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Título do projeto: ESTRUTURA FUNDIÁRIA E PERFIL SOCIOECONÔMICO DE

PROPRIETÁRIOS E INQUILINOS DO CENTRO HISTÓRICO DE SÃO LUÍS


Título do plano de trabalho do bolsista: ESTUDO DO USO DO SOLO, TIPOLOGIA,
ESTILO E ESTADO DE CONSERVAÇÃO DOS IMÓVEIS DO CENTRO HISTÓRICO DE
SÃO LUÍS
Bolsista: Nathália Christine Garcez Rocha.
Orientadora: Prof.ª Dr.ª Margareth Gomes de Figueiredo.

EQUIPE EXECUTORA:
Universidade Estadual do Maranhão
Centro de Ciências Tecnológicas
Curso de Arquitetura e Urbanismo
Núcleo de Estudos Urbanos em Conservação Integrada - NEUCI

São Luís -MA


2016
RELATÓRIO PARCIAL – PROJETO INICIAÇÃO CIENTÍFICA
UEMA/FAPEMA

Título do projeto: ESTRUTURA FUNDIÁRIA E PERFIL SOCIOECONÔMICO DE


PROPRIETÁRIOS E INQUILINOS DO CENTRO HISTÓRICO DE SÃO LUÍS
Título do plano de trabalho do bolsista: ESTUDO DO USO DO SOLO, TIPOLOGIA, ESTILO E
ESTADO DE CONSERVAÇÃO DOS IMÓVEIS DO CENTRO HISTÓRICO DE SÃO LUÍS
Bolsista: Nathália Christine Garcez Rocha.
Orientadora: Prof.ª Dr.ª Margareth Gomes de Figueiredo.

__________________________________
Prof.ª Dr.ª Margareth Gomes de Figueiredo.
Orientadora

__________________________________
Nathália Christine Garcez Rocha.
Bolsista

São Luís -MA


2016
1
RESUMO

O estudo feito é uma segmentação do Projeto: “ESTRUTURA FUNDIÁRIA E PERFIL


SOCIOECONÔMICO DE PROPRIETÁRIOS E INQUILINOS DO CENTRO HISTÓRICO
DE SÃO LUÍS”. Implicará na realização e análise do seguinte tema: “ESTUDO DO USO DO
SOLO, TIPOLOGIA, ESTILO E ESTADO DE CONSERVAÇÃO DOS IMÓVEIS DO
CENTRO HISTÓRICO DE SÃO LUÍS”. A pesquisa visa contribuir com as políticas de
salvaguarda do patrimônio cultural edificado por meio de dados atuais de uso, tipologia, estilo
e estado de conservação dos imóveis do Centro Histórico de São Luís. Utilizando-se como
procedimentos metodológicos revisão bibliográfica sobre o tema estudado, pesquisa de campo,
análise e sistematização dos dados levantados, e elaboração de um relatório síntese.
Palavras-chave: Tipologias Arquitetônicas. Centro Histórico. Imóveis.

2
SUMÁRIO
1-INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 4
2- OBJETIVOS .......................................................................................................................... 6
3- METODOLOGIA .................................................................................................................. 7
4- PANORAMA HISTÓRICO DE SÃO LUÍS ......................................................................... 8
4.1 – Legado arquitetônico do período áureo da economia maranhense dos séculos XVIII -
XIX ........................................................................................................................................... 10
4.2 – Abandono do Centro Histórico e a necessidade de proteção patrimonial ....................... 16
4.3 – Levantamento da tipologia, estilo, estados de conservação e uso do solo urbano das
áreas da Sé e Praia Grande do Centro Histórico de São Luís ................................................... 21
5- CONCLUSÃO FINAL......................................................................................................... 31
6- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................. 32
ANEXO I- Questionário da Pesquisa ESTRUTURA FUNDIÁRIA E PERFIL
SOCIOECONÔMICO DE PROPRIETÁRIOS E INQUILINOS DO CENTRO HISTÓRICO
DE SÃO LUÍS. ......................................................................................................................... 33
ANEXO II - LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO E ÍNDICES DE IMÓVEIS POR
QUADRAS: Área da Sé. .......................................................................................................... 40
ANEXO III - LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO E ÍNDICES DE IMÓVEIS POR
QUADRAS: Área da Praia Grande. ....................................................................................... 128
APÊNDICE I – GRÁFICO DO NÚMERO DE IMÓVEIS POR QUADRA – SÉ E PRAIA
GRANDE. .............................................................................................................................. 185
APÊNDICE II - GRÁFICOS DE TIPOLOGIA, ESTILO, ESTADO DE CONSERVAÇÃO E
USOS DOS IMÓVEIS DAS ÁREAS DA SÉ E PRAIA GRANDE. ..................................... 186

3
1-INTRODUÇÃO

“São Luís, capital do Estado do Maranhão, situada na região


nordeste do Brasil, possui um expressivo acervo de arquitetura
civil, remanescente dos séculos XVIII e XIX. O conjunto
arquitetônico é um legado do período áureo da economia do
Maranhão, que na metade do século XVIII, e durante o século
XIX passou por uma fase de enriquecimento econômico tendo
como base de investimento financeiro a agroexportação do arroz
e algodão”. (FIGUEIREDO, 2014, p. 2)

