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Novos Corpos Sociais FPAS


• Relatório de actividades
2009
• Actividades FPAS:
1ª trimestre de 2010
Nº 86 • Janeiro / Fevereiro / Março de 2010 • 5,00 €

Porco Jornadas 30ª Feira


Bísaro e Gastronómicas: do Fumeiro
Biodiversidade Sabores do Porco de Vinhais
Alentejano
Editorial

Órgãos Sociais da FPAS:


novo mandato
Inicia-se um novo mandato dos Órgãos Sociais da Federação, e cuja Direcção
será presidida por mim.
Continuam os mesmos desafios e problemas para resolver.
A revisão e A revisão e adequação do REAP às necessidades da Suinicultura Nacional é um
adequação
do REAP às dos desafios mais complicados e importantes que temos para tentar resolver.
necessidades Estamos, como sempre, disponíveis para colaborar com os Ministérios da Agri-
da Suinicultura
Nacional é um cultura e do Ambiente no sentido de encontrarmos soluções para o Decreto-Lei
dos desafios mais
complicados e do REAP naquilo que são os estrangulamentos ao nível prático daquilo que a

Schering
importantes que Legislação obriga.
temos para tentar
resolver. Estes processos de licenciamento das explorações são essenciais para a pos-
sibilidade de haver candidaturas ao PRODER, que é o programa de fundos
comunitários que atribuem ajudas aos investimentos.
E estas ajudas ao investimento serão necessárias para as alterações que as ex-
plorações terão que fazer até 31 de Dezembro de 2012, para a adequação das
mesmas às normas de Bem-Estar Animal.
Ligado com os apoios do PRODER, que são fundamentais para o seu desenvol-
vimento, estão os Sistemas Colectivos de Tratamento de Efluentes das Suini-
culturas. A Federação continuará disponível para dar o apoio que as entidades
gestoras dos suinicultores entenderem pedir à FPAS.
Outro dos assuntos que são fundamentais no desenvolvimento e no futuro da
POR/33/JAN/10

Quando toca à protecção do circovírus (PCV2), Fileira Suinícola Nacional e, consequentemente, na Suinicultura Nacional é o
a Intervet Schering-Plough coloca os seus porcos
e a sua rentabilidade na Pole Position! Interprofissional. Tentaremos desenvolver esforços no sentido de conseguirmos
A protecção começa cedo e continua até ao final da engorda.
levar “este barco a bom porto”, assim também o entendam os nossos parceiros
Com melhor Ganho Médio Diário e Índice de Conversão,
os seus porcos atingem o peso de abate mais cedo, de Fileira.
aumentando a sua produtividade e o seu lucro.
Outros desafios e problemas deverão aparecer, mas cá estaremos para trabalhar
Bem-vindo à equipa vencedora!
no sentido de os tentar ultrapassar.

Luís Dias
Presidente da Direcção

Suinicultura 3
Sumário

EDITORIAL: por Luís Dias............................................................................................................3

BEM-ESTAR ANIMAL
Bem-estar animal
Carlos Martínez, Gonzalo Cano e Carlos Casaus..............................................................................6

Projecto Europeu Welfare Quality


Antonio Velarde, Deborah Temple e Antoni Dalmau......................................................................12

MANEIO
O desmame e a transição - uma abordagem práctica
Ficha Técnica Jesús Pérez Muñoz...........................................................................................................................17

Revista Suinicultura n.º86


Maneio em lotes produtivos: um desafio
Antº Pedro Pinho..............................................................................................................................23
Publicação da Federação
Portuguesa de Associações
de Suinicultores (FPAS) A Água - Um nutriente esquecido?
www.suinicultura.com Denis Meehan..................................................................................................................................30
NIPC 501 312 072
Hormonas na gestão reprodutiva em suinicultura
Director Antº Pedro Pinho..............................................................................................................................36
Joaquim C. Dias
joaquim.c.dias@hotmail.com SANIDADE
Complexo respiratório porcino
Sub-Director
França Andrade................................................................................................................................38
A. Simões Monteiro
(Médico Veterinário)
asm@suinicultura.com ENSAIO
Avaliação da eficácia e segurança de utilização de Improvac em machos
Editor/Redacção da espécie suína sob condições de produção em Portugal
FPAS - Av. António Augusto Aguiar, n.º Pereira, D.,Sena,G., Queimado, A.,Brock,F., Bruce, L., Cowan, G.,
179, r/c esq. - 1050-014 Lisboa Sunderland, S., Wilson, S.................................................................................................................42
Tel.: 21 387 99 49; 91 756 39 01
Fax: 21 388 31 77
fedsuinos@mail.telepac.pt RAÇAS AUTÓCTONES
Grafismo e paginação Aletejana:
Paulo Costa - Design Gráfico IV Jornadas Gastronómicas - Sabores do Porco Alentejano.............................51
paulocostadg@gmail.com
Bísara:
Pré-impressão e impressão
Peres-Soctip, SA. Porco Bísaro e biodiversidade
Apartado 20 - 2135-999 Samora Correia Pedro Fernandes...............................................................................................................................52

Periodicidade Vacinação e Desparasitação


Trimestral Márcia Canada.................................................................................................................................54

Tiragem 30ª Feira do Fumeiro de Vinhais


2500 exemplares Pedro Fernandes...............................................................................................................................57

ICS/122280 Reuniões, Congressos & Seminários . ...................................................................61 a 67


Notícias .......................................................................................................................................68
Sócio nº P-1154
Próximos Eventos . .........................................................................................................71 a 77
Consultório ................................................................................................................................79
Notícias FPAS ...................................................................................................................80 a 82

4 Suinicultura Suinicultura 5
Bem-estar Animal

Bem estar animal


Carlos Martínez
Gonzalo Cano
Carlos Casaus*

No próximo dia 1 de Janeiro de 2013, a


entrada em vigor da directiva europeia sobre
bem estar animal, vai por certo ser um ponto
de inflexão na forma como actualmente olha-
mos a produção suinícola. A adaptação das
instalações à nova normativa vai dar lugar
a importantes modificações nos sistemas de
produção, que deverão ser aproveitadas pe-
las empresas produtoras para instaurar novos
modelos produtivos, nas quais a melhoria
técnica das explorações vai ser fundamen-
tal para garantir os máximos resultados, al-
cançando assim os objectivos de redução dos
custos de produção. nave de gestação é optimizado por forma a las gestações em grupo está na forma como
Vários são os modelos de gestações de garantir o cumprimento da normativa, ao poderemos garantir um correcto plano de
porcas em grupo que poderão vir a ser adop- mesmo tempo que incorpora um sistema de alimentação para cada animal. A adopção
tados aquando da modificação ou construção alimentação baseado em locais onde o for- de um ou outro modelo de alimentação será
das explorações. necimento de ração é controlado electrónica- fundamental para poder conseguir a máxima
Poderemos definir dois grupos de explo- mente. produtividade, garantindo assim um correcto
rações: As porcas estão identificadas mediante peso da ninhada à nascença.
Modelo simplificado: cumpre simples- um chip auricular que, ao ser reconhecido Com base na nossa experiência, conside-
mente a normativa no que se relaciona com pelo sistema, liberta a quantidade de ração ramos que existem unicamente duas opções
o tipo de alojamento, superfície por animal, préviamente calculada para esse animal. entre os modelos de gestações livres (em gru-
tipo de piso e os restantes requesitos referen- A escolha de um ou outro modelo pode po), que permitem manter a eficácia produti-
ciados nessa regulamentação europeia sobre defenir a viabilidade futura da exploração, va das explorações:
bem estar animal. Dentro deste modelo há sendo que o produtor tem á sua frente um No “modelo simplificado”, um desenho
vários sistemas de alimentação que podem importante desafio dado que terá que decidir baseado em jaulas abertas e um maneio de
ser utilizados: desde a tolva onde os animais quanto á implementação destes novos mode- lotes de porcas, baseado em número de dias
se alimentam ad-libitum, sistemas de queda los de produção que, se por um lado obrigam de gestação, calculando assim a quantidade
lenta, dosificadores com “meias-boxes”, etc. a grandes investimentos, por outro, não de- média de ração a fornecer por animal;
Quais serão os problemas relacionados verão implicar uma diminuição da produção, No “modelo tecnológico”, a utilização
com estes sistemas? por forma a garantir que a rentabilidade se de “estações electrónicas”, que permitam
A resposta é simples: não permitem o mantenha. uma alimentação individualizada e precisa,
controlo individualizado e efectivo da ali- Na Optimal Pork Production estamos, ao mesmo tempo que se facilita o maneio,
mentação, o que pressupõe a não garantia desde há 7 anos, a trabalhar nas diferentes imprescindível em explorações de alta pro-
da correcta curva nutricional dos animais, o alternativas de modelos de gestações, cola- ductividade.
que, em última análise, se traduz em piores borando no projecto de novas instalações, na Em qualquer dos casos, e mais uma vez
rendimientos produtivos e maiores custos de sua construção e na aplicação das regras de com base na nossa experiência, poderemos
alimentação. maneio correspondentes. afirmar que, com as gestações livres, se pode
Modelo tecnológico: aqui, o desenho da O maior desafio que nos é colocado pe- manter ou até mesmo superar a produtivi-

6 Suinicultura Suinicultura 7
Bem-estar Animal Bem-estar Animal

dade mas, para isso, é necessário aplicar cri- poderemos definir como: As “estações electrónicas de alimenta- Equipamentos portáteis para agilizar o Sentiram-se melhorias significativas na pro- menos uma pessoa com conhecimentos sobre
térios de maneio e desenho das explorações Explorações que cumprem todas as nor- ção” tem que ser controladas por um equi- trabalho diario, evitando a deslocação d o ductividade em explorações que incorpora- o todo o processo produtivo, mas todos os
baseados num amplo conhecimento dos dis- mas de bem estar animal e integram novas pamento informático que permita que cada pessoal até ao computador central para qual- ram estes sistemas, sobretudo devido a uma seus elementos devem possuir noções sobre
tintos factores que interferem na produção. tecnologias para a alimentação, o controlo estação se adapte ao tipo de porca a alimen- quer modificação e/ou consulta. menor perca de condição corporal. identificação dos animais que não comem,
Será assim possível determinar qual o mode- ambiental, os sistemas de informação e a tar, garantindo assim um controlo da tota- Sistema de detecção de porcas sem chip, Interligação entre a equipa de gestão e a animais a seleccionar, introduzir e dar baixa
lo mais adequado e, no caso de transforma- produção e utilização de energias limpas, de lidade das porcas pelo pessoal existente na dado que alguns se perdem ou deixam de fun- equipa de alimentação, evitando assim a du- no sistema, utilização dos PDA, saber resol-
ção das explorações existentes, como e em acordo com as mais altas exigências animais exploração. A importância da qualidade do cionar. Uma porca sem chip não é reconheci- plicação de tarefas e permitindo a simplifica- ver determinadas situações pontuais, etc
que momento do ciclo produtivo deveremos e humanos. software e a precisão destes sistemas deve da pela máquina e como tal não tem acesso ção do trabalho diário. 2 - Treino das porcas: ainda que as ins-
realizar a mudança para o sistema livre. A implantação do sistema BAI, obriga- poder garantir-nos o controlo de factores tão ao alimento. A substituição dos chips é ques- A formação de pessoal é fundamental talações sejam desenhadas por forma a mi-
Na Optimal Pork Productión considera- nos a importantes modificações: Formação importantes como: tão prioritária, sendo que um bom software para o êxito na utilização de sistemas de nimizar a intervenção do pessoal e a facilitar
mos que para melhorar os rendimentos dos e capacitação do pessoal para podermos Velocidade de alimentação: As porcas permite localizar de imediato essas porcas, alimentação utilizando as “estações electró- a aprendizagem por parte das porcas, é no
animais na fase de engorda, e assim conse- garantir o necessário controlo e maneio das jovens (nulíparas e primíparas) necessitam separando-as do grupo, facilitando assim essa nicas”. Neste sentido, cabe realçar que uma entanto necessário, em determinados casos,
guir uma diminuição dos custos de produção, máquinas de alimentação electrónica e dos mais tempo do que as restantes para ingeri- tarefa. formação inadequada ou insuficiente pode ajudar os animais por forma a que o período
é imprescindível conseguir: novos sistemas e tecnologias de alimentação rem o alimento, pelo que se aconselha dis- Possibilidade de selecção e/ou marcação levar ao fracasso mesmo quando se dispõe de adestramento seja curto, eficaz e que não
pôr de uma máquina dedicada à alimentação de qualquer animal dentro de um grupo de dos melhores equipamentos electrónicos do leve a uma diminuição da condição corporal
destes animais (o que é também aconselhá- forma pré-estabelecida ou a qualquer mo- mercado. Por isso, um período de ensino te- durante este processo.
vel por motivos de comportamento). Assim mento. órico anterior à entrada de animais será im- 3 - Conhecimento da dinâmica do com-
poderemos regular melhor os tempos de Possibilidade de realização de tratamen- prescindível para aqueles que venham a ser portamento dos animais em grupo, para sacar
alimentação, permitindo que, enquanto uma tos em dias pré-determinados. Um dos exem- responsáveis pelo maneio das porcas alimen- a máxima eficácia das “estações electróni-
porca adulta recebe porções de 100 gramos plos foi a possibilidade de administrar pro- tadas através deste sistema. cas”, minimizando a intervenção do homem.
em cada 5 segundos, uma porca jovem rece- gestágenos para sincronizar cios e planificar Como factores mais relevantes teremos: Neste sentido, há que ter estabelecido de an-
ba igual quantidade em intervalos de 15 ou a incorporação de animais nas explorações. 1 - Equipa informática: Deve ter pelo temão as melhores horas e dias para as diver-
mais segundos.
Também será importante que cada frac-
ção de alimento seja acompanhada de uma
quantidade de água de maneira que se for-

iberscan A9
Casal Vale Medo, Apartado 68, 2534-909 Lourinhã, Portugal | Telf.: [+351] 261 416 450 | Fax.: [+351] 261 423 389
me uma papa, conseguindo-se assim garan-
tir uma maior velocidade de ingestão e um
total aproveitamento do alimento diário, pelo
que o sistema informático deve poder definir,
com precisão, qual a quantidade de água que
acompanha cada porção de alimento, dado
que um excesso de água levará ao desperdí-
cio de ração e a sua falta dará lugar a que
muitas porcas comam mais devagar e, nal-
guns casos, deixem parte do alimento.
- Divisão da ração em pequenas porções
(aproximadamente 100 gramas), de forma a www.ibersan.pt | geral@ibersan.pt
• Maior peso do leitão ao nascimen- utilizados nas restantes fases produtivas. podermos garantir que cada animal come a
to; O treino e adaptação dos animais às má- quantidade que lhe foi destinada, já que exis-
• Menor desvio de pesos ao nasci- quinas de alimentação, aspecto fundamental tem algumas porcas que não são capazes de
miento ou seja homogeneidade da para conseguir obter a máxima produtividade ingerir toda a ração de uma só vez.
ninhada; do sistema Possibilidade de trabalhar com diferentes Leve
• Maior peso ao desmame; Uma “estação electrónica de alimenta- curvas de alimentação (até 4), podendo defi- Pequeno
• Menor dispersão de pesos ao des- ção” é constituída por dois elementos fun- nir, com precisão ao grama, cada uma destas Resistente
mame. damentais. Por um lado a própria máquina, curvas, o que permite a optimização do apro- Versátil
Para alcançar estes objectivos introduzi- onde o desenho e os mecanismos são deter- veitamento da ração, garantindo um correto
mos o conceito de “Explorações BAI” (ex- minantes para um óptimo rendimento, e por desenvolvimento fetal, tendo em vista alcan- Ultra Protecção Multi-espécies
ploraçõs de bem estar animal integrado), que outro, o software, base de todo o sistema. çar o previsto peso ao nascimento. Capa Protectora Ecrã a cores
de Borracha
Mais autonomia [4horas]
Sonda
Impermeável Multifrequência [2,5/3,5/5,0Mhz]
8 Suinicultura Visão global
Suinicultura 9
da produção animal
Bem-estar Animal

problemática, será feita de maneira mais flu-


ída.
A aposta na “tecnificação” das explora-
ções deve ser aceite e esta nova legislação
deve ser aproveitada para melhorar a sua efi-
ciência produtiva e económica. Recordemos
que, no custo de produção a maior fatia é,
sem dúvida, a alimentação, pelo que a utili-
zação de sistemas que a optimizem deverão
merecer uma apreciação pormenorizada na
hora de tomar decisões sobre a construção de
uma nova exploração ou na modificação de
uma já existente.
Neste particular, merecem especial aten-
ção os novos sistemas de alimentação líquida
nas maternidades, cujos resultados, tanto a
nível de condição corporal das porcas como
do peso da ninhada ao desmame, justificam
plenamente a sua utilização. Por outro lado a
alimentação dos leitões através da utilização
de equipamentos que permitam a passagem
gradual da papa para o alimento sólido vai
no sentido de uma melhoria significativa dos
sas movimentações e intervenções a realizar. pelo fabricante. índices de crescimento, ao mesmo tempo que
Por exemplo, não é de todo aconselhável que A aplicação prática da normativa euro- facilita o controlo dos processos colibacila-
a primeira tarefa do dia seja mudar algumas peia sobre bem estar animal deve ser vista res.
das porcas para as salas de maternidade, dado como uma oportunidade de mudança que A transformação/adapatação das explo-
que será muito provável que algumas delas permitirá modernizar as explorações, o que, rações à normativa de bem estar permite, nal-
ainda não tenham sido separadas do grupo por sua vez, pressupõe uma modificação do guns casos, a modificação da sua capacidade,
pelo simples facto de ainda não terem ido modelo de produção que se tornará mais bem como a sua orientação produtiva, mas
comer a sua refeição. Igualmente não será eficaz. Como consequência destas modifica- essas mudanças não devem, em caso algum,
aconselhável introduzir animais num deter- ções ir-se-ão igualmente produzir alterações conduzir a uma diminuição da produção nem
minado grupo, na altura em que se procede á nas condições de trabalho, que será de maior tão pouco originar um aumento das patolo-
retirada de outros desse mesmo grupo. qualidade, mais tecnológico e que, sem dú- gias.
4 - Revisão periódica do correcto funcio- vida, conduzirá a uma alteração de mentali-
namento do sistema, bem como da realização dades e de disponibilidade do trabalhador. A
de operações de manutenção, estabelecidas renovação geracional que até agora era muito * OPP - Optimal Porc Production S.L.

10 Suinicultura Suinicultura 11
Bem-estar Animal Bem-estar Animal

Projecto Europeu Welfare y Preterick 1991, Fraser y Duncan 1998) ou


como o custo que se atribui á sua adaptação
no entanto, uma valoração exacta do estado
de bem-estar de um indivíduo num momento
inibição do comportamento reprodutor ou a
aparição de condutas anormais.
a um determinado ambiente (Broom 1986) determinado. - Finalmente, a terceira situação na qual
Quality® trata-se, isso sim, de um fenómeno muito
complexo. Portanto, qualquer tentativa de
A terceira análise, que aliás recolhe uma
enorme importância no projecto Welfare
se pode encontrar um animal cuja adaptação
ao ambiente não seja difícil nem apresente
conómicas e as questões comerciais. de avaliação do bem-estar animal, valorizar o bem-estar usando um único pa- Quality®, é o uso de medidas baseadas nos nenhum custo biológico. Neste caso o bem-
Antonio Velarde *, Deborah
Temple *, e Antoni Dalmau * Mais pretende ainda que essa informação • Desenvolver métodos que permi- râmetro, seja ele qual for, está condenado ao próprios animais. O bem estar de um indi- estar animal será óptimo.
seja facilitada aos consumidores através de tam transmitir ao consumidor infor- fracasso. É necessário, por isso, um sistema víduo, muitas vezes evolui em função do es- Concluindo, elevados níveis de cortisol
uma etiquetagem adequada da qual constem mação clara sobre as características de valorização e acompanhamento que reco- forço que ele próprio disponibiliza tendo em no plasma ou nas fezes, frequência cardía-
indicações sobre os sistemas de produção e o dos alimentos em relação ao bem- lha variáveis de diversas origens. Por vezes vista, tanto no aspecto social como na ver- ca elevada, atitudes de ataque ou de medo,
Introdução
seu impacto no bem estar dos animais o que estar dos animais e, é possível e simples verificar pura e simples- tente física, conseguir superar as condições debilidade corporal, doenças ou presença de
Actualmente, os consumidores já não
poderá constituir um elemento essencial para • Procurar estratégias práticas que mente o ambiente onde vivem os animais adversas, a que é submetido por tudo o que o feridas são algumas das medidas válidas para
consideram a criação de animais como um
facilitar a escolha destes produtos e assim permitam melhorar o bem-estar dos (muitas medidas legislativas giram á volta envolve, o que por sua vez, é o reflexo do seu medir o bem-estar dos animais. No entanto,
simples meio para se alimentarem, exigindo
melhora o bem estar dos animais. animais. de aspectos tão simples como a densidade estado mental. Em relação a este esforço de nem todas estas medidas se podem utilizar de
outros requisitos como a segurança e a quali-
nos parques). Estas medidas, baseadas em adaptação, o indivíduo pode encontrar-se em forma prática na exploração ou no matadou-
dade dos alimentos, a protecção do meio am-
pormenores (ambiente) são muitas vezes de três situações distintas: ro. Por exemplo, medidas fisiológicas como
biente e a garantia de que os animais recebem
importância relevante, mas só estão ligadas - Em primeiro lugar, o animal é pressio- amostras de sangue requerem uma manipula-
um tratamento adequado. A crescente preo-
à experiência dos animais de uma forma in- nado pelas condições que o rodeiam e, em ção dos animais na exploração que por vezes
cupação social relativamente ao bem-estar
directa, o que proporciona grandes listas de certos casos, pode vir a ser afectado por do- são elas próprias fonte de stress se o animal
dos animais, acrescido de um maior conheci-
pontos que podem afectar o bem estar dos enças e mesmo vir a morrer. não está acostumado a esse tipo de operação.
mento desta questão a nível científico levou a
animais mas poucos desses aspectos são di- - Em segundo lugar, o animal consegue Portanto, na maioria das vezes, será melhor
União Europeia a assumir um compromisso
rectamente mensuráveis. adaptar-se a essas condições, ainda que essa optar pela utilização de parâmetros rela-
claro a favor do bem-estar dos animais de
Outra opção é fixáramo-nos em medidas superação resulte difícil do ponto de vista cionados com o comportamento e a saúde
produção.
baseadas no maneio dos animais, as quais são dos custos que o próprio processo de adap- (Capdeville y Veisser 2001; Sorensen y col.
A Comissão Europeia aprovou em Ja-
Projecto europeu integrado Wel- Para conseguir cumprir com os objecti- importantes porque são aspectos que podem tação tenha para o indivíduo. Esse custo é o 2001) que requerem um maneio mínimo dos
neiro de 2006 o plano de acção comunitário
fare Quality® vos 2 e 3 será necessário criar um sistema afectar o seu bem-estar. resultado de dois factores: por um lado, as animais. Todos estes aspectos, devem por
sobre protecção e bem-estar animal que tem
O projecto Welfare Quality®, cujo título de valorização do bem estar dos animais de Mas, na realidade, não são sequer me- possíveis consequências negativas na respos- isso ser tidos em conta no momento de utili-
uma vigência de 5 anos (Comissão das Co-
é: “Integração do bem-estar dos animais na consumo que possa ser aplicável em explo- didas directas desse bem-estar. De facto, os ta fisiológica ao stress e, por outro as possí- zar um determinado parâmetro no protocolo
munidades Europeias, 2006). O objectivo
cadeia da qualidade alimentar: das preocupa- rações e matadouros, podendo converter-se dois tipos de medidas (baseadas no ambiente veis consequências negativas das alterações de valoração final do projecto, dado que, em
principal deste plano é continuar a promover
ções do público a um melhor bem-estar e a num sistema uniformizado para toda Euro- e no maneio) indicam simplesmente se, o que de comportamento que o animal demonstra. comparação com as medidas baseadas nos
o bem-estar, garantindo a sua aplicação de
uma qualidade transparente” encaixa perfei- pa, proporcionando informação do produto rodeia o animal, é ou não satisfatório, isto é, A resposta relacionada com o stress pode recursos, as medidas baseadas nos animais
uma forma eficaz nos diversos âmbitos da
tamente no contexto descrito acima. Com um de forma simples e entendível pelo público qual o risco que tem o animal de ter um bem- resultar numa diminuição do crescimento, consomem muito mais tempo e são mais difí-
União Europeia (agricultura, meio ambiente,
orçamento de uns 17 milhões de €, dos quais e que este, por sua vez, consiga identificar, estar deficiente. da função reprodutiva e da eficácia dos me- ceis de conseguir.
investigação etc.) e nas suas relações com pa-
14,4 milhões são dispensados pela Comissão de forma inequívoca, os produtos produzidos Não obstante estar baseado na assumpção canismos de defesa do organismo frente a Um dos objectivos do Welfare Quality®
íses terceiros. Para alcançar estes objectivos
Europeia, o projecto será levado a cabo por dentro desses parâmetros de bem estar ani- de que existe uma relação entre estes factores agentes patogénicos. As alterações de com- é o de reunir todas os meios de medição re-
foram identificados cinco planos de acção:
mais de 40 instituições de 15 países europeus mal. e o bem-estar dos animais, não proporciona, portamento incluem a diminuição do apetite, colhidos na bibliografia, avaliar as novas me-
• Aumentar os standards de bem-
estar, (Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, O protocolo de avaliação do bem-estar
• Apoiar a investigação neste âmbito, Espanha, França, Holanda, Hungria, Itália, dos animais inclui a exploração, o transporte
• Introduzir indicadores standardiza- Irlanda, Noruega, Suécia, Suíça, Reino Uni- e o matadouro sempre que se trabalha com
dos de bem-estar animal, do e República Checa). Por Espanha partici- gado bovino, suíno e aves em sistema indus-
• Melhorar a informação sobre o pam a Universidade Autónoma de Barcelona trial. O objectivo final é o de conseguir um
bem-estar animal, y (UAB) e o Instituto de Investigação e Tec- protocolo único que integre distintas medi-
• Promover o bem-estar animal no nologia Agro-alimentar (IRTA). O projecto das e que sirva para valorizar e rastrear o
âmbito internacional. encontra-se na fase final, dado que começou bem-estar de cada uma das espécies.
A A Comissão compromete-se a ga- em 2004 e tem uma duração de 5 anos. A integração dos distintos parâmetros
rantir que a nova legislação, em matéria de Os objectivos deste estudo são: é o ponto-chave deste protocolo, já que, in-
normas para o bem estar dos animais, se ba- • Estudar as preocupações sociais em dependentemente de se saber se o bem-estar
seie em conhecimentos científicos, tendo em matéria de bem-estar animal, se define como o resultado duma experiên-
conta essa opinião, as consequências socioe- • Desenvolver um sistema unificado cia subjectiva por parte do animal (Duncan

