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LUBRIFICANTES

E OFICINAS
Ao procurar uma oficina para trocar o óleo de seu carro,
o dono do veículo se sente mais seguro ao realizar esse serviço
junto ao seu profissional de confiança.
Com isso, aumenta a responsabilidade dos reparadores, pois os lubrificantes modernos
não são mais apenas um “complemento” na manutenção preventiva dos motores, uma vez
que estão mais parecidos com uma “peça”, que requer qualidade e aplicabilidade correta,
para atender às necessidades cada vez mais exigentes dos motores modernos e de alto
desempenho.
Hoje em dia, caso o profissional abasteça o motor com o lubrificante errado,
pode causar elevação do consumo, formação de borra, partidas difíceis,
aumento das emissões e desgaste prematuro das peças internas do motor, entre outros
graves desarranjos. Nesse sentido, existe uma oportunidade enorme para a correta
aplicação e venda de lubrificantes nas oficinas independentes, pois a frota cresce
ano a ano e, com essa mudança, um novo perfil de mercado vai sendo criado.
O mercado automobilístico atualmente caminha para que todos os carros exijam na sua
especificação lubrificantes sintéticos ou no mínimo semissintéticos. Como já vimos acima,
os motores estão cada vez mais modernos, mais potentes e com novas tecnologias, e isso
naturalmente traz a necessidade de novos lubrificantes que consigam atender a essas
maiores exigências. A frota circulante de carros de passeio e utilitários fechou 2014
com mais de 48 milhões de veículos. Coopera para esse cenário positivo o fato de que
em 2014, dos 15 modelos de carros mais vendidos, 14 pedem produtos 100% sintético
e apenas 1 pede óleo semissintético*.
Você e sua oficina precisam estar preparados para esta nova “onda” de serviços
de troca de óleo com produtos sintéticos e semissintéticos, que como sabemos é cada
vez mais frequente na oficina. Em tempos de concorrência acirrada é importante
que você conheça muito bem as diferenças de aplicações dos lubrificantes, pois este
será um diferencial importante na hora de oferecer esse serviço ao seu cliente.
É por isso que a SHELL convida você a se tornar um “Especialista em Lubrificantes Shell”.

*Fonte: Fenabrave & Shell LubeMatch


Qual é a IMPORTÂNCIA QUAL É A DIFERENÇA livres de certos contaminantes que n Proporcionam maior limpeza
DOS SINTÉTICOS ENTRE LUBRIFICANTE mesmo após o refino, ainda estarão interna ao motor. Um motor
E SEMISSINTÉTICOS PARA MINERAL E SINTÉTICO? nos óleos básicos minerais e podem mais limpo trabalha de forma
prejudicar sua resistência à oxidação mais eficiente e com menor
A OFICINA? O lubrificante que você encontra em
e fluidez. Por essas razões, os óleos desgaste.
sua oficina é na verdade a mistura
Os sintéticos em sua grande maioria são básicos sintéticos são superiores aos
entre óleos básicos de aditivos. Existem
os produtos que possuem maior valor percebido óleos básicos minerais. Uma vez que n Apresentam em geral menor
dois tipos principais de óleo básico:
recebam o correto pacote de aditivos, evaporação quando comparados
pelo cliente. Aumentar as vendas de sintéticos o mineral e o totalmente sintético. Os
os lubrificantes sintéticos certamente a lubrificantes minerais de
significa aumentar a lucratividade do serviço lubrificantes para motores chamados
irão superar os lubrificantes minerais mesma viscosidade. Isso reduz
e, o que é mais importante ainda, reforçar de “semissintéticos” ou “de tecnologia
em praticamente todos os quesitos. a necessidade de reposição
o elo de confiança que une você ao seu cliente. sintética” contêm uma mistura desses
A Shell seleciona óleos básicos ao longo do intervalo
dois tipos. Os óleos básicos minerais
de elevada qualidade para seus estabelecido.
Por possuírem óleos básicos de maior qualidade são derivados diretamente do petróleo.
lubrificantes, seja ele mineral,
e normalmente pacotes de aditivos mais robustos, Para a produção desse tipo de óleo,
semissintético ou sintético e, hoje, n Apresentam excelente proteção
os lubrificantes sintéticos são mais seguros petróleo bruto é processado em
produz um dos óleos básicos contra o desgaste.
uma refinaria onde são separadas
e confiáveis, pois contribuem de forma mais sintéticos mais modernos do mundo
as frações que se deseja para a
significativa para a limpeza e proteção contra por meio de seu exclusivo processo de n Em geral, os lubrificantes
produção de lubrificantes. Nesse
o desgaste, aumentando assim a vida útil refino, que transforma o gás natural sintéticos apresentam melhor
processo, também são utilizados
em um óleo básico de excelente fluidez na partida a frio quando
do motor. mecanismos para diminuir a presença
qualidade. comparados a lubrificantes minerais.
de elementos que possam prejudicar
Para o reparador, é fundamental entender Mesmo em climas tropicais como
as características finais do óleo básico
a importância dos lubrificantes sintéticos mineral. Alguns processos de refino VANTAGENS temos no Brasil, a boa fluidez
DOS SINTÉTICOS? é de fundamental importância
e semissintéticos: são mais criteriosos e produzem óleos
para reduzir o desgaste
básicos com melhores características. Acabamos de mostrar que
n T razem maior rentabilidade, quando na partida a frio, principalmente
É o caso dos óleos básicos sintéticos a tendência é cada vez mais as
comparado com a proporcionada nas partes superiores do motor
que normalmente passam por montadoras recomendarem lubrificantes
pela linha mineral. (eixo comando, guias de válvula,
processos muito mais criteriosos e sintéticos. Mas quais as vantagens
tuchos etc).
severos que os utilizados na produção que esses lubrificantes trazem para
n Devido às suas características mais robustas,
de básicos minerais. Além disso, os os motores quando comparados
contribuem de uma melhor maneira para básicos sintéticos são praticamente com os outros tipos?
a proteção do motor e consequentemente
reduzem a chance de problemas.
n Normalmente possuem uma maior gama
de aprovações de montadoras. Isso reduz
a necessidade de vários produtos para
atender às recomendações dos veículos.
n  m alguns casos, quando previsto
E
pelo fabricante do veículo no manual,
o uso de lubrificantes sintéticos
proporciona o aumento do intervalo
de troca. Isso cria um maior valor
percebido pelo cliente.