Esta pesquisa irá estudar o uso do solo, a tipologia, o estilo e o estado de conservação
dos imóveis do centro histórico de São Luís, buscando contribuir com as políticas de
salvaguarda do patrimônio cultural edificado. A importância desta pesquisa reforça a ideia da
compreensão do passado para entendermos o presente, por isso vamos analisar os principais
acontecimentos ao longo dos séculos que influenciaram as transformações na infraestrutura
urbana do Centro Histórico de São Luís até o instante em que o mesmo entra para a Lista de
Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO em 1997.
No século XVII, a economia maranhense era sem muita expressão, entretanto, no
século XVIII e meados do século XIX, com a criação da Companhia Geral do Grão-Pará e
Maranhão a economia maranhense alcançou o seu apogeu devido à agroexportação do algodão
e do arroz proporcionando a melhoria das condições sociais e urbanas; no século XX, o conjunto
arquitetônico e urbanístico permaneceu praticamente intacto, não significando ausência de
alterações em aspectos de solo, uso, tipologia e estado de conservação. Na área de estudo,
composta por aproximadamente 1400 imóveis reconhecidos mundialmente, 392 serão o objeto
desta pesquisa, consistindo na análise e detalhamento por meio de mapas, gráficos e índices.
O levantamento fotográfico dos imóveis pertencentes as áreas da Sé e Praia Grande,
por questões práticas e de segurança, tiveram o levantamento das primeiras imagens utilizando-
se um software gratuito Google Maps. Vencida esta etapa, até os limites em que o Google Maps
atua, tiramos novas fotos e completamos levantamento fotográfico e o processo de
preenchimento dos questionários como um todo, levando em consideração a ESTRUTURA

4
FUNDIÁRIA E PERFIL SOCIOECONÔMICO DE PROPRIETÁRIOS E INQUILINOS DO
CENTRO HISTÓRICO DE SÃO LUÍS (VER ANEXOS).

FIGURA 01: Localização do Centro Histórico de São Luís


Fonte: GOOGLE MAPAS, 2016 (adaptado pela autora)

5
2- OBJETIVOS

O objetivo geral: é estudar o uso do solo, a tipologia, o estilo e o estado de conservação


dos imóveis do centro histórico de São Luís, buscando contribuir com a gestão das políticas de
salvaguarda do patrimônio cultural edificado.

Os objetivos específicos:
1) Identificar o uso do solo, a tipologia, o estilo e estado de conservação dos imóveis do
centro histórico de São Luís;
2) Mapear os imóveis do centro histórico de São Luís de acordo com uso do solo, a
tipologia, o estilo e estado de conservação;
3) Elaborar registro fotográfico dos imóveis em estudo;
4) Sistematizar por meio de gráficos e percentuais os dados dos imóveis.

6
3- METODOLOGIA

Para cumprir os objetivos desta pesquisa, estabeleceram-se os procedimentos


metodológicos, estruturados em quatro momentos: 1) identificar o uso do solo, a tipologia, o
estilo e estado de conservação dos imóveis do Centro Histórico de São Luís; 2) mapear os
imóveis do Centro Histórico de São Luís de acordo com uso do solo, a tipologia, o estilo e
estado de conservação; 3) elaborar registro fotográfico dos imóveis em estudo; 4) sistematizar
por meio de gráficos e percentuais os dados dos imóveis.
Visando compreender a área do Centro Histórico, a primeira etapa deste trabalho passa
por revisões bibliográficas, que trazem um breve resumo de algumas mudanças ocorridas no
centro da cidade de São Luís desde o período da sua fundação até a década atual.
A identificação da situação de cada imóvel do Centro Histórico de São Luís em relação
ao uso do solo, a tipologia, o estilo e estado de conservação, utilizou dados do levantamento do
NEUCI (Núcleo de Estudos Urbanos em Conservação Integrada), e da pesquisa de campo. A
sistematização e análise destas informações, por meio de tabelas, gráficos, índices e mapas da
área demarcada, concluindo-se com a elaboração do relatório síntese, visa contribuir com as
medidas de salvaguarda dos imóveis do Centro Histórico de São Luís.

7
4- PANORAMA HISTÓRICO DE SÃO LUÍS

De acordo com alguns historiadores a cidade de São Luís foi fundada em 8 de setembro
de 1612, por Daniel de La Touche, Senhor de La Ravardiére, na área do antigo “Forte de Saint
Louis” hoje, denominada praça D. Pedro II.
Em 1615, os portugueses reconquistaram o Maranhão, sob o comando de Jerônimo de
Albuquerque:
“[...] a coroa portuguesa encarrega o traçado e a construção da
cidade ao Engenheiro-mor do Brasil, Francisco Frias de
Mesquita, que optou por um traçado quadriculado ortogonal, à
espanhola, talvez o primeiro do Brasil” (VIANA LOPES, 2007)

FIGURA 02: Mapa da província do Maranhão. Desenho de 1615, de João Teixeira Albernaz incluído no
manuscrito do “Livro de Razão do Estado do Brasil”, de Diogo de Campos Moreno.
FONTE: ANDRES, 2014, P.42

Após reestrutura urbanística (arruamentos, criação dos espaços públicos, construção dos
principais prédios administrativos da cidade) o Maranhão passou a fazer parte da Coroa
portuguesa devido a criação, em 1617, “do Estado do Maranhão (compreendendo as Capitanias
do Grão-Pará, Ceará e Maranhão) e instalação da Câmara Municipal de São Luís, elevada à
categoria de Vila, em 1619” (ESPÍRITO SANTO, 2006)
A partir de 1619, quando o Maranhão já era considerado Vila de Portugal devido ao seu
melhoramento urbanístico necessário para tal, implantaram-se as culturas de cana-de açúcar e
de algodão. O Estado Colonial do Maranhão1 foi criado em 1621 pela Coroa, tendo a cidade de
São Luís como capital, devido a sua posição geográfica na Costa Norte, considerada estratégica
no processo de comunicação com a Europa.