12 Suinicultura Suinicultura 13
Bem-estar Animal Bem-estar Animal

didas e procurar uma combinação final que elas em sistemas intensivos ou extensivos. mento apropriado, um comportamento social dos critérios relativos aos 4 princípios funda- a pontuação de “excelente”, segundo os espe- Referencias
reúna várias condições: 6) Por último, que o protocolo resultante adequado (9), outros comportamentos não mentais do bem-estar. Finalmente, combinar cialistas, pode ser aceite para valores acima Botreau R, Veissier I, Butterworth A,
1) que as medidas sejam válidas, isto é, da combinação de todas as medidas que te- sociais também adequados (10), boa relação as pontuações de cada um dos princípios para de 80, a “boa” com pontuações superiores a Bracke MBM y Keeling LJ. 2007a. Defini-
que sejam realmente úteis para medir algum nham ultrapassado os cinco pontos anteriores, com o homem (11) e um estado emocional obter uma pontuação final para a exploração. 55 e a “aceitável” acima de 20 pontos. tion of criteria for overall assessment of ani-
dos aspectos do bem estar animal; forneçam uma pontuação final de bem estar positivo (12). Esta pontuação final poderá ser: excelen- No entanto é necessário realçar que es- mal welfare. Animal Welfare 16: 225-228.
2) que as medidas sejam repetíveis, isto dos animais, multidimensional e equilibrada, Estes 12 critérios são os que definem o te, boa, aceitável e sem classificação. tes valores são ponderados, e como tal uma Botreau R, Bracke MBM, Perny P, But-
é, que distintos observadores, avaliem um quer dizer, que tenha em conta os diversos bem-estar dos animais, e todas as medidas Para todas as medidas dentro de um mes- exploração com 90 pontos nos itens relacio- terworth A, Capdeville J, Van Reenen CG y
mesmo animal e consigam obter um resul- aspectos que devem ser considerados no mo- que se utilizam nos protocolos de valoração mo critério foi feita uma ponderação com nados com a “saúde”, “bons alojamentos” e Veissier I. 2007b. Aggregation of measures
tado parecido e que um mesmo observador mento de avaliar o bem estar dos animais e do bem-estar animal caiem nalgum destes 12 base na opinião de diversos painéis científi- “boa alimentação”, mas com 40 em “compor- to produce an overall assessment of animal
avaliando duas vezes o mesmo facto, obte- que cada um desses aspectos tenha um peso critérios (Botreau y col., 2007a). cos. Assim, todas as medidas que avaliam um tamento” nunca será considerada como uma welfare. Part 2: analysis of constraints. Ani-
nha resultados parecidos; ponderado dentro da avaliação global. No projecto Welfare Quality® estes 12 mesmo critério são combinadas entre si para exploração excelente. De facto, para obter mal 1:1188-1197.
Este último foi conseguido comparti- critérios são comuns às 3 espécies avaliadas: obter uma pontuação final para esse critério, uma pontuação “excelente”, os quatro princí- Broom, D.M. 1986. Indicators of poor
mentando o protocolo de valoração do bem- bovinos, suínos e galinhas, sendo que o siste- numa escala de 0 a 100, na qual o 0 significa pios devem conseguir atingir uma pontuação welfare. British Veterinary Journal 142:524-
estar. ma utilizado para obter uma pontuação final mais problemas de bem estar e 100 a melhor mínima de 55 e dois deles acima de 80. 526.
Em primeiro lugar reuniram-se inves- em matéria de bem-estar animal é também situação para o critério em análise. Será considerada “boa” sempre e quando Dalmau A, Rodríguez P y Velarde A.
tigadores, consumidores, representantes de comum. O passo seguinte é obter uma pontuação os 4 princípios estejam acima de 20 e dois 2006. Valoración del bienestar animal del
empresas do sector agro-alimentar, industrial, As diferenças entre espécies centram-se para cada um dos princípios, para o que de- deles acima de 55. cerdo.
distribuição e administração pública que, em nas medidas (que devem cumprir as 5 con- vem ser combinadas as pontuações obtidas Será considerada “aceitável” quando os Parámetros evaluados en el matadero.
conjunto, identificaram os quatro princípios dições préviamente mencionadas) que se nos distintos critérios. Esta relação também 4 princípios estejam acima de 10 e três deles Eurocarne 151: 47-56.
básicos do bem-estar animal: utilizam para atribuir a pontuação destes 12 é assimétrica e é ponderada pela importância acima de 20. Dalmau A, Temple D, Llonch P, Rodrí-
1) Boa alimentação; critérios. que os painéis científicos atribuíram a cada Como um dos objectivos do presente guez P y Velarde A. 2008. Valoración del bie-
2) Bom alojamento; No caso dos suínos, dada a diferença de um dos critérios dentro de um determinado projecto é que este sistema possa desenvol- nestar animal en cerdo ibérico y cerdo blan-
3) Boa saúde e instalações nas diversas idades, e do próprio princípio. Por exemplo, o princípio “boa ali- ver-se como um método voluntário de certi- co. Parámetros a tener en cuenta. Sólo cerdo
4) Comportamento apropriado. animal, foram desenvolvidos 3 protocolos mentação” rege-se por critérios de ausência ficação apoiado por uma etiqueta europeia de ibérico 20: 37-47.
De seguida definiram-se quais os crité- distintos: um para as porcas e leitões, na ex- de sede e fome prolongadas. Não obstante, os bem-estar animal, as explorações pontuadas Duncan, I.J.H. y Petherick, J.C. 1991.
especialistas consideraram que, do ponto de abaixo dos valores mencionados não poderão The implications og cognitive processes for
3) que as medidas sejam práticas, isto é, rios a utilizar na valorização destes 4 prin- ploração, outro para porcos de engorda na
exploração (Dalmau y col., 2008) e um ter- vista do bem estar animal é mais grave a sede fazer uso deste expediente. animal welfare. Journal of Animal Science
que quer seja no matadouro quer seja na ex- cípios.
Assim, uma boa alimentação deve base- ceiro para porcos de engorda no matadouro do que a fome, pelo que uma boa pontuação Prevê-se para breve a publicação das 69:5017-5022.
ploração, não haja necessidade de utilização
pela “ausência de fome prolongada” pode, fórmulas de cálculo a partir dos resultados Fraser, D., y Duncan, I.J.H. 1998. “Plea-
de demasiado equipamento nem que essas ar-se no facto do animal não ter fome prolon- (Dalmau y col., 2009).
Para obter um valor final do bem-estar no entanto, ter uma má pontuação no critério obtidos na exploração o que conduzirá á sures”, “pains” and animal welfare: towards
acções ocupem demasiado tempo para obter gada (1) nem sede (2).
O segundo princípio de bom alojamento numa determinada exploração deveremos se- “boa alimentação” se existe eventualmente obtenção de uma pontuação final segundo a natural history of affect. Animal Welfare
um resultado e que se ajuste facilmente às
“sede prolongada”. os protocolos Welfare Quality®, permitindo 7:383-396.
condições em que se encontram os animais, agrupa os critérios de conforto durante o des- guir 3 passos (fig. 1).
Em primeiro lugar, compilar as diversas Por último, a classificação final de uma assim indicar com exactidão a importância
o que exclui qualquer medida que obrigue a canso (3), conforto térmico (4) e facilidade
de movimentos (5). Uma boade
saúde pontuações de cada uma das medidas dos 12 exploração, obter-se-á pela combinação das que foi atribuída a cada uma das medidas do
utilizar apoios laboratoriais (como a medição
puntuaciones de cada uno losinclui
criterios en los 4 principios fundamentales del
quatro pontuações (de 0 a 100) obtidas para protocolo e poder assim realizar simulações * IRTA, Subprograma
do cortisol plasmático) ou que requeira de- ausência de lesões (6), doença (7), ou dor critérios anteriormente descritos. Em segun-
bienestar. Finalmente, combinar las puntuaciones de cada uno de los principios para cada um dos princípios avaliados. Neste caso, com casos reais e estimativas. de Bienestar Animal.
masiada aparelhagem (como a monitorização causada pelo maneio (8), e um comporta- do lugar, recolher as pontuações de cada um
da frequência cardíaca com um pulsómetro);obtener una puntuación final para la granja. Esta puntuación final puede ser de
4) que, sempre que seja possível, as me- Fig. 1 Os três passos para uma pontuação final da exploração (Botre-
excelente, bueno, aceptable y no clasificada.
didas sejam baseadas no próprio animal, isto au y col., 2007b).
é, devemos tentar não medir o bem estar a
partir de indicadores indirectos como seja o
Principios
Criterios
Medidas

estado do solo (baseado em instalações ou Evaluación global


maneio) e fazê-lo, em alternativa, a partir de
parâmetros relacionados directamente com o
animal, como por exemplo cocheiras, lesões,
12 4
feridas, etc.; Criterios con 1
~20 Dimensiones
5) que as medidas sejam universais, isto Puntuación final de la
é, aplicáveis a todos os sistemas de produção Medidas
juicicio de
valor
independientes que
granja Nutrição especializada para uma produção optimizada
describen bienestar
existentes para cada uma das espécies, sejam

Nutrição Animal | Genética | Higiene e Desinfecção


14 Suinicultura Fig. 1 Los tres pasos para una puntuación final de la granja (Botreau y col., 2007b). Suinicultura 15
TECNIPEC - Serviços Pecuários, Lda. | Av. Gen. Norton de Matos, 59 A - r/c Esq. Miraflores 1495-148 Algés – Portugal | Tel. 214 100 505/7 Fax. 214 100 509 | E-mail: geral@tecnipec.pt
www.tecnipec.pt
Para todas las medidas dentro de un mismo criterio se ha hecho una ponderación en
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O desmame e a transição - uma ��#�!( ������������)�#� ����"�����#�� ������������"�*� �!����������� ������� �������
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abordagem práctica
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que 6 h após o desmame aumenta o sendo, o nosso objectivo será o de conseguir
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pH do estomago, tornando mais fá- reunir as condições
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cil o desenvolvimento de bactérias prórpio do desmame.
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patogénicas). Nos quadros 1, 2 e 3 são evidenciados al-
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O desmame é um momento crítico
�����*�#*��������������� ���������������0%� para guns dos objectivos a atingir no crescimento
definir os objectivos da produção (um maior nas transições:
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crescimento ������������ �corresponde
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uma menor idade ao abate, tal como é evi- Transição: Considerandos
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denciado nos estudos do INRA e da Univer-
���� ����� $ ��������������% Decidir qual a idade ao desmame: Quan-
sidade do Estado de Kansas- USA). Assim to mais jovens, melhores devem ser as insta-
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Jesús Pérez Muñoz * ����� ���������� ���+�/���0� ���� ��������
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O desmame ���
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A transição é um período de stress que ���
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afecta, fisiológica e socialmente, o leitão. ���
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Seja qual fôr o tipo de exploração, na altura ���
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do desmame, verifica-se sempre um atraso ���


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no crescimento relativamente aos indices ���


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apresentados no final da lactação (300 a 350 ����


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gramas/dia). Os níveis de stress variam de


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exploração para exploração sendo detectados


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problemas significativos de atraso de cres- � ���� � ���� ���� ���� � ���� ���� �

cimento, doenças e baixas, com as conse- Quadro 1: Dados de crescimento em animais sãos e eficientes. Muirhead y Alexander
@��� ��=1�A��������� �����������������������������!��������%���� 4����?��#�)���� �=BBC%
quentes percas de rentabilidade. As causas da 1998.
diminuição de rendimento ao desmame são lações, a alimentaçãp e o maneio. A idade ao
Idade Peso vivo G.M.D.
variadas, sendo de destacar as seguintes: (semanas) (kg.) (g/dia) desmame é uma peça fundamental na defini-
• Alterações significativas na compo- 3 6,0
ção da estratégia produtiva da exploração.
4 7,9 271
sição da dieta alimentar (passagem 5 10,3 343
de liquido a sólido; 6 13,0 386 Tipos de desmame segundo a
• Alterações das fontes de energia (de 7 16,4 486
8 20,3 557 idade do leitão
gordura e lactose para hidratos de 9 24,8 643 Convencional (3 a 5 semanas)
carbono vegetais e proteínas); 10 30,0 743
• Peso entre 5 a 10 kg
• Um sistema imunológico em desen- Quadro 2: objectivos de peso na tran- • O leitão tem um peso e uma idade
volvimento (o que afecta a saúde sição. Aldaz 2001. ideal
intestinal), • O seu aparelho digestivo está de-
• e um sistema digestivo, também Peso (kg) 20 – 22 senvolvido
em desenvolvimento (alterações na Ganancia Media Diaria (g)
Índice de conversión
440 – 460
1,35 – 1,45 • A produção de leite da mãe cai
estrutura intestinal, o tipo e a acti- Mortalidad (%) 1% drásticamente à 5ª semana, pelo
vidade dos enzimas digestivos, uma que, prolongar o aleitamento é anti-
Quadro 3: objectivos produtivos na tran-
baixa produção de ácido clorídrico, sição. Aldaz 2001. económico

Suinicultura 17
Le ve dura viva para p orcas e l ei tões
Maneio

O segredo do meu bem-estar interior • Devem ser praticados altos níveis temperaturas devem ser definidas em função

devo-o à minha mãe.


de higiene dos leitões mais pequenos do lote, devendo Transição: Sanidade
• Dede ser tentado a redução das 5 haver o cuidado de tentar que não existam A doença.
para as 3 - 4 semanas flutuações superiores a 2º centígrados. Em primeiro lugar é necessário recordar
Como referência poderemos fazer uso que a sanidade das explorações tem vindo
Precoce (de 10 a 21 dias) dos seguintes valores: a decrescer ao longo do tempo. A entrada
• Com 2 a 3 semanas o leitão pode Idade do leitão Temperatura da sala
3 semanas 28 – 30 º C
ingerir hidratos de carbono com-
4 semanas 25 – 26 º C
plexos 5 semanas 24 – 25 º C
• Para este tipo de desmame necessi- Passagem à engorda 22 – 23 º C
tamos instalações muito bem adap- Quadro 4. Temperaturas orientadoras nas salas de transição
tadas porque o leitão não possui
ainda o seu sistema de termoregula-
ção devidamente desenvolvido. • Quanto á temperatura deveremos de novos animais, trazendo com eles novos
ter em conta: agentes patogénicos, as falhas na biosegu-
Especializado • Valores máximos e mínimos em rança, o desleixo nas práticas de higiene ou
Precoce com mudança de local (SEW: cada dia o maneio inadequado, levam a que, o que
Segregated Early Weaning) • As características dos equipamen- funcionava bem numa determinada transi-
• Menos de 18 días de idade tos automáticos ção (baterias ou desmames), de um momento
• Os leitões são transportados para • O comportamento dos animais no para o outro deixa de funcionar, ocasionado
outra exploração afim de eliminar respectivo parque (sobretudo no o aparecimento de doenças e dos prejuízos
ou reduzir a carga da doença momento em que se deitam, se se económicos correspondentes.
Precoce com medicação (MEW: Medi- amontoam ou se espalham pelo par- Outra situação, óbviamente do conheci-
cated Early Weaning) que). mento geral, é que as doenças aparecem nas
• Esta técnica usa-se para obter lei- Alguns parâmetros que deveremos ter explorações na sequência da conjugação de
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tões livres de determinada doença em atenção nas baterias:


3 factores:
endémica na exploração de origem
• Para tal administram-se às porcas Humidade 50 – 60 % (com uma variação inferior a 10%)
altos níveis de antibióticos nas ma- Velocidade do ar Inferior a 0,15 metros/segundo
ternidades. Volume do ar 0,5 a 0,8 metros cúbicos por leitão
• O desmame pode inclusivamente
Quadro 5. Alguns parâmetros ambientais no sector de transição
ser efectuado aos 5 días de idade,
transportando os leitões para outra
exploração e medicando-os. A densidade dos animais (metros qua- • presença de um ou vários microor-
drados/leitão), deve ser calculado sempre ganismos patogénicos;
Transição: Maneio e alojamento em função do peso final à saída desta fase. • existência de determinadas condi-
Na generalidade o alojamento deve estar Como orientação poderemos atribuir a cada ções ambientais;
limpo e devidamente aquecido sendo qual- leitão entre 0,2 e 0,25 metros quadrados. Ter • um determinado estatuto imunitário
quer movimentação dos animais reduzido ao em conta que a falta de espaço trás sempre do animal.
Levedura viva para porcas e leitões
mínimo possível. Deve ser administrada água consigo um aumento de problemas (atrasos Assim sendo, poderemos dizer que há
e alimento de alta qualidade (palatibilidade e no crescimento e stress). uma série de doenças que podemos e deve-
Levucell® SB"HVXX]VgdbnXZhXZgZk^h^VZWdjaVgY^^>"&%,./ digestibilidade) e controlada a qualidade do
 egdiZ\ZV[VhZYZeZg^eVgidbZcdheZgYVYZeZhd!bZa]dgVV^c\Zhid! ar (pó e gases). Os requisitos de temperatura Peso do leitão (kg) Densidade (metros quadrados)
egdedgX^dcVbZa]dgXdc[dgid|edgXVcV[VhZYdeVgidgZYjodhigZhh! variam em função do peso do leitão, do tama- 5 0,09
10 0,16
VhhZ\jgVaZ^iZhk^\dgdhdhZhdh! nho do lote, do tipo de ventilação, do tipo da
15 0,21
bZa]dgVV]dbd\ZcZ^YVYZYVc^c]VYVVdYZhbVbZ# fonte de calor (solo radiante, insuflação de ar, 20 0,25
tubos delta…) do tipo de pavimento, do tipo 25 0,29
6jidg^oVYdcVJ:ZbedgXVhZaZ^iZh:&,%(# de construção e respectivos isolamentos e das 30 0,33
temperaturas no exterior. Recordemos que as Quadro 6. Densidades mínimas na transição (segundo o peso)
www.lallemandanimalnutrition.com

Distribuido por : - Tel : +351 243 329 050 - Fax : +351 243 329 055 Suinicultura 19
Maneio Empresas

mos evitar e outras com as quais teremos que


aprender a conviver nas explorações.
No primeiro grupo encontramos, por um
lado, todas as doenças que fazem parte da lis-
ta A da OIE - Organização Internacional das
Epizootias (PSA - Peste Suína Africana, PSC
- Peste Suína Clássica, Febre aftosa, Doença
vesicular, etc) e outras como a Brucelose, a
Doença de Aujeszky, a Sarna e a disenteria
(ocasionada pela Brachyspira hyodisente-
riae), do grupo daquelas com as quais somos
“obrigados a conviver”:
O leitão é muito sensível na altura do des-
mame, dado que se encontra nesse momento
como que numa “janela imunológica”, por-
que, com 2 ou 3 semanas de idade começa a
perder a imunidade colostral (passiva) e ain-
da se encontra com baixa imunidade activa.

Doença Principal (is) Agente(s) causal(is)


Um rumo e uma estratégia
Pneumonía enzoótica Micoplasma hyopneumoniae
Síndrome reproductivo e respiratorio porcino Virús PRRS A CIARO procura adaptar-se à nova realidade do mercado.
Doença de Glässer Haemphilus parasuis
Empresas cada vez maiores, mais exigentes, em que os problemas e as realidades, são
Estreptocóccias Streptococcus suis
Pleuropneumonía (APP) Actinobacillus pleuropneumoniae diferentes das pequenas explorações.
Rinite Atrófica Bordetella bronchiseptica e Pasteurella multocida toxigénica Procuramos assim ser uma empresa aberta trabalhando com diferentes casas gené-
Mal Rubro Erysipelotrix rhusiopatiae ticas , tais como a PIC, Hypor, Nucleus, DSP, Batalhé.
Parvovirosis Parvovírus suíno
Ileitis Lawsonia intracellularis Esta relação com diferentes genéticas dá-nos uma visão global e uma actualização de
Diarreias, Doença dos edemas E. coli conhecimentos constantes.
Diarreias nos leitões e mortes súbitas na engorda e em porcas Clostridium Perfringens
Beneficiamos de uma pluralidade que nos permite olhar para os problemas de difer-
Influenza ou gripe suína Vírus da influenza porcina
Parasitas internos Ascaris, Mestrastrogilus, Trichuris …. entes ângulos e optar pelas melhores soluções.
Circoviroses Circovírus tipo 2 Também a entrada do grupo Carnes Valinho, no capital da CIARO, é uma mais-valia,
Quadro 7: Doenças com as quais temos que conviver na maioria das explorações comerciais. na medida em que nos consolidou pelo maior volume de vendas e pelo aumento de
recursos, quer técnicos quer humanos.
Assim sendo, no momento em que que- em que realizamos qualquer acto • Aumentar a imunidade das mães e
com o leitão (corte do cordão umbi- Uma nova realidade se nos depara ao estarmos de mãos dadas com a produção.
remos controlar as doenças características da dos leitões:
Transição, devemos ter presente três objecti- lical, de caudas, de dentes, tatuagens, • Mães: bom programa de adaptação Mas é nas sinergias e na potenciação dos diferentes recursos que podemos vencer este
vos: colocação de brincos, administração e de vacinação. desafio da globalização.
• Reduzir o stress; de ferro, antibióticos, vacinas, etc. • Leitões: correcto aleitamento e cui- Demos assim mais um passo no sentido de tornar a CIARO num pólo de conhecimen-
• Reduzir a quantidade de agentes pa- Podemos utilizar antibióticos adequados dado plano de vacinação. tos e saber fazer, na área genética e reprodutiva, devido às suas múltiplas relações, em
togénicos; em determinados momentos estratégicos (ao As principais doenças detectadas nas diferentes áreas.
• Aumentar a imunidade das mães e nascer, aproveitando alguma vacinação ou ao transições são:
dos leitões. desmame). Sistémicas: PRRSv, Circoviroses, Doen-
• Reduzir o stress: atenção ao maneio • Tudo dentro – Tudo fuera (Rigoro- ça de Glässer e Estreptococcias
e á movimentação dos animais, ao samente!!) Digestivas: Diarreias postdesmame e Do-
alojamento, ambiente, alimentos, • Limpeza e desinfecção ença dos edemas: principalmente por E. coli
água, bebedouros. • Detectar o mais precocemente pos- Respiratorias: Rinite atrófica, Pasterelo-
• Reduzir a quantidade de agentes sível as doenças ses e Pleuropneumonía.
patogénicos: cuidados desde a ma- • Uso adequado de medicamentos
ternidade. (prescrição e supervisão de veteri- * Director Comercial, NUTEGA, S.L.
• Maximizar a higiene no momento nário).

20 Suinicultura
Nutrição Maneio

Maneio em lotes
produtivos: um desafio
sanitários, maneio all in-all out). encontram no mesmo estado produtivo. Os
Esta abordagem contrapõe-se ao sistema animais de um lote são desmamadas no mes-
de produção antes adoptado, onde a hetero- mo dia, as reprodutoras são cobertas dentro
geneidade era patente, em que uma grande de um espaço de tempo de apenas alguns dias
percentagem das porcas da exploração paria e parem de forma agrupada com poucos dias
num curto espaço de tempo e, consequente- de diferença.
mente, não ocorriam partos durante alguns Em função do período de tempo em que
meses. os animais estão em lactação, são agrupados
A criação do conceito de sala de ma- em lotes com maior ou menor intervalo de
ternidade traz vantagens, mas, por ser uma tempo entre eles.
instalação com alguns custos, obriga a uma O número de lotes numa exploração de-
gestão cuidada e bem pensada deste recurso. pende da duração do ciclo reprodutivo das
Ant.º Pedro Pinho*
O número de unidades de gestação deve ser porcas e do intervalo de tempo entre lotes
ajustado ao total de porcas existentes na ex- (tabelas 1 e 2).
ploração. O número de partos (e antes disso, Numa exploração que funcione com lotes
Duração do ciclo Tempo em dias Tempo em semanas
A evolução do sector suinícola deveu-se, Gestação 115 16,5
e deve-se ainda, à industrialização e intensi- Lactação* 14 / 21 / 28 2/3/4
ficação da produção. Intervalo Desmame-Cobrição 4 0,5
TOTAL 133 / 140 / 147 19 / 20 / 21
As inovações na suinicultura são cons-
tantes e adequam-se, cada vez mais, às exi- Tabela 1 – Duração do ciclo (re)produtivo. *A lactação é o único parâmetro capaz de
gências impostas pelo mercado, pela legisla- modificar a duração do ciclo.
ção e pelos consumidores. o número de cobrições) deve ser ajustado, semanais, existem tantos lotes como as sema-
Uma das maiores revoluções passou pela num determinado tempo, para não ultrapas- nas em que dura o ciclo reprodutivo. Quanto
“arquitectura” das instalações. Uma explora- sar ou ficar muito abaixo das capacidades mais alargado for o período de lactação, mais
ção actual conta com locais específicos para da maternidade, de forma a obter a máxima lotes iremos obter.
a maternidade, separados dos alojamentos rentabilidade.
16,5 sem. gestação + 3 sem. lactação
para o período de gestação das porcas. Este É a partir desta máxima que nascem os + 0,5 sem. desenvolvimento de cio =
tipo de instalações é mais funcional, o ma- conceitos de lote produtivo e maneio de lo- 20 semanas = 20 lotes
neio e a organização de tarefas torna-se mais tes. 16,5 sem. gestação + 4 sem. lactação
fácil e as condições higio-sanitárias são sal- O lote produtivo, ou banda, é um grupo + 0,5 sem. desenvolvimento de cio =
21 semanas = 21 lotes
vaguardadas de forma mais eficaz (vazios mais ou menos homogéneo de porcas que se
Intervalo entre Duração ciclo
Idade ao desmame Nº lotes Obs.
cobrições (semanas) produtivo
1 14 19 19
Distintas opções de maneio em
1 21 20 20
bandas semanal, dependendo do
1 28 21 21
tempo de lactação
1 35 22 22
2 21 20 10 Distintas opções de maneio em
4 21 20 5 bandas superiores a 1 semana.
5 21 20 4 Maior intervalo entre cobrições,
3 28 21 7 menor número de bandas
0,5 28 21 42 Em grandes explorações, com
vários desmames por semana, com
0,25 28 21 84
aumento do nº de lotes
Tabela 2 – Intervalo entre bandas (lotes).

Suinicultura 23
:������������������ � %�����2#!�!&.�����.�$�.�3�����2#!�!&.�( ��.�$�'

=�3�������������������&���

Maneio
&/( �!&�� )��� ��-��������
Congresso
IDENDIFICAÇÃO
=�3��������������������������

Outro factor limitante no número de lotes trabalha numa base de lotes semanais, exis-
7������������������ � Se se adoptar um sistema de maneio de
presentes na exploração é o intervalo entre tem duas hipóteses: fazer
=�3�������������������&���
rotação das salas a bandas a cada)���
-�.&/�2�.�� 4 semanas (MEB 4 sem) os
�����.&/�2��3�-�.�$�.
dois lotes consecutivos, determinado pelo in- cada 4 ou a cada 5 semanas. Com uma rota- desmames são agrupados a cada 4 semanas.
%�����2#!�!&.���-�.�$�.�3�����2#!�!&.�( ��.�$�'
tervalo de tempo (em semanas) entre a cobri- ção a cada 4 semanas necessitamos de 4 salas Neste caso teríamos 120 partos cada 4 sema-
&/( �!&�� )��� ��-��������
ção de um lote e a do lote seguinte. de 30 unidades e teremos 30 partos semanais. nas e, consequentemente, uma sala de mater-
É a partir destes princípios básicos que Com uma rotação de 5 semanas necessitare- nidade com a totalidade das 120 unidades de
.��������������������������

podemos determinar com segurança o núme- mos de 5 salas de 24 unidades de maternida- maternidade. (figura 2; esquema 3)
:������������������ �
ro de lotes que mais se adequam às condições de e 24 partos semanais. (esquema 1) No exemplo que tem vindo a ser seguido,
.�������������������&���
da exploração e que vão de encontro às aspi- Continuando com o exemplo de uma ex- se adoptarmos maneio de bandas a cada 5 se-
rações produtivas dos criadores (tabela 3). ploração com 120 unidades de maternidade, manas, agruparemos os 120 partos a cada 5
Outro ponto importante na compreensão podemos também trabalhar com desmames a semanas. (figura 3; esquema 4)
$�������.�>���2&# �&/�4�2!�.�.&/�2�$�%��;���.&/'���� ��-�.�$�.�!&�/�)&�2#!�!&�

do maneio de lotes é a forma como se ocu- cada 2 semanas. Neste caso, em vez dos 30 Para finalizar o exemplo tomado, se a ex-
pam as salas de maternidade. A rotação das partos semanais num MEB 1 sem, os partos ploração optar por maneio de bandas a cada
<���������������������������������������� ������./=��������������������������
salas é determinada pelo tempo em sema- agrupam-se cada 2 semanas e obtêm-se 60 3 semanas, os partos acontecem a cada 3 se-
�����������)%�����)��'�����������������������/����������@������������������
nas entre a entrada de um lote numa sala de partos cada 2 semanas: necessitamos de 2 manas. Este tipo de maneio obriga um tempo
����:=���������������������E$F�.��������������������������������/�����������
maternidade e a entrada do lote seguinte na salas de maternidade de 60 lugares. (figura de rotação de 6 semanas, distinto dos casos
�)�������4=�������������/��������G�����������������/�������������������������4=�
���������(�������.H���������/,
mesma sala. Este conceito ajuda a perceber 1; esquema 2) anteriores. Como consequência temos, neste
quantas salas serão necessárias para cada um
dos tipos de maneio.

