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Schering
importantes que Legislação obriga.
temos para tentar
resolver. Estes processos de licenciamento das explorações são essenciais para a pos-
sibilidade de haver candidaturas ao PRODER, que é o programa de fundos
comunitários que atribuem ajudas aos investimentos.
E estas ajudas ao investimento serão necessárias para as alterações que as ex-
plorações terão que fazer até 31 de Dezembro de 2012, para a adequação das
mesmas às normas de Bem-Estar Animal.
Ligado com os apoios do PRODER, que são fundamentais para o seu desenvol-
vimento, estão os Sistemas Colectivos de Tratamento de Efluentes das Suini-
culturas. A Federação continuará disponível para dar o apoio que as entidades
gestoras dos suinicultores entenderem pedir à FPAS.
Outro dos assuntos que são fundamentais no desenvolvimento e no futuro da
POR/33/JAN/10
Quando toca à protecção do circovírus (PCV2), Fileira Suinícola Nacional e, consequentemente, na Suinicultura Nacional é o
a Intervet Schering-Plough coloca os seus porcos
e a sua rentabilidade na Pole Position! Interprofissional. Tentaremos desenvolver esforços no sentido de conseguirmos
A protecção começa cedo e continua até ao final da engorda.
levar “este barco a bom porto”, assim também o entendam os nossos parceiros
Com melhor Ganho Médio Diário e Índice de Conversão,
os seus porcos atingem o peso de abate mais cedo, de Fileira.
aumentando a sua produtividade e o seu lucro.
Outros desafios e problemas deverão aparecer, mas cá estaremos para trabalhar
Bem-vindo à equipa vencedora!
no sentido de os tentar ultrapassar.
Luís Dias
Presidente da Direcção
Suinicultura 3
Sumário
BEM-ESTAR ANIMAL
Bem-estar animal
Carlos Martínez, Gonzalo Cano e Carlos Casaus..............................................................................6
MANEIO
O desmame e a transição - uma abordagem práctica
Ficha Técnica Jesús Pérez Muñoz...........................................................................................................................17
4 Suinicultura Suinicultura 5
Bem-estar Animal
6 Suinicultura Suinicultura 7
Bem-estar Animal Bem-estar Animal
dade mas, para isso, é necessário aplicar cri- poderemos definir como: As “estações electrónicas de alimenta- Equipamentos portáteis para agilizar o Sentiram-se melhorias significativas na pro- menos uma pessoa com conhecimentos sobre
térios de maneio e desenho das explorações Explorações que cumprem todas as nor- ção” tem que ser controladas por um equi- trabalho diario, evitando a deslocação d o ductividade em explorações que incorpora- o todo o processo produtivo, mas todos os
baseados num amplo conhecimento dos dis- mas de bem estar animal e integram novas pamento informático que permita que cada pessoal até ao computador central para qual- ram estes sistemas, sobretudo devido a uma seus elementos devem possuir noções sobre
tintos factores que interferem na produção. tecnologias para a alimentação, o controlo estação se adapte ao tipo de porca a alimen- quer modificação e/ou consulta. menor perca de condição corporal. identificação dos animais que não comem,
Será assim possível determinar qual o mode- ambiental, os sistemas de informação e a tar, garantindo assim um controlo da tota- Sistema de detecção de porcas sem chip, Interligação entre a equipa de gestão e a animais a seleccionar, introduzir e dar baixa
lo mais adequado e, no caso de transforma- produção e utilização de energias limpas, de lidade das porcas pelo pessoal existente na dado que alguns se perdem ou deixam de fun- equipa de alimentação, evitando assim a du- no sistema, utilização dos PDA, saber resol-
ção das explorações existentes, como e em acordo com as mais altas exigências animais exploração. A importância da qualidade do cionar. Uma porca sem chip não é reconheci- plicação de tarefas e permitindo a simplifica- ver determinadas situações pontuais, etc
que momento do ciclo produtivo deveremos e humanos. software e a precisão destes sistemas deve da pela máquina e como tal não tem acesso ção do trabalho diário. 2 - Treino das porcas: ainda que as ins-
realizar a mudança para o sistema livre. A implantação do sistema BAI, obriga- poder garantir-nos o controlo de factores tão ao alimento. A substituição dos chips é ques- A formação de pessoal é fundamental talações sejam desenhadas por forma a mi-
Na Optimal Pork Productión considera- nos a importantes modificações: Formação importantes como: tão prioritária, sendo que um bom software para o êxito na utilização de sistemas de nimizar a intervenção do pessoal e a facilitar
mos que para melhorar os rendimentos dos e capacitação do pessoal para podermos Velocidade de alimentação: As porcas permite localizar de imediato essas porcas, alimentação utilizando as “estações electró- a aprendizagem por parte das porcas, é no
animais na fase de engorda, e assim conse- garantir o necessário controlo e maneio das jovens (nulíparas e primíparas) necessitam separando-as do grupo, facilitando assim essa nicas”. Neste sentido, cabe realçar que uma entanto necessário, em determinados casos,
guir uma diminuição dos custos de produção, máquinas de alimentação electrónica e dos mais tempo do que as restantes para ingeri- tarefa. formação inadequada ou insuficiente pode ajudar os animais por forma a que o período
é imprescindível conseguir: novos sistemas e tecnologias de alimentação rem o alimento, pelo que se aconselha dis- Possibilidade de selecção e/ou marcação levar ao fracasso mesmo quando se dispõe de adestramento seja curto, eficaz e que não
pôr de uma máquina dedicada à alimentação de qualquer animal dentro de um grupo de dos melhores equipamentos electrónicos do leve a uma diminuição da condição corporal
destes animais (o que é também aconselhá- forma pré-estabelecida ou a qualquer mo- mercado. Por isso, um período de ensino te- durante este processo.
vel por motivos de comportamento). Assim mento. órico anterior à entrada de animais será im- 3 - Conhecimento da dinâmica do com-
poderemos regular melhor os tempos de Possibilidade de realização de tratamen- prescindível para aqueles que venham a ser portamento dos animais em grupo, para sacar
alimentação, permitindo que, enquanto uma tos em dias pré-determinados. Um dos exem- responsáveis pelo maneio das porcas alimen- a máxima eficácia das “estações electróni-
porca adulta recebe porções de 100 gramos plos foi a possibilidade de administrar pro- tadas através deste sistema. cas”, minimizando a intervenção do homem.
em cada 5 segundos, uma porca jovem rece- gestágenos para sincronizar cios e planificar Como factores mais relevantes teremos: Neste sentido, há que ter estabelecido de an-
ba igual quantidade em intervalos de 15 ou a incorporação de animais nas explorações. 1 - Equipa informática: Deve ter pelo temão as melhores horas e dias para as diver-
mais segundos.
Também será importante que cada frac-
ção de alimento seja acompanhada de uma
quantidade de água de maneira que se for-
iberscan A9
Casal Vale Medo, Apartado 68, 2534-909 Lourinhã, Portugal | Telf.: [+351] 261 416 450 | Fax.: [+351] 261 423 389
me uma papa, conseguindo-se assim garan-
tir uma maior velocidade de ingestão e um
total aproveitamento do alimento diário, pelo
que o sistema informático deve poder definir,
com precisão, qual a quantidade de água que
acompanha cada porção de alimento, dado
que um excesso de água levará ao desperdí-
cio de ração e a sua falta dará lugar a que
muitas porcas comam mais devagar e, nal-
guns casos, deixem parte do alimento.
- Divisão da ração em pequenas porções
(aproximadamente 100 gramas), de forma a www.ibersan.pt | geral@ibersan.pt
• Maior peso do leitão ao nascimen- utilizados nas restantes fases produtivas. podermos garantir que cada animal come a
to; O treino e adaptação dos animais às má- quantidade que lhe foi destinada, já que exis-
• Menor desvio de pesos ao nasci- quinas de alimentação, aspecto fundamental tem algumas porcas que não são capazes de
miento ou seja homogeneidade da para conseguir obter a máxima produtividade ingerir toda a ração de uma só vez.
ninhada; do sistema Possibilidade de trabalhar com diferentes Leve
• Maior peso ao desmame; Uma “estação electrónica de alimenta- curvas de alimentação (até 4), podendo defi- Pequeno
• Menor dispersão de pesos ao des- ção” é constituída por dois elementos fun- nir, com precisão ao grama, cada uma destas Resistente
mame. damentais. Por um lado a própria máquina, curvas, o que permite a optimização do apro- Versátil
Para alcançar estes objectivos introduzi- onde o desenho e os mecanismos são deter- veitamento da ração, garantindo um correto
mos o conceito de “Explorações BAI” (ex- minantes para um óptimo rendimento, e por desenvolvimento fetal, tendo em vista alcan- Ultra Protecção Multi-espécies
ploraçõs de bem estar animal integrado), que outro, o software, base de todo o sistema. çar o previsto peso ao nascimento. Capa Protectora Ecrã a cores
de Borracha
Mais autonomia [4horas]
Sonda
Impermeável Multifrequência [2,5/3,5/5,0Mhz]
8 Suinicultura Visão global
Suinicultura 9
da produção animal
Bem-estar Animal
10 Suinicultura Suinicultura 11
Bem-estar Animal Bem-estar Animal
12 Suinicultura Suinicultura 13
Bem-estar Animal Bem-estar Animal
didas e procurar uma combinação final que elas em sistemas intensivos ou extensivos. mento apropriado, um comportamento social dos critérios relativos aos 4 princípios funda- a pontuação de “excelente”, segundo os espe- Referencias
reúna várias condições: 6) Por último, que o protocolo resultante adequado (9), outros comportamentos não mentais do bem-estar. Finalmente, combinar cialistas, pode ser aceite para valores acima Botreau R, Veissier I, Butterworth A,
1) que as medidas sejam válidas, isto é, da combinação de todas as medidas que te- sociais também adequados (10), boa relação as pontuações de cada um dos princípios para de 80, a “boa” com pontuações superiores a Bracke MBM y Keeling LJ. 2007a. Defini-
que sejam realmente úteis para medir algum nham ultrapassado os cinco pontos anteriores, com o homem (11) e um estado emocional obter uma pontuação final para a exploração. 55 e a “aceitável” acima de 20 pontos. tion of criteria for overall assessment of ani-
dos aspectos do bem estar animal; forneçam uma pontuação final de bem estar positivo (12). Esta pontuação final poderá ser: excelen- No entanto é necessário realçar que es- mal welfare. Animal Welfare 16: 225-228.
2) que as medidas sejam repetíveis, isto dos animais, multidimensional e equilibrada, Estes 12 critérios são os que definem o te, boa, aceitável e sem classificação. tes valores são ponderados, e como tal uma Botreau R, Bracke MBM, Perny P, But-
é, que distintos observadores, avaliem um quer dizer, que tenha em conta os diversos bem-estar dos animais, e todas as medidas Para todas as medidas dentro de um mes- exploração com 90 pontos nos itens relacio- terworth A, Capdeville J, Van Reenen CG y
mesmo animal e consigam obter um resul- aspectos que devem ser considerados no mo- que se utilizam nos protocolos de valoração mo critério foi feita uma ponderação com nados com a “saúde”, “bons alojamentos” e Veissier I. 2007b. Aggregation of measures
tado parecido e que um mesmo observador mento de avaliar o bem estar dos animais e do bem-estar animal caiem nalgum destes 12 base na opinião de diversos painéis científi- “boa alimentação”, mas com 40 em “compor- to produce an overall assessment of animal
avaliando duas vezes o mesmo facto, obte- que cada um desses aspectos tenha um peso critérios (Botreau y col., 2007a). cos. Assim, todas as medidas que avaliam um tamento” nunca será considerada como uma welfare. Part 2: analysis of constraints. Ani-
nha resultados parecidos; ponderado dentro da avaliação global. No projecto Welfare Quality® estes 12 mesmo critério são combinadas entre si para exploração excelente. De facto, para obter mal 1:1188-1197.
Este último foi conseguido comparti- critérios são comuns às 3 espécies avaliadas: obter uma pontuação final para esse critério, uma pontuação “excelente”, os quatro princí- Broom, D.M. 1986. Indicators of poor
mentando o protocolo de valoração do bem- bovinos, suínos e galinhas, sendo que o siste- numa escala de 0 a 100, na qual o 0 significa pios devem conseguir atingir uma pontuação welfare. British Veterinary Journal 142:524-
estar. ma utilizado para obter uma pontuação final mais problemas de bem estar e 100 a melhor mínima de 55 e dois deles acima de 80. 526.
Em primeiro lugar reuniram-se inves- em matéria de bem-estar animal é também situação para o critério em análise. Será considerada “boa” sempre e quando Dalmau A, Rodríguez P y Velarde A.
tigadores, consumidores, representantes de comum. O passo seguinte é obter uma pontuação os 4 princípios estejam acima de 20 e dois 2006. Valoración del bienestar animal del
empresas do sector agro-alimentar, industrial, As diferenças entre espécies centram-se para cada um dos princípios, para o que de- deles acima de 55. cerdo.
distribuição e administração pública que, em nas medidas (que devem cumprir as 5 con- vem ser combinadas as pontuações obtidas Será considerada “aceitável” quando os Parámetros evaluados en el matadero.
conjunto, identificaram os quatro princípios dições préviamente mencionadas) que se nos distintos critérios. Esta relação também 4 princípios estejam acima de 10 e três deles Eurocarne 151: 47-56.
básicos do bem-estar animal: utilizam para atribuir a pontuação destes 12 é assimétrica e é ponderada pela importância acima de 20. Dalmau A, Temple D, Llonch P, Rodrí-
1) Boa alimentação; critérios. que os painéis científicos atribuíram a cada Como um dos objectivos do presente guez P y Velarde A. 2008. Valoración del bie-
2) Bom alojamento; No caso dos suínos, dada a diferença de um dos critérios dentro de um determinado projecto é que este sistema possa desenvol- nestar animal en cerdo ibérico y cerdo blan-
3) Boa saúde e instalações nas diversas idades, e do próprio princípio. Por exemplo, o princípio “boa ali- ver-se como um método voluntário de certi- co. Parámetros a tener en cuenta. Sólo cerdo
4) Comportamento apropriado. animal, foram desenvolvidos 3 protocolos mentação” rege-se por critérios de ausência ficação apoiado por uma etiqueta europeia de ibérico 20: 37-47.
De seguida definiram-se quais os crité- distintos: um para as porcas e leitões, na ex- de sede e fome prolongadas. Não obstante, os bem-estar animal, as explorações pontuadas Duncan, I.J.H. y Petherick, J.C. 1991.
especialistas consideraram que, do ponto de abaixo dos valores mencionados não poderão The implications og cognitive processes for
3) que as medidas sejam práticas, isto é, rios a utilizar na valorização destes 4 prin- ploração, outro para porcos de engorda na
exploração (Dalmau y col., 2008) e um ter- vista do bem estar animal é mais grave a sede fazer uso deste expediente. animal welfare. Journal of Animal Science
que quer seja no matadouro quer seja na ex- cípios.
Assim, uma boa alimentação deve base- ceiro para porcos de engorda no matadouro do que a fome, pelo que uma boa pontuação Prevê-se para breve a publicação das 69:5017-5022.
ploração, não haja necessidade de utilização
pela “ausência de fome prolongada” pode, fórmulas de cálculo a partir dos resultados Fraser, D., y Duncan, I.J.H. 1998. “Plea-
de demasiado equipamento nem que essas ar-se no facto do animal não ter fome prolon- (Dalmau y col., 2009).
Para obter um valor final do bem-estar no entanto, ter uma má pontuação no critério obtidos na exploração o que conduzirá á sures”, “pains” and animal welfare: towards
acções ocupem demasiado tempo para obter gada (1) nem sede (2).
