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PROPÓSITO
Você, que estudou História, já deve ter se perguntado: é tão importante assim olhar para o
passado? Provavelmente, encontrou algumas respostas ao longo de sua vida escolar.
Neste conteúdo, você verá como a Educação foi concebida pelas sociedades do período
clássico. Além disso, analisaremos suas heranças e fundamentos como influência na
Educação contemporânea.
OBJETIVOS
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INTRODUÇÃO
Destacaremos brevemente os ideais de três dos maiores pensadores da Filosofia
clássica:
SÓCRATES
Maiêutica
Esse método tinha duas etapas que destruíam as falsas verdades para criar a universal.
São elas:
1ª etapa 2ª etapa
De início, implantava-se a dúvida, de Depois, estimulava-se a busca de novos
modo que o saber adquirido fosse conceitos, de novas opiniões, o
interrogado para revelar as fraquezas e pensamento por si mesmo, a fim de
contradições na forma de pensar. desvelar a verdade, livrando-se do falso
conhecimento.
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PLATÃO
Mito da Caverna
Para ratificar suas concepções intelectuais, Platão criou o Mito da Caverna, cuja história
é a seguinte:
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ARISTÓTELES
Para o pensamento aristotélico, o aprendizado era visto como uma prática política.
Somente pelo entendimento do conceito de pólis seria possível compreender seu
projeto de educação como canal capaz de desenvolver as condições necessárias para a
segurança do regime e para a saúde do Estado. A Educação, para Aristóteles, deveria
ocupar toda a vida do cidadão desde sua concepção.
Ao Estado, cabia:
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IMPORTANTE
Não estamos resumindo o pensamento destes filósofos. Além
da impossibilidade de fazer isto em poucas linhas, nosso
objetivo aqui não é este, mas despertar para a influência destes
autores na Educação grega.
Pintura da Escola de Atenas feita por Raffaello Sanzio (ou apenas Rafael) em um conjunto de cômodos pintados
pelo artista (Os Quartos de Rafael). Essa obra sintetiza os maiores pensadores gregos. Os cômodos, hoje, fazem
parte do museu do Vaticano.
EDUCAÇÃO GREGA
Não existia o modelo de escola como conhecemos na Grécia Clássica. O jovem cidadão
estava constantemente aprendendo. A própria família tinha essa responsabilidade,
conforme a tradição religiosa, e muitas atividades reuniam os gregos em comemoração:
esses eram os momentos que faziam a Educação acontecer naturalmente.
O ensino das letras e dos cálculos demorou um pouco mais para se difundir, pois, na
formação escolar, a preocupação recaía, prioritariamente, sobre a prática esportiva.
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A busca pelo conhecimento e o estudo da natureza, do ser humano e das artes, da
observação e da investigação do mundo levaram ao desenvolvimento da Filosofia,
entendida como a formação do homem, de seu espírito e de sua alma. Assim como o
aspecto intelectual, a educação pelas artes era fundamental para gerar esse homem. Esse
processo era resumido pela palavra paideia, que não é possível traduzir em virtude de
seus inúmeros significados.
Mas segue uma boa tentativa de Werner Jaeger*:
*Werner Jaeger: Jaeger (1888-1961) foi um escritor e entusiasta dos estudos clássicos
nascido na Prússia, atual território alemão. Possui cerca de 16 publicações, dentre elas, a
Paideia: livro de extrema importância na fundamentação da Didática, que foca na
estrutura grega clássica de construção do processo da Educação.
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A educação de cada pólis refletia a forma de organização e os ideais de cada
sociedade.
Iremos especificar os pormenores da educação ateniense e da espartana a seguir.
EDUCAÇÃO ATENIENSE
O principal objetivo da educação em Atenas era preparar integralmente o cidadão.
ASPECTOS GERAIS
Na pólis ateniense, a Ágora era o principal lugar de manifestação da opinião pública,
adequado à cidadania cotidiana, onde o povo se reunia em assembleia para debater e
deliberar sobre as questões de interesse da comunidade.