CALIER
A fórmula para determinar o número de
salas de maternidade é o rácio entre o tempo
de rotação em semanas (que compreende a

Nº ANTERIOR
entrada/adaptação das porcas + lactação +
vazio sanitário) e o intervalo entre bandas. L1 (lote 1), L2 (lote 2), L3 (lote 3), L4 ( lote 4).
Se a exploração trabalha em função de ���%$ )&��',����%$ )&��',����%$ )&��',����%�$ )&��'�

bandas semanais (MEB 1 sem), ou em perío- &/( �!&�� )��� �����������

dos superiores (MEB 2, 3, 4, 5 sem), variará =�3�������������������������� ��.&/�2�.�� )��� �����.&/�2�.�3���.�$�.


o tempo de rotação das salas, o agrupamento :������������������ � %�����2#!�!&.�����.�$�.�3�+���2#!�!&.�( ��.�$�'
dos partos e o número de salas de materni-
=�3�������������������&���
dade.
Se tomarmos como exemplo uma explo- Figura 1; Esquema 2 – Maneio em bandas cada 2 semanas (MEB 2 sem): 2 salas de
maternidade.
ração com 120 unidades de maternidade, que
I������.H�$�������/�>���2&# �&/�4�2!�.�"�!����.&/�2�.�%��;���.&/'����.�$�.�!&�/�)&�2#!�!&�

&/( �!&�� )��� �����������


caso, um número de partos menor, mas com
a vantagem de se poder fazer uma lactação
D�������������������������������������)�������������7���������(E$F�7����,����
=�3�������������������������� ���������� �������������������7����������@�������������������./=�������������7�
��.&/�2�.�� )��� �����.&/�2��3���.�$�.
� de 28 dias e realizar uma semana de entrada
��������������������������������������������������������������������������./=�
:������������������ � %�����2#!�!&.�����.�$�.�3�����2#!�!&.�( ��.�$�'
�������������������������(�������/H���������:, das porcas e uma semana de vazio sanitário.
=�3�������������������&��� Assim temos 2 salas com 60 unidades de ma-
ternidade cada e 60 partos a cada 3 semanas.
&/( �!&�� )��� ��-��������
(figura 4; esquema 5)
Na tabela 4 podemos encontrar o resumo
=�3��������������������������
do que até agora foi descrito para o exemplo
7������������������ � &/( �!&�� )��� �����������
de exploração a iniciar a sua actividade, com
��.&/�2�.�� )��� �����.&/�2�.�3���.�$�
=�3��������������������������
-�.&/�2�.�� )��� �����.&/�2��3�-�.�$�.
=�3�������������������&��� 120 lugares para a maternidade.
%�����2#!�!&.�����.�$��3������2#!�!&.�( ��.�$�'
%�����2#!�!&.���-�.�$�.�3�����2#!�!&.�(
:������������������ � ��.�$�' Quando se tem noção do número de
&/( �!&�� )��� ��-��������
=�3�������������������&��� lotes de porcas que se devem introduzir na
.��������������������������
gestação, pode calcular-se a quantidade de
:������������������ � parques necessários. O número de lotes em
I������/H�$�������:�>���2&# �&/�4�2!�.�"�!����.&/�2�.�%��;���.&/'����.�$��!&�/�)&�2#!�!&�

.�������������������&��� gestação é igual ao número total de lotes da


exploração ao qual é retirado, como será ób-
@���������������������������������������������������������������)�������������3�
Esquema 1 – Maneio em bandas semanal (MEB 1 sem): 4 ou 5 salas de maternidade.
������������������������./=���������������3����������(�������:H���������7,
$�������.�>���2&# �&/�4�2!�.�.&/�2�$�%��;���.&/'���� ��-�.�$�.�!&�/�)&�2#!�!&�

24 Suinicultura Suinicultura 17
15
<���������������������������������������� ������./=��������������������������
�����������)%�����)��'�����������������������/����������@������������������
���������� �������������������7����������@�������������������./=�������������7�
I������.H�$�������/�>���2&# �&/�4�2!�.�"�!����.&/�2�.�%��;���.&/'����.�$�.�!&�/�)&�2#!�!&�

��������������������������������������������������������������������������./=�
I������.H�$�������/�>���2&# �&/�4�2!�.�"�!����.&/�2�.�%��;���.&/'����.�$�.�!&�/�)&�2#!�!&�

Procura uma fitase


�������������������������(�������/H���������:,
D�������������������������������������)�������������7���������(E$F�7����,����
Maneio
D�������������������������������������)�������������7���������(E$F�7����,����
���������� �������������������7����������@�������������������./=�������������7�

termo estável a 95ºC ?


���������� �������������������7����������@�������������������./=�������������7�
��������������������������������������������������������������������������./=�
��������������������������������������������������������������������������./=�
�������������������������(�������/H���������:,
�������������������������(�������/H���������:,
vio, o número de lotes presentes na materni-
&/( �!&�� )��� �����������
dade. Deve também proporcionar-se espaço
=�3�������������������������� ��.&/�2�.�� )��� �����.&/�2�.�3���.�$�
para um lote “extra” para poder desmamar.
:������������������ � %�����2#!�!&.�����.�$��3������2#!�!&.�( ��.�$�' Num exemplo de MEB de 2 semanas, o nº de
&/( �!&�� )��� ����������� lotes em gestação será de 9: 10 (lotes totais)
=�3�������������������&���
&/( �!&�� )��� �����������
=�3�������������������������� ��.&/�2�.�� )��� �����.&/�2�.�3���.�$� – 2 (lotes na maternidade) + 1 lote extra.
��.&/�2�.�� )��� �����.&/�2�.�3���.�$�
=�3��������������������������
:������������������ �
I������/H�$�������:�>���2&# %�����2#!�!&.�����.�$��3������2#!�!&.�( ��.�$�'
�&/�4�2!�.�"�!����.&/�2�.�%��;���.&/'����.�$��!&�/�)&�2#!�!&� Para o exemplo que se tem vindo a tratar, po-
:������������������ � %�����2#!�!&.�����.�$��3������2#!�!&.�( ��.�$�' demos ver a tabela 5, onde estão resumidos
&/( �!&�� )��� ��-��������
=�3�������������������&���
=�3�������������������&��� -�.&/�2�.�� )��� ���-�.&/�2�.�3���.�$� os números de lotes em gestação e o núme-
Figura
&/( 2; Esquema
�!&�� 3 – Maneio em bandas cada 4 semanas (MEB 4 sem): 1 sala de
)��� ��-��������
@���������������������������������������������������������������)�������������3�
.��������������������������
ro de unidades de gestação necessárias para
maternidade.
������������������������./=���������������3����������(�������:H���������7,
I������/H�$�������:�>���2&# -�.&/�2�.�� )��� ���-�.&/�2�.�3���.�$�
�&/�4�2!�.�"�!����.&/�2�.�%��;���.&/'����.�$��!&�/�)&�2#!�!&�
%�����2#!�!&.�����.�$��3������2#!�!&.�( ��.�$�'
.��������������������������
:������������������ ��&/�4�2!�.�"�!����.&/�2�.�%��;���.&/'����.�$��!&�/�)&�2#!�!&�
I������/H�$�������:�>���2&# cada tipo de maneio em bandas.
%�����2#!�!&.�����.�$��3������2#!�!&.�( ��.�$�'
:������������������ �
.�������������������&��� As unidades de gestação necessárias para
@���������������������������������������������������������������)�������������3�
.�������������������&��� alojar os animais dos lotes que se encontram
@���������������������������������������������������������������)�������������3�
������������������������./=���������������3����������(�������:H���������7,
I������:H�$�������7�>���2&# �&/�4�2!�.�"�!��-�.&/�2�.�%��;���.&/'����.�$��!&�/�)&�2#!�!&�
������������������������./=���������������3����������(�������:H���������7, em gestação são calculadas em função do
I������:H�$�������7�>���2&# �&/�4�2!�.�"�!��-�.&/�2�.�%��;���.&/'����.�$��!&�/�)&�2#!�!&� número de lotes e do objectivo de partos de
J��������������������������������������������� ����������������������)�������������
&/( �!&�� )��� ��-�������� cada tipo de maneio de bandas.
:�������������������������������������:����������$��������������������)��������
-�.&/�2�.�� )��� ���-�.&/�2�.�3���.�$�
J��������������������������������������������� ����������������������)������������� Para se atingir o objectivo de um deter-
.��������������������������
�������������� �����4�����������������������������������������<�����������������
:�������������������������������������:����������$��������������������)��������
%�����2#!�!&.�����.�$��3������2#!�!&.�( ��.�$�'
�����������������������+�����������������������������������������������������
minado número de partos por lote, deve ser
:������������������ �
�������������� �����4�����������������������������������������<�����������������
���������������� �����/9�������������������������������������������������������� colocada à cobrição uma percentagem extra
�����������������������+�����������������������������������������������������
���������������������&�����������������/�����������4=�������������������������
.�������������������&���
���������������� �����/9�������������������������������������������������������� de porcas, para compensar os animais que
�������4=���������������:����������(�������7H���������3,
Figura 3; Esquema 4 – Maneio em bandas cada 5 semanas (MEB 4 sem): 1 sala
���������������������&�����������������/�����������4=������������������������� de repetem cio, que abortam,… Deve também
maternidade.
�������4=���������������:����������(�������7H���������3,
I������:H�$�������7�>���2&# �&/�4�2!�.�"�!��-�.&/�2�.�%��;���.&/'����.�$��!&�/�)&�2#!�!&�
proporcionar-se espaço para porcas em anes-
tro e para as nulíparas que vão entrar na vida
J��������������������������������������������� ����������������������)������������� produtiva. Esta adição de espaço extra ser-
:�������������������������������������:����������$��������������������)�������� ve, como anteriormente referido, para atin-
�������������� �����4�����������������������������������������<�����������������
�����������������������+����������������������������������������������������� gir os objectivos de partos por lote, e a sua
���������������� �����/9�������������������������������������������������������� ponderação (% extra) pode ser ajustada em
���������������������&�����������������/�����������4=������������������������� função dos resultados esperados; é o reflexo
�������4=���������������:����������(�������7H���������3,
das performances produtivas e reprodutivas
&/( �!&�� )��� ��+��������
da exploração. Este é apenas um dos desafios que a Danisco pode ajudá-lo a resolver.
&/( �!&�� )��� ��+�������� +�.&/�2�.�� )��� �����.&/�2�.�3���.�$�.
.��������������������������
Consequentemente, para o mesmo nú-
+�.&/�2�.�� )��� �����.&/�2�.�3���.�$�.
%�����2#!�!&.�����.�$�.�3�+���2#!�!&.�( ��.�$�'
.��������������������������
7������������������ � mero de unidades na maternidade, um siste- Utilizando uma nova Tecnologia de Termo Protecção, o Phyzyme XP TPT é uma fitase
%�����2#!�!&.�����.�$�.�3�+���2#!�!&.�( ��.�$�'
7������������������ �
.�������������������&��� ma de maneio que permita um maior número
termo estável até 95ºC. Altamente eficiente esta fitase da nova geração, é pelo menos
Figura 4; Esquema 5 – Maneio em bandas cada 3 semanas (MEB 3 sem): 2 salas de
.�������������������&��� de porcas produtivas presentes, mais unida-
I������7H�$�������3�>���2&# �&/�4�2!�.�"�!����.&/�2�.�%��;���.&/'����.�$�.�!&�/�)&�2#!�!&�
20% mais eficaz do que as fitases tradicionais, ao aumentar a digestibilidade do fósforo
maternidade. des de gestação serão necessárias. (tabela 6).
I������7H�$�������3�>���2&# �&/�4�2!�.�"�!����.&/�2�.�%��;���.&/'����.�$�.�!&�/�)&�2#!�!&�
e outros nutrientes presentes em muitos ingredientes alimentares.
MEB 1 MEB 1 MEB 2 MEB 4 MEB 5 MEB 3
&/( �!&�� )��� ��+��������
SEM SEM SEM SEM SEM SEM
DURAÇÃO CICLO PRODUTIVO 20
+�.&/�2�.�� 21 �����.&/�2�.�3���.�$�.
)��� 20 20 20 21 A Tecnologia de Termo Protecção permite que o Phyzyme XP TPT seja incorporado
.�������������������������� Duração ciclo / intervalo lotes
Nº LOTES 20 21 10 5 4 7 antes da granulação, na maioria dos processos de fabrico industriais.
%�����2#!�!&.�����.�$�.�3�+���2#!�!&.�( ��.�$�' = nº lotes
7������������������ �
TEMPO ROTAÇÃO 4 5 4 4 5 6
.�������������������&��� Tempo rotação / MEB
SALAS MATERNIDADE 4 5 2 1 1 2 = nº salas de maternidade TPT
IDADE DESMAME 21
I������7H�$�������3�>���2&# �&/�4�2!�.�"�!����.&/�2�.�%��;���.&/'����.�$�.�!&�/�)&�2#!�!&� 28 21 21 21 28

PARTOS / LOTE 30 24 60 120 120 60


120 unidades de maternidade
/ nº salas
termo estabilidade sem rival, perfomance superior
=nº partos / lote
Nº LOTES POR ANO 52 52 26 13 10,4 17,3
PARTOS / ANO 1560 1248 1560 1560 1248 1040 Para mais informações por favor contacte:
Nº DE PORCAS 542 542 678 678 542 452

Tabela 4 – Resumo nº lotes e rotação de salas de maternidade. MEB= maneio em banda


Sistemas equivalentes: mesmo nº de partos por ano. Diferem no grau de agrupamento dos partos.
Sistemas equivalentes: tempos de rotação de 5 semanas. Em comparação com as opções a azul, menos partos, menos porcas. Av de Roma 15, 2 Esq. 1049-045 Lisboa, Portugal
Tel:+ 351 217 916 000 Email: geral@reagro.pt www.danisco.com/animalnutrition
26 Suinicultura
��������� �� �� �� � � �

��� ����� � ���


�������� � � � � � �

��� ����� � ��� �� �������������������������


���������
Maneio �� �� � � � � ������������������
Maneio

������!����� �� �� �� ��� ��� ��

� �� ����� ��������
Existem também algumas desvantagens / vazias / abortos) à semana de cobrição; deve ser objecto de reflexão na análise é a
"#������� Opção 1 Opção 2 Opção 3 Opção� ���������
4 Opção 5
����� �
Opção 6
��������� ��� � ��
MEB 1s
��� � ��
MEB 1s
��� � �� ��� � ��
MEB 2s
��� � ��
MEB 4s
��� � �� �����
MEB 5s MEB 3s dos sistemas de maneio que não o semanal. recuperar porcas com más lactações ou má idade de desmame dos leitões. É discutível
Há uma “imposição” na manutenção de
1�)����3�>��2#!�!&.�0&.)��� �2&"&..:�#�.�(����"�!��.#.)&/����;�
condição corporal na maternidade; evitar jor- se é melhor desmamar aos 21 ou aos 28 dias,
Duração do
ciclo
20 21 20 20 20 21 lotes homogéneos. Tem de se manter o ob- nadas de elevada concentração de trabalho mas as recomendações apontadas pela União
�� � �������� � �� � ������ � � ������&���� � ���� � ���#�� � �� � ������� � ��� � ����� � ��� � ���
Nº Lotes 20 21 10 5 4 7 jectivo de partos, desmamar os leitões com em feriados. Europeia apontam no sentido de se fazer o
������������������� ��� �������������������� ������+��������������������)#�������
Nº Lotes em uma idade homogénea, ajustar as porcas que A escolha do melhor sistema de maneio desmame aos 28 dias.
4
������������������������������������)������ 5 2 1 1 2
parição repetem, introduzir as nulíparas e salvaguar- em bandas não é evidente. Todos eles apre- Cabe ao Proprietário da exploração,
Nº Lotes em
J������������������)#��������������������������+���������������������������������� = Nº lotes totais- nº lotes na dar uma sala extra de maternidade. O tempo sentam vantagens e desvantagens. em conjunto com Técnico(s) e Médico(s)
17 17 9 5 4 6
gestação
�������������)��� ������������������������������������������������������������� maternidade + 1
����������������������)������N�0�������)%������������������������������������� de rotação de salas de maternidade é também Como regra geral, em explorações de pe- Veterinário(s) da exploração, avaliar qual o
������������������������������������ ����������������������������$�������� ����� condicionado pelo sistema de maneio de ban- quena e média dimensão, sistemas em ban- melhor método que se adequa aos seus objec-
������������������������������������������������������������������)#������������������
Partos / lote 30 24 60 120 120 60 das seleccionado. das que agrupem ao máximo as cobrições tivos. Estes devem ser claros e bem definidos,
�������������������������� ��(O������,�����������#�������������� �����������������
Unidades
1�)����P�>��� ( ��� �!&��2#!�!&.��!&�/�)&�2#!�!&�&/��&$��� �� �26�!&��2#!�!&.�!&�0&.)��� �2&"&..:�#�.�
���������H�%����������������������������������������������������������������� ��� = nº lotes gestação x objectivo Para ajudar na manutenção da homoge- são os mais interessantes. Em explorações tendo em conta o tamanho da exploração. É
510 + 72 408 + 58 540 + 72 600 + 72 480 + 58 360 + 48
gestação 1�)����P�>��� parto + % extra
( ��� �!&��2#!�!&.��!&�/�)&�2#!�!&�&/��&$��� �� �26�!&��2#!�!&.�!&�0&.)��� �2&"&..:�#�.�
0����������������������������������������J����������������������� �������������
neidade dos lotes, pode recorrer-se a solu- maiores, estes sistemas de maneio podem um trabalho de equipa, que deve ser articula-
<���������������� � ���� � � � ����� � �+���� � �� � �������� � �� � ������������ � ���
����������������������������������������+�������������������������������������
���.������������7����������������� ���%�������&������������������������������� ções terapêuticas, como o altrenogest, em também funcionar perfeitamente, contudo do e ter em consideração toda a complexida-
Tabela 5 – Unidades gestação necessárias para cada sistema MEB.
����������������������� ����� ��������&������(��)����4,�0����������������������������������������J����������������������� ������������� que o ciclo reprodutivo das porcas pode ser será aconselhável evitar as opções que agru- de da “vida” de uma exploração suinícola.
���� ���� � 3 � �� � ������ �� � $� � E$F � ���� � : � ������� � %� ������&��� � ��� � ������� � ���
���.������������7����������������� ���%�������&�������������������������������
ajustado às necessidades do criador. A admi- pam excessivamente as tarefas (lotes cada 4
���������������������:�:���������� �� A adopção
���� ���� � 3 � �� � ������ �� � $� � E$F � ���� � : � ������� de um sistema
� %� ������&��� de maneio
� ��� � ������� � ���
nistração de altrenogest aos animais permite e 5 semanas). A introdução de um sistema de *Médico Veterinário,
���������������������:�:���������� �� de lotes produtivos superior a uma semana
$�������)��������������������#��������&����������+��������������������������� entradas homogéneas de reposição em cada maneio em bandas em explorações que já es- CEVA Saúde Animal
traz algumas vantagens. Garante-se maior
��������������������������� ��������������������������� ���������������������������� um dos lotes produtivos. É uma excelente tão a funcionar deve ter em conta o espaço Adaptado de:
Tabela 6 – Unidades de gestação. estabilidade sanitária e homogeneidade dos
$�������)��������������������#��������&����������+���������������������������
1�)����4�>��2#!�!&.�!&�0&.)��� � �����������������������������������������������)#��������������������������������
��������������������������� ��������������������������� ���������������������������� ferramenta de maneio para ajustar as nulípa- disponível, de forma a evitar ao máximo cus- Cuadernos de la cerda. Organización de
���������
animais. Permite uma melhor organização de
A proporção entre unidades de materni- �����������������������������������������������)#��������������������������������
Para o exemplo de uma exploração com tarefas, acaba-se com a rotina das 3 activida-
��������� ��������������������������������������&������������� ������+�������� ras dentro das semanas de cobrição em MEB tos com grandes obras na reformulação das la granja en bandas. José Casanovas Gra-
������������������ ��%�����������������������(��)����P,
dade necessárias em relação ao número de ��������� 120 unidades
� �������� de
� � �maternidade,
�+���� � �� o� �������
número �de
����des
superiores a uma semana. O altrenogest pode salas e unidades de maternidade, de gestação, nell y Carlos Casanovas Granell (Veteriná-
J��� principais� �(desmame,
� ������� � ������� �cobrições e partos)� ��
���� � ����������
unidades de gestação é outro dado relevante. ����������B�����G
unidades necessárias para desmame e engor- ser também aplicado para ajustar a porcas desmame e engorda. rios, consultores), Edição CEVA Santé Ani-
J��� � �������� � � � �+���� � �� � ������� � ���� na mesma semana.
� ������� Ao concentrar-se
� � � ������� as tare-� ��
� ���� � ���������� que perdem o seu lote (repetições / anestros
(tabela 7) da podem ser consultadas nas tabelas 8 e 9. fas, poder-se-á dedicar mais atenção a cada Um aspecto importante que também male, 2009.
����������B�����G
actividade o que traduz melhorias na produ-
tividade e poder-se-á combinar o trabalho da
J����������������������������� ������./=�����������������������������+��������
exploração com outras tarefas. Com MEB’s
���������������&��������������������������������������������������������)�����9�
superiores a 1 semana consegue-se maior ca-
J����������������������������� ������./=�����������������������������+��������
��M�
pacidade de ocupação das engordas de uma
���������������&��������������������������������������������������������)�����9�
Tabela 7 –( Proporção
1�)����P�>��� de unidades de maternidade
��� �!&��2#!�!&.��!&�/�)&�2#!�!&�&/��&$��� em relação ao �2&"&..:�#�.�
�� �26�!&��2#!�!&.�!&�0&.)��� nº de unidades de
gestação necessárias.
��M� só origem e idade.
0����������������������������������������J����������������������� �������������
Daqui podem tirar-se algumas conclu-
���.������������7����������������� ���%�������&�������������������������������
sões. Por� 3exemplo,
���� ���� em exploração
� �� � ������ �� � $� � E$Fcom ma-
� ���� � : � �������� %� ������&��� � ��� � ������� � ���
neio de 1 semana com 4 semanas de rotação,
���������������������:�:���������� ��
é necessária uma unidade de maternidade por
$�������)��������������������#��������&����������+���������������������������
cada 5 de gestação. Em MEB cada 3 semanas
��������������������������� ��������������������������� ����������������������������
é necessária uma unidade de maternidade por
�����������������������������������������������)#��������������������������������
cada 3,3 de gestação.
1�)����P�>��� ( ��� �!&��2#!�!&.��!&�/�)&�2#!�!&�&/��&$��� �� �26�!&��2#!�!&.�!&�0&.)��� �2&"&..:�#�.�
��������� 1�)����9����2#!�!&.�!&�!&./�/&�%�&"�#�'�2&"&..:�#�.�(����"�!����;
Estas tabelas podem ser uma ajuda no Tabela 8 - Unidades de desmame (recria) necessárias para cada MEB
0����������������������������������������J����������������������� �������������
cálculo
J��� do número
� �������� de porcas
� � � �+���� em todos
� �� � ������� os � �������
���.������������7����������������� ���%�������&�������������������������������
� ���� � � � ������� � ���� � ���������� � ��
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sistemas de maneio, em função da capacida-
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de da exploração, ou, vice-versa, calcular as ‘ O conhecimento é poder’
necessidades de espaço para um determinado
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objectivo de partos nos diferentes sistemas.
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Para calcular o número de espaços para
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desmame e engorda deve aplicar-se a seguin-
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fórmula:
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����������B�����G Tabela 9 - Unidades de engorda necessárias para cada MEB
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28 Suinicultura
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www.KnowMycotoxins.com Suinicultura 29
Maneio Maneio

A água – Um Nutriente Factores que influenciam Tabela 2: Requisitos de água (Litros / dia)
os requisitos de água Fase de crescimento Litros de água consumido por animal por dia
Creche (até 25 kilos) 2,8
Muitos factores influenciam a quantida-
Crescimento (25 – 40 kilos) 8 – 12

Esquecido?
de de água consumida diariamente por um Acabamento (40 – 100 kilos) 12 - 20
porco e sublinhe-se que não existe um valor Porcas - Gestação 12 – 25
fixo para quantificar a exigência de água diá- Porcas - Lactação 10 - 30
ria. Contudo, a Tabela 3 sintetiza os factores Varrascos 20
ocorre quando a quantidade de água consu- bebem para satisfazer as suas necessidades Almond et al. 2005
mais relevantes.
Denis Meehan* mida é superior à quantidade perdida. fisiológicas. Curiosamente, também bebem As fases produtivas mais críticas, isto é, ça condiciona o consumo diário de alimento o consumo de alimento, devido ao papel da
O equilíbrio entre água consumida e para aliviar a sensação de fome ou, simples- fases em que é importante assegurar que o e, consequentemente, a taxa de crescimento água na produção de leite (no entanto estes
água perdida, isto é, o equilíbrio da água, é mente, porque estão ‘aborrecidos’. O im- fornecimento de água não é restritivo ou li- diário. Nesta fase, os leitões consomem entre valores não incluem perdas com o desgaste
Na suinicultura a água é, normalmente, influenciado por numerosos factores, incluin- pacto deste ‘consumo de luxo’ não deve ser mitado são durante o desmame e a lactação. 3 a 3,5 vezes mais água por cada kg de ali- que podem ser altas, atingindo valores de
o nutriente mais barato e o mais disponível, do o estado de saúde (por exemplo, a diarreia subestimado, particularmente durante a ges- Nestas fases, o rácio água:alimento tem de mento consumido (isto é, 3–3,5:1). Devido 40% ou superiores). As porcas de raças mo-
tendo por isso recebido pouca atenção em aumenta o consumo de água), a nutrição (o tação, fase que pode provocar um aumento ser mais alto do que o valor de 2:1 previa- à existência desta “fase crítica”, a prática de dernas e de elevado potencial genético ten-
termos de formulações de dietas e na suini- consumo de água aumenta quando aumenta na ingestão de água muito além das necessi- mente referido. aumentar a quantidade de água disponível dem, na fase de lactação, a consumir até 20
cultura em geral. Contudo, uma análise mais a quantidade de alimento ingerido e quando dades básicas. diariamente nesta fase de transição colocan- litros de água por dia e 5-6 kg de alimento,
cuidada revela que a água é um nutriente es- os teores em proteína e em minerais da dieta As necessidades de água são quantifica- Desmame do tigelas pequenas no chão, tem mostrado produzindo até 12 kgs de leite diários. Uma
sencial na manutenção do porco. De facto, aumentam) e o ambiente (temperaturas mais das em função da dieta consumida pelo porco Após o desmame, os leitões entram fre- benefícios. diminuição do consumo de água durante a
um porco pode perder praticamente toda a altas aumentam o consumo de água). Conse- que, por sua vez, depende do peso corporal, quentemente num estado de desidratação de- fase inicial de lactação (também influencia-
sua gordura corporal e mais de 50% da sua quentemente, a quantidade de água a forne- da temperatura, do estado de saúde, etc. Ti- vido à mudança (por vezes abrupta) de uma B) Lactação da pela baixa vontade de comer neste fase)
proteína corporal e sobreviver. Porém, basta cer na dieta deve ter em conta estes factores. picamente, os porcos consomem entre 2 a dieta maioritariamente líquida (isto é, leite) A lactação implica um aumento do con- diminuirá a produção de leite, na medida em
perder 10% da sua água para daí resultar a Refira-se que a “Intoxicação de sal”, situação 3 litros de água por cada kg de ração por para uma dieta à base de cereais. Esta mudan- sumo de água, chegando até quatro vezes que este contém 80% de água. Consequente-
sua morte. que surge em suinicultura, não é geralmen- dia (2 – 3:1), mas estes valores dependem
te causada pela ingestão de uma quantidade dos factores referidos anteriormente como,
O papel da água no metabolismo tóxica de sal per se, mas uma disfunção do por exemplo, temperatura, peso corporal,
corporal equilíbrio de água corporal (isto é, uma inter- conteúdos de proteína e minerais na dieta,
A água tem um papel fundamental em rupção do fornecimento de água). Alguns in- etc. Assim sendo, um porco que ingere 2 kg
quase todas as funções metabólicas corpo- dícios de insuficiente água ingerida são fezes de ração num dia consumirá, normalmente,
rais, constituindo quase 70% da massa cor- secas e pele seca. A Tabela 1 sintetiza os sin- pelo menos, 4 litros de água por dia. Não ha-
poral dos porcos. A água é necessária para tomas de deprivação de água e as possíveis vendo fornecimento de água suficiente para
promover a mobilização dos nutrientes para razões para um baixo consumo de água. os requisitos diários do porco, o consumo
as células, assim como para eliminar os pro- de alimento e, consequentemente, o nível
dutos desnecessários, mantendo os equilí- Água consumida pelos porcos vs. de crescimento diário, baixarão. A Tabela 2
brios ácido/base e mineral. É ainda necessá- exigências refere alguns níveis diários de consumo de
ria na protecção do sistema neurológico, na Os porcos, tal como os seres humanos, água para diferentes pesos de porcos.
lubrificação dos membros e no controlo da
temperatura corporal. Neste sentido, não de- Tabela 1: Sintomas de deprivação de água e possíveis razões para
vemos esquecer que a água é necessária em um baixo consumo de água
quantidades superiores à de qualquer outro
Razões possíveis para um baixo
nutriente. Sintomas de privação de água consumo de água
• Redução do consumo diário • Fornecimento de água desligado
Manutenção de um equilíbrio po- de alimento
sitivo da água • Concentração dos porcos nos bebe- • Canalizações congeladas /
douros /entupidas
Os porcos consomem a maior parte da • Desidratação • Baixa pressão da água
água directamente, embora uma parte seja • Diarreia • Sobrelotação
fornecida através dos alimentos e o seu pró- • Aumento do ritmo cardíaco • Desenho inapropriado
dos bebedouros
prio metabolismo possa também gerar algu-
• Aumento da temperatura • Posicionamento/altura da água inapro-
ma. A sua perda ocorre pela urina, fezes, res- corporal priado
piração e pele. O equilíbrio positivo da água • Aumento da respiração • Baixa qualidade da água