1
O Estado Colonial do Maranhão era a forma do governo português retomar a direção da colônia após a
distribuição de Capitanias Hereditárias.
8
FIGURA03: Planta da cidade de São Luís em 1641, em registro do cartógrafo holandês Johanes Vingboons.
FONTE: ESPÍRITO SANTO apud TRIBUZZI, 2006

Dada a invasão holandesa no Maranhão de 1641-1644, segundo SILVA FILHO, p.18


“não se tem notícia concreta de obra” de construção civil neste período; o que conseguimos
foram duas figuras do que seria o Maranhão no século XVII, graças ao conhecimento
cartográfico dos batavos desenvolvido durante os 24 anos que permaneceram em outras regiões
do território brasileiro, estes seriam, segundo SILVA FILHO, os mais antigos registros do
Maranhão.

FIGURA04: Vista de São Luís quando da invasão holandesa (1641), obra do pintor Franz Post.
FONTE: ESPÍRITO SANTO apud TRIBUZZI, 2006

Com base nas figuras 03 e 04, podemos perceber que o traçado urbano de São Luís, de
autoria de Francisco Frias de Mesquita permanece o mesmo ao longo dos séculos, com os
mesmos quarteirões de 80x80 metros, refletindo simetria, ordenação visual e racional dos
espaços.

9
No século XVII, a economia do Maranhão, segundo SILVA FILHO, reduzia-se à
produtos de subsistência, portanto, um dos principais objetivos do Senado da Câmara era
incentivar à produção de gêneros agrícolas nas colônias, visando arrecadar riquezas para a sua
metrópole – haja vista a crise econômico social provocada pela peste bubônica na Europa –
além de incentivar o adensamento populacional utilizando-se das cartas de datas ou sesmarias
que concedia a posse das terras para quem tivesse disponibilidade em ocupá-las. No entanto,
não se tem registros das edificações oriundas deste século, no Maranhão, muito se deve pelos
tipos de materiais vulneráveis às intempéries (palha e taipa) ou mesmo pela ação de renovação
da cidade empregados posteriormente.

4.1 – Legado arquitetônico do período áureo da economia maranhense dos séculos


XVIII - XIX

Em 1755, na administração do Marquês de Pombal, primeiro ministro do Rei D. Jose I,


foi criada a Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão, para incentivar a
produção agrícola. Um ano depois, visando dinamizar a economia, estagnada desde o século
anterior, a Câmara de São Luís promove uma reforma agrícola exigindo dos “plantadores” que
cultivassem preferencialmente a cana de açúcar, o algodão e o tabaco. Estes produtos foram
essenciais para a inserção do Maranhão no sistema de comércio mundial.
“[...] o Maranhão canalizou para São Luís e Alcântara os
principais portos de escoamento, determinando uma circulação
de riquezas que promoveu um florescimento cultural e urbano
significativo para as duas cidades. ” (ESPÍRITO SANTO, 2006,
p63)

Foi também em 1755 que ocorreu um terremoto, em Lisboa, que destruiu boa parte de
seus imóveis e deixou cerca de 10.000 mortos. Este acontecimento motivou, com incentivos do
Marquês Pombal, construtores e engenheiros lisboetas a desenvolver novas técnicas
construtivas para a reconstrução e recuperação mais célere da área aonde os prédios foram
danificados.
Devido ao apogeu econômico, advindo da criação da Companhia de Comércio, as
edificações erguidas entre a segunda metade do século XVIII e início do XIX,
“[...] seguiram os mesmos princípios estilísticos hoje conhecido
como Barroco Pombalino, surgidos como resultado plástico das
medidas normatizadoras propostas pela equipe de engenheiros e
arquitetos à serviço de Pombal na reconstrução de Lisboa.

10
Aproximaram- se aqui os modelos portugueses utilizados na
reconstrução da chamada Baixa Pombalina, em Lisboa, dos
modelos adotados em São Luís do Maranhão. ” (ESPÍRITO
SANTO, 2006, p.63)

Alguns acontecimentos históricos também foram fatores responsáveis pela implantação


do estilo barroco pombalino na cidade de São Luís.
“[...]a nomeação de Francisco Xavier de Mendonça Furtado,
irmão do Marquês de Pombal para o cargo de governador-geral
(1753) do Estado do Grão-Pará e Maranhão”; “[...] a nomeação
do sobrinho do Marquês de Pombal, Joaquim de Melo e Póvoas
para o cargo de governador da capitania do Maranhão (1761-
1779), além do constante tráfego de navios entre São Luís e
Lisboa, nos séculos XVIII e XIX”. (FIGUEIREDO, 2014, p.65)