O segundo princípio de bom alojamento numa determinada exploração deveremos se- “boa alimentação” se existe eventualmente obtenção de uma pontuação final segundo a natural history of affect. Animal Welfare
um resultado e que se ajuste facilmente às
“sede prolongada”. os protocolos Welfare Quality®, permitindo 7:383-396.
condições em que se encontram os animais, agrupa os critérios de conforto durante o des- guir 3 passos (fig. 1).
Em primeiro lugar, compilar as diversas Por último, a classificação final de uma assim indicar com exactidão a importância
o que exclui qualquer medida que obrigue a canso (3), conforto térmico (4) e facilidade
de movimentos (5). Uma boade
saúde pontuações de cada uma das medidas dos 12 exploração, obter-se-á pela combinação das que foi atribuída a cada uma das medidas do
utilizar apoios laboratoriais (como a medição
puntuaciones de cada uno losinclui
criterios en los 4 principios fundamentales del
quatro pontuações (de 0 a 100) obtidas para protocolo e poder assim realizar simulações * IRTA, Subprograma
do cortisol plasmático) ou que requeira de- ausência de lesões (6), doença (7), ou dor critérios anteriormente descritos. Em segun-
bienestar. Finalmente, combinar las puntuaciones de cada uno de los principios para cada um dos princípios avaliados. Neste caso, com casos reais e estimativas. de Bienestar Animal.
masiada aparelhagem (como a monitorização causada pelo maneio (8), e um comporta- do lugar, recolher as pontuações de cada um
da frequência cardíaca com um pulsómetro);obtener una puntuación final para la granja. Esta puntuación final puede ser de
4) que, sempre que seja possível, as me- Fig. 1 Os três passos para uma pontuação final da exploração (Botre-
excelente, bueno, aceptable y no clasificada.
didas sejam baseadas no próprio animal, isto au y col., 2007b).
é, devemos tentar não medir o bem estar a
partir de indicadores indirectos como seja o
Principios
Criterios
Medidas
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O desmame e a transição - uma ��#�!( ������������)�#� ����"�����#�� ������������"�*� �!����������� ������� �������
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abordagem práctica
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que 6 h após o desmame aumenta o sendo, o nosso objectivo será o de conseguir
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pH do estomago, tornando mais fá- reunir as condições
��5���������������#$�������������*�#*�������+�� que minimizem o stress
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cil o desenvolvimento de bactérias prórpio do desmame.
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patogénicas). Nos quadros 1, 2 e 3 são evidenciados al-
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O desmame é um momento crítico
�����*�#*��������������� ���������������0%� para guns dos objectivos a atingir no crescimento
definir os objectivos da produção (um maior nas transições:
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crescimento ������������ �corresponde
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uma menor idade ao abate, tal como é evi- Transição: Considerandos
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denciado nos estudos do INRA e da Univer-
���� ����� $ ��������������% Decidir qual a idade ao desmame: Quan-
sidade do Estado de Kansas- USA). Assim to mais jovens, melhores devem ser as insta-
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Jesús Pérez Muñoz * ����� ���������� ���+�/���0� ���� ��������
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O desmame ���
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A transição é um período de stress que ���
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afecta, fisiológica e socialmente, o leitão. ���
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Seja qual fôr o tipo de exploração, na altura ���
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cimento, doenças e baixas, com as conse- Quadro 1: Dados de crescimento em animais sãos e eficientes. Muirhead y Alexander
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quentes percas de rentabilidade. As causas da 1998.
diminuição de rendimento ao desmame são lações, a alimentaçãp e o maneio. A idade ao
Idade Peso vivo G.M.D.
variadas, sendo de destacar as seguintes: (semanas) (kg.) (g/dia) desmame é uma peça fundamental na defini-
• Alterações significativas na compo- 3 6,0
ção da estratégia produtiva da exploração.
4 7,9 271
sição da dieta alimentar (passagem 5 10,3 343
de liquido a sólido; 6 13,0 386 Tipos de desmame segundo a
• Alterações das fontes de energia (de 7 16,4 486
8 20,3 557 idade do leitão
gordura e lactose para hidratos de 9 24,8 643 Convencional (3 a 5 semanas)
carbono vegetais e proteínas); 10 30,0 743
• Peso entre 5 a 10 kg
• Um sistema imunológico em desen- Quadro 2: objectivos de peso na tran- • O leitão tem um peso e uma idade
volvimento (o que afecta a saúde sição. Aldaz 2001. ideal
intestinal), • O seu aparelho digestivo está de-
• e um sistema digestivo, também Peso (kg) 20 – 22 senvolvido
em desenvolvimento (alterações na Ganancia Media Diaria (g)
Índice de conversión
440 – 460
1,35 – 1,45 • A produção de leite da mãe cai
estrutura intestinal, o tipo e a acti- Mortalidad (%) 1% drásticamente à 5ª semana, pelo
vidade dos enzimas digestivos, uma que, prolongar o aleitamento é anti-
Quadro 3: objectivos produtivos na tran-
baixa produção de ácido clorídrico, sição. Aldaz 2001. económico
Suinicultura 17
Le ve dura viva para p orcas e l ei tões
Maneio
O segredo do meu bem-estar interior • Devem ser praticados altos níveis temperaturas devem ser definidas em função
Distribuido por : - Tel : +351 243 329 050 - Fax : +351 243 329 055 Suinicultura 19
Maneio Empresas
20 Suinicultura
Nutrição Maneio
Maneio em lotes
produtivos: um desafio
sanitários, maneio all in-all out). encontram no mesmo estado produtivo. Os
Esta abordagem contrapõe-se ao sistema animais de um lote são desmamadas no mes-
de produção antes adoptado, onde a hetero- mo dia, as reprodutoras são cobertas dentro
geneidade era patente, em que uma grande de um espaço de tempo de apenas alguns dias
percentagem das porcas da exploração paria e parem de forma agrupada com poucos dias
num curto espaço de tempo e, consequente- de diferença.
mente, não ocorriam partos durante alguns Em função do período de tempo em que
meses. os animais estão em lactação, são agrupados
A criação do conceito de sala de ma- em lotes com maior ou menor intervalo de
ternidade traz vantagens, mas, por ser uma tempo entre eles.
instalação com alguns custos, obriga a uma O número de lotes numa exploração de-
gestão cuidada e bem pensada deste recurso. pende da duração do ciclo reprodutivo das
Ant.º Pedro Pinho*
O número de unidades de gestação deve ser porcas e do intervalo de tempo entre lotes
ajustado ao total de porcas existentes na ex- (tabelas 1 e 2).
ploração. O número de partos (e antes disso, Numa exploração que funcione com lotes
Duração do ciclo Tempo em dias Tempo em semanas
A evolução do sector suinícola deveu-se, Gestação 115 16,5
e deve-se ainda, à industrialização e intensi- Lactação* 14 / 21 / 28 2/3/4
ficação da produção. Intervalo Desmame-Cobrição 4 0,5
TOTAL 133 / 140 / 147 19 / 20 / 21
As inovações na suinicultura são cons-
tantes e adequam-se, cada vez mais, às exi- Tabela 1 – Duração do ciclo (re)produtivo. *A lactação é o único parâmetro capaz de
gências impostas pelo mercado, pela legisla- modificar a duração do ciclo.
ção e pelos consumidores. o número de cobrições) deve ser ajustado, semanais, existem tantos lotes como as sema-
Uma das maiores revoluções passou pela num determinado tempo, para não ultrapas- nas em que dura o ciclo reprodutivo. Quanto
“arquitectura” das instalações. Uma explora- sar ou ficar muito abaixo das capacidades mais alargado for o período de lactação, mais
ção actual conta com locais específicos para da maternidade, de forma a obter a máxima lotes iremos obter.
a maternidade, separados dos alojamentos rentabilidade.
16,5 sem. gestação + 3 sem. lactação
para o período de gestação das porcas. Este É a partir desta máxima que nascem os + 0,5 sem. desenvolvimento de cio =
tipo de instalações é mais funcional, o ma- conceitos de lote produtivo e maneio de lo- 20 semanas = 20 lotes
neio e a organização de tarefas torna-se mais tes. 16,5 sem. gestação + 4 sem. lactação
fácil e as condições higio-sanitárias são sal- O lote produtivo, ou banda, é um grupo + 0,5 sem. desenvolvimento de cio =
21 semanas = 21 lotes
vaguardadas de forma mais eficaz (vazios mais ou menos homogéneo de porcas que se
Intervalo entre Duração ciclo
Idade ao desmame Nº lotes Obs.
cobrições (semanas) produtivo
1 14 19 19
Distintas opções de maneio em
1 21 20 20
bandas semanal, dependendo do
1 28 21 21
tempo de lactação
1 35 22 22
2 21 20 10 Distintas opções de maneio em
4 21 20 5 bandas superiores a 1 semana.
5 21 20 4 Maior intervalo entre cobrições,
3 28 21 7 menor número de bandas
0,5 28 21 42 Em grandes explorações, com
vários desmames por semana, com
0,25 28 21 84
aumento do nº de lotes
Tabela 2 – Intervalo entre bandas (lotes).
Suinicultura 23
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Maneio
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Congresso
IDENDIFICAÇÃO
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Outro factor limitante no número de lotes trabalha numa base de lotes semanais, exis-
7������������������ � Se se adoptar um sistema de maneio de
presentes na exploração é o intervalo entre tem duas hipóteses: fazer
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rotação das salas a bandas a cada)���
-�.&/�2�.�� 4 semanas (MEB 4 sem) os
�����.&/�2��3�-�.�$�.
dois lotes consecutivos, determinado pelo in- cada 4 ou a cada 5 semanas. Com uma rota- desmames são agrupados a cada 4 semanas.
%�����2#!�!&.���-�.�$�.�3�����2#!�!&.�( ��.�$�'
tervalo de tempo (em semanas) entre a cobri- ção a cada 4 semanas necessitamos de 4 salas Neste caso teríamos 120 partos cada 4 sema-
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ção de um lote e a do lote seguinte. de 30 unidades e teremos 30 partos semanais. nas e, consequentemente, uma sala de mater-
É a partir destes princípios básicos que Com uma rotação de 5 semanas necessitare- nidade com a totalidade das 120 unidades de
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podemos determinar com segurança o núme- mos de 5 salas de 24 unidades de maternida- maternidade. (figura 2; esquema 3)
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ro de lotes que mais se adequam às condições de e 24 partos semanais. (esquema 1) No exemplo que tem vindo a ser seguido,
.�������������������&���
da exploração e que vão de encontro às aspi- Continuando com o exemplo de uma ex- se adoptarmos maneio de bandas a cada 5 se-
rações produtivas dos criadores (tabela 3). ploração com 120 unidades de maternidade, manas, agruparemos os 120 partos a cada 5
Outro ponto importante na compreensão podemos também trabalhar com desmames a semanas. (figura 3; esquema 4)
$�������.�>���2&# �&/�4�2!�.�.&/�2�$�%��;���.&/'���� ��-�.�$�.�!&�/�)&�2#!�!&�
do maneio de lotes é a forma como se ocu- cada 2 semanas. Neste caso, em vez dos 30 Para finalizar o exemplo tomado, se a ex-
pam as salas de maternidade. A rotação das partos semanais num MEB 1 sem, os partos ploração optar por maneio de bandas a cada
<���������������������������������������� ������./=��������������������������
salas é determinada pelo tempo em sema- agrupam-se cada 2 semanas e obtêm-se 60 3 semanas, os partos acontecem a cada 3 se-
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nas entre a entrada de um lote numa sala de partos cada 2 semanas: necessitamos de 2 manas. Este tipo de maneio obriga um tempo
����:=���������������������E$F�.��������������������������������/�����������
maternidade e a entrada do lote seguinte na salas de maternidade de 60 lugares. (figura de rotação de 6 semanas, distinto dos casos
�)�������4=�������������/��������G�����������������/�������������������������4=�
���������(�������.H���������/,
mesma sala. Este conceito ajuda a perceber 1; esquema 2) anteriores. Como consequência temos, neste
quantas salas serão necessárias para cada um
dos tipos de maneio.
CALIER
A fórmula para determinar o número de
salas de maternidade é o rácio entre o tempo
de rotação em semanas (que compreende a
Nº ANTERIOR
entrada/adaptação das porcas + lactação +
vazio sanitário) e o intervalo entre bandas. L1 (lote 1), L2 (lote 2), L3 (lote 3), L4 ( lote 4).
Se a exploração trabalha em função de ���%$ )&��',����%$ )&��',����%$ )&��',����%�$ )&��'�
24 Suinicultura Suinicultura 17
15
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�����������)%�����)��'�����������������������/����������@������������������
���������� �������������������7����������@�������������������./=�������������7�
I������.H�$�������/�>���2&# �&/�4�2!�.�"�!����.&/�2�.�%��;���.&/'����.�$�.�!&�/�)&�2#!�!&�
��������������������������������������������������������������������������./=�
I������.H�$�������/�>���2&# �&/�4�2!�.�"�!����.&/�2�.�%��;���.&/'����.�$�.�!&�/�)&�2#!�!&�
� �� ����� ��������
Existem também algumas desvantagens / vazias / abortos) à semana de cobrição; deve ser objecto de reflexão na análise é a
"#������� Opção 1 Opção 2 Opção 3 Opção� ���������
4 Opção 5
����� �
Opção 6
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MEB 1s
��� � ��
MEB 1s
��� � �� ��� � ��
MEB 2s
��� � ��
MEB 4s
��� � �� �����
MEB 5s MEB 3s dos sistemas de maneio que não o semanal. recuperar porcas com más lactações ou má idade de desmame dos leitões. É discutível
Há uma imposição na manutenção de
1�)����3�>��2#!�!&.�0&.)��� �2&"&..:�#�.�(����"�!��.#.)&/����;�
condição corporal na maternidade; evitar jor- se é melhor desmamar aos 21 ou aos 28 dias,
Duração do
ciclo
20 21 20 20 20 21 lotes homogéneos. Tem de se manter o ob- nadas de elevada concentração de trabalho mas as recomendações apontadas pela União
�� � �������� � �� � ������ � � ������&���� � ���� � ���#�� � �� � ������� � ��� � ����� � ��� � ���
Nº Lotes 20 21 10 5 4 7 jectivo de partos, desmamar os leitões com em feriados. Europeia apontam no sentido de se fazer o
������������������� ��� �������������������� ������+��������������������)#�������
Nº Lotes em uma idade homogénea, ajustar as porcas que A escolha do melhor sistema de maneio desmame aos 28 dias.