A Educação de Atenas tinha como finalidade preparar os futuros cidadãos para a política,
ou seja, para a retórica*, de modo que fossem capazes de se expressar oralmente,
prontos para o diálogo e o convencimento.
*Retórica: A arte da eloquência, a arte de bem argumentar; arte da palavra.
Fonte: Dicionário eletrônico Houaiss da língua portuguesa
EDUCAÇÃO ELEMENTAR
Até os sete anos de idade, a educação era responsabilidade das famílias e ocorria no
espaço doméstico.
As crianças atenienses eram preparadas para o debate e a deliberação. Tinham um dia de
estudos e de instrução para a cidadania.
Elas iam à palestra – local onde estudavam – duas vezes ao dia: de manhã, quando
aprendiam música e ginástica, e à tarde, após o almoço em casa, para o ensino da leitura
e da escrita, que era acompanhado por um escravo, chamado de pedagogo*.
*Pedagogo: Termo que surgiu na Grécia Clássica, advindo da palavra παιδαγωγός, cujo
significado etimológico é “preceptor, mestre, guia, aquele que conduz”. O paidagogo
(paidagōgós) era o condutor que guiava a criança e o jovem até o local de ensino, ou seja,
em direção ao saber.
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A partir da Educação Elementar, as crianças eram encaminhadas para aprender algum
ofício ou continuavam estudando e frequentando os ginásios.
Inicialmente, esses lugares eram destinados apenas aos exercícios físicos, mas, com o
tempo e as exigências da pólis, incluíram as práticas musicais e literárias.
ENSINO SUPERIOR
A partir dos 16 ou 18 anos, o jovem se dedicava ao Ensino Superior. Esse foi o momento
em que Sócrates, Platão e Aristóteles desenvolveram suas reflexões e teorias.
O ensino profissional desenvolvia-se no cotidiano, durante a própria execução do trabalho.
EDUCAÇÃO ESPARTANA
A educação em Esparta era mais voltada para a formação de soldados para as guerras.
ASPECTOS GERAIS
A estrutura da Educação espartana – chamada de agogê – foi organizada por Licurgo*
(800 a.C.-730 a.C.). O ensino era obrigatório e estava voltado à formação militar.
*Licurgo: Legislador que também organizou o Estado espartano, fundamentado no
militarismo.
O poder político-militar norteou a Educação de Esparta, que, patrocinada pelo Estado,
tinha como principal objetivo preparar os futuros soldados.
A prática educacional consistia em desenvolver as habilidades físicas para a formação do
guerreiro, tais como força, bravura e obediência – virtudes necessárias à guerra.
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EDUCAÇÃO ELEMENTAR
Semelhante ao que ocorria em Atenas, até os sete anos, os meninos permaneciam em
casa sob os cuidados das mães, que os treinavam de forma rigorosa.
Após esse período, o Estado assumia a educação: os jovens eram afastados da família e
encaminhados para as casernas públicas, onde recebiam ensinamentos militares e
treinavam: ginástica, saltos, natação, corrida, lançamentos de dardo e de disco.
Eles também aprendiam a suportar a fome, o frio, a dormir com desconforto e a vestir-se
de forma despojada. Além disso, estudavam as armas e manobras militares, com o
propósito de se tornar hábeis, perspicazes e com autodomínio.
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VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. O método investigativo criado por Sócrates, que se baseava nas interrogações para dar
à luz o conhecimento e que destruía as falsas verdades para gerar uma universal, era
conhecido como:
a) Arché.
b) Dialética.
c) Maiêutica.
d) Pedagogia.
Comentário
Parabéns! A alternativa C está correta.
Você reconheceu a Maiêutica, método de Sócrates, provando então, saber identificar essa
característica da Filosofia da Grécia Clássica.
Comentário
Parabéns! A alternativa A está correta.