Ciente desse cenário, a Shell


está fazendo chegar às suas
mãos este material especialmente POR QUE OS ÓLEOS SINTÉTICOS TÊM UM DESEMPENHO TÃO BOM?
elaborado para que você se torne
um “Especialista em Lubrificantes Propriedades dos LUBRIFICANTES sintéticos Benefícios resultantes
Shell”. Como está sendo orientado
Lubrificantes sintéticos de baixa viscosidade apresentam em Economia de combustível. Certos lubrificantes podem trazer economia
na divulgação do jornal Oficina geral menor atrito fluido, diminuindo o esforço necessário de até 4% quando comparados com lubrificantes de maior
Brasil, leia e estude atentamente para que o motor execute um mesmo trabalho. viscosidade.
este material e depois acesse o site Lubrificantes sintéticos apresentam maior índice de A rapida fluidez resulta em um menor desgate para o motor,
www.oficinabrasil.com.br/especialista viscosidade quando comparados a lubrificantes minerais. além de facilitar a partida a frio. É nesse momento que cerca de 60%
Isso singnifica que eles apresentam excelente fluidez a 70% do desgaste em um motor ocorre. Por isso, uma boa fluidez é
e faça o teste. Com a participação, a baixas temperaturas e ao mesmo tempo mantêm a essencial. A viscosidade estável sobre temperaturas extremas garante
você receberá um Certificado viscosidade estável em temperaturas extremas. a ótima proteção contra o desgaste.
“Especialista em Lubrificantes Shell” Baixa evaporação, quando comparado a lubrificantes Redução no consumo de óleo, diminuindo a necessidade
e, o mais importante, a garantia minerais de mesma viscosidade. de completar o lubrificante com tanta frequência.
a você e seus clientes da informação Maior vida útil ao lubrificante.
Resistência à oxidação.
adequada para aplicação do O motor trabalha limpo e com a maior eficiência possível.
lubrificante correto, afinal, o Limpeza. Lubrificantes sintéticos, como os produtos da linha
lubrificante é fundamental para Shell Helix Ultra, apresentam excelente sinergia entre seus
Maior vida útil ao motor e menor consumo de combustível,
óleos básicos sintéticos e seu pacote de aditivos. Isso
o bom funcionamento do motor. quando comparado a um motor sujo internamente.
possibilita a máxima limpeza interna do motor, mesmo
naqueles regimes mais severos de uso.
PARTIDA A FRIO
Um dos momentos cruciais para a boa conservação do motor e aumento da o seu funcionamento. Um lubrificante com boa fluidez em baixas temperaturas
sua vida útil é o da partida a frio do carro. Nesse momento, o lubrificante está atingirá as partes altas do motor mais rapidamente, garantindo o menor desgaste
depositado no cárter, que fica na parte inferior do motor. Tanto o lubrificante quanto possível e facilitando a partida. Os lubrificantes sintéticos apresentam melhor
o motor estão frios e, por esse motivo, o lubrificante está no seu estado mais viscoso comportamento sob baixas temperaturas, proporciondo assim os beneficios
(“grosso”). Ao dar a partida, esse lubrificante é bombeado pelo motor para cima, citados anteriormente.
pois precisa lubrificar todos os componentes críticos durante

