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Faculdade Santa Fé

Coordenação de Geografia
6º Período

BRUNO PINHEIRO DOS SANTOS MARTINS


HELEN KRYS PEREIRA MARQUES
SIMONE CHAVES LOPES LEITE

ESTÁGIO SUPERVISIONADO I

São Luís
2016
BRUNO PINHEIRO DOS SANTOS MARTINS
HELEN KRYS PEREIRA MARQUES
SIMONE CHAVES LOPES LEITE

ESTÁGIO SUPERVISIONADO I

Relatório apresentado à disciplina de Estágio Supervisionado I


do Ensino Fundamental, ministrado pela Professora Márcia
Fernanda P. Gomes, como requisito parcial para obtenção de
nota.

São Luís
2016
SUMÁRIO

1 IDENTIFICAÇÃO ---------------------------------------------------------------------------- 4
2 INTRODUÇÃO -------------------------------------------------------------------------------- 5
3 OBJETIVOS ------------------------------------------------------------------------------------ 6
3.1 Geral--------------------------------------------------------------------------------------------- 6
3.2. Específico -------------------------------------------------------------------------------------- 6
4 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ---------------------------------------------- 7
5 RESULTADOS E DISCURSÕES ---------------------------------------------------------- 8
6 CONCLUSÃO ---------------------------------------------------------------------------------10
REFERÊNCIAS ----------------------------------------------------------------------------11
1 IDENTIFICAÇÃO:
Instituição: Faculdade Santa Fé
Local: Avenida Litorânea
Atividade: Aula em Campo
Data: 20 de setembro de 2016
Professora Responsável: Márcia Fernanda P. Gomes
Equipe:

_______________________________________________________________
Bruno Pinheiro dos Santos Martins
Graduando de Geografia

_______________________________________________________________
Helen Krys Pereira Marques
Graduanda de Geografia

_______________________________________________________________
Simone chaves Lopes Leite
Graduanda de Geografia
2 INTRODUÇÃO

A aula de campo como recurso metodológico, torna-se hoje, uma importante


ferramenta para uma aprendizagem mais consistente; pois atrelado à teoria que se aprende nas
carteiras escolares, juntamente com a prática a ser abordada no local escolhido para essa aventura
didática. É de se esperar um interesse maior por parte dos alunos, visto que, o momento que
ultrapassa os muros da escola, percebe-se que de fato, há um rico conhecimento sobre os espaços
geográficos em suas diversas realidades. Busca-se a reflexão e o pensar dos espaços e o que
significa diante de cada olhar curioso dos alunos e o que pode ser construído em conhecimentos
não apenas sobre a experiência, mas juntamente com a teoria como diz Lacoste (1985, p.20):

O trabalho de campo para não ser somente um empirismo, deve articular-se à formação
teórica que é, ela também, indispensável. Saber pensar o espaço não é colocar somente os
problemas no local; é também articulá-los eficazmente aos fenômenos que se desenvolvem
sobre extensões muito mais amplas. (LACOSTE,1985, p.20).

Com esse entendimento, a assimilação dos alunos é facilitada, visto que, o Professor
fará mais que uma exposição de conteúdos, partindo das vivências e experiências práticas,
desconstruindo a ideia de que o ensino de geografia é apenas um conjunto de conteúdo.
(MIOTTO,2015). Além disso, em tempos de problemáticas globais, regionais e locais em que a
Avenida Litorânea não fica de fora, pois tem em sua extensão várias questões a serem abordadas,
desde a sua criação, assim como, o aspecto da paisagem cultural, fomentando o turismo em diversas
escalas inclusive sexual, especulação imobiliária e os impactos ambientais decorrentes das
transformações antrópicas. Por assim ser, percebe-se que há grandes desafios à serem vencidos, ou
tentar minimizar alguns dos inconvenientes causados pelo próprio homem. Com isso, há uma
necessidade urgente de conscientizar os alunos, sobre a importância de preservar o espaço do seu
viver, assim como exercer a sua cidadania como diz a LDB- Lei de Diretrizes e Bases da Educação,
em sua lei de nº 9.394- sobre o direito à Educação e o Dever de Educar:“ A Educação Básica tem
por finalidade desenvolver o educando, assegura-lhe a formação comum indispensável para o
exercício da cidadania [...].”(Artigo 22- LDB).Diante disso, será desenvolvido nos alunos uma
consciência responsável e a importância de cumprir os seus deveres como cidadão em sua cidade e
não apenas conhecer os seus direitos.
3 OBJETIVOS

