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1. O que é.

O arrebatamento (do grego harpazo harpazo, retirada brusca,


repentina), é um evento bíblico descrito em detalhes pelo apóstolo
Paulo em I Co 15, e I Ts 4. É um evento que está interligado com outros
também extraordinários, que fazem parte da Parousia (parouia, volta,
chegada, advento) de Cristo, desencadeando o Dia do Senhor (uma
série de eventos interligados e sucessivos), que vai do juízo das nações
na batalha do Armagedom, até a o fim de todas as coisas.
Para isso, precisamos entender três eventos básicos: A plenitude dos
tempos (Gl 4.4); A plenitude dos gentios (Rm 11.25); e a salvação do
remanescente de Israel (Rm 11.12,25,26). Logo, o arrebatamento da
Igreja, é o gatilho que finda a plenitude dos gentios, e dá início ao
grande e terrível dia do Senhor (Jl 2.31).
2. Quando se dará o arrebatamento?
• Como já exposto nas lições 1 e 2, o retorno de Cristo a esse mundo é
o principal e central evento dos acontecimentos escatológicos (do
final).
• Portanto, para o crente na atualidade seria impossível viver pela fé,
sem além da vida eterna, esperar o retorno iminente de nosso
Senhor.
• Falsos profetas e suas previsões, são revelados pelo caráter místico,
exotérico e espiritualista com que tratam de assuntos de caráter
espiritual. A diferença da igreja em relação a esses embustes, é que
ela trata esse assunto pelo prisma da ponderação doutrinária,
guardando essa esperança como uma marca da igreja verdadeira, que
se move unida em torno da parousia e do harpaso.
3. A trombeta soará.
Um evento tão solene e especial, deve ser anunciado com a magnitude
que merece:
a) A trombeta será ouvida apenas pelos crentes salvos.
b) Anuncia o fim de eras, ou plenitudes, e o início de novos ciclos
escatológicos.
c) Demonstra a realiza da fé e dos valores cristãos, e a importância de
cada arrebatado como cidadão do reino de Deus.
d) Pelo método e requintes de beleza do evento, a confirmação da
Igreja, como o povo de Deus na dispensação da graça.
1. É nossa esperança.

Na dispensação da graça, os eventos e a história da igreja se


sucedem em cadeias previstas em linhas gerais, pelos sinais
do fim: perseguição e martírio de crentes, falso profetismo,
heresias, apostasia, doenças e pestes, guerras, conflitos
familiares e civis, desestabilização da natureza, e etc. Todos
esses não obedecem uma cadeia de início, meio e fim,
podendo inclusive serem repetidos de geração em geração.
1. É nossa esperança.
Eles servem como manifestação da própria natureza humana,
com o propósito de revelar os salvos que terão como marca
principal o desprezo pelo mundo e seus valores, a volta de
Cristo, e o apreço pelo céu. Eles jamais oferecem uma
precisão cronológica, indicando datas específicas ou
matematicamente calculadas. As analogias, simbologias e
alegorias dos textos escatológicos também nos impedem de
fecharmos ponto acerca de precisões de datas. Logo, a volta
de Cristo pode ser dar a qualquer momento, inclusive agora!
2. É a chegada repentina do noivo.
Nosso comentarista no subtópico anterior aponta o velho
Simeão como um paradigma do crente esperançoso. Além da
justiça, a intercessão do Espírito Santo. Notemos que ele vive
naquele período convencionado como inter bíblico, e sem a
presença da palavra profética à nação israelita, o que não
significa que o Santo Espírito deixou de atuar em qualquer
época da criação divina, especialmente na salvação e na
condução da história humana, de Israel, e agora da igreja.
Assim, as noiva devem estar cheia do Espírito, esperando o
noivo de quem já está compromissada.
3. É a derrota da morte.

Extraordinário por si já é o advento do arrebatamento, que


sim, exige muita fé do cristão fervoroso. Mas o tempo de um
piscar de olhos, que unirá os mortos de todas as eras que
viveram por fé, aos vivos (sujeitos ao corpo dessa morte), é de
fato a redenção tão desejada.
1. Jesus virá.

Poderíamos também afirmar que no arrebatamento da igreja


universal de todos os tempos e santos, faz parte de um
processo chamado de o dia do Senhor, iniciado no harpazo
(arrebatamento), passando pelo Armagedom, indo até a
restauração do culto israelita e o estabelecimento do milênio.
Portanto, a Parousia ao mundo, é a manifestação de cristo
como Rei dos reis, e no final dos tempos, Senhor dos
senhores.
2. Permaneça fiel ao Senhor.
“Quem é, pois, o servo fiel e prudente, que o Senhor constituiu sobre a
sua casa, para dar o sustento a seu tempo?
Bem-aventurado aquele servo que o Senhor, quando vier, achar
servindo assim.
Em verdade vos digo que o porá sobre todos os seus bens.
Porém, se aquele mau servo disser consigo: O meu senhor tarde virá,
e começar a espancar os seus conservos, e a comer, e a beber com os
bêbados,
virá o senhor daquele servo num dia em que o não espera e à hora em
que ele não sabe,
e separá-lo-á, e destinará a sua parte com os hipócritas; ali haverá
pranto e ranger de dentes.” (Mt 24.45-51)
3. Utilize seus dons e talentos para a
glória de Deus (Mt 25.1-13).
Como administradores de nossa esperança, não venceremos a expectação
que antecede o arrebatamento, sem:

1) Estar cheio do Espírito Santo, para assim poder vigiar e estar alerta.
2) Receber com alegria os dons e exercer ministérios para a edificação da
igreja.
3) Administrar com zelo a esperança em meio a eventos que embora
lutem pela destruição da fé, anunciam a brevidade do retorno do Senhor.
4) Ser produtivo em meio ao caos dos sinais do retorno iminente do
Senhor.

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