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Critérios Básicos para Elaboração de

Projetos de Linhas de Distribuição de


Alta Tensão - LDAT

ENERGISA/C-GTCD-NRM/Nº087/2018

Norma de Transmissão Unificada


NTU - 004
Versão 3.0 – Julho/2019
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NTU-004 VERSÃO 3.0 JULHO/2019
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Apresentação

Esta Norma Técnica apresenta os requisitos mínimos e as diretrizes necessárias


para a elaboração dos projetos de Linhas de Distribuição Aéreas de Alta Tensão a
serem construídas nas áreas de concessão do Grupo Energisa.

Na elaboração deste padrão foram considerados os critérios da confiabilidade,


segurança, seguindo as normas da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
e cumprindo a legislação vigente para oferecer uma energia de qualidade aos
clientes.

As cópias e/ou impressões parciais ou em sua íntegra deste documento não são
controladas.

A presente revisão desta norma técnica é a versão 3.0, datada de 08 de julho de


2019.

João Pessoa - PB, julho de 2019.

GTD – Gerência Técnica da Distribuição

Esta norma técnica, bem como as alterações,


poderá ser acessada através do código abaixo:

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NTU-004 VERSÃO 3.0 JULHO/2019
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Equipe Técnica de Revisão da NTU 004 (versão 3.0)

Amilton Carneiro Patrícia Bernardi Correa


Energisa Mato Grosso do Sul Energisa Sul-Sudeste

Allyson Figueiredo Paulo Henrique Costa Camara


Energisa Sergipe Energisa Sul-Sudeste

Danilo Maranhão de Farias Santana Ricardo Badre Teixeira


Energisa Mato Grosso Energisa Mato Grosso

Fabio Lancelotti Ricardo Campos Rios


Energisa Minas Gerais Energisa Minas Gerais

Henrique Rodrigues Rodovalho Renato Deryck da Silva Azeredo


Energisa Rondônia Energisa Mato Grosso

Keyla Sampaio Câmara Sidney Lopes de Assis


Grupo Energisa Energisa Paraíba
Energisa Borborema
Manoel Leoemi de Matos e Silva Thalles Pereira Nascimento
Energisa Tocantins Energisa Minas Gerais
Energisa Nova Friburgo
Neimar de Oliveira Dantas Welton Sirqueira Rodrigues
Energisa Acre Energisa Tocantins

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Aprovação Técnica

Ademalio de Assis Cordeiro Gabriel Alves Pereira Junior


Grupo Energisa Energisa Sul-Sudeste

Alessandro Brum Jairo Kennedy Soares Perez


Energisa Tocantins Energisa Paraíba
Energisa Borborema

Amaury Antonio Damiance Juliano Ferraz de Paula


Energisa Tocantins Energisa Sergipe

Fernando Lima Costalonga Paulo Roberto dos Santos


Energisa Minas Gerais Energisa Mato Grosso do Sul
Energisa Nova Friburgo

Fabricio Sampaio Medeiros Ricardo Alexandre Xavier Gomes


Energisa Rondônia Energisa Acre

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NTU-004 VERSÃO 3.0 JULHO/2019
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Sumário
1. INTRODUÇÃO ........................................................................ 8
2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS ...................................................... 8
2.1. Legislação ............................................................................ 8
2.2. Normas Técnicas Brasileiras ..................................................... 9
2.3. Normas Técnicas e Procedimentos do Grupo Energisa ................... 11
3. DEFINIÇÕES ......................................................................... 12
4. CONDIÇÕES DE SERVIÇO ......................................................... 18
4.1. Parâmetros Meteorológicos e Ambientais ................................... 18
4.2. Características Principais dos Sistemas Elétricos de LDAT .............. 19
5. CRITÉRIOS GERAIS ................................................................. 19
5.1. Funcionalidade das Instalações ................................................ 19
5.2. Materiais ............................................................................ 19
5.3. Meio Ambiente..................................................................... 20
5.4. Cumprimento das Normas e Regulamentações ............................. 22
5.5. Confiabilidade e Custos .......................................................... 22
6. Planejamento e projetos de ldat .............................................. 22
6.1. Critérios para Elaboração do Projeto Básico ................................ 22
6.1.1. Configuração Básica .............................................................. 23
6.2. Estudos e Definição do Traçado ............................................... 23
6.3. Faixa de Segurança ............................................................... 25
6.3.1. Largura da Faixa .................................................................. 25
6.4. Laudos de Avaliação Fundiária ................................................. 25
7. PROJETO EXECUTIVO ............................................................. 26
7.1.1. Critérios para Elaboração do Projeto Executivo ........................... 26
7.2. Definição do Traçado Básico.................................................... 27
7.2.1. Menor Extensão Viável ........................................................... 27
7.2.2. Apoio Rodoviário e Facilidade de Acesso .................................... 28
7.3. O Traçado Deve Contornar Obstáculos ....................................... 28
7.3.1. Culturas Agrícolas ................................................................. 28
7.3.2. Áreas Ambientais.................................................................. 28
7.3.3. Edificações e Benfeitorias ...................................................... 29
7.3.4. Área de Circulação e Concentração de Pessoas ............................ 29
7.3.5. Campos de Pouso, Aeródromos e Aeroportos .............................. 30
7.3.6. Demais Obstáculos ................................................................ 30
8. DOCUMENTOS DO PROJETO EXECUTIVO ..................................... 31
8.1. Documentação ..................................................................... 31
8.2. Apresentação do Projeto ........................................................ 33
8.3. Locação das Estruturas .......................................................... 33
8.4. Critérios de Acessibilidade...................................................... 34
8.5. Plantas Cadastrais................................................................. 34
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8.5.1. Mapa de Reconhecimento ....................................................... 34
8.5.2. Mapa Chave ......................................................................... 34
8.5.3. Perfil Planialtimétrico ........................................................... 35
8.6. Sondagem ........................................................................... 36
8.6.1. Sondagem Trado (ST)............................................................. 36
8.6.2. Sondagem Percussão (SPT)...................................................... 37
8.6.3. Relatório Final ..................................................................... 37
9. DISTÂNCIAS DE SEGURANÇA E TRAVESSIAS .................................. 38
9.1. Travessias ........................................................................... 38
9.1.1. Sobre Locais Acessíveis Apenas a Pedestres ou Onde Circulam
Máquinas Agrícolas................................................................ 39
9.1.2. Sobre Rodovias, Ruas e Avenidas .............................................. 39
9.1.3. Sobre Ferrovias .................................................................... 39
9.1.4. Sobre Águas Navegáveis ou Não Navegáveis ................................ 40
9.1.5. Sobre Redes de Média Tensão ou Linhas .................................... 41
9.1.6. Sobre Distância de Paredes ..................................................... 41
9.1.7. Sobre Distância de Veículos Rodoviários e Ferroviários.................. 41
10. ATERRAMENTO DE ESTRUTURAS ............................................... 41
10.1. Critérios ............................................................................. 41
10.2. Medição da Resistividade do Solo ............................................. 43
10.3. Aterramento de Cercas .......................................................... 44
10.3.1. Aterramento de Cercas em Áreas Urbanas .................................. 44
10.3.2. Aterramento de Cercas em Áreas Rurais .................................... 44
10.4. Material de Aterramento ........................................................ 45
10.4.1. Cabo ou Fio e Haste de Aterramento ......................................... 45
10.4.2. Profundidade da Haste de Aterramento ..................................... 46
10.4.3. Condutor Para-raios .............................................................. 46
10.5. Tipos de aterramento das LDATs .............................................. 47
10.6. Tipos de Interferências em Contrapeso ...................................... 48
11. CONDUTORES PADRONIZADOS .................................................. 49
12. PADRÃO DE ESTRUTURAS ........................................................ 49
12.1. Padrão de Estruturas ............................................................. 49
12.2. Postes Padronizados .............................................................. 49
12.3. Torres Padronizadas.............................................................. 51
12.3.1. Silhueta e Dimensionais da Estrutura Tipo AM2C- S....................... 53
12.3.2. Silhueta e Dimensionais da Estrutura Tipo SM2C-S ........................ 54
12.3.3. Silhueta e Dimensionais da Estrutura Tipo AM1C-D ....................... 55
12.3.4. Silhueta e Dimensionais da Estrutura Tipo SM1T-D ....................... 56
12.3.5. Silhueta e Dimensionais da Estrutura Tipo SM1V-T ....................... 57
12.3.6. Silhueta e Dimensionais da Estrutura Tipo SM1P-D ....................... 58
12.4. Defensas............................................................................. 58
13. ENGASTAMENTO E FUNDAÇÕES ................................................ 59
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13.1. Engastamento de Postes ......................................................... 59
13.2. Fundações de Estruturas Metálicas ........................................... 60
13.3. Tipos de Solos para Fundações ................................................ 61
13.4. Esforço nas Fundações ........................................................... 62
13.5. Preparação de Terreno .......................................................... 64
14. SINALIZAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DE ESTRUTURAS .......................... 64
14.1. Sinalização por Pintura de Suportes .......................................... 65
14.2. Sinalização em Cruzamento de LDATs ....................................... 65
14.3. Deflexões de LDATs .............................................................. 66
14.4. Saída de LDATs de Subestações ................................................ 66
14.5. Sinalização por Placas de Advertência ....................................... 67
14.6. Sinalização por Placas de Advertência Paralelismo de Linhas .......... 67
14.7. Sinalização por Esferas .......................................................... 68
14.8. Sinalização para Outras Finalidades .......................................... 68
15. HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO................................ 69
16. VIGÊNCIA ............................................................................ 69
17. TABELAS ............................................................................. 70
18. ANEXOS .............................................................................. 84
19. DESENHOS........................................................................... 90

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1. INTRODUÇÃO

Esta norma tem como objetivo estabelecer os requisitos técnicos mínimos


necessários para elaboração de projetos e construção de linhas de distribuição de
alta tensão (LDAT), nas classes de tensão de 69 e 138 kV, de modo a assegurar as
condições técnicas, econômicas e de segurança necessário ao adequado
fornecimento de energia elétrica.

2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS

2.1. Legislação

 NR 10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade;

 PRODIST Módulo 01 - Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no


Sistema Elétrico Nacional;

 Resolução CONAMA N. º 237, regulamenta os aspectos de licenciamento


ambiental estabelecidos na Política Nacional do Meio Ambiente;

 Lei nº 6.803, de 2 de julho de 1980, Lei do Zoneamento Industrial na Áreas


Críticas de Poluição;

 Lei federal no 7.804/89, Sistema nacional do meio ambiente;

 Lei N° 6.938/81, Política nacional do meio ambiente;

 Portaria ANP nº 125 de 05/08/2002;

 Faixa de Domínio Ferrovias LEI No 6.766, DE 19 DE DEZEMBRO DE 1979;

 Resolução nº 740/2016 – DUP (Declaração de Utilidade Pública).

 Decreto N° 86.859, de Janeiro/1982 - Dispõe sobre a ocupação de faixas de


domínio de rodovias e de terrenos de domínio público e travessia de hidrovias e

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ferrovias, por linhas de transmissão, subtransmissão e distribuição de energia
elétrica e dá outras providenciais.

 Resolução N° 413 ANEEL - Relação dos dados a ser encaminhados à ANEEL


referentes às medições e cálculos dos campos elétricos e magnéticos;

 Resolução N° 398 ANEEL Regulamenta a Lei nº 11.934, de 5 de maio de 2009,


no que se refere aos limites à exposição humana a campos elétricos e
magnéticos originários de instalações de geração, transmissão e distribuição de
energia elétrica. (Redação dada pela REN ANEEL 616 de 1.07.2014);

 Lei Federal Nº 6.766 – Dispões sobre o Parcelamento de Solo Urbano e dá outras


providências;

 MCPSE Manual de Controle Patrimonial – Aneel.

 Leis Ambientais Municipais de cada Unidade de Negócio.

2.2. Normas Técnicas Brasileiras

 NBR 5422 – Projeto de linhas aéreas de transmissão de energia elétrica –


Procedimento;

 NBR 6535 – Sinalização de linhas aéreas de transmissão com vista à segurança


da inspeção aérea – Procedimento;

 NBR 7095 – Ferragens eletrotécnicas para linhas de transmissão e subestação de


alta tensão e extra alta tensão – Especificação;

 NBR 7276 – Sinalização de advertência em linha aérea de transmissão de


energia elétrica – Procedimento;

 NBR 8664 – Sinalização para identificação de linha aérea de transmissão de


energia elétrica – Procedimento.

 NBR 9050 – Acessibilidade a Edificações, Mobiliário, Espaços e Equipamentos


Urbanos;
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 NBR 6118 - Projeto de estruturas de concreto – Procedimento;

 NBR 6547 - Ferragem de linha aérea- Terminologia;

 NBR 7271 - Cabos de alumínio para linhas aéreas – Especificação;

 NBR 7272 - Condutor elétrico de alumínio - Ruptura e característica


dimensional;

 NBR 7302 - Condutores elétricos de alumínio - Tensão - Deformação em


condutores de alumínio;

 NBR 7303 - Condutores elétricos de alumínio - Fluência em condutores de


alumínio;

 NBR 8449 - Dimensionamento de cabos para-raios para linhas aéreas de


transmissão de energia elétrica - Procedimento;

 NBR 8451-6 - Postes de concreto armado e protendido para redes de


distribuição e de transmissão de energia elétrica ;

 NBR 8453 -Cruzeta de concreto armado e protendido para redes de distribuição


de energia elétrica;

 NBR 5032 - Isoladores para linhas aéreas com tensões acima de 1000 V -
Isoladores de porcelana ou vidro para sistemas de corrente alternada;

 NBR 8842 - Suportes metálicos treliçados para linhas de transmissão -


Resistência ao carregamento;

 NBR 6484 – Solo –Sondagens de simples reconhecimento com SPT- Método de


ensaios.

 NBR 9603 - Sondagem a Trado - Procedimento.

 NBR 14074 - Cabos para-raios com fibras ópticas (OPGW) para linhas aéreas de
transmissão - Requisitos e métodos de ensaios;

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 NBR15122 – Isoladores para linhas aéreas - isoladores compostos tipo suspensão
e tipo ancoragem, para sistemas em corrente alternada com tensões nominais
acima de 1000 V - definições, métodos de ensaio e critério de aceitação;

 NBR15232 - Isolador composto tipo pilar para linhas aéreas de corrente


alternada, com tensões acima de 1.000 V - definições, métodos de ensaio e
critério de aceitação;

 NBR 12712 - Projeto de sistemas de transmissão e distribuição de gás


combustível;

 ABNT NBR 14885 – Segurança no Tráfego – Barreiras de Concreto;

 ABNT NBR 14165 – Via Férrea – Travessia Elétrica – Requisitos;

 ABNT NBR 14653-1 – Avaliação de Bens – Parte 1: Procedimentos Gerais;

 NBR 14643 – Corrosão atmosférica – Classificação da corrosividade atmosférica;

 NBR-15238 - Sistema de Sinalização para Linhas Aéreas de Transmissão de


Energia Elétrica; (EMG)

 NBR-7276 - Sinalização de Advertência em Linhas Aéreas de Transmissão de


Energia Elétrica – Procedimento; (EMG)

 NBR 15688 – Redes de Distribuição Aérea de Energia Elétrica com Condutores


nus.

2.3. Normas Técnicas e Procedimentos do Grupo Energisa

 POP 054 - Invasão de Faixa de Servidão de LDAT;

 POP 056 - Licenciamento Ambiental;

 POP 064 - Traçado de Linhas de Transmissão;

 POP 067 - Projeto de Linhas de Transmissão;

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 NDU 009 - Critérios para compartilhamento de infraestrutura da rede elétrica
de distribuição;

 NDU 016 Compatibilização da Arborização com as Redes de Distribuição;

 NDU 027 Critérios para utilização de Equipamentos e Materiais em área de


Corrosão Atmosférica;

 NTU 010 - Padrão De Materiais Para Linhas Aéreas De Distribuição AT;

 NDU 031 – Serviços Topográficos

 ETU 113 Cabos de Alumínio Nu Tipo CAA (com Alma de Aço);

 ETU 117 Cabos de Liga de Alumínio nu.

3. DEFINIÇÕES

Para os efeitos desta especificação, devem ser adotadas as seguintes definições:

3.1. Alta Tensão de Distribuição (AT)

Tensão entre fases cujo valor eficaz é igual ou superior a 69 kV e inferior a 230 kV,
ou instalações em tensão igual ou superior a 230 kV quando especificamente
definidas pela ANEEL.

3.2. Altitude

Altitude é um conceito que está relacionado a distância vertical (em metros) de


determinado ponto em relação ao nível do mar.

