita
E = leitura da esquerda
44
Em uma folha de papel milimetrado trace duas linhas retas horizontais que
representarão a linha de centro do eixo da maquina fixa e serão chamadas
de linhas de zero, Figura 35.
Em uma das linhas será traçado o gráfico do plano vertical e na outra, o
plano horizontal. É importante centralizar as linhas no papel para que ao
traçarmos os gráficos, as linhas de um, não se cruzem com as do outro,
ver Figura 35.
Usando os valores medidos de L, L1, L2, trace quatro linhas verticais que
representarão, da esquerda para a direita, os seguintes planos:
- Plano de leitura do cubo da maquina fixa;
- Plano de leitura do cubo da maquina móvel;
- Plano que contem o centro dos parafusos dos pés dianteiros da
maquina móvel;
- Plano que contem o centro dos parafusos dos pés traseiro da
maquina móvel;
Deve ser usada uma escala adequada para esta representação. Como
sugestão, use 20 mm por divisão do papel milimetrado.
Vamos usar como exemplo os valores, L = 350 mm, L1 = 810 mm e L2 =
2260 mm, Figura 35.
Use uma escala adequada para esta representação. Como sugestão, use 0,01 mm
por divisão. Ver
Figura 36 .
Trace uma linha reta passando pelos pontos marcados e prolongue a mesma até
cruzar a linha vertical que representa o plano que contem os pés traseiros da
maquina móvel. Essa reta representa a posição da linha de centro do eixo da
maquina móvel, no plano vertical. Ver Figura 36.
45
Figura 35: Traçado das Linhas
46
Figura 36: Traçado das Leituras Eixo Plano Vertical
47
f. Represente agora a posição relativa das linhas de centro dos eixos, no plano
horizontal.
g. Agora que você traçou graficamente as posições relativas dos eixos das
maquinas falta apenas determinar as correções necessárias para deslocar a
maquina móvel, ate a posição desejada (a frio).
Caso em que o eixo da maquina móvel deve ficar colinear (“zerado”) com
o eixo da maquina fixa.
48
Figura 37: Traçado das Leituras Eixo Plano Horizontal
49
Figura 38: Dimensões dos Calços
50
9.2 Exemplo Prático
O caso anterior foi apenas uma ilustração para facilitar o entendimento do processo,
pois, na pratica, não é comum que na condição a frio as linhas de centro dos
eixos devam estar colineares (“zero-zero”), logo, você deve então obter junto ao
fabricante do equipamento ou calcular, a correta posição a frio para os eixos das
maquinas.
-34
a. No plano vertical – retirar 0,04 mm da espessura dos calços dos pés dianteiros e
colocar um calço de 0,12 mm de espessura em cada pé traseiro.
51
Figura 39: Exemplo prático
52
Para facilitar a execução e registro deste processo de alinhamento, mostramos na
Figura 40 uma sugestão para mapa de registro de alinhamento.
Figura 40
53
9.3 Exercício Proposto
Alinhamento encontrado:
Alinhamento desejado:
Referências
54
SENAI-DR/BA (DENDEZEIROS). Alinhamento de equipamentos rotativos.
Salvador, 2000.
55