Segundo CARDOSO, 2012, na segunda metade do século XVIII, “[...] a movimentação


mercantil da cidade proporcionou um grande aumento da sua população”, exigindo
melhoramentos urbanos para São Luís, tais como: criação de novas ruas, abertura de estradas,
criação de fontes de água para a população, esgotamentos sanitários etc. Além da “[...]criação
de novos edifícios ligados ao governo local e à Igreja Católica. ”
Algumas construções do século XVII foram substituídas e reerguidas no século seguinte
com materiais mais nobres2, haja vista que os “menos nobres” (cobertura de palha, por
exemplo) foram proibidos em 1774, por um decreto assinado pelo governador Joaquim de Melo
e Pávoas em conjunto com o Senado da Câmara, no perímetro da Praça Dom Pedro II, atual
sede dos principais órgãos da administração pública do Estado.
Dentre os bairros mais antigos de São Luís, estão: Praia Grande, Desterro, Mercês,
Largo do Carmo, Remédios e Santo Antônio. Cada um cresceu aos moldes das transformações
sofridas pela cidade.
A Praia Grande3, parte baixa da cidade, em virtude da dinamização da economia foi o
primeiro núcleo a ser beneficiado pelos investimentos feitos por parte dos comerciantes nas
construções, uma vez que, abrigava boa parte da população urbana do Estado e por
consequência, concentrava a maior parte das construções do período. O bairro dos Remédios,
na parte leste da cidade, era essencialmente residencial.

2
Materiais mais nobres como a pedra, a cal e mais tarde, os azulejos e a pedra lioz.
3
Praia Grande- a oeste-, bairro voltado para o comércio, transformada em porto no século XVIII, a alfândega, o
comércio e a tulha ou celeiro público (a atual Casa das Tulhas). (CARDOSO, 2012, p.22)
11
Para se ter um terreno em São Luís no século XIX, segundo MARTINS, 2012, tinha-se
que pedir à Câmara, administradora das terras do município, e se aprovado o pedido, “...o
morador passaria a ter o direito de posse e aforamento, tendo que pagar uma taxa anual à
Câmara”. O morador detinha um prazo de um ano para construir no terreno, caso contrário,
teria que devolver a posse para o Município. O tamanho do lote era diretamente proporcional à
renda do solicitante do terreno. De posse das suas terras os donos podiam edificá-las de acordo
com as suas necessidades. Entre o fim do século XVIII e meados do XIX, a arquitetura
tradicional portuguesa fez-se muito presente em São Luís e seguia modelos diversificados de
tipologias, dentre elas podemos citar:
-Porta e janela: a mais simples tipologia, ocupa uma pequena parcela do solo, é
facilmente identificada por possuir uma porta e uma janela em sua fachada principal. Muitas
vezes composto internamente por: sala, alcova4, varanda5, depósito, pátio ao fundo e cozinha.
(FIGURA 05.a e FIGURA 06.a)
- Meia-Morada: identificada por possuir duas janelas e uma porta em sua fachada.
Muitas vezes composto internamente por: sala, vestíbulo, quarto, alcova, varanda, pátio ao
fundo; cozinha e corredor lateral. (FIGURA 05.b e FIGURA 06.b)
-Morada-inteira: de médio porte, surgiu originalmente para servir de moradia, térrea e
identificada por possuir em sua fachada porta e quatro janelas. Composto internamente por:
sala, vestíbulo, alcova, varanda, quartos (entre um ou dois), cozinha; corredor lateral e pátio ao
fundo. (FIGURA 05.c e FIGURA 07.c)

-Morada-e-meia: térrea, originalmente de uso residencial, identificada por apresentar


em sua fachada principal duas janelas de um lado, uma porta central e mais quatros janelas do
outro lado. Composto internamente por: sala, quartos (geralmente dois), alcovas (geralmente
três), um corredor central, varanda, pátio; depósito e cozinha. (FIGURA 05.d)

-Térrea de comércio: térrea, originalmente surgiu para o uso comercial e identificada


por apresentar várias portas em uma única edificação. (FIGURA 05.e)

-Sobrado: dentre as tipologias é a que mais possui variações, possui no mínimo dois ou
mais pavimentos, com uso comercial no térreo e residencial nos demais pavimentos. Possui
configuração interna nos pavimentos superiores semelhantes às demais moradias e térreo
destinado ao uso residencial. (FIGURA 05.f e FIGURA 07.d)

4
Alcova: quanto sem ligação direta com o exterior. (FIGUEIREDO, 2014.)
5
Ou sala de jantar
12
-Solar: habitação de família nobre. Sua configuração interna nos pavimentos superiores
é formada por salas voltadas para o exterior, alcovas (ambientes sem iluminação e ventilação
direta do exterior do imóvel), com acesso pela extensa varanda (da largura do imóvel), que se
estende também lateralmente com dependências menores, com acesso por um corredor estreito,
algumas apresentam mirante (único cômodo em nível mais elevado da edificação). No térreo
encontramos vestíbulo, varanda, área de serviço, corredor e cozinha. (FIGURA 05.g e FIGURA
08.

FIGURA 05: a) Porta e Janela, b) Meia Morada, c) Morada inteira, d) Morada e meia, e) Térreo de Comércio; f)
Sobrado e g) Solar.
FONTE: AUTORAL, 2016.

FIGURA 07: c) Morada inteira; d) Sobrado


FONTE:FIGUEIREDO, 2014.

13
FIGURA 07: c) Morada inteira; d) Sobrado
FONTE: FIGUEIREDO, 2014.

FIGURA 08: Solar.


FONTE: FIGUEIREDO, 2014.

14
Podemos perceber em cada tipologia que as disposições dos cômodos se completam e
não mostram grandes variações. Além destes, existiam, assim como hoje, alguns edifícios de
tipologia não identificada e outros edifícios com uma arquitetura bem singular como no caso
de prédios públicos, institucionais, administrativos, religiosos entre outros com função bem
específica. Por exemplo: o Teatro Arthur Azevedo, Casa das Tulhas, Palácio dos Leões etc.