4
������������������������������������)������ 5 2 1 1 2
parição repetem, introduzir as nulíparas e salvaguar- em bandas não é evidente. Todos eles apre- Cabe ao Proprietário da exploração,
Nº Lotes em
J������������������)#��������������������������+���������������������������������� = Nº lotes totais- nº lotes na dar uma sala extra de maternidade. O tempo sentam vantagens e desvantagens. em conjunto com Técnico(s) e Médico(s)
17 17 9 5 4 6
gestação
�������������)��� ������������������������������������������������������������� maternidade + 1
����������������������)������N�0�������)%������������������������������������� de rotação de salas de maternidade é também Como regra geral, em explorações de pe- Veterinário(s) da exploração, avaliar qual o
������������������������������������ ����������������������������$�������� ����� condicionado pelo sistema de maneio de ban- quena e média dimensão, sistemas em ban- melhor método que se adequa aos seus objec-
������������������������������������������������������������������)#������������������
Partos / lote 30 24 60 120 120 60 das seleccionado. das que agrupem ao máximo as cobrições tivos. Estes devem ser claros e bem definidos,
�������������������������� ��(O������,�����������#�������������� �����������������
Unidades
1�)����P�>��� ( ��� �!&��2#!�!&.��!&�/�)&�2#!�!&�&/��&$��� �� �26�!&��2#!�!&.�!&�0&.)��� �2&"&..:�#�.�
���������H�%����������������������������������������������������������������� ��� = nº lotes gestação x objectivo Para ajudar na manutenção da homoge- são os mais interessantes. Em explorações tendo em conta o tamanho da exploração. É
510 + 72 408 + 58 540 + 72 600 + 72 480 + 58 360 + 48
gestação 1�)����P�>��� parto + % extra
( ��� �!&��2#!�!&.��!&�/�)&�2#!�!&�&/��&$��� �� �26�!&��2#!�!&.�!&�0&.)��� �2&"&..:�#�.�
0����������������������������������������J����������������������� �������������
neidade dos lotes, pode recorrer-se a solu- maiores, estes sistemas de maneio podem um trabalho de equipa, que deve ser articula-
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����������������������������������������+�������������������������������������
���.������������7����������������� ���%�������&������������������������������� ções terapêuticas, como o altrenogest, em também funcionar perfeitamente, contudo do e ter em consideração toda a complexida-
Tabela 5 – Unidades gestação necessárias para cada sistema MEB.
����������������������� ����� ��������&������(��)����4,�0����������������������������������������J����������������������� ������������� que o ciclo reprodutivo das porcas pode ser será aconselhável evitar as opções que agru- de da “vida” de uma exploração suinícola.
���� ���� � 3 � �� � ������ �� � $� � E$F � ���� � : � ������� � %� ������&��� � ��� � ������� � ���
���.������������7����������������� ���%�������&�������������������������������
ajustado às necessidades do criador. A admi- pam excessivamente as tarefas (lotes cada 4
���������������������:�:���������� �� A adopção
���� ���� � 3 � �� � ������ �� � $� � E$F � ���� � : � ������� de um sistema
� %� ������&��� de maneio
� ��� � ������� � ���
nistração de altrenogest aos animais permite e 5 semanas). A introdução de um sistema de *Médico Veterinário,
���������������������:�:���������� �� de lotes produtivos superior a uma semana
$�������)��������������������#��������&����������+��������������������������� entradas homogéneas de reposição em cada maneio em bandas em explorações que já es- CEVA Saúde Animal
traz algumas vantagens. Garante-se maior
��������������������������� ��������������������������� ���������������������������� um dos lotes produtivos. É uma excelente tão a funcionar deve ter em conta o espaço Adaptado de:
Tabela 6 – Unidades de gestação. estabilidade sanitária e homogeneidade dos
$�������)��������������������#��������&����������+���������������������������
1�)����4�>��2#!�!&.�!&�0&.)��� � �����������������������������������������������)#��������������������������������
��������������������������� ��������������������������� ���������������������������� ferramenta de maneio para ajustar as nulípa- disponível, de forma a evitar ao máximo cus- Cuadernos de la cerda. Organización de
���������
animais. Permite uma melhor organização de
A proporção entre unidades de materni- �����������������������������������������������)#��������������������������������
Para o exemplo de uma exploração com tarefas, acaba-se com a rotina das 3 activida-
��������� ��������������������������������������&������������� ������+�������� ras dentro das semanas de cobrição em MEB tos com grandes obras na reformulação das la granja en bandas. José Casanovas Gra-
������������������ ��%�����������������������(��)����P,
dade necessárias em relação ao número de ��������� 120 unidades
� �������� de
� � �maternidade,
�+���� � �� o� �������
número �de
����des
superiores a uma semana. O altrenogest pode salas e unidades de maternidade, de gestação, nell y Carlos Casanovas Granell (Veteriná-
J��� principais� �(desmame,
� ������� � ������� �cobrições e partos)� ��
���� � ����������
unidades de gestação é outro dado relevante. ����������B�����G
unidades necessárias para desmame e engor- ser também aplicado para ajustar a porcas desmame e engorda. rios, consultores), Edição CEVA Santé Ani-
J��� � �������� � � � �+���� � �� � ������� � ���� na mesma semana.
� ������� Ao concentrar-se
� � � ������� as tare-� ��
� ���� � ���������� que perdem o seu lote (repetições / anestros
(tabela 7) da podem ser consultadas nas tabelas 8 e 9. fas, poder-se-á dedicar mais atenção a cada Um aspecto importante que também male, 2009.
����������B�����G
actividade o que traduz melhorias na produ-
tividade e poder-se-á combinar o trabalho da
J����������������������������� ������./=�����������������������������+��������
exploração com outras tarefas. Com MEB’s
���������������&��������������������������������������������������������)�����9�
superiores a 1 semana consegue-se maior ca-
J����������������������������� ������./=�����������������������������+��������
��M�
pacidade de ocupação das engordas de uma
���������������&��������������������������������������������������������)�����9�
Tabela 7 –( Proporção
1�)����P�>��� de unidades de maternidade
��� �!&��2#!�!&.��!&�/�)&�2#!�!&�&/��&$��� em relação ao �2&"&..:�#�.�
�� �26�!&��2#!�!&.�!&�0&.)��� nº de unidades de
gestação necessárias.
��M� só origem e idade.
0����������������������������������������J����������������������� �������������
Daqui podem tirar-se algumas conclu-
���.������������7����������������� ���%�������&�������������������������������
sões. Por� 3exemplo,
���� ���� em exploração
� �� � ������ �� � $� � E$Fcom ma-
� ���� � : � �������� %� ������&��� � ��� � ������� � ���
neio de 1 semana com 4 semanas de rotação,
���������������������:�:���������� ��
é necessária uma unidade de maternidade por
$�������)��������������������#��������&����������+���������������������������
cada 5 de gestação. Em MEB cada 3 semanas
��������������������������� ��������������������������� ����������������������������
é necessária uma unidade de maternidade por
�����������������������������������������������)#��������������������������������
cada 3,3 de gestação.
1�)����P�>��� ( ��� �!&��2#!�!&.��!&�/�)&�2#!�!&�&/��&$��� �� �26�!&��2#!�!&.�!&�0&.)��� �2&"&..:�#�.�
��������� 1�)����9����2#!�!&.�!&�!&./�/&�%�&"�#�'�2&"&..:�#�.�(����"�!����;
Estas tabelas podem ser uma ajuda no Tabela 8 - Unidades de desmame (recria) necessárias para cada MEB
0����������������������������������������J����������������������� �������������
cálculo
J��� do número
� �������� de porcas
� � � �+���� em todos
� �� � ������� os � �������
���.������������7����������������� ���%�������&�������������������������������
� ���� � � � ������� � ���� � ���������� � ��
1�)����9����2#!�!&.�!&�!&./�/&�%�&"�#�'�2&"&..:�#�.�(����"�!����;
���� ���� � 3 � �� � ������ �� � $� � E$F � ���� � : � ������� � %� ������&��� � ��� � ������� � ���
sistemas de maneio, em função da capacida-
����������B�����G
���������������������:�:���������� ��
de da exploração, ou, vice-versa, calcular as ‘ O conhecimento é poder’
necessidades de espaço para um determinado
)UDQFLV%DFRQ
$�������)��������������������#��������&����������+���������������������������
objectivo de partos nos diferentes sistemas.
��������������������������� ��������������������������� ����������������������������
J����������������������������� ������./=�����������������������������+��������
�����������������������������������������������)#��������������������������������
Para calcular o número de espaços para
���������������&��������������������������������������������������������)�����9�
���������
desmame e engorda deve aplicar-se a seguin-
��M�
teJ���
fórmula:
� �������� � � � �+���� � �� � ������� � ���� � ������� � � � ������� � ���� � ���������� � ��
����������B�����G Tabela 9 - Unidades de engorda necessárias para cada MEB
1�)����M����2#!�!&.�!&�&20 �!��2&"&..:�#�.�(����"�!����;
Apoiado por
1�)����M����2#!�!&.�!&�&20 �!��2&"&..:�#�.�(����"�!����;
J����������������������������� ������./=�����������������������������+��������
28 Suinicultura
���������������&��������������������������������������������������������)�����9�
��M�
www.KnowMycotoxins.com Suinicultura 29
Maneio Maneio
A água – Um Nutriente Factores que influenciam Tabela 2: Requisitos de água (Litros / dia)
os requisitos de água Fase de crescimento Litros de água consumido por animal por dia
Creche (até 25 kilos) 2,8
Muitos factores influenciam a quantida-
Crescimento (25 – 40 kilos) 8 – 12
Esquecido?
de de água consumida diariamente por um Acabamento (40 – 100 kilos) 12 - 20
porco e sublinhe-se que não existe um valor Porcas - Gestação 12 – 25
fixo para quantificar a exigência de água diá- Porcas - Lactação 10 - 30
ria. Contudo, a Tabela 3 sintetiza os factores Varrascos 20
ocorre quando a quantidade de água consu- bebem para satisfazer as suas necessidades Almond et al. 2005
mais relevantes.
Denis Meehan* mida é superior à quantidade perdida. fisiológicas. Curiosamente, também bebem As fases produtivas mais críticas, isto é, ça condiciona o consumo diário de alimento o consumo de alimento, devido ao papel da
O equilíbrio entre água consumida e para aliviar a sensação de fome ou, simples- fases em que é importante assegurar que o e, consequentemente, a taxa de crescimento água na produção de leite (no entanto estes
água perdida, isto é, o equilíbrio da água, é mente, porque estão ‘aborrecidos’. O im- fornecimento de água não é restritivo ou li- diário. Nesta fase, os leitões consomem entre valores não incluem perdas com o desgaste
Na suinicultura a água é, normalmente, influenciado por numerosos factores, incluin- pacto deste ‘consumo de luxo’ não deve ser mitado são durante o desmame e a lactação. 3 a 3,5 vezes mais água por cada kg de ali- que podem ser altas, atingindo valores de
o nutriente mais barato e o mais disponível, do o estado de saúde (por exemplo, a diarreia subestimado, particularmente durante a ges- Nestas fases, o rácio água:alimento tem de mento consumido (isto é, 3–3,5:1). Devido 40% ou superiores). As porcas de raças mo-
tendo por isso recebido pouca atenção em aumenta o consumo de água), a nutrição (o tação, fase que pode provocar um aumento ser mais alto do que o valor de 2:1 previa- à existência desta “fase crítica”, a prática de dernas e de elevado potencial genético ten-
termos de formulações de dietas e na suini- consumo de água aumenta quando aumenta na ingestão de água muito além das necessi- mente referido. aumentar a quantidade de água disponível dem, na fase de lactação, a consumir até 20
cultura em geral. Contudo, uma análise mais a quantidade de alimento ingerido e quando dades básicas. diariamente nesta fase de transição colocan- litros de água por dia e 5-6 kg de alimento,
cuidada revela que a água é um nutriente es- os teores em proteína e em minerais da dieta As necessidades de água são quantifica- Desmame do tigelas pequenas no chão, tem mostrado produzindo até 12 kgs de leite diários. Uma
sencial na manutenção do porco. De facto, aumentam) e o ambiente (temperaturas mais das em função da dieta consumida pelo porco Após o desmame, os leitões entram fre- benefícios. diminuição do consumo de água durante a
um porco pode perder praticamente toda a altas aumentam o consumo de água). Conse- que, por sua vez, depende do peso corporal, quentemente num estado de desidratação de- fase inicial de lactação (também influencia-
sua gordura corporal e mais de 50% da sua quentemente, a quantidade de água a forne- da temperatura, do estado de saúde, etc. Ti- vido à mudança (por vezes abrupta) de uma B) Lactação da pela baixa vontade de comer neste fase)
proteína corporal e sobreviver. Porém, basta cer na dieta deve ter em conta estes factores. picamente, os porcos consomem entre 2 a dieta maioritariamente líquida (isto é, leite) A lactação implica um aumento do con- diminuirá a produção de leite, na medida em
perder 10% da sua água para daí resultar a Refira-se que a “Intoxicação de sal”, situação 3 litros de água por cada kg de ração por para uma dieta à base de cereais. Esta mudan- sumo de água, chegando até quatro vezes que este contém 80% de água. Consequente-
sua morte. que surge em suinicultura, não é geralmen- dia (2 – 3:1), mas estes valores dependem
te causada pela ingestão de uma quantidade dos factores referidos anteriormente como,
O papel da água no metabolismo tóxica de sal per se, mas uma disfunção do por exemplo, temperatura, peso corporal,
corporal equilíbrio de água corporal (isto é, uma inter- conteúdos de proteína e minerais na dieta,
A água tem um papel fundamental em rupção do fornecimento de água). Alguns in- etc. Assim sendo, um porco que ingere 2 kg
quase todas as funções metabólicas corpo- dícios de insuficiente água ingerida são fezes de ração num dia consumirá, normalmente,
rais, constituindo quase 70% da massa cor- secas e pele seca. A Tabela 1 sintetiza os sin- pelo menos, 4 litros de água por dia. Não ha-
poral dos porcos. A água é necessária para tomas de deprivação de água e as possíveis vendo fornecimento de água suficiente para
promover a mobilização dos nutrientes para razões para um baixo consumo de água. os requisitos diários do porco, o consumo
as células, assim como para eliminar os pro- de alimento e, consequentemente, o nível
dutos desnecessários, mantendo os equilí- Água consumida pelos porcos vs. de crescimento diário, baixarão. A Tabela 2
brios ácido/base e mineral. É ainda necessá- exigências refere alguns níveis diários de consumo de
ria na protecção do sistema neurológico, na Os porcos, tal como os seres humanos, água para diferentes pesos de porcos.
lubrificação dos membros e no controlo da
temperatura corporal. Neste sentido, não de- Tabela 1: Sintomas de deprivação de água e possíveis razões para
vemos esquecer que a água é necessária em um baixo consumo de água
quantidades superiores à de qualquer outro
Razões possíveis para um baixo
nutriente. Sintomas de privação de água consumo de água
• Redução do consumo diário • Fornecimento de água desligado
Manutenção de um equilíbrio po- de alimento
sitivo da água • Concentração dos porcos nos bebe- • Canalizações congeladas /
douros /entupidas
Os porcos consomem a maior parte da • Desidratação • Baixa pressão da água
água directamente, embora uma parte seja • Diarreia • Sobrelotação
fornecida através dos alimentos e o seu pró- • Aumento do ritmo cardíaco • Desenho inapropriado
dos bebedouros
prio metabolismo possa também gerar algu-
• Aumento da temperatura • Posicionamento/altura da água inapro-
ma. A sua perda ocorre pela urina, fezes, res- corporal priado
piração e pele. O equilíbrio positivo da água • Aumento da respiração • Baixa qualidade da água
30 Suinicultura Suinicultura 31
Maneio Maneio
mente, a menor produção de leite diminuirá o Tabela 3: Factores que influenciam os requisitos de água quada para consumo. A Tabela 4 especifica fluxo de água (disponibilidade), o consumo pesos/etapas de crescimento são o seguinte:
crescimento diário e o desenvolvimento dos Factor Efeito de Factor os valores de alguns padrões em termos de de água e o consumo de alimentos. A Tabela leitão (antes de desmame) – 0,5 l/minuto;
leitões. Assim sendo, uma vez que pode ha- Peso corporal O consumo aumenta com o peso vivo. qualidade de água. leitão (após o desmame) – 0,5 l/minuto; cres-
5 mostra claramente a relação entre o fluxo
ver uma grande diferença no consumo diário Estado fisiológico O desmame e a lactação aumentam o consumo de água
relativamente ao consumo de alimento. de água e a taxa de crescimento dos porcos. cimento – 0,75 l/minuto; acabamento – 1,2 l/
de água entre os porcos, deve ser sempre as- Qualidade da agua Níveis elevados de sólidos dissolvidos reduzem o con- Fornecimento/Fluxo da água Os fluxos recomendados para os diferentes minuto; porcas adultas – 3 l/minuto.
segurado que todos recebem um bom forne- (sólidos totais dissolvidos) sumo diário. Além da qualidade da água, o fluxo da
cimento de água de alta qualidade. Salinidade da agua Níveis altos de sal reduzem o consumo diário. água fornecida aos porcos também influen-
Normalmente, o consumo diário baixará com água fria, ciará o seu consumo. No passado, foi assumi- Tabela 4: Padrões da qualidade da água (ppm)
Temperatura da água salvo quando a temperatura ambiental é alta.
