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1 – Introdução:
De início, parece razoável fazer uma breve exposição histórica da evolução no uso das fábul
a Grécia Antiga, a fábula tinha o fito de entreter à polis; na idade medieval e modern
a, o de transmitir lições morais rudes relativas ao cotidiano; já, na atualidade, coub
e à George Orwell, através da obra “A Revolução dos Bichos” (1945), o aprimoramento na util
zação desse gênero literário, estendendo sua lição a um ente superior ao indivíduo, isto é,
tado.
Em outras palavras, a singularidade dessa fábula consiste nela priorizar uma temátic
a de cunho jurídico-sociológica pertinente à coletividade social, tais como: a necessi
dade de qualificação do ensino e, a representação política equânime, a título de, efetivaçã
ireitos naturais de cada cidadão - ao contrário, de antanho, quando o indivíduo era o
cerne da questão
Daí, lançar mão desse clássico, para dissecarmos à problemática do sistema jurídico pátrio
ositivismo contemporâneo), juntamente com suas respectivas soluções. Antes, porém, uma sín
tese da obra.
Todos hemos de convir que a legislação vigente em nosso país, por vezes, entra em rota
de colisão com os interesses da sociedade a quem deveria, ao contrário, beneficiar.
Haja vistas, expressões do tipo: “ isso são brechas da lei”, “ essa lei é injusta”, ou “es
i é muito branda”. Daí, inferir que o modelo jurídico brasileiro, isto é, o Juspositivismo
1 contemporâneo (ou Pós-positivismo) vem sofrendo sensível desgaste, senão, falência, em d
etrimento de sua proposta inicial.
Visto que, o Positivismo Jurídico surgiu no afã de impor à sociedade uma convivência pacíf
ica e ordeira, seguindo padrões da razão humana ou de uma entidade metafísica cosmológic
a, contanto que, representasse à vontade popular (SABADELL, 2002). Em outras palav
ra, Cícero, Jurista romano, ao elaborar à norma positivista, fê-lo admitindo a possibi
lidade da co-existência entre o Direito Posto e o Direito Natural2 (Jusnaturalismo
), independente de suas fontes (REALE, 1984).
Diante dessas explanações é válido aduzir que o Brasil, sob a égide desse sistema oligárqui
o Pós-positivista, afastado dos ideais de Cícero, fatalmente, tornar-se-á, na fazenda
de Napoleão – isto é, num lugar, onde a representação das minorias é nula. No entanto, exis
em três remédios em nossa Constituição contra esse processo corrosivo à democracia, a sabe
r: Plebiscito, Lei de Iniciativa Popular e/ou Comissões de legislação Participativas (
CLP). Essa última, permite que, inclusive, a população por meio de associações ou entidade
s civis, proponha, interfira ou altere projetos de leis apresentadas por deputa
dos. Logo, falta-nos consciência política para querer se utilizar de tais dispositiv
os, pois, nesse caso: querer é poder.