O século XIX, segundo CARDOSO (2012), foi marcado por uma “[...] sofisticação dos
edifícios com o emprego de materiais de construção nobres, como o azulejo e a pedra lioz,
vindos de Portugal ” que se adequaram muito bem ao clima equatorial de São Luís. Esses
materiais foram inseridos demasiadamente nas moradias dos comerciantes enriquecidos pelo
comércio algodão e do arroz. Foi também no fim do século XIX a inserção da arquitetura
neoclássica na arquitetura civil do maranhão como na fachada da sede do governo do Estado,
Palácio Arquiepiscopal, Igreja da Sé, entre outros prédios.

Com o fim da Guerra de Independência dos Estados Unidos (1775- 1783) e a restauração
do comércio internacional do mesmo, iniciou-se uma diminuição do ciclo do algodão no
Maranhão, devido a produção em larga escala e aos preços mais baixos oferecidos pelos
produtores localizados ao sul dos Estados Unidos ao Mercado das indústrias têxteis Europeias.
Com a vinda da Família Real para o Brasil, em 1808, dentre as decisões tomadas por D.
João VI destacamos abertura dos portos às nações estrangeiras e a permissão para a instalação
das primeiras indústrias têxteis no país, antes proibida por Portugal, um ano depois houve uma
alta nos preços do algodão e do arroz. Foi deste período alguns melhoramentos urbanos “[...]
as galerias de coleta de águas pluviais ainda hoje existentes, a iluminação pública a óleo, os
chafarizes, o calçamento e a arborização das ruas. (CARDOSO, 2012, p.23)
De acordo com ESPÍRITO SANTO (2006), o fim do século XIX foi marcado “[...] pela
gradativa diminuição das exportações de matéria prima (algodão), com a internacionalização
do comércio, [...] aparecimento das primeiras indústrias”. O algodão produzido, visando apenas
o mercado externo, serviu de matéria prima para as primeiras indústrias maranhenses. Estas
mudanças afetaram na ocupação do solo urbano, ocasionando, dentre outras coisas, a expansão
das moradias para os novos núcleos habitacionais para além do Caminho Grande.
“ Assim, em 1888, iniciou-se a montagem da fábrica de Fiação
e Tecidos Maranhense, e a seguir montaram-se outras em São
Luís como a Companhia de Fiação e Tecidos do Rio Anil, em
1890; a Fábrica de Fiação de Tecidos Camboa, de 1891; a
Companhia Fabril Maranhense, de 1893; e ainda as Fábricas São
Luís e Santa Amélia, de 19000. Essas fábricas foram o resultado
15
de investimentos de recursos financeiros oriundos em 1895,
quando o Maranhão tinha 27 fábricas de tecidos e de outros
produtos”. (SENADO FEDERAL; IPHAN, 2007, p. 55)

Com o capital adquirido pelo sistema de agroexportação, o maranhão entra no ramo


com a instalação das primeiras indústrias que surgem com o objetivo de reconquistar o mercado
externo. Mas, obteve pouco destaque econômico nos anos seguintes.

4.2 – Abandono do Centro Histórico e a necessidade de proteção patrimonial

No início do século XX, com a economia do Maranhão em crise e as mudanças de


ocupação espacial, ESPÍRITO SANTO (2006) relata que “[...] a população de renda mais alta
instalada até então na área da Praia Grande se deslocou para o bairro Monte Castelo,
especificamente ao longo da Av. Getúlio Vargas. ” Com isso, o centro mais antigo da cidade
entrou em processo de desvalorização, uma vez que, quem detinha uma maior renda se deslocou
para áreas mais novas e a população de renda mais baixa passou a compor o Centro da cidade,
acarretando numa espécie de “periferização” desta área.
O século XX foi marcado essencialmente por preservar o conjunto arquitetônico dos
séculos XVIII e XIX na parte antiga da cidade. Além, da inserção do ecletismo nas novas
moradias, que surgiram pela expansão da estrutura urbana (ao longo do Caminho Grande), e de
algumas outras edificações que, ao serem reformadas, receberam novos elementos em suas
fachadas6, mas, mantiveram as mesmas ordenações em seus cômodos.
“Em São Luís ainda destaca-se também alguns exemplares com
características do movimento neocolonial e do estilo art déco,
mas é o estilo eclético que predomina até ao final da década de
1950, ocorrendo, em várias áreas do centro, principalmente na
via que articula o antigo Caminho Grande com a avenida Getúlio
Vargas ― onde exemplares da nova arquitetura como ―
bungalows‖ e casario eclético e moderno se mesclariam com a
tradicional arquitetura colonial luso brasileira” (FIGUEIREDO
apud Pflueger 2012, p. 56).