Qualidade da água e o consumo do que os porcos bebiam água na medida em Sólidos Totais Dissolvidos < 5000
Temperaturas ambientais altas aumentam o consumo di-
de água pelos porcos ário de água. Por exemplo, cada grau acima de 20 °C que era necessário metabolizar os nutrientes Cálcio < 1000
Temperatura ambiental
O papel da água na manutenção do de- resultará em mais 0,2 litros consumidos por dia (porca ingeridos. Contudo, investigação recente tem Nitratos < 100
adulta).
sempenho não é meramente uma questão de mostrado que ocorre, de facto, o contrário. Nitritos < 10
quantidade, mas também e com igual im- Ensaios recentes indicam que é consumida mais água Assim, investigação irlandesa mostrou que a Sulfatos
Forma da dieta quando os animais são alimentados com dietas granula- < 1000
portância, de qualidade. No mínimo, a água das. disponibilidade de água influencia a quanti- Magnésio < 400
oferecida aos porcos deverá ser limpa, fresca Humidade do alimento Água total consumida diariamente é menor quando a dade de água ingerida pelos porcos, que por Ferro < 0.5
e livre de contaminações. Com efeito, a qua- humidade do alimento é maior.
sua vez influencia a quantidade de alimento Manganésio < 0.1
Um elevado consumo de alimento aumenta o consumo
lidade de água deverá ser tal que os próprios Consumo de alimento de água. ingerida. Uma observação interessante é que Sódio < 150
suinicultores a pudessem beber. Quantidades excessivas de proteína e minerais resultam os porcos não estão dispostos a aumentar o Cloro < 400
Teor de proteína e minerais na dieta em quantidades acrescidas de água consumida. tempo que gastam a beber água numa tenta- Bactérias aeróbias @ 37°C 20 / ml
Maximizando o Consumo Diário Estado de saúde do animal A perda de água associada à diarreia aumenta o tiva de compensar o baixo fluxo. Portanto, é Coliformes <0
consumo.
de Água possível estabelecer uma correlação entre o Adaptada: Teagasc 2008
Bebedouros Mau posicionamento (por exemplo, altura) e mau
Os porcos, pela sua própria denomina- (Desenho e Posicionamento) desenho reduzem o consumo diário.
ção, podem dar a impressão de que não são
exigentes em termos dos seus hábitos de co-
mer e beber. Contudo, isso não é verdade. Qualidade da água e efeitos no poderá ser estabelecido um ciclo vicioso,
Estudos irlandeses recentes referem ensaios seu consumo pois a água contaminada poderá estimular o
onde foi oferecida aos porcos a possibilidade A forma como a qualidade da água in- porco a beber mais numa tentativa de desin-
de escolher entre beber água de um bebedou- fluencia o seu consumo não é tão simples toxicar o seu organismo. Eventualmente, isso
ro em formato de taça (água não contamina- como, simplesmente, baixa qualidade da poderá conduzir a uma acumulação crescen-
da) ou de um bebedouro tipo “chucha”. Os água implicar o seu baixo consumo. De te do contaminante para um nível tóxico no
porcos claramente mostraram uma preferên- acordo com a origem dos contaminantes, o corpo. Em consonância com o referido, os
cia para beber a água através do bebedouro consumo de água poderá aumentar ou descer. suinicultores devem submeter a sua água a
em formato de taça. Contudo, quando a água Em casos de água altamente análise, de forma a assegurar qualidade ade-
contaminada, ����
�����������
do bebedouro tipo taça ficou contaminada ���� �
com comida estragada e fezes, os porcos bai-
xaram o consumo de água deste bebedouro e ���������� ���������������������������� ���������������������
optaram por água limpa dos bebedouros tipo
chucha (ver Gráfico 1). Esta evidência mos- �
tra claramente que os porcos têm preferência
por água limpa e fresca. Dada a redução ve- ���
rificada no consumo de água devido aos con-
taminantes simples, torna-se óbvio que, se a �
32 Suinicultura Suinicultura 33
Maneio Feira Nacional do Porco
corporal normal.
Fluxo de água (ml/minuto)
Y
Consumo diário de água (litros/dia) 0.78 1.04 1.32 1.63 tado aos requisitos específicos e às necessi- MY
Consumo diário de alimento (gramas/dia) 303 323 341 347 dades do porco. Os sistemas de fornecimento CY
LINHAS GENÉTICAS LINHAS GENÉTICAS ENCOMENDAS
Crescimento médio diário (gramas/dia) 210 235 250 247 de água deverão ser flexíveis, proporcionan- CMY
FINALIZADORES MATERNAIS
Rácio de conversão alimentar 1,48 1,39 1,37 1,42 do aumentos nos fluxos de água à medida que C4 TOP – PIETRAIN ALEMÃO TOPIGS C6 – LANDRACE TODOS DIAS ÚTEIS
os porcos crescem.
K
TH 4 – PIETRAIN ALEMÃO TOPIGS (NN) C7 – LARGE WHITE 8h-12h/ 13h30´ – 16h30´
Adaptado de Connel, 2008 C4 PIK – PIETRAIN ALEMÃO PIC C6BA1 – LANDRACE BATALLÉ
BA – PIETRAIN BATALLÉ AA – TOPIGS 707 20 50 51
das aos porcos. Só quando a água é fornecida rada um recurso precioso e não um desperdí- Agradecimentos C1 – LEITÃO ASSAR BB – TOPIGS 969 30 50 59
em quantidade e qualidade suficientes para C2 – DUROC TOPIGS NN – TOPIGS
cio, de modo a não aumentar o risco de acu- Prof. Doutora Rita Cabrita, pela leitura BI – RAÇA BISARO aimcialaencomendas@mail.telepac.pt
satisfazer as necessidades fisiológicas de mulação de grandes volumes de estrume. crítica do artigo. PA – RAÇA ALENTEJANO
porcos saudáveis e geneticamente superio-
res, podemos maximizar o consumo diário de Pontos Chave
alimento, a eficiência de conversão alimentar Sujeitar a água à determinação analítica
(ECA) e, por fim, a produtividade da suini- do teor de sal e contaminação bacteriana. * Nutricionista
UMA APOSTA NA QUALIDADE
O AIM CIALA certificado desde Março de 2009 através do Sistema de Gestão de Qualidade baseado na norma
UNE-EN-ISO 9001:2008, certificado pela AENOR, fez uma aposta na qualidade.
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����������� �� A ISO é para o AIM CIALA uma ferramenta de trabalho, em que todos os processos para a produção de doses
������ ����� �� ����������� seminais de suíno, para a sua distribuição e para o controlo de qualidade são registados e controlados.
O Centro de Inseminação procura assim uma melhoria continua dos processos e actuações com o objectivo
���� ��������������� ��������� de servir cada vez melhor os seus clientes.
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reprodutiva em suinicultura:
administração de altrenogest em porcas melhor desempenho dos animais, bem
- O altrenogest primíparas auxilia na reposição da con- como um aproveitamento racional e ajus-
O altrenogest é uma molécula com dição corporal na altura do cruzamento/ tado da mão-de-obra e das instalações.
Breve revisão e principais indicações de utilização. claros benefícios na sincronização dos inseminação e aumenta a performance A reprodução é um factor de extrema
cios. Particularmente útil no maneio de reprodutiva, em explorações que apre- importância na produção, mas sendo este
para que no final, a exploração resulte parto, com o objectivo de concentrar par- bandas, a administração de altrenogest sentam a Síndrome da 2ª ninhada, à qual um processo dinâmico é condicionado por
numa empresa rentável e sustentável. tos. Consegue-se assim rentabilizar a mão- contribui para a optimização do traba- estão associados um prolongado inter- muitos factores: genética, alimentação,
Infelizmente, a “saúde” de uma sui- de-obra e a estrutura da exploração, dimi- lho, bem como das instalações (mater- valo parto-estro e umareduzida taxa de instalações, estado sanitário e maneio. A
nicultura é algo de muito frágil, com nuir as perdas devido a uma menor vigilân- nidade), com reflexo na saúde individual gestação. utilização dos medicamentos veterinários
muitos factores a condicionar o seu cia e obter lotes homogéneos de animais. dos animais e da sanidade da exploração. destinados ao maneio reprodutivo, e seus
sucesso. Um deles assume particular No pós-parto, a administração de prosta- A aplicação desta hormona permite, na - A ocitocina esquemas de administração, devem ser
importância: o maneio reprodutivo. glandina, em especial a natural, apresenta prática, a introdução de porcas num de- A ocitocina poderá ser aplicada em sempre discutidos com o Médico Vete-
Uma vez que a reprodução está na génese interesse para redução do intervalo des- terminado lote produtivo e garantir que variadas situações, tais como: indução rinário assistente, devendo ser adaptados
da desejável reposição constante do efec- mame-estro (cio), no reforço do esvazia- todos os animais estão sincronizados. de parto, auxiliar de parto em casos de a cada exploração para que, no final, se
tivo, torna-se fundamental perceber as mento e involução do útero, diminuição O altrenogest poderá ser administra- atonia uterina, cesarianas, retenção pla- consiga afiançar a razoabilidade e usufru-
suas bases fisiológicas para assim saber do intervalo desmame-concepção e no do tanto às nulíparas, que irão iniciar centária, estimulante da secreção láctea e to total dos seus benefícios.
quais as ferramentas terapêuticas que po- controlo de metrites. As prostaglandinas a sua vida (re)produtiva, bem como, na agaláxia; e, também, como tratamento Para bem da suinicultura.
derão ser utilizadas na sua optimização. podem também trazer vantagens ao des- em porcas que apresentem um retor- adjuvante no caso de piómetras e mami-
Ant.º Pedro Pinho* O que aqui pretendemos é, de forma poletar a produção de leite, contribuindo no irregular ao cio. Como exemplo, te- tes. *Médico Veterinário
breve e simplificada, rever o manancial assim para a viabilidade dos leitões. mos porcas com desmame precoce / Em conclusão, as hormonas utilizadas CEVA Saúde Animal
terapêutico veterinário disponível e suas parcial, casos de má detecção de cio no maneio reprodutivo das porcas são um
aplicações práticas na gestão reprodutiva - A PMSG/eCG (gonadotropina)
O êxito de uma exploração suinícola em suínos: Esta hormona é utilizada essencial-
passa pela definição clara dos objectivos mente na indução do estro. A PMSG/eCG
de produção a que se propõe. Tendo em - As prostaglandinas (naturais ou permite reduzir o intervalo desmame-es-
vista esses objectivos, devem traçar-se análogas) tro em animais que apresentem atrasos
planos de acção no sentido de se obter Estas moléculas são geralmente utiliza- no aparecimento do cio. Permite também
uma gestão racionalizada dos recursos das tanto no ante-parto como no pós-parto. tratar o anestro sazonal, que poderá ser
RAPORAL
humanos, das instalações e dos animais No ante-parto utilizam-se na indução do mais ou menos marcado consoante a ge-
NOVO
36 Suinicultura Suinicultura 37
Sanidade Sanidade
O que o causa?
Como já se teve oportunidade de dizer,
por definição tem várias etiologias simul-
38 Suinicultura Suinicultura 39
que os seus valores aumentassem cerca de 1% ao ano (10% em 10 anos).
As rações não aumentaram de preço, não sendo essa a razão para o aumento do custo de
produção. Em resumo o custo de produção do porco terá no entanto aumentado 9,5 –
10% nos últimos 10 anos.
a nível europeu e mundial, Notícias bem como a sua
Sanidade PRECIOS CERDO VIVO vs COSTE PRODUCCIÓN Sanidade
evolução e tendência.
(€/100 KG) No quadro seguinte temos os censos do
Xviii
140Feira Nacional do Porco e Xvi Feira Nacional de Salsicharia
sector na UE de 86 a 2003, antes do alarga-
um objectivo ambicioso, tendo em conta
O Ponto de Encontro da Fileira no Montijo
120 de instituir a metafilaxia.
momento
A100
tica, que em conjunto podem desenvolver programa
metafilaxia implica uma vigilância uma doença conhecida como Rinite Atrófica e duradouros,
mento.vacinal. Produzem bons resultados
uma doença que se transmite a quilómetros Nesteenquanto
gráfico vemos que uma metafilaxia,
evolução dos cen-
de distância e havendo explorações que não apertada,
80 pois os critérios da sua instituição mas que, em
5MA VEZ MAIS SE IRÕ REALIZAR A &EIRA infecções conjuntas, poderão embora criteriosa e eficaz, produz sempre
€ podem-se alterar: por exemplo surgirem re- desenvolverelaum
A linha amarela tracejada representa a tendência sos dos principais
do preço médio.países
Podemosprodutores,
observar que obser-
se procedeu ainda a controlo sorológico. Do .ACIONAL DO 0ORCO E DA 3ALSICHARIA vaiquadro menos
diminuindo de específico
1995 a 2005 e desgaste
(em 1995 no antibiótico,
encontra-se acima com
da estabelecimento
linha vermelha, que
60 representa vando-se
em 2005 jáaresistências.
seespectacular subida de Espanha
ponto de vista médico e para controlo, ao se sistências aos antibióticos seleccionados, cair nas hipóteses
ENTRE E DE 3ETEMBRO DE NO quea concorrem
média do preço parados 10 anos,
insta- daseinevitáveis encontra abaixo da mesma).
40
modificar-se o momento da infecção, instala- lar este complexo.
entre os anos 1986 (momento da nossa entra-
aplicar o programa vacinal preconizado pelo 0ARQUE DE %XPOSI½µES DE -ONTIJO Ao invésMuitas bactériasa comercialização
da produção, isoladas (preço e condições de venda) não depende
PCEDA é mais que suficiente para atingir es- 20
rem-se%STE £
PELO MENOS DEVERIA SER n O
outros agentes de doença, etc.. do pulmãoexclusivamente da empresa,
podem corresponder mas sim de
a agentes da e a UE)
aspectos
Desinfecção muitoe mais
o anocomplicados,
2001. Alemanha,que nãoFrança
são e
por ela controlados. Na fixação do preço além da
Dinamarca oferta e da
mostram procura,
uma entram
evoluçãoem jogo
tes objectivos. O agente
PONTO responsável
0DE ENCONTRO pela
1.997Pleuropneu-
DE TODOS OS 1.998 1.999 oportunistas,
AGENTES querfactores
dizer, instalam-se oporque A desinfecção
o mercadoé europeu
uma das eoperações fun-bastante
Sin embargo el precio de venta de los animales (cerdooutros detais
1.995 1.996 2.000 2.001 2.002 2.003 como 2.004 mercado
2.005 nacional, inclusivamente o
vivo cebado Mercolleida) no
Nas doenças de etiologia bacteriana, monia haé evolucionado
o A. Pleuropneumoniae.