3.3. Ampliação

Implantação de novos elementos funcionais, como linhas ou subestações.

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3.4. Arranjo dos Condutores

Disposição geométrica dos pontos de fixação dos condutores - fases num suporte,
entre si e em relação ao suporte.

3.5. Cabo OPGW

A sigla OPGW- Optical Ground Wire, significa fio de aterramento óptico e nada
mais é que um cabo para-raios com um núcleo de fibra óptica. E é essa
característica que torna este cabo tão especial. Além de ser o mais confiável
contra vandalismos, o cabo OPGW possui duas funções em um único cabo: a de
proteção contra descargas atmosféricas e a de transmissão de dados e voz.

3.6. Cadeia de Isoladores

Conjunto articulado constituído de uma penca de isoladores, ou de várias pencas


interligadas, e das ferragens necessárias em serviço, que isola eletricamente um
condutor e o fixa ao suporte da linha.

3.7. Condutor

Produto metálico, geralmente de forma cilíndrica de comprimento muito maior do


que a maior dimensão transversal, utilizado para transportar energia elétrica ou
transmitir sinais elétricos.

3.8. Conector

Dispositivo eletromecânico que faz ligação elétrica de condutores, entre si e/ou a


uma parte condutora de um equipamento, transmitindo ou não força mecânica e
conduzindo corrente elétrica.

3.9. Cruzamento ou Travessia

É a transposição de uma linha ou rede de distribuição por outra linha elétrica


(tensão superior, igual ou inferior) ou de telecomunicação, dutos enterrados ou

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aéreos, vias de transporte, etc. obedecendo a critérios definidos e às exigências
normativas dos órgãos envolvidos.

3.10. Distância de Segurança

Afastamento mínimo recomendado do condutor e seus acessórios energizados a


quaisquer partes, energizadas ou não, da própria linha aérea de alta tensão e ao
solo, ou a obstáculos próximos à linha de distribuição de alta tensão.

3.11.Defensas

Estrutura de concreto (Postes de Concreto) ou metálica (Guard Rail) ou tubular,


utilizada para a proteção dos postes contra abalroamento de veículos nos mesmos,
visando manter a estabilidade mecânica da linha.

3.12.Declaração de Utilidade Pública (DUP)

A Declaração de Utilidade Pública (DUP) para fins de desapropriação e de


instituição de servidão administrativa, de áreas de terras necessárias à implantação
de instalações de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, por
concessionários, permissionários e autorizados.

3.13.Engastamento

Instalado ao solo/fundação para transferência dos esforços solicitantes (cargas


horizontais, verticais e momentos). É a profundidade que o poste deve ser
enterrado conforme a NBR8451/6, sendo:

a) Para L ≤ 24 m => e = (0,1 × L) + 0,6 metros;

b) Para 24 < L ≤ 34 m => e = 3 metros;

c) Para L > 34,0 m => e = (0,1 × L) – 0,40 metros

L= comprimento do poste (m);

e= comprimento do engastamento (m).

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3.14.Estruturas

Elementos integrantes do projeto, que constituem os suportes mecânicos de


sustentação dos cabos das linhas de subtransmissão.

3.15.Estruturas de Ancoragem Parcial

Estruturas empregadas em pontos intermediários da linha, para servir,


normalmente, como ponto de tensionamento. Normalmente são menos reforçadas
que as utilizadas em ancoragem total.

3.16.Estruturas de Ancoragem Total

As estruturas de ancoragem são de dois tipos: para deflexões grandes e terminais e


para deflexões médias. As primeiras são utilizadas no início e no fim das linhas e
em grandes deflexões, sendo mais reforçadas por serem mais solicitadas.

3.17. Estrutura de Suspensão

Estruturas dimensionadas para suportar cargas normais verticais e cargas normais


horizontais devido à ação do vento sobre os cabos e das próprias estruturas.

3.18.Faixa de Segurança

É a faixa de terra ao longo do eixo da linha aérea de subtransmissão e transmissão,


necessária para garantir seu bom desempenho, a segurança das instalações e de
terceiros, cujo domínio permanece com o proprietário, porém com restrições ao
uso. O referido direito sobre o imóvel alheio pode ser instituído através de
instrumento público, particular, prescrição aquisitiva por decurso de prazo ou
ainda por meio de medida judicial, mediante inscrição a margem da respectiva
matrícula imobiliária. Neste caso, a concessionária, além do direito de passagem
da linha, possui o livre acesso às respectivas instalações.

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3.19.Cálculo da Faixa de Segurança

As faixas de segurança, também chamadas de faixas de servidão, são áreas do


terreno com restrição imposta à faculdade de uso e gozo do proprietário, cujo
domínio e uso restrito são atribuídos às empresas do Grupo Energisa, para permitir
a implantação, operação e manutenção do seu sistema elétrico. A largura da faixa
de segurança varia de acordo com a classe de tensão e o tipo da região atravessada
(rural ou urbana), bem como em função do balanço dos cabos devido ao vento, dos
efeitos elétricos e do posicionamento dos postes (das fundações de suportes e
estais) ou torres. A NBR 5422/85 define os parâmetros mínimos para o
dimensionamento da largura da faixa de segurança e das distancias de segurança
das LDATs, em função da natureza e tipo de utilização do terreno. Tem ainda,
como variáveis as interferências eletromagnéticas, as quais podem ser
significativas, dependendo da classe de tensão e do arranjo dos condutores da
linha. Em casos específicos utilizar a fórmula de cálculo:

𝐿 = 2[ 𝑏 + 𝑑 + 𝐷 ]

Onde:

b = distância horizontal do eixo do suporte ao ponto de fixação do condutor mais


afastado deste eixo, em metros;

d= soma das projeções horizontais da flecha do condutor e do comprimento da


cadeia de isoladores, em metros, após seu deslocamento angular β devido a ação
do vento;

D= DU/150, em metros, no mínimo igual a 0,50 m;

β = ângulo de balanço da cadeia e do condutor (considerados os mesmos),


calculados segundo NBR 5422/1985.

3.20.Fio Contrapeso

O condutor enterrado no solo ao longo da faixa de segurança da linha, com o


objetivo de reduzir a resistência de aterramento da estrutura, torre ou poste, para
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valores compatíveis com o desempenho esperado frente a curtos-circuitos, surtos
de manobra, descargas atmosféricas e a segurança de terceiros.

3.21.Gleba

Área de um terreno como um todo, inteiro, que ainda não foi dividida em lotes,
isto é, ainda não foi parcelada em lotes para que se possa dar início a um
parcelamento do solo ou loteamento. Também pode ser a área que ainda não
sofreu desmembramento.

3.22.Postes

Elemento estrutural pré-fabricado de concreto ou metal, classificado em função


dos eu formato, comprimento nominal e carga nominal.

3.23. Projeto Básico de uma Linha de Transmissão

Projeto Básico de uma Linha de Transmissão É a fase preliminar do projeto


executivo, quando devem ser estabelecidos o traçado da linha, os aspectos
geográficos, tipos de solo e as vegetações dominantes na região, os centros
urbanos, os tipos de estruturas a serem utilizadas – concreto ou metálica, os
isoladores e condutores, a utilização ou não de para-raios e os tipos de
aterramento da linha.

3.24.Projeto Executivo de uma Linha de Transmissão

É o detalhamento do projeto básico, compreendendo o Relatório Ambiental


Simplificado – RAS, o levantamento topográfico da linha, os tipos e perfis das
estruturas a serem aplicadas e suas fundações, as formas de aterramento das
estruturas, as especificações dos condutores, isoladores e dos cabos para-raios, a
definição da faixa de servidão, as áreas das glebas e a relação dos seus
proprietários, detalhes das travessias, as plantas do traçado da linha e os desenhos
de montagem e construção, o orçamento e os cronogramas físico-financeiro da
obra.

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3.25.Reforma

Construção e/ou substituição, em caráter permanente, de trechos e/ou


componentes da linha, com a finalidade de restabelecer, manter ou melhorar as
condições de operação da instalação. Os serviços ordinários de manutenção não são
considerados como reforma.

3.26.Travessia

É a transposição de rodovias, ferrovias, oleodutos e rios navegáveis, por uma de


Linha de Distribuição de Alta Tensão, obedecendo a critérios definidos e às
exigências normativas dos órgãos envolvidos.

3.27.Torre de Subtransmissão

Estrutura metálica em forma de torre que sustenta uma série de cabos através dos
quais é transportada a energia elétrica.

3.28.Zona de Agressividade Industrial

Área de um círculo imaginário, cujo centro é o ponto gerador da poluição, com um


raio de 500 m. Zona que requer a utilização de isoladores e postes específicos.

3.29.Zona de Agressividade Salina

Faixa compreendida entre o limite de preamar e uma linha imaginária em terra


situada conforme NDU 028.

4. CONDIÇÕES DE SERVIÇO

4.1. Parâmetros Meteorológicos e Ambientais

Os equipamentos, dispositivos e materiais abrangidos por este critério devem ser


apropriados para clima tropical e atmosfera salina. Na tabela 01 são apresentados
alguns parâmetros meteorológicos e ambientais utilizados para o projeto das LDAT,
que não descartam a utilização de parâmetros de acordo com a região na pior
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condição de aplicação, segundo as normas aplicáveis e informações contidas na
Tabela 01.

4.2. Características Principais dos Sistemas Elétricos de LDAT

Na Tabela 02 são apresentadas as principais características dos sistemas elétricos


de Alta Tensão da ENERGISA.

5. CRITÉRIOS GERAIS

As LDATs devem ser instaladas, preferencialmente, em domínio público.

Os projetos deverão ser realizados, aplicando de forma integrada, critérios gerais


relacionados à funcionalidade das instalações, materiais e novas tecnologias, meio
ambiente, cumprimento de Normas e Confiabilidade e custos.

5.1. Funcionalidade das Instalações

Nas instalações das LDATs, observar as seguintes funcionalidades:

 A concepção do projeto deve garantir disposições físicas que permitam realizar


a manutenção, substituição de elementos e ampliações futuras, com o mínimo
de interrupções de serviço;

 Para linhas críticas (Exemplo: circuitos duplos superpostos), utilizar padrão


construtivos que assegurem realização de manutenção, substituição e
ampliação aplicando técnicas de trabalho em linhas vivas;

 Identificação de estruturas e circuitos;

 Sinalização adequada dos riscos elétricos, mecânicos etc., tanto durante a


construção e manutenção.

5.2. Materiais

A utilização de materiais deverá garantir:

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 Elevada confiabilidade, qualidade e que necessitem de baixa ou nenhuma
manutenção;

 Cumprir as exigências definidas nas Especificações Técnicas Unificadas - ETUs e


na Norma Técnica Unificada de Materiais NTU 010;

 Escolha de materiais isentos de manutenção a curto prazo, de acordo com as


condições e critérios e exigências definidas nas especificações técnicas da
Energisa, de modo a garantir confiabilidade, otimizar qualidade, custos e
prazos de construção;

 Os materiais deverão ter características padronizadas e corresponder aos das


linhas normais de fabricação;

Nos projetos de LDATs deverão ser utilizados materiais especificados, padronizados


e homologados pelo Grupo ENERGISA, contidos nos Padrões de Materiais e
Especificações Técnicas Unificadas (ETUs), na sua última versão.

Incorporação de materiais de novas tecnologias somente quando aprovadas pela


coordenação corporativa da Engenharia de Aplicação.

5.3. Meio Ambiente

O Grupo Energisa deverá elaborar o projeto de acordo com a Lei no 6.938/81 que
estabelece a Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA). O licenciamento
ambiental tornou-se parte integrante da política nacional, portanto deverá serem
seguidas as prescrições abaixo:

 Desenvolver projetos em conformidade com a legislação ambiental e Federal,


Estadual e Municipal;

 Solicitar Licenças ao órgão de meio ambiente;

 Alvarás das prefeituras;

 Aplicar medidas atenuantes aos efeitos negativos durante a construção;

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 Aplicar medidas mitigadoras de poluição visual e estética;

 Aplicar medidas de manejo de poda de árvores, conforme NDU 016;

 Desenvolver projetos que permitam ampliações com o mínimo de atividades


futuras que interajam com meio ambiente.

Deverão ser providenciadas três tipos de licenças ambientais, conforme a


Resolução CONAMA no 237/97 e POP 056 à concessionária para que o
empreendimento seja implantado, conforme a seguir:

 Licença Prévia (LP) – É a licença concedida na fase preliminar do planejamento


do empreendimento ou atividade aprovando sua localização e concepção,
atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e
condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implementação.

 Licença de Instalação (LI) – É a licença que autoriza a instalação do


empreendimento ou atividade, de acordo com as especificações constantes dos
planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle
ambiental e demais condicionantes, da qual constituem motivo determinante.

 Licença de Operação (LO) – É a licença que autoriza a operação da atividade ou


empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das
licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e condicionantes
determinados para a operação da instalação.

Antes da elaboração do projeto, é de fundamental importância que o projetista


visite o local da obra para que se conheça as dimensões dos problemas de
integração da rede elétrica com a geografia local, para serem estudadas as
melhores alternativas para que o projeto apresente a maior integração possível
com o meio ambiente e cumpra a legislação em vigor.

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5.4. Cumprimento das Normas e Regulamentações

Os projetos elaborados deverão atender ao estabelecido nas Legislações e


Regulamentos do País (Normas Regulamentadoras - NRs e Legislação Trabalhista),
bem como os documentos normativos apresentados no item 2 desta Norma.

5.5. Confiabilidade e Custos

Nos projetos de LDAT devem ser utilizados materiais padronizados nos Padrões de
Materiais e Especificações Técnicas Unificadas - ETUs, em vigor na ENERGISA e de
fabricantes cadastrados.

A escolha de condutores, isoladores, estruturas, materiais e demais componentes,


deve ser baseada na obtenção dos melhores índices de confiabilidade. Ao mesmo
tempo, tais materiais devem permitir e otimizar qualidade, custos e prazos de
construção.

6. PLANEJAMENTO E PROJETOS DE LDAT

As obras de LDATs, antes da elaboração do projeto e da construção, deverão ser


precedidas pela aprovação do comitê de GATES.

Durante a etapa de projeto as condições ambientais locais necessárias a


construção, manutenção e operação da LDAT, devem ser obtidas e consideradas
pelo projetista.

6.1. Critérios para Elaboração do Projeto Básico

O projeto básico é a fase do empreendimento no qual são definidos os tipos de


estruturas, as condições de projeto, o caminhamento da linha e o levantamento da
necessidade da obtenção de licenças dos órgãos responsáveis pelo meio ambiente.

Os projetos de LDAT devem obedecer, rigorosamente, ás normas que, por força de


lei, estabelecem regras que devem ser observadas pelo projetista, visando a
segurança humanas, preservações do meio ambiente, segurança das instalações, do
ponto de vista econômico e operacional, com custo otimizado.
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6.1.1. Configuração Básica

As LDATs Urbanas deverão apresentar um arranjo básico para disposição dos


condutores fixados em um mesmo plano vertical. Esta é uma disposição
normalmente utilizada nas linhas urbanas, levando em consideração a limitação dos
espaços disponíveis nas grandes cidades para a passagem das linhas conforme
norma de acessibilidade, podendo, no entanto, ser utilizada preferencialmente
estruturas tubulares, podendo ser usado poste de concreto circular ou duplo T
observando as travessias e entrada de subestações.

Para a zona rural deverão ser utilizadas qualquer tipo de estrutura, de preferência
as horizontais ou triangulares.

Para a escolha dos tipos de estruturas, tipos de circuitos, tipos de cadeias


(Ancoragem ou Suspensão) e ângulos recomendados, ver tabelas 03 e 04.