30 Suinicultura Suinicultura 31
Maneio Maneio

mente, a menor produção de leite diminuirá o Tabela 3: Factores que influenciam os requisitos de água quada para consumo. A Tabela 4 especifica fluxo de água (disponibilidade), o consumo pesos/etapas de crescimento são o seguinte:
crescimento diário e o desenvolvimento dos Factor Efeito de Factor os valores de alguns padrões em termos de de água e o consumo de alimentos. A Tabela leitão (antes de desmame) – 0,5 l/minuto;
leitões. Assim sendo, uma vez que pode ha- Peso corporal O consumo aumenta com o peso vivo. qualidade de água. leitão (após o desmame) – 0,5 l/minuto; cres-
5 mostra claramente a relação entre o fluxo
ver uma grande diferença no consumo diário Estado fisiológico O desmame e a lactação aumentam o consumo de água
relativamente ao consumo de alimento. de água e a taxa de crescimento dos porcos. cimento – 0,75 l/minuto; acabamento – 1,2 l/
de água entre os porcos, deve ser sempre as- Qualidade da agua Níveis elevados de sólidos dissolvidos reduzem o con- Fornecimento/Fluxo da água Os fluxos recomendados para os diferentes minuto; porcas adultas – 3 l/minuto.
segurado que todos recebem um bom forne- (sólidos totais dissolvidos) sumo diário. Além da qualidade da água, o fluxo da
cimento de água de alta qualidade. Salinidade da agua Níveis altos de sal reduzem o consumo diário. água fornecida aos porcos também influen-
Normalmente, o consumo diário baixará com água fria, ciará o seu consumo. No passado, foi assumi- Tabela 4: Padrões da qualidade da água (ppm)
Temperatura da água salvo quando a temperatura ambiental é alta.
Qualidade da água e o consumo do que os porcos bebiam água na medida em Sólidos Totais Dissolvidos < 5000
Temperaturas ambientais altas aumentam o consumo di-
de água pelos porcos ário de água. Por exemplo, cada grau acima de 20 °C que era necessário metabolizar os nutrientes Cálcio < 1000
Temperatura ambiental
O papel da água na manutenção do de- resultará em mais 0,2 litros consumidos por dia (porca ingeridos. Contudo, investigação recente tem Nitratos < 100
adulta).
sempenho não é meramente uma questão de mostrado que ocorre, de facto, o contrário. Nitritos < 10
quantidade, mas também e com igual im- Ensaios recentes indicam que é consumida mais água Assim, investigação irlandesa mostrou que a Sulfatos
Forma da dieta quando os animais são alimentados com dietas granula- < 1000
portância, de qualidade. No mínimo, a água das. disponibilidade de água influencia a quanti- Magnésio < 400
oferecida aos porcos deverá ser limpa, fresca Humidade do alimento Água total consumida diariamente é menor quando a dade de água ingerida pelos porcos, que por Ferro < 0.5
e livre de contaminações. Com efeito, a qua- humidade do alimento é maior.
sua vez influencia a quantidade de alimento Manganésio < 0.1
Um elevado consumo de alimento aumenta o consumo
lidade de água deverá ser tal que os próprios Consumo de alimento de água. ingerida. Uma observação interessante é que Sódio < 150
suinicultores a pudessem beber. Quantidades excessivas de proteína e minerais resultam os porcos não estão dispostos a aumentar o Cloro < 400
Teor de proteína e minerais na dieta em quantidades acrescidas de água consumida. tempo que gastam a beber água numa tenta- Bactérias aeróbias @ 37°C 20 / ml
Maximizando o Consumo Diário Estado de saúde do animal A perda de água associada à diarreia aumenta o tiva de compensar o baixo fluxo. Portanto, é Coliformes <0
consumo.
de Água possível estabelecer uma correlação entre o Adaptada: Teagasc 2008
Bebedouros Mau posicionamento (por exemplo, altura) e mau
Os porcos, pela sua própria denomina- (Desenho e Posicionamento) desenho reduzem o consumo diário.
ção, podem dar a impressão de que não são
exigentes em termos dos seus hábitos de co-
mer e beber. Contudo, isso não é verdade. Qualidade da água e efeitos no poderá ser estabelecido um ciclo vicioso,
Estudos irlandeses recentes referem ensaios seu consumo pois a água contaminada poderá estimular o
onde foi oferecida aos porcos a possibilidade A forma como a qualidade da água in- porco a beber mais numa tentativa de desin-
de escolher entre beber água de um bebedou- fluencia o seu consumo não é tão simples toxicar o seu organismo. Eventualmente, isso
ro em formato de taça (água não contamina- como, simplesmente, baixa qualidade da poderá conduzir a uma acumulação crescen-
da) ou de um bebedouro tipo “chucha”. Os água implicar o seu baixo consumo. De te do contaminante para um nível tóxico no
porcos claramente mostraram uma preferên- acordo com a origem dos contaminantes, o corpo. Em consonância com o referido, os
cia para beber a água através do bebedouro consumo de água poderá aumentar ou descer. suinicultores devem submeter a sua água a
em formato de taça. Contudo, quando a água Em casos de água altamente análise, de forma a assegurar qualidade ade-
contaminada, ����
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do bebedouro tipo taça ficou contaminada ���� �
com comida estragada e fezes, os porcos bai-
xaram o consumo de água deste bebedouro e ���������� ���������������������������� ���������������������
optaram por água limpa dos bebedouros tipo
chucha (ver Gráfico 1). Esta evidência mos- �
tra claramente que os porcos têm preferência
por água limpa e fresca. Dada a redução ve- ���
rificada no consumo de água devido aos con-
taminantes simples, torna-se óbvio que, se a �

água de uma qualquer fonte for de qualidade ����� ������������������������ ���


inferior, o seu consumo reduz-se. Saliente- �������

se, também, que quando a água consumida �


tem elevada concentração de minerais ou de
substâncias tóxicas de natureza mineral, quí- ���

mica ou biológica (i.e., algas), o desempenho �


dos animais diminui. ����������� ����

32 Suinicultura Suinicultura 33
Maneio Feira Nacional do Porco

Verificar o fluxo de água – o objectivo é


ter 1 litro/3 minutos. Até aos 20 kg de peso
vivo, os porcos bebem cerca de 2,5 litros/
dia.
Disponibilizar pelo menos um bebedou-
ro por cada 5 ou 6 leitões.
Disponibilizar mais bebedouros na altura
do desmame.
Se for possível, manter tipos de bebedou-
ros similares nas áreas de maternidade e nas
de desmame. Verificar a altura dos bebedou-
ros – devem estar situados entre 20 a 30 cm
acima do chão.
Conclusão Assegurar que os depósitos/tanques de
cultura em geral. Os suinicultores não podem
Apesar do facto de a água não receber o água têm coberturas e lavar regularmente o
pensar que, devido ao facto da água não ter
mesmo nível de atenção dos restantes com- sistema completo.
um custo directo per se (como acontece com
ponentes da dieta (isto é, energia, proteína, Verificar a temperatura da água. Com
outras matérias-primas), não merece ser con-
minerais), esta é fundamental para maximi- águas muitas frias, os leitões podem consu-
siderada. Finalmente, refira-se que do ponto
zar a eficiência alimentar das dietas forneci- mir entre 5 a 7% da sua própria energia tér-
de vista ambiental, a água deve ser conside-
mica para aumentar a temperatura da água C

para níveis semelhantes à sua temperatura


Tabela 5: Fluxo de água e desempenho dos leitões (após desmame)
M

corporal normal.
Fluxo de água (ml/minuto)
Y

O fornecimento de água deverá ser adap-


175 350 450 700 CM

Consumo diário de água (litros/dia) 0.78 1.04 1.32 1.63 tado aos requisitos específicos e às necessi- MY

Consumo diário de alimento (gramas/dia) 303 323 341 347 dades do porco. Os sistemas de fornecimento CY
LINHAS GENÉTICAS LINHAS GENÉTICAS ENCOMENDAS

Crescimento médio diário (gramas/dia) 210 235 250 247 de água deverão ser flexíveis, proporcionan- CMY
FINALIZADORES MATERNAIS

Rácio de conversão alimentar 1,48 1,39 1,37 1,42 do aumentos nos fluxos de água à medida que C4 TOP – PIETRAIN ALEMÃO TOPIGS C6 – LANDRACE TODOS DIAS ÚTEIS
os porcos crescem.
K
TH 4 – PIETRAIN ALEMÃO TOPIGS (NN) C7 – LARGE WHITE 8h-12h/ 13h30´ – 16h30´
Adaptado de Connel, 2008 C4 PIK – PIETRAIN ALEMÃO PIC C6BA1 – LANDRACE BATALLÉ
BA – PIETRAIN BATALLÉ AA – TOPIGS 707 20 50 51
das aos porcos. Só quando a água é fornecida rada um recurso precioso e não um desperdí- Agradecimentos C1 – LEITÃO ASSAR BB – TOPIGS 969 30 50 59
em quantidade e qualidade suficientes para C2 – DUROC TOPIGS NN – TOPIGS
cio, de modo a não aumentar o risco de acu- Prof. Doutora Rita Cabrita, pela leitura BI – RAÇA BISARO aimcialaencomendas@mail.telepac.pt
satisfazer as necessidades fisiológicas de mulação de grandes volumes de estrume. crítica do artigo. PA – RAÇA ALENTEJANO
porcos saudáveis e geneticamente superio-
res, podemos maximizar o consumo diário de Pontos Chave
alimento, a eficiência de conversão alimentar Sujeitar a água à determinação analítica
(ECA) e, por fim, a produtividade da suini- do teor de sal e contaminação bacteriana. * Nutricionista
UMA APOSTA NA QUALIDADE
O AIM CIALA certificado desde Março de 2009 através do Sistema de Gestão de Qualidade baseado na norma
UNE-EN-ISO 9001:2008, certificado pela AENOR, fez uma aposta na qualidade.
����������� �����������
����������� �� A ISO é para o AIM CIALA uma ferramenta de trabalho, em que todos os processos para a produção de doses
������ ����� �� ����������� seminais de suíno, para a sua distribuição e para o controlo de qualidade são registados e controlados.
O Centro de Inseminação procura assim uma melhoria continua dos processos e actuações com o objectivo
���� ��������������� ��������� de servir cada vez melhor os seus clientes.
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34 Suinicultura ����� ������������ �•��!������"��������#$�%�&' �#($�)*$�•�)*+,-$**�.�/��������0


��� 1�)#+�+(2�3$$�•���41�)#+�,,)�(5,�•��-'���1���6�78��'9����:�� ��'�•�;;; 8��'9����:�� ��'� AIM CIALA, SA - Pinhal do Concelho, Ap. 159 - 7540-909 Santiago do Cacém - PORTUGAL - Tel.: + 351 269 826 599 - Fax.: + 351 269 826 858
Maneio Maneio

Hormonas na gestão nética do efectivo e condições de explo- e ovulação antecipada ou retardada.


ração. Alguns estudos indicam também que a
recurso vantajoso e viável, que as explo-
rações podem utilizar para garantir um

reprodutiva em suinicultura:
administração de altrenogest em porcas melhor desempenho dos animais, bem
- O altrenogest primíparas auxilia na reposição da con- como um aproveitamento racional e ajus-
O altrenogest é uma molécula com dição corporal na altura do cruzamento/ tado da mão-de-obra e das instalações.
Breve revisão e principais indicações de utilização. claros benefícios na sincronização dos inseminação e aumenta a performance A reprodução é um factor de extrema
cios. Particularmente útil no maneio de reprodutiva, em explorações que apre- importância na produção, mas sendo este
para que no final, a exploração resulte parto, com o objectivo de concentrar par- bandas, a administração de altrenogest sentam a Síndrome da 2ª ninhada, à qual um processo dinâmico é condicionado por
numa empresa rentável e sustentável. tos. Consegue-se assim rentabilizar a mão- contribui para a optimização do traba- estão associados um prolongado inter- muitos factores: genética, alimentação,
Infelizmente, a “saúde” de uma sui- de-obra e a estrutura da exploração, dimi- lho, bem como das instalações (mater- valo parto-estro e umareduzida taxa de instalações, estado sanitário e maneio. A
nicultura é algo de muito frágil, com nuir as perdas devido a uma menor vigilân- nidade), com reflexo na saúde individual gestação. utilização dos medicamentos veterinários
muitos factores a condicionar o seu cia e obter lotes homogéneos de animais. dos animais e da sanidade da exploração. destinados ao maneio reprodutivo, e seus
sucesso. Um deles assume particular No pós-parto, a administração de prosta- A aplicação desta hormona permite, na - A ocitocina esquemas de administração, devem ser
importância: o maneio reprodutivo. glandina, em especial a natural, apresenta prática, a introdução de porcas num de- A ocitocina poderá ser aplicada em sempre discutidos com o Médico Vete-
Uma vez que a reprodução está na génese interesse para redução do intervalo des- terminado lote produtivo e garantir que variadas situações, tais como: indução rinário assistente, devendo ser adaptados
da desejável reposição constante do efec- mame-estro (cio), no reforço do esvazia- todos os animais estão sincronizados. de parto, auxiliar de parto em casos de a cada exploração para que, no final, se
tivo, torna-se fundamental perceber as mento e involução do útero, diminuição O altrenogest poderá ser administra- atonia uterina, cesarianas, retenção pla- consiga afiançar a razoabilidade e usufru-
suas bases fisiológicas para assim saber do intervalo desmame-concepção e no do tanto às nulíparas, que irão iniciar centária, estimulante da secreção láctea e to total dos seus benefícios.
quais as ferramentas terapêuticas que po- controlo de metrites. As prostaglandinas a sua vida (re)produtiva, bem como, na agaláxia; e, também, como tratamento Para bem da suinicultura.
derão ser utilizadas na sua optimização. podem também trazer vantagens ao des- em porcas que apresentem um retor- adjuvante no caso de piómetras e mami-
Ant.º Pedro Pinho* O que aqui pretendemos é, de forma poletar a produção de leite, contribuindo no irregular ao cio. Como exemplo, te- tes. *Médico Veterinário
breve e simplificada, rever o manancial assim para a viabilidade dos leitões. mos porcas com desmame precoce / Em conclusão, as hormonas utilizadas CEVA Saúde Animal
terapêutico veterinário disponível e suas parcial, casos de má detecção de cio no maneio reprodutivo das porcas são um
aplicações práticas na gestão reprodutiva - A PMSG/eCG (gonadotropina)
O êxito de uma exploração suinícola em suínos: Esta hormona é utilizada essencial-
passa pela definição clara dos objectivos mente na indução do estro. A PMSG/eCG
de produção a que se propõe. Tendo em - As prostaglandinas (naturais ou permite reduzir o intervalo desmame-es-
vista esses objectivos, devem traçar-se análogas) tro em animais que apresentem atrasos
planos de acção no sentido de se obter Estas moléculas são geralmente utiliza- no aparecimento do cio. Permite também
uma gestão racionalizada dos recursos das tanto no ante-parto como no pós-parto. tratar o anestro sazonal, que poderá ser

RAPORAL
humanos, das instalações e dos animais No ante-parto utilizam-se na indução do mais ou menos marcado consoante a ge-

NOVO

36 Suinicultura Suinicultura 37
Sanidade Sanidade

Complexo Respiratório Porcino Etiologia bacteriana:


• Mycoplasma hyopneumoniae
locidade de crescimento ou mesmo interrup-
ção deste; ausência de consumo de alimento
• Haemophilus parasuis (anorexia); perda de condição corporal.
• A. pleuropneumoniae Chama-se a atenção para que os sinais e
• Outras: Pasteurella multocida; B sintomas podem não se manifestarem todos
bronchiseptica; Streptococci, etc. nem simultaneamente.
Existem ainda outras causas não menos
importantes como o maneio, o ambiente, as O que fazer quando tenho este
desinfecções, vazios sanitários, densidade complexo activo na minha explo-
animal, quarentenas, raças e genética, o mi- ração?
crobismo residente e aquele que é introduzi- Em primeiro lugar devemos corrigir
do. alguns erros de factores que controlamos,
Quais os sinais e sintomas? como erros de maneio, o ambiente, as ausên-
Os sinais e sintomas são muito inespecí- cias de desinfecções, a utilização de desin-
ficos, pois como já foi dito, esta- fectantes eficazes (ver caixa de
França Andrade* mos perante um síndrome, sen- desinfecção), vazios sanitários,
Assim temos: do por definição um quadro de densidade animal, quarentenas,
Etiologia vírica: sintomatologia comum a muitas critérios sanitários na aquisição
tâneas. Por uma questão pedagógica iremos • Vírus do Síndrome Respiratório e patologias. De todo o modo, de novos animais, etc..
dividi-las em dois grupos: etiologia vírica, Reprodutivo Porcino (PRRSv) apresenta-se aqui a sintomatolo- Depois devemos partir
em que é um vírus o agente causador e/ou • Circovirus tipo II gia mais observada: para a perseguição diagnóstica,
O que é? • Virus Influenza porcina Dificuldade respiratória permitindo saber quais as etio-
desencadeador; e etiologia bacteriana, em
O complexo respiratório porcino é um • Virus da D. Aujeszky (Dispneia); tosse; redução da ve- logias e actuar de acordo com a
que o agente causador e/ou oportunista é uma
síndrome em que estão envolvidos mais de
bactéria. Esta diferença em termos médicos é
que um agente ou causas, não sendo, portan-
muito importante, pois enquanto que as bac-
to, uma entidade específica mas multifacto-
térias são sensíveis a antibióticos, os vírus
rial.
não o são, os medicamentos anti-virais estão
Um síndrome é, por sua vez, um ou mais
na sua maioria reservados para a medicina
sinais ou sintomas comuns a vários quadros
humana e são caros, não sendo compatíveis
de doença. Quer dizer que quando nos de-
com a actividade económica de produção de
paramos com um síndrome, o médico vete-
suínos.
rinário olha para o seu doente e pensa em
várias hipóteses de diagnóstico etiológico,
isto é, em vários agentes de doença e em vá-
rias causas, tendo de iniciar um processo de
diagnóstico diferencial, quer por sinais, aná-
lises, necrópsias e outros exames comple-
mentares, de forma a distinguir as diferentes
causas do síndrome.
Como o complexo que está em discus-
são tem várias etiologias concorrentes, im-
porta saber quais são efectivamente, para
delinear a nossa estratégia terapêutica, não
sendo necessariamente diferente para cada
causa, mas verificando-se diferente na prá-
tica clínica.

O que o causa?
Como já se teve oportunidade de dizer,
por definição tem várias etiologias simul-

38 Suinicultura Suinicultura 39
que os seus valores aumentassem cerca de 1% ao ano (10% em 10 anos).
As rações não aumentaram de preço, não sendo essa a razão para o aumento do custo de
produção. Em resumo o custo de produção do porco terá no entanto aumentado 9,5 –
10% nos últimos 10 anos.
a nível europeu e mundial, Notícias bem como a sua
Sanidade PRECIOS CERDO VIVO vs COSTE PRODUCCIÓN Sanidade
evolução e tendência.
(€/100 KG) No quadro seguinte temos os censos do
Xviii
140Feira Nacional do Porco e Xvi Feira Nacional de Salsicharia
sector na UE de 86 a 2003, antes do alarga-
um objectivo ambicioso, tendo em conta
O Ponto de Encontro da Fileira no Montijo
120 de instituir a metafilaxia.
momento
A100
tica, que em conjunto podem desenvolver programa
metafilaxia implica uma vigilância uma doença conhecida como Rinite Atrófica e duradouros,
mento.vacinal. Produzem bons resultados
uma doença que se transmite a quilómetros Nesteenquanto
gráfico vemos que uma metafilaxia,
evolução dos cen-
de distância e havendo explorações que não apertada,
80 pois os critérios da sua instituição mas que, em
5MAVEZMAISSEIRÕREALIZARA&EIRA infecções conjuntas, poderão embora criteriosa e eficaz, produz sempre
€ podem-se alterar: por exemplo surgirem re- desenvolverelaum
A linha amarela tracejada representa a tendência sos dos principais
do preço médio.países
Podemosprodutores,
observar que obser-
se procedeu ainda a controlo sorológico. Do .ACIONAL DO 0ORCO E DA 3ALSICHARIA vaiquadro menos
diminuindo de específico
1995 a 2005 e desgaste
(em 1995 no antibiótico,
encontra-se acima com
da estabelecimento
linha vermelha, que
60 representa vando-se
em 2005 jáaresistências.
seespectacular subida de Espanha
ponto de vista médico e para controlo, ao se sistências aos antibióticos seleccionados, cair nas hipóteses
ENTREEDE3ETEMBRODE NO quea concorrem
média do preço parados 10 anos,
insta- daseinevitáveis encontra abaixo da mesma).
40
modificar-se o momento da infecção, instala- lar este complexo.
entre os anos 1986 (momento da nossa entra-
aplicar o programa vacinal preconizado pelo 0ARQUEDE%XPOSI½µESDE-ONTIJO Ao invésMuitas bactériasa comercialização
da produção, isoladas (preço e condições de venda) não depende
PCEDA é mais que suficiente para atingir es- 20
rem-se%STE£ PELOMENOSDEVERIASERnO
outros agentes de doença, etc.. do pulmãoexclusivamente da empresa,
podem corresponder mas sim de
a agentes da e a UE)
aspectos
Desinfecção muitoe mais
o anocomplicados,
2001. Alemanha,que nãoFrança
são e
por ela controlados. Na fixação do preço além da
Dinamarca oferta e da
mostram procura,
uma entram
evoluçãoem jogo
tes objectivos. O agente
PONTO responsável
0DE ENCONTRO pela
1.997Pleuropneu-
DE TODOS OS1.998 1.999 oportunistas,
AGENTES querfactores
dizer, instalam-se oporque A desinfecção
o mercadoé europeu
uma das eoperações fun-bastante
Sin embargo el precio de venta de los animales (cerdooutros detais
1.995 1.996 2.000 2.001 2.002 2.003 como 2.004 mercado
2.005 nacional, inclusivamente o
vivo cebado Mercolleida) no
Nas doenças de etiologia bacteriana, monia haé evolucionado
o A. Pleuropneumoniae.
NACIONAISDA&ILEIRADO0ORCO
€ 108,15 117,73 123,27
de la misma Embora
88,37
forma, 95existe
del81,76 2005uma
al 104,76 situação
mercado
se 130,19
mantuvo débil
amundial,
100,99 do animal
€ ede
1,05495,55 102,19 ou
também
media, do
as106,32
con regular.naanimais,
outrasdamentais
produções São
nossadignas de nota
actividade,
a elasticidadereduzas odescidas
cruzadami-dos da
preços, 105,4
as barreiras
105,4 sanitárias, as tendências de consumo da população e até mesmo as
Holanda e Reino Unido, antigosparapioneiros
Media 105,4 105,4 105,4 105,4 105,4 105,4 105,4 105,4 105,4
como anteriormente citado, podemos lançar existam vacinas89deno1,3
máximos mercado, é necessário
(año 2001)
$ESDEQUEESTA£A¢NICAFEIRA
Coste aprox 89,9 90,8 91,7 ter92,6 pulmão,
y 0,817 (1999).
93,5 geralmente
decisões
94,5 proporcionada
de
95,4 organismos
96,4 por outro
internacionais
97,3 98,3 crobismo
(OMC). em geral e pode ser dirigida
mão da utilização de antibióticos embora a TEMÕTICAEMTODOOPANORAMA.ACIONAL
sorte de a estirpe que grassa na exploração agente AÑOS já instalado, na maior parte das vezes determinado
Para a fixação do preço, e para se ter da produção
uma ideia agentee específico
de quais dos avanços
os que tecnológicos
factores grassa nairão do
que mais
influenciar a rentabilidade da empresa suinícola deverá ser tido em conta as estatísticas
tenhamos a responsabilidade de os utilizar coincidir com a vacinal. Se esse for o caso ou um virus. Aqui
DEFEIRASQUEENVOLVEMAPECUÕRIA4ODAS voltamos à mesma estratégia, nossaevolução
a nível europeu e mundial, bem como a suasector.
exploração, seleccionando-se o desin-
e tendência.
bem, isto é, de forma criteriosa, quando ne- seASOUTRAS AL£MDEPORCOS TAMB£MTãM
se produzir uma vacina de campo, isto é, perseguir aNo identificação dos agentes
quadro seguinte temosenvol-
os censos fectante adequado.
(ver
do sector na UEDeve
página ser asempre
seguinte)
de 86 2003, prece-
antes do
alargamento.
cessário, com doses clínicas, que nem sempre produzida a partir do agente presente e isola-
OUTRASESP£CIESEXPOSTAS vidos e decidir quais as armas terapêuticas dida de uma boa lavagem, porque existem
correspondem às doses aconselhadas, haven- e emdo2005
da $A¤
exploração,
já seQUE oCONSIDERO
encontra sucesso
abaixoda da
profilaxia
DEmesma). está
MÕXIMA que deveremos utilizar e quando as devemos desinfectantes que em presença de matéria
do patologias que exigem doses maiores. relativamente garantido. Quando
Ao invés da produção, a comercializaçãoDA
IMPORTºNCIA QUE TODOS OS não existe
AGENTES utilizar: por exemplo no caso dos agentes da orgânica são inactivados ou actuam defici-
A pneumonia enzoótica é muito frequen- tal&ILEIRA QUERAMONTANTEQUERAJUSANTES
(preço coincidência
e condiçõese embora de venda) a vacina
nãodedepen-
campo rinite atrófica poderá ser suficiente instituir tariamente. Para ter a garantia que os desin-
te e não fosse pela vacinação estar tão divul- de exclusivamente da empresa, mas siméEXPO
conheça
ESTEJAM sucesso, esta
PRESENTES é difícil
.áO de
S˜ obter,
COMO cara
de um programa vacinal ou ter de recorrer à me- fectantes actuam tal como descrito no rótu-
terapêutica aconselhada para cada uma mas maneira desproporcionada e “passou-se do gada, o Mycoplasma hyopneumoniae seria e SITORES
se houverPORQUE
mudança ESTAda£estirpe
A SUAdominante,
&EIRA MAS tafilaxia.
PARAOENFRENTAR SEMMEDONEMRECEIO lo,VISITAR
devemos ter a preocupação
O CERTAME ENTRE DOSdePR˜XIMOS
adquirir
aspectos muito mais complicados, que não
de forma integrada. Por esta razão facilmen- oito ao oitenta”. De qualquer modo, importa o agente mais frequente no complexo res- teremos de reiniciar todo o processo de co-
TAMB£MCOMOVISITANTES DOSNOSSOSCONCORRENTESINTERNACIONAIS desinfectantes homologados pela Direcção
DIASEDE3ETEMBRO
são por ela controlados. Na fixação do preço
te se compreende que cada exploração terá a referir que nem todos os vírus da influenza, piratório porcino. A escolha de uma vacina lheita-AS
e processamento
SEJA COMOdeEXPOSITORES
análises comSEJA o Em síntese
.áO TEM QUE HAVER CLIVAGENS Geral! dePRESEN½A
Veterinária,DE
porque
TODOSesses tiveram de
£ INDISPENSÕ
sua estratégia terapêutica, não existindo uma
alémobjectivo
da ofertadoe isolamento,
da procura, entram
cultura, emAGENTES
jogo
inactivação Poder-se-á
ENTRE dizerQUE
PARCEIROS que,ESTáO
de uma NOmaneira
MESMO fazer
VEL prova perante as autoridades que assim
vulgarmente designada por gripe, são passí- eficaz, a aplicação correcta da inoculação, na COMO VISITANTES CADA UM DOS
estratégia universal. veis de infectar o Homem e nem todos os que altura pertinente faz com que esta profilaxia outros factores
e DA
produção tais
&ILEIRA comoUM
de vacina.
TEM oPor
mercado
PAPEL nacional,
estas dificuldades
PRIMORDIAL geral, a estratégia apoia-se na profilaxia mé-
hBARCOv 4EREMOS TODOS QUE REMAR NO actuam.0ORDevemos tambémCOM
ISSO CONTAMOS ter aTODOS
noção QUER
que
A título de exemplo poderemos sugerir infectam o Homem são mortais. Poder-se-á seja aquela onde o sucesso é mais visível e o mercado europeu
anteriormente
NA DIVULGA½áO e DA
inclusivamente
enunciadas, recorre-se
MESMA 5MA oentão
mer- à
MAIOR dica, através da utilização de medicamentos
MESMOSENTIDO SEQUISERMOSCONTINUAR desinfectantes completosNA
PARA COLABORAREM nãoDIVULGA½áO
existem, isto DA
é,
algumas acções terapêuticas e profilácticas controlar com a instituição de uma profilaxia imediato. O advento do aparecimento de va- cadometafilaxia
mundial, e também
DIVULGA½áOJUNTODOSPROl as outras
nos suínos que ainda produções
não apre-
SSIONAISEDO biológicos (as vacinas e imunomoduladores)
AEXISTIRNESTEMERCADOABERTOEGLOBAL desinfectantes que aleguem possuir um gran-
&EIRA QUERPARAESTAREMPRESENTESCOMO
mais comuns. médica, com a observância da coincidência cinas monodose modificou e facilitou a apli- animais,
sentam a elasticidade
P¢BLICO lesões
EM GERAL cruzada
pulmonares,
TORNARÕdos Apreços,
porque&EIRA as
os CADA
que e EMQUEESTAMOSINSERIDOS
a metafilaxia, através do uso criterioso de deEXPOSITORES
espectro de Eacção, seja contra
VISITANTES POR bactérias,
FORMA A
Assim, para o controlo do PRRSv, acon- da estirpe vacinal e selvagem ou da respecti- cação prática desta profilaxia com ganhos de apresentarem
barreiras sanitárias,já não são recuperáveis,
as tendências
VEZMAISIMPORTANTEPARATODOSN˜S de consu- pois antibióticos, ambos aplicados em fases espe-
!PRODU½áOEOSECTORDAALIMENTA fungos
MOSTRARe vírus,
QUEnão existem.
O SECTOR Devemos
NáO MORREUser1UE
se-
selha-se o estabelecimento de um programa va imunidade cruzada. eficácia. mo da população e até mesmo as decisões dese
consegue-se
.UM combater
MOMENTO o agente mas não
PARTICULARMENTE cíficas e de acordo
½áO ANIMAL com as manifestações
FÕBRICAS das
DE RA½µES ESTáO lectivos nos E
ESTÕ VIVO desinfectantes que adquirimos,
QUE SE RECOMENDA 1UE £
vacinal, de acordo com a experiência adqui- A doença de Glässer tem como agente melhoram
IMPORTANTE
organismos as lesões,
E DEestas
internacionais são irreversíveis.
VIRAGEM
(OMC). PARA TODO O doenças e não das doenças presentes.
DISPON¤VEIS PARA O FAZER .áO TENHO pois revela-se fundamental para se observa-
UMSECTORVITALPARAAECONOMIAAGRÕRIA
rida, preferencialmente com uma vacina con- etiológico o Haemophilus parasuis . Fala-se Existe
SECTOR outros
CADA UM agentes
DE
Para a fixação do preço, e para N˜Sque podem
TERÕ Ese con-
DEVERÕ
ter Encaro DE
D¢VIDAS na maior
QUE parte das vezesTAMB£M
A IND¢STRIA a me- rem resultados .destas operações
NACIONAL
tendo estirpe viral atenuada, o que permite pouco desta doença em Portugal, penso que correr para o complexo
CONTRIBUIR respiratórioASporcino,
PARA ENGRANDECER &EIRAS tafilaxia com um recurso, pois, em minha
ESTÕ 0ORTANTO TEMOS QUE hMETER MáO #ONTAMOSCONVOSCOENTREEDE
uma ideia de quais os factores que mais irão
uma resposta mais rápida e aparentemente talvez por geralmente se apresentar como muitos deles já há muito conhecidos como
PORFORMAAMOSTRARASUAVITALIDADEEO ÍOBRAvserá sempre preferível, até prova
opinião, 3ETEMBRONO-ONTIJO
influenciar a rentabilidade da empresa suiní- 4UDOISTOTEMQUESERDEMONSTRADOA
uma imunidade mais duradoura, com refor- uma infecção mista, normalmente associada a SEUVIGORPARAOFUTUROQUESEAVIZINHA
Pasteurella multocida e a B bronchisep- em contrário, uma vacina eficaz e um bom *Médico veterinário
%NG,U¤S$IAS
cola deverá
4EMOSser DEtido
SERem conta EasPERSEVERANTES
TENAZES estatísticas TODASASAUTORIDADESNACIONAISQUEIRáO 0RESIDENTEDA$IREC½áODA!,)3
ços regulares no tempo. à Pleuropenumonia e a pneumonias por ou-
No controlo de outra virose importante, tros agentes secundários que podem masca-
com emergência relevante como é a circovi- rar o quadro sintomatológico e mesmo o das
rose, aplica-se também uma estratégia assente lesões, alterando as pistas da necrópsia ou da
na profilaxia médica, com o estabelecimento inspecção em matadouro. Aqui a estratégia a
de um programa vacinal, incidindo sobre os A doença de Aujeszky é uma virose que, seguir assenta na metafilaxia antibiótica, isto
leitões, pois várias experiências que se têm com o mérito devido ao Programa de Con- é, tratamento antibiótico em fases críticas,
realizado, com a vacinação incidindo sobre trolo e Erradicação da Doença de Aujeszky de forma a atingir o agente quando se instala
as reprodutoras, não se revelaram tão efica- (PCEDA), tem vindo a revelar explorações e antes de produzir as lesões pulmonares, o
zes, pois esperava-se uma protecção passiva seronegativas ou muito perto disso. Em todo mesmo será dizer antes de os sinais e sinto-
dos leitões mais eficaz e duradoura. o caso, para se declarar uma exploração in- mas se manifestarem. Para se conseguir isso,
A influenza é uma virose que, até há bem demne, dever-se-á ter em conta a sua implan- quer dizer passar do nível estratégico ao tác-
pouco tempo, não tem tido a importância que tação e tratar-se em termos de unidades tico, implica investigação clínica, muitas ve-
merece. Com a possibilidade de ser uma an- epidemiológicas, pois trata-se de uma zes com recurso a serologias seriadas e com
tropozoonose, isto é, ser passível de contágio virose muito contagiosa e o que se pretende base no historial clínico, para determinar o
ao Homem, alertou a opinião pública de uma não é apenas o controlo mas a erradicação, momento de infecção e consequentemente o

