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ser remixada, adaptada e servir para criação de obras derivadas, desde que com fins não comerciais, que seja atribuído
crédito ao autor e que as obras derivadas sejam licenciadas sob a mesma licença.
43 f.
ISBN:
CDU: 72.034.7(812.1)
APRESENTAÇÃO
Caro(a) cursista,
Você sabia que a cidade de São Luís do Maranhão foi inscrita pela UNESCO,
em 1997, como patrimônio da humanidade?
Bons estudos!
SUMÁRIO
3.1 Vamos fazer um exercício de identificação dos mapas? Vamos conhecer os mapas de São
Luís? ................................................................................................................................ 23
RESUMO ......................................................................................................................... 45
REFERÊNCIAS ................................................................................................................ 46
Hê: eu moro em um Patrimônio da humanidade!
Módulo 1
Objetivos:
1.1 Introdução
A cidade de São Luís, capital do estado do Maranhão, está situada dentro da ilha localizada
na Baía de São Marcos, no oceano Atlântico. Esse território, habitado pelos índios tupinambás, tupis
e outras tribos (Figuira 1) foi intensamente disputado por navegadores europeus no século XV e XVI,
período das grandes navegações. Após várias incursões e contatos com indígenas, o território foi
ocupado pelos franceses, em 1612, que fundaram uma cidade em homenagem ao Rei Luís, inaugurando
o efêmero projeto da “França Equinocial”, posterior ao projeto da França Antártica do Rio de Janeiro.
A Cartografia foi uma arte muito importante no período colonial e os cartógrafos europeus
acompanhavam as expedições exploratórias e mapeavam o litoral com poucos instrumentos como o
astrolábio e a bússola. Eles mapearam e ilustraram a geografia dos rios, das montanhas, do mar, os
aldeamentos indígenas (veja aldeias de Tapuitapera - Alcântara) na figura 1 abaixo, identificaram os
bancos de areia para o acesso aos navios, sempre atentos às indicações do norte magnético e da
geografia do lugar. Os mapas possibilitaram o conhecimento de regiões distantes e desconhecidas.
Fonte: Centro histórico de São Luís - Maranhão: patrimônio mundial /coordenação geral Luiz Phelip de Castro
Andrés: São Paulo Audichroma Editora, 1998 p.14.
A Biblioteca Nacional do Brasil, considerada pela UNESCO uma das dez maiores bibliotecas
nacionais do mundo, é também a maior biblioteca da América Latina. Foi formada em 1808, com a
chegada de D. João VI e sua corte ao Rio de Janeiro, trazendo 60 mil peças, entre livros, manuscritos,
mapas, estampas, moedas e medalhas. Em 1905 foi construído o atual prédio da Biblioteca Nacional,
no centro da cidade do Rio de Janeiro, antiga capital federal, onde estão guardados os documentos
da colônia e também a coleção de mapas portugueses sobre o litoral do Maranhão.
Fonte: https://i.pinimg.com/originals/bc/f6/a3/bcf6a3580b44db8488044aaf0c6ecf4e.jpg
O estudo da cartografia urbana do Maranhão, baseado nos mapas antigos, foi fundamental
para o conhecimento das origens da nossa cidade, uma das razões do seu reconhecimento urbano
como patrimônio mundial. Demonstraremos agora, uma das iconografias do acervo da Biblioteca
Nacional, material foi muito importante para o estudo da formação da cidade de São Luís.
SAIBA MAIS
Quer conhecer mais sobre o acervo de cartografia brasileira? Acesse o site da Biblioteca
Nacional do Rio de Janeiro. No item acervo digital na área da cartografia, busque pelos
mapas do Maranhão e encontre um acervo incrível. Disponível em: https://www.
bn.gov.br/explore/acervos/cartografia
Acesse os links a seguir e pesquise sobre os mapas do Maranhão, você vai encontrar
vários mapas: https://www.bn.gov.br/
http://objdigital.bn.br/objdigital2/acervo_digital/div_cartografia/cart555828/
cart555828.pdf
A cidade de São Luís foi planejada pelo então engenheiro Mor português da época, Francisco
Frias de Mesquita, conforme documentado nos mapas do século XVI. A cidade cresceu lentamente, dentro
dessa malha xadrez, no século XVII, respeitando o traçado original, conforme você poderá verificar na figura
abaixo.
Figura 4 - Planta com o traçado de São Luís em 1698 - Pianta della cittá di S. Luigi metropoli del
Marangone de Andrea Orazi
No século XVIII, a cidade de São Luís, viveu o apogeu social urbano e econômico, com o
sucesso da Companhia Grão Pará-Maranhão, exportadora de algodão que deu origem ao nosso rico
conjunto arquitetônico. O urbanismo e a arquitetura da cidade foram inspirados no alçado pombalino,
que foi o método de construção utilizado pelo Marquês de Pombal na reconstrução de Lisboa, depois
do terremoto de 1755, garantindo aos sobrados e solares de azulejos, feitos com pedras de cantaria e
gradis de ferro vindos de Lisboa, a aparência de uma vila portuguesa.