6.2. Estudos e Definição do Traçado

a) A área de planejamento e estudos da transmissão da distribuidora deve indicar


através dos estudos de viabilidade econômica e expansão do sistema elétrico,
os condutores e seus respectivos comprimentos estimados para as LDAT, tudo
de acordo com as previsões de crescimento da demanda e do consumo,
respeitando as características da região;

b) O estudo de viabilidade técnica de execução de um traçado é de grande


importância, pois evitar que ocorram imprevistos por ocasião da execução do
projeto, provocando assim, modificações no projeto original com consequente
alteração no custo final da obra;

c) A definição do traçado é a etapa inicial do projeto onde se procura a menor


distância com o menor número de ângulos e o menor número de obstáculos na
definição do traçado;

d) Deve ser feito um estudo preliminar partindo-se de um traçado teórico,


usando-se para isso, topografia, material cartográfico (ortofotocarta, mapas,

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cartas geográficas, mapas de acesso para cada estrutura) e informações
meteorológicas, que permitam uma boa definição do traçado.

e) Para o levantamento topográfico deverá ser assinado pelo proprietário o termo


de permissão para levantamento topográfico do Anexo IV;

f) Para os levantamentos iniciais devem ser feitas visitas ao local para definir o
melhor caminhamento possível da futura LDAT;

g) Na fase de estudos deverá evitar obstáculos que comprometam a execução da


linha, assim como a operação e manutenção da mesma, tais como:

 Áreas de interesse histórico, praças públicas, etc.;

 Calçadas estreitas em desconformidade com NBR 9050;

 Existência de tubulação de água, esgoto, gás e telecomunicação;

 Redes aéreas e subterrâneas de distribuição, transmissão e subtransmissão


de energia elétrica existentes;

 Edificações especiais provenientes de interesse da Administração Pública,


Aeroportos e Zonas Militares.

h) O estudo do traçado da linha é definido através da apresentação de três


alternativas de traçado, com a confirmação por meio de visitas em campo;

i) Definição da bitola do cabo condutor (conforme, potência da linha) e cabo


para-raios;

j) Relação de estruturas passíveis de serem utilizadas na área urbana e rural;

k) Tipo de poste ou estrutura metálica a ser empregado em área urbana e rural;

l) Levantamento Topográfico

 Consiste na determinação planialtimétrica do terreno, ao longo do


caminhamento de toda a linha de transmissão;

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 Nesse levantamento devem ser determinados os acidentes considerados
relevantes à elaboração do projeto, quais sejam: cruzamento de estradas
de ferro e rodagem, linhas telegráficas e de energia elétrica, pontes,
campo de pouso, tipos e características de cercas, edificações contidas na
área do projeto e outros acidentes notáveis, devendo-se, em casos
excepcionais, levantarem-se perfis paralelos ao eixo da linha de
transmissão.

 O levantamento topográfico deverá ser feito sob a orientação da norma


Energisa NDU 031.

6.3. Faixa de Segurança

6.3.1. Largura da Faixa

As larguras das faixas de segurança das empresas do grupo Energisa são


determinadas por um espaço de terra transversal ao eixo das LDATs, em função de
suas características elétricas e mecânicas, necessária para assegurar condições
satisfatórias de construção da LDAT, ver Tabela 05.

As soluções devem ser estudadas caso a caso, de forma a conciliar a largura da


faixa com os requisitos operativos e de segurança requeridos. Deverá ser
considerada uma faixa adicional, caso seja constatada a presença de plantações de
elevado porte, lavouras de cana de açúcar, açudes transversais à linha/rede ou
edificações que possam prejudicar a operação ou a manutenção das LDATs.

6.4. Laudos de Avaliação Fundiária

Com base nas informações levantadas e cadastradas em campo a Energisa deverá


elaborar laudos de valoração individuais das propriedades que serão afetadas pela
LDATs, conforme NBR 14653-1 e 14653-3. Para tanto, deverão ser preenchidas a
ficha cadastral do anexo II e a documentação exigida no anexo III

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7. PROJETO EXECUTIVO

7.1.1. Critérios para Elaboração do Projeto Executivo

Nesta fase do projeto deverá ser feita plotagem das estruturas, catenárias da linha
na planta perfil e sistema de aterramento, para definição dos quantitativos de
materiais, projetos de travessias, tabelas de flechas e esforços, lista de construção
e memoriais descritivos.

Para desenvolvimento do projeto executivo de LDATs urbanas e rurais, devem-se


observar os seguintes critérios:

a) Evitar instalação de estruturas nas esquinas em LDAT urbanas;

b) Não devem ser projetadas estruturas na entrada de residências e pontos


comerciais;

c) Desviar estruturas em trajetos sinuosos e pontos sujeitos a abalroamento de


veículos;

d) Realizar locação de estruturas nas proximidades dos obstáculos de maior


altura;

e) Evitar pontos sujeitos a erosão em LDAT rurais;

f) Em cruzamentos de ruas, conservar uma altura dos condutores em relação ao


solo, suficiente para a implantação de futuras redes de distribuição em LDAT
urbanas;

g) Os projetos das linhas devem sempre contemplar traçados que não interfiram
em áreas de intensa arborização, dando preferência às ruas e avenidas mais
largas;

h) Devem ser previstas defensas, quando permitido lei municipal, para postes em
locais específicos e de grande probabilidade de acidentes de trânsito, conforme
NDU 010 e item 10.2.3 dessa norma;

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i) As LDATs urbanas devem ocupar, o máximo possível, os corredores urbanos
mais largos, de modo a não comprometer as distâncias de segurança, a sua
operação e manutenção;

j) As flechas dos cabos, quando em repouso, devem ser consideradas na condição


mais desfavorável, no que se refere à verificação das distâncias de segurança
verticais;

k) Evitar sempre que possível, a locação de estruturas em brejos, muito próximo à


beira de córregos, rios, pois, por ocasião da construção das fundações, poderão
surgir sérios inconvenientes em LDAT rurais;

l) A proximidade de voçorocas (que o topografo deve assinalar) também deve ser


evitado, a menos que medidas corretivas sejam tomadas, pois há sempre o
perigo de ocorrer a sua propagação por erosão do solo, atingindo a base das
estruturas. Fundo de valas e depressões devem ser igualmente evitadas em
LDAT rurais;

m) Rochas e lajes aflorantes constituem igualmente obstáculos que devem ser


evitados na locação das estruturas, se possível em LDAT rurais.

7.2. Definição do Traçado Básico

No traçado da LDAT devem ser estudadas as melhores alternativas, procurando


atender o POP 064/2018 Traçar Linhas de Transmissão e os fatores abaixo
relacionados.

7.2.1. Menor Extensão Viável

O caminhamento da linha aérea de alta tensão deverá ser escolhido tomando como
base a menor extensão, visando obter uma linha com um menor custo. Porém, deve
ser observado que nem sempre a menor extensão corresponde ao menor custo,
haja vista que indenizações de terrenos particulares e manutenção futura, bem
como obras em áreas de preservação ambiental podem elevar o custo e causar
embargos da mesma.

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7.2.2. Apoio Rodoviário e Facilidade de Acesso

A linha deve ser projetada, preferencialmente, próxima a estradas e locais de fácil


acesso, para facilitar sua construção e manutenção, devendo-se restringir ao
mínimo possível as travessias sobre rodovias, ferrovias, gasodutos, etc.

7.3. O Traçado Deve Contornar Obstáculos

7.3.1. Culturas Agrícolas

a) Evitar qualquer tipo de agricultura sujeita a queimadas, deliberadamente ou


não. Exemplo: cana-de-açúcar;

b) Plantações agrícolas que faça uso de espaldeiras (Videiras, hortaliças e etc.) ou


outros tipos de suporte metálico destinados ao crescimento da cultura;

c) Árvore de médio e grande porte. Exemplo: pinus, eucalipto, etc.

d) Sistemas de irrigação com aspersão de água que atinjam os componentes da


linha ou aproximar-se de cabos e isoladores além das distâncias mínimas de
segurança;

e) Não deverá será permitido o trânsito de maquinário de grande porte dentro da


faixa de segurança das Linhas, tais como colheitadeiras de café, cana-de-
açúcar, soja, etc.

7.3.2. Áreas Ambientais

Áreas de reflorestamento, APA (Área de Preservação Ambiental), APP (Área de


Preservação Permanente), sítios arqueológicos, reservas ambientais e reservas
indígenas;

a) As árvores de grande porte ou alta densidade de vegetação, devem ser


contornadas a fim de se evitar desmatamentos e impacto ambiental;

b) Deve ser evitado passar a LDAT próximo a árvores de grande porte que tenham
projeção de queda sobre a linha, caso não seja possível, avaliar outra
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alternativa (aumento da faixa, elevar altura das estruturas, ou realizar
supressão vegetal, etc.);

c) Lagos, lagoas, represas e açudes;

d) Devem ser evitados locais pantanosos, locais sujeitos a alagamentos, marés ou


erosão;

7.3.3. Edificações e Benfeitorias

a) Construções de alvenaria ou madeira, barracos ou qualquer outra espécie de


habitação, inclusive benfeitorias agregadas;

b) Hospital, posto de saúde, escola, igreja, salão comunitário, creche e similares;

c) Todo e qualquer tipo de edificação ou benfeitoria que assegure a permanência


ou promova a concentração de pessoas constante ou eventual tais como ponto
de ônibus, ponto de táxi, cabine de telefone, lixeiras e similares;

d) Instalações ou construções industriais, comercial, escritório e similares como


galpões, rede de dutos, etc.;

e) Posto de abastecimento de combustível;

f) Placas, painéis publicitários, antenas, suporte metálico, mastro de bandeira,


poste de iluminação, poste de sinalização ou similares;

g) Forno, chaminé ou qualquer outra instalação que possa modificar a rigidez


dielétrica do ar.

7.3.4. Área de Circulação e Concentração de Pessoas

a) Praça pública, monumentos, banco de jardim;

b) Calçada, passeio para pedestres, pista de corrida ou caminhada, ciclovias ao


longo da Linha, bebedouro e torneira;

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c) Parque de diversão e playground ou áreas e equipamentos que permitam a
prática de esportes e lazer como futebol, vôlei, ginástica, atletismo, pesque-
pague, pipa, etc.

d) Campo, quadra esportiva ou poliesportivas e piscina ou parques aquáticos;

e) Pista de equitação, automobilismo, ciclismo, motociclismo, skate campo de


polo e similares;

f) Arenas de rodeio, circo ou arquibancadas;

g) Feira livre, parque de exposição ou demais eventos públicos.

7.3.5. Campos de Pouso, Aeródromos e Aeroportos

Quando a LDAT for localizada nas proximidades de aeroportos e campos de pouso, é


necessário antes de iniciar o projeto, uma consulta prévia ao órgão responsável,
pertencente ao Comando da Aeronáutica. Após este procedimento, deve ser
solicitada a este mesmo órgão uma licença para projeto e construção da obra em
observância aos critérios abaixo:

 Ao passar nas intermediações dos aeroportos, as linhas devem ser projetadas


de forma a ficarem integralmente situadas a baixo do gabarito de aproximação
do aeroporto e ser sinalizado, em conformidade com as determinações do
decreto n° 83399.

 No que se refere a sinalização, o projeto de linha deve atender as prescrições


aplicáveis nas NBR 6535, 7276 e 8664.

7.3.6. Demais Obstáculos

a) Picos elevados de montanhas e serras: Quando for inevitável cruzar áreas


montanhosas, deve-se procurar locais de menor altura e adaptando ao máximo
a linha às curvas de nível do terreno, escolhendo-se os locais onde minimize o
impacto visual com o meio ambiente. Entretanto, em alguns casos, a utilização

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de picos poderá ser a solução para se vencer grandes distâncias dentro do
traçado básico;

b) Devem ser evitados terrenos muito acidentados a fim de evitar o uso de


estruturas especiais e facilitar a construção, operação e manutenção;

c) Locais com alto índice de poluição atmosférica;

d) Locais onde normalmente são detonados explosivos;

8. DOCUMENTOS DO PROJETO EXECUTIVO

8.1. Documentação

O projeto executivo deverá conter:

a) Levantamento planialtimétrico;

b) Traçado/encaminhamento da LDATs com locação das estruturas (mapa chave);

c) Projeto de locação de estruturas em planta e perfil em área rural – escala


horizontal H=1:5000 e vertical V=1:500; no caso de LDAT em áreas urbanas
deverá ser adotada – escala horizontal H = 1: 2.000 e vertical V= 1:200.

d) Estudos e relatórios de sondagens;

e) Definição e projetos das fundações incluindo as memórias de cálculo e


desenhos;

f) Projetos das estruturas contendo: Desenhos das silhuetas, hipóteses de


carregamento, desenhos de montagens e lista de materiais das estruturas;

g) Projetos de travessias (fluviais, rodoviárias e ferroviárias);

h) Projeto de Defensas, quando permitida pelas leis municipais, em estruturas


com risco de abalroamento por veículos;

i) Memorial Descritivo e lista geral de material;

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j) Memorial de cálculo, lista de material, tabelas de instalação e desenhos dos
detalhes típicos dos conjuntos de fixação do cabo condutor em ancoragem,
suspensão e do cabo para-raios e amortecedores;

k) Relatório do cálculo da faixa de passagem;

l) Relatório do cálculo mecânico;

m) Relatório do cálculo dos parâmetros elétricos da LDAT tais como: reatâncias


indutivas e capacitivas, impedâncias de sequência positiva, zero e
capacitância;

n) Medição da resistividade do solo nos pontos de implantação das estruturas,


estudo de definição de aterramento e desenho do arranjo do contrapeso;

o) Memorial de cálculo do Campo Elétrico e Magnético:

p) O Campo Elétrico a 1,5 metros do solo no limite da faixa de servidão deve ser
inferior ou igual a 4,16kV/m;

q) O Campo Magnético no limite da faixa de servidão dever ser inferior ou igual a


67A/m, equivalente à indução eletromagnética de 83,3 μT na condição de
operação da linha em regime de curta duração.

r) Estudo de paralelismo, quando houver;

s) Desenhos de seccionamento e aterramentos de cercas para os trechos urbano e


rural da linha;

t) Tabela de tracionamento dos cabos condutor e para-raios, com o cálculo


detalhado do incremento térmico devido ao creep e tabela de correção e
flechas e trações devido ao tempo de permanência dos cabos na roldana;

u) Indicação das sinalizações aéreas e das estruturas;

v) Árvores de carregamento nas estruturas (esforços);

w) Desenhos de aterramento das estruturas e de todos os acessórios metálicos;


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x) Estudos dos ventos;

y) Compartilhamento de LDAT com MT, BT e redes de telecomunicações, se


houver.

z) Desenho dos detalhes do ponto de derivação.

8.2. Apresentação do Projeto

A apresentação do projeto deverá ser feita em duas vias, sendo uma impressa ou
formato digital .pdf e .dwg das quais, quando aprovado, uma cópia será devolvida
ao interessado.

8.3. Locação das Estruturas

Os postes ou torres metálicas devem ser locados obedecendo aos seguintes critérios
básicos:

a) Não locar postes em frente à entrada de garagens e guias rebaixados (meio


fio). Deve evitar, sempre que possível, a locação dos postes em frente a
anúncios luminosos, marquises e sacadas;

b) Projetar conforme definido nos padrões de estruturas desta Norma;

c) Procurar locar a posteação, sempre que possível na divisa dos lotes, ou seja, no
limite entre residências, prédios ou terrenos, etc.;

d) Quando não houver posteação, deve ser avaliado qual o lado mais favorável da
rua para implantação LDAT, procurando ter uma visão de longo prazo;

e) Evitar o uso de postes em esquinas, principalmente em ruas estreitas, e


sujeitas a trânsito intenso de veículos, e em esquinas que não permitam manter
o alinhamento dos postes;

f) Respeitar as distâncias mínimas de segurança especificadas no item 8.1;

g) Respeitar os Códigos Municipais Ambientais.

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8.4. Critérios de Acessibilidade

Na Elaboração de projetos de Linhas de Distribuição Alta Tensão (LDAT) urbanas


deverá se Respeitar a Norma de Acessibilidade NBR-9050 e os respectivos Códigos
Municipais.

8.5. Plantas Cadastrais

Deverão ser obtidas plantas cadastrais da localidade ou área em estudo, através de


cópias de plantas já existentes, confiáveis e atualizadas ou através de um novo
levantamento topográfico ou aerofotogramétrico.

8.5.1. Mapa de Reconhecimento

Nesta planta deve constar traçado das ruas, avenidas ou rodovias, indicação do
norte magnético e outros pontos de referência significativos, que permitam
identificar o local onde será construída, reformada ou ampliada a LDAT, em
desenho com escala adequada.

Nas obras localizadas em áreas rurais indicar também, município, localidade,


estradas de acesso, a subestação ou linhas aéreas de alta tensão de onde irá
derivar a nova linha projetada e os códigos operacionais das linhas e estruturas
locadas antes e depois da derivação.

O reconhecimento tem por objetivo coletar dados em campo para se estabelecer o


traçado da LDAT projetada.

Com base no mapa de reconhecimento, determinam-se as diretrizes da LDAT em


toda sua extensão, devendo qualquer alteração neste traçado, ser efetuada
mediante prévia autorização por escrito do responsável pela definição do traçado
básico.

8.5.2. Mapa Chave

É utilizado para traçar o circuito da LDAT e tem a finalidade de dar uma visão geral
da rede elétrica, devendo-se indicar nesta planta a sua diretriz, assinalados os
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pontos de deflexão (em graus, minutos e segundos), entradas e saídas de linhas.
Além disso, deve conter todos os acidentes ao longo da linha aérea de alta tensão,
conforme Desenho NTU 004.21

Os desenhos do mapa chave, planta, perfil e travessia, deverão ser elaborados em


AutoCAD, em verdadeira grandeza e em metros.