O QUE SIGNIFICAM OS NÚMEROS Viscosidades mais baixas a frio ajudam a reduzir o desgaste do motor e facilitam
E LETRAS NA EMBALAGEM? a partida. À medida em que o motor vai aquecendo, passará a valer a viscosidade
indicada pelo segundo número (nesse caso, 40). Esse, por sua vez, indica a
Os lubrificantes recebem números e letras para classificá-los em relação às suas
viscosidade à temperatura quente, de funcionamento do motor. Quanto maior
características e desempenho, e são indicados por diferentes institutos ao redor
esse número, maior é a viscosidade quando o lubrificante está em altas temperaturas.
do mundo. Conheça as principais classificações abaixo:
Para cada motor, o fabricante testa os diferentes tipos de lubrificantes e verifica
SAE – Sociedade dos Engenheiros Automotivos aquele que melhor se adequa às suas condições de trabalho. Por isso, a importância
de seguir exatamente o que diz o manual da montadora para seu veículo.
A viscosidade de um fluido é a propriedade que determina o valor de sua resistência
ao escoamento (resistência a fluidez). A SAE define a classificiação de viscosidade API – Instituto Americano do Petróleo
para óleos automotivos. No mercado, há basicamente dois grupos: os monoviscosos
(por exemplo: SAE 30 ou SAE 40), que se comportam sempre da mesma forma, A classificação API (Instituto Americano do Petróleo) define os níveis de desempenho
independentemente da temperatura, e os multiviscosos (por exemplo: 10w30), que do óleo lubrificante e deve ser observada no momento da troca de óleo para
se comportam de formas diferentes de acordo da temperatura. Os monoviscosos se evitar erros que resultem em perda de desempenho/danos ao motor. Sempre
são pouco utilizados em carros hoje em dia, devido à maior capacidade dos verifique o nível mínimo do API descrito no manual do proprietário (por exemplo:
multiviscosos de apresentarem maior fluidez a baixas temperaturas e menor variação API SL; SM; SN “Motores ciclo Otto”, essa classificação separa os lubrificantes
da viscosidade quando comparados ao aumento da temperatura com o motor em duas classes, dependendo do ciclo de funcionamento do motor. Lubrificantes
em funcionamento, pois eles têm aditivos que auxiliam nesse processo. para motores ciclo Diesel são classificados com a inicial “C” (comercial), e os
lubrificantes para motores ciclo Otto (gasolina, etanol, GNV e Flex), com a inicial “S”
Vamos entender na prática? (serviço). Já a segunda letra que sucede as iniciais indica o nível de desempenho do
lubrificante, que aumenta conforme a sequência alfabética, ou seja, um API SL, por
Considere para o exemplo um lubrificante de viscosidade SAE 5w40. O primeiro exemplo, indica um lubrificante para motores ciclo Otto de superior desempenho, se
número dos multiviscosos (nesse caso, o 5w) indica o comportamento da viscosidade comparado com um API SJ. Entretanto, deve-se também atentar para a viscosidade,
na partida com o motor frio (temperatura ambiente). Quanto mais baixo esse número, base do óleo e/ou aprovações recomendadas antes de qualquer aplicação.
menor será o esforço do motor na hora de acioná-lo pela primeira vez no dia.
SHELL HELIX ULTRA 0W20
API: SN / ILSAC GF-5 / ACEA A1/B1.
Viscosidade: 0W20. Tipo: 100% sintético.
Pistões 50% mais limpos, comparado aos requerimentos
padrões da indústria1. Ajuda a estender a vida útil do motor,
mesmo nas condições mais severas2.
Principais Aplicações: Linha Honda 2011 >

SHELL HELIX ULTRA ECT 5w30


Atende aos requeirmentos de performance
de motor da ACEA C3. Viscosidade: 5W30.
Tipo: 100% sintético. Proteção de última geração para os sistemas
de emissões veículares. Até 1,7% maior economia de combustível*.
Principais Aprovações: VW 507.00; MB 229.51; BMW LL-04
e Porsche C30.
*Baseado nos resultados de economia de combustível da ACEA M111,
comparado com o lubrificante de referência da indústria.