GLOSSÁRIO
A cidade do século XVIII (1759) está identificada no mapa a seguir (Figura 6), na
representação simbólica que indica ruas (identificadas pelas faixas brancas), igrejas (identificadas
com uma cruz vermelha), o relevo e a geografia dos rios identificados em marrom e as edificações
em cinza. Observe que estão identificados os rios Anil e Bacanga nas laterais do conjunto urbano.
Esse processo de letargia econômica prolongou-se até o início do século XX, mas houve uma
mudança na primeira metade do século XX, na Era Vargas, entre 1937-1945, no âmbito das renovações
urbanas que aconteciam na capital federal, Rio de Janeiro, com abertura de novas avenidas e construções
de novos edifícios modernos. Esse projeto chegou a São Luís no governo de Paulo Ramos, trazendo
GLOSSÁRIO
Art déco - movimento nos campos das artes visuais, arquitetura e design do começo do século
XX, entre os anos 1920-40, que foi influenciado pela exposição de artes decorativas de Paris de
1924, foi marcado também pelas linhas geométricas verticais, frontões destacados, tipografia de
letras alongadas e pela implantação de prédios de esquina (em São Luís temos exemplares como
os correios e o hotel central).
O segundo foi o ciclo da indústria têxtil, entre 1889-1940, que culminou na falência das
fábricas;
O terceiro foi o do babaçu, entre 1950-1960, considerado por Getúlio Vargas como a
salvação do Estado, mas que não deu os resultados esperados; mas a “Era Vargas”
promoveu um processo de renovação na capital;
Fonte: centro histórico de São Luís – Maranhão: patrimônio mundial /coord. Geral Luiz Phelip de Castro
Andrés: São Paulo Audichroma Editora, 1998 p. 37.
2- O Centro Histórico de São Luís é um excelente exemplo de cidade colonial portuguesa adaptada
às condições climáticas da América do Sul equatorial;
3- O Centro Histórico de São Luís é um exemplo notável de cidade colonial que preservou sua
malha urbana, harmoniosamente integrada ao seu entorno natural, de forma excepcional.
SAIBA MAIS
Visite o site da UNESCO e leia o dossiê de São Luís. Disponível em: http://whc.
unesco.org/en/list/821/
Pesquise!
E no Brasil, quantas são? Você conhece, além de São Luís, alguma outra cidade?
O dossiê foi precedido pela visita de vários consultores internacionais que propuseram
estratégias de preservação e dinamização do centro histórico e das áreas de expansão urbana da
cidade. Umas das recomendações foi a proteção do centro e a multiplicidade de usos comerciais e
de habitação para a manutenção da dinâmica social e econômica da área, mantendo os pequenos
serviços existentes, a habitação tradicional e as instituições e comércio.
Fonte: http://portal.iphan.gov.br/ma/galeria/detalhes/256/
SAIBA MAIS
http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/346
http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/24
ATENÇÃO
Além do IPHAN, que é um órgão federal, no Maranhão temos dois órgãos estaduais e
municipais responsáveis pela preservação do patrimônio histórico:
Sugestões de Filmes
Assista aos vídeos sobre o patrimônio sugeridos e elaborados pelo conselho de arquitetura e pela
assembleia legislativa em homenagem à cidade.
Os 4 Cantos de São Luís (Episódio I): as belezas dos prédios e casarões do Centro Histórico.
3.1 Vamos fazer um exercício de identificação dos mapas? Vamos conhecer os mapas de São
Luís?
• Metodologia:
Etapa 1: linha do tempo: nos possibilita entender quanto tempo tem a cidade. Qual
a temporalidade urbana. Se a cidade já existia com os índios, mas foi oficialmente fundada pelos
franceses em 1612 e posteriormente urbanizada pelos Portugueses em 1618, assim, temos em torno de
quatro séculos de história. Considerando a fundação francesa em 1612 até o ano de 2021, a cidade de
São Luís tem hoje 409 anos de história.
E quais foram os primeiros mapas elaborados sobre a cidade? Vamos confrontá-los com o
mapa atual e perceber como a cidade cresceu e se desenvolveu por meio da análise comparativa das
cartografias.
Etapa 2: vamos analisar a cidade hoje, buscando um mapa atual da cidade no google
maps ou / google Earth.