3.1 Geral
Perceber a importância de conhecer a história da sua cidade e a preservação do meio ambiente para
os cidadãos de São Luís

3.2. Específico
 Conhecer o marco histórico da avenida litorânea;
 Reconhecer como potencial turístico;
 Conscientizar sobre a importância da preservação ambiental.
4 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
 Expor aos alunos o contexto histórico da Avenida Litorânea, assim como datas, governantes
e motivos da sua criação, fazendo as devidas comparações do antes e depois da construção
da Avenida.
 Perceber junto aos alunos o potencial turístico do lugar, observando o horizonte da Avenida,
tanto em sua infraestrutura montada, como os atrativos próprios e peculiares da orla
marítima, assim como explicitar alguns projetos desenvolvidos durante o ano na litorânea.
 Exemplificar “in loco”, através da caminhada na extensão da orla marítima da avenida
litorânea, em como preservar o ambiente, visando uma conscientização por parte dos alunos.
5 RESULTADOS E DISCURSÃO

A Avenida Litorânea é um dos cartões postais da cidade de São Luís, é caracterizada


por apresentar um sistema formado por pista dupla em sentidos opostos, com iluminação no
canteiro central, revestido com pedras portuguesas e apresentando alternância com grama. Cada
caixa viária possui 02 faixas de rolamento e 01 destinada para o estacionamento de veículos. Ao
longo da praia de São Marcos, encontram-se bares de estrutura de madeira e cobertura de palha no
mesmo nível do calçadão, geralmente utilizado para realização de atividades físicas e uma parte
destinada à ciclovia. A Avenida Litorânea contorna o Mar, pegando de uma praia até outra, ou seja,
começa na Praia da Ponta da Areia (excluindo a parte interna que foi tomada pelo Praia Mar Hotel,
Rio Poty

Hotel, Hotel Luzeiros e outros Edifícios que particularizaram a praia e não admitem
uma avenida pública, passando pela Praia de São Marcos (Praia da Marcela) – onde fica a Mansão
da Família Sarney – chegando até o começo do olho de porco (Casa dos Smiths).

fontewww.maranhaodagente.com.br
Sua construção se deu na gestão de Edson Lobão com intenções de valorizar a orla
marítima de São Luís, com múltiplas finalidades da ocupação desse espaço, inclusive para os
aspectos turísticos em que atrai renda para o Estado do maranhão e o Município de São Luís, além
disso pensou-se em desafogar o trânsito da cidade com a ampliação da avenida se expandindo até a
praia do Olho D’água. Há também médio fluxo de turista de diversos lugares no local, aproveitando
o que pode ser oferecido em serviços.

Percebe-se um potencial turístico ativo, pois na cidade há muitos eventos que atraem os
consumidores do turismo, assim como presença de rede hoteleira no perímetro da via, e isso,
predomina a lógica do mercado em que este espaço específico tem o seu grande valor, elevando os
preços dessa porção de terra litorânea, desencadeando a especulação imobiliária, avançando nas
intenções do lucro e planejando estratégias para o consumo. é de ressaltar que a avenida litorânea
tem atrativos e belezas, tanto para contemplação de alguns em vista a paisagem, como para outros,
em praticar exercícios físicos, ou até mesmo um passeio com a família, visto que, é um espaço de
múltiplas funções e utilizados por vários públicos, não descartando a geografia do sexo, em que os
espaços geralmente à noite da Avenida litorânea estão demarcados aos profissionais do sexo.
Porém, há os que vão apenas para os restaurantes ou barracas de a orla marítima degustar das
comidas típicas do Maranhão.