Com o passar do tempo, boa parte dos moradores desta área central deslocaram-se para
as áreas mais novas da cidade, culminando com o abandono do Centro deixando marcas físicas

6
Uso de platibandas, uma vez que, foi proibido pelo Código de Postura da Câmara, de 1842, jogar água
da chuva no passeio público em seu 8ª artigo.
16
prejudiciais ao conjunto arquitetônico, dentre elas, a mudança do uso de residencial para
comercial.
Foi nos anos 40 que nasceram as preocupações de preservação do acervo arquitetônico
de São Luís, pondo em lados opostos: conservacionistas e defensores da renovação urbana; que
estavam de acordo com às ideias do governo estadual ao verem o Centro Histórico como um
núcleo atrasado, estagnado e que necessitava se modernizar com base nas novas medidas
políticas que se instauravam na cidade.
Dentre as alterações de cunho modernistas estão o alargamento das ruas do Egito,
Avenida Magalhães de Almeida (ver FIGURA 09) e das Cajazeiras (no extremo sul da atual
área preservada) para suportar o fluxo dos veículos que passaram a circular no local. Para que
estas adaptações a lá “haussmaniana” fossem efetivadas, a retirada de várias unidades de
prédios remanescentes dos séculos XVIII e XIX foi autorizada.

FIGURA 09: a) Rua do Egito por Gaudêncio Cunha, 1908, b) Rua do Egito por Albani Ramos, 2008; c) Avenida
Magalhães de Almeida por Gaudêncio Cunha, 1908 e d) Avenida Magalhães de Almeida por Albani Ramos,
2008
FONTE: RAMOS, 2008.

Após o Plano de Expansão da Cidade de São Luís em 1958 (pelo engenheiro Mesquita),
que estabeleceu projetos da expansão do sistema viário de toda a cidade; os anos 60 do século
XX foram marcados pela ampliação do sistema viário para os bairros já consolidados. Neste
mesmo período, após a queda da Oligarquia de Vitoriano Freire, nasceu no Maranhão uma
euforia econômica que propunha uma renovação na região do Centro Antigo.

17
Neste contexto, alguns prédios de arquitetura modernista foram edificados [ (a sede do
Banco do Estado do Maranhão (Edifício BEM), a sede do Instituto Nacional de Seguridade
Social (Edifício João Goulart), um edifício de escritórios (Edifício Colonial) e um edifício
residencial (Edifício Caiçara) ]; mesmo com estas obras pontuais o acervo arquitetônico e
urbanístico permaneceu o mesmo e com as mesmas modelações dos fins do século XIX.
“A partir do Governo Vargas, ocorreu uma mudança de
pensamento em relação à cidade. As novas ideias de progresso e
desenvolvimento urbano interferiram no conjunto antigo da
cidade com a abertura de avenidas, reformas e demolições de
edifícios e construção de novos. A arquitetura representativa dos
séculos anteriores passou a ser vista como um sinal de atraso e
um empecilho para a evolução. Na década de 1950 iniciou-se o
processo de expansão da cidade, quando foi traçado o Plano
Rodoviário da Ilha de São Luís. A ocupação da cidade para além
do centro antigo veio a se fortalecer com a construção da Ponte
José Sarney na década de 1970”. (CARDOSO, 2012, p.23)

O Centro da cidade de São Luís, no início do século XX, já tinha um reconhecimento


histórico por parte da população, entretanto, os primeiros estudos teóricos que visavam o
conhecimento do acervo artístico e arquitetônico de São Luís só foram aprofundados, a partir
dos anos 60, por meio da UNESCO. Esta que se encarregava de enviar seus representantes que
viajavam pelas cidades7, para avaliá-las e detalhá-las por meio de relatórios técnicos.
“O primeiro destes trabalhos foi elaborado pelo arquiteto francês
Michel Parent, que se encontrava no Brasil na segunda metade
da década de 60 preparando um Relatório sobre o Pelourinho, o
Centro Histórico de Salvador (Bahia). Parent foi chamado em
1966 pelo governo estadual, incluindo São Luís e Alcântara em
seus apontamentos, entregues à UNESCO em 1968. Nesta
ocasião foi proposta a inclusão do Centro Histórico de Salvador
na Listagem do Patrimônio Mundial, bem como apontado o
valor similar do acervo das duas cidades maranhenses”.
(ESPÍRITO SANTO, 2006, p.70)

7
No Brasil, a UNESCO tem atuado em cooperação com as autoridades e instituições nacionais em diversas
iniciativas para a preservação do patrimônio cultural, seja no apoio à preservação do Patrimônio Mundial e no
fortalecimento dos museus, bem como na salvaguarda do rico patrimônio material e imaterial brasileiro. Também
colabora para a proteção e a promoção da diversidade cultural do país, em atividades de formação e elaboração de
políticas culturais nas áreas do artesanato, das indústrias culturais e do turismo cultural, entre outras. UNESCO,
2016.
18
Após o relatório de Michel Parent, São Luís teve novo contato com a UNESCO, em
1973, através do arquiteto português Alfredo Viana de Lima. Quando em viagem pelo Brasil
acabou por escrever oficialmente um relatório de preservação de São Luís e Alcântara. Foi a
partir do Relatório (Rapport et propositions pour la conservation, recuperation et expansion de
São Luís/Maranhão) de Viana de Lima que as ações preservacionistas começaram a serem
efetivadas de na cidade. A primeira delas foi a criação do Departamento do Patrimônio
Histórico, Artístico e Paisagístico do Maranhão – DPHAP-MA em 1973.
Outra consequência registra-se no Plano Diretor de 1974, criado pelo poder municipal,
que reservou um capítulo para tratar de medidas de preservação (estabelecimentos de áreas para
determinados usos, divisão do Centro Histórico para criar medidas de proteção para cada
parcela, definição de normas de uso e gabarito que deveriam ser analisados pelo DPHAP-MA,
além da análise de todo e qualquer projeto de obras na área de preservação, agora tombada pelo
órgão federal). Além da atuação do IPHAN Maranhão que recebera sede no estado em 1976.
Dada as medidas legais de tombamento federal, os anos 70 do século XX, foi marcado
pela construção do Anel Viário (1972-1985), criado para proteger o Centro Histórico do tráfego
de veículos pesados, além do Projeto Praia Grande (PPG) o Programa de Revitalização do
Centro Histórico de São Luís (PPRCHSL de 1978), que visavam restaurar a área de
tombamento de 1974 do Governo Federal. Posteriormente Projeto REVIVER (1987/88), entre
outros estudos e projetos que foram responsáveis pela recuperação de boa parte da Praia Grande
da forma como a conhecemos hoje, entretanto muitos imóveis ainda se encontram em estado
precário de preservação e conservação.
Devido a estes e outros projetos, o Governo do Estado até conseguiu dinamizar, a Praia
Grande, nos horários do dia, porém, ainda não se tem uma atração de novos moradores e da
iniciativa privada para essa área como o melhor local para se fixarem ou investir
financeiramente. Todas as medidas já implantadas ainda não foram suficientes para fazer a Praia
Grande e o Desterro como um núcleo autônomo.
Buscando um maior reconhecimento, o governo estadual preparou um Dossiê sobre a
relevância do acervo arquitetônico do Centro Histórico para que entrasse para Lista de
Patrimônio Mundial. Este feito foi realizado em 1997, que definiu uma área de 6,6 ha com
aproximadamente 1.400 imóveis que fazem parte do tombamento federal de 1974 e alguns
imóveis do tombamento estadual de 1986. (ver MAPA 01)