Suinicultura 63
40 Suinicultura Suinicultura 41
Suinicultura 17
Ensaio Perspectivas de Mercado

Avaliação da eficácia e segurança de


utilização de Improvac® em machos
da espécie suína sob condições de
produção em Portugal.
O ensaio envolveu trezentos e noven- presentativa das condições de produção em
Pereira, D.1,Sena,G.2, Quei-
ta leitões machos cruzados Topigs Dalland Portugal. O efeito da vacinação com Impro-
mado, A.3,Brock,F.4, Bruce, L.5,
Cowan, G.6, Sunderland, S.7, (mães) × Pietrain (sémen finalizador) dis- vac foi estudado relativamente aos seguintes
Wilson, S.8 tribuídos aleatoriamente por um dos seguin- parâmetros: peso corporal, consumo alimen-
tes grupos de tratamento: T01 – Castrados tar e índice de conversão, dimensões e peso
Resumo (n=180), T02 – Vacinados com Improvac® dos testículos, presença dos componentes
O objectivo deste ensaio foi avaliar a se- (n=180) e T03 – Inteiros (n=30). O abate dos bioquímicos do odor a varrasco androsteno-
gurança, eficácia e benefícios produtivos da animais decorreu entre as 23 e as 26 semanas na, escatol e indol, e composição e qualidade
vacinação com um lote comercial de Impro- de vida, 4 a 5 semanas após a segunda dose da carcaça. Os animais foram ainda sujeitos a C

vac® para o controlo do odor a varrasco em de Improvac® no caso do grupo T02. observação clínica, avaliação da temperatura
M
machos da espécie suína sob condições de A exploração onde foi realizado o estudo rectal e avaliação do local de injecção após a
produção em Portugal. é uma unidade de produção comercial, re- aplicação da 1ª e 2ª dose de Improvac®. Y
As dimensões e peso testicular dos ma-
chos vacinados com Improvac® foram signi- CM

ficativamente inferiores aos valores observa-


dos nos machos inteiros. MY

As diferenças observadas no ganho mé- CY


dio diário e consumo de ração entre castrados
e vacinados não foram estatisticamente sig- CMY

nificativas, no entanto o índice de conversão


no período de engorda foi estatisticamente K

diferente (P=0.0044) entre o grupo castrado


(2.36) e o grupo vacinado (2.10).
A concentração de androstenona, escatol
e indol foi avaliada em 45 amostras do gru-
po T02, escolhidas a partir dos animais cujos
testículos apresentavam maiores dimensões
e peso, tendo sido encontradas quantidades
destes componentes em valores muito abaixo
do limiar de sensibilidade1,2
O peso de carcaça entre castrados e vaci-
nados não diferiu estatisticamente.
As carcaças de animais vacinados apre-
sentaram melhorias significativas; o teor em
carne magra foi maior (P=0.0135) em porcos
vacinados e a classificação das carcaças, de
acordo com a grelha SEUROP foi melhor
(P=0.0030) tendo sido obtido mais do dobro
de carcaças “S” em comparação com o grupo
castrado.

42 Suinicultura
Ensaio Congresso OIPORC

A totalidade de animais em cada grupo Descrição


de tratamento foi a seguinte: Os leitões foram alvo de exame clínico
individual no início do ensaio, de forma a
Tabela 2: Grupos de tratamento
Grupo Via de A
Dose Procedimentos Nº Animais
de Tratamento dministração
Castração
T01 n.a. n.a. 180
Cirúrgica
Material e métodos T02 2 × 2 mL Vacinação com Improvac® subcutânea 180
Os animais do grupo T02 foram vaci- -
T03 n.a. n.a. 30
nados com um lote comercial de Improvac® Machos inteiros
nºL54889 (Pfizer Saúde Animal), na dose re-
O protocolo incluiu ainda um grupo verificar se satisfaziam os critérios de inclu-
comendada de 2ml, aplicada por via subcutâ-
de segurança, com 30 machos castrados e são, identificados com brincos individuais
nea e utilizando seringas com dispositivo de
30 machos vacinados, com o propósito de e pesados. A alimentação, alojamento e ou-
segurança Sekurus® (Simcro).
avaliar o impacto clínico da vacinação, me- tras operações de maneio foram iguais entre
Os leitões do grupo T01 foram cirurgica-
diante as seguintes variáveis: observação os grupos de tratamento. No grupo T02, a
mente castrados até aos 7 dias de vida, pelo
clínica, temperatura rectal e reacção no local primeira dose de Improvac® foi administra-
médico veterinário responsável pelo estudo e
de injecção, imediatamente antes da vacina- da com uma idade de 74+/- 9 dias, atrás da
com recurso a anestesia local.
ção e em diversos intervalos de tempo após orelha esquerda, e a segunda dose com uma
Os leitões foram distribuídos aleatoria-
a vacinação, até ao dia anterior ao abate, de idade de 137+/- 11 dias, atrás da orelha di-
mente pelos grupos de tratamento e pelos
forma a caracterizar o eventual efeito clínico reita. O intervalo médio entre as duas doses
parques nas diversas fases do ensaio utilizan-
da vacinação. foi 72 dias e entre a segunda dose e o abate
do um método de randomização do departa-
mento de biometria do centro de investigação
europeu da Pfizer Saúde Animal, localizado
em Sandwich, Reino Unido.
A exploração onde foi realizado este
ensaio localiza-se no concelho de Torres
Vedras, sendo uma unidade de produção de
porcos para abate, com cerca de 200 repro-
dutoras, com a particularidade de possuir um
sistema de alimentação líquida na engorda. O
número total de animais em ensaio foi dividi-
do em seis lotes de 60 leitões, aleatoriamente
distribuídos entre grupos de tratamento (T01,
castrado ou T02, vacinado), tendo sido reser-
vado um último lote com 30 machos intei-
ros.

Tabela 1 : Datas relevantes do ensaio


Intervalo Intervalo 35 dias. Os animais foram pesados no dia da
1ª 2ª aplicação da primeira dose e algumas horas
  Desmame Abate 1ª - 2ª 2ª vacinação
Vacinação Vacinação antes do abate. Os consumos de ração foram
vacinação - abate
1º Grupo (1-60) 26 Jun 08 12 Aug 08 23 Oct 03 27 Nov 08 10 sems 5 registados semanalmente, permitindo o cál-
2º Grupo (61-120) 10 Jul 08 27 Aug 08 05 Nov 08 11 Dez 08 10 sems 5 culo do índice de conversão alimentar. No
3º Grupo (121-180) 24 Jul 08 15 Sep 08 19 Nov 08 23 Dez 08 9 sems 5 dia do abate, os testículos foram pesados e
4º Grupo (181-240) 31 Jul 08 25 Sep 08 02 Dec 08 30 Dez 08 10 sems 4 medidos, procedeu-se à colheita de amostras
5º Grupo (241-300) 14 Aug 08 13 Oct 08 09 Dec 08 15 Jan 09 8 sems 5
6º Grupo (301-360) 11 Sep 08 03 Nov 08 29 Dec 08 5 Fev 09 8 sems 5 de gordura abdominal e registaram-se os da-
7º Grupo (361-390) 25 Sep 08 - - 27 Fev 09 - - dos relativos à carcaça.

44 Suinicultura
Ensaio Ensaio

Resultados Tabela 6: Peso de carcaça e teor de carne magra


As tabelas seguintes apresentam os re- Média
sultados das diversas variáveis estudadas: Carcaça Castrados Improvac Inteiros
Peso da carcaça (kg) 82 83 76
Tabela 3: Peso vivo médio no período de engorda Percentagem de carne magra (%) 57 58 60
Peso Vivo médio (kg)
 
Castrados Improvac Inteiros
Início engorda (V1) 29,30 29,59 32,96
Abate 105,30 107,57 102,17

Tabela 4: Ganho médio diário


Ganho médio diário (g/dia)
Período Castrados Improvac Inteiros
Dia 0 - Início engorda (V1) 354 357 381
Dia 0 – Abate 589 603 557
Início eng. (V1) - Abate 768 787 698

Tabela 5: Índice de conversão


  Castrados Improvac Inteiros
Consumo médio de ração (kg/
1,81 1,66 1,45
animal/dia)
Índice de conversão* 2,36 2,10 2,07
* Índice de conversão referente a matéria seca (alimentação líquida na engorda)

Tabela 7: Classificação de carcaça


SEUROP Percentagem de carcaças
  Castrados Improvac Inteiros
S 16 35 37
E 63 53 55
U 18 9 4
R 1 1 0
O 0 0 0
P 0 0 0
S/C 2 2 4

46 Suinicultura Suinicultura 47
Ensaio

Foram analisadas 45 amostras de gordura Referências bal Development and Operations, Pfizer
abdominal 1. Bonneau M. Boar taint in entire male Animal Health, UK
Apenas 2 amostras continham concen- pigs – a review. CAB abstracts 1997;18:15N– 8 -Assistant monitor, Pfizer Animal
trações quantificáveis de Androstenona (200 18N. Health, UK
ng/g), mas muito abaixo do limite de risco 2. Andresen Ø. Boar taint related com-
para odor sexual1,2 pounds: androstenone/skatole/other subs-
Todas as amostras apresentaram concen- tances. Acta Veteri-
trações de Escatol abaixo dos níveis de risco naria Scandinavica
para odor a varrasco na carne 2006;48(Suppl l):S5.

Conclusões 1 - M. Veteriná-
Sob as condições em que se desenvolveu rio, Investigador do
o estudo: ensaio
• Não se observaram reacções adver- 2 -M. Veteri-
sas à administração da vacina Im- nário, Monitor do
provac® ensaio, Pfizer Saúde
• Foi conseguida uma significativa Animal, Portugal
redução no índice de conversão ali- 3 -M. Veteriná-
mentar no grupo Improvac (2,10) ria, Monitor assis-
quando comparado com o grupo de tente, Pfizer Saúde
animais castrados (2,36) Animal, Portugal
Obteve-se uma melhoria significativa na 4 -VMRD Bio-
qualidade da carcaça dos animais va- metrics, Pfizer Ani-
cinados com Improvac comparativamente mal Health,UK
aos machos castrados: 5 -VMRD
• maior % de carne magra Biológical
• mais do dobro dos animais com Development,Pfizer
classificação S (sistema SEUROP) Animal Health,UK
• Todas as amostras de gordura abdo- 6 -VMRD Re-
minal testadas apresentaram níveis gulatory Affairs,
de androstenona e de escatol Pfizer Animal Heal-
abaixo dos valores associados com th, UK
odor a varrasco na carne 7 -VMRD Glo-

Suinicultura 49
Alentejana | Raças Autóctones||||||||||

IV Jornadas Gastronómicas
– Sabores do Porco Alentejano
Ourique, Capital do Porco Alentejano re-
cebeu mais uma Edição das Jornadas Gastro-
nómicas – Sabores do Porco Alentejano, no
fim-de-semana de 26, 27 e 28 de Março.
Esta foi, sem dúvida, mais uma aposta
conjunta da Câmara Municipal de Ourique
e da ACPA na promoção e na divulgação
da raça do porco alentejano e dos seus ma-
ravilhosos produtos. Mas não só a raça e os
produtos tiveram destaque nestas Jornadas, o
montado, no qual a fileira do porco alenteja-
no se associa de forma directa e imprescindí-
vel também não foi esquecido.
Aproveitando o facto de 2010 ser o Ano
Internacional da Biodiversidade e que, sen-
do o montado um sistema agro-silvo-pastoril
caracterizado por elevados níveis de biodi- los Ramalho e o 3.º Prémio atribuído ao Sr. em geral mas também para os profissionais
versidade, a ACPA organizou o colóquio “A Álvaro Sampaio e entregue pelo Sr. Director de hotelaria e Oficina de matança do porco
Biodiversidade e o Montado” que decorreu de Serviços de Produção Animal da Direc- com demonstração de desmancha e prepara-
no dia 27 no Cine Teatro Sousa Telles. ção Geral de Veterinária, Dr. Henrique Sales ção de carnes.
Fortemente participado contou com a Henriques. Refira-se ainda a presença da RTP numa
presença de alguns representantes institu- Para além dos já habituais concursos da emissão em directo das Jornadas Gastro-
cionais e com a intervenção de prestigiados “Miss Piggy” e de “Grunhidos”, bem como, nómicas – Sabores do Porco Alentejano no
técnicos da nossa praça como a Eng.ª Maria do sorteio de Presuntos com nome qualifi- “Programa das Festas” com a apresentação
Helena Machado da área da micologia do cado, muitas outras actividades e novidades de Serenela Andrade e Francisco Mendes.
Instituto Nacional dos Recursos Biológicos, foram apresentadas: a Oficina de Corte de Uma tarde de emissão em directo do Mundo
I.P, do Eng.º Nuno Onofre, da área da fauna Presunto, focalizada não só para o público Rural para todo País.
e da biodiversidade dos montados, ex-quadro
do INRB, I.P., do Eng.º José Brito Ramos, In-
vestigador Principal do MADRP e do Eng.º
Victor Louro, antigo Presidente da Comis-
são Nacional de Combate à Desertificação,
este foi um momento alto das Jornadas deste
ano.
Voltou-se a premiar e a destacar os cria-
dores de porco alentejano que na campanha
de 2009/2010 apresentaram as melhores va-
ras de montanheira, tendo sido o 1.º Prémio
atribuído ao Sr. Miguel Colaço e entregue
pelo Sr. Presidente da CMO, Pedro do Car-
mo, e o Sr. Presidente da ACPA, José Cândi-
do Nobre; o 2.º Prémio atribuído ao Sr. João
Américo Soares e entregue pelo Sr. Director
Regional das Florestas do Alentejo, Dr. Car-

Suinicultura 51
||||||||||Raças Autóctones | Bísara Bísara | Raças Autóctones|||||||||||

Porco bísaro estes objectivos sejam atingidos e tornar pra-


ticáveis os seus ideais. É um percurso com
muitos obstáculos e constrangimentos e que,

e biodiversidade
sem dúvida, necessita de uma outra aborda-
gem, por parte das entidades oficiais, para a
defesa do mundo rural e preservação da sua
biodiversidade.
Para motivar os habitantes de todo o
mundo a adoptar medidas de protecção à bio-
diversidade é necessário sensibiliza-los para
a compreensão das interrelações que existem
entre o Homem e o espaço que o rodeia, e
consciencializá-los sobre as dramáticas con-
sequências da perda da biodiversidade, assim
como os enormes benefícios que alcançare-
mos se a conservarmos e a utilizarmos de
perda de biodiversidade que, por seu turno, talmente sustentáveis. forma sustentável.
reduz o capital de recursos naturais no qual Foi com base nestas premissas que foram Por nós, por Trás-os-Montes, por Por-
Pedro Fernandes* se baseia o desenvolvimento económico e criadas as Denominações de Origem Prote- tugal, pela Europa, pela Biodiversidade, a
social. gidas e Indicações Geográficas Protegidas, ANCSUB continuará com a sua luta!
A Assembleia-geral das Nações Unidas
A ANCSUB orgulha-se de ser parte in- para proteger alimentos com características
declarou 2010 como o Ano Internacional
tegrante e activa desta hercúlea luta pela próprias, de qualidade reconhecida e com ga- * ANCSUB
da Biodiversidade. Com o objectivo de au-
preservação da biodiversidade. De facto, a rantia da origem ge-
mentar a consciência sobre a importância da
conservação da raça bísara encerra, em si ográfica. A intenção
sua preservação em todo o mundo, a ONU
própria, um “serviço ecossistémico”, por- era garantir a genui-
pretende implementar uma campanha global
quanto contribui para a dinamização do Meio nidade dos produtos
para fomentar medidas de protecção da bio-
Rural, diversificação da Paisagem Rural, e acrescentar-lhes
diversidade.
riqueza nutricional dos seus produtos, pre- valor de forma a
Um tema como a Biodiversidade não é
servação das tradições e enriquecimento da recompensar os
de fácil abordagem. É um tema científico,
cultura gastronómica na nossa região e país. produtores pela sua
complexo e muito abrangente, mas também
A própria Política Agrícola Comum e as suas produção e pela
pode ser fascinante e motivador. Em síntese
últimas reformas, abriram portas para que os sua contribuição na
trata-se da história da vida e dos sistemas sobreexploração das florestas, oceanos, rios Na Europa, a intervenção humana tem
sistemas de produção animal tradicionais te- manutenção destas
que a sustentam. A humanidade é ela própria e solos, da introdução de espécies exóticas moldado a biodiversidade há mais de 5000
nham o seu espaço, porque vão de encontro raças locais. Ainda
parte da biodiversidade e a destruição desta invasivas, da poluição e, cada vez mais, das anos devida à expansão da agricultura e da
ao que o consumidor mais valoriza, ou seja, há muito caminho
tornaria impossível a nossa existência. Te- alterações climáticas globais. De facto, a ac- pecuária. As revoluções agrícola e industrial
alimentos seguros, bons, naturais e ambien- a percorrer para que
mas recorrentes e actuais como a qualidade tividade humana está a ter efeitos devastado- deram origem a profundas e rápidas mudan-
de vida, a competitividade económica, o em- res, a grande velocidade, na diversidade da ças na utilização dos solos, na intensificação
prego e a segurança, dependem, directa ou vida na Terra. Estas perdas são irreversíveis, da agricultura, na urbanização e no abandono
indirectamente deste capital natural. empobrecem toda a humanidade e degradam das terras que, por seu turno, resultaram no
Actualmente, segundo dados da Comuni- os sistemas que suportam a vida. A ONU desaparecimento de muitas práticas, como
dade Científica, o mundo assiste a uma perda estima que o ritmo de extinções de espécies os métodos agrícolas tradicionais, que ajuda-
constante da biodiversidade com profundas animais e vegetais é “alarmante”, mil vezes o vam a preservar a riqueza das paisagens e a
consequências para o mundo natural e para ritmo que seria natural! sua biodiversidade.
o bem-estar humano. São várias as razões A Biodiversidade é fundamental para os O consumismo exacerbado, próprio do
que justificam este brusco desaparecimen- chamados “serviços ecossistémicos”, ou seja, estilo de vida ocidental, obriga à importa-
to, entre as quais as alterações aos habitats os serviços que a natureza oferece, tais como ção de recursos e bens de todos os cantos do
naturais, resultantes dos sistemas intensivos sejam a regulação do clima, da água e do ar, mundo, encorajando muitas vezes à explora-
de produção agrícola, do não ordenamento fertilidade dos solos, produção de alimentos ção dos recursos naturais, veja-se o exemplo
dos territórios, da construção sem regra, da e até de medicamentos. da Amazónia! Esta situação também leva à

52 Suinicultura Suinicultura 53
||||||||||Raças Autóctones | Bísara Bísara | Raças Autóctones|||||||||||
nutewean
IDENDIFICAÇÃO feeding your business

Vacinação e Desparasitação
Tabela
Figura 2. 7 -Antibióticos
Brinco autorizados como
à alimentação animal (Dir. 70/524/CEE)
Figuraaditivos destinados
8 – Teste de compatibilidade alimentar de anti microbianos em doses
inferiores às terapêuticas traduz-se numa
Implementação de Programa
CÓD. CE SUBSTÂNCIA ORIGEM forte pressão selectiva, já que a concentração
Quando os animais crescem...
de Vacinação e Desparasitação
Avilamicina Streptomyces viridochromogenes das substâncias farmacologicamente activas
Crescem os lucros.
E 715 Avoparcina Streptomyces candidus no local de acção excede as concentrações
E 700 Bacitracina de zinco Bacillus licheniformis
e consequentemente inibitórias mínimas
da rentabilidade das ex- crescimento e falhas na( conversão
MIC) da alimentar.
população Nutewean promove o ganho médio diário dos leitões.
bacteriana sensível, tendo ainda em
E 710 Espiramicina ploraçõesStreptomyces ambofaciens
passa, em grande Animal?
parte, pela pre- Além destas perdas económicas, conduzem
consideração a duração
É um programa alimentar único, de altíssima qualidade,
E 712 Flavofosfolipol Streptomyces
venção. bambergiensis
Esta prevenção e outros*a par- ainda
deve começar a gastos muito elevadosprolongada
com a terapia,da bom para os leitões… e para a conta bancária.
E 714 Monensina de sódio Streptomyces
tir do momento em quecinnamonensis Exploração? exposição.
se projecta uma nova afectando em muito a rentabilidade das ex- Mais de 50 testes RESUMO DE PROVAS EFECTUADAS

albus Raça? O localTodo


primário de selecção no contexto levados a efeito em 2009 EM 6211 LEITÕES
Salinomicina de sódio exploração,Streptomyces
ou seja, cada instalação, material plorações. o trabalho desenvolvido para demonstraram que
os AB promotores de crescimento é o tracto +38 g/día -210g
E 713 Tilosina Streptomyces fradiae
e alimento deve ir de encontro às exigências obtenção de lucro pode ser posto em causa se alimentar leitões com de GMD de IC.
a ANCSUB, aproveitando o facto de ter uma Médica Vete-
E 711 Virginiamicina fisiológicasStreptomyces O ambiente em que adigestivo
dos animais.virginae dos for
exploração animais, maspor
atingida a selecção também
uma patologia Nutewean melhora o seu Provas de campo demonstraram uma

* S. #OMO
ghanaensis, S. geysiriensis e S. ederensis ocorre no meio ambiente das explorações, rinária a realizar estágio profissional, procedeu à vacinação, crescimento em 21%. diminuição de mortalidade de 1,7%
O GENOMA DE UM INDIV¤DUO o animal está inserido é uma condicionante generalizada que poderia ser evitada pelo
bem como nos para a doença de Aujeszky, e desparasitação destes animais.
SE MANT£M CONSTANTE AO LONGO DE TODA fundamental na sua produção e rentabilidade. cumprimento dascampos
normas de de cultivo, onde
profilaxia, mé-o Melhoramos o ganho médio diário, conseguindo o
ocorridas nas práticas de maneio, e na antibioresistência selectiva da médi- estrume dos animais é depositado
flora dica e sanitária, sugeridas pelo Médico Vete- como A doença de Aujeszky é uma doença infecto-contagiosa máximo aproveitamento do alimento. Assim, o
A VIDA AMOSTRAS DE !$. DO MESMO Outro ponto fundamental é a profilaxia investimento inicial em Nutewean no início da vida do
certeza que os animais criados e engordados gastrointestinal, nos animais produtores fertilizante.
de rinário causada por um herpes vírus, que provoca graves prejuízos
ANIMALCOMPARADASEMDIFERENTESFASES ca e sanitária. Não basta apenas tratar, deve, assistente. leitão, melhora o retorno económico no matadouro.
para a produção de géneros alimentícios génerosque
alimentícios. Pese emboradestes
não princípios
seja possível medirdee económicos nas explorações infectadas devido a: elevada
DEVERáO SER EXACTAMENTE IGUAIS 0OR sempre possível, evitar-se o aparecimen- Consciente básicos Nutewean é um produto comercializado por
são geneticamente
Márcia diferentes DE
Canado* dos MARCADO
que eram to deNadoenças.
realidade a suposição quantificaranimal
de que os produção com rigor o aumento de resistência mortalidade dos leitões; imunodepressão e atraso no cresci- ALFAVET e produzido em parceria por NUTEGA e
OUTRO LADO SE O CONJUNTO No caso de elas aparecerem, e com o objectivo de me-
produzidos há quatro décadas atrás, os mento dos porcos de engorda e perdas reprodutivas das por- BOCM PAULS, leader na produção de alimentos
RES GEN£TICOS FOR ESCOLHIDO DE FORMA temos teores de actuar da forma mais rápida e eficaz lhorar a produção e rentabilidade das (já
sub-terapêuticos em
PADRáODEMARCADORESGEN£TICOS que os AB bacteriana
TRAS DE nos
TECIDOdiversos reservatórios
BIOL˜GICO AO LONGO que
explo-
DAS compostos no Reino Unido com mais de 100 anos
actuais conhecimento técnico-científicos promotores
!SSIM deAcrescimento
IMPLEMENTA½áO eram utilizados só
DE UM rações,umaa pequena porção da microflora do cas em gestação como abortos e nados mortos.
ADEQUADA £ PRATICAMENTE IMPOSS¤VEL possível. par da identificação dos animais
VÕRIASETAPASDOCICLODEPRODU½áO ENA de comprovada experiência.
vieram, porém, demonstrar que o recurso a trato gastrointestinal é cultivável “in vitro”, A vacinação contra a doença de Aujeszky é obrigatória
QUEAPARE½AMDOISINDIV¤DUOSQUE POR não provocariam
ESQUEMA
As qualquer
INTEGRADO
doenças são DE tipo
muito de selecção,
RASTREABILIDADE
debilitantes e destinados
VERIlCA½áO aoDA
abate e transformaçãoPERFEITA
COMPATIBILIDADE de fu- Para dispor de toda esta experiência contacte:
AB promotores de crescimento provocam e muitos em Portugal quer para os animais de engorda quer para os
Acreditamos que o aumento da produção veio-se a provar errada. A
GEN£TICABASEIA SENARECOLHADEAMOS
MERACASUALIDADE APRESENTEMOMESMO causam grandes perdas de peso, atrasos no meiro utilização para a 30 Feira do conferem
dos genes que Fumeiro deresistência
ENTREOSPADRµESDOSMARCADORESGEN£ Vinhais, Alfavet Nutega
reprodutores. Os primeiros deverão ter pelo menos uma va- 219 527210 961 697 398 0034 916 712 000
cinação anual enquanto os reprodutores devem fazer 3 vaci- *Resultados da totalidade dos ensaios efectuadas com Nutewean Pós Desmame em 2009.

nações ao longo do ano. Foi utilizada uma vacina tripla, que


além da protecção contra doença de Aujeszky confere protec-
ção contra o Mal Rubro e a Parvovirose. Apesar da vacinação
contra estas duas doenças não ser obrigatória em Portugal,
achámos por bem utilizar esta vacina, uma vez que são duas
doenças com grande incidência nos suínos da nossa região e
que conduzem a perdas económicas muito elevadas, princi-
palmente pelas perdas produtivas e reprodutivas que causam:
aborto, morte embrionária, fetos mumificados, nados mortos,
ninhadas pequenas, atrasos no crescimento e diminuição dos
índices de conversão alimentar. Esta vacina cumpre as exi-
gências da DGV para o Plano de Erradicação da Doença de

EQUIPORAVE
Aujeszky em Portugal.
A desparasitação periódica é muito importante, pois o
parasitismo pode ser responsável por grandes perdas na ex-
ploração. Foi utilizada uma Ivermectina, molécula muito efi-

Nº ANTERIOR caz contra grande parte dos parasitas internos e externos que
afectam os suínos.
O objectivo da ANCSUB é, em 2010, realizar um plano
Casa de vacinação e desparasitação, adequado a cada exploração.
Casa da
da Meada;
Meada; Castelo
Castelo de
de Vide
Vide
Além destas doenças, e dependendo dos resultados dos exa-
Desde
Desde Abril
Abril de
de 2005
2005 mes serológicos, podem-se alterar os planos gerais de vacina-
ção e desparasitação.

