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Bos indiucus – DE ÍNDIA PARA O MUNDO

O título da minha conferência na COMCEBU é um


bom resumo da mesma. O Zebu saiu da Índia e
tomou mais positivamente a pecuária mundial.
Hoje, carne e leite bovinos pelo mundo afora,
grande porção delas, com genética zebuína, pura ou
cruzada com taurinos.
Os zebuínos, pelos europeus colonizadores, foram
tidos como animais para zoológicos e circos, bichos
exóticos.
Felizmente, pouco a pouco, foi entendido o
potencial que teriam até além do leite que os
indianos usavam; e ainda utilizam por ter a maioria
da população, por crença religiosa, alimentando-se
sem o uso da carne.
No Hinduísmo, a mãe do Universo é uma vaca, a
Kamadhenu. O cuidado para com a espécie, é
também para nós mesmos, os humanos. Estamos
na Via Láctea.
As pinturas mais antigas encontradas até os nossos
dias estão com retratações de nós humanos e esses
animais com cupins nas costas e bubalinos.
Zebu é um animal sagrado. Independentemente das
crenças religiosas. Até ateus ou materialistas devem
agradecer o quanto a espécie Bos indicus tem
contribuído com e para a humanidade.
O Brasil se tornou o primeiro polo de avanço dos
zebuínos pelo mundo afora pelo exotismo nos
mesmos.
A primeira exposição exclusiva de Zebu do mundo,
com fins comerciais, foi realizada no município de
Uberaba, em 1906, na Fazenda Cassú, que tem a
sede mantida, conservada, um patrimônio histórico.
Entre o número de taurinos e zebuínos importados
para o Brasil, a diferença para a espécie Bos taurus
é de, aproximadamente, 99%. Mas o rebanho,
desde décadas, com maior porcentagem de
genética Bos indicus, pura ou cruzada.
Isso mostra claramente que é impossível termos
pecuária sem o Zebu nosso de cada dia. Raças
tauríndicas surgiram e, para elas, o bicho de cupim
doou muito para a produção nos trópicos.
Zebuínos que foram levados para outros países
como animais de zoológico ou circo,
transformaram-se em genearcas e despertaram a
atenção e desejos de criadores para o uso desse
bicho com cupins nas costas. Exemplo clássico disso
foi um” touro azul”, provavelmente Guzerá, de um
circo que faliu e deu a um empregado dele, Peter
Hahn, o “bicho” como pagamento. Esse cobriu
vacas em várias fazendas e as crias eram fortes no
ambiente texano. Chamou a atenção dos
fazendeiros. Ajudou na feitura do Brahman.
A verdade única é que a chegada do Zebu em tantos
países na América e África, principalmente,
mostraram a força das diversas raças com cupins
bem implantados nos dorsos desses animais.
A Bolívia é um exemplo de ter animais chegado no
seu solo, por impedimento no Brasil, e até os
nossos dias ter animais com a família boliviana há 3
gerações.
Congresso Mundial do Zebu, COMCEBU, um marco
para todos nós que sempre renovaremos nossa
crença nesta espécie com várias raças e ótimas
produções de carne e leite.
1 – Retratação feita por artista inglês e o Zebu como
um animal exótico
2 – Gravura antiga com zebuíno montado por
criança e conduzido por adulto
3 – As diversas raças zebuínas com muitas
expressões, até no tamanho, sem ser nanismo
4 – Kamadhenu, simbolizando a mãe do Universo
5 – Além do aspecto religioso, a participação das
vacas no dia a dia e multiplicada para todos
6 – Figuração de igualdade entre a nossa espécie e
da bovina
7 – Via Láctea, leite para todos
8 – Pinturas mais antigas encontradas no nosso
planeta e com Zebu nela
9 – A domesticação do Zebu pelos nossos ancestrais