SHELL HELIX ULTRA 5w40


API: SN/ACEA A3/B4. Viscosidade: 5W40.
Tipo: 100% sintético.
Nenhum outro óleo limpa melhor o seu motor.
Principais Aprovações: VW 502.00; FIAT 9.55535Z2;
MB 229.5; Renault 0700/0710; BMW LL-01; Ferrari.

SHELL HELIX HX8 5w30


API: SN/ACEA A3/B4. Viscosidade: 5W30.
Tipo: 100% Sintético.
Performance e proteção indiscutíveis.
SHELL HELIX Principais Aprovações: VW 502.00; MB 229.3; Renault 0700/0710

É a linha de lubrificantes
e outras aplicações que solicitem lubrificante SAE 5W-30 API SN
100% sintético.

Shell para veículos leves SHELL HELIX HX7 10w40


SHELL HELIX ULTRA: UMA REVOLUÇÃO API: SN/ACEA A3/B4. Viscosidade: 10W40.
EM LUBRIFICANTES Tipo: semissintético.
Limpeza e proteção, mesmo em condições de tráfego intenso.
Já imaginou se fosse possivel transformar gás natural em lubrificante? Principais Aprovações: VW 502.00; FIAT 955535G2;
A Shell imaginou, desenvolveu essa tecnologia e trouxe para toda MB 229.3; Renault 0700/0710.
a sua linha Shell Helix Ultra. Por meio da revolucionária Tecnologia
Shell PurePlus, a Shell consegue transformar o gás natural em um óleo
básico cristalino, 100% sintético e sem as impurezas geralmente SHELL HELIX HX6 15w40
encontradas nos óleos básicos extraídos do petróleo bruto. E é com API: SN/ACEA A3/B3. Viscosidade: 15W40.
este óleo básico revolucionário, o principal componente de um lubrificante, Tipo: semissintético. Especialmente projetado para motores flex.
que o Shell Helix Ultra com Tecnologia PurePlus é produzido, resultando Ajuda a proteger, o motor contra o desgaste e a formação de borra.
Principais Aplicações: motores a gasolina flex que requeiram um
em um produto que proporciona limpeza e proteção superiores1, mesmo
lubrificante mineral ou semissintético SAE 15W-40 API SJ/SL/SM ou SN.
para os motores mais modernos, além de poder contribuir com uma
melhoria de até 3% na economia de combustível2.
SHELL HELIX HX5 15w40
Benefícios da linha API: SL. Viscosidade: 15W40. Tipo: mineral.
Shell Helix Ultra Ajuda a remover a borra de motores sujos e mantém
excelente nível de proteção.
n P istões 65% mais limpos. Principais Aplicações: pode ser aplicado em ampla variedade
n Maior economia de combustível (até 3%). de veículos que requeiram um lubrificante mineral
n Melhor desempenho do motor. SAE 15W-40 e API SL.
n Proteção insuperável contra o desgaste.
n Excelência de performance em extremos de temperatura. SHELL HELIX HX3 Alta quilometrageM 25w60
n A 1ª linha de lubrificantes feita a partir de gás natural, API: SL. Viscosidade: 25W60. Tipo: mineral.
por meio da tecnologia Shell PurePlus. Proteção para motores antigos com alta quilometragem.
Principais Aplicações: ajuda a reduzir o consumo de
lubrificante, melhora a compressão, reduz a emissão de fumaça
1
Baseado na sequência VG do teste de borra de acordo com a performance de um lubrificante SAE 0W-40.
2
Baseado nos resultados de economia de combustível da ACEA M111, comparado com o lubrificante de referência e ruídos característicos de motores que apresentam desgaste.
da indústria. A economia de combustível oferecida pelo Shell Helix Ultra varia de 1,7% a 3%, dependendo do tipo
de veículo e lubrificante de motor utilizado.