19
MAPA 01: Limites de tombamentos: federal, UNESCO e estadual.
FONTE: AUTORAL, 2016.

Este levantamento faz-se necessário devido a importância da política de salvaguarda


para o acervo arquitetônico da cidade. Preservá-lo é deixar viva, a origem da cidade, a história
do seu povo, em meio aos seus valores materiais, artísticos, culturais e paisagísticos.
Dentre os instrumentos de preservação8 mais usados pelo poder público, o tombamento
impõe regras e elabora planos que visam ações de preservação, revitalização e conservação de
forma adequada e permanente. Elaborar pesquisas e traçar diagnósticos ajudam na salvaguarda
do edificado.

8
Entre os instrumentos de preservação então o inventário, o registro, as leis de planejamento urbano e o
tombamento.
20
4.3 – Levantamento da tipologia, estilo, estados de conservação e uso do solo urbano das
áreas da Sé e Praia Grande do Centro Histórico de São Luís

Para desenvolver a identificação, leitura e análise do uso do solo, a tipologia, o estilo e


estado de conservação dos imóveis do centro histórico de São Luís, foi escolhido como área de
delimitação da pesquisa de campo, o recorte urbano que corresponde a área de tombamento
federal e da UNESCO, efetivadas respectivamente em 1974 e 1997, composta por 27 quadras
que compreendem as áreas da Sé e Praia Grande (ver MAPA 02).

MAPA 02: Limites da área pesquisada – Sé e Praia Grande.


FONTE: AUTORAL, 2016.

Devido a sua riqueza histórico-cultural, enquanto núcleos mais antigos da cidade de São
Luís, e por concentrarem respectivamente maior número de prédios da função administrativa
do estado, comercial e turística as áreas da Sé e Praia Grande foram escolhidas para servirem
de objeto de estudo desta pesquisa.
As informações de campo foram anexadas ao questionário desta pesquisa (ver FIGURA
10) e, deste modo, cada imóvel, com seu respectivo questionário trará informações sobre a
edificação (tipologia, estilo arquitetônico, estado de conservação, uso atual, número de
pavimento, planta de cobertura e a sua imagem), além das informações dos moradores:
proprietário ou inquilino.
21
FIGURA 10: Página 01 do questionário da Pesquisa ESTRUTURA FUNDIÁRIA E PERFIL
SOCIOECONÔMICO DE PROPRIETÁRIOS E INQUILINOS DO CENTRO HISTÓRICO DE SÃO LUÍS
FONTE: AUTORAL,2015

22
Nos dados analisados confere-se índices que registram:
Dentre os imóveis pesquisados, 56% pertencem a área da Sé e 44% representa a área da
Praia Grande. Entretanto, o número de quadras existentes no primeiro e menor em relação ao
último.

GRÁFICO 01: Total de imóveis pesquisados – Sé e Praia Grande.


FONTE: AUTORAL, 2016.

O método utilizado para o preenchimento do questionário foi o de observação separados


por quadras, seguido do registro fotográfico e entrevistas aos proprietários e inquilinos dos
imóveis particulares; os imóveis institucionais, em ruínas e os desocupados, levaram em
consideração só observação e o posterior preenchimento das informações da edificação.
Finalizada a coleta de dados em campo, construímos uma planilha no EXCEL contendo
todos os dados da Sé e Praia Grande resultando nos gráficos mostrados a seguir e alguns mapas
aprimorados com base no mapa de levantamento urbanístico encontrado no banco de dados do
NEUCI feitos pelo IBGE, em 2010, com o auxílio do software Auto CAD. As legendas
contendo o termo “não pesquisado” representam os imóveis em que não conseguimos completar
as entrevistas, seja pela dificuldade com relação a segurança do local, seja pelo não
fornecimento de informações por parte do proprietário e/ou inquilinos.