10 – A giba, anatomia diferenciada da espécie
11 – Espécies bem diferentes no exterior e na
expressão de produções
12 - A Índia foi o grande curral de fixação dos
diversos tipos raciais dos zebuínos
13 – As raças tiveram feituras em cada parte da
região asiática
14 – Consagrou-se lá e pela produtividade mundo
afora
15 – Sim, muitos zebuínos andam pelos cantos
diversos do nosso Planeta e não como bicho
exótico, mas por produzir zootecnicamente
16 – A América do Sul foi uma mola propulsora para
que a espécie fosse realmente reconhecida pelos
valores zootécnicos que tem
17 – Em 1906, começaram as fases de importantes
chegadas de zebuínos da Índia na América
18 – Manoel Lemgruber com o touro Piron
19 – A cada lote de importação, um novo
aprendizado sobre o bovino para os trópicos
20 – Sindi
21- Guzerá
22 – Nelore
23 – Gir
24 – Indubrasil
25 – 1906, aconteceu a primeira exposição de Zebu
no Planeta
27 – A Fazenda Cassú em Uberaba, destaque na
história do Zebu
28 - Primeira exportação do Brasil com Zebu e com
chegada no México
29 – Gado exportado do Brasil e entrando nos
Estados Unidos para a formação do Brahman via
México
30 – Documento do Aristocrata, touro que formou
plantéis nos Estados Unidos
31 – Aristocrata, um Guzerá, pai do Manso
32 – Albacarta, outro touro bem importante na
formação do Brahman
33 – Touro Gir e que também colaborou na
formação do grupamento Sardo Negro
34 – Touro Guzerá e dito por muitos como Krishna
Valley. Não foi um dessa raça, como eu não
descobri até hoje uma entrada desse grupamento
nos Estados Unidos.
35 – Um Sindi, e que teve o registro no. 1 da
American Brahman Association, o Prince
36 – A cabeça do Manso empalhada e eu junto com
membros da família Hudgins
37 – Gado Gir em Vera Cruz no México
38 – Supimpa, Guzerá exportado para o México, de
lá para os Estados Unidos e depois para a Austrália
e bem importante na formação do grupamento
Brahman na Oceania
39 – Brahman na região norte da Austrália
40 – Crianças descendentes de aborígenes com
touro Brahman Vermelho
41 - Touros Indubrasil emTextla Gutierrez
42 - Touro Guzerá em Monterrey, e lá o Zebu
introduzido em 1923
43 – Fundação da ASOCEBU – Bolívia
44 – Um introdutor do Nelore na Bolívia
45 – Lote de animais importados por criadores
bolivianos
44 – Indubrasil na Costa Rica
45 – Gir na Costa Rica
46 – Guatemala com Indubrasil
47 – Sindi na Austrália
48 – Saiwal na Austrália
49 – Na savana sul-africana, o Africander
50 – Gir em Angola e provindo do Brasil
51 – Tipo Misore na Estação Experimental da Malaia
52 – Documentos de animais exportados para a
Venezuela
53 – Navio com carga de animais zebuínos e
exportados para a Venezuela
54 – Guzerá na Venezuela
55 – Reprodutor Nelore que aportou na Venezuela
56 – O Indubrasil foi um propagandista do Zebu
57 – O Nelore teve uma forte entrada no Paraguai
58 – Gir no Estado de Carabobo na Venezuela
59 – Gir em exposição na Venezuela na década de
70
60 – O Nelore sendo multiplicado na Bolívia
61 – Nelore sempre em destaque na Bolívia
62 – Na Exposição Nacional de Palermo na
Argentina
63 – Embaixador da Índia cumprimentando o
Grande Campeão Nelore em Palermo]
64 – Exposição de Buenos Aires 1963 com o touro
campeão Nelore
65 – Na Província de Santa Fé, na Argentina
66 – Uma Grande Campeã Nelore na Argentina
67 – Embarque do Nelore para Angola
68 – Um outro grupo exportado do Brasil para o
México em 1946

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