8.5.3. Perfil Planialtimétrico

É destinado à locação das estruturas do projeto e à representação planimétrica da


linha aérea de alta tensão. O desenho do perfil planialtimétrico deve ser feito
através do software AutoCAD no formato mais conveniente e escala horizontal
1:5000 e escala vertical 1:500, conforme desenho NTU 004.22. Esta planta deve
conter:

 O desenho do perfil planialtimétrico, com as estruturas, os condutores, as


estacas/estações referentes a cada estrutura, os nomes dos proprietários dos
terrenos atravessados pela linha aérea de alta tensão, o tipo de solo, o tipo de
vegetação e a planta baixa contendo a representação das estruturas com as
deflexões da LDAT e os detalhes existentes ao longo da mesma;

 Na vista planimétrica os detalhes a seguir enumerados, deverão estar contidos


na faixa de servidão da mesma e ainda as edificações que representem ou não
unidades consumidoras, distanciadas no seu eixo;

 Indicação de estradas de rodagem municipais, estaduais, federais e ferrovias;

 Todos os caminhos, rios, córregos, açudes, lagoas, etc.;

 Todas as linhas de transmissão, redes de distribuição urbana e rural linhas de


comunicação;

 Indicação de cercas e o tipo (arame farpado, tela, entre outras.);

 Divisões de propriedades com a denominação do proprietário, tipo de


vegetação (com altura aproximada) e solo;

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 Detalhes dos pontos de saída e chegada da LDAT, com indicação de linhas e
redes existentes, ângulo de derivação, poste e estrutura correspondente;

 Indicação das estacas/estações nos pontos de deflexões, devendo ser usados


marcos de concreto ou estacas (piquetes) de madeira nestes pontos.

8.6. Sondagem

Os serviços preliminares consistem no reconhecimento da área para elaboração do


planejamento dos serviços a serem executados.

A programação da campanha de sondagem, bem como sua locação, será definida


pela projetista e deve compreender a realização de sondagens a percussão com
ensaios SPT, coleta de amostras e testemunhos.

Os serviços deverão ser organizados e dimensionados, conforme “Manual de


Sondagem” Boletim n°3 ABGE 5°edição SP/2013 e NBR 9603 e 6484, de forma tal
que os prazos contratuais sejam efetivamente cumpridos.

Deverão ser avaliadas por geólogo ou engenheiro e executados por técnicos com
experiência e conhecimento dos procedimentos de sondagens.

A análise dos perfis de sondagens permite decidir o tipo de fundação adequado,


assim como a cota (profundidade) onde a parte mais baixa da fundação ficará
firme. Sendo os tipos mais praticados de sondagem são: trado e a percussão.

8.6.1. Sondagem Trado (ST)

Esse método de sondagem deve aplicado em subsolos isentos de água, fornecendo


boas indicações quanto ao tipo de solo e a espessura. A sondagem a trado será
utilizada nos seguintes casos:

a) Na investigação de terrenos a princípio admitidos como rochosos, nos quais a


rocha não é aflorante (Lajeiros), a fim da facilidade na determinação da
profundidade na qual se encontra;

b) No processo de caracterização do perfil do subsolo;


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c) Nas demais situações podem ser utilizados para critérios de fiscalização.

8.6.2. Sondagem Percussão (SPT)

Esse método de sondagem deve aplicado na execução de sondagem simples


reconhecimento de solos, com SPT, cujas finalidades de aplicação são:

a) Nas áreas com probabilidade de previsão de ocorrências de camadas de


terrenos fracos e compressíveis (por exemplo, argila orgânica, várzeas, rios,
brejos, baixadas úmidas, etc.);

b) A posição do nível de água;

c) Em locais de mudança de direção de diretriz (estruturas de ângulos), ou em


locais de estruturas de ancoragem e de travessia;

d) Nas áreas de características geológicas típicas, que permitam extrapolação dos


resultados para áreas semelhantes;

e) Noutros casos, a critério da fiscalização.

Os relatórios podem ser apresentação segundo duas formas: Parciais e Finais.

8.6.3. Relatório Final

A Empreiteira, após finalizar os serviços de campo, deverá emitir um relatório


contendo a localização dos pontos de sondagem, com texto explicativo dos critérios
e interpretações adotadas. Deverão ser ressaltados os aspectos de interesse
particular a cada serviço executado, inclusive especificação de todos os materiais
empregados.

A Empreiteira deverá apresentar um relatório completo, assinado pelo engenheiro


ou geólogo responsável pelo processo de sondagem.

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9. DISTÂNCIAS DE SEGURANÇA E TRAVESSIAS

A distância mínima de segurança do condutor ao solo ou obstáculos, deve ser


verificada nas condições mais desfavoráveis da flecha, considerando a fluência do
condutor por um período mínimo de 10 anos, em condições de ar calmo (sem
vento), em horário de temperatura máxima ambiente, bem como após um período
mínimo a ser considerado que possibilite a acomodação do cabo após os trabalhos
de montagem.

Caso necessário, para linhas de transmissão com classe de tensão 145 kV deverá ser
calculada a distância mínima de segurança de acordo com o método indicado no
item 10.3.1 da NBR 5422.

Em linhas críticas, onde seja necessária a intervenção para manutenção, todos os


espaçamentos devem ser verificados de forma a garantir a segurança dos
profissionais envolvidos na atividade.

As distâncias mínimas de segurança para LDAT, estão apresentadas na Tabela 06 e


nos desenhos NTU004.05 ao NTU004.12, nos casos excepcionais deverá ser
consultada a NBR 5422.

9.1. Travessias

Este item relaciona as condições e tipos de travessias de LDAT sobre outras linhas
elétricas ou de telecomunicação, vias de transporte, edificações, florestas e
demais formas de vegetação consideradas de preservação permanente, etc.

Os projetos de travessias devem ser elaborados baseadas nas normas dos órgãos
interferidos pela travessia e devem ser submetidas à aprovação dos mesmos. Os
desenhos de travessia devem ser elaborados conforme desenhos NTU.004.06 a
NTU.004.12.

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9.1.1. Sobre Locais Acessíveis Apenas a Pedestres ou Onde
Circulam Máquinas Agrícolas

A distância de segurança que corresponde à altura do condutor da LDAT ao solo em


locais acessíveis a pedestres e onde circulam máquinas agrícolas estão
estabelecidas na Tabela 06 e desenhos NTU004.07 e NTU004.012.

9.1.2. Sobre Rodovias, Ruas e Avenidas

A distância de segurança dos condutores a superfície do solo na condição de flecha


máxima nos trechos das LDATs sobre rodovias, ruas e avenidas deve atender o que
prescreve a Tabela 06 e desenho NTU004.10. Além da distância de segurança, a
LDAT deve atender aos seguintes requisitos:

a) O projeto da Linha deve evitar ao máximo possível as travessias;

b) As estruturas de travessia sobre rodovias e avenidas devem ser


obrigatoriamente de ancoragem;

c) A execução de travessia deve ter uma autorização prévia do órgão responsável;

d) O ângulo mínimo entre os eixos da LDAT e da rodovia deve ser o indicado pelo
órgão responsável pela rodovia;

e) A distância mínima de segurança deve ser respeitada de acordo com o exigido


pelo órgão responsável pela rodovia;

f) As estruturas devem ser colocadas fora da faixa de domínio das rodovias,


sempre que possível em posição tal que a distância medida sobre a superfície
do terreno, da estrutura à borda exterior do acostamento, seja maior que a
altura da estrutura.

9.1.3. Sobre Ferrovias

A distância de segurança que corresponde a altura mínima do condutor da LDAT,


sobre ferrovias não eletrificadas, ferrovias eletrificadas, deve ser de acordo com a

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Tabela 06 e Desenho NTU 004.11. Além da distância de segurança, a LDAT deve
atender aos seguintes requisitos:

a) Para a execução da travessia, devem ser apresentados projeto com as


distâncias e os ângulos, que devem obedecer a travessia e apresentar ao órgão
responsável para aprovação;

b) A travessia deve ser projetada obedecendo as distâncias mínimas de segurança


apresentadas na Tabela 06 e também consultando órgão responsável;

c) As estruturas de travessia sobre vias férreas devem ser obrigatoriamente de


ancoragem ou amarração;

d) As estruturas devem ser colocadas fora da faixa de domínio das ferrovias e em


posição tal que a menor distância medida sobre a superfície do terreno, do
suporte ao trilho mais próximo, seja menor que a altura da estrutura;

e) As travessias sobre áreas das estações ferroviárias não devem ser projetadas.
Em casos excepcionais, mediante acordo com a entidade responsável pela
ferrovia a Linha pode ser projetada.

9.1.4. Sobre Águas Navegáveis ou Não Navegáveis

A distância de segurança, que corresponde à altura do condutor da Linha, sobre


águas não navegáveis e águas navegáveis deve ser, conforme Tabela 06 e Desenho
NTU 004.08. Além da distância de segurança, a Linha deve atender aos seguintes
requisitos:

a) As estruturas de travessia sobre águas devem ser obrigatoriamente de


ancoragem ou amarração;

b) O ângulo mínimo entre o eixo da Linha e o curso de água deve ser de 15°
conforme NBR 5422;

c) As distâncias verticais mínimas dos condutores à superfície de águas


navegáveis, na condição de flecha máxima, devem ser de (H + x m), conforme

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Tabela 06. Nesta fórmula o valor de H corresponde à altura do maior mastro e
deve ser fixado pela Autoridade responsável pela navegação da via
considerada.

9.1.5. Sobre Redes de Média Tensão ou Linhas

À distância de segurança que corresponde à altura mínima do condutor da Linha,


sobre LDAT, RDMT ou Telecomunicações deve ser calculada conforme especificado
na NR 10. Na Tabela 06 e Desenho NTU.004.09 são apresentados os valores das
distâncias de segurança. Além da distância de segurança, a LDAT deve atender aos
seguintes requisitos:

a) O ângulo mínimo entre os eixos das LDAT deve ser conforme Tabela 06;

b) A LDAT de mais elevada tensão deve sempre ser projetada em nível superior;

9.1.6. Sobre Distância de Paredes

O projetista deve considerar a distância de segurança entre o condutor da LDAT e


uma parede conforme Tabela 06, considerando a máxima condição de balanço dos
condutores energizados, segundo Desenho NTU.004.06.

9.1.7. Sobre Distância de Veículos Rodoviários e Ferroviários

O projetista deve considerar a distância mínima de segurança entre o condutor da


LDAT e veículos rodoviários e instalações transportadoras, conforme Tabela 06,
desenho NTU004.05 e consulta, quando necessário, ao órgão competente.

10. ATERRAMENTO DE ESTRUTURAS

10.1. Critérios

O aterramento das estruturas deve funcionar corretamente e manter os valores de


tensão fase-terra dentro dos níveis aceitáveis em normas de segurança, para
proteção das pessoas no caso de energização acidental das partes metálicas, para
tanto seguir o item 10.5 e os critérios abaixo:
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a) Todas as ferragens das estruturas devem ser aterradas, visando que as tensões
de passo e toque no poste se situem dentro dos valores admissíveis por norma;

b) A forma de aterramento deve ser precedida de estudo durante a fase de


projeto, que definirá o projeto de aterramento. Durante a implantação da linha
devem ser medidas as resistências de aterramento das estruturas e durante o
comissionamento os valores medidos devem ser disponibilizados para os órgãos
de manutenção;

c) O aterramento deve se restringir à faixa de influência da linha e não interferir


com outras instalações existentes;

d) Devem ser analisados aspectos específicos quanto à agressividade ambiental,


quando as linhas forem instaladas total ou parcialmente em zonas de
agressividade industrial ou salina;

e) O condutor de aterramento nas estruturas de concreto armado deve ser


conectado aos pontos de fixação das ferragens e das cadeias de isoladores;

f) Em linhas urbanas de subtransmissão, que sejam construídas em grandes ou


médias cidades, e que utilizem as estruturas de cabo guarda, o aterramento de
cada estrutura deve ser o específico para o cabo guarda, garantindo o
escoamento das correntes de curto-circuito da linha;

g) Proporcionar um caminho de escoamento para a terra das descargas


atmosféricas ou sobretensões provocadas por manobras de equipamentos,
fixando a tensão de isolação a valores determinados;

h) No projeto das LDATs à resistência de aterramento na estrutura deverá atingir


o valor o mais próximo possível de 20Ω, para aterramento rural e urbano;

i) A Empreiteira deve efetuar as medições da resistência de terra em cada


estrutura antes e após a instalação dos contrapesos;

j) A quantidade de hastes de aterramentos poderá ser acrescida conforme


projeto;

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k) Em linhas urbanas de LDAT, que sejam construídas em grandes ou médias
cidades, e que utilizem as estruturas de cabo guarda, o aterramento de cada
estrutura deverá ser específico para o cabo guarda, garantindo o escoamento
das correntes de curto-circuito da linha.

10.2.Medição da Resistividade do Solo

A resistividade do solo é de acordo com o tipo de solo e, durante a fase de projeto


da LDAT, deveram ser realizadas no mínimo 2 (duas) medições de resistividade em
cada tipo de solo existente ao longo da mesma.

A determinação dos valores das resistividades do solo e de sua estratificação é de


importância fundamental para o cálculo das características de um sistema de
aterramento.

Com sua composição bastante heterogênea, o solo tem seu valor de resistividade
variando de local para local em função do tipo de terreno (Argila, Calcário, areia,
granito, etc.), do nível de umidade (seco, molhado), da profundidade das camadas,
da idade de formação geológica, da temperatura, da salinidade e de outros fatores
naturais.

A resistividade do solo geralmente é afetada também por fatores externos, como


contaminação e compactação do solo:

a) Na fase de projeto devem ser realizadas, medições de resistividade em cada


tipo de solo existente ao longo do trecho previsto para construção da linha de
Distribuição;

b) Mesmo que o tipo de solo tenha características parecidas ao longo do projeto


da linha de Distribuição, devem ser observados possíveis diferença de
resistividade do solo devido a áreas mais baixas, onde existe presença de
lagoas, açudes, ou mesmo rios, em detrimento a outras áreas totalmente
áridas, sendo recomendado medições a cada 1(um) km ao longo dos diversos
trechos da linha de Distribuição.

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O projetista deve elaborar um memorial de cálculo considerando os valores obtidos
nas medições, definindo o comprimento do contrapeso (condutor de interligação
entre as hastes), a quantidade de hastes necessárias e o tipo de aterramento para
cada estrutura, conforme prescrições a seguir:

a) Devem ser preenchidos os formulários do Anexo I com os valores reais medidos


de resistividade;

b) Deve constar o tipo de aterramento que deverá ser utilizado por tipo de
estrutura conforme Tabela 07.

10.3.Aterramento de Cercas

O seccionador pré-formado utilizado em seccionamento de cercas de arame deve


ser especificado, conforme Desenho NTU 004.01 e NTU 004.02, deste Critério de
Projetos.

10.3.1. Aterramento de Cercas em Áreas Urbanas

As cercas em áreas urbanas, localizadas no mesmo lado da posteação da LDAT


devem obedecer aos seguintes critérios:

a) Cercas paralelas a LDAT até 50 m: aterrar no ponto central da cerca;

b) Cercas paralelas a LDAT, com comprimento acima de 50 m: fazer o


seccionamento a cada 50 m e aterrar no ponto central do vão secionado.
Quando no último vão da cerca tiver fração inferior a 15 m, o seccionamento
da cerca deve ser no final da mesma;

c) Para o caso de linhas transversais a cerca deve ser seccionada a 5 metros à


direita e 5 metros à esquerda dos cabos laterais da linha (na norma não está
especificando a distância)

10.3.2. Aterramento de Cercas em Áreas Rurais

O aterramento das cercas em áreas rurais deve obedecer aos seguintes critérios:

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a) Todas as cercas que correm em paralelo com a LDAT, a uma distância igual ou
inferior a 30 m entre o condutor e o arame mais próximo devem ser
seccionadas a cada 500 m e aterradas a cada 250 m, fazendo coincidir os
aterramentos próximos ao seccionamento;

b) Cercas transversais ao traçado da LDAT devem ser seccionadas;

c) Todas as extremidades das cercas devem ser aterradas junto às porteiras.

Na etapa da construção da LDAT, as cercas abertas ou danificadas, devem ser


reconstruídas com moirões e arames novos e de boa qualidade. Os arames repostos
com mesmo número fios de arrame farpado, devem ser devidamente tracionados
para receber o seccionamento e aterramento.

