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SOCIEDADE E ESCRAVIDÃO NO MARANHÃO DO SÉCULO XIX

INTRODUÇÃO
A reprodução geográfica do Maranhão no século XIX introduz no ambiente em
um amplo território conhecido como “províncias do Norte”, do qual a concepção
de região e a demarcação de fronteiras forma-se, principalmente, contra ao
“Sul” do Império, sendo mais direto à Corte do Rio de Janeiro. Este conflito,
mesmo tendo à uniformidade de diferenças, não pode ser ignorada, neste caso
induziu definitivamente “técnicas e formas de construção oratórias do
Maranhão provincial”, atuando na organização das instituições no Oitocentos.
O traçado de regularização que procede da representação do Maranhão como
“Norte” obtém nova importância a refletir ao território da província em si.
Tipicamente, a historiografia volta-se a história da capital e de seu entorno
durante a “história do Maranhão”. A propósito, para além da antiga intitulação
oficial de São Luís como Cidade do Maranhão, era habitual enganar-se São
Luís com o “Maranhão”. A diferenciação, contudo, com destaque, o território
maranhense possuiu diferentes “frentes” de colonização, com importância para
litorânea e a sertaneja, ao longo do tempo distantes.
Inserido nessas representações flácidas, a região da província que se importa
é setentrional, especificamente São Luís, Alcântara e parte da região nominada
Baixada, localizada no Noroeste maranhense. Não de forma simultânea, essa
área na qual a capital da província conseguia planejar sua influência de modo
intenso, visto que, como sede do poder político e da Igreja Católica desde o
período coloniais, São Luís centralizou o comércio e a burocracia regional.
Por fim, o propósito principal explorar essas características socioeconômicas
da província do Maranhão no fim do século XVIII e ao longo do século XIX e
contestar a estruturação e a dinâmica do sistema escravista. Através de
algumas características geográficas da província, aborda seu processo de
ocupação e a composição da sociedade no Oitocentos. Explora também a
economia objetivas do século XVIII e ao longo do século posterior, dando
destaque ao auge da indústria monocultora e ao decadentismo que marca o
discurso das elites após a queda da grande lavoura. A respeito do cativeiro,
apura impactos no desempenho do escravismo após a proibição do tráfico
transatlântico, proporcionando ainda ao assunto da distinção entre o trabalho
servil no campo e na cidade. Procura, enfim, verificar maneiras de resistência
de negros e negras escravizados no Maranhão Oitocentista.

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