*ANCSUB
alfavetlda@gmail.com 219 527210
54 Suinicultura Suinicultura 55
NUTRITIONAL INNOVATORS

12 Suinicultura Teléfono: (+34) 91 671 20 00, e-mail: nutega@nutega.com


NUTEGA, S.L., C/Marconi, 9, 28820 Coslada, Madrid www.nutega.com
32 Suinicultura
||||||||||Raças
Barato Autóctones
e Seguro
Reuniões, Congressos & Seminários | Bísara Bísara | Raças Autóctones|||||||||||
Tem problemas de Tem problemas com * NEUTRALIZA O AMONÍACO
contaminação em os seus vizinhos? * REDUZ ODORES
estábulos e pocilgas?
Se quer resolver estes
problemas, nós
*
*
REDUZ PATOLOGIAS DIVERSAS
HOMOGENEIZA OS ESTRUMES
30ª Feira do Fumeiro de Vinhais
Tem amoníaco e odores
repugnantes para eliminar? sugerimos que use: * REDUZ AS LAVAGENS X Jornadas do Porco Bísaro
Tem problemas com
os tanques de Pedro Fernandes*
armazenamento de
estrume líquido?
(Em discos ou em pó) A ANCSUB, em conjunto com a Câmara
Municipal de Vinhais, organizou a 30ª Feira
do Fumeiro de Vinhais. Este certame, tem
vindo a consolidar-se como um dos mais im-
portantes, senão o mais importante do género
a nível nacional e que, devido à qualidade
dos produtos que aí são comercializados,
cada vez mais desperta a atenção e curiosi-
dade dos visitantes que todos os anos se di-
rigem a esta terra transmontana. Esta edição
foi, sem dúvida, uma das mais visitadas de
sempre com visitantes de todo o país e tam-
bém de Espanha. O renovado Pavilhão do
Fumeiro acolheu 49 Produtores Individuais
de Fumeiro, 26 Cozinhas Regionais de Fu-
meiro e 4 Unidades Industriais que, em con-

12º Concurso Nacional


de Suínos de Raça Bísara
SECÇÕES CRIADORES
1ª Secção (machos de 3 a 6 meses)
1º Prémio (80,00€) 9010 – Maximino Videira
2º Prémio (70,00€) 9011 – Maximino Videira
3º Prémio (60,00€) 9013 – Maximino Videira
2ª Secção (machos de 6 a 9 meses)
1º Prémio (125,00€) 9015 – José António Alves
2º Prémio (100,00€) 9012 – Isaltina Santos
3º Prémio (60,00€) 9216 – Avelino Pêra
3ª Secção (machos com mais de 9 meses)
1º Prémio (150,00€) 9145 – Pedro Mendes
2º Prémio (125,00€) 8233 – Avelino Pêra
3º Prémio (75,00€) 8042 – Maximino Videira
4ª Secção (Fêmeas de 3 a 6 meses)
1º Prémio (80,00€) 9025 – Inácio Fernandes
2º Prémio (70,00€) 9012 – Maximino Videira
3º Prémio (60,00€) 9014 – Maximino Videira
5ª Secção (Fêmeas de 6 a 9 meses)
1º Prémio (125,00€) 9016 – Isabel Pimentel
2º Prémio (100,00€) 9215 – Avelino Pêra
3º Prémio (60,00€) 9019 – Inácio Fernandes
6ª Secção (Fêmeas com mais de 9 meses)
1º Prémio (150,00€) 8006 – Firmino Medeiros
Distribuidor em Portugal: e Espanha 2º Prémio (125,00€) 8008 – Carlos Martins
Tecadi, Ldª (V-PX50701) (PT5AA038IT) 3º Prémio (75,00€) 7865 – Pedro Mendes
Total de Prémios Pagos aos Criadores 1690,00€
Rua Cidade de San tar ém - Zona Industrial
2005-002 VÁRZEA - SANTARÉM - PORTUGAL
Telf: 243 329050 - Fax: 243 329055
56 Suinicultura Suinicultura 57
e-mail: info@tecadi.pt
||||||||||Raças Autóctones | Bísara Bísara | Raças Autóctones|||||||||||
CONCURSO DO MELHOR SALPICÃO – Produtores Individuais concelho de Vinhais, mas também de outros
Verificação do Cumprimento do Regulamento NOME LOCALIDADE PRÉMIO concelhos, o que permitiu uma amostragem
de Participação e Identificação para Abate 1º Irene da Conceição Pires
2º Maria Helena Neves
Gestosa
Vilarinho de Lomba
150,00€
125,00€
mais representativa da raça, que contou com
3º Maria do Céu Rodrigues Carvalhas 110,00€ um total de 52 animais, distribuídos pelas 6
De acordo com o protocolado com a Câmara Municipal de Vi- Cavaleiros, Mirandela, Valpaços e Alijó. A afluência da participa-
4º Deolinda Rodrigues Prada 100,00€ secções a concurso.
nhais e tal como vem acontecendo nos últimos anos, a ANCSUB ção destes produtores de fumeiro quer do concelho de Vinhais quer
5º Filomena Chorense Edrosa 90,00€ A grande novidade deste ano foi a ne-
procedeu, durante os meses de Outubro, Novembro e Dezembro de dos restantes concelhos distribuídos pelo Nordeste Transmontano 6º Maria Aurora Fernandes Vila Boa 80,00€ cessidade de adaptar os chamados Produto-
2009, à identificação animal de todos os suínos destinados ao abate ilustra bem a importância que este evento, Feira do Fumeiro de 7º Luísa Augusta da Cruz Tuizelo 70,00€ res Individuais às normas estabelecidas pelo
e transformação para a 30ª edição da Feira do Fumeiro de Vinhais, Vinhais, tem para esta Região. 8º Maria Vitória Anes Vilar de Ossos 60,00€
9º Idalina Afonso Cabeça de Igreja 50,00€ REAI (Regime de Exercício da Actividade
que se realizou nos dias 11,12, 13 e 14 de Fevereiro de 2010. Foi No que toca aos suínos, indispensáveis para a produção de Fu-
10º Carlos Alves Passos de Lomba 40,00€ Industrial). A ANCSUB, em conjunto com a
simultaneamente verificado o cumprimento, ou não, das boas práti- meiro de Vinhais, foram identificados 390 animais destinados ao
Câmara Municipal de Vinhais, recolheu e or-
cas de maneio alimentar e higio-sanitário destes animais. abate e transformação de fumeiro.
CONCURSO DO MELHOR SALPICÃO – Cozinhas Regionais de Fumeiro ganizou toda a documentação necessária para
Durante este período foram efectuadas 75 inscrições das quais Todos os inscritos, de uma forma geral, cumpriram o que esta- NOME LOCALIDADE PRÉMIO instruir o processo. Após uma vistoria e de-
49 de produtores individuais e 14 de Cozinhas Regionais de Fu- va estipulado no Regulamento de Participação e, salvo raras excep- 1º Isabel Pereira Rossas 150,00€ liberação do Médico Veterinário Municipal,
meiro / Estabelecimentos de Vendas Directas, todos do concelho de ções, todos os suínos identificados se encontravam em boas condi- 2º António Afonso Alfaião 125,00€
3º Manuel António Pires Seixas 110,00€ toda a informação foi enviada para a D.G.V.,
Vinhais. Foram também inscritas 11 Cozinhas Regionais de Fumei- ções nutricionais e higio-sanitárias, sendo respeitadas as regras de
4º Manuel Artur Martins Mós de Celas 100,00€ a qual atribuiu os necessários N.C.V.s (Nú-
ro distribuídas pelos concelhos de Bragança, Vimioso, Macedo de bem-estar animal. 5º Firmino Medeiros Vila Verde 90,00€ mero de Controlo Veterinário). Desta forma
os pequenos produtores individuais, que
junto, comercializaram cerca de 30 toneladas
respectivamente, pela Dr.ª Márcia Canado Concurso Nacional de Suínos da Raça Bísa- elaboram os enchidos em suas casas, foram
de fumeiro.
(ANCSUB) e pela Eng.ª Manuela Condado ra, onde estiveram presentes alguns dos me- enquadrados na tipologia 3, em Actividade
Além da venda de fumeiro, esta edição
(DRAPN). No dia seguinte foi dado lugar de lhores exemplares da raça. É de destacar que Produtiva Local.
contou também com as já habituais exposi-
destaque aos suínos, com a realização do XII este ano participaram, não só criadores do *Técnico da ANCSUB
ções de artesanato e máquinas agrícolas, es-
pectáculos musicais e animação permanente
por todo o recinto da feira. O “Espaço Gour-
met”, destinado a produtores de diversas
especialidades gourmet, tais como vinhos,
azeite, cogumelos, produtos biológicos e ou-
tros produtos de qualidade da região.
Um dos pontos altos do certame é o con-
curso do Melhor Salpicão que, de há uns anos
para cá, tem sido dividido em duas catego-
rias: Produtores Individuais e Cozinhas Re-
gionais de Fumeiro. O júri deste concurso foi
constituído por elementos muito experientes
e devidamente capacitados para o efeito, uma
vez que vêm do meio universitário (UTAD),
o que lhe confere um cariz científico e, por-
tanto, sério e isento. Os vencedores foram a
D.ª Irene da Conceição Pires, da aldeia de
Gestosa, para os Produtores Individuais e a
D.ª Isabel Pereira, da aldeia de Rossas, para
as Cozinhas Regionais de Fumeiro.
Outro evento de destaque foi a realiza-
ção das X Jornadas do Porco Bísaro. No dia
12 de Fevereiro decorreu um colóquio, su-
bordinado aos temas “Profilaxia Sanitária e
Médica nas Explorações de Porco Bísaro” e
“Regime de Exercício da Actividade Pecuá-
ria”, os quais foram superiormente expostos,

58 Suinicultura Suinicultura 59
Profilaxía e Saúde Animal Reuniões, Congressos & Seminários

“Uma Indústria em Relançamento”


Tema do Ciclo Europeu de Conferências 2010 da Alltech
John F. Kennedy observou uma vez: “Em
chinês a palavra CRISE é composta por dois
caracteres. Um representa o perigo e o outro
representa oportunidade”.

O ano de 2009 foi marcado por uma crise


quase sem precedentes, que teve um efeito
dominó em todo o mundo. No entanto, no
meio da crise, muitas empresas renunciaram
ao perigo e escolheram abraçar as oportuni-
dades apresentadas. uma nova abordagem. Quisemos ainda abor- negócios nos últimos cinco anos,
Esta resistência e capacidade de “Boun- dar a forma como nós, como indústria, preci- através do seu único Sistema de
ce Back” (Relançar) foi o tema do European samos de nos relançar, satisfazendo as neces- Qualidade, que abrange toda a sua
Lecture Tour da Alltech de 2010. Os pales- sidades dos consumidores e colocarmo-nos cadeia de abastecimento, reconheci-
trantes do European Lecture Tour, que se re- num terreno mais sólido para fortalecermos do em todo o mundo.
alizaram de 1 a 12 de Fevereiro por toda a as nossas marcas”, afirmou Dr. Pearse Lyons, O compromisso da companhia na “Pri-
Europa, exploraram como a Agricultura e a Presidente da Alltech Inc. mazia da Ciência” é mais forte que nunca,
Indústria de Produção Animal podem emer- O programa “Bounce Back” apresentou reforçado pelas 75 patentes que protegem as
gir depois de tempos árduos, com elevados estratégias nutricionais e de negócio que as marcas e suas tecnologias.
preços de matérias-primas e baixo rendimen- empresas podem adoptar
to, com vista a atingir um ano de crescimento para assegurar maiores
e rentabilidade.
“O Ciclo Europeu de Conferências da
ganhos e aumentar a sua
rentabilidade em 2010. ��������� ���
Alltech subordinadas ao tema Bounce Back Preocupações da
focaram-se em como ser bem sucedido na
vida e nos negócios – um fórum de soluções.
indústria tais como a
procura crescente pela
�� ������ �
Convidámos os participantes a renunciarem rastreabilidade e a inca-
aos desafios do passado e relançarem-se com
optimismo, com tecnologias inovadoras e
pacidade de assegurar
matérias-primas cons- ����������
tantes foram abordados.
Construir equipas
sustentáveis, através da
���������
���������
formação e desenvol-
vimento dos trabalha-
dores, formulação de
estratégia bem como
�"�#$%&'�(�$)*�
sistemas progressivos
de gestão foram explo-
rados nesta conferência.
����������� ��������� ��� ���������
Aderindo ao modelo
“Bounce Back”, a All- �������� �� ����� ��� ���� �
tech tornou a rastrea- ���!������� �� ����������
bilidade um com-
ponente essencial
da sua estratégia de :::+
���������+���

�+ ,�� ,�������� ��+-.# $�� � ���5 0-6 03. 060


����� /��� Suinicultura 61
/�75 0-6 03. 068
0123#44. ��� �� '���� ���������9���������+���
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*������������������������������%���������������������������������
�����������
Reuniões, Congressos & Seminários Reuniões, Congressos & Seminários

Reunião técnica PCV European


Eurocereal/Elanco Veterinária
No passado dia 8 de Fevereiro, com o
apoio da Elanco Veterinária, a Eurocereal
Road Show
realizou nas suas instalações, na Malveira, A Intervet Schering-Plough reuniu espe-
uma reunião técnica destinada a médicos ve- cialistas nacionais e internacionais para de-
terinários.
Os temas tratados foram “Bem-Estar
bater o momento actual do PCV2 e o papel Nova Unidade Indus
fundamental da vacinação na prevenção da
Animal Integrado em Suinicultura” pelo Dr. circovirose e doenças associadas. o fabrico de Medicam
Gonzalo Cano (OPP – Optimal Pork Produc-
tion) e “Pulmotil – Novas Indicações de Uti-
Hans Nauwynck, Paolo Martelli, Marc no Parque Tecnológi
Martens e Rui Sales Luís foram os convidados
lização em Leitões” pelo Dr. Jorge Trindade chamados a analisar a qualidade e o sucesso
(Elanco Portugal). da vacina.
Em relação ao primeiro tema, justificado A Intervet Schering-Plough, sedeada em
pelo aproximar do ano 2013, o orador deu Boxmeer, na Holanda, dedica-se à investiga-
especial ênfase às chamadas explorações de …). A necessidade de mudar não deve ser tação de novos dados da utilização do Pul- ção, desenvolvimento, fabrico e comercializa-
Bem-Estar Animal Integrado (BAI) onde, de encarada como uma “imposição legislativa”, motil (tilmicosina), em particular nos leitões. ção de produtos de saúde animal. A empresa
acordo com as directivas de actuais, se de- mas como uma oportunidade para o suini- Realce para a prevenção da PRRS, devido à Professor Paolo Martelli
disponibiliza aos seus clientes um dos por-
vem reunir todas as tecnologias com provas cultor melhorar a eficiência do seu sistema concentração das moléculas nos macrófagos tfolios mais vastos e inovadores em matéria positivos obtidos nos ensaios efectuados. mente”.
dadas (alimentação, controlo ambiental, sis- de produção. alveolares, resultando num bom auxiliar ao de saúde animal, com produtos destinados a Por fim, Marc Martens apresentou ensaios Todos os especialistas presentes no Por-
temas de informação, energias renováveis, A segunda comunicação visou a apresen- plano vacinal desta patologia. sustentar o desempenho e a prevenir, tratar de campo da Porcilis® PCV em vários países cilis European Road Show mostraram resul-
e controlar as doenças nas principais explo- europeus e referiu que “em toda a Europa a tados promissores dos ensaios de campo, que
rações e em todas as espécies de animais de Porcilis® PCV demonstra excelentes resul- acima de tudo, revelam que é possível reduzir
companhia. tados com uma dose de 2ml às três semanas os custos relativos à doença e aumentar a pro-
“Com a Porcilis® PCV esperamos uma de idade. Tanto os dados de campo como os dutividade das explorações e também no que
elevada taxa de prevenção da doença e uma dados laboratoriais mostram consistência e respeita a recursos humanos, horas de trabalho
redução muito significativa dos casos de por- resultados positivos que se suportam mutua- e custos sociais inerentes a esta patologia.
cos infectados. A vacina permite a redução da
carga viral e interfere de forma positiva na
epidemiologia da doença numa determinada Lançamento de DALGINE
população. Podemos afirmar que a Porcilis®
PCV veio revolucionar a prevenção do circo-
vírus porcino tipo 2”, afirmou o Prof. Paolo
em Portugal
Martelli, do Departamento de Saúde Animal
da Universidade de Parma, em Itália.
Laboratorios SYVA acaba de iniciar,
através da sua empresa filial, IAPSA POR- Movid
Hans Nauwynck, director do Laboratório TUGUESA, a comercialização do medica-
de Virologia da Universidade de Gent, Bélgi- mento veterinário DALGINE, indicado para
ca, falou do controlo do PCV2 em leitões e o tratamento sintomático da dor, a inflama-
de todas as doenças associadas ao Circovírus, ção e a febre nos suínos.
com o intuito de ajudar a melhorar o diagnós- DALGINE é um pó hidrossolúvel que www.syva.es
tico e controlo da doença. Ao explicar o que contém 70% de Ácido Acetilsalicílico. O
Distribuído en Portugal por:
se sabe sobre a forma como actua o PCV2 ao medicamento demonstra uma grande eficácia
nível celular, Nauwynck mostrou-nos que ain- para a redução da febre, a dor e a inflama-
Av. do Brasil, 88 - 7º Esq.
da há um longo caminho a percorrer na com- ção dos suínos sendo, portanto, uma terapia 1700-073 LISBOA (PORTUGAL)
preensão da patogenia do Circovírus. coadjuvante necessária para obter melhores 5FMFGPOFt5FMFGBY
O Dr. Rui Sales Luís falou da sua experi- resultados terapêuticos e produtivos no trata- iapsa@iapsa.mail.pt
ência na vacinação de leitões e dos resultados mento das doenças bacterianas e víricas.

62 Suinicultura Suinicultura 63
Reuniões, Congressos & Seminários Recolha e Destruição de Cadáveres

Há algo novo no ar…


A Pfizer Saúde Animal promoveu, no
passado dia 26 de Fevereiro, um encontro
com os profissionais da fileira suína, para as-
sinalar a nova realidade decorrente da aqui-
sição da Fort Dodge, sob o tema “Há algo
novo no ar…”
Feira de Boticas
As principais ideias foram resumidas em Apesar da muita chuva que se registou durante o fim-de-semana,
comunicado pela Pfizer Saúde Animal: a Feira Gastronómica do Porco de Boticas, que se realizou pelo dé-
“Esta é uma época promissora e entu- cimo segundo ano consecutivo, voltou a registar um considerável
siasmante. Trabalhando em conjunto com sucesso, cumprindo-se as expectativas da organização, a cargo da
os melhores e mais talentosos profissionais, Câmara Municipal de Boticas, a começar pelo número de visitantes,
a Pfizer Saúde Animal. Uma empresa que que terá estado muito perto dos 50 mil já esperados. Durante os dias
combina o poder da paixão, inovação e exce- de sábado e domingo foram milhares as pessoas que não quiseram
lência com a adaptabilidade que o mercado perder a oportunidade de visitarem o certame, degustarem os pratos
necessita. típicos da região nas Tasquinhas da Feira, comprarem o afamado fu-
Os clientes de hoje possuem grandes e meiro, devidamente controlado pela equipa do Controlo de Qualida-
Os clientes em primeiro lugar para uma constante inovação e criatividade.
novas expectativas: de informação, qualida- de liderada pelo Dr. João Paulo Costa, Médico Veterinário Municipal
Como parceiro dedicado, é essencial O valor  de uma verdadeira organização mul-
de, segurança alimentar , bem estar animal , e assistirem às actuações dos ranchos folclóricos e às chegas de bois,
ouvir, respeitar e antecipar as necessidades tinacional e multicultural como a nossa, está,
onde os veterinários necessitam  de fornecer um dos grandes atractivos da agenda cultural do evento.
de veterinários, e produtores. “ O focus no aparentemente, relacionada com o modo
mais do que as terapias tradicionais. Espera- Dada a grande afluência de público, em especial durante todo o
cliente” deve ser a principal responsabilidade como oferecemos os melhores e mais espe-
se que sejam peritos técnicos, gestores e dia de domingo, o Pavilhão Multiusos, dotado de todas as condições
e o centro de todas as acções. Como resulta- cializados profissionais da indústria.
consultores simultaneamente. Eles procuram para a realização deste género de eventos, parecia pequeno, com as
do, podem ser fornecidas soluções de apoio
soluções sobre produtos – e parceiros para a pessoas a movimentarem-se com grande dificuldade, o que traduz
à prevenção, protocolos de tratamento e pro- Executar marca a diferença
sua actividade. bem a dimensão que o certame já atingiu.
gramas que ajudam a produção a ser ainda Como parceiro fiável, é importante tornar
Antecipando estas mudanças de merca- As “tasquinhas” voltaram a ser as protagonistas principais da
mais eficiente. realidade as promessas feitas. Das normas de
do, fornecer soluções globais a necessidades Feira Gastronómica do Porco, tendo servido milhares de refeições
qualidade à prática ética, é a nossa dedica-
específicas será a chave para o nosso sucesso. ao longo dos três dias do certame. Também os produtores de fumeiro
Uma região liderando em con- ção de as transmitir que impulsiona o que
Futuramente, nós e os nossos clientes, conti- presentes no recinto tiveram razões para ficarem satisfeitos, já que,
junto fazemos. Encorajamos as ideias inovadoras,
nuaremos crescer, conjuntamente, como par- apesar do momento generalizado de “crise económica”, que afecta o
Como parceiro valioso, pensamos e a boa execução e deste modo, promovemos
ceiros. Como peças chave em toda a  cadeia “bolso” de todos, chegaram ao final da tarde de domingo com os seus
agimos além fronteiras. Operando a nível um contínuo processo de melhoramento. O
de valores, a Pfizer saúde Animal trabalha produtos praticamente todos vendidos, tal foi a procura e o volume
Europeu, em diversas áreas e unidades em- nosso amplo conhecimento científico, as nos-
princípios que geram confiança, que ajudarão de vendas registados desde o momento em que a Feira abriu as suas
presariais, fornecendo soluções adequadas sas capacidades I&D únicas, serviços perso-
a ser o parceiro preferido de todos os dias. portas, cumprindo-se o já esperado volume de negócios da feira, a
a cada país, encorajando a riqueza de ideias nalizados e produtos altamente reputados
rondar os 350 mil euros.
permitem-nos visar, diariamente, as necessi-
dades insatisfeitas de muitas espécies e áreas
terapêuticas.
O valor de uma parceria, assenta na nos-
sa habilidade de capacitar os nossos clientes,
veterinários e donos de animais de modo a
que se adaptem às novas condições de mer-
cado, permanecendo competitivos de modo
a que o seu negócio cresça com o tempo. É
vivendo e partilhando estes princípios, que
podemos ajudar os nossos clientes a propor-
cionar “ O cuidado humano para a espécie
animal”

64 Suinicultura Suinicultura 65
Recolha e Destruição de Cadáveres Reuniões, Congressos & Seminários

Entrevista a Gianluca Donelli: Director Elanco Ibéria & Itália


Elanco adquire direitos europeus de
alguns produtos da Pfizer Animal Health
A Elanco anunciou a aquisição Os produtos estarão disponí-
de certos produtos da Pfizer Ani- veis durante o processo de tran-

Lançamento mal Health, bem como uma unida-


de de fabrico localizada em Sligo,
sição?
Sim. Até ao fecho da transação,
na Irlanda. O director da Elanco todas as encomendas e respectivo
da Ingelvac Ibéria & Itália, Dr. Gianluca Do-
nelli, fornece mais detalhes sobre
suporte continuarão a ser proces-
sados pelo seu fornecedor actual.
Mycoflex esta decisão, bem como uma visão
prática de como estes produtos
Após o fecho, é nossa intenção que
todos os clientes tenham um acesso
A Vetlima realizou, no passado dia 23 de Fevereiro, na Quinta serão transferidos da Pfizer para a conveniente aos nossos produtos
dos Palhas (Carregado), mais uma reunião para Médicos Veterinários Elanco. e serviços. Gostaria de salientar
de suinicultura. O evento teve como objectivo o lançamento da nova que todos os produtos, incluindo
vacina da Boehringer Ingelheim para leitões contra o micoplasma – Por que razão a Elanco ad- Stellamune, ainda estão no mer-
Ingelvac MycoFlex. A reunião contou com cerca de 50 médicos vete- quiriu estes produtos? cado e que a Elanco irá cuidar
rinários e decorreu com o seguinte programa: A adição deste atractivo por- dos mesmos.
• Síndrome Respiratório Porcino – Dr. Ferdinando França tfolio ajusta-se perfeitamente à estratégia entrada no mercado de vacinas e no negócio
Andrade; europeia da Elanco. Com esta aquisição, ire- dos animais de companhia. Semelhantes ao Que mudanças irão ver os Médicos-
• Apresentação da Ingelvac MycoFlex – Dr. Jose Maria Salle- mos expandir e diversificar a nossa presença nosso portfolio existente, estes produtos são Veterinários ou os Produtores?
ras (Boehringer Ingelheim Espanha); Europeia com produtos líderes de mercado, também as marcas líderes nas suas catego- Como as marcas não irão mudar, a única
• Ingelvac MycoFlex + Ingelvac CircoFlex, A combinação aumentar o nosso portfolio de medicamentos rias. alteração que os Médicos-Veterinários ou os
perfeita - Dr. Camilo de Mendonça (Marketing Manager para animais de companhia, e adquirir novas Produtores irão ver é a alteração da autoriza-
Vetlima S.A.) capacidades no âmbito dos biológicos e vaci- O acordo também inclui algumas ins- ção de introdução no mercado da Pfizer para
Nesta reunião realçaram-se as principais novidades trazidas pela nas. Estamos muito entusiasmados com estas talações? a Elanco.
Ingelvac MycoFlex ao mercado: novas oportunidades de melhoria da saúde A Elanco também irá adquirir uma ins-
• Monodose contra o micoplasma de apenas 1 ml, com total animal e de fornecimento de um valor acres- talação fabril em Sligo, na Irlanda, que é ac- Adquiriram a Stellamune, a vacina
eficácia e segurança centado aos nossos clientes. tualmente utilizada para o fabrico de vacinas para Mycoplasma. Quer isto dizer que a
• Melhor seringabilidade (adjuvante aquoso à base de carbó- para animais. A Elanco tem oferecido a todos Elanco está a reduzir o focus nos antibi-
mero) Por que razão esta aquisição é impor- os empregados de Sligo, posições de trabalho óticos?
• Possibilidade de combinação, numa só injecção, da Ingelvac tante para a Elanco? dentro da empresa. Estamos muito orgulhosos de poder co-
MycoFlex e da Ingelvac CircoFlex (vacinação numa só apli- A Elanco tem consistentemente afirmado mercializar e dar suporte à Stellamune My-
cação contra o micoplasma e circovírus). a sua intenção de realizar aquisições específi- O acordo é efectivo a partir de agora? coplasma e à Stellamune One, duas marcas
Após a sessão técnica, seguiu-se um jantar, no mesmo local, de cas, quando tais oportunidades fazem sentido Não. A Elanco não irá possuir o novo líderes entre as vacinas de Mycoplasma.
convívio entre os técnicos presentes. do ponto de vista estratégico. Esta aquisição é portfolio até à conclusão da transação, a qual Contudo, a Elanco continuará a ser um lí-
De acordo com responsáveis da Vetlima, “esta inovação traz ao importante, porque suporta directamente três está sujeita à aprovação pela Comissão Euro- der no fornecimento de antibióticos por via
mercado a possibilidade de protecção dos suínos até ao abate para estratégias estabelecidas pela Elanco: crescer peia. O anúncio do mês passado dizia respei- oral para animais de produção das várias
duas insidiosas patologias, com total eficácia, conveniência e retor- na Europa, entrar no mercado das vacinas e to à assinatura de um acordo para a aquisição espécies. Nós não vemos as duas estratégias
no económico”. Ainda referiram que “a flexibilidade que a Vetlima expandir o negócio da Elanco nos animais de dos direitos. A transacção final, ou o fecho, como opostas, mas sim, como complemen-
aporta ao suinicultor no controlo destas doenças é acrescida de uma companhia. irá demorar várias semanas mas, em qual- tares. As pessoas da Elanco continuarão a
segurança total”. Além disso, os produtos incluídos no quer caso, esperamos que seja concluído até enfocar-se no que é melhor para o cliente e
De recordar que a Vetlima já havia lançado no mercado português acordo são marcas altamente reconhecidas, ao final do segundo trimestre deste ano. Du- para os animais, ao propor soluções. A Elan-
a Ingelvac CircoFlex no ano passado, a “única vacina contra o cir- o que nos irá permitir aumentar o valor que rante este período, muitos aspectos práticos co está comprometida com a indústria de
covírus de uma só dose que protege para qualquer nível de infecção fornecemos aos nossos clientes. Este inves- serão esclarecidos, por forma a tornar esta saúde animal, bem como em tornar-se um
desta patologia”. timento demonstra o nosso compromisso na transição o mais suave possível. significativo parceiro de negócio para si.