NACIONAIS DA &ILEIRA DO 0ORCO
€ 108,15 117,73 123,27
de la misma Embora
88,37
forma, 95existe
del81,76 2005uma
al 104,76 situação
mercado
se 130,19
mantuvo débil
amundial,
100,99 do animal
€ ede
1,05495,55 102,19 ou
também
media, do
as106,32
con regular.naanimais,
outrasdamentais
produções São
nossadignas de nota
actividade,
a elasticidadereduzas odescidas
cruzadami-dos da
preços, 105,4
as barreiras
105,4 sanitárias, as tendências de consumo da população e até mesmo as
Holanda e Reino Unido, antigosparapioneiros
Media 105,4 105,4 105,4 105,4 105,4 105,4 105,4 105,4 105,4
como anteriormente citado, podemos lançar existam vacinas89deno1,3
máximos mercado, é necessário
(año 2001)
$ESDE QUE ESTA £ A ¢NICA FEIRA
Coste aprox 89,9 90,8 91,7 ter92,6 pulmão,
y 0,817 (1999).
93,5 geralmente
decisões
94,5 proporcionada
de
95,4 organismos
96,4 por outro
internacionais
97,3 98,3 crobismo
(OMC). em geral e pode ser dirigida
mão da utilização de antibióticos embora a TEMÕTICA EM TODO O PANORAMA .ACIONAL
sorte de a estirpe que grassa na exploração agente AÑOS já instalado, na maior parte das vezes determinado
Para a fixação do preço, e para se ter da produção
uma ideia agentee específico
de quais dos avanços
os que tecnológicos
factores grassa nairão do
que mais
influenciar a rentabilidade da empresa suinícola deverá ser tido em conta as estatísticas
tenhamos a responsabilidade de os utilizar coincidir com a vacinal. Se esse for o caso ou um virus. Aqui
DE FEIRAS QUE ENVOLVEM A PECUÕRIA 4ODAS voltamos à mesma estratégia, nossaevolução
a nível europeu e mundial, bem como a suasector.
exploração, seleccionando-se o desin-
e tendência.
bem, isto é, de forma criteriosa, quando ne- seAS OUTRAS AL£M DE PORCOS TAMB£M TãM
se produzir uma vacina de campo, isto é, perseguir aNo identificação dos agentes
quadro seguinte temosenvol-
os censos fectante adequado.
(ver
do sector na UEDeve
página ser asempre
seguinte)
de 86 2003, prece-
antes do
alargamento.
cessário, com doses clínicas, que nem sempre produzida a partir do agente presente e isola-
OUTRAS ESP£CIES EXPOSTAS vidos e decidir quais as armas terapêuticas dida de uma boa lavagem, porque existem
correspondem às doses aconselhadas, haven- e emdo2005
da $A¤
exploração,
já seQUE oCONSIDERO
encontra sucesso
abaixoda da
profilaxia
DE mesma). está
MÕXIMA que deveremos utilizar e quando as devemos desinfectantes que em presença de matéria
do patologias que exigem doses maiores. relativamente garantido. Quando
Ao invés da produção, a comercializaçãoDA
IMPORTºNCIA QUE TODOS OS não existe
AGENTES utilizar: por exemplo no caso dos agentes da orgânica são inactivados ou actuam defici-
A pneumonia enzoótica é muito frequen- tal&ILEIRA QUER A MONTANTE QUER A JUSANTES
(preço coincidência
e condiçõese embora de venda) a vacina
nãodedepen-
campo rinite atrófica poderá ser suficiente instituir tariamente. Para ter a garantia que os desin-
te e não fosse pela vacinação estar tão divul- de exclusivamente da empresa, mas siméEXPO
conheça
ESTEJAM sucesso, esta
PRESENTES é difícil
.áO de
S obter,
COMO cara
de um programa vacinal ou ter de recorrer à me- fectantes actuam tal como descrito no rótu-
terapêutica aconselhada para cada uma mas maneira desproporcionada e “passou-se do gada, o Mycoplasma hyopneumoniae seria e SITORES
se houverPORQUE
mudança ESTA da£ estirpe
A SUA dominante,
&EIRA MAS tafilaxia.
PARA O ENFRENTAR SEM MEDO NEM RECEIO lo,VISITAR
devemos ter a preocupação
O CERTAME ENTRE DOS dePRXIMOS
adquirir
aspectos muito mais complicados, que não
de forma integrada. Por esta razão facilmen- oito ao oitenta”. De qualquer modo, importa o agente mais frequente no complexo res- teremos de reiniciar todo o processo de co-
TAMB£M COMO VISITANTES DOS NOSSOS CONCORRENTES INTERNACIONAIS desinfectantes homologados pela Direcção
DIAS E DE 3ETEMBRO
são por ela controlados. Na fixação do preço
te se compreende que cada exploração terá a referir que nem todos os vírus da influenza, piratório porcino. A escolha de uma vacina lheita-AS
e processamento
SEJA COMO deEXPOSITORES
análises comSEJA o Em síntese
.áO TEM QUE HAVER CLIVAGENS Geral! dePRESEN½A
Veterinária,DE
porque
TODOS esses tiveram de
£ INDISPENSÕ
sua estratégia terapêutica, não existindo uma
alémobjectivo
da ofertadoe isolamento,
da procura, entram
cultura, emAGENTES
jogo
inactivação Poder-se-á
ENTRE dizerQUE
PARCEIROS que,ESTáO
de uma NO maneira
MESMO fazer
VEL prova perante as autoridades que assim
vulgarmente designada por gripe, são passí- eficaz, a aplicação correcta da inoculação, na COMO VISITANTES CADA UM DOS
estratégia universal. veis de infectar o Homem e nem todos os que altura pertinente faz com que esta profilaxia outros factores
e DA
produção tais
&ILEIRA comoUM
de vacina.
TEM oPor
mercado
PAPEL nacional,
estas dificuldades
PRIMORDIAL geral, a estratégia apoia-se na profilaxia mé-
hBARCOv 4EREMOS TODOS QUE REMAR NO actuam.0OR Devemos tambémCOM
ISSO CONTAMOS ter aTODOS
noção QUER
que
A título de exemplo poderemos sugerir infectam o Homem são mortais. Poder-se-á seja aquela onde o sucesso é mais visível e o mercado europeu
anteriormente
NA DIVULGA½áO e DA
inclusivamente
enunciadas, recorre-se
MESMA 5MA oentão
mer- à
MAIOR dica, através da utilização de medicamentos
MESMO SENTIDO SE QUISERMOS CONTINUAR desinfectantes completosNA
PARA COLABORAREM nãoDIVULGA½áO
existem, isto DA
é,
algumas acções terapêuticas e profilácticas controlar com a instituição de uma profilaxia imediato. O advento do aparecimento de va- cadometafilaxia
mundial, e também
DIVULGA½áO JUNTO DOS PROl as outras
nos suínos que ainda produções
não apre-
SSIONAIS E DO biológicos (as vacinas e imunomoduladores)
A EXISTIR NESTE MERCADO ABERTO E GLOBAL desinfectantes que aleguem possuir um gran-
&EIRA QUER PARA ESTAREM PRESENTES COMO
mais comuns. médica, com a observância da coincidência cinas monodose modificou e facilitou a apli- animais,
sentam a elasticidade
P¢BLICO lesões
EM GERAL cruzada
pulmonares,
TORNARÕ dos A preços,
porque&EIRA as
os CADA
que e EM QUE ESTAMOS INSERIDOS
a metafilaxia, através do uso criterioso de deEXPOSITORES
espectro de E acção, seja contra
VISITANTES POR bactérias,
FORMA A
Assim, para o controlo do PRRSv, acon- da estirpe vacinal e selvagem ou da respecti- cação prática desta profilaxia com ganhos de apresentarem
barreiras sanitárias,já não são recuperáveis,
as tendências
VEZ MAIS IMPORTANTE PARA TODOS NS de consu- pois antibióticos, ambos aplicados em fases espe-
! PRODU½áO E O SECTOR DA ALIMENTA
fungos
MOSTRAR e vírus,
QUE não existem.
O SECTOR Devemos
NáO MORREU ser1UE
se-
selha-se o estabelecimento de um programa va imunidade cruzada. eficácia. mo da população e até mesmo as decisões dese
consegue-se
.UM combater
MOMENTO o agente mas não
PARTICULARMENTE cíficas e de acordo
½áO ANIMAL com as manifestações
FÕBRICAS das
DE RA½µES ESTáO lectivos nos E
ESTÕ VIVO desinfectantes que adquirimos,
QUE SE RECOMENDA 1UE £
vacinal, de acordo com a experiência adqui- A doença de Glässer tem como agente melhoram
IMPORTANTE
organismos as lesões,
E DE estas
internacionais são irreversíveis.
VIRAGEM
(OMC). PARA TODO O doenças e não das doenças presentes.
DISPON¤VEIS PARA O FAZER .áO TENHO pois revela-se fundamental para se observa-
UM SECTOR VITAL PARA A ECONOMIA AGRÕRIA
rida, preferencialmente com uma vacina con- etiológico o Haemophilus parasuis . Fala-se Existe
SECTOR outros
CADA UM agentes
DE
Para a fixação do preço, e para NS que podem
TERÕ E se con-
DEVERÕ
ter Encaro DE
D¢VIDAS na maior
QUE parte das vezesTAMB£M
A IND¢STRIA a me- rem resultados .destas operações
NACIONAL
tendo estirpe viral atenuada, o que permite pouco desta doença em Portugal, penso que correr para o complexo
CONTRIBUIR respiratórioAS porcino,
PARA ENGRANDECER &EIRAS tafilaxia com um recurso, pois, em minha
ESTÕ 0ORTANTO TEMOS QUE hMETER MáO #ONTAMOS CONVOSCO ENTRE E DE
uma ideia de quais os factores que mais irão
uma resposta mais rápida e aparentemente talvez por geralmente se apresentar como muitos deles já há muito conhecidos como
POR FORMA A MOSTRAR A SUA VITALIDADE E O Í OBRAvserá sempre preferível, até prova
opinião, 3ETEMBRO NO -ONTIJO
influenciar a rentabilidade da empresa suiní- 4UDO ISTO TEM QUE SER DEMONSTRADO A
uma imunidade mais duradoura, com refor- uma infecção mista, normalmente associada a SEU VIGOR PARA O FUTURO QUE SE AVIZINHA
Pasteurella multocida e a B bronchisep- em contrário, uma vacina eficaz e um bom *Médico veterinário
%NG ,U¤S $IAS
cola deverá
4EMOS ser DE tido
SER em conta E asPERSEVERANTES
TENAZES estatísticas TODAS AS AUTORIDADES NACIONAIS QUE IRáO 0RESIDENTE DA $IREC½áO DA !,)3
ços regulares no tempo. à Pleuropenumonia e a pneumonias por ou-
No controlo de outra virose importante, tros agentes secundários que podem masca-
com emergência relevante como é a circovi- rar o quadro sintomatológico e mesmo o das
rose, aplica-se também uma estratégia assente lesões, alterando as pistas da necrópsia ou da
na profilaxia médica, com o estabelecimento inspecção em matadouro. Aqui a estratégia a
de um programa vacinal, incidindo sobre os A doença de Aujeszky é uma virose que, seguir assenta na metafilaxia antibiótica, isto
leitões, pois várias experiências que se têm com o mérito devido ao Programa de Con- é, tratamento antibiótico em fases críticas,
realizado, com a vacinação incidindo sobre trolo e Erradicação da Doença de Aujeszky de forma a atingir o agente quando se instala
as reprodutoras, não se revelaram tão efica- (PCEDA), tem vindo a revelar explorações e antes de produzir as lesões pulmonares, o
zes, pois esperava-se uma protecção passiva seronegativas ou muito perto disso. Em todo mesmo será dizer antes de os sinais e sinto-
dos leitões mais eficaz e duradoura. o caso, para se declarar uma exploração in- mas se manifestarem. Para se conseguir isso,
A influenza é uma virose que, até há bem demne, dever-se-á ter em conta a sua implan- quer dizer passar do nível estratégico ao tác-
pouco tempo, não tem tido a importância que tação e tratar-se em termos de unidades tico, implica investigação clínica, muitas ve-
merece. Com a possibilidade de ser uma an- epidemiológicas, pois trata-se de uma zes com recurso a serologias seriadas e com
tropozoonose, isto é, ser passível de contágio virose muito contagiosa e o que se pretende base no historial clínico, para determinar o
ao Homem, alertou a opinião pública de uma não é apenas o controlo mas a erradicação, momento de infecção e consequentemente o
Suinicultura 63
40 Suinicultura Suinicultura 41
Suinicultura 17
Ensaio Perspectivas de Mercado
vac® para o controlo do odor a varrasco em de Improvac® no caso do grupo T02. observação clínica, avaliação da temperatura
M
machos da espécie suína sob condições de A exploração onde foi realizado o estudo rectal e avaliação do local de injecção após a
produção em Portugal. é uma unidade de produção comercial, re- aplicação da 1ª e 2ª dose de Improvac®. Y
As dimensões e peso testicular dos ma-
chos vacinados com Improvac® foram signi- CM
42 Suinicultura
Ensaio Congresso OIPORC
44 Suinicultura
Ensaio Ensaio
46 Suinicultura Suinicultura 47
Ensaio
Foram analisadas 45 amostras de gordura Referências bal Development and Operations, Pfizer
abdominal 1. Bonneau M. Boar taint in entire male Animal Health, UK
Apenas 2 amostras continham concen- pigs – a review. CAB abstracts 1997;18:15N– 8 -Assistant monitor, Pfizer Animal
trações quantificáveis de Androstenona (200 18N. Health, UK
ng/g), mas muito abaixo do limite de risco 2. Andresen Ø. Boar taint related com-
para odor sexual1,2 pounds: androstenone/skatole/other subs-
Todas as amostras apresentaram concen- tances. Acta Veteri-
trações de Escatol abaixo dos níveis de risco naria Scandinavica
para odor a varrasco na carne 2006;48(Suppl l):S5.
Conclusões 1 - M. Veteriná-
Sob as condições em que se desenvolveu rio, Investigador do
o estudo: ensaio
• Não se observaram reacções adver- 2 -M. Veteri-
sas à administração da vacina Im- nário, Monitor do
provac® ensaio, Pfizer Saúde
• Foi conseguida uma significativa Animal, Portugal
redução no índice de conversão ali- 3 -M. Veteriná-
mentar no grupo Improvac (2,10) ria, Monitor assis-
quando comparado com o grupo de tente, Pfizer Saúde
animais castrados (2,36) Animal, Portugal
Obteve-se uma melhoria significativa na 4 -VMRD Bio-
qualidade da carcaça dos animais va- metrics, Pfizer Ani-
cinados com Improvac comparativamente mal Health,UK
aos machos castrados: 5 -VMRD
• maior % de carne magra Biológical
• mais do dobro dos animais com Development,Pfizer
classificação S (sistema SEUROP) Animal Health,UK
• Todas as amostras de gordura abdo- 6 -VMRD Re-
minal testadas apresentaram níveis gulatory Affairs,
de androstenona e de escatol Pfizer Animal Heal-
abaixo dos valores associados com th, UK
odor a varrasco na carne 7 -VMRD Glo-
Suinicultura 49
Alentejana | Raças Autóctones||||||||||
IV Jornadas Gastronómicas
– Sabores do Porco Alentejano
Ourique, Capital do Porco Alentejano re-
cebeu mais uma Edição das Jornadas Gastro-
nómicas – Sabores do Porco Alentejano, no
fim-de-semana de 26, 27 e 28 de Março.
Esta foi, sem dúvida, mais uma aposta
conjunta da Câmara Municipal de Ourique
e da ACPA na promoção e na divulgação
da raça do porco alentejano e dos seus ma-
ravilhosos produtos. Mas não só a raça e os
produtos tiveram destaque nestas Jornadas, o
montado, no qual a fileira do porco alenteja-
no se associa de forma directa e imprescindí-
vel também não foi esquecido.