Acesse: https://www.google.com/maps/place/S%C3%A3o+Lu%C3%ADs+-+Vila
+Maranh%C3%A3o,+S%C3%A3o+Lu%C3%ADs+-+MA/
Fonte: https://www.google.com/maps/place/S%C3%A3o+Lu%C3%ADs+-+Vila+Maranh%C3%A3o,+S%C3
%A3o+Lu%C3%ADs+-+MA/@-2.5503583,-44.2815398,19740m/data=!3m1!1e3!4m5!3m4!1s0x7f68ff06f7f6d21
:0x983102e459a3de47!8m2!3d-2.5306721!4d-44.2988947!5m2!1e2!1e4
Figura 17 - Sobreposição do traçado de 1644 na planta do centro histórico de São Luís. Dossiê de
tombamento da UNESCO.
Fonte: centro histórico de São Luís - Maranhão: patrimônio mundial /coord. Geral Luiz Phelip de Castro
Andrés: São Paulo Audichroma Editora, 1998 (pág. 37).
E qual é a forma da cidade? Se fizéssemos uma caricatura do mapa atual de São Luís, que
forma você identificaria em sua cidade ou em São Luís?
Vamos fazer um desenho em cima do contorno da planta de São Luís? Para fixar o formato
da nossa ilha e guardar bem o lugar do centro histórico patrimônio da humanidade?
Veja alguns exemplos que os alunos fizeram inspirados no mapa da ilha de São Luís. No
curso de arquitetura e urbanismo da UEMA, os alunos experimentam desenhar uma caricatura sobre o
mapa da ilha, como forma de apreensão da forma da cidade, de seus limite. É apenas uma brincadeira,
um exercício de percepção do formato da ilha, mas ajuda a compreender melhor a forma do mapa e
a memorizá-lo.
Figura 19 - Desenhos de alunos do Curso de arquitetura da UEMA, disciplina ministrada pela Prof.ª
Grete Pflueger de história da arquitetura e do urbanismo brasileiro.
Sugestões de Livros
Para aprofundar seus estudos, veja algumas sugestões de livros para leitura que abordam
sobre mapas e sobre São Luís.
Para entender nosso centro histórico, inscrito na lista do patrimônio mundial, precisamos
compreender as influências dos povos que contribuíram para a construção deste rico acervo
arquitetônico e cultural. Saberes e fazeres que somados constituem nosso patrimônio material e
imaterial.
Que nações indígenas habitavam nossas terras antes dos europeus chegarem? Tupinambás,
tupis?
De quais regiões do continente vieram os africanos que atuaram como força de trabalho no
Brasil? De que países africanos? Benin, Congo, da Costa do Marfim, Daomé, Ashanti?
Herdamos dos índios o local de implantação das nossas cidades, pois os europeus as
instalaram próximas às aldeias, o acesso às nascentes de água e fontes, o conhecimento dos ventos,
o gosto pelo banho nos rios, as redes, a mandioca para alimentação como farinha ou tapioca, o
conhecimento das ervas, a técnica construtiva com a palha de nossa palmeiras buriti, babaçu, dentre
coisas, muito comuns no maranhão rural contemporâneo.
Dicas de Leitura
D’evreux, Yves Suite de l’Histoire des choses mémorables advenues en Maragnan, és années
1613 & 1614.
1
http://www.funai.gov.br/index.php/apresentacao-maranhao
Dicas de Leitura
D’EVREUX, Yves. Viagem ao norte do Brasil. São Luís, 1874. (Biblioteca pública do Maranhão-
obras raras).
Figura 21 - Telhado em palha de Buriti trançado, na imagem à esquerda. Figura 22 - Habitação rural
em palha de Buriti trançado, na imagem à direita, na área do litoral do Maranhão, Santo Amaro
Africanos - povos de diferentes tribos e países que vieram como força de trabalho
escrava de diferentes regiões da África com diferentes culturas. Eles nos deixaram várias influências
nas técnicas construtivas, nas religiões e cultura popular, como ressaltado na coleção História
Geral da África, produzida pela UNESCO, e Universidade Federal de São Carlos (UFSCar, 2010) e
disponibilizada em pdf com oito volumes que cobrem desde a pré-história do continente africano
até sua história recente.
Figura 23 - Telhado em palha de Buriti trançado na área do litoral do Maranhão, Santo Amaro
Figura 24 - Habitação rural em casas de pau a pique, ou taipa de mão, em Itamatatiua, Alcântara-MA
Foi o projeto de urbanização que foi feito pelos portugueses, e que perdurou de 1615 até
a proclamação da república em 1889, que deixou o legado do conjunto arquitetônico luso-brasileiro
no Maranhão. Construído no apogeu da colônia entre os séculos XVIII e XIX, recebeu posteriormente,
no século XIX, influência eclética (francesa) e no século XX, influências modernas, de acordo com a
timeline das linguagens arquitetônicas de São Luís, a seguir:
Fonte: Pesquisa Idearios urbanos e linguagens arquitetônica. Diretório CNPQ. Pflueger (2021).