66 Suinicultura Suinicultura 67
Notícias Recolha e Destruição de Cadáveres

Segurança Alimentar –
Credibilidade - Confiança
A IACA – Associação dos Industriais de
Alimentos Compostos para Animais – co- ��������������� ����������
memora este ano o seu 40º Aniversário. São ��������� �������������������������������������������������������������������
quarenta anos na defesa dos interesses da in- �� � �� ��� � ����� � ����� �� � !�� � "��� � ������ � �� � �!����� � �# �� �� � ��� � ���$�����
������� � �� � ������ � ������� � ���� � �� ������ � ��������� � �� � � �������%�� � ����� � ���
dústria de alimentos compostos, da pecuária �"���%&������#�� ��� �������������� ��������������������� ��$�������'����%���
e dos produtores nacionais. ��� � ������ � ��� ����� � �� � '���� � � � ��(������ � � � ���$���� � �������� � �� � ��������

Topigs Team
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�*��+��,��� � ����� � ��-�� � ��.+ � � � �.��+�*/�� � ����� � ��� � � � 0����� � ���
A Topigs Portugal realizou��������0��-�)
��������%�������'� no passado dia 24 de Abril a sua primeira
��������������� ����������
A Regulamentação existente impõe o reunião do TOPIGS�TEAM, � ������� projecto que
� '�� � �������� visa
� ��� juntar� �����
� ���%��� as equipas técnicas
� � � 1��� �� � � ���2�"���� � !���

Registo e Aprovação de todos os operadores dos melhores clientes da Topigs Portugal para encontros regulares de ac-
'������������ �������%�����������������������#�� ���������$�����������������$���
��������� �������������������������������������������������������������������
�� � "����� �� � '������������ � �� � ������ � � � ����� � ����#� � �� � � � ����� ���%�� � ���
da cadeia alimentar, exigindo permanentes tualização sobre as evoluções genéticas������0����$�������!���������������������3
������������� ����������� da Topigs, discussão das mesmas ���� �����
�� � �� ���
e recolha de informação � ����� � ����� �� � !��
dos nossos parceiros de forma a maximizar a me- � "��� � ������
������������������ ���4)�*��'������5��������������/���������������������������� � �� � �!����� � �# �� �� � ��� � ���$�����
melhorias tecnológicas e nutricionais. '�� �������������0�����������������%�������0��-������������������ �����������

Preocupada com a qualidade e a seguran- �������


lhoria ��� ��������)
constante �� � ������
do produto Topigs. � ������� � ���� � �� ������ � ��������� � �� � � �������%�� � ����� � ���
ça dos alimentos produzidos e comercializa- Na primeira reunião estiveram
�"���%&������#�� ���presentes técnicos das empresas
�������������� IN-
��������������������� ��$�������'����%���
dos pelos seus associados, a IACA elaborou TERGADOS, SIAS, ASLA, SMUR e SUIGRANJA, assim como o Centro
��� � ������ � ��� ����� � �� � '���� � � � ��(������ � � � ���$���� � �������� � �� � ��������
um Guia de Boas Práticas para o Fabrico de de Inseminação Artificial AIM CIALA.
������)
A reunião foi dirigida por Gonçalo Pimpão e Francisco Sepúlveda, que
Alimentos Compostos e Pré-Misturas, reco-
nhecido pelas autoridades nacionais e aplica- fizeram uma actualização sobre o programa genético das linhas maternas e
do em todas as empresas associadas.
*� � finalizadores
linhas de varrascos ��������da �Topigs ������� � ����"����
e contou também com a parti- � ��������� � �# �� �� � ��� � ���������
Com este Guia, as empresas estão me- cipação do auditor da TOPIGS
�*��+��,��� Internacional
� ����� � ��-�� Cor Thijssen
� ��.+ que apresentou
� � � �.��+�*/�� � ����� � ��� � � � 0����� � ���
lhor preparadas para controlar todas as fases o��������%�������'�
tema “como criar uma reprodutora TOPIGS”.
��������0��-�) No final Sónia Girante e
do processo de fabrico, o que lhes permite João Santiago apresentaram o funcionamento do Centro de Inseminação
prevenir, identificar e resolver potenciais AIM CIALA a todos os participantes do TOPIGS TEAM.
� � ������� � '�� � �������� � ��� � ���%��� � ����� � � � 1��� �� � � ���2�"���� � !���
problemas. Após a reunião do TOPIGS TEAM, uma pequena actividade foi or-
'������������
ganizada �������%�����������������������#��
para todos os participantes onde a equipa da SMUR venceu o ���������$�����������������$���
As empresas associadas da IACA dis-
põem de Sistemas de Controlo de Qualidade �� � "�����
primeiro �� � de
Grande Prémio '������������
Karting TOPIGS PT.� �� � ������ � � � ����� � ����#� � �� � � � ����� ���%�� � ���
e são permanentemente fiscalizadas pelas au- A TOPIGS PORTUGAL
������������� ����������� iniciou desde já a ������0����$�������!���������������������3
organização do próximo ���� �����
toridades oficiais. evento TOPIGS TEAM de forma a manter a dinâmica de evolução gené-
������������������ ���4)�*��'������5��������������/����������������������������
tica em PORTUGAL.
Quando um produtor adquire e manipula
'�� �������������0�����������������%�������0��-������������������ �����������
matérias-primas e produtos que não conhece,
pode colocar em risco a qualidade da carne, �� ��������)
do leite e dos ovos, a saúde animal e a segu-
rança dos consumidores.
No seu interesse, exija alimentos contro-
lados. Verifique as etiquetas, assegure-se da
origem dos produtos e se as empresas estão
legalmente autorizadas.
Para sua defesa, prefira alimentos produ-
zidos pelas empresas associadas na IACA.
Contribua para o reforço da confiança nos
produtos de origem animal produzidos em
Portugal

68 Suinicultura Suinicultura 69
Próximos Eventos Próximos Eventos

IFFA 2010
Feira Internacional de Equipamento
para Abate e Processamento de Carne
Frankfurt, de 8 a 13 de Maio de 2010
A IFFA, a principal feira internacional Oferecer aos colegas especialidades in- de negócios nas vendas e que também de-
de abate e processamento de carne, que de- dividuais ou regionais é uma tendência im- monstra como os talhantes podem criar uma
corre de 8 a 13 de Maio de 2010, terá um portante para os talhantes, porque lhes per- experiência de compras positiva. O coração
programa complementar multifacetado. A mite complementar a sua oferta com bens de desta mostra especial é composto por duas
Conferência Meat Vision, as mostras espe- elevada qualidade e ao mesmo tempo cortar lojas criadas por reconhecidos decoradores
ciais para talhantes e os concursos promovi- custos em relação à produção caseira. A As- de lojas. O destaque está nas soluções mo-
dos pela Associação Alemã de Talhantes irão sociação Alemã de Talhantes irá levar em li- dernas e contemporâneas, desde montras e
complementar a Feira com temas de grande nha de conta esta tendência com uma mostra balanças que poupam tempo até novas for-
importância, bem como promover a troca de especial intitulada “Especialidades da região mas de anunciar e aconselhamento de vendas
conhecimentos de especialistas e fornecer in- no talho.
Nova Unidade Industrial para formação importante.
– de talhantes para talhantes”. Tendo como

o fabrico de Medicamentos Imunológicos, Novidade:


no Parque Tecnológico de León Conferência Meat Vision
Feira Internacional do sector da carne:
Concurso In-
A conferência decorre de 10 a 11 de preparação, acondicionamento e venda ternacional de
Maio (sala Symmetrie, Hall 8.1, das 10:00 Montras
horas às 13:00 horas) e dirige-se a todos os Frankfurt am Main A qualidade in-
representantes da indústria internacional. O de 8 a 13. 5. 2010 ternacional dos con-
programa para o dia 10 de Maio, que a Mes- cursos promovidos

Portugal_port
se Frankfurt organiza em cooperação com o pela Associação Ale-
Jornal Allgemeine Fleischerzeitung e a re- mã de Talhantes na
vista Fleischwirtschaft, imprensa especiali- IFFA tem longa tra-

DU: 23.11.2009
zada no comércio de talhantes, irá focar “Os dição e oferece uma
mercados da carne no mundo – uma análise visão sobre as mais

53131-023 • Messe FFM • IFFA • Revista Suinicultura • 210x297mm/A • ISO-39 • CD-ROM • CMYK • butt: 16.11.2009
sobre o excedente e regiões deficitárias em recentes tendências.
tempos de crise económica”. Especialistas Pela primeira vez
reconhecidos vindos de diversos mercados esta Associação e a
da carne de todo o mundo (Europa, Rússia, Jovem Associação
América do Norte e do Sul, Ásia e Austrá- A IFFA é o principal ponto de encontro internacional do sector da carne. Somente aqui de Talhantes organi-
encontrará as mais recentes tendências e inovações, tecnologias à medida, produtos e
lia) vão analisar a produção, o tratamento e base três casas dee toda
presentes talho, adeapresentação
a cadeia produção da carne estáno
zam
serviços. Único: todos os líderes de mercado e as tecnologias de ponta um Concurso
do sector estão
representada através dos seus
Internacional de Montras.
o comércio da carne de vaca, porco, e aves como os talhantes podem Os talhantes alemães estão a fazer cada vez
produtos.
Hall 6.1 irá mostrar
Participe em 2010 na IFFA em Frankfurt, quando o sector da carne de todo o mundo

e fazer prognósticos para os desenvolvimen- beneficiar vendendo as suas especialidades mais uso de métodos de marketing modernos
se encontrar.

ou como os talhantes po- para promover a carne e as especialidades da


Tel. 21 793 91 40
tos do negócio no futuro. O segundo dia da através de colegas
info@portugal.messefrankfurt.com
www.iffa.com

conferência Meat Vision é organizado pelo dem melhorar as suas categorias utilizando carne. Neste contexto, as montras são uma
Movidos pela vocação
≠ ¿: Transportadora Oficial.

Instituto Alemão de Tecnologias Alimenta- especialidades de outras regiões. forma interessante de demonstrar o trabalho
res. Na agenda estão palestras sobre novas dos talhantes tanto nas lojas no para catering.
abordagens a produtos e ao tratamento da Mostra especial: “Tendências e Outro destaque será o “Concurso Europeu
carne para salsichas e o enquadramento legal Oportunidades para os Novos para Pequenos Pratos, Canapés e Serviço
no contexto Europeu. Negócios dos Talhantes” para Festas”, que é organizado em coope-
www.syva.es No Hall 6.1, a Messe Frankfurt apresenta ração com a Associação Internacional de
Distribuído en Portugal por: Mostra especial: “Especialidades “Tendências e Oportunidades para os Negó- Talhantes Master e levará em linha de conta
da região – por talhantes para cios Modernos dos Talhantes,” uma mostra as tendências de artigos de conveniência no
Av. do Brasil, 88 - 7º Esq. talhantes” especial que foca novos conceitos e ideias sector do catering.
1700-073 LISBOA (PORTUGAL)
5FMFGPOFt5FMFGBY
70 Suinicultura iapsa@iapsa.mail.pt Suinicultura 71
Próximos Eventos

14th International Ramiran


Conference
Nos próximos dias 13 a 15 de Setembro Animal, com o apoio da FAO. Esta rede sur- mente planeadas.
de 2010, Portugal tem o privilégio de receber giu como uma das 13 redes da ESCORENA • Facilitar o intercâmbio de peritos,
a 14ª edição da Conferência Internacional - European System of Cooperative Research conhecimento e tecnologias.
Ramiran (Research Network on Recycling Networks in Agriculture, que foi fundada • Estabelecer laços fortes entre os
of Agricultural and Industrial Residues in sob o auspício da FAO em 1974, e que con- investigadores europeus e as insti-
Agriculture) que reunirá em Lisboa centenas ta actualmente com mais de 2500 membros tuições que dedicam o seu trabalho
de técnicos e cientistas para debaterem temas no mundo inteiro. As redes associadas à rede aos mesmos assuntos, de modo a
relacionados com o tratamento e a utilização Escorena têm autonomia própria e, em cola- estimular a interacção.
de resíduos orgânicos, de origem agrícola, boração com a FAO, promovem diversas ac- • Acelerar a transferência dos avan-
industrial e urbana. Os diferentes tipos de tra- tividades como encontros científicos, encon- ços de tecnologia europeia para, e
tamento, como a digestão anaeróbia e a pro- tros técnicos, consultoria e grupos de traba- em colaboração com países tercei-
dução de biogás, a compostagem, os aspec- lho. A rede Escorena tem as suas actividades ros.
tos de higienização e emissões de gases com divididas em 4 grandes grupos: a produção Esta rede de investigação Escorena que,
efeito de estufa, a utilização dos resíduos em vegetal, a produção animal, a alimentação e inicialmente se restringia à cooperação de
solos agrícolas, a reciclagem, a utilização na parceiros de países europeus conta, há mais
remediação de solos degradados e contami- de dez anos, com a colaboração de países de
CartazRamiran_9Out.pdf 09-10-2009 19:06:41

nados, bem como os aspectos relacionados RAMIRAN.NET todo o mundo, nomeadamente dos mais re-
com a legislação europeia nestas matérias, a
Network on Recycling of Agricultural,
Municipal and Industrial Residues in Agriculture centes países membros da EU, de países da
inovação entre outros, serão temas abordados América latina incluindo o Brasil, dos Esta-
naquele que será o “14th International Rami- dos Unidos da América, Japão, Coreia, etc.
ran Conference” subordinado ao tema “Tra- Até 1990 esta rede, que iria dar origem ao
tamento e utilização de resíduos orgânicos Ramiran, dedicava-se apenas à investigação
na agricultura: desafios e oportunidades para “Treatment and use of e divulgação do conhecimento relacionado
organic residues in agriculture:
C

com o tema dos Resíduos de origem Animal


Y

um desenvolvimento sustentável”.
CM

MY

Challenges and Opportunities


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Esta série de conferências, que se reali- towards sustainable management” tendo, em 1988, publicado as “Normas para
zam de dois em dois anos, dedica-se à divul- uma utilização económica e ambientalmente
gação dos estudos levados a cabo no âmbito Organizing Commitee:
segura dos chorumes nos solos agrícolas”.
Perante o sucesso das conferências bie-
Instituto Superior de Agronomia
Environmental Chemistry Research Unit

daquela que é, desde 1976, a rede criada com


Tapada da Ajuda, 1349-017 Lisboa, Portugal
Tel: +351 213653424 | Fax: +351 213653180

Prof. Cláudia M. d. S. Cordovil


ramiran@ramiran2010.net

o objectivo de incentivar a investigação e co- nais que se vinham realizando, da rede de


operação europeia na área da reciclagem de Visit us at www.ramiran2010.net trabalho e o envolvimento dos seus mem-
resíduos orgânicos na agricultura, e que ac- bros, ficou decidido na Conferência de 1996
tualmente de designa Ramiran Os objectivos na Hungria, que esta rede seria alargada ao
da rede têm vindo a ser alargados a outras tema Tratamento e Utilização dos Resíduos
áreas de interesse mais actuais como o tra- nutrição e o agri-ambiente. É neste último de origem Industrial e Urbana, que foram
tamento e reciclagem de resíduos orgânicos tema que se insere a rede Ramiran. A rede apresentados pela primeira vez em 1998 em
de várias proveniências, na perspectiva da Ramiran, tal como a Escorena, dedicam os França. Reflectindo esta mudança, a rede
sustentabilidade e o estudo do impacto, trata- seus esforços a: passou a chamar-se então RAMIRAN (Re-
mento e reciclagem dos resíduos gerados nas • Promoção voluntária da troca de search Network on Recycling of Agricultu-
actividades agrícola, pecuária, urbana, agro informação e dados experimentais ral and Industrial Residues in Agriculture)
industrial e industrial. em diversas áreas de conhecimento, tendo, em 2000, visto consolidada a adesão
A rede foi constituída quando Investiga- seleccionadas. de cientistas de países de outros continentes,
dores de diversos países europeus se uniram, • Apoio à investigação conjunta, em nomeadamente da América e Ásia.
em 1976, numa rede de conhecimento na temas de interesse comum, meto- Em 1998, assumiu a coordenação da
área da Reciclagem dos Resíduos de origem dologias e tarefas comuns e devida- rede, o Doutor José Martinez do Cemagref

72 Suinicultura Suinicultura 73
Próximos Eventos Embo -
PERGUNTE!!!
ra vacine o efecti- Os serviços técnicos da
França que, com o seu dinamismo, projec- a whole-farm perspective” e organizado pelo
vo reprodutor frente à Rini- Schering-Plough / Intervet
tou a rede Ramiran ao nível internacional, doutor Sven Sommer. Mais uma vez esta te Atrófica, continuo a encontrar respondem!
fazendo dela um marco incontornável para conferência teve uma grande projecção. nas engordas animais com “desvios
Saiba mais em: a comunidade científica e para todos aqueles O último Congresso Internacional Rami- do focinho”, espirros e corrimen-
www.suinicultura.com cujo trabalho se encontra em todos os domí- ran realizado, teve lugar em Junho de 2008,
nios relacionados com o Tratamento e Utili-
tos nasais. Que medidas
em Albena, na Bulgária, subordinado ao tema
zação de Resíduos Orgânicos na Agricultura. “Soluções tecnológicas para o tratamento e poderei implemen-
8 a 13 de Maio A Rinite Atrófica é causada pela interacção
Nesse ano, realizou-se em Rennes, França, monitorização de resíduos orgânicos”. Con- tar no sentido
IFFA sob a direcção do Doutor José Martinez, a 8ª da Bordetella bronchiseptica (Bb) com Pasteurella multocida (Pm),
Frankfurt
tou com cerca de 200 participantes de diver- de prevenir
Conferência Ramiran, subordinada ao tema sos países como Portugal, Espanha, França, originando elevados prejuízos zootécnicos, por aumento do IC e diminuição do GMD.
esta si-
15 de Maio das estratégias de gestão para a utilização de
resíduos orgânicos na agricultura, ou “Ma-
Holanda, Bélgica, Suiça, Áustria, Reino
tu- A Bb coloniza o tracto respiratório superior dos suínos entre as 2 e as 6 semanas de vida, criando
III Jornadas de Inspecção Unido, Dinamarca, Suécia, Alemanha, Itália, um ambiente propício ao desenvolvimento da Pm, a qual é responsável pela produção da toxina dermone-
UTAD nagement strategies for organic waste use in Grécia, Bulgária, Polónia, Hungria, Canadá,
agriculture” com o alto patrocínio da FAO, Brasil, Lituânia, Irlanda, Chile, Rússia, Eslo- crótica que, a partir das 10 semanas, leva à destruição dos cornetos nasais e, consequentemente, ao surgimento de
24 de Maio tendo conseguido uma grande adesão de par- váquia, Croácia, República da Coreia, e Es- “desvios do focinho”, espirros, bem como corrimentos oculares e nasais. À semelhança do que sucede com outras doenças dos
II Feetfirst - Helm Portugal ticipantes, que apresentaram as suas comuni- tados Unidos da América, que apresentaram suínos, além dos agentes infecciosos, existem outras causas que embora não estejam devidamente quantificadas, devem ser tidas
Vila Franca de Xira cações orais e em painel. mais de 300 trabalhos.
Dois anos depois realizou-se em Gargna-
em consideração na manifestação clínica da doença:
Os actuais coordenadores que tomaram
27 de Maio no na Itália, sob a direcção do Prof. Doutor posse em 2006 na Dinamarca, os doutores • Sistemas de produção em contínuo
Salmonella in Pigs - FMV Franco Sangiorgi a 9ª Conferência que teve Harald Menzi e Thomas Misselbrook, têm • Maneio intensivo com densidades animais elevadas
Lisboa como tema a transferência de tecnologia ou sabido manter esta dinâmica de partilha de • Ambientes poeirentos e com deficientes ventilações
“Technology transfer” e teve igualmente
8 a 10 de Junho grande sucesso, com grande número de par-
informação, constituição de parcerias e di-
vulgação de conhecimentos, dentro da rede
De forma a minimizar os efeitos da Rinite Atrófica na sua exploração, recomendamos que além da análise e eventual correcção dos pontos anteriores,
Expoaviga
Barcelona
ticipantes e divulgação de resultados, nas co- Ramiran, bem como para fora da rede, au- avalie em conjunto com o seu Médico Veterinário Assistente os factores que possam condicionar a correcta protecção dos leitões:
municações apresentadas. mentando a sua projecção internacional. • Imunização das nulíparas
14 a 16 de Julho Seguindo a mesma orientação anterior, São poucos os eventos no mundo que tem
• Momento de re-vacinação
Porciaméricas o Doutor Ján Venglovský organizou a 10ª como foco principal a gestão e monitoriza-
Medelín - Colômbia edição desta série de Conferências, desta vez ção dos resíduos orgânicos numa perspectiva • Encolostramento dos leitões
subordinando o encontro ao tema higiene e global e sustentável. É, pois, um privilégio • Grau de protecção conferido pela vacina
13 a 15 segurança, ou “Hygiene safety”. para o nosso País, e para o Instituto Superior Com vista a maximizar a imunização, a primo-vacinação e o rappel das nulíparas, devem ser efectuados nas quarentenas com 4 a 6 semanas
de Setembro Tal como tinha vindo a verificar-se, dois de Agronomia, receber o próximo Congresso
de intervalo. Recomenda-se a re-vacinação das reprodutoras durante a gestação, 2 a 6 semanas antes do parto, evitando-se, sempre que
14th International Ramiran anos depois, teve lugar em Múrcia, Espanha, do Ramiran, organizado pela prof. Doutora
Conference o 11º Ramiran, sob a coordenação da Douto- Cláudia Marques dos Santos Cordovil, sinal possível, a interferência de factores de stress (alteração do programa alimentar, micotoxinas na ração, oscilações de temperatura, etc.).
Lisboa ra Pilar Bernal que escolheu a gestão susten- do reconhecimento internacional do trabalho O encolostramento dos leitões é também de extrema importância, uma vez que a protecção destes frente à Rinite Atrófica, é adqui-
tável de resíduos orgânicos para aprotecção desenvolvido em Portugal, na área científica
13 a 16 rida por imunização passiva. O momento de ingestão do colostro, bem como a quantidade e a qualidade do mesmo, são fac-
ambiental e segurança alimentar, ou “Sustai- do Congresso.
de Setembro nable Organic Waste Management for Envi- Para que o desenvolvimento sustentado tores críticos para promover uma protecção eficaz. Deverá também ter presente que o grau de protecção conferido pelo
SEPOR ronmental Protection and Food Safety” como colostro varia em função das características da vacina aplicada às porcas. A Intervet Schering-Plough dispõe
venha a ser uma realidade à escala mundial
Lorca
tema do encontro que, mais uma vez teve é necessário que a comunidade científica se de um serviço de análises, que poderemos oferecer ao seu Médico Veterinário Assistente, no sentido
uma enorme adesão de participantes, igual- una em torno de objectivos comuns e estrutu-
de estimar a concentração de anticorpos da toxina dermonecrótica da Pm presentes no
14 a 16 Outubro mente com numerosas comunicações em que re redes de investigação e difusão de conhe-
colostro e no sangue dos leitões, permitindo assim avaliar a protecção
VI Congresso Internacional foram divulgados os mais recentes resultados cimentos nos temas referidos.
de Cerdo Mediterraneo de investigação internacional na matéria. Coube a Portugal e em particular ao ISA, que está a ser conferida aos seus animais.
Córdoba Após o grande sucesso da edição espa- organizar a 14ª Conferência que conta já com Envie as suas
nhola desta série de conferências, realizou-se a inscrições de mais de 300 participantes de perguntas para:
5e6 em Åahrus na Dinamarca a 12ª Conferência 40 países diferentes de todos os continentes. Consultório FPAS
de Novembro cujo tema escolhido foram as tecnologias Espera-se pois uma conferência muito Av. António Augusto de
VI Jornadas Internacionais para a reciclagem de resíduos orgânicos nas participada e em que estarão reunidas todas Aguiar, nº179 R/C esqº
de Suinicultura explorações agrícolas, ou “Technology for as condições para mais uma edição de grande 1050-014 Lisboa ou
UTAD recycling of manure and organic residues in sucesso e qualidade. fedsuinos@mail.telepac.pt

74 Suinicultura Suinicultura 75
Reuniões Congressos & Seminários
Maneio
Próximos Eventos Próximos Eventos

Por causa da seca Fig. 4

Comissária Europeia de visita ao Alentejo


Expoaviga
Fig. 3
Seminário
S EIN
“SALMONELLA LE C P Ona
PIGS” R FMV .O DIA  DE *ULHO DE  A
Figura 3
NN
Feira Internacional da Indústria
#OMISSÕRIA%UROPEIAPARAA!GRICULTURA
E$ESENVOLVIMENTO2URAL -ARIANN&IS
PRODUTOS AGROPECUÁRIOS, S.A.
A Faculdade de Medicina Veterinária da Veterinária, Universidade Técnica de Lisboa) Pecuária de Barcelona
CHER"OELL FOIRECEBIDANA(ERDADEDO
análise novo, extremamente preciso e rápido, os três genótipos possíveis,
Universidade Técnica de Lisboa e a Faculty e Virgílio Almeida (Faculdade de Medicina &REIXODO-EIO EM-ONTEMOR O .OVO