10.4.Material de Aterramento

O projetista deverá aplicar no aterramento das estruturas os materiais e critérios


definidos nesta norma e nos itens abaixo, seguindo as especificações da NTU 010.

10.4.1. Cabo ou Fio e Haste de Aterramento

O aterramento das estruturas e dos contrapesos deverão ser feitos


preferencialmente com cabo de aço cobreado de 25, 35 e 50 mm2 ou quando
necessário com fio de aço galvanizado 4 BWG (6,05mm), conforme NTU 010.

Tabela 08: Cabos e fio de aterramento

Código
Descrição Resumida
Energisa
90257 CABO ATERRAMENTO AÇO COBREADO 7 FIOS 25MM2 1F
90835 CABO ATERRAMENTO AÇO COBREADO 7 FIOS 35MM2 1F
91041 CABO ATERRAMENTO ACO COBREADO 7 FIOS 50MM2 1F
90010 FIO DE AÇO GALV NO 04 BWG

A haste de aterramento deve ser de aço cobreado, espessura de camada de cobre


mínima 254 microns, tamanho mínimo 17,3mm (3/4”) x 3000mm, 14,3mm (5/8”) x
2400mm, conforme NTU 010, sendo a conexão entre o fio contrapeso e haste, em

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solda exotérmica. Demais tamanhos, bitolas deverá ser conforme justificativa na
memória de cálculo de aterramento.

Tabela 09: Hastes de Aterramento

Código Energisa Descrição Resumida


90462 HASTE ATERRAMENTO CIRCULAR S/ROSCA 14,3 X 2400 mm

690666 HASTE ATERRAMENTO CIRCULAR S/ROSCA 17,3 X 3000 mm

10.4.2. Profundidade da Haste de Aterramento

A haste de terra deve ser fincada no solo de maneira que a sua extremidade
superior fique a uma profundidade mínima de 60 cm da superfície do solo. (Caso
não seja possível atingir a profundidade mínima deve ser instalada haste adicional).

10.4.3. Condutor Para-raios

Para os cabos para-raios, deverão ser utilizados em LDAT novas, o cabo OPGW
seções mínimas de Ø 13,28 mm (em galvanizado) e Ø 15,5 mm (em aço
aluminizado) com 24 fibras ópticas no arranjo 12+12 e em reformas a cordoalha de
aço galvanizado, com bitola mínima de 7,9 ou 9,54 mm (5/16” ou 3/8”) AR.

Tabela 10: Condutores Para-Raios OPGW e Cordoalha aço galvanizado

Código Energisa Descrição do Material


690848 CABO OPTICO OPGW 13,6MM
690849 CABO OPTICO OPGW 15,5MM
90008 CORDOALHA AÇO CARBONO CL B 7 FIOS AR 3/8 4900 dAN
90009 CORDOALHA AÇO CARBONO CL B 7 FIOS AR 5/16 3630 dAN

A interligação dos cabos para-raios com as partes metálicas das estruturas deverá
ser realizada com o mesmo cabo do para-raios. Outras bitolas deverão ser
justificadas conforme memorial de cálculo de dimensionamento de para-raios,
verificando os aspectos elétricos, mecânicos e térmicos conforme norma NBR 8449.

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10.5.Tipos de aterramento das LDATs

O aterramento das estruturas é composto por eletrodos enterrados, a certa


profundidade, verticalmente e/ou horizontalmente. Os eletrodos verticais deverão
ser em hastes, conforme item 10.4.1 dispostas no pé da torre, conforme figuras de
01 a 03. Quando for necessário utilizar outros tamanhos devem justificados em
memorial de cálculo de aterramento.

Em função da resistividade do solo deverão ser utilizados os modelos orientativos,


conforme tabela 07, a definição do contrapeso do arranjo de aterramento, não
sendo regra, pois em algumas situações em função da resistividade e tipo de solo,
pode ser necessário outro tipo de configuração para atingir valores aceitáveis de
resistência de aterramento, conforme Tabela 11.

Nas torres metálicas autoportantes ou treliçadas, os cabos contrapesos partem dos


pontos de injeção de corrente que são as quatro pernas da torre. Em cada ponto de
contato com o solo é colocada uma grelha, onde são conectados os cabos
contrapesos a aproximadamente 50 centímetros de profundidade, partindo em
direção radial e em seguida longitudinal, acompanhando paralelamente a faixa de
passagem. A configuração deste aterramento é mostrada na Figura 01 e 02.

Figura 01 - Arranjo de Aterramento para estruturas metálicas autoportantes.

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Figura 02 - Arranjo de Aterramento para estruturas metálicas estaiadas.

Para estruturas formadas por um ou dois postes de concreto deverá ser aplicada a
configuração da figura 03 a seguir.

Figura 03 - Arranjo de Aterramento para estruturas concreto 1 ou 2 postes.

10.6. Tipos de Interferências em Contrapeso

Os aterramentos das estruturas de LDATs deverão contornar os obstáculos quando


forem instalados os contrapesos conforme interferências em zonas de APA e APP e
outros conforme Tabela 12 e a seguir:

 Desvio de contrapeso devido obstáculos (Afloramento rochosos, edificações e


etc.).

 Cruzamento de Estradas;

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 Instalação dos contrapesos em estruturas em aclives ou decliveis;

 Arranjo otimizado.

11. CONDUTORES PADRONIZADOS

Os condutores a serem utilizados nas linhas aéreas de alta tensão são definidos a
partir dos estudos realizados pelo projeto. As LDATs devem ser projetadas com
condutores com alma de aço CAA (ACSR), alumínio termo resistente T-CAA (T-
ACSR), no caso de necessidade de maior carregamento ou opcionalmente em liga
de alumínio CAL (AAAC), conforme Tabela 13. Demais detalhes ver NTU 010 e
Especificações Técnicas de cabos.

12. PADRÃO DE ESTRUTURAS

12.1.Padrão de Estruturas

Na etapa de elaboração de projeto os projetistas definem o tipo de estrutura da


LDAT, considerando o tipo de circuito (simples ou duplo), a localização geográfica
(urbano ou rural) e comprimento dos vãos (distâncias entre estruturas). Para
aplicação das estruturas de linhas de transmissão deverão ser observadas as
Tabelas 03 e 04.

12.2.Postes Padronizados

Para escolha dos postes deverão ser considerados os tipos de estruturas, em função
dos esforços a serem aplicados aos mesmos, a altura necessária, afastamentos e
flechas dos condutores bem como o tipo de poste, podendo ser seção duplo “T”,
seção circular-RC ou seção retangular conforme figuras 04 e 05, complementadas
pelos desenhos de NTU004.24 a NTU004.43 e Monotubular, conforme figura 04 (b),
complementadas pelos desenhos NTU004.47 a NTU004.49.

A escolha do tipo de postes deve levar em conta não só o grau de urbanização e


uniformidade, mas principalmente aspectos técnicos e econômicos. Nas áreas
urbanas utilizar o Poste Monotubular.
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Quando necessário a Energisa poderá optar pela utilização do pedarol nas
estruturas de concreto, fornecidos com cabo de aço externo como linha de vida e
pontos removíveis para instalação de parafusos de escalada (Pedarol). Os postes
padronizados pelo grupo Energisa estão na tabela 14.

(a) Estrutura Concreto DT (b) Estrutura Monotubular

Figura 04: Estruturas de DT e Monotubular.

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(a)Estrutura Concreto Retangular (b)Estrutura Concreto RC

Figura 05: Estruturas de Concreto Retangular e RC.

12.3.Torres Padronizadas

O projeto mecânico das estruturas metálicas da LDATs, são aplicáveis em locais


variáveis de naturezas elétricas, geométricas e climáticas e permitem algumas
definições características do projeto, tais como: classe de tensão, número de
circuitos, bitola do condutor e para-raios e número de condutores por fase.

Para a definição do projeto eletromecânico devem ser verificados os esforços


mecânicos das estruturas, dos cabos e das árvores de carregamentos.

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Os projetos devem contemplar os esforços atuantes nas estruturas que são
subdivididos em 03 grupos, de acordo com as direções que solicitam as mesmas:

a) Esforços horizontais transversais: Devido à ação de ventos laterais nos cabos,


equipamentos e tracionamento dos cabos em estruturas de ângulo;

b) Esforços horizontais longitudinais: Devido as trações dos condutores;

c) Esforços verticais: Devido ao peso dos cabos e equipamentos e os esforços de


montagem e manutenção.

O projetista deverá elaborar o diagrama de carregamento das estruturas das LDATs,


conforme desenho esquemático das mesmas com os respectivos conjuntos de
esforços conforme exigência do Manual Contábil Patrimonial do Sistema Elétrico
(MCPSE).

Conforme padronização das estruturas metálicas LDAT pelo Grupo Energisa foram
definidas as seguintes configurações abaixo, conforme figuras de 06 a 11, a seguir,
complementadas pelos desenhos de NTU004.44 a NTU004.46 e NTU004.50 a
NTU004.53.

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12.3.1. Silhueta e Dimensionais da Estrutura Tipo AM2C- S

Na estrutura da figura 6 e estão apresentadas as composições e sugestão das


alturas totais e parciais a seguir:

Figura 06. Silhueta padrão de torre metálica para ancoragem.

NOTAS:

1. A sigla AM2C-P significa: A – Ancoragem, M – Metálica, 2C – Circuito Duplo S-


Disposição Simétrica. (EMT)

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12.3.2. Silhueta e Dimensionais da Estrutura Tipo SM2C-S

Na estrutura de suspensão da figura 07 estão apresentadas as composições e


sugestão das alturas totais e parciais a seguir:

Figura 07. Silhueta padrão de torre metálica para suspensão.

NOTAS:

1. A sigla SM2C-S significa: S- Suspensão, M – Metálica, 2C – Quantidade de


Circuito e S- Disposição Simétrica.

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12.3.3. Silhueta e Dimensionais da Estrutura Tipo AM1C-D

Na estrutura de ancoragem autoportante da figura 08 estão apresentadas as


composições e sugestão das alturas totais e parciais a seguir:

Figura 08. Silhueta padrão de torre metálica para ancoragem

NOTAS:

1. A sigla AM1C-D significa: A – Ancoragem, M – Metálica, 1C – Quantidade de


Circuito e D – Disposição Triangular (delta).

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12.3.4. Silhueta e Dimensionais da Estrutura Tipo SM1T-D

Na estrutura de suspensão (Monomastro) da figura 09, mísula em formato delta,


estão apresentadas as composições e sugestão das alturas totais e parciais a seguir:

Figura 09. Silhueta padrão de torre metálica para suspensão (Monomastro) - Delta).

NOTAS:

1. A sigla SM1T-D significa: S – Suspensão, M – Metálica, 1 – Quantidade de


Circuito, T – Trusspole e D – disposição triangular (Delta).

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12.3.5. Silhueta e Dimensionais da Estrutura Tipo SM1V-T

Na estrutura de suspensão (Monomastro) da figura 10, com mísula vertical, estão


apresentadas as composições e sugestão das alturas totais e parciais a seguir:

Figura 10. Silhueta padrão de torre metálica para suspensão Trusspole


(Monomastro) - Vertical).

NOTAS:

1. A sigla SM1V-T significa: S – Suspensão, M – Metálica, 1 – Quantidade de


Circuito, V – Vertical e T – Trusspole (Monomastro).

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12.3.6. Silhueta e Dimensionais da Estrutura Tipo SM1P-D

Na estrutura de suspensão Autoportante da figura 11, com mísula vertical, estão


apresentadas as composições e sugestão das alturas totais e parciais a seguir:

Figura 11. Silhueta padrão de torre metálica para suspensão (Autoportante).

NOTAS:

1. A sigla SM1P-D significa: S – Suspensão, M – Metálica, 1 – Quantidade de


Circuito, V – Vertical e P – Tronco-piramidal, V – Disposição vertical.

12.4.Defensas

O Grupo Energisa deverá utilizar defensas nos projetos das LDATs, conforme
padronizadas na NTU 010, devendo serem instaladas preferencialmente nos
seguintes locais:

 Que apresentem históricos de incidência de abalroamentos;


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 Em rodovias ou estradas vicinais que apresentam traçados sinuosos;

 Instalações em locais de intensa movimentação de caminhões de cargas e


descargas que propenso a abalroamento de postes e estruturas;

 Esquinas de avenidas com trafego intenso de veículos;

 Avenidas de maior fluxo de veículos;

Evitar a instalação das defensas nos seguintes locais, após análise criteriosa da
Energisa:

 Preservação da acessibilidade de pedestre;

 Rampas de acesso a cadeirantes;

 Faixas de Pedestres.

13. ENGASTAMENTO E FUNDAÇÕES

13.1. Engastamento de Postes

O tipo de engastamento projetado para poste deverá ser definido segundo a


investigação das condições do terreno.

Os engastamentos das LDATs são classificados em 4 (quatro) tipos básicos:

a) Engastamento Simples

O poste deverá ser instalado e aterrado com areia grossa, conforme figuras 01
e 02 do desenho NTU004.03.

b) Engastamento Base Reforçada

O poste deverá ser instalado com uma camada de concreto magro na base do
engastamento, preenchido com areia grossa e a 50 cm do nível do solo há outra
camada de concreto magro, finalizando com a areia da escavação, conforme
figura 03 do desenho NTU004.03.
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c) Engastamento com Manilha

As manilhas, constam na figura 04 do desenho NTU004.03, e devem ser de


concreto armado vibrado mecanicamente, com espessura de no mínimo 5 cm e
altura de 50 cm, constando de 5 anéis de ferro de 3/16” espaçados de 10 cm,
amarrados por ferros verticais de 3/16” espaçados de 25cm aproximadamente.

d) Engastamento com fundação Especial

O engastamento com fundação especial, figura 06 do desenho NTU004.03 deve


apresentar dois conjuntos de manilhas, uma interna e outra externa, e as
manilhas devem ter as características citadas no item “b”. O enchimento do
conjunto interno de manilhas deve ser com areia grossa compactada em
camada de no máximo de 20cm.

O fechamento das partes superior e inferior, devem ser em concreto simples,


traço 1:3:4 (cimento: areia grossa: brita) com espessura de 5cm e 10cm
respectivamente. O espaçamento entre os conjuntos de manilhas (interno e
externo) deve ser preenchido com pedra de mão (Rachão) argamassada com
traço 1:8 (cimento: areia grossa), e as junções das manilhas devem ser
rejuntadas.

Após a instalação do poste, o solo deve ser compactado em 20 em 20 cm em


torno do poste.

O enchimento da manilha deve ser com areia grossa e fechada na parte


superior com argamassa de cimento de 2 cm de espessura e traço de 1:5
(cimento: areia grossa), e as junções das manilhas devem ser rejuntadas.

13.2.Fundações de Estruturas Metálicas

O projeto de fundação das estruturas metálicas, conforme desenho NTU004.04,


deverá ser baseado no estudo da sondagem mediante as condições do terreno.

Para o dimensionamento da fundação deverão ser consideradas duas fases de


estudos:
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a) Cálculo de todas as cargas suportáveis pela estrutura e transmitidas à
fundação;

b) Estudo das características geotécnicas do terreno e vegetação;

c) Verificação dos vãos, travessias e ângulos;

d) Nível do Lençol freático.

13.3.Tipos de Solos para Fundações

Para definição das fundações deverão ser consideradas os tipos de solos, as


composições mineralógicas das formas construtivas dos terrenos, conforme a
seguir:

a) Solos Rochosos – Constituídos materiais compactos e consolidados formados por


diversas espécies de minerais, exemplo: rocha aletrada, rocha sã, rochas
matacão e pedras.

b) Solos Transportados – São solos sedimentares constituídos da decomposição de


rochas original, exemplo: solos aluvião, solos orgânicos, solos coloniais, solos
concessionados.

c) Turfas – São solos compostos por grande quantidade de materiais carbônicos e


orgânicos no estado alveolar, encontram-se normalmente em zonas pantanosas,
compõem um material fofo, não plástico e combustível.

d) Betona-as - São argilas de granulometria bastante fina e originadas da alteração


química de cinzas vulcânicas.

e) Aterros – São depósitos construídos artificialmente com qualquer tipo de solos


ou entulhos.

f) Os Neossolos Flúvicos - São associados também à presença de argilas de alta


atividade em ambiente ácido. Nesse caso, podem apresentar uma maior
capacidade de fixação de fosfato, superior à esperada em solos dessa classe de
outras regiões.
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13.4.Esforço nas Fundações

O projetista de posse dos dados anteriores, definirá os tipos de fundações


adequadas, que suportem os esforços das estruturas metálicas.