Como vimos, a Educação de Atenas visava à formação do cidadão, que necessitaria saber
argumentar na Ágora. A retórica era apenas um dos instrumentos nesta formação. Em
Esparta, a meta educativa se baseava no rígido código do Agogê. Portanto, um filósofo
jamais chegaria ao poder administrativo daquela cidade-Estado militar e bélica.
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INTRODUÇÃO
Para compreender a Educação no Império Romano, necessitamos buscar alguns
elementos entre aqueles conhecidos como seus grandes pensadores: poetas, filósofos e
historiadores.
Destacaremos três destes ilustres personagens:
HORÁCIO
De sua vasta obra, que influenciou o Séculos mais tarde, Immanuel Kant, um
pensamento romano, podemos destacar dos fundadores do pensamento
uma frase que será reconhecida como a contemporâneo, traduziu a frase como:
marca do filósofo:
“Tenha coragem de pensar por si
Sapere aude! Ouse saber! mesmo”.
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SÊNECA
FLÁVIO JOSEFO
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EDUCAÇÃO ROMANA
Na fase latina da Educação romana, havia resistência à influência helenística. Os
pequenos camponeses do Lácio protegiam-se das inovações estrangeiras pelo respeito a
uma tradição ancestral, de acordo com a qual a finalidade da educação era prática e
social.
*Pater famílias: O mesmo que “pai de família” – mais elevado estatuto familiar da Roma
Antiga (sempre uma posição masculina).
No século II a.C., o pater familias concedeu à mãe os direitos sobre a educação de seus
filhos durante a primeira infância, incluindo as meninas, que também aprendiam os
elementos iniciais do alfabeto. A criança crescia em casa, com os colegas, entre os
brinquedos e as aprendizagens básicas.
A mulher adquiriu uma autoridade desconhecida na Antiguidade grega. Essa tradição
permaneceu por muito tempo, inclusive no século I d.C., conforme destaca Manacorda*
(2006, p. 75):
*MARIO ALIGHIERO MANACORDA: Mario Alighiero Manacorda (Roma, 1914 - 2013) foi
professor, pedagogo e tradutor de italiano. Na segunda metade do século XX, ele ocupou
posições de prestígio no mundo acadêmico italiano e exerceu uma intensa atividade
política.
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Resumindo, então, a formação da criança na Roma Antiga:
• Por volta dos sete anos de idade, o pai deveria proporcionar ao filho a educação moral
e cívica, baseada na tradição, bem como na aprendizagem de noções jurídicas e de
conceitos estabelecidos na Lei das XII Tábuas*, a fim de desenvolver sua consciência
histórica e o patriotismo. Para isso, a Educação romana compreendia, também, os
exercícios físicos e militares.
• Em torno de 16 anos, finalmente livre da infância, o jovem dava início à aprendizagem
da vida pública, militar ou política, acompanhado do pai ou, se necessário, de um
parente e, até mesmo, de um escravo instruído, com o objetivo de se inserir na
sociedade. Durante cerca de um ano, antes de cumprir o serviço militar, adquiria
conhecimentos de Direito, de prática pública e da Eloquência* (baseada diretamente
nos estudos gregos em Retórica).
*Lei das XII Tábuas: Antiga legislação, origem do Direito romano, que formava a essência
da constituição da República de Roma, bem como do mos maiorum (antigas leis não
escritas e regras de conduta).
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E quem eram esses escravos?
A maioria deles veio da Grécia conquistada pelos romanos.
Em Roma, os escravos gregos ensinaram a própria língua e transmitiram sua cultura aos
romanos. Além disso, os etruscos (povo da Etrúria, uma terra antiga da Península Itálica)
também foram influenciados pelos gregos, com quem aprenderam o alfabeto.
De modo gradual, a Educação tornou-se um ofício praticado, inicialmente, por escravos no
interior da família e, em seguida, por libertos na escola.
IMPORTANTE
Observamos a influência grega e etrusca sobre a origem de uma
forma de educação não familiar, mas institucionalizada na
escola. Logo, a cultura grega converteu-se em patrimônio
comum dos povos do Império Romano e, depois, foi repassada
durante muito tempo à Europa medieval e moderna, chegando,
assim, à nossa época.