Aproveitando o facto de 2010 ser o Ano
Internacional da Biodiversidade e que, sen-
do o montado um sistema agro-silvo-pastoril
caracterizado por elevados níveis de biodi- los Ramalho e o 3.º Prémio atribuído ao Sr. em geral mas também para os profissionais
versidade, a ACPA organizou o colóquio “A Álvaro Sampaio e entregue pelo Sr. Director de hotelaria e Oficina de matança do porco
Biodiversidade e o Montado” que decorreu de Serviços de Produção Animal da Direc- com demonstração de desmancha e prepara-
no dia 27 no Cine Teatro Sousa Telles. ção Geral de Veterinária, Dr. Henrique Sales ção de carnes.
Fortemente participado contou com a Henriques. Refira-se ainda a presença da RTP numa
presença de alguns representantes institu- Para além dos já habituais concursos da emissão em directo das Jornadas Gastro-
cionais e com a intervenção de prestigiados “Miss Piggy” e de “Grunhidos”, bem como, nómicas – Sabores do Porco Alentejano no
técnicos da nossa praça como a Eng.ª Maria do sorteio de Presuntos com nome qualifi- “Programa das Festas” com a apresentação
Helena Machado da área da micologia do cado, muitas outras actividades e novidades de Serenela Andrade e Francisco Mendes.
Instituto Nacional dos Recursos Biológicos, foram apresentadas: a Oficina de Corte de Uma tarde de emissão em directo do Mundo
I.P, do Eng.º Nuno Onofre, da área da fauna Presunto, focalizada não só para o público Rural para todo País.
e da biodiversidade dos montados, ex-quadro
do INRB, I.P., do Eng.º José Brito Ramos, In-
vestigador Principal do MADRP e do Eng.º
Victor Louro, antigo Presidente da Comis-
são Nacional de Combate à Desertificação,
este foi um momento alto das Jornadas deste
ano.
Voltou-se a premiar e a destacar os cria-
dores de porco alentejano que na campanha
de 2009/2010 apresentaram as melhores va-
ras de montanheira, tendo sido o 1.º Prémio
atribuído ao Sr. Miguel Colaço e entregue
pelo Sr. Presidente da CMO, Pedro do Car-
mo, e o Sr. Presidente da ACPA, José Cândi-
do Nobre; o 2.º Prémio atribuído ao Sr. João
Américo Soares e entregue pelo Sr. Director
Regional das Florestas do Alentejo, Dr. Car-
Suinicultura 51
||||||||||Raças Autóctones | Bísara Bísara | Raças Autóctones|||||||||||
e biodiversidade
sem dúvida, necessita de uma outra aborda-
gem, por parte das entidades oficiais, para a
defesa do mundo rural e preservação da sua
biodiversidade.
Para motivar os habitantes de todo o
mundo a adoptar medidas de protecção à bio-
diversidade é necessário sensibiliza-los para
a compreensão das interrelações que existem
entre o Homem e o espaço que o rodeia, e
consciencializá-los sobre as dramáticas con-
sequências da perda da biodiversidade, assim
como os enormes benefícios que alcançare-
mos se a conservarmos e a utilizarmos de
perda de biodiversidade que, por seu turno, talmente sustentáveis. forma sustentável.
reduz o capital de recursos naturais no qual Foi com base nestas premissas que foram Por nós, por Trás-os-Montes, por Por-
Pedro Fernandes* se baseia o desenvolvimento económico e criadas as Denominações de Origem Prote- tugal, pela Europa, pela Biodiversidade, a
social. gidas e Indicações Geográficas Protegidas, ANCSUB continuará com a sua luta!
A Assembleia-geral das Nações Unidas
A ANCSUB orgulha-se de ser parte in- para proteger alimentos com características
declarou 2010 como o Ano Internacional
tegrante e activa desta hercúlea luta pela próprias, de qualidade reconhecida e com ga- * ANCSUB
da Biodiversidade. Com o objectivo de au-
preservação da biodiversidade. De facto, a rantia da origem ge-
mentar a consciência sobre a importância da
conservação da raça bísara encerra, em si ográfica. A intenção
sua preservação em todo o mundo, a ONU
própria, um “serviço ecossistémico”, por- era garantir a genui-
pretende implementar uma campanha global
quanto contribui para a dinamização do Meio nidade dos produtos
para fomentar medidas de protecção da bio-
Rural, diversificação da Paisagem Rural, e acrescentar-lhes
diversidade.
riqueza nutricional dos seus produtos, pre- valor de forma a
Um tema como a Biodiversidade não é
servação das tradições e enriquecimento da recompensar os
de fácil abordagem. É um tema científico,
cultura gastronómica na nossa região e país. produtores pela sua
complexo e muito abrangente, mas também
A própria Política Agrícola Comum e as suas produção e pela
pode ser fascinante e motivador. Em síntese
últimas reformas, abriram portas para que os sua contribuição na
trata-se da história da vida e dos sistemas sobreexploração das florestas, oceanos, rios Na Europa, a intervenção humana tem
sistemas de produção animal tradicionais te- manutenção destas
que a sustentam. A humanidade é ela própria e solos, da introdução de espécies exóticas moldado a biodiversidade há mais de 5000
nham o seu espaço, porque vão de encontro raças locais. Ainda
parte da biodiversidade e a destruição desta invasivas, da poluição e, cada vez mais, das anos devida à expansão da agricultura e da
ao que o consumidor mais valoriza, ou seja, há muito caminho
tornaria impossível a nossa existência. Te- alterações climáticas globais. De facto, a ac- pecuária. As revoluções agrícola e industrial
alimentos seguros, bons, naturais e ambien- a percorrer para que
mas recorrentes e actuais como a qualidade tividade humana está a ter efeitos devastado- deram origem a profundas e rápidas mudan-
de vida, a competitividade económica, o em- res, a grande velocidade, na diversidade da ças na utilização dos solos, na intensificação
prego e a segurança, dependem, directa ou vida na Terra. Estas perdas são irreversíveis, da agricultura, na urbanização e no abandono
indirectamente deste capital natural. empobrecem toda a humanidade e degradam das terras que, por seu turno, resultaram no
Actualmente, segundo dados da Comuni- os sistemas que suportam a vida. A ONU desaparecimento de muitas práticas, como
dade Científica, o mundo assiste a uma perda estima que o ritmo de extinções de espécies os métodos agrícolas tradicionais, que ajuda-
constante da biodiversidade com profundas animais e vegetais é “alarmante”, mil vezes o vam a preservar a riqueza das paisagens e a
consequências para o mundo natural e para ritmo que seria natural! sua biodiversidade.
o bem-estar humano. São várias as razões A Biodiversidade é fundamental para os O consumismo exacerbado, próprio do
que justificam este brusco desaparecimen- chamados “serviços ecossistémicos”, ou seja, estilo de vida ocidental, obriga à importa-
to, entre as quais as alterações aos habitats os serviços que a natureza oferece, tais como ção de recursos e bens de todos os cantos do
naturais, resultantes dos sistemas intensivos sejam a regulação do clima, da água e do ar, mundo, encorajando muitas vezes à explora-
de produção agrícola, do não ordenamento fertilidade dos solos, produção de alimentos ção dos recursos naturais, veja-se o exemplo
dos territórios, da construção sem regra, da e até de medicamentos. da Amazónia! Esta situação também leva à
52 Suinicultura Suinicultura 53
||||||||||Raças Autóctones | Bísara Bísara | Raças Autóctones|||||||||||
nutewean
IDENDIFICAÇÃO feeding your business
Vacinação e Desparasitação
Tabela
Figura 2. 7 -Antibióticos
Brinco autorizados como
à alimentação animal (Dir. 70/524/CEE)
Figuraaditivos destinados
8 – Teste de compatibilidade alimentar de anti microbianos em doses
inferiores às terapêuticas traduz-se numa
Implementação de Programa
CÓD. CE SUBSTÂNCIA ORIGEM forte pressão selectiva, já que a concentração
Quando os animais crescem...
de Vacinação e Desparasitação
Avilamicina Streptomyces viridochromogenes das substâncias farmacologicamente activas
Crescem os lucros.
E 715 Avoparcina Streptomyces candidus no local de acção excede as concentrações
E 700 Bacitracina de zinco Bacillus licheniformis
e consequentemente inibitórias mínimas
da rentabilidade das ex- crescimento e falhas na( conversão
MIC) da alimentar.
população Nutewean promove o ganho médio diário dos leitões.
bacteriana sensível, tendo ainda em
E 710 Espiramicina ploraçõesStreptomyces ambofaciens
passa, em grande Animal?
parte, pela pre- Além destas perdas económicas, conduzem
consideração a duração
É um programa alimentar único, de altíssima qualidade,
E 712 Flavofosfolipol Streptomyces
venção. bambergiensis
Esta prevenção e outros*a par- ainda
deve começar a gastos muito elevadosprolongada
com a terapia,da bom para os leitões… e para a conta bancária.
E 714 Monensina de sódio Streptomyces
tir do momento em quecinnamonensis Exploração? exposição.
se projecta uma nova afectando em muito a rentabilidade das ex- Mais de 50 testes RESUMO DE PROVAS EFECTUADAS
* S. #OMO
ghanaensis, S. geysiriensis e S. ederensis ocorre no meio ambiente das explorações, rinária a realizar estágio profissional, procedeu à vacinação, crescimento em 21%. diminuição de mortalidade de 1,7%
O GENOMA DE UM INDIV¤DUO o animal está inserido é uma condicionante generalizada que poderia ser evitada pelo
bem como nos para a doença de Aujeszky, e desparasitação destes animais.
SE MANT£M CONSTANTE AO LONGO DE TODA fundamental na sua produção e rentabilidade. cumprimento dascampos
normas de de cultivo, onde
profilaxia, mé-o Melhoramos o ganho médio diário, conseguindo o
ocorridas nas práticas de maneio, e na antibioresistência selectiva da médi- estrume dos animais é depositado
flora dica e sanitária, sugeridas pelo Médico Vete- como A doença de Aujeszky é uma doença infecto-contagiosa máximo aproveitamento do alimento. Assim, o
A VIDA AMOSTRAS DE !$. DO MESMO Outro ponto fundamental é a profilaxia investimento inicial em Nutewean no início da vida do
certeza que os animais criados e engordados gastrointestinal, nos animais produtores fertilizante.
de rinário causada por um herpes vírus, que provoca graves prejuízos
ANIMAL COMPARADAS EM DIFERENTES FASES ca e sanitária. Não basta apenas tratar, deve, assistente. leitão, melhora o retorno económico no matadouro.
para a produção de géneros alimentícios génerosque
alimentícios. Pese emboradestes
não princípios
seja possível medirdee económicos nas explorações infectadas devido a: elevada
DEVERáO SER EXACTAMENTE IGUAIS 0OR sempre possível, evitar-se o aparecimen- Consciente básicos Nutewean é um produto comercializado por
são geneticamente
Márcia diferentes DE
Canado* dos MARCADO
que eram to deNadoenças.
realidade a suposição quantificaranimal
de que os produção com rigor o aumento de resistência mortalidade dos leitões; imunodepressão e atraso no cresci- ALFAVET e produzido em parceria por NUTEGA e
OUTRO LADO SE O CONJUNTO No caso de elas aparecerem, e com o objectivo de me-
produzidos há quatro décadas atrás, os mento dos porcos de engorda e perdas reprodutivas das por- BOCM PAULS, leader na produção de alimentos
RES GEN£TICOS FOR ESCOLHIDO DE FORMA temos teores de actuar da forma mais rápida e eficaz lhorar a produção e rentabilidade das (já
sub-terapêuticos em
PADRáO DE MARCADORES GEN£TICOS que os AB bacteriana
TRAS DE nos
TECIDO diversos reservatórios
BIOLGICO AO LONGO que
explo-
DAS compostos no Reino Unido com mais de 100 anos
actuais conhecimento técnico-científicos promotores
!SSIM deA crescimento
IMPLEMENTA½áO eram utilizados só
DE UM rações,umaa pequena porção da microflora do cas em gestação como abortos e nados mortos.
ADEQUADA £ PRATICAMENTE IMPOSS¤VEL possível. par da identificação dos animais
VÕRIAS ETAPAS DO CICLO DE PRODU½áO E NA de comprovada experiência.
vieram, porém, demonstrar que o recurso a trato gastrointestinal é cultivável “in vitro”, A vacinação contra a doença de Aujeszky é obrigatória
QUE APARE½AM DOIS INDIV¤DUOS QUE POR não provocariam
ESQUEMA
As qualquer
INTEGRADO
doenças são DE tipo
muito de selecção,
RASTREABILIDADE
debilitantes e destinados
VERIl CA½áO aoDA
abate e transformaçãoPERFEITA
COMPATIBILIDADE de fu- Para dispor de toda esta experiência contacte:
AB promotores de crescimento provocam e muitos em Portugal quer para os animais de engorda quer para os
Acreditamos que o aumento da produção veio-se a provar errada. A
GEN£TICA BASEIA
SE NA RECOLHA DE AMOS
MERA CASUALIDADE APRESENTEM O MESMO causam grandes perdas de peso, atrasos no meiro utilização para a 30 Feira do conferem
dos genes que Fumeiro deresistência
ENTRE OS PADRµES DOS MARCADORES GEN£
Vinhais, Alfavet Nutega
reprodutores. Os primeiros deverão ter pelo menos uma va- 219 527210 961 697 398 0034 916 712 000
cinação anual enquanto os reprodutores devem fazer 3 vaci- *Resultados da totalidade dos ensaios efectuadas com Nutewean Pós Desmame em 2009.
EQUIPORAVE
Aujeszky em Portugal.
A desparasitação periódica é muito importante, pois o
parasitismo pode ser responsável por grandes perdas na ex-
ploração. Foi utilizada uma Ivermectina, molécula muito efi-
Nº ANTERIOR caz contra grande parte dos parasitas internos e externos que
afectam os suínos.
O objectivo da ANCSUB é, em 2010, realizar um plano
Casa de vacinação e desparasitação, adequado a cada exploração.
Casa da
da Meada;
Meada; Castelo
Castelo de
de Vide
Vide
Além destas doenças, e dependendo dos resultados dos exa-
Desde
Desde Abril
Abril de
de 2005
2005 mes serológicos, podem-se alterar os planos gerais de vacina-
ção e desparasitação.