5 ARQUITETURA COLONIAL
PORTUGUESA E SEUS ELEMENTOS
No livro As cidades invisíveis, Calvino (2002 p. 14) nos ensina que: “a cidade não conta
seu passado, ela o contém escrito nos ângulos das ruas, nas grades das janelas, nos corrimãos das
escadas. Ela é feita das relações entre as medidas de seu espaço e os acontecimentos do passado”.
Assim, foi formado o centro histórico de São Luís, pelo somatório das influências de diferentes povos,
de suas culturas e raças, saberes e fazeres que contribuíram para construção do conjunto arquitetônico
e urbano da cidade.
O poeta maranhense Ferreira Gullar, em seu Poema Sujo, fala da cidade: “O homem está
na cidade como uma coisa está em outra, e a cidade está no homem, que está em outra cidade”.
(GULLAR, 2010, p. 278). No poema, Gullar exalta seu pertencimento às ruas do centro histórico de
São Luís:
No beco do Precipício.
Me lavo no Ribeirão
Na do Comercio me nego
Na da Palma me conheço
Na do Alecrim me perfumo
Na da saúde adoeço
Na do desterro me encontro
Na da Alegria me perco
E na da Aurora adormeço.
(GULLAR, 2010).
O conjunto arquitetônico de São Luís é uma síntese histórica e cultural das influências
de todos os povos que contribuíram para sua construção. Desde sua origem indígena à aldeia
de Upaon-Açu, (São Luís) juntamente com outras grandes aldeias como Tapuitapera (Alcântara),
marcaram o território com o urbanismo sustentável indígena, baseado no respeito e conhecimento
da terra, das águas e dos ventos. A implantação das aldeias, assim como o conhecimento indígena
da natureza serviu de referência e inspiração para a disputa do território por franceses, holandeses
e portugueses.
Desta forma, São Luís é uma das únicas capitais brasileiras que teve a presença
francesa no efêmero projeto de implantação da França equinocial entre 1612-15, seguida da tomada
portuguesa entre os anos de 1615-18 para um projeto de urbanização da cidade, interrompido pela
malsucedida invasão holandesa entre os anos de 1644-47 e retomada portuguesa para consolidação
da urbanização e edificação do conjunto arquitetônico, construída pela força do trabalho escravo
africano que deu à cidade as características atuais e foi reconhecida pela UNESCO.
Observe os detalhes dos gradis de ferro nas portas, da telha de barro na cimalha da fachada,
detalhes das pedras de cantaria nas molduras das portas e do azulejo.
A implantação do lote: o casario colonial sempre está alinhado à rua, herança das cidades
medievais. O sobrado tradicional tinha no térreo o comércio e no segundo pavimento a moradia,
sempre alinhados à rua e ligados uns aos outros pelas paredes de pedra. A maioria deles apresentava
uma planta em L, formada por um retângulo para salas e quartos e uma parte lateral para os serviços.
Figura 36 - Ferragens
RESUMO
Fonte: https://brasil.un.org/pt-br/sdgs
ANDRÉS, G. L. P. C. Centro Histórico de São Luís. in: Maranhão: patrimônio mundial. São Paulo:
Audichroma Editora, 1998.
CALVINO, Ítalo. Cidades invisíveis. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.
HOLANDA, Felipe de. A economia maranhense e os desafios de 2011. São Luís, 2 janeiro de
2011. p.10.
HISTÓRIA GERAL DA ÁFRICA, V: África do século XVI ao XVIII / editado por Bethwell Allan. Ogot.
Brasília: UNESCO, 2010.1208.p.ISBN: 978-85-7652-127-3.
LOPES, José Antônio Viana (org.). São Luís, Ilha do Maranhão e Alcântara: Guia de arquitetura
e paisagem. Sevilha: Consejería de Obras Públicas y Transportes, Direción General de Arquitectura
y Vivienda, 2008.
PFLUEGER, Grete e LOPES, José Antônio. Arquitetura do século XX em São Luís – Ilha do
Maranhão e Alcântara: Guia de Arquitetura e Paisagem. 1. ed. (bilíngue). Sevilla: Dirección
General de Arquitectura y Vivienda, 2008. 448p.
Plano da Paisagem urbana do Município de São Luís. Prefeitura municipal de São Luís , IMPUR -
IPLAM, 2003.
SÃO LUÍS. Ilha do Maranhão e Alcântara: Guia de Arquitetura e Paisagem. 1. ed. (bilíngue).
Sevilla: Dirección General de Arquitectura y Vivienda, 2008. 448p.
SANTOS, Boaventura de Souza. Para um novo senso comum, a ciência, o direito e a política
de transição paradigmática. São Paulo: Ed. Cortez, 2005.