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VERIFICANDO O APRENDIZADO
3. Dentre tantos autores, filósofos, poetas, juristas e dramaturgos, que marcaram a Roma
Clássica, destacamos a importância de Sêneca naquele contexto, mesmo quando suas
ideias contrastavam com a própria estrutura do Império Romano.
Assinale a única alternativa que identifica um desses contrastes em relação à Educação
romana:
a) O ensino visava oferecer à criança o aprendizado suficiente para sua atuação social.
Comentário
Parabéns! A alternativa B está correta.
Todas as alternativas indicam características da Educação romana, mas a preocupação
de Sêneca especificamente, e de outros pensadores do Império, contrastava com o
modelo escravocrata vigente. Vale lembrar que, naquele momento, os escravos eram
prisioneiros de guerra, e, geralmente, eram os mais qualificados para o trabalho que
exerciam.
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4. Apesar da tentativa de um modelo de Educação próprio, Roma não teve como impedir a
influência grega, não somente pela utilização dos escravos, prisioneiros de guerra, mas
por uma série de fatores ligados ao processo educacional do cidadão.
Assinale a única alternativa que apresenta uma analogia à Educação grega,
especialmente ao ensino da Retórica:
d) O desprezo pelo mestre por parte dos alunos, pela condição de escravos que se
encontravam a maioria.
Comentário
Parabéns! A alternativa C está correta.
Embora todas as alternativas apresentem características da Educação romana, o ensino
da Eloquência está diretamente ligado ao ensino de Retórica, na Grécia. Ou seja, ao
preocupar-se com a formação do cidadão, o processo educacional visava oferecer um
conteúdo referente à apresentação clara das próprias ideias e, especialmente, a
argumentação, capacidade de sustentar tais ideias com argumentos.
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A HERANÇA DA ANTIGUIDADE CLÁSSICA
É provável que você já tenha identificado os elementos que marcam a influência da
Educação Clássica sobre nós. No entanto, gostaríamos de destacar alguns pontos sobre
isto, pois é importante que você possa posicionar-se frente a eles e, assim, repensar a
prática educativa que conhece e aquela que assumirá como sua.
É preciso conhecer as formas, a verdade e a razão de tudo o que existe no mundo sensível.
Tudo o que nasce e desaparece não pode ser considerado o ser de maneira plena. Neste
mundo, tudo é instável, pois se transforma com o tempo. A verdade é o lugar para onde
devemos retornar, pois viemos dela, das formas inteligíveis e das essências.
EDUCAÇÃO: MISSÃO
A instrução deve culminar na formação do cidadão e da cidade dos justos. Por isso, é
necessário haver equilíbrio entre as três almas presentes no homem: animal, passional e
intelectual. O intelecto (razão) tem de dominar as paixões e os instintos.
PRÁTICA DIALÉTICA
Embora nossa legislação educacional, nos últimos anos, tenha passado por muitas alterações, é
fácil perceber que alguns dos pontos definidos como essenciais por Platão estão presentes
ainda hoje. Sim, a dialética* ainda permanece nos discursos, mas é fundamental para que haja,
verdadeiramente, Educação.
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O MITO DA CAVERNA
Provavelmente você já percebeu, mas é importante destacar que não há nada mais
emancipador para o ser humano que a Educação. Ela que permite ao homem “ter
coragem de pensar por si mesmo” (uma conclusão também romana).
Moral da história: a educação liberta, ilumina os que estão no mundo das sombras e
leva à verdade.
FORMAÇÃO CIDADÃ
EDUCAÇÃO ROMANA
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[...] em Roma, encontramo-nos, pela primeira vez, perante uma crítica fundamental
da escola pelo que ela é, e não pelos acidentes de sua vida diária – assistimos,
enfim, ao nascimento de uma consciência crítica sobre a escola e a educação."
Manacorda, 2006, p. 93-94.
