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DOENÇAS AUTOIMUNE
Teresina -PI
2020
RICARDO OLIVEIRA DA SILVA
DOENÇAS AUTOIMUNE
TERESINA – PI
2020
DOENÇAS AUTOIMUNES
LUPÚS
Definição
Epidemiologia
Mecanismo Imunológico
Embora a causa do LES não seja conhecida, sabe-se que fatores genéticos,
hormonais e ambientais participam de seu desenvolvimento. Portanto, pessoas que
nascem com susceptibilidade genética para desenvolver a doença, em algum momento,
após uma interação com fatores ambientais (irradiação solar, infecções virais ou por
outros micro-organismos), passam a apresentar alterações imunológicas (BRITISH,
2016).
A principal delas é o desequilíbrio na produção de anticorpos que reagem com
proteínas do próprio organismo e causam inflamação em diversos órgãos como na pele,
mucosas, pleura e pulmões, articulações, rins etc.). Dessa forma, entendemos que o tipo
de sintoma que a pessoa desenvolve, depende do tipo de autoanticorpo que a pessoa tem
e, que como o desenvolvimento de cada anticorpo se relaciona às características
genéticas de cada pessoa, cada pessoa com lúpus tende a ter manifestações clínicas
(sintomas) específicas e muito pessoais (BRITISH, 2016).
Diagnóstico e Sintomatologia
Tratamento
ARTRITE REUMATOIDE
Definição
Epidemiologia
Mecanismo Imunológico
Diagnóstico e Sintomatologia
Tratamento
VITILIGO
Definição
Epidemiologia
Mecanismo Imunológico
A morte dos melanócitos, evidenciada nos pacientes com vitiligo induz uma
resposta imune humoral a partir da liberação dos antígenos intracelulares e há muitos
dados sobre este tipo de resposta. Entretanto evidências mais recentes têm feito
referência sobre o papel da célula T citotóxica na eliminação dos melanócitos da
camada basal da epiderme. A questão sobre a forma como a resposta imune é iniciada
permanece. Os trabalhos que correlacionam o papel da célula T citotóxica no vitiligo
apontam para resultados divergentes (BELLET, 2005).
Tratamento
PSORÍASE
Definição
Epidemiologia
Mecanismo Imunológico
Portanto, para a ativação linfocitária ocorrer deve ser estabelecida uma “sinapse
imunológica” entre proteínas da membrana da célula apresentadora de antígeno (APC) e
do LT. Os LT ativados dos doentes com psoríase diferenciam-se, preferencialmente em
LTCD4+ tipo1 (LTh1; produtores de INF-γ, TNF-α e IL-2) e tipo 17 (LTh17;
produtores de IL-17, TNF-α, IL-6; IL-22) e LTCD8+ tipo 1 (LTc1; produtores de TNF-
α, INF-γ, perforinas e granzima B). Os LT ativados migram para a pele através da
ligação de moléculas de adesão expressas na sua membrana plasmática (CLA e LFA-1)
às moléculas de adesão presentes na membrana da célula endotelial cutânea ativada (E-
selectina e ICAM-1). Os LTc1 concentram-se na epiderme e os LTh na derme.1,3 Na
derme os LTh se encontram e interagem com as CD e macrófagos, formando novas
“sinapses imunológicas” (GUTTMAN,2007).
A proliferação dos LTh1, induzida pela IL-12, leva a produção de TNF-α e INF-
γ. O INF-γ também estimula a produção de IL-12, IL-8, IP-10, IL-23, defensinas e
iNOS pelos queratinócitos e CD. Interferons, TNFs e IL-20 são ativadores de fatores de
transcrição (STAT-1, STAT-3 e fator nuclear κB) os quais, por sua vez, na psoríase,
controlam vários grupos de genes que codificam diversos mediadores inflamatórios
(LOWES,2007).
Diagnóstico e Sintomatologia
Tratamento
ESCLEROSE MÚLTIPLA
Definição
Epidemiologia
Mecanismo Imunológico
Diagnóstico e Sintomatologia
Você pode ter um único sintoma e, em seguida, passar meses ou anos sem
qualquer outro. O problema também pode acontecer apenas uma vez, ir embora e nunca
mais voltar. Para algumas pessoas, os sintomas tornam-se piores dentro de semanas ou
meses.
O diagnóstico de esclerose múltipla pode ser difícil, uma vez que é grande a
variedade e remissão dos sintomas. Em geral, os primeiros médicos a serem procurados
variam de acordo com o sintoma apresentado. Por isso que apenas após diferentes
sintomas o paciente é encaminhado ao neurologista, que com a ajuda de exames
complementares consegue chegar ao diagnóstico. Os critérios para diagnosticar
esclerose múltipla são: Sintomas e sinais indicando doença cerebral ou da medula
espinal, Evidência de duas ou mais lesões - ou áreas anormais no cérebro - a partir de
um exame de ressonância magnética, Evidência objetiva de doença do cérebro ou da
medula espinhal em exame médico, Dois ou mais episódios com sintomas que dura pelo
menos 24 horas, e ocorrem em pelo menos um mês de intervalo, Nenhuma outra
explicação para os sintomas (GREGORI,2002).
Tratamento
A esclerose múltipla não tem cura, mas pode ser controlada. O tratamento
geralmente se concentra em manejar as crises, controlar os sintomas e reduzir a
progressão da doença. Hoje, no Brasil, já existem diversas opções de tratamento, através
de cápsula oral diária ou injeções diárias, semanais e mensais. Há 3 tipos de
betainterferonas disponíveis para tratamento da esclerose múltipla (GREGORI,2002).
Interferon
Acetato de glatirâmer
Fingolimode
Natalizumabe
Mitoxantrona
REFERENCIAS
LOWES MA, Bowcock AM, Krueger JG. Pathogenesis and therapy of psoriasis.
Nature. 2007;445:866-73.
Lúpus: causas, sintomas, diagnóstico, tratamento e prevenção – Ministério da Saúde
Brasil. Disponível em: https://saude.gov.br/saude-de-a-z/lupus. Último acesso em 06 de
dezembro de 2020.
Mackenzie B, Kastelein RA, Cua DJ. Understanding the IL-23 - IL-17 immune
pathway. Trends Immunol. 2006;27:17-23.