Durante o ano existem projetos para a utilização da avenida litorânea com propósitos
saudáveis, das práticas esportivas, em que proporciona dias de lazer para a comunidade, é o caso do
Projeto Maranhão Feliz, onde já está consolidado e acontece no mês de julho somente aos finais de
semana, com práticas de voleibol, basquete, handball e outros.
Gilbertotoledo.com.br

É também cenário de passeatas, caminhadas temáticas de diversos seguimentos,


partindo geralmente da praça do pescador onde há estacionamento para os envolvidos nos eventos.
Além disso, nas caminhadas percebe-se descartáveis pelo chão, algumas partes da avenida
precisando de reparos e águas empossadas na areia da praia.

g1.globo.com
macioneto.blogspot.com.br

Os impactos ao ambiente são notórios, visto que para os alunos ir ao local onde há
rastro de sujeira e traços de comportamentos na avenida litorânea evidenciando o desrespeito com o
ambiente, é o mesmo que proporcionar a eles a oportunidade de fazer diferente conscientizando da
importância do ambiente cuidado, agindo sempre com responsabilidade para que outras gerações
possam usufruir dos espaços conservados e cuidados.
6 CONCLUSÃO

Conclui-se que a aula de campo, tem uma riqueza experimental válida para o decorrer
da vida, visto o que, se aprende de forma diferenciada e mais interessada no que há de novo e
concreto. para os alunos do 8º ano do Colégio Santa fé foi uma experiência além das expectativas,
pois foram abordados os mais diversos aspectos da Avenida litorânea, como contexto histórico,
potencial turístico e suas vertentes, e os impactos ambientais a “olhos vistos” com as aulas
expositivas, interativas, dando a oportunidade dos alunos se relacionarem melhor juntamente com
os professores responsáveis pelo trabalho, compartilhando conhecimentos prévios e do senso
comum, juntamente acrescentando o conhecimento científico e assim como perceber o quanto é
importante o estudo dos vários espaços do homem e suas utilizações e aproveitamentos e como
vivenciar de acordo com os conhecimentos obtidos e construídos a partir da aula de campo, com um
novo olhar, e um novo proceder diante das problemáticas urbanas da cidade e seus entornos
litorâneos. Pois o conhecimento geográfico serve para tornar as pessoas ativas em seu tempo,
buscando entender os espaços da realidade política, econômica, social, cultural e educacional da
nação, e diante de problemas, pensar em atitudes criativas para amenizar ou solucionar questões das
diversas naturezas.
REFERÊNCIAS
CARNEIRO, Moacir Alves.LDB fácil: leitura Crítica- compreensiva, artigo a artigo.23. ed.
revista e ampliada. Petrópolis, RJ: Vozes,2015.
Gilbertotoledo.com.br/2012/07/16/projeto-maranhão-feliz-proporciona-fim de semana na-
avenida-litorânea/ acessado em 26/09/2016
g1.globo.com: acessado em 26/09/2016
LACOSTE, Yves. A geografia serve, em primeiro lugar, para fazer a guerra. Campinas:
Papirus.1988
macioneto.blogspot.com.br: acessado em 26/09/2016
MIOTTO, Amanda Caroline Braghin. A aula de campo e a análise das estruturas e processos
que influenciam a paisagem.VII Encontro nacional de ensino de geografia-Fala Professor (qual) é
o fim do ensino de geografia? - Anais-Catalão (GO).2015.
www.maranhaodagente.com.br/prefeitura-inicia-montagem-de-estrutura-de-shows-reveillon-2015.
Acessado em 26/09/2016.

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