Malhado de Alcobaça
baseado na detecção de mutações pontuais correspondendo o genótipo nn
of Life Sciences, University of Copenhagen, Veterinária, Universidade Técnica de Lisboa) Expoaviga,
PROPRIEDADE a Feira Internacional
DO %NGŽ !LFREDO da #UNHAL
In- convencionais (stand) como através de um
Denmark partilham há três anos uma linha que abordarão um conjunto diversificado de
(SNPs,
dústria
3ENDIM Single Nucleotide
PecuáriaASSOCIADO
de Barcelona,
Polymorphisms),NN
irá realizarCOM
DA !.#0! a O
aos indivíduos susceptíveis, Nn
pacote de patrocínios de seminários, jorna-
queOBJECTIVODEVISITARAEXPLORA½áOEDIS
permite detectar o genótipo no gene aos portadores heterozigóticos
de investigação em vigilância epidemiológi-
ca da Salmonella em suínos. Nesse âmbito,
temáticas, apoiado nas linhas de investigação
que têm em curso e que são a garantia de um
sua 18
Ryr1.
ª edição de 8 a 10 de Junho de 2010 das ou conferências que lhes permitem en-
no Pavilhão
Este método baseia-se na recolha de e NN aos homozigóticos isentos
2 do recinto da Gran Via. A orga- trar em contato directos com expositores e
CUTIROFUTURODAAGRICULTURAPORTUGUESA Nn
uma
NOpequena porção de sangueDO ou pêlo, para do alelo da sensibilidade ao
promoveram em 29 de Abril de 2008 um programa apelativo, actual e de elevado nível nização decidiu
ºMBITOalterar
DO as datas para o $ESENVOL
1UADRO evento visitantes numa determinada área específica.
extracção do DNA do animal. O método halotano.
1º seminário “Salmonella - Surveillance & Para este seminário reunimos 9 investi- científico. não VIMENTO
coincidir com nenhum
2URAL outro doAsector,
E OBSERVAR SITUA½áOEste será o maior fórum de discussão e re-
Control - Concepts and examples”. gadores e docentes de prestígio internacional Trazemos do
O Inglês será a língua usada nas comu-
utiliza
atraindo
a técnica da reacção em cadeia da
polimerase (PCR - polymerase chain reaction uma
EstaLuístécnica
João
forma
Parreira permite,
assim um maior número de exposi- flexão no seu campo realizado na Europa
AGR¤COLADO0A¤S COMINCIDãNCIAPARAOS
rápida,
em com ode
eficaz
ministro Jaime Silva e o Sec. de Estado Luís Vieira
e
passado o melhor
Atenta ao êxito do evento e aos co- reconhecido: Pierre-Alexandre Beloeil (Eu- nicações orais mas durante os debates e na e visitantes nacionais e internacionais. e o !GRICULTURA
toresPROBLEMASCAUSADOSPELASECA principal activo E OS RESTANTES
da Expoaviga, REPRESEN
como SÕRIA %UROPEIA UM CADERNO COM A
mentários e sugestões dos participantes, a ropean Food Safety Agency), Liza Rosen- sessão plenária haverá tradução.
amplification),
Antoni! Cambredó,
5.)!02!que permite
Director
amplificar
do certame,
ESTEVE Nn a precisa,
é se tornou
REPRESENTADA identificar
TANTESevidente o
DOS /RGANISMOSgenótipo
emFigura
2008, /l4CIAIS
com PARA A APRESENTA½áODA&%3%20!%&EDERA½áO
a par-
Comissão Organizadora comprometeu-se a baum Nielsen (Faculty of Life Sciences, Uni- para o futuro
Os interessados podem consultar o pro-
região
de opinião
halotano,
que
NESTAque contem
as datas
VISITA
de
a mutação
PELOemSEU
forma a
do
que0RESIDENTE
ser
gene
as últimas edi-
identificado
do
%NGŽ
em
dos
ser
animais,
de grande
podendo
utilidade
assim
ticipação de mais de 4.200 profissionais. no Verão
NECESSIDADEDEEMTERMOSDEFUTURO SE
na
3UL%UROPEIADAS2A½AS3U¤NAS!UT˜CTO
passado no Palácio de Congressos
organizar em 2010 um 2º seminário sobre
Salmonella em suínos, aberto a todos os pro-
versity of Copenhagen), Lis Alban (Danish
Agricultural and Food Council), Eric van
grama do evento, biografias dos oradores e
inscrever-se no seminário através do sítio da
ções*OáO
tiveram,U¤S
sequenciador
plicadas
UMporque
lugar (março
CONVITEnessa
ou abril)
0ARREIRA
automático.
altura do
PESSOAL
EMeram
DOano
com- A
RESPOSTA
É, portanto,
têm lugar
%NGŽ !LFREDO
O director
uma implementação
do salão, Antoni Cambredó, diz de Barcelona.
INCLUIROSECTORDO0ORCO!LENTEJANONAS
dos programas
que MEDIDASDEAPOIOÍSECA ÍSEMELHAN½A
“Expoaviga 2010 será uma feira inova- MEMBROFUNDADOR
No
nn
NES%XTENSIVAS NAQUALA5.)!02!£
próximo número da “Suinicultura”
técnica baseada na detecção da alteração de selecção em diferentes raças
fissionais e estudantes de Ciências Veteriná- Esch (Biochek), Sara Monteiro Pires (Na- Núcleo
internet: https://sites.google.com/site/salmo- muitos
de um&OIúnico nucleótido (SNP - Single
pelas questões abordadas, por continu- daremos!L£M
outros certames como a Alimentaria, doraDOQUEACONTECEUCOMOSRESTANTESSEC
#UNHAL3ENDIM
suínas.
DAnota
por certo CONFRATERNIZA½áO
do que se passaráENTRE
PRESENTES PENSAMOSQUEFOIIMPORTANTE
DO 0RE ar a apostar em jornadas técnicas com valor Barcelona de 8 a 10 de Junho.
TORESDAPECUÕRIA
em OS
rias e áreas afins, autoridades competentes, tional Food Institute, Technical University nellaseminarlisbon/ também em Barcelona
OBJECTIVOe aPRIMORDIAL
VIV, em Utrecht.
investigadores e indústria. Temos o prazer de of Denmark), Filipa Matos Baptista (Faculty SELECPOR, S.A.
A inscrição é de 30€ por participante e
Nucleotide Polymorfism).
ParaSIDENTE
além disso,DAacredita,
5.)!02! Os resultados
tal como
deste
nós, que A
SENSIBILIZAR acrescentado
*Estação Zootécnica
!PROVEITOU SE
e por ter umTAMB£M
visitanteAdeOPORTUNI
qua- OSECTORDO0ORCO!LENTEJANO ESTARAQUI
Para mais informações: http://www.ex-
método encontram-se na Figura 4, que ilustra Nacional
anunciar a sua realização no dia 27 de Maio of Life Sciences, University of Copenhagen), inclui Diploma de Presença e dois coffee em Junho haverá previsivelmente
#OMISSÕRIA %UROPEIA Oalguma nn
me- DA
-INISTRO lidade.” Cambredó acredita que, em última poaviga.com
DADE PARA ENTREGAR EM MáO Í #OMIS REPRESENTADO
de 2010 no Auditório da Faculdade de Medi- Carla Gomes (Instituto de Ciências Biomé- breaks; preço especial para estudantes de lhoria do mercado, conduzindo assim a uma instância, “Expoaviga
cina Veterinária, Pólo Universitário do Alto dias Abel Salazar, Universidade do Porto), 10€. Data limite de inscrição: 21 de Maio de maior predisposição das empresas para al- não é apenas uma mostra
da Ajuda, Lisboa. Constança Pomba (Faculdade de Medicina 2010. gum investimento na presença na Expoaviga. comercial mas também
Este animal possui todas as características de uma boa mãe: Além da mudança de datas, uma das gran- uma ferramenta que aju-
des novidade do salão é a sua nova aborda- da a dinamizar o sector”,
Gripe aviária e porcina: situação actual gem para estar mais perto das necessidades como o demonstram as
eMamilos
perspectivas para o futuro INSCRIPCIONES
e preocupações do sector tornando-se assim iniciativas já referidas
uma ferramenta útil para a pecuária. Para e também pelo patrocí-
O facto de ter sido constatada, tanto em reconhecidos especialista no tema, que irão
Cuota de inscripción (que incluye: inscripción al congreso,
tal, e com o objectivo de envolver todos nio do 60.º Congresso
bem desenvolvidos
material informativo sobre las jornadas, cafés de ambos días,
comida del segundo día de la jornada y acceso libre al Mu-
I Jornadas sobre zoonosis y enfermedades
aves como em porcos, a contínua aparição de tentar dar respostas a muitas das incógnitas e
seo):
Antes del 1 de junio: 50 € OBJETIVO PROGRAMA
emergentes
os interessados, foi lançada uma estratégia da Associação Europeia
novas variantes do vírus da gripe com capa- dúvidas sobre diversos aspectos da biología Gripe aviar y porcina:
uniformes
Después del 1 de junio: 65 €
inovadora de negócio, que permitirá que as para a Produção Animal
cidade para ultrapassar a barreira
Para inscribirse en las jornadas, enviar
(nombre, a da
La continua
espécie,
datos de aparición
contacto
do virus: Mount Sinai School
de nuevas variantes del virus de
lagripe,tantoenavescomoencerdos,concapacidad
apellidos y empresa/institución la que pertenece) of Medicine
Jueves,17dejuniode2010 situación actual y
12:00Ͳ13:00LapandemiadegripeA/H1N1enCataͲ
luña empresas possam participar tanto por meios (EAAP), que se realizou
15:00Ͳ15:30Bienvenida

número não Mariano Domingo Álvarez (Director delperspectivas de futuro


a congresozoonosis2010@cresa.uab.cat detraspasarlabarreradeespecieyafectaralhombre,
o al fax: (+34)
podendo935814490.
afectar o homem, despertou ha despertadoumunele- (New
elevado interés tantoYork),
dentro de Laboratorio
la  Central

Veterina-
CatedráticoUAB)
CReSA y   TomásPumarolaSuñé(CatedráticodeMicrobio
Ͳ logía Universitat de Barcelona y Jefe de
comunidad científica, como en un ámbito social más  sección de Virología del Servicio de Micro
vado interesse da comunidadelosmediosdecomunicación.
El pago de la inscripción se realizará,
científica,
indicando nombre y
da rio de Sanidad Animal (Madrid),
general,enelquehanjugadounpapelpreponderante Instituto de
15:30Ͳ16:30 Evasión del sistema inmune y vías de  biologíadelHospitalClínicdeBarcelona)

inferior a 12
apellidos, mediante transferencia bancaria a la cuenta co-  transmisióndelagripe
13:00Ͳ14:00Biología molecular del virus de la griͲ
sociedade em geral e até mesmo
rriente de la Fundació Centre de Recerca
(CReSA): 2100 0424 37 0200231341.

ElEs
dos meios
en Sanitat Animal
obligatorio
objetivo el envío
general
Salud Carlos
de las jornadas aquí presentadas
III (Madrid), 

Hospital Clínic de
Adolfo GarcíaͲSastre (Profesor Mount Sinai
SchoolofMedicine,NewYork)
 pe.¿Quélohacetanespecial?
del comprobante de la transferencia bancaria a congreso-   Amelia Nieto Martín (Investigadora Centro
de comunicação social. o al fax:yperspectivasdefuturo”estratar,desdeunpuntode
zoonosis2010@cresa.uab.cat (+34) 935814490. Barcelona, Centro Nacional
bajoelepígrafe“Gripeaviaryporcina:situaciónactual
de Biotecnolo-
16:30Ͳ17:30 Interacciones del virus de la influenza
 porcina con el sistema inmune: enseñanzas
 NacionaldeBiotecnologíaͲCSIC,Madrid)
14:00Ͳ15:30Comida
Por Enparticipantes,
tudocaso isto foram organizadas
cionados coneelterão gía‐CSIC (Madrid), Thomson Reuters
MontoyaDrug
vista rigurosamente científico, diversos aspectos relaͲ  invitroeinvivo
de hacerse una misma transferencia para varios 15:30Ͳ16:30 Consolidación de información bioͲ
virus de la gripe. Para ello, contamos  María González (Investigadora CReͲ
deberán indicarse claramente los nombres de  médicayenfermedadesemergentes

Boa corpulência
con la presencia de reconocidos expertos en el tema,
lugar em Barcelona, nos próximos dias 17 e New (New York) y CReSA (Bellaterra).
las personas que cubre esta transacción.  SA,Bellaterra)
quienesintentarándarrespuestaaalgunasdelasmuͲ 17:30Ͳ18:00PausaͲcafé   Álvaro Arjona Saz (Editor Jefe Thomson
chas incógnitas y dudas planteadas en diversos aspecͲ  ReutersDrugNews,NewYork)
18 de Junho, as Jornadas intituladas: “Gripe Estas Jornadas serão organizadas pela
Sólo se admitirán aquellas inscripciones que hayan realizado 18:00Ͳ19:00Vigilanciaveterinariadelagripe
correctamente todos estos trámites. tosdelabiologíadelvirus. 16:30Ͳ17:30Mesaredonda

Esqueleto forte
   MontserratAgüeroGarcía(InvestigadoraTitular
  Ponentes de las jornadas (moderan: FerͲ
aviária eNOTA
porcina: situação
IMPORTANTE: debidoactual e perspecti-
a la limitación del aforo, la
inscripción quedará limitada a un máximo de 200 asistentes,
“Fundació Centre de Recerca 
  en Sanitat Ani-
 OPIS.DirectoraAdjuntadelLaboratorioCentral
VeterinariodeSanidadAnimal,Madrid)
 nando Rodríguez González, Investigador
 del CReSA y Esteban Domingo Solans, PreͲ
PERSONAS DE19:00Ͳ20:00VigilanciaycontroldelagripeenelsisteͲ
CONTACTO
vas paraqueo serán
futuro”.
aceptados por riguroso orden de inscripción.
mal (CReSA), UAB-IRTA e  sidentedelaSEV)

Calmos e dóceis
  manacionaldeSaludhumana 17:30Ͳ18:00Conclusionesyclausura
Para cualquier duda o sugerencia, contactar Pilarcon:
Nelas serão tratadas, sob pela Sociedade Espanhola
Pérez Breña (Investigadora Instituto de Salud
  CarlosIII,Madrid)
Fernando Rodríguez González 
um rigoroso ponto Patrocinadores
de vista de Virología
fernando.rodriguez@cresa.uab.cat  (SEV)”.
científico, diversos aspectos ParaViernes,18dejuniode2010
mais informa-
Telf.: 935814562 Comitéorganizador

Excelente qualidade e sabor. Este é o melhor leitão para assar!



09:30Ͳ10:30Dinámicadelainfecciónporelvirusdela Fernando Rodríguez González. InvestigadorCReSA.ComitéDirecͲ

relacionados com o virus da ções contactar:


Elisabet Rodríguez González
elisabet.rodriguez@cresa.uab.cat
 gripeenaves
Elisa-
 Natalia Majó Masferrer (Investigadora CReSA y
17-18 de junio de 2010
ciónSEV.
Esteban Domingo Solans. ProfesorInvestigaciónCSIC.Presidente
Sala Àgora, CosmoCaixa Barcelona
gripe, estando desde já con- bet Rodríguez González
 ProfesoraUAB,Bellaterra) SEV.
Telf.: 935814564
Museo de la Ciencia de la Obra Social “la Caixa”
10:30Ͳ11:30Epidemiologíadelagripeaviaryporcina NatàliaMajóiMasferrer.InvestigadoraCReSA.ProfesoraUAB.

firmadas as presenças de www.cresa.cat C/Isaac ElisabetRodríguezGonzález.ResponsableComunicaciónCReSA.


Newton, 26 - 08022 Barcelona
Edifici CReSA. Campus de la Universitat
 Jordi Casal Fàbrega de
Autònoma (Investigador CReSA y

Caldas da Raínha  CatedráticoUAB,Bellaterra) MaríaMontoyaGonzález.InvestigadoraCReSA.


ConelapoyodelComissionatperaUniversitatsiRecercadelDeͲ Barcelona,
Flujosdetransmisiónentreespeciesdelvirusdelagripe
08193 Bellaterra (Barcelona) JordiCasaliFàbrega.InvestigadorCReSA.CatedráticoUAB.
11:30Ͳ12:00PausaͲcafé
partamentd'Innovació,UniversitatsiEmpresadelaGeneralitat
Tel. 262 880195 / 831862
Teléfono: 93 5813284 Fax: 93 5814490 Web: www.cresa.cat
Fax. 262 841 790
AyubDarji.InvestigadorCReSA.
Suinicultura 89
94 Suinicultura deCatalunya(ARCS2009) MarianoDomingoÁlvarez.DirectorCReSA.CatedráticoUAB.
Suinicultura 67
76 Suinicultura Suinicultura 77

SUINICULTURA??PAINDD     


Mantenha-se
FPAS

Novos Corpos Sociais

informado
Cargo Nome Associação
Assembleia Geral

Presidente SAGRAN
José Daniel Alves

Vice-Presidente ANCSUB
Domingos Fernandes

Secretário SUINIGARBE
Manuel Jacinto Guerreiro da Luz
Direcção

Visite-nos em Presidente
Luís Dias
ALIS

www.suinicultura.com Vice-Presidente
David Neves
ASL

Secretário ASL

... e receba...e a receba


...e “SUINICULTURA”
receba aa “SUINICULTURA”
“SUINICULTURA” • Novos Corpos Sociais FPAS
• Relatório de actividades
Tesoureiro
Diamantino Caçador

ALIS
em Sua casa
2009

em Sua casa
• Actividades FPAS:

João Branquinho Correia


A crise veio em sua casa!
N.º 77 - Outubro / Novembro / Dezembro de 2007 - Preço: 5,00 euros
1ª trimestre de 2010
Nº 86 • Janeiro / Fevereiro / Marçode 2010 • 5,00 €

para ficar? Vogal


Joaquim Dias
APCRPS

Para
Parareceber
receberaarevista
revistada daFederação
Federação Portuguesa
Portuguesa de
Associações
Associaçõesde deSuinicultores
Suinicultoresdurante
durante um
um ano,
ano, basta
basta Suplente AARA
0ARARECEBERAREVISTADA&EDERA½áO0ORTUGUESADE!SSOCIA½µES Hélder da Fonte
preencher
preenchereste estecupão
cupãoeeenviá-lo
enviá-lo para:
DE3UINICULTORESDURANTEUMANO BASTAPREENCHERESTECUPáO para:
EENVIÕ LOPARA Suplente ASM
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1"4
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FPAS
FPAS Victor Pintéus
/BDJP FJSB

OBM
EP1
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OP.


In Memoram
!V!NT˜NIO!GUSTO!GUIAR NŽ RCESQ
POUJK
Projecto Agro Raças Autóctones
P

Porco Jornadas
Rui Baptista 30ª Feira

Av.António
Av. António Augusto
Augusto de
de Aguiar,
Aguiar,
Apresentação Alentejano
Conselho Fiscal
Bísaro e Gastronómicas:
Ovídeo Rodrigues do Fumeiro
Final
Biodiversidade Sabores
do Porco
Machado Gouveia
Alentejano Bísaro  ,ISBOA
de Vinhais

nº179,
nº 179,R/C
R/C Esqº
Esqº
.OME 1050-014Lisboa
1100-014 Lisboa Presidente APCRPS
Gonçalo Dinis
Nome
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José Cândido Nobre


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Luís Bulhão Martins


BUBMV  (&/
OIB #JPUF ²5*$"
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Junto envio cheque nº nºnº s/ o Banco nos/s/


valor de 12,50 €
B

Junto envio cheque oobanco


banco no valor
valor de
de 15
15 €

EF4 EPVSP

Junto envio cheque no Resultantes do Acto Eleitoral de 31 de Março de 2010


FUÞC
BM

para para
pagamento da assinatura
pagamentoda da Revista
daassinatura
assinaturada “Suinicultura”
daRevista pelo período
Revista“SUINICULTURA”
“SUINICULTURA”pelode 1 ano.
peloperíodo
período de
de um
um ano
ano (4
(4 números).
números).
para pagamento
74 Suinicultura
78 Suinicultura Suinicultura 79
82 Suinicultura
FPAS FPAS

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2009


Em final de mandato, prolongado pelo período de mais • Reunião APA – 1 rém – Organização ACPA/ANCPA PARA ALÉM DISSO MERECERÁ AINDA
um ano por deliberação da Assembleia Geral de 1 de Abril • Reuniões GPP - 2 • VI Congresso da OMV DESTAQUE:
de 2009, a actual Direcção geriu a FPAS dentro dos moldes • Reuniões Ministro da Agricultura – 4 • IV Congresso SCS – EZN
considerados mais consentâneos com a realidade vivida pelo • Reunião de preparação Audiência Presidência da Re- • Seminário da IACA – EZN A organização de uma série de 8 Sessões de Esclarecimen-
sector nos últimos anos. publica –1 • Seminário “Observatório dos Mercados Agrícolas” to, em Novembro/Dezembro sobre os temas: Gripe A – Medi-
Reconhecendo que o período que agora finda não foi tão • Reunião Assessor do Presidente República 1 • Alimentária – Lisboa das de Biosegurança nas explorações sunícolas e Sirca-Suínos
gravoso como o ano de 2008, foi ainda assim, sentido o seu • Reunião Grupo de Trabalho REAP • Fima Ganadera – Zaragoza – Recolha organizada e zonas remotas, tendo sido, mais uma
reflexo, que conduziu ao abandono de actividade de muitos • Reunião com empresa de Comunicação – Tema • 25º Simposium Internacional Alltech – Lexington, vez ultrapassado, no seu conjunto, as 500 presenças.
suinicultores, à transferência de propriedade de muitas insta- REAP Kentucky A parceria estabelecida com a ALIS, para a organização
lações, à redução de efectivos e também a alteração do tipo de • Reunião com administração Pingo Doce - 1 • I Encontro sobre Bem estar Animal – Talavera de la da Jornadas Técnicas da Feira do Montijo, durante as quais
produção, assistindo-se à transformação de muitas explora- • Reuniões Grupo ISP8 – 4 (Porto Alto, Montijo e Ca- Reina foram abordados temas de reconhecida importância e actuali-
ções até aqui a funcionar em ciclo fechado, para o sistema de cém) • I Congresso da OIPORC – República Dominicana dade como por exemplo: Sistemas Colectivos de Tratamento
produção de leitões para assar ou para acabamento. • Reuniões Empresariais - 13 • XXX Simposium ANAPORC – Segóvia de Efluentes - Estudo Técnico e viabilidade económica e fi-
No ambito associativo o quadro social da FPAS foi enri- • Reunião Preparação do novo portal nanceira; “O que mudou na gestão dos recursos humanos em
quecido com a adesão de 2 novas associações (ACPA e AN- • Reunião Direcção da SAGRAN – I Congresso Litoral OUTRAS PRESENÇAS suinicultura?, pelo Dr. Miguel Collell; SIRCA - Sistema inte-
CPA) que substituiram a UNIAPRA e que ao longo do ano Alentejano grado de recolha de cadáveres; e ainda “Marketing: Criação
participaram activamente nas actividades desenvolvidas pela • Reunião com Associações e Empresas Intermunici- • Cerimónia de Tomada de posse dos Corpos Sociais de Valor para o Cliente e Diferenciação da Oferta” pelo Prof.
federação. pais sobre o tratamento efluentes da AHRESP Pedro Celeste.
Sob o ponto de vista de legislação relacionada com o sec- • Reunião com Câmara de Comércio Luso-Holandesa • Visita à exploração da Extrinvest – Lavre, Montemor Como ponto alto da nossa presença a nível internacional, é
tor houve a publicação de importantes diplomas entre os quais • Reunião para a revisão da Directiva PCIP – Sevilha o Novo de registar o reconhecimento atribuido á FPAS pela OIPORC,
sobressai o REAP (este ainda no final de 2008) e respectivas • Reunião com a Direcção SCS • Lançamento Europeu da Vacina Porcilis que por votação unanime dos representantes dos países pre-
portarias e ainda a entrada em vigor do SIRCA – Sistema de • Reunião com a Eurodeputada Maria do Céu Patrão • Recepção na Embaixada da Holanda sentes em Punta Cana nos outorgaram a responsabilidade da
Recolha de Cadáveres. Neves • Presença no almoço de despedida Dra. Selene Veiga organização em Portugal da 2ª edição do seu Congresso, o
De realçar, relativamente a este último, o facto de, por in- • Reuniões de Preparação do Congresso OIPORC - 5 • Cerimónia de entrega dos prémios do Concurso Mor- qual virá a ter lugar em Junho de 2011, na cidade de Évora.
terferência directa e sistemática da FPAS, se ter conseguido, fológico do Porco Alentejano De referir ainda que durante a 1ª edição deste Congresso
não só o adiamento da cobrança da correspondente taxa, como CONGRESSOS - SEMINÁRIOS - SIMPOSIUMS • Lançamento oficial do Portal – 28.º Aniversário – foi atribuída uma medalha de reconhecimento ao Secretário
também a aceitação da revisão do seu valor. - FEIRAS FPAS, 22 Junho Geral da FPAS que mais não representa do que um reconheci-
2009 foi mais um ano em que a Direcção através dos seus • XII Foro Pfizer – Madrid – Lançamento Improvac mento indirecto à importância atribuida à FPAS, pelo trabalho
elementos ou dando representação ao Secretário Geral, se • Feira do Fumeiro de Boticas • Jornada de Campo DIN – Montemor o Novo desenvolvido em favor deste grupo de países desde pratica-
desdobrou em Reuniões, congressos, Simposiuns, Seminários • Feira do Fumeiro – Vinhais mente a sua fundação em 1992.
e outros eventos entre os quais recordamos: • Feira de Garvão – Organização da ACPA A FPAS, no decorrer deste ano, para além da habitual A nível internacional deveremos também destacar a reelei-
• Feira da Luz – Colóquio ANCPA edição de 4 números da Revista Suinicultura, fez coincidir a ção do nosso representante em Bruxelas, Eng. António Men-
REUNIÕES INTERNAS E INSTITUCIONAIS • XX Feira Nacional do Porco – Montijo – Organiza- comemoração do seu 28º aniversário com o lançamento do donça Tavares que, por proposta da FPAS, foi pela CONFA-
ção ALIS novo portal www.suinicultura.com o qual se tem reve- GRI, apresentado como candidato á presidência do Grupo de
• Reuniões de Direcção – 22 • I Congresso de Suinicultura do Litoral Alentejano – lado uma aposta inteiramente conseguida tendo em vista a Trabalho da Carne de Porco do Copa–Cogeca.
• Reuniões do LGPS – 1 Organização SAGRAN divulgação das suas actividades e como importante veículo de
• Assembleia Geral FPAS – 2 • Concurso Morfológico do Porco Alentejano – Ovibe- informação para o sector, sendo, por outro lado, uma fonte de
• Reuniões DGV – 7 ja – Beja – Organização ACPA rendimento que só durante o 2º semestre praticamente cobriu
• Reunião IFAP – 1 • Concurso Morfológico do Porco Alentejano – Santa- o investimento na sua concepção e construção. Lisboa, 24 de Março de 2010.

80 Suinicultura Suinicultura 81
1º Congresso
1º Congresso de
de Suinicultura
Suinicultura
do Litoral
do Litoral Alentejano
Alentejano
FPAS

ACTIVIDADES FPAS 1º Trimestre 2010


JANEIRO MARÇO
Vários datas – 34 reuniões com empresas - Apresentação do Plano de 01 – Reunião com Contabilidade - Encerramento contas FPAS/2009
Actividades FPAS para 2010 03 – Reunião com novo responsável pela contabilidade da FPAS
07 – Reunião com Pres. da C. M. de Alcobaça - Encontro IMPA 06 – Preparação Congresso Oiporc - 1ª proposta de programa científico
27 – Reunião de Direcção 09 – Preparação Congresso Oiporc - Reunião com Presidente do Turismo
do Alentejo - Portalegre
FEVEREIRO 10 – Reunião de Direcção
Vários datas – 17 reuniões com empresas - Apresentação do Plano de 16 – Reunião Câmara de Comércio da Catalunha
Actividades FPAS para 2010 24 – Reunião de Direcção
02 – Preparação Congresso Oiporc - Reunião Agência Abreu 24 – Reunião com Técnico da Confagri - Reap
04 – Preparação Congresso Oiporc - Reunião Câmara Municipal de 24 – Reunião com Presidente e vogal do IFAP
Évora e outras entidades 27 – Colóquio das IV Jornadas Gastronómicas Sabores do Porco
08 – Reunião GPP - Tema “Porco Alentejano/Reap Alentejano - Ourique
08 – Reunião Técnica Eurocereal - Malveira 29 – Reunião com técnicos do IFAP - Protocolo Snira-Suínos
09 – Preparação Congresso Oiporc - Reunião Agência Abreu 31 – Reunião de Direcção
11/13 – Feira do Fumeiro - Vinhais 31 – Assembleia Geral da FPAS - Eleições dos novos Corpos Sociais
23 – Reunião Técnica Vetlima - Carregado 2010/2011
24 – Reunião de Direcção 31 – Reunião com Gestora Adjunta do Proder - Engª Rita Barradas
25 – Preparação Congresso Oiporc - Reunião com Admin. da EDIA 31 – Preparação Congresso Oiporc - Reunião com empresa de
26 – Reunião Técnica Pfizer - Torres Vedras Comunicação Média Consulting

Associações Federadas
AARA – Associação dos Agricultores APCRPS - Associação Portuguesa de
de Alcobaça Criadores de Raças Porcinas Selectas
Rua de Leiria, s/n Apartado 153
2460 – 045 Alcobaça 2402 Leiria Codex

ASL - Associação de Suinicultores


ACPA – Associação Criadores de Porco
de Leiria
Alentejano
Praceta Artur Portela, Lote 19 - Loja 2
R. Armação de Pêra nº7A
Apartado 754
7670-259���������� �������
Ourique
2400 Leiria
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ALIS - Associação Livre de Suinicultores


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ASM – Associação de Suinicultores
R. Guerra Junqueiro, 2 – 1º. de Montejunto
2870 Montijo Páteo Alfredo Marceneiro, 2
2550 – 117 Cadaval
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ANCPA -Associação Nacional SAGRAN - Associação dos Suinicultores
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de Criadores de Porco Alentejano dos Concelhos de Santiago do Cacém,
Rua Diana de Liz - Horta do Bispo Sines e Grândola
Apartado 71 - E.C. Rossio.
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Pinhal do Concelho
7002 – 501 Évora
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7540 Santiago do Cacém
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ANCSUB - Associação Nacional SUINIGARBE - Associação dos


de Criadores de Suínos de Raça Bísara Suinicultores do Barlavento Algarvio
Edifício Casa do Povo - Largo do Toural
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� � Largo do Pé da Cruz
5320 Vinhais
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82 −Suinicultura
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DGV
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