*ANCSUB
alfavetlda@gmail.com 219 527210
54 Suinicultura Suinicultura 55
NUTRITIONAL INNOVATORS
58 Suinicultura Suinicultura 59
Profilaxía e Saúde Animal Reuniões, Congressos & Seminários
62 Suinicultura Suinicultura 63
Reuniões, Congressos & Seminários Recolha e Destruição de Cadáveres
64 Suinicultura Suinicultura 65
Recolha e Destruição de Cadáveres Reuniões, Congressos & Seminários
66 Suinicultura Suinicultura 67
Notícias Recolha e Destruição de Cadáveres
Segurança Alimentar –
Credibilidade - Confiança
A IACA – Associação dos Industriais de
Alimentos Compostos para Animais – co- ��������������� ����������
memora este ano o seu 40º Aniversário. São ��������� �������������������������������������������������������������������
quarenta anos na defesa dos interesses da in- �� � �� ��� � ����� � ����� �� � !�� � "��� � ������ � �� � �!����� � �# �� �� � ��� � ���$�����
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dústria de alimentos compostos, da pecuária �"���%&������#�� ��� �������������� ��������������������� ��$�������'����%���
e dos produtores nacionais. ��� � ������ � ��� ����� � �� � '���� � � � ��(������ � � � ���$���� � �������� � �� � ��������
Topigs Team
������)
Registo e Aprovação de todos os operadores dos melhores clientes da Topigs Portugal para encontros regulares de ac-
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da cadeia alimentar, exigindo permanentes tualização sobre as evoluções genéticas������0����$�������!���������������������3
������������� ����������� da Topigs, discussão das mesmas ���� �����
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e recolha de informação � ����� � ����� �� � !��
dos nossos parceiros de forma a maximizar a me- � "��� � ������
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melhorias tecnológicas e nutricionais. '�� �������������0�����������������%�������0��-������������������ �����������
68 Suinicultura Suinicultura 69
Próximos Eventos Próximos Eventos
IFFA 2010
Feira Internacional de Equipamento
para Abate e Processamento de Carne
Frankfurt, de 8 a 13 de Maio de 2010
A IFFA, a principal feira internacional Oferecer aos colegas especialidades in- de negócios nas vendas e que também de-
de abate e processamento de carne, que de- dividuais ou regionais é uma tendência im- monstra como os talhantes podem criar uma
corre de 8 a 13 de Maio de 2010, terá um portante para os talhantes, porque lhes per- experiência de compras positiva. O coração
programa complementar multifacetado. A mite complementar a sua oferta com bens de desta mostra especial é composto por duas
Conferência Meat Vision, as mostras espe- elevada qualidade e ao mesmo tempo cortar lojas criadas por reconhecidos decoradores
ciais para talhantes e os concursos promovi- custos em relação à produção caseira. A As- de lojas. O destaque está nas soluções mo-
dos pela Associação Alemã de Talhantes irão sociação Alemã de Talhantes irá levar em li- dernas e contemporâneas, desde montras e
complementar a Feira com temas de grande nha de conta esta tendência com uma mostra balanças que poupam tempo até novas for-
importância, bem como promover a troca de especial intitulada “Especialidades da região mas de anunciar e aconselhamento de vendas
conhecimentos de especialistas e fornecer in- no talho.
Nova Unidade Industrial para formação importante.
– de talhantes para talhantes”. Tendo como
Portugal_port
se Frankfurt organiza em cooperação com o pela Associação Ale-
Jornal Allgemeine Fleischerzeitung e a re- mã de Talhantes na
vista Fleischwirtschaft, imprensa especiali- IFFA tem longa tra-
DU: 23.11.2009
zada no comércio de talhantes, irá focar “Os dição e oferece uma
mercados da carne no mundo – uma análise visão sobre as mais
53131-023 • Messe FFM • IFFA • Revista Suinicultura • 210x297mm/A • ISO-39 • CD-ROM • CMYK • butt: 16.11.2009
sobre o excedente e regiões deficitárias em recentes tendências.
tempos de crise económica”. Especialistas Pela primeira vez
reconhecidos vindos de diversos mercados esta Associação e a
da carne de todo o mundo (Europa, Rússia, Jovem Associação
América do Norte e do Sul, Ásia e Austrá- A IFFA é o principal ponto de encontro internacional do sector da carne. Somente aqui de Talhantes organi-
encontrará as mais recentes tendências e inovações, tecnologias à medida, produtos e
lia) vão analisar a produção, o tratamento e base três casas dee toda
presentes talho, adeapresentação
a cadeia produção da carne estáno
zam
serviços. Único: todos os líderes de mercado e as tecnologias de ponta um Concurso
do sector estão
representada através dos seus
Internacional de Montras.
o comércio da carne de vaca, porco, e aves como os talhantes podem Os talhantes alemães estão a fazer cada vez
produtos.
Hall 6.1 irá mostrar
Participe em 2010 na IFFA em Frankfurt, quando o sector da carne de todo o mundo
e fazer prognósticos para os desenvolvimen- beneficiar vendendo as suas especialidades mais uso de métodos de marketing modernos
se encontrar.
conferência Meat Vision é organizado pelo dem melhorar as suas categorias utilizando carne. Neste contexto, as montras são uma
Movidos pela vocação
≠ ¿: Transportadora Oficial.
Instituto Alemão de Tecnologias Alimenta- especialidades de outras regiões. forma interessante de demonstrar o trabalho
res. Na agenda estão palestras sobre novas dos talhantes tanto nas lojas no para catering.
abordagens a produtos e ao tratamento da Mostra especial: “Tendências e Outro destaque será o “Concurso Europeu
carne para salsichas e o enquadramento legal Oportunidades para os Novos para Pequenos Pratos, Canapés e Serviço
no contexto Europeu. Negócios dos Talhantes” para Festas”, que é organizado em coope-
www.syva.es No Hall 6.1, a Messe Frankfurt apresenta ração com a Associação Internacional de
Distribuído en Portugal por: Mostra especial: “Especialidades “Tendências e Oportunidades para os Negó- Talhantes Master e levará em linha de conta
da região – por talhantes para cios Modernos dos Talhantes,” uma mostra as tendências de artigos de conveniência no
Av. do Brasil, 88 - 7º Esq. talhantes” especial que foca novos conceitos e ideias sector do catering.
1700-073 LISBOA (PORTUGAL)
5FMFGPOFt5FMFGBY
70 Suinicultura iapsa@iapsa.mail.pt Suinicultura 71
Próximos Eventos
nados, bem como os aspectos relacionados RAMIRAN.NET todo o mundo, nomeadamente dos mais re-
com a legislação europeia nestas matérias, a
Network on Recycling of Agricultural,
Municipal and Industrial Residues in Agriculture centes países membros da EU, de países da
inovação entre outros, serão temas abordados América latina incluindo o Brasil, dos Esta-
naquele que será o “14th International Rami- dos Unidos da América, Japão, Coreia, etc.
ran Conference” subordinado ao tema “Tra- Até 1990 esta rede, que iria dar origem ao
tamento e utilização de resíduos orgânicos Ramiran, dedicava-se apenas à investigação
na agricultura: desafios e oportunidades para “Treatment and use of e divulgação do conhecimento relacionado
organic residues in agriculture:
C
um desenvolvimento sustentável”.
CM
MY
CMY
Esta série de conferências, que se reali- towards sustainable management” tendo, em 1988, publicado as “Normas para
zam de dois em dois anos, dedica-se à divul- uma utilização económica e ambientalmente
gação dos estudos levados a cabo no âmbito Organizing Commitee:
segura dos chorumes nos solos agrícolas”.
Perante o sucesso das conferências bie-
Instituto Superior de Agronomia
Environmental Chemistry Research Unit
72 Suinicultura Suinicultura 73
Próximos Eventos Embo -
PERGUNTE!!!
ra vacine o efecti- Os serviços técnicos da
França que, com o seu dinamismo, projec- a whole-farm perspective” e organizado pelo
vo reprodutor frente à Rini- Schering-Plough / Intervet
tou a rede Ramiran ao nível internacional, doutor Sven Sommer. Mais uma vez esta te Atrófica, continuo a encontrar respondem!
fazendo dela um marco incontornável para conferência teve uma grande projecção. nas engordas animais com “desvios
Saiba mais em: a comunidade científica e para todos aqueles O último Congresso Internacional Rami- do focinho”, espirros e corrimen-
www.suinicultura.com cujo trabalho se encontra em todos os domí- ran realizado, teve lugar em Junho de 2008,
nios relacionados com o Tratamento e Utili-
tos nasais. Que medidas
em Albena, na Bulgária, subordinado ao tema
zação de Resíduos Orgânicos na Agricultura. “Soluções tecnológicas para o tratamento e poderei implemen-
8 a 13 de Maio A Rinite Atrófica é causada pela interacção
Nesse ano, realizou-se em Rennes, França, monitorização de resíduos orgânicos”. Con- tar no sentido
IFFA sob a direcção do Doutor José Martinez, a 8ª da Bordetella bronchiseptica (Bb) com Pasteurella multocida (Pm),
Frankfurt
tou com cerca de 200 participantes de diver- de prevenir
Conferência Ramiran, subordinada ao tema sos países como Portugal, Espanha, França, originando elevados prejuízos zootécnicos, por aumento do IC e diminuição do GMD.
esta si-
15 de Maio das estratégias de gestão para a utilização de
resíduos orgânicos na agricultura, ou “Ma-
Holanda, Bélgica, Suiça, Áustria, Reino
tu- A Bb coloniza o tracto respiratório superior dos suínos entre as 2 e as 6 semanas de vida, criando
III Jornadas de Inspecção Unido, Dinamarca, Suécia, Alemanha, Itália, um ambiente propício ao desenvolvimento da Pm, a qual é responsável pela produção da toxina dermone-
UTAD nagement strategies for organic waste use in Grécia, Bulgária, Polónia, Hungria, Canadá,
agriculture” com o alto patrocínio da FAO, Brasil, Lituânia, Irlanda, Chile, Rússia, Eslo- crótica que, a partir das 10 semanas, leva à destruição dos cornetos nasais e, consequentemente, ao surgimento de
24 de Maio tendo conseguido uma grande adesão de par- váquia, Croácia, República da Coreia, e Es- “desvios do focinho”, espirros, bem como corrimentos oculares e nasais. À semelhança do que sucede com outras doenças dos
II Feetfirst - Helm Portugal ticipantes, que apresentaram as suas comuni- tados Unidos da América, que apresentaram suínos, além dos agentes infecciosos, existem outras causas que embora não estejam devidamente quantificadas, devem ser tidas
Vila Franca de Xira cações orais e em painel. mais de 300 trabalhos.
Dois anos depois realizou-se em Gargna-
em consideração na manifestação clínica da doença:
Os actuais coordenadores que tomaram
27 de Maio no na Itália, sob a direcção do Prof. Doutor posse em 2006 na Dinamarca, os doutores • Sistemas de produção em contínuo
Salmonella in Pigs - FMV Franco Sangiorgi a 9ª Conferência que teve Harald Menzi e Thomas Misselbrook, têm • Maneio intensivo com densidades animais elevadas
Lisboa como tema a transferência de tecnologia ou sabido manter esta dinâmica de partilha de • Ambientes poeirentos e com deficientes ventilações
“Technology transfer” e teve igualmente
8 a 10 de Junho grande sucesso, com grande número de par-
informação, constituição de parcerias e di-
vulgação de conhecimentos, dentro da rede
De forma a minimizar os efeitos da Rinite Atrófica na sua exploração, recomendamos que além da análise e eventual correcção dos pontos anteriores,
Expoaviga
Barcelona
ticipantes e divulgação de resultados, nas co- Ramiran, bem como para fora da rede, au- avalie em conjunto com o seu Médico Veterinário Assistente os factores que possam condicionar a correcta protecção dos leitões:
municações apresentadas. mentando a sua projecção internacional. • Imunização das nulíparas
14 a 16 de Julho Seguindo a mesma orientação anterior, São poucos os eventos no mundo que tem
• Momento de re-vacinação
Porciaméricas o Doutor Ján Venglovský organizou a 10ª como foco principal a gestão e monitoriza-
Medelín - Colômbia edição desta série de Conferências, desta vez ção dos resíduos orgânicos numa perspectiva • Encolostramento dos leitões
subordinando o encontro ao tema higiene e global e sustentável. É, pois, um privilégio • Grau de protecção conferido pela vacina
13 a 15 segurança, ou “Hygiene safety”. para o nosso País, e para o Instituto Superior Com vista a maximizar a imunização, a primo-vacinação e o rappel das nulíparas, devem ser efectuados nas quarentenas com 4 a 6 semanas
de Setembro Tal como tinha vindo a verificar-se, dois de Agronomia, receber o próximo Congresso
de intervalo. Recomenda-se a re-vacinação das reprodutoras durante a gestação, 2 a 6 semanas antes do parto, evitando-se, sempre que
14th International Ramiran anos depois, teve lugar em Múrcia, Espanha, do Ramiran, organizado pela prof. Doutora
Conference o 11º Ramiran, sob a coordenação da Douto- Cláudia Marques dos Santos Cordovil, sinal possível, a interferência de factores de stress (alteração do programa alimentar, micotoxinas na ração, oscilações de temperatura, etc.).
Lisboa ra Pilar Bernal que escolheu a gestão susten- do reconhecimento internacional do trabalho O encolostramento dos leitões é também de extrema importância, uma vez que a protecção destes frente à Rinite Atrófica, é adqui-
tável de resíduos orgânicos para aprotecção desenvolvido em Portugal, na área científica
13 a 16 rida por imunização passiva. O momento de ingestão do colostro, bem como a quantidade e a qualidade do mesmo, são fac-
ambiental e segurança alimentar, ou “Sustai- do Congresso.
de Setembro nable Organic Waste Management for Envi- Para que o desenvolvimento sustentado tores críticos para promover uma protecção eficaz. Deverá também ter presente que o grau de protecção conferido pelo
SEPOR ronmental Protection and Food Safety” como colostro varia em função das características da vacina aplicada às porcas. A Intervet Schering-Plough dispõe
venha a ser uma realidade à escala mundial
Lorca
tema do encontro que, mais uma vez teve é necessário que a comunidade científica se de um serviço de análises, que poderemos oferecer ao seu Médico Veterinário Assistente, no sentido
uma enorme adesão de participantes, igual- una em torno de objectivos comuns e estrutu-
de estimar a concentração de anticorpos da toxina dermonecrótica da Pm presentes no
14 a 16 Outubro mente com numerosas comunicações em que re redes de investigação e difusão de conhe-
colostro e no sangue dos leitões, permitindo assim avaliar a protecção
VI Congresso Internacional foram divulgados os mais recentes resultados cimentos nos temas referidos.
de Cerdo Mediterraneo de investigação internacional na matéria. Coube a Portugal e em particular ao ISA, que está a ser conferida aos seus animais.
Córdoba Após o grande sucesso da edição espa- organizar a 14ª Conferência que conta já com Envie as suas
nhola desta série de conferências, realizou-se a inscrições de mais de 300 participantes de perguntas para:
5e6 em Åahrus na Dinamarca a 12ª Conferência 40 países diferentes de todos os continentes. Consultório FPAS
de Novembro cujo tema escolhido foram as tecnologias Espera-se pois uma conferência muito Av. António Augusto de
VI Jornadas Internacionais para a reciclagem de resíduos orgânicos nas participada e em que estarão reunidas todas Aguiar, nº179 R/C esqº
de Suinicultura explorações agrícolas, ou “Technology for as condições para mais uma edição de grande 1050-014 Lisboa ou
UTAD recycling of manure and organic residues in sucesso e qualidade. fedsuinos@mail.telepac.pt
74 Suinicultura Suinicultura 75
Reuniões Congressos & Seminários
Maneio
Próximos Eventos Próximos Eventos
Malhado de Alcobaça
baseado na detecção de mutações pontuais correspondendo o genótipo nn
of Life Sciences, University of Copenhagen, Veterinária, Universidade Técnica de Lisboa) Expoaviga,
PROPRIEDADE a Feira Internacional
DO %NG !LFREDO da #UNHAL
In- convencionais (stand) como através de um
Denmark partilham há três anos uma linha que abordarão um conjunto diversificado de
(SNPs,
dústria
3ENDIM Single Nucleotide
PecuáriaASSOCIADO
de Barcelona,
Polymorphisms),NN
irá realizarCOM
DA !.#0! a O
aos indivíduos susceptíveis, Nn
pacote de patrocínios de seminários, jorna-
queOBJECTIVO DE VISITAR A EXPLORA½áO E DIS
permite detectar o genótipo no gene aos portadores heterozigóticos
de investigação em vigilância epidemiológi-
ca da Salmonella em suínos. Nesse âmbito,
temáticas, apoiado nas linhas de investigação
que têm em curso e que são a garantia de um
sua 18
Ryr1.