As fundações são executadas externamente à superfície, em camadas superficiais


ou em camadas mais profundas do solo, sendo, portanto, classificadas como rasas
ou profundas, definidas nos itens abaixo:

a) A fundação rasa: Superficial ou direta, é utilizada quando a carga é transmitida


ao terreno predominantemente pelas pressões distribuídas sob a base da
fundação e possui uma profundidade de assentamento, em relação ao terreno
adjacente, inferior ao dobro da sua menor dimensão em planta. As principais
fundações rasas empregadas em LDATs são: grelhas, sapatas e blocos, figura 12
orientativa.

Figura 12. Esforço de compressão e reação do terreno.

b) Grelhas: São fundações superficiais constituídas de perfis metálicos, aplicadas


em terrenos secos quando de pouca profundidade de 2 a 4 metros, indicadas
também para terrenos argilosos, arenosos ou siltosos, porém secos e com
resistência crescente com profundidade. As disposições das grelhas são no
formato piramidal ou inclinada.

c) As fundações profundas: Podem transmitir as cargas ao terreno pela base


(resistência de ponta), por sua superfície lateral (resistência de fuste) ou por

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uma combinação das duas. As características elementares do assentamento em
profundidades superiores ao dobro de sua menor dimensão em planta,
exemplo: o tubulão (Manilhas de Concreto) e as estacas metálicas.

d) Fundações em tubulão: É instalado com ou sem base alargada, tanto


manualmente quanto mecanicamente. O solo para fundação deverá ter o
mínimo de coesão a fim de possibilitar a escavação sem necessidade de
escoramento, com profundidade entre 3 e 10 metros com configurações de
estacas metálicas constituídas em peças de aço laminado ou soldado em formas
de “I” ou “H, conforme as figuras 13 e 14.

Figura 13. Tubulão – Fundações Profunda.

Figura 14. Fundações Tubulão.

e) Fundações estaqueadas: Indicadas para terrenos de baixa resistência (Região


Pantanosa, alagadiças, mangues, etc.) onde o uso de tubulão é antieconômico
ou inexequível. As estacas, normalmente são de concreto armado pré-fabricado
ou moldadas. (De dimensões mínimas de 30 centímetros de diâmetro para
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circulares de 25 centímetros de lado para as de formato quadradas), metálicas
e até madeira, transmitem esforços as camadas profundas do subsolo.

13.5.Preparação de Terreno

Esta etapa representa todos os serviços envolvidos na abertura de estradas e


caminhos de acesso para cada uma das torres de transmissão. O objetivo é
viabilizar vias para transporte de materiais, mão-de-obra e de inúmeros
equipamentos pesados, necessários à construção da LDAT. Os acessos são
construídos somente quando necessário, pois em determinadas áreas já existem
estradas que facilitam a execução das obras.

Nos locais onde o acesso é precário ou inexistente, é indispensável construir


caminhos que interliguem as áreas de alocação das estruturas às estradas mais
próximas e, em alguns casos, a realização de algumas obras de apoio como pontes,
mata-burros, etc. é inevitável. Geralmente as estradas de acesso são construídas
com largura de quatro metros, suficiente para permitir a passagem de caminhões e
equipamentos de grande porte. Sendo assim, se trata de uma tarefa que exige
cuidados especiais com o meio ambiente, de modo que a mitigação de possíveis
danos se torna uma obrigação da concessionária do empreendimento. Além disso, a
transmissora deve adotar medidas de proteção, preservação e segurança de
encostas, torres e da própria estrada para garantir a segurança do local. Para isso
são utilizados dispositivos de drenagem, recomposição da camada vegetal,
contenções e outros artifícios.

Nos casos aonde o caminho até a área da torre é inviabilizado por dificuldades
técnicas, fundiárias ou restrições ambientais que impossibilitam a abertura de
estradas podem ser utilizados alguns transportes alternativos como mulas, balsas,
teleféricos ou helicópteros para possibilitar a construção.

14. SINALIZAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DE ESTRUTURAS

As sinalizações das estruturas deverão ser visuais de forma a auxiliar o Centro de


Operação Integradas (COI) durante as ocorrências emergenciais e manutenção.

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14.1.Sinalização por Pintura de Suportes

As pinturas deverão ser providas nas cores laranja ou vermelha, de acordo com os
critérios definidos pela NBR 6535 onde para o piloto da aeronave cor laranja
representa uma advertência enquanto na cor vermelha indica obstáculo iminente
devendo estas serem utilizadas nos dois sentidos.

14.2.Sinalização em Cruzamento de LDATs

No cruzamento de linhas, deverão ser pintados os suportes da linha inferior.


Devendo estas serem

 Pintados no mínimo dois suportes adjacentes ao cruzamento;

 O trecho da linha a ser sinalizado antes do cruzamento é numericamente igual


a oito vezes a diferença das alturas dos cabos mais elevados das duas linhas
(para-raios ou condutores) no ponto de cruzamento, para a condição em que
esta diferença seja máxima. O suporte imediatamente posterior à distância
calculada, a partir do ponto de cruzamento, também deve ser pintado;

 Deverá ser pintada no mínimo a metade superior dos suportes, na face externa
voltada para o sentido de aproximação da aeronave;

 O suporte adjacente ao cruzamento é pintado na cor vermelha e os demais são


pintados na cor laranja, segundo os padrões de cores da contidos na Tabela A.1
da NBR 6535;

 Não deverão ser pintados os dispositivos de escalada dos suportes;

 Quando o número de suportes entre cruzamentos consecutivos for igual ou


inferior a três, todos os suportes internos aos cruzamentos são pintados em
vermelho.

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14.3.Deflexões de LDATs

Nas deflexões de linhas com ângulos iguais ou superiores a 30°, devem ser
cumpridos os seguintes critérios:

 São pintados no mínimo dois suportes anteriores à deflexão;

 O suporte situado no ponto de deflexão não é pintado, salvo para sinalizar


outra deflexão ou em atendimento a outras seções da NBR 6535;

 Deverá ser pintada a metade direita ou esquerda, de acordo com a deflexão da


face externa voltada para o sentido de aproximação da aeronave, no mínimo na
sua metade superior. No caso de suporte de madeira ou concreto com poste
único, este é pintado totalmente em sua face voltada para o sentido de
aproximação da aeronave, no mínimo em sua metade superior;

 O suporte adjacente à deflexão é pintado na cor vermelha e os demais são


pintados na cor laranja, segundo os padrões de cores da tabela A.1 da NBR
6535.

14.4.Saída de LDATs de Subestações

Na saída de ramais de linhas, devem ser cumpridos os seguintes critérios:

 Deverão ser pintados dois suportes anteriores à derivação e os dois primeiros


suportes do (s) ramal (ais);

 O suporte de derivação não é pintado, salvo para sinalizar outra derivação ou


em atendimento a outras seções desta Norma;

 Na linha-tronco é pintada no mínimo a metade superior dos suportes, na face


externa voltada para o sentido de aproximação da aeronave; no ramal é
pintada no mínimo a metade superior dos suportes, na face externa oposta ao
suporte do ponto de derivação;

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 Os suportes adjacentes à derivação são pintados na cor vermelha e os demais
na cor laranja, segundo os padrões de cores da tabela A.1 da NBR 6535.

14.5.Sinalização por Placas de Advertência

 Podem ser utilizadas placas de advertência em complemento ou substituição à


pintura de suportes. Este procedimento sempre deve ser adotado, em suportes
onde o processo de pintura não é adequado (suportes de madeira com
revestimento oleoso e aços patináveis, por exemplo). As figuras B.6, B.7, B.8,
B.9 e B.10 contidas na NBR 6535 define as placas a serem usadas para
cruzamentos, deflexões, saídas de ramais ou derivações, ou terminais de linhas
e paralelismos, respectivamente. Essas placas devem também sinalizar as
variantes temporárias de linhas. Nas proximidades de aeródromos, onde
prevalece a sinalização determinada pela Portaria 1141/GM5 e pela Portaria
398/GM5, a sinalização para a inspeção aérea deve ser executada por placas de
advertência.

 As placas são instaladas na parte superior do suporte, preferencialmente acima


do condutor de maior altura. A localização das placas deve ser escolhida,
sempre o mais à direita possível, de forma a possibilitar a melhor visualização
por parte do piloto da aeronave.

 São sinalizados com placas no mínimo dois suportes anteriores ao obstáculo. As


placas são instaladas no topo dos suportes, evitando-se, porém, aqueles pontos
que possam prejudicar os serviços de manutenção.

14.6.Sinalização por Placas de Advertência Paralelismo de Linhas

 São sinalizados dois suportes anteriores ao início do paralelismo, através de


placas, conforme figuras B.9 e B.10 da NBR 6535;

 Na LT paralela que está sendo defletida deve também ser instalada a placa de
deflexão.

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14.7.Sinalização por Esferas

As esferas para as sinalizações previstas nesta seção devem ser nas cores laranja ou
vermelha, segundo o padrão de cores da tabela A.1 da NBR 6535, com diâmetro de
600 mm. Ver Desenho NTU 004.20.

 No cruzamento de linhas, os cabos para-raios ou condutores de maior altura da


linha superior são sinalizados por no mínimo três esferas espaçadas entre si de
30 m, no máximo;

 No caso de linha com um cabo para-raios ou um condutor de maior altura, a


esfera intermediária é colocada no ponto de cruzamento com o eixo da linha
inferior. Exemplo de aplicação na figura B.11 da NBR 6535;

 No caso de linhas com dois cabos para-raios ou mais de um condutor de maior


altura, as esferas são distribuídas, preferencialmente, de forma alternada nos
cabos para-raios ou nos cabos condutores laterais, sendo a intermediária
colocada no ponto de cruzamento com o eixo da linha inferior. Exemplo de
aplicação na figura B.12 na NBR 6535;

 O cabo para-raios ou condutor de maior altura em cada vão adjacente ao


suporte ou ponto de cruzamento é sinalizado por uma esfera colocada a uma
distância horizontal de 15 m do cabo mais afastado do eixo da LDAT;

 Casos especiais Além dos casos previstos nesta Norma, as linhas devem ser
sinalizadas por esferas colocadas nos cabos para-raios ou condutores de maior
altura, por pintura de suportes ou por placas de advertência sempre que, a
critério das empresas, possa constituir-se em perigo para a segurança da
inspeção aérea.

14.8.Sinalização para Outras Finalidades

Sinalização de linhas de transmissão para mais de uma finalidade. No caso de


necessidade de sinalizar a linha com vista à segurança da inspeção aérea para mais

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de uma das condições previstas nesta Norma, deve ter preponderância a
sinalização para cruzamentos ou derivações.

15. HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO

Data Versão Descrição das Alterações Realizadas

22/07/2012 1.0 Primeira versão

Atualização dos itens 6.1, 7.1, 7.2, 7.3, 8.1,


26/07/2017 2.0
8.3 e 13.

Revisados
Itens: 2; 3; 5.2 a 5.4;6.2; 7; 8.1; 8.6; 8.2; 12.
Tabelas: 01; 03; 04; 8; 9; 10; 11.
Desenhos: NTU004.20 a 22; NTU004.24 a 29;
NTU004.31 a 33; NTU004.36 a 39.
13/05/2019 3.0 Incluídos
Itens: 2.1; 5.2; 5.4; 6.1; 6.3; 6.4; 7.1.1; 7.3.1;
7.3.3; 7.3.4; 8.2; 8.6.1; 8.6.3; 9; 10; 11; 12;
13; 14.
Tabelas: 05; 06; 07; 08; 09.
Desenhos: NTU004.01 a 19; NTU 004.23; NTU
004.34; NTU 004.35; NTU004.40 a 49.

16. VIGÊNCIA

Esta Norma entra em vigor na data de 30/08/2019 e revoga as versões anteriores


em 30/10/2019.

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17. TABELAS

TABELA 01 - PARÂMETROS METEOROLÓGICOS E AMBIENTAIS.

TABELA 02 - CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS DO SISTEMA.

TABELA 03 - ESTRUTURAS PADRONIZADAS 69 KV

TABELA 04 - ESTRUTURAS PADRONIZADAS 138 KV

TABELA 05 - LARGURAS DAS FAIXAS DE SERVIDÃO DAS LDAT

TABELA 06 - DISTÂNCIAS MÍNIMAS DE SEGURANÇA PARA LDAT

TABELA 07 – TIPO DE ATERRAMENTO

TABELA 08 – CABOS E FIO DE ATERRAMENTO (NO TEXTO)

TABELA 09 – HASTES DE ATERRAMENTO (NO TEXTO)

TABELA 10 – CONDUTORES PARA-RAIOS OPGW E CORDOALHA AÇO GALVANIZADO (NO


TEXTO)

TABELA 11 –COMPRIMENTOS DO CONTRAPESO

TABELA 12 – TIPOS DE INTERFERÊNCIAS DE CONTRAPESO

TABELA 13 – CABOS PADRONIZADOS

TABELA 14 – POSTES PARA PROJETOS DE LDAT

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TABELA 01 - PARÂMETROS METEOROLÓGICOS E AMBIENTAIS.

EMPRESAS
CONDIÇÕES AMBIENTAIS EMG/ EPB/
ESE EMS EMT ETO ESS EAC ERO
ENF EBO

Altitude máxima (m) 1000 1000 400 1100 1100 1340 1000 609 1126

Temperatura mínima (ºC) 5 15 15 2 2 18 -2 15 15

Temperatura coincidente (ºC) 20 20 20 19 19 26 9-13 26 26

Temperatura média (ºC) 21 25 25 25 25 34 18-22 27 24

Temperatura máxima (ºC) 35 36 60 40 40 44 40 40 35

Nível máximo de umidade (%) 90 90 90 90 90 85 90 100 100

Nível de contaminação
Média Média Média Média Média Média Média Média Média
ambiental (IEC 60815)

Densidade de descarga
atmosféricas 3 ~17 0,5 ~ 5 0,5 ~ 1 7 ~ 17 7 ~ 17 7 ~17 9 ~11 0,5 - 11 0,5 - 11
(descargas/km²/ano)

Velocidade máxima do vento


110 110 110 166(*) 110 110 110 110 110
(Km/h)

NOTAS:

1. A 10 metros de altura, período de retorno de 50 anos e tempo de integração


de 3s, na região situada no entorno das localidades de Campo Grande (área
urbana e distritos), Anhandui, Jaraguari e Terenos.

2. Para os casos específicos da EPB e ESE consultar também a NDU 028.

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TABELA 02 - CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS DO SISTEMA

DESCRIÇÃO UNIDADE GRANDEZA


Tensão nominal do sistema kV 69 138 230
Frequência Hz 60
Potência de curto-circuito típico MVAcc 1400 1650 3900
Tensão máxima de operação kVef 72,5 145 241,5
Tensão Suportável de frequência industrial kVef 140 275 460
Tensão Suportável de impulso atmosférico kV crista 350 650 950
Conexão do Transformador AT/MT - Dyn1
Conexão do neutro do transformador - Aterrado

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TABELA 03 - ESTRUTURAS PADRONIZADAS 69 KV

ÂNGULOS
ESTRUTURA TIPO DE CIRCUITO SUSPENSÃO / ANCORAGEM
RECOMENDADOS
S-LP SUSPENSÃO 0° a 2°

Y-AG 80° a 90°


URBANO SIMPLES
Y-AP ANCORAGEM 25°a 80°

C-AG 0° a 25°

H-AL ANCORAGEM 0° a 25°

C 3° a 25°
SUSPENSÃO
H-AS RURAL SIMPLES 0° a 2°

L-3AG 0° a 2°
ANCORAGEM
CONCRETO T-AL 25° a 90°

2S-LP SUSPENSÃO Até 15°

2Y-AG ANCORAGEM 0° a 2°

SX2-LP SUSPENSÃO 80° a 90°


URBANO DUPLO
AX2 Definido pelo projetista

TX2 ANCORAGEM 0° a 2°

2Y-AP Definido pelo projetista

2H-AS SUSPENSÃO 25°a 80°

2H-AL RURAL DUPLO 0° a 2°


ANCORAGEM
2L-3AG 3° a 25°

L6 25° a 90°
SUSPENSÃO
H6L7
SIMPLES
L3A
ANCORAGEM
TORRE H3L4A
METÁLICA DL1 Definido pelo projetista
SUSPENSÃO
DL3
DUPLO
DL1A
ANCORAGEM
DL3A

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TABELA 04 - ESTRUTURAS PADRONIZADAS 138 KV

SUSPENSÃO /
ESTRUTURA 138 kV TIPO DE CIRCUITO ÂNGULOS
ANCORAGEM
RECOMENDADOS

SS1 URBANO DUPLO SUSPENSÃO 0° a 2°

CONCRETO SD1 URBANO SIMPLES SUSPENSÃO 0° a 2°

SS3 URBANO SIMPLES SUSPENSÃO 0° a 2°

AM2C-S CIRCUITO DUPLO ANCORAGEM

SM2C-S CIRCUITO DUPLO SUSPENSÃO

TORRE AM1C-D CIRCUITO SIMPLES ANCORRAGEM


Definido pelo projetista
METÁLICA SM1T-D CIRCUITO SIMPLES SUSPENSÃO

SM1V-T CIRCUITO SIMPLES SUSPENSÃO

SM1P-D CIRCUITO SIMPLES SUSPENSÃO

NOTAS:

1. As estruturas metálicas treliçadas (Trusspole) e as com tronco piramidal


(Autoportante) podem ser projetadas e utilizadas no Grupo Energisa.