RECOMENDAÇÃO
Leia essa reportagem e reflita sobre as questões propostas:
• Você presenciou situações como essa em sua vida escolar?
• Como podemos agir para minimizar esse problema tão sério?
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VERIFICANDO O APRENDIZADO
5. O pensamento platônico, a relação entre o mundo inteligível e a Educação, e as
propostas que ele apresenta como disciplina escolar podem nos trazer importantes
reflexões sobre uma estratégia fundamental para que a educação não seja apenas
imposição de conhecimentos alheios.
Assinale a única alternativa que identifica essa estratégia:
Comentário
Parabéns! A alternativa D está correta.
A Dialética tornou-se fundamental no contexto da Educação Clássica por valorizar
exatamente a condição necessária para a autonomia do cidadão, a fim de assumir seu
papel na sociedade, através do diálogo. Da mesma forma, espera-se que a formação do
educando passe pelo mesmo caminho para que também seja responsável por seu
aprendizado.
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6. Aristóteles deixou muitas heranças para a educação grega e romana. Uma delas foi um
método de ensino que discutia as questões filosóficas mais profundas, relacionadas à
Metafísica, à Física e à Lógica, conhecido como:
a) Phisis.
b) Peripatético.
c) Dialética.
d) Maiêutica.
Comentário
Parabéns! A alternativa B está correta.
A origem do nome deste método vem do hábito de Aristóteles de ensinar ao ar livre,
caminhando, enquanto lia e dava preleções sob os portais cobertos do Liceu (perípatos)
ou sob as árvores que o cercavam. Sempre pelas manhãs, mestre e discípulos debatiam
sobre os temas mencionados.
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CONCLUSÃO
Se quisermos resumir a importância da Educação Clássica para o desenvolvimento das
práticas educacionais atuais, seja em seu período específico ou através da herança
deixada a nós, devemos nos concentrar na valorização e no respeito ao conhecimento, ou
seja, há algo a ser aprendido.
Daí o grande papel da Filosofia naquele contexto. Assim, formar o cidadão, nos tempos
clássicos da Grécia e de Roma ou atualmente, é permitir a ele o acesso ao conhecimento
e às condições para posicionar-se frente a este mesmo conhecimento e,
consequentemente, frente à sociedade em que vive.
Agora, com a palavra: Antonio Giacomo, Rodrigo Rainha e Alan Rodrigues.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARANHA, M. L. de A. História da Educação. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2000.
JAEGER, W. Paideia. São Paulo: Martins Fontes, 1995.
MANACORDA, M. A. História da Educação: da Antiguidade aos nossos dias. 12. ed. São
Paulo: Cortez, 2006.
SOUZA, N. M. M. (Org.). História da Educação: Antiguidade, Idade Média, Idade Moderna,
Idade Contemporânea. São Paulo: Avercamp, 2006.
EXPLORE+
Para perceber como Sócrates acreditava que a Maiêutica era a melhor forma de instruir o
aprendiz, vale conferir o filme Sócrates, de Roberto Rossellini, de 1971. Transcrevemos
uma cena:
Sócrates (1971)
Percebemos que, ao acolher as dúvidas de seus discípulos, Sócrates trabalha tais dúvidas
para fazer novos questionamentos, e, assim, levá-los a compreender o tema que lhe
interessa apresentar; no caso, o valor da justiça, da procura pelo bem.
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A Maiêutica, assim, é apresentada em sua forma mais genuína: uma primeira fase onde o
[suposto] conhecimento do discípulo chega a Sócrates (chamado de ironia, no método
socrático); e depois a fase onde o conhecimento [verdadeiro] que é gerado (a maiêutica,
propriamente dita), a partir das orientações do filósofo.
Se quiser conhecer um pouco mais sobre Sócrates, baixe o livro Apologia de Sócrates,
escrito por Platão, que foi seu discípulo.
Veja como Sócrates ajuda o escravo de Ménon a perceber que “os homens têm em si
conhecimentos que desconhecem”.
Recomendamos o filme 300, baseado em HQ homônimo de Frank Miller.
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