ª edição de 8 a 10 de Junho de 2010 das ou conferências que lhes permitem en-
no Pavilhão
Este método baseia-se na recolha de e NN aos homozigóticos isentos
2 do recinto da Gran Via. A orga- trar em contato directos com expositores e
CUTIR O FUTURO DA AGRICULTURA PORTUGUESA Nn
uma
NO pequena porção de sangueDO ou pêlo, para do alelo da sensibilidade ao
promoveram em 29 de Abril de 2008 um programa apelativo, actual e de elevado nível nização decidiu
ºMBITO alterar
DO as datas para o $ESENVOL
1UADRO evento visitantes numa determinada área específica.
extracção do DNA do animal. O método halotano.
1º seminário “Salmonella - Surveillance & Para este seminário reunimos 9 investi- científico. não VIMENTO
coincidir com nenhum
2URAL outro doA sector,
E OBSERVAR SITUA½áO Este será o maior fórum de discussão e re-
Control - Concepts and examples”. gadores e docentes de prestígio internacional Trazemos do
O Inglês será a língua usada nas comu-
utiliza
atraindo
a técnica da reacção em cadeia da
polimerase (PCR - polymerase chain reaction uma
EstaLuístécnica
João
forma
Parreira permite,
assim um maior número de exposi- flexão no seu campo realizado na Europa
AGR¤COLA DO 0A¤S COM INCIDãNCIA PARA OS
rápida,
em com ode
eficaz
ministro Jaime Silva e o Sec. de Estado Luís Vieira
e
passado o melhor
Atenta ao êxito do evento e aos co- reconhecido: Pierre-Alexandre Beloeil (Eu- nicações orais mas durante os debates e na e visitantes nacionais e internacionais. e o !GRICULTURA
toresPROBLEMAS CAUSADOS PELA SECA principal activo E OS RESTANTES
da Expoaviga, REPRESEN
como SÕRIA %UROPEIA UM CADERNO COM A
mentários e sugestões dos participantes, a ropean Food Safety Agency), Liza Rosen- sessão plenária haverá tradução.
amplification),
Antoni! Cambredó,
5.)!02! que permite
Director
amplificar
do certame,
ESTEVE Nn a precisa,
é se tornou
REPRESENTADA identificar
TANTES evidente o
DOS /RGANISMOS genótipo
emFigura
2008, /l4 CIAIS
com PARA A APRESENTA½áO DA &%3%20!% &EDERA½áO
a par-
Comissão Organizadora comprometeu-se a baum Nielsen (Faculty of Life Sciences, Uni- para o futuro
Os interessados podem consultar o pro-
região
de opinião
halotano,
que
NESTA que contem
as datas
VISITA
de
a mutação
PELO emSEU
forma a
do
que0RESIDENTE
ser
gene
as últimas edi-
identificado
do
%NG
em
dos
ser
animais,
de grande
podendo
utilidade
assim
ticipação de mais de 4.200 profissionais. no Verão
NECESSIDADE DE EM TERMOS DE FUTURO SE
na
3UL %UROPEIA DAS 2A½AS 3U¤NAS !UTCTO
passado no Palácio de Congressos
organizar em 2010 um 2º seminário sobre
Salmonella em suínos, aberto a todos os pro-
versity of Copenhagen), Lis Alban (Danish
Agricultural and Food Council), Eric van
grama do evento, biografias dos oradores e
inscrever-se no seminário através do sítio da
ções*OáO
tiveram,U¤S
sequenciador
plicadas
UM porque
lugar (março
CONVITE nessa
ou abril)
0ARREIRA
automático.
altura do
PESSOAL
EM eram
DO ano
com- A
RESPOSTA
É, portanto,
têm lugar
%NG !LFREDO
O director
uma implementação
do salão, Antoni Cambredó, diz de Barcelona.
INCLUIR O SECTOR DO 0ORCO !LENTEJANO NAS
dos programas
que MEDIDAS DE APOIO Í SECA Í SEMELHAN½A
“Expoaviga 2010 será uma feira inova- MEMBRO FUNDADOR
No
nn
NES %XTENSIVAS NA QUAL A 5.)!02! £
próximo número da “Suinicultura”
técnica baseada na detecção da alteração de selecção em diferentes raças
fissionais e estudantes de Ciências Veteriná- Esch (Biochek), Sara Monteiro Pires (Na- Núcleo
internet: https://sites.google.com/site/salmo- muitos
de um&OI único nucleótido (SNP - Single
pelas questões abordadas, por continu- daremos!L£M
outros certames como a Alimentaria, doraDO QUE ACONTECEU COM OS RESTANTES SEC
#UNHAL 3ENDIM
suínas.
DA nota
por certo CONFRATERNIZA½áO
do que se passaráENTRE
PRESENTES PENSAMOS QUE FOI IMPORTANTE
DO 0RE
ar a apostar em jornadas técnicas com valor Barcelona de 8 a 10 de Junho.
TORES DA PECUÕRIA
em OS
rias e áreas afins, autoridades competentes, tional Food Institute, Technical University nellaseminarlisbon/ também em Barcelona
OBJECTIVO e aPRIMORDIAL
VIV, em Utrecht.
investigadores e indústria. Temos o prazer de of Denmark), Filipa Matos Baptista (Faculty SELECPOR, S.A.
A inscrição é de 30€ por participante e
Nucleotide Polymorfism).
ParaSIDENTE
além disso,DA acredita,
5.)!02! Os resultados
tal como
deste
nós, que A
SENSIBILIZAR acrescentado
*Estação Zootécnica
!PROVEITOU
SE
e por ter umTAMB£M
visitanteA deOPORTUNI
qua- O SECTOR DO 0ORCO !LENTEJANO ESTAR AQUI
Para mais informações: http://www.ex-
método encontram-se na Figura 4, que ilustra Nacional
anunciar a sua realização no dia 27 de Maio of Life Sciences, University of Copenhagen), inclui Diploma de Presença e dois coffee em Junho haverá previsivelmente
#OMISSÕRIA %UROPEIA O alguma nn
me- DA
-INISTRO lidade.” Cambredó acredita que, em última poaviga.com
DADE PARA ENTREGAR EM MáO Í #OMIS
REPRESENTADO
de 2010 no Auditório da Faculdade de Medi- Carla Gomes (Instituto de Ciências Biomé- breaks; preço especial para estudantes de lhoria do mercado, conduzindo assim a uma instância, “Expoaviga
cina Veterinária, Pólo Universitário do Alto dias Abel Salazar, Universidade do Porto), 10€. Data limite de inscrição: 21 de Maio de maior predisposição das empresas para al- não é apenas uma mostra
da Ajuda, Lisboa. Constança Pomba (Faculdade de Medicina 2010. gum investimento na presença na Expoaviga. comercial mas também
Este animal possui todas as características de uma boa mãe: Além da mudança de datas, uma das gran- uma ferramenta que aju-
des novidade do salão é a sua nova aborda- da a dinamizar o sector”,
Gripe aviária e porcina: situação actual gem para estar mais perto das necessidades como o demonstram as
eMamilos
perspectivas para o futuro INSCRIPCIONES
e preocupações do sector tornando-se assim iniciativas já referidas
uma ferramenta útil para a pecuária. Para e também pelo patrocí-
O facto de ter sido constatada, tanto em reconhecidos especialista no tema, que irão
Cuota de inscripción (que incluye: inscripción al congreso,
tal, e com o objectivo de envolver todos nio do 60.º Congresso
bem desenvolvidos
material informativo sobre las jornadas, cafés de ambos días,
comida del segundo día de la jornada y acceso libre al Mu-
I Jornadas sobre zoonosis y enfermedades
aves como em porcos, a contínua aparição de tentar dar respostas a muitas das incógnitas e
seo):
Antes del 1 de junio: 50 € OBJETIVO PROGRAMA
emergentes
os interessados, foi lançada uma estratégia da Associação Europeia
novas variantes do vírus da gripe com capa- dúvidas sobre diversos aspectos da biología Gripe aviar y porcina:
uniformes
Después del 1 de junio: 65 €
inovadora de negócio, que permitirá que as para a Produção Animal
cidade para ultrapassar a barreira
Para inscribirse en las jornadas, enviar
(nombre, a da
La continua
espécie,
datos de aparición
contacto
do virus: Mount Sinai School
de nuevas variantes del virus de
lagripe,tantoenavescomoencerdos,concapacidad
apellidos y empresa/institución la que pertenece) of Medicine
Jueves,17dejuniode2010 situación actual y
12:00Ͳ13:00LapandemiadegripeA/H1N1enCataͲ
luña empresas possam participar tanto por meios (EAAP), que se realizou
15:00Ͳ15:30Bienvenida
inferior a 12
apellidos, mediante transferencia bancaria a la cuenta co- transmisióndelagripe
13:00Ͳ14:00Biología molecular del virus de la griͲ
sociedade em geral e até mesmo
rriente de la Fundació Centre de Recerca
(CReSA): 2100 0424 37 0200231341.
ElEs
dos meios
en Sanitat Animal
obligatorio
objetivo el envío
general
Salud Carlos
de las jornadas aquí presentadas
III (Madrid),
Hospital Clínic de
Adolfo GarcíaͲSastre (Profesor Mount Sinai
SchoolofMedicine,NewYork)
pe.¿Quélohacetanespecial?
del comprobante de la transferencia bancaria a congreso- Amelia Nieto Martín (Investigadora Centro
de comunicação social. o al fax:yperspectivasdefuturo”estratar,desdeunpuntode
zoonosis2010@cresa.uab.cat (+34) 935814490. Barcelona, Centro Nacional
bajoelepígrafe“Gripeaviaryporcina:situaciónactual
de Biotecnolo-
16:30Ͳ17:30 Interacciones del virus de la influenza
porcina con el sistema inmune: enseñanzas
NacionaldeBiotecnologíaͲCSIC,Madrid)
14:00Ͳ15:30Comida
Por Enparticipantes,
tudocaso isto foram organizadas
cionados coneelterão gía‐CSIC (Madrid), Thomson Reuters
MontoyaDrug
vista rigurosamente científico, diversos aspectos relaͲ invitroeinvivo
de hacerse una misma transferencia para varios 15:30Ͳ16:30 Consolidación de información bioͲ
virus de la gripe. Para ello, contamos María González (Investigadora CReͲ
deberán indicarse claramente los nombres de médicayenfermedadesemergentes
Boa corpulência
con la presencia de reconocidos expertos en el tema,
lugar em Barcelona, nos próximos dias 17 e New (New York) y CReSA (Bellaterra).
las personas que cubre esta transacción. SA,Bellaterra)
quienesintentarándarrespuestaaalgunasdelasmuͲ 17:30Ͳ18:00PausaͲcafé Álvaro Arjona Saz (Editor Jefe Thomson
chas incógnitas y dudas planteadas en diversos aspecͲ ReutersDrugNews,NewYork)
18 de Junho, as Jornadas intituladas: “Gripe Estas Jornadas serão organizadas pela
Sólo se admitirán aquellas inscripciones que hayan realizado 18:00Ͳ19:00Vigilanciaveterinariadelagripe
correctamente todos estos trámites. tosdelabiologíadelvirus. 16:30Ͳ17:30Mesaredonda
Esqueleto forte
MontserratAgüeroGarcía(InvestigadoraTitular
Ponentes de las jornadas (moderan: FerͲ
aviária eNOTA
porcina: situação
IMPORTANTE: debidoactual e perspecti-
a la limitación del aforo, la
inscripción quedará limitada a un máximo de 200 asistentes,
“Fundació Centre de Recerca
en Sanitat Ani-
OPIS.DirectoraAdjuntadelLaboratorioCentral
VeterinariodeSanidadAnimal,Madrid)
nando Rodríguez González, Investigador
del CReSA y Esteban Domingo Solans, PreͲ
PERSONAS DE19:00Ͳ20:00VigilanciaycontroldelagripeenelsisteͲ
CONTACTO
vas paraqueo serán
futuro”.
aceptados por riguroso orden de inscripción.
mal (CReSA), UAB-IRTA e sidentedelaSEV)
Calmos e dóceis
manacionaldeSaludhumana 17:30Ͳ18:00Conclusionesyclausura
Para cualquier duda o sugerencia, contactar Pilarcon:
Nelas serão tratadas, sob pela Sociedade Espanhola
Pérez Breña (Investigadora Instituto de Salud
CarlosIII,Madrid)
Fernando Rodríguez González
um rigoroso ponto Patrocinadores
de vista de Virología
fernando.rodriguez@cresa.uab.cat (SEV)”.
científico, diversos aspectos ParaViernes,18dejuniode2010
mais informa-
Telf.: 935814562 Comitéorganizador
informado
Cargo Nome Associação
Assembleia Geral
Presidente SAGRAN
José Daniel Alves
Vice-Presidente ANCSUB
Domingos Fernandes
Secretário SUINIGARBE
Manuel Jacinto Guerreiro da Luz
Direcção
Visite-nos em Presidente
Luís Dias
ALIS
www.suinicultura.com Vice-Presidente
David Neves
ASL
Secretário ASL
ALIS
em Sua casa
2009
em Sua casa
• Actividades FPAS:
Para
Parareceber
receberaarevista
revistada daFederação
Federação Portuguesa
Portuguesa de
Associações
Associaçõesde deSuinicultores
Suinicultoresdurante
durante um
um ano,
ano, basta
basta Suplente AARA
0ARA RECEBER A REVISTA DA &EDERA½áO 0ORTUGUESA DE !SSOCIA½µES Hélder da Fonte
preencher
preenchereste estecupão
cupãoeeenviá-lo
enviá-lo para:
DE 3UINICULTORES DURANTE UM ANO BASTA PREENCHER ESTE CUPáO para:
E ENVIÕ
LO PARA Suplente ASM
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FPAS
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In Memoram
!V !NTNIO !GUSTO !GUIAR N RC ESQ
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Projecto Agro Raças Autóctones
P
Porco Jornadas
Rui Baptista 30ª Feira
Av.António
Av. António Augusto
Augusto de
de Aguiar,
Aguiar,
Apresentação Alentejano
Conselho Fiscal
Bísaro e Gastronómicas:
Ovídeo Rodrigues do Fumeiro
Final
Biodiversidade Sabores
do Porco
Machado Gouveia
Alentejano Bísaro
,ISBOA
de Vinhais
nº179,
nº 179,R/C
R/C Esqº
Esqº
.OME 1050-014Lisboa
1100-014 Lisboa Presidente APCRPS
Gonçalo Dinis
Nome
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para para
pagamento da assinatura
pagamentoda da Revista
daassinatura
assinaturada “Suinicultura”
daRevista pelo período
Revista“SUINICULTURA”
“SUINICULTURA”pelode 1 ano.
peloperíodo
período de
de um
um ano
ano (4
(4 números).
números).
para pagamento
74 Suinicultura
78 Suinicultura Suinicultura 79
82 Suinicultura
FPAS FPAS
80 Suinicultura Suinicultura 81
1º Congresso
1º Congresso de
de Suinicultura
Suinicultura
do Litoral
do Litoral Alentejano
Alentejano
FPAS
Associações Federadas
AARA – Associação dos Agricultores APCRPS - Associação Portuguesa de
de Alcobaça Criadores de Raças Porcinas Selectas
Rua de Leiria, s/n Apartado 153
2460 – 045 Alcobaça 2402 Leiria Codex
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ANCPA -Associação Nacional SAGRAN - Associação dos Suinicultores
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de Criadores de Porco Alentejano dos Concelhos de Santiago do Cacém,
Rua Diana de Liz - Horta do Bispo Sines e Grândola
Apartado 71 - E.C. Rossio.
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Pinhal do Concelho
7002 – 501 Évora
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7540 Santiago do Cacém
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82 −Suinicultura
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DGV
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