2. Postes de concreto podem ser substituídos por postes monotubulares,


especificamente em áreas urbanas, para atender aos critérios de projeto de
acessibilidade conforme NBR 9050.

3. Os postes retangulares deverão ser utilizados preferencialmente em áreas


rurais que apresentam acesso limitado para implantação devido ao seu peso.

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TABELA 05 - LARGURAS DAS FAIXAS DE SEGURANÇA DAS LDAT

Faixas de Segurança

Tensão (kV) Largura (m) Observação

Total de 15 metros, sendo 7,5 metros para a


Linhas de Distribuição
15 direita e 7,5 metros para a esquerda, tomando
69kV como referência o eixo da rede elétrica.

Total de 20 metros, sendo 10 metros para a


Linhas de Distribuição
20 direita e 10 metros para a esquerda, tomando
88kV como referência o eixo da rede elétrica.

Total de 25 metros, sendo 12,5 metros para a


Linhas de Distribuição
25 direita e 12,5 metros para a esquerda, tomando
138 kV como referência o eixo da rede elétrica.

NOTA:

1. Estas larguras podem sofrer variação conforme critérios de projeto das


LDATs, considerando as especificidades de cada região, tipos de vegetação,
tipos de estruturas, etc.

2. Em áreas urbanas, soluções técnicas mais elaboradas permitem a instalação


de linhas de distribuição em faixas mais estreitas, mediante a adoção de
compactação de fases e de circuitos, bem como, a utilização de sistemas de
aterramento não convencionais. As soluções devem ser estudadas caso a
caso, de forma a conciliar a largura da faixa com os requisitos operativos e
de segurança requeridos.

3. A largura da faixa de servidão foi calculada conforme NBR 5422,


considerando os condutores e as estruturas padronizadas no grupo Energisa.
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TABELA 06 - DISTÂNCIAS MÍNIMAS DE SEGURANÇA PARA LDATS.

Distância “D” Mínima do Condutor (m)

69 KV 138KV 69/138 KV
Obstáculo Atravessado pela LDAT ou que
dela se aproximem Desenhos
Distâncias Distâncias Ângulo de
NBR 5422 NBR 5422 Deflexão

Locais acessíveis a pedestres 6,0 6,40 - NTU004.07

Locais onde circulam máquinas agrícolas 6,5 6.90 - NTU004.12

Rodovias, ruas e avenidas 8,0 8,40 ≥ 15° NTU004.10

Ferrovias não eletrificadas 9,0 9,40 ≥ 60° NTU004.11

Ferrovias eletrificadas ou com previsão ≥ 60° NTU004.11


12,0 12,40
de eletrificação

Suporte de linha pertencente à ferrovia 4,0 4,40 ≥ 60° NTU004.11

Águas navegáveis (Ver nota 1) H + 2,00 H +2,40 ≥ 15° NTU004.08

Águas não navegáveis 6,0 6,40 ≥ 15° NTU004.08

Linhas de Transmissão de 550 kV 7,2 10,5 ≥ 15° NTU004.09

Linhas de Transmissão de 242 kV 3,8 6,8 ≥ 15° NTU004.09

Linhas de Transmissão de 145 kV 3,2 6,2 ≥ 15° NTU004.09


Linhas de Transmissão de 72,5 kV 2,0 3,5 ≥ 15° NTU004.09

Linhas de Transmissão de 38 kV 1,7 2,5 ≥ 15° NTU004.09

Redes de Distribuição de Tensão 15kV 1,7 2,5 ≥ 15° NTU004.09-

Linhas de Telecomunicações 1,8 2, 20 ≥ 15° NTU004.09

Paredes 3,0 - - NTU004.06

Instalações transportadoras 3,0 3,40 - -

Veículos rodoviários e ferroviários 3,0 3,40 - NTU004.05

NOTA:

1. O Valor H (m) medido entre a superfície da água e o topo do maior mastro


determinado por autoridade responsável pela navegação na via considerada,
levando-se em conta o nível máximo de cheia ocorrida nos últimos 10 anos.

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TABELA 07 - TIPOS DE ATERRAMENTO

Tipos de
Resistividade (ρ) Desenho Informações Técnicas
Aterramentos

- 04 Pernas de 30 m;

- Fio de aço cobreado 4


AWG;

- Distância entre pernas


I ρ < 1.000 Ω.m (Laranjas) 28 m;

- Distância entre
estrutura e 1° haste 7,50
m;

- 08 Hastes.

- 04 Pernas de 30 m;

- Fio de aço cobreado 4


AWG;

- Distância entre pernas


II 1.000 ≤ ρ < 2.000 Ω.m (Laranjas) 28 m;

- Distância entre
estrutura e 1° haste 7,50
m;

- 12 Hastes.

- 04 Pernas de 30 m;

- 04 Pernas em Azul 14 m;

- Fio de aço cobreado 4


AWG;

- Distância entre pernas


(Laranjas) 28 m;
III 2.000 ≤ ρ ≤ 5.000 Ω.m
- Distância entre
estrutura e 1° haste 7,50
m;

- 16 Hastes;

- Pernas(Azul)
transversais(90°).

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Tipos de
Resistividade (ρ) Desenho Informações Técnicas
Aterramentos

- 04 Pernas de 30 m;

- 04 Pernas em Azul 14 m;

- Fio de aço cobreado 4


AWG;

- Distância entre pernas


(Laranjas) 28 m;

IV ρ > 5.000 Ω.m - Distância entre


estrutura e 1° haste 7,50
m;

- 16 Hastes;

- Distância entre hastes


7,50 m;

- Pernas(Azul)
transversais(90°).

NOTA:

1. Estes tipos de aterramento são orientativos, podendo haver modificação de


acordo com a resistividade do solo de cada UN.

2. No cálculo do aterramento deverá ser apresentada memória de cálculo


através de software.

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TABELA 11 - COMPRIMENTOS DO CONTRAPESO

Resistividade do Solo Comprimento Quantidade de


Tipos de Aterramentos
(.m) contrapeso (m) haste
I ρ < 1.000 Ω.m 30 8
II 1.000 ≤ ρ < 2.000 Ω.m 30 12
III 2.000 ≤ ρ ≤ 5.000 Ω.m 30 16
IV ρ > 5.000 Ω.m 30 16

NOTAS:

1. A Tabela 08 sugere quatro tipos de aterramento com respectivos


comprimentos do contrapeso e quantidades de hastes de aterramento.

_________________________________________________________________________________
NTU-004 VERSÃO 3.0 JULHO/2019
79
TABELA 12 - TIPOS DE INTERFERÊNCIAS DE CONTRAPESO.

Tipos de interferências de contrapesos Tipos de interferências de contrapesos

Desvio de contrapeso devido obstáculos.

Cruzamento de Estradas.

Instalação dos contrapesos em estruturas em


aclives ou decliveis

Instalação dos contrapesos em estruturas em


aclives ou decliveis.

Arranjo otimizado.

_________________________________________________________________________________
NTU-004 VERSÃO 3.0 JULHO/2019
80
TABELA 13 – CABOS PADRONIZADOS

Bitola/Tipo Do Condutor MCM

CAA (ACSR) CAL (AAAC) T-CAA (T-ACSR)


Código Código Bitola Código Bitola
Bitola/
Energisa Tipo Energisa Tipo Equivalente Energisa Tipo Equivalente
Seção
/ Seção / Seção
336,4 MCM 336,4 MCM 336,4 MCM /
90265 Linnet / 198,4 mm²
90705 Canton /177,62 mm²
90005 T-Linnet 170,55 mm²

556,5 MCM / 556,5 MCM /


90003 Dove 328,5 mm²
- - - 90006 T-Dove 282,59 mm²

636 MCM / 636 MCM /


91033 Grosbeak 374,3 mm²
91038 Flint 380,8 mm²
- - -

795,0 MCM / 795 MCM / 795 MCM /


90004 Drake 468 mm²
91039 Greeley 455,7 mm²
90007 T-Drake 402,56 mm²

954 MCM / 954 MCM /


91035 Cardinal 574,3mm²
91040 - 507,74 mm²
- - -

NOTAS:

1. Fator de conversão de MCM para mm² a dividir por 1,973. Exemplo: (336
MCM/1,973) = 170 mm².

_________________________________________________________________________________
NTU-004 VERSÃO 3.0 JULHO/2019
81
TABELA 14 – POSTES PARA PROJETOS DE LDAT.

Retangular Duplo T Monotubular Circular


Comprimento Nominal Resistência Resistência Resistência Resistência
Nominal Nominal Nominal Nominal

1000 1000 1000 1000


1500 1500 1500 1500
18 2000 2000 2000 2000
2500 2500 2500 2500
3000 3000 3000 3000
1000 1000 1000 1000
1500 1500 1500 1500
2000 2000 2000 2000
20 2500 2500 2500 2500
3000 3000 3000 3000
3500 3500 3500 3500
4000 4000 4000 4000
1000 1000 1000 1000
1500 1500 1500 1500
2000 2000 2000 2000
2500 2500 2500 2500
22
3000 3000 3000 3000
3500 3500 3500 3500
4000 4000 4000 4000
4500 4500 4500 4500
1500 1500 1500 1500
2000 2000 2000 2000
24
2500 2500 2500 2500
3000 3000 3000 3000

_________________________________________________________________________________
NTU-004 VERSÃO 3.0 JULHO/2019
82
Retangular Duplo T Monotubular Circular
Comprimento Nominal Resistência Resistência Resistência Resistência
Nominal Nominal Nominal Nominal

3500 3500 3500 3500


4000 4000 4000 4000
4500 4500 4500 4500
2500 2500 2500 2500
3000 3000 3000 3000
3500 3500 3500 3500
26 4000 4000 4000 4000
4500 4500 4500 4500
5000 5000 5000 -
6000 - - -
3000 3000 3000 3000
3500 3500 3500 3500
4000 4000 4000 4000
28 4500 4500 4500 4500
5000 5000 5000 -
5500 - - -
6000 - - -
2500 - - -
3000 3000 3000 3000
3500 3500 3500 3500
4000 4000 4000 4000
30
4500 4500 4500 4500
5000 5000 5000 -
5500 - - -
6000 - - -

_________________________________________________________________________________
NTU-004 VERSÃO 3.0 JULHO/2019
83
18. ANEXOS

ANEXO I - PLANILHA DE MEDIÇÕES PARA DETERMINAÇÃO DA RESISTIVIDADE DO SOLO

ANEXO II - FICHA CADASTRAL DE PROPRIETÁRIOS

ANEXO III - DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA PARA INDENIZAÇÃO DE FAIXA DE SERVIDÃO DE


ESTRUTURAS METÁLICAS OU CONCRETO

ANEXO IV – TERMO DE PERMISSÃO PARA LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO

ANEXO V – PADRÕES DE ESTRUTURAS DE CONCRETO – Link Externo

_________________________________________________________________________________
NTU-004 VERSÃO 3.0 JULHO/2019
84
ANEXO I: PLANILHA DE MEDIÇÕES PARA DETERMINAÇÃO DA
RESISTIVIDADE DO SOLO

LO G O M A R C A D A
P LA N ILH A D E M E D IÇÕ E S P A R A D E T E R M IN A ÇÃ O D A R E S IS T IV ID A D E D O S O LO
EM P R ESA

LIN H A S D E T R A N S M IS S Ã O
D ata
C A R A C T E R Í S T IC A D O A P A R E LH O E xe c ut a do po r:
e xe c uç ã o
M A RCA TIP O TIP O TIP O TIP O SÉRIE A FERIDO EM

R e s is t . R e s is t - R e s is t . R e s is t - R e s is t . R e s is t - R e s is t . R e s is t -
T OR R E a 2 .p.a
M e dida iv ida de M e dida iv ida de M e dida iv ida de M e dida iv ida de C LA S S IF IC A ÇÃ O D O S O LO O bs e rv a ç õ e s
Nº (m) (m) R ( ) ( .m ) R ( ) ( .m ) R ( ) ( .m ) R ( ) ( .m )
P edra Executado em :
Seco Úmido Ench Ro cha A rg. A ren. M o delo
so lta _____/____/______
2 12,6
4 25,1
1 8 50,2
16 100,5
32 201,06
P edra Executado em :
Seco Úmido Ench Ro cha A rg. A ren. M o delo
so lta _____/____/______
2 12,6
4 25,1
2 8 50,2
16 100,5
32 201,06
P edra Executado em :
Seco Úmido Ench Ro cha A rg. A ren. M o delo
so lta _____/____/______
2 12,6
4 25,1
3 8 50,2
16 100,5
32 201,06
P edra Executado em :
Seco Úmido Ench Ro cha A rg. A ren. M o delo
so lta _____/____/______
2 12,6
4 25,1
4 8 50,2
16 100,5
32 201,06
P edra Executado em :
Seco Úmido Ench Ro cha A rg. A ren. M o delo
so lta _____/____/______
2 12,6
4 25,1
5 8 50,2
16 100,5
32 201,06
P edra Executado em :
Seco Úmido Ench Ro cha A rg. A ren. M o delo
so lta _____/____/______
2 12,6
4 25,1
6 8 50,2
16 100,5
32 201,06
P edra Executado em :
Seco Úmido Ench Ro cha A rg. A ren. M o delo
so lta _____/____/______
2 12,6
4 25,1
7 8 50,2
16 100,5
32 201,06
P edra Executado em :
Seco Úmido Ench Ro cha A rg. A ren. M o delo
so lta _____/____/______
2 12,6
4 25,1
8 8 50,2
16 100,5
32 201,06

_________________________________________________________________________________
NTU-004 VERSÃO 3.0 JULHO/2019
85
ANEXO II: FICHA CADASTRAL DE PROPRIETÁRIOS

NOME DA OBRA: ________________________________________________________________________

GLEBA Nº: _____________________________________________________________________________

EMPREITEIRA: __________________________________________________________________________

NOME COMPLETO DO PROPRIETÁRIO:_______________________________________________________

______________________________________________________________________________________

IDENTIDADE: __________________________ CPF: _____________________________

ENDEREÇO COMPLETO DA LOCALIDADE ATINGIDA PELA FAIXA DE SERVIDÃO:


______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________

TELEFONE: _______________FAX: ________________ CELULAR: _______________________________

NIVEL DE TENSÃO: ________________ TIPO DE ESTRUTURA: ___________________________________

DOCUMENTO DE AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE: _______________________REGISTRO Nº:


_______FOLHAS Nº: ________ LIVRO Nº: _______ DATA _____/____/______ TIPO DE PLANTAÇÃO,
BEFEITORIAS OU OUTROS NO TRAÇADO DA LDAT:
______________________________________________________________________________________

ESTACA INICIAL: ____ +____ ESTACA FINAL: ______ + ______ LARGURA: ______ (m)

COMPRIMENTO: ________ (m) ÁREA: _______ (m2) ÁREA DA PROPRIEDADE: _______ (m2)

Benfeitorias no traçado da LDAT(reprodutiva e não reprodutiva)


Subtotal
Item Quantidade e tipo de Preço
Descrição 2
Unidade (m ) (R$)
Benfeitoria unitário

TOTAL (R$)
OBSERVAÇÕES GERAIS:

_______________________, ______de ________________________de ______________

_____________________________________
PROPRIETÁRIO

_____________________________________
ENERGISA OU EMPREITEIRA

_________________________________________________________________________________
NTU-004 VERSÃO 3.0 JULHO/2019
86
ANEXO III: DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA PARA INDENIZAÇÃO DE FAIXA DE
SERVIDÃO DE ESTRUTURAS METÁLICAS OU CONCRETO

Senhor (a). Proprietário. (a)

_______________________________________________________________________________

O Grupo Energisa através da, da ENERGISA SOLUÇÕES (ESOL), leva ao conhecimento de V.Sa., que
foram realizados estudos topográficos na sua propriedade, na qual foi concluída a necessidade da
Linha de Distribuição de Alta Tensão (LDAT) de _________kV, que interligará as localidades de
_______________________ a _______________________, a qual passará por dentro de sua
propriedade.

