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Turma: 3º ano do Curso Técnico em Florestas

Data: 20/10/2021

Disciplina: Extensão Rural

Professora: Ana Rosa Alves de Oliveira

Aluno: Tito Santos Silva

Respostas Atividade 2

1.

A Declaração de Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura


Familiar (DAP) é o instrumento utilizado para identificar e qualificar as Unidades
Familiares de Produção Agrária (UFPA) da agricultura familiar e suas formas
associativas organizadas em pessoas jurídicas.

A DAP é a porta de entrada do agricultor familiar às políticas públicas de incentivo à


produção e geração de renda. Como uma identidade, o documento tem dados pessoais
dos donos da terra, dados territoriais e produtivos do imóvel rural e da renda da família.
Para acessar uma linha de crédito do Pronaf, por exemplo, é imprescindível a DAP, pois
nela consta informações que darão segurança jurídica para as transações de
financiamentos.
Além dos agricultores/as familiares, são beneficiários da DAP pescadores artesanais,
aquicultores, maricultores, silvicultores, extrativistas, quilombolas, indígenas,
assentados da reforma agrária e beneficiários do Programa Nacional de Crédito
Fundiário (PNCF).

2.

Art. 3º São princípios da Pnater:

I – desenvolvimento rural sustentável, compatível com a utilização adequada dos

recursos naturais e com a preservação do meio ambiente;

II – gratuidade, qualidade e acessibilidade aos serviços de assistência técnica e

extensão rural;

III – adoção de metodologia participativa, com enfoque multidisciplinar,

interdisciplinar e intercultural, buscando a construção da cidadania e a

democratização da gestão da política pública;

3.

1 - promover o desenvolvimento rural sustentável;

2 – apoiar iniciativas econômicas que promovam as potencialidades e vocações


regionais e locais;

3 – aumentar a produção, a qualidade e a produtividade das atividades e serviços


agropecuários e não agropecuários, inclusive agroextrativistas, florestais e artesanais;

4 – promover a melhoria da qualidade de vida de seus beneficiários;

5 – assessorar as diversas fases das atividades econômicas, a gestão de negócios, sua


organização, a produção, inserção no mercado e abastecimento, observando as
peculiaridades das diferentes cadeias produtivas;

6 – desenvolver ações voltadas ao uso, manejo, proteção, conservação e recuperação


dos recursos naturais, dos agroecossistemas e da biodiversidade;
7 – construir sistemas de produção sustentáveis a partir do conhecimento científico,
empírico e tradicional;

8 – aumentar a renda do público beneficiário e agregar valor a sua produção;

9 – apoiar o associativismo e o cooperativismo, bem como a formação de agentes de


assistência técnica e extensão rural;

10 – promover o desenvolvimento e a apropriação de inovações tecnológicas e


organizativas adequadas ao público beneficiário e a integração deste ao mercado
produtivo nacional;

11 – promover a integração da Ater com a pesquisa, aproximando a produção agrícola e


o meio rural do conhecimento científico; e

12- contribuir para a expansão do aprendizado e da qualificação profissional e


diversificada, apropriada e contextualizada à realidade do meio rural brasileiro.

4.

A Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (PNATER), nasce com o


objetivo de servir

de referencial teórico para os Estados, orientando os convênios e contratos do

Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) com as entidades governamentais e

não-governamentais. O modelo predominante em ATER ainda é convencional, ou seja,

assistência técnica voltada ao cunho mercadológico e difusionista.

XII- contribuir para a expansão do aprendizado e da qualificação profissional e


diversificada, apropriada e contextualizada a realidade do meio rural.

5.

os assentados da reforma agrária, os povos indígenas, os remanescentes de quilombos e


os demais povos e comunidades tradicionais;
6.

Segundo o Art. 6° ficar instituído, como principal instrumento de implementação da


Pnater, o Programa Nacional de assistência técnica e extensão rural na agricultura
familiar e na Reforma Agrária- PRONATER. O mesmo terá como objetivos a
organização e execução dos serviços de ater ao público beneficiário previsto no artigo
quinto desta Lei, respeitada na suas disponibilidades orçamentária e financeira.

7.

O principal instrumento dá PNATER é o PRONATER- programa nacional de


assistência técnica e extensão rural na agricultura familiar e na reforma agrária. Tem
como objetivos a organização e efetuar ações dos serviços de ATER ao público
contemplado.

8. O Cadastro Ambiental Rural é um registro público eletrônico das informações


ambientais dos imóveis rurais. Foi criado pelo Governo Federal através da Lei
12.651/2012.

O cadastro pretende integrar as informações ambientais das propriedades e posses


rurais.

Ele constitui uma base de dados para monitoramento, planejamento ambiental e


econômico, combate ao desmatamento e controle.

O CAR integra o Sistema Nacional de Informação sobre Meio Ambiente.

No Estado da Bahia, o sistema que regulamenta a Política de Meio Ambiente e de


Proteção à Biodiversidade do Estado é o Seia (Sistema Estadual de Informações
Ambientais da Bahia).

Junto disso, o CAR do Estado atua desde 2012, e é conhecido por Cefir (Cadastro
Estadual Florestal de Imóveis Rurais).

O cadastro pode ser preenchido no site www.car.gov.br ou nos sites dos órgãos
estaduais que utilizam sistema próprio integrado ao Sistema Nacional de Cadastro
Ambiental Rural (Sicar).
9.

Quando se vem falar sobre as discussões acerca da agricultura familiar no Brasil ao


decorrer da década de 1990. A agricultura familiar é entendida como o segmento em
que a família, ao mesmo tempo é proprietária dos meios de produção e assume o
trabalho no estabelecimento produtivo. Mas essa relação apresenta diferenciações
regionais. Nesse sentido, propõe-se compreender as principais discussões sobre a
agricultura familiar, destacando os desafios enfrentados pelos agricultores familiares
esse segmento enfrenta problemas, como demanda irregular do mercado, alto preço de
insumos, baixos preços de seus produtos, e, ainda desvalorização de sua cultura, baixo
nível de escolaridade, baixa renda, envelhecimento da população, moradias precárias e
pouca assistência médica hospitalar. A pesquisa assentou-se numa revisão da literatura
pertinente a temática, pesquisa documental e pesquisa de campo nas referidas
comunidades.

Assim, quando se busca entender as características da agricultura familiar é notável as


relações envolvendo propriedade, trabalho e família, pois elas se relacionam entre si.
Woortmann (1990) menciona que não é possível pensar a terra sem relacioná-la à
família, como também não é possível pensar a família sem o trabalho e a produção.

No entanto, deve-se considerar que a combinação entre propriedade e trabalho assume


no

tempo e no espaço uma grande diversidade de formas sociais.

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