SHELL HELIX HX3 20w50


API: SL. Viscosidade: 20W50. Tipo: mineral.
Proteção confiável para motores mais antigos.
Pode ser aplicado em ampla variedade de veículos
que requeiram um lubrificante mineral SAE 20W-50
e API SJ/SL.
MITOS E VERDADES SOBRE LUBRIFICAÇÃO
Deve-se usar apenas a marca do lubrificante Não é necessário usar um sintético mais caro,
recomendada no manual já que terei que trocar o lubrificante
Não necessariamente. Apesar de alguns fabricantes recomendarem no manual com o mesmo intervalo de troca
uma marca específica de lubrificante, em geral sempre existirá uma especificação O intervalo de troca e a especificação do lubrificante devem ser definidos
aberta, pois nem sempre o usuário poderá encontrar aquele determinado produto de acordo com as recomendações da montadora no manual do veículo.
recomendado. Tendo isso em vista, fique atento às recomendações de Viscosidade Porém, é importante destacar que a utilização do lubrificante sintético não está
(Classificação SAE), API ou ACEA e/ou alguma aprovação especifica exigida condicionada ao intervalo de troca e sim às necessidades do motor: com a
pelo fabricante do veículo. modernização dos motores, as novas tecnologias exigem lubrificantes com alta
performance, como os sintéticos. A maioria dos motores atuais não comporta
Não existe diferença entre os LUBRIFICANTES a utilização de lubrificantes minerais, e seu uso pode trazer problemas como
Os lubrificantes não são todos iguais. Na verdade, muito longe disso. Inclusive consumo elevado, formação de depósitos, desgaste prematuro e borra.
lubrificantes com mesma base de óleo e viscosidades similares podem apresentar
diferenças importantes de desempenho devido aos pacotes de aditivos utilizados. O lubrificante deve ser trocado mesmo sem atingir a
Atualmente, devido à necessidade cada vez mais crescente de lubrificantes quilometragem prevista pelo fabricante do veículo?
que atendam a características específicas de cada tecnologia, essa diferença Sim. A queima do combustível aliada à alta temperatura e umidade gera ácidos
tem se tornado ainda mais aparente. O uso indiscriminado de produtos fora da que podem atacar as superfícies metálicas do motor e o próprio óleo lubrificante.
especificação pautada na crença de que “lubrificante é tudo igual” certamente Se o período de troca for estendido, mesmo não tendo ultrapassado a quilometragem
trará uma enorme dor de cabeça a quem pensa dessa forma. de troca, o lubrificante poderá formar borra/verniz, além de não evitar que
as superfícies internas do motor sejam atacadas pelo ácido. Por essa razão,
Apenas carros importados ou de alta performance os fabricantes de veículos estabelecem o período de troca por tempo (que varia
precisam de lubrificante sintético ou semissintético em média de 6 a 12 meses), além do período de troca por quilometragem.
A melhor forma de sair desse dilema é buscar quais as recomendações do manual
do fabricante do veículo. Como a tendência de sintéticos está cada vez mais forte Um lubrificante de motor que fica preto NÃO é bom
devido aos seus benefícios, na maioria dos casos a recomendação será de produtos Isso não é correto. Muitos lubrificantes quando estão oxidados realmente mudam sua
sintéticos. Não precisamos ir muito longe para comprovar: basta olhar os 15 carros cor para uma cor escura, pois o processo de oxidação do lubrificante produz esse
mais vendidos em 2014, todos são carros nacionais, em sua grande maioria efeito. Entretanto, é preciso lembrar que um dos principais papéis de um lubrificante
populares, e pedem lubrificantes sintéticos ou semissintéticos. é a limpeza interna do motor, e essa ação também faz com que o lubrificante
escureça devido ao contato com os produtos da oxidação e também com produtos
É possível comprar um lubrificante mais barato da combustão, como a fuligem por exemplo. Dessa forma, é totalmente equivocado
e colocar apenas o aditivo a parte avaliar a qualidade de um lubrificante pela sua cor quando sai do motor.
A verdadeira dificuldade em uma formulação de lubrificante não está somente na
seleção dos melhores óleos básicos e aditivos, mas sim no balanço dessa mistura. Posso estender o intervalo de troca quando usar
Além disso, essa formulação é testada milhares de horas em motores e laboratórios um produto sintético ou semissintético?
para garantir a boa performance do lubrificante. Colocar aditivos “milagrosos” Não. É recomendável sempre seguir o período de quilometragem ou tempo indicado
indistintamente não é recomendável e certamente trará prejuízos à formulação e, no manual do proprietário. O principal ganho em se utilizar lubrificantes sintéticos
consequentemente, à performance do lubrificante. Essa redução de performance está em sua maior proteção e limpeza, refletidas em um maior desempenho
poderá causar danos ao motor e prejuízo financeiro ao usuário. Problemas com e vida úitil do motor.
garantia do veículo podem ocorrer se aditivos forem utilizados fora da recomendação
do fabricante. Tenha em mente que os lubrificantes já estão devidamente preparados
para atender ao motor (de acordo com a classificação de desempenho exigida)
e que aditivos colocados posteriormente são totalmente supérfluos. SUPORTE SHELL
Em caso de dúvida, estamos à disposição para ajudá-lo.
E-mail: teletec@shell.com

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