Diante do exposto, será providenciada a devida indenização, portanto o proprietário deverá


providenciar os seguintes documentos: RG (identidade); CPF; documento comprobatório de
propriedade ou posse do imóvel.

Objetivando a agilização dos serviços, solicitamos a V.Sa. permissão para adentrarmos a sua
propriedade, para iniciarmos a execução dos serviços.

Antecipadamente, agradecemos a atenção.

ENERGISA SOLUÇÕES - ESOL

(Localidade), ________ de ______________________ de ________.

____________________________________

Assinatura do Proprietário ou Responsável

_________________________________________________________________________________
NTU-004 VERSÃO 3.0 JULHO/2019
87
ANEXO IV: TERMO DE PERMISSÃO PARA LEVANTAMENTO
TOPOGRÁFICO

PERMISSÃO DE ACESSO EM PROPRIEDADE

Sr.(a) __________________________________________________________________
A Assessoria de Planejamento e Orçamento (ASPO) do Grupo Energisa leva ao
conhecimento de V.Sa. que está iniciando os Estudos Topográficos, Ensaios de
Sondagem e Resistividade Ôhmica do solo para a construção de uma Linha de
Transmissão de 69 e 138 kV, interligando as localidades de
__________________________________ a _________________________________,
com o objetivo de melhorar a qualidade de energia fornecida à sua região.
Solicitamos, portanto, permissão para darmos início ao levantamento de campo na
sua propriedade, com a finalidade de definir o encaminhamento real da linha.
Esclarecemos que: levantamento topográfico consiste em medições com
instrumentos, fixação de piquetes e estacas, poda de vegetação para abrir o
caminhamento; ensaio de sondagem consiste na perfuração do solo para estudo da
geologia do subsolo local; resistividade ôhmica consiste na medição da resistência
elétrica oferecida pelo solo da região;

Caso a Linha de Transmissão venha realmente a passar por dentro de sua


propriedade, comunicaremos posteriormente, para que V.Sa. possa providenciar a
documentação necessária: RG (Identidade), CPF (Cadastro de Pessoa Física) e
documento comprobatório de propriedade ou posse do imóvel, para efetuarmos o
pagamento da indenização que lhe for devida.

Antecipadamente, agradecemos a vossa atenção.

Assessoria de Planejamento e Orçamento (ASPO) do Grupo Energisa.

Data: _____/ _____/ ________.

De Acordo: ____________________________________________________________

_________________________________________________________________________________
NTU-004 VERSÃO 3.0 JULHO/2019
88
ANEXO V

Figura 03 – Capa do Anexo V

_________________________________________________________________________________
NTU-004 VERSÃO 3.0 JULHO/2019
89
19. DESENHOS

DESENHO NTU 004.01 – SECCIONAMENTO DE CERCA

DESENHO NTU 004.02 – CRITÉRIOS DE SECCIONAMENTO DE CERCA

DESENHO NTU 004.03 – ENGASTAMENTO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

DESENHO NTU 004.04 – FUNDAÇÕES DE TORRES METÁLICAS

DESENHO NTU 004.05 – DISTÂNCIA MÍNIMA DE SEGURANÇA - DMS

DESENHO NTU 004.06 - DISTÂNCIA MÍNIMA DE SEGURANÇA – DMS – ESTRUTURA


METÁLICA PRÓXIMO AS PAREDES, TELHADOS E TERRAÇOS.

DESENHO NTU 004.07 - DISTÂNCIA MÍNIMA DE SEGURANÇA – DMS – ESTRUTURA


METÁLICA – LOCAIS ACESSÍVEIS APENAS A PEDESTRES

DESENHO NTU 004.08 - DISTÂNCIA MÍNIMA DE SEGURANÇA – DMS – ESTRUTURA


METÁLICA SOBRE ÁGUAS NAVEGÁVEIS E NÃO NAVEGÁVEIS

DESENHO NTU 004.09 - DISTÂNCIA MÍNIMA DE SEGURANÇA – DMS – ESTRUTURA


METÁLICA SOBRE LINHAS DE TRANSMISSÃO

DESENHO NTU 004.10 - DISTÂNCIA MÍNIMA DE SEGURANÇA – DMS – ESTRUTURA


METÁLICA SOBRE RODOVIAS, RUAS E AVENIDAS

DESENHO NTU 004.11 - DISTÂNCIA MÍNIMA DE SEGURANÇA – DMS – ESTRUTURA


METÁLICA EM LINHAS FÉRREAS ELETRIFICADAS E NÃO ELETRIFICADAS

DESENHO NTU 004.12 - DISTÂNCIA MÍNIMA DE SEGURANÇA – DMS – ESTRUTURA


METÁLICA SOB MÁQUINAS AGRÍCOLAS

DESENHO NTU 004.13 – INDICADOR DE FALHA EM ESTRUTURA DE CONCRETO

DESENHO NTU 004.14 – INDICADOR DE FALHA EM TORRES METÁLICAS

_________________________________________________________________________________
NTU-004 VERSÃO 3.0 JULHO/2019
90
DESENHO NTU 004.15 – INDICADOR DE FALHA EM ESTRUTURA DE CONCRETO E
METÁLICAS

DESENHO NTU 004.16 – MODELO DE NUMERAÇÃO DE ESTRUTURAS

DESENHO NTU 004.17 - SEQUÊNCIA DE FASES EM ESTRUTURAS HORIZONTAIS

DESENHO NTU 004.18 - SEQUÊNCIA DE FASES EM ESTRUTURAS VERTICAIS

DESENHO NTU 004.19 – SEQUÊNCIA DE FASES EM ESTRUTURAS TRIANGULARES

DESENHO NTU 004.20 – ESFERA DE SINALIZAÇÃO LDATS

DESENHO NTU 004.21 – EXEMPLO DE MAPA CHAVE

DESENHO NTU 004.22 – EXEMPLO DE PERFIL PLANIALTIMÉTRICO

DESENHO NTU 004.23 – PADRÃO DE ATERRAMENTO: CIRCULAR 1,5m + 4 HASTES

DESENHO NTU 004.24 – SILHUETA DA ESTRUTURA URBANA S-LP

DESENHO NTU 004.25 – SILHUETA DA ESTRUTURA URBANA Y- AG

DESENHO NTU 004.26 – SILHUETA DA ESTRUTURA URBANA Y-AP

DESENHO NTU 004.27 – SILHUETA DA ESTRUTURA URBANA C-AG

DESENHO NTU 004.28 – SILHUETA DA ESTRUTURA H-AL

DESENHO NTU 004.29 – SILHUETA DA ESTRUTURA RURAL HAS (SIMPLES)

DESENHO NTU 004.30 – SILHUETA DA ESTRUTURA RURAL L-3AG

DESENHO NTU 004.31 – SILHUETA DA ESTRURA RURAL T-AL

DESENHO NTU 004.32 – SILHUETA ESTRUTURA URBANA 2S-LP

DESENHO NTU 004.33 – SILHUETA ESTRUTURA URBANA 2Y-AG

DESENHO NTU 004.34 – SILHUETA ESTRUTURA AX2

_________________________________________________________________________________
NTU-004 VERSÃO 3.0 JULHO/2019
91
DESENHO NTU 004.35 – SILHUETA ESTRUTURA TX2

DESENHO NTU 004.36 – SILHUETA ESTRUTURA URBANA 2Y-AP

DESENHO NTU 004.37 – ESTRUTURA RURAL CIRCUITO HAS (DUPLO)

DESENHO NTU 004.38 – SILHUETA ESTRUTURA RURAL 2L-3G (PARA RAIOS)

DESENHO NTU 004.39 – SILHUETA ESTRUTURA RURAL SX2 - LP (PARA RAIOS)

DESENHO NTU 004.40 – SILHUETA ESTRUTURA RURAL HAL (DUPLO)

DESENHO NTU 004.41 – SILHUETA ESTRUTURA SD1

DESENHO NTU 004.42 – SILHUETA ESTRUTURA SS1

DESENHO NTU 004.43 – SILHUETA ESTRUTURA SS3

DESENHO NTU 004.44 – SILHUETA ESTRUTURA L6

DESENHO NTU 004.45 – SILHUETA ESTRUTURA L3A

DESENHO NTU 004.46 – SILHUETA ESTRUTURA H6L7

DESENHO NTU 004.47 – SILHUETA ESTRUTURA TUBULAR C-LP-M

DESENHO NTU 004.48 – SILHUETA ESTRUTURA TUBULAR YAG-M

DESENHO NTU 004.49 – SILHUETA ESTRUTURA TUBULAR CAG-M

DESENHO NTU 004.50 – SILHUETA DE ANCORAGEM MKDA2-D

DESENHO NTU 004.51 – SILHUETA DE ANCORAGEM MKSA1

DESENHO NTU 004.52 – SILHUETA DE ANCORAGEM/TERMINAL MKDZ2-D/MKDT2-D

DESENHO NTU 004.53 – SILHUETA DE SUSPENSÃO MKDS2-D

_________________________________________________________________________________
NTU-004 VERSÃO 3.0 JULHO/2019
92
Vista Frontal

Vista em Planta

Seccionador

Notas:

Editado Por De Acordo Escala


31 05 2019 Keyla Camara 31 05 2019 NTU 004.01 N/A
Documento Unidade Folha
N/A - - - NTU.004 93/146 V3.0 mm 01/01
Seccionamento Colchetes ou Porteiras

Eixo da LDAT
Limite de Faixa

(a)
Seccionamento

Eixo da LDAT Limite da Faixa


Figura. 01 ( Cruzamento )
(b)

Seccionamento

Limite da Faixa Eixo da LDAT


d<30m
(c)

Seccionamento

Eixo da LDAT Limite da Faixa


d<30m
(b)
Seccionamento

Limite da Faixa
d>25m Eixo da LDAT

(c)
Seccionamento

Limite da Faixa
(d) d>25m
Eixo da LDAT

Editado Por De Acordo Escala


31 05 2019 Keyla Camara 31 05 2019 NTU 004.02 N/A
Documento Unidade Folha
N/A - - - NTU.004 94/146 V3.0 mm 01/01
L

L
L

Notas:

2. A profundidade de engastamento para e= 3,0 metros, para L maior que 24 metros e igual e inferior a 34 metros.
3. A profundidade de engastamento "e" deve ser: e = (L/10) - 0,40 metros, para L maior que 34 metros.

Egastamento de Estruturas de Concreto


Editado Por De Acordo Escala
31 05 2019 Keyla Camara 31 05 2019 NTU 004.3 N/A
Documento Unidade Folha
N/A - - - NTU.004 95/146 V3.0 mm 01/01
particularmente em dias chuvosos;

Normas Brasileiras;

da cantoneira de ancoragem, assegurando uma boa drenagem, devendo o acabamento ser chanfrado;

Editado Por De Acordo Escala


31 05 2019 Keyla Camara 31 05 2019 NTU 004.04 N/A
Documento Unidade Folha
N/A - - - NTU.004 96/146 V3.0 mm 01/01
Notas:

projetos (Considerar a de maior valor).

Editado Por De Acordo Escala


31 05 2019 Keyla Camara 31 05 2019 NTU 004.05 N/A
Documento Unidade Folha
N/A - - - NTU.004 97/146 V3.0 mm 01/01
Notas:

de projetos (Considerara de Maior valor);

Editado Por De Acordo Escala


31 05 2019 Keyla Camara 31 05 2019 NTU 004.06 N/A
Documento Unidade Folha
N/A - - - NTU.004 98/146 V3.0 mm 01/01
Notas:

de projetos (Considerar a de maior valor).

Editado Por De Acordo Escala


31 05 2019 Keyla Camara 31 05 2019 NTU 004.07 N/A
Documento Unidade Folha
N/A - - - NTU.004 99/146 V3.0 mm 01/01
Notas:

de projetos (Considerar a de maior valor).

maior valor obtido.

Editado Por De Acordo Escala


31 05 2019 Keyla Camara 31 05 2019 NTU 004.08 N/A
Documento Unidade Folha
N/A - - - NTU.004 100/146 V3.0 mm 01/01
Notas:

de projetos (Considerar a de maior valor).

Editado Por De Acordo Escala


31 05 2019 Keyla Camara 31 05 2019 NTU 004.09 N/A
Documento Unidade Folha
N/A - - - NTU.004 101/146 V3.0 mm 01/01
Notas:

de projetos (Considerar a de maior valor).

Editado Por De Acordo Escala


31 05 2019 Keyla Camara 31 05 2019 NTU 004.10 N/A
Documento Unidade Folha
N/A - - - NTU.004 102/146 V3.0 mm 01/01
Notas:
- 9
Y
- 0
X
0 6
2
7 5
2
8 0
2 0
2
2

de projetos (Considerar a de maior valor).


-X 2
Y
2 4
9 8
7
0
/8 0
C
1 1
7
2 6
5
0

Editado Por De Acordo Escala


31 05 2019 Keyla Camara 31 05 2019 NTU 004.11 N/A
Documento Unidade Folha
N/A - - - NTU.004 103/146 V3.0 mm 01/01
Notas:

de projetos (Considerar a de maior valor).

Editado Por De Acordo Escala


31 05 2019 Keyla Camara 31 05 2019 NTU 004.12 N/A
Documento Unidade Folha
N/A - - - NTU.004 104/146 V3.0 mm 01/01
Editado Por De Acordo Escala
31 05 2019 Keyla Camara 31 05 2019 NTU 004.13 N/A
Documento Unidade Folha
N/A - - - NTU.004 105/146 V3.0 mm 01/03
Editado Por De Acordo Escala
31 05 2019 Keyla Camara 31 05 2019 NTU 004.14 N/A
Documento Unidade Folha
N/A - - - NTU.004 106/146 V3.0 mm 02/03
Editado Por De Acordo Escala
31 05 2019 Keyla Camara 31 05 2019 NTU 004.15 N/A
Documento Unidade Folha
N/A - - NTU.004 107/146 V3.0 mm 03/03
Altura 130 mm
000 Largura 80 mm
Altura 150 mm
N2 Largura 100 mm

A Altura 150 mm
A Largura 160 mm

A
- Letra na fonte "Arial"
A
A Fundo Preto Letras Amarelas.

Notas:
000
N2

Editado Por De Acordo Escala


31 05 2019 Keyla Camara 31 05 2019 NTU 004.16 N/A
Documento Unidade Folha
N/A - - - NTU.004 108/146 V3.0 mm 01/01
Fase A Fase B Fase C

Fase A Fase B Fase C

Notas:

considerando os condutores fixo nas estruturas no sentido fonte carga.

Editado Por De Acordo Escala


31 05 2019 Keyla Camara 31 05 2019 NTU 004.17 N/A
Documento Unidade Folha
N/A - - - NTU.004 109/146 V3.0 mm 01/03
Fase A

Fase B

Fase C

Notas:

considerando os condutores fixo nas estruturas no sentido fonte carga.

Editado Por De Acordo Escala


31 05 2019 Keyla Camara 31 05 2019 NTU 004.18 N/A
Documento Unidade Folha
N/A - - - NTU.004 110/146 V3.0 mm 02/03
Fase B

Fase B Fase A Fase C

Fase A

Fase C Fase B

Fase C

Fase A

Notas:

considerando os condutores fixo nas estruturas no sentido fonte carga.

Editado Por De Acordo Escala


31 05 2019 Keyla Camara 31 05 2019 NTU 004.19 N/A
Documento Unidade Folha
N/A - - - NTU.004 111/146 V3.0 mm 03/03
PARAFUSO PORCAS E ARRUELA

DE TRAVAMENTO

Notas:

3. Peso aproximadamente de 3.200 g.

Editado Por De Acordo Escala


31 05 2019 Keyla Camara 31 05 2019 NTU 004.20 N/A
Documento Unidade Folha
N/A - - - NTU.004 112/146 V3.0 mm 01/01
Exemplo de Mapa Chave

Editado Por De Acordo Escala


31 05 2019 Keyla Camara 31 05 2019 NTU 004.21 N/A
Documento Unidade Folha
N/A - - - NTU.004 113/146 V3.0 mm 01/01
Escala

01/01
Folha
NTU 004.22 N/A
Unidade
mm
2019

V3.0
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2 9 3
4
Haste de Aterramento
1,50 m 1,50 m

Poste ou Estrtura

Haste de Aterramento

Haste de Aterramento

Editado Por De Acordo Escala


31 05 2019 Keyla Camara 31 05 2019 NTU 004.23 N/A
Documento Unidade Folha
N/A - - - NTU.004 115/146 V3.0 mm 01/01
_________________________________________________________________________________
NTU-004 VERSÃO 3.0 JULHO/2019
93

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