23
TIPOLOGIA

De acordo com as características tipológicas já abordadas neste trabalho (p. 12 e 13 dada


a Figura 05) os dados coletados apontam que a maior parcela de imóveis das regiões da Sé e
Praia Grande são de imóveis sem tipologia definida que corresponde a 36% em segundo lugar
encontramos os sobrados que correspondem a 27% dos imóveis.

GRÁFICO 02: Gráfico geral de Tipologia – Sé e Praia Grande.


FONTE: AUTORAL, 2016.

Se comparada a área da Sé em relação a Praia Grande, a primeira abriga todos os imóveis


do tipo porta e janela contidos no levantamento, correspondendo a 50 edificações. A área da
Praia Grande possui um expressivo número de sobrados.
Na Rua do Egito, encontramos alguns bangalôs comprovando as tentativas de
implementar uma arquitetura mais moderna em meio ao acervo tradicional português. Não
foram encontradas edificações do tipo porta e janela na área da Praia Grande e poucos
exemplares de ¾ de morada, morada e meia e solares foram encontrados em ambas as áreas.

24
TIPOLOGIA
SÉ PRAIA GRANDE
Porta e janela 50 23% 0 0%
Sobrado 40 18% 67 54%
Bangalô 10 5% 0 0%
¾ de morada 3 1% 1 1%
Meia morada 38 17% 7 6%
Morada e meia 1 0% 4 3%
Morada inteira 11 5% 4 3%
Tipologia não identificada 57 26% 33 27%
Solar 5 2% 7 6%
NÃO PESQUISADO 4 2% 0 0%
Total 219 100% 123 100%
TABELA 01: Tabela de Tipologia dos imóveis do Centro Histórico de São Luís – Sé e Praia Grande
FONTE: AUTORAL, 2016

O mapa a seguir consegue expressar com mais clareza os dados mencionados acima. Na
representação do mapa (ver MAPA 03) foi adotada a cor lilaz para porta e janela, sobrado com
a cor vermelha, outros: bangalô com a cor verde claro, ¾ de morada com a cor marrom, meia
morada com a cor azul, morada e meia com a cor cinza, morada inteira com a cor majenta, os
imovéis com tipologia não identificadas estão em amarelo; solar com a cor laranja e os não
pesquisados identificados com a cor ciano. Vemos que a maior parte dos sobrados estão
localizados na área da Praia Grande o que corresponde a 67 imóveis e que as tipologia
denominada como tipologia não identificadas, de cor amarela, representam as principais
edificações da área em estudo muitas delas encontradas ao longo da Avenida Dom Pedro II
como: Capitania dos Portos, Banco do Brasil, Edifício João Goulart, Palácio dos Leões, Igreja
da Sé, Palácio Episcopal, Basa, Grand São Luís Hotel, Associação Comercial além antigo
prédio do Viva Cidadão e Odylo Costa Filho, que encontram-se nas proximidades da Avenida
Senador Vitorino Freire.

25
MAPA 03: Mapa de Tipologia dos imóveis do Centro Histórico de São Luís – Sé e Praia Grande
FONTE: AUTORAL, 2016

ESTILO
Sem dúvidas o estilo predominante é o tradicional português que representa 55% do
número de imóveis pesquisados. Em seguida, encontramos os estilos ditos popular e ecléticos
que representam respectivamente 15% e 13% dos imóveis analisados.

GRÁFICO 03: Gráfico geral de Estilo – Sé e Praia Grande.


FONTE: AUTORAL, 2016.
26
Se comparada a área da Praia Grande em relação a Sé, a primeira é a que mais
concentra o estilo tradicional português além de não apresentar nenhuma edificação
contemporânea.
ESTILO
SÉ PRAIA GRANDE
Tradicional português 95 43% 121 70%
Neoclássico 9 4% 3 2%
Eclético 40 18% 11 6%
Neocolonial 7 3% 5 3%
Art déco 12 5% 14 8%
Moderno 7 3% 3 2%
Popular 44 20% 16 9%
Contemporâneo 1 0% 0 0%
NÃO PESQUISADO 4 2% 0 0%
Total 219 100% 173 100%
TABELA 02: Tabela de Estilo dos imóveis do Centro Histórico de São Luís – Sé e Praia Grande
FONTE: AUTORAL, 2016

O mapa a seguir (ver MAPA 04) só reafirma a predominância, da cor vermelha adotada
para simbolizar a existência, do estilo tradicional português no centro histórico de São Luís.

MAPA 04: Mapa de Estilo dos imóveis do Centro Histórico de São Luís – Sé e Praia Grande
FONTE: AUTORAL, 2016
27
ESTADO DE CONSERVAÇÃO

GRÁFICO 04: Gráfico geral de Estado de Conservação – Sé e Praia Grande.


FONTE: AUTORAL, 2016.

Pelo gráfico acima notamos que as áreas da Sé e Praia Grande apresentam bons índices
em relação ao seu estado de conservação infelizmente isso não representa a totalidade dos
imóveis do Centro Histórico haja vista que nas áreas perimetrais não existem os mesmos
investimentos que as áreas da Sé e Praia Grande.

ESTADO DE CONSERVAÇÃO
SÉ PRAIA GRANDE
Bom 113 52% 47 27%
Regular 67 31% 84 49%
Ruim 26 12% 32 18%
Ruínas 9 4% 10 6%
Demolido 2 1% 0 0%
NÃO PESQUISADO 2 1% 0 0%
Total 219 100% 173 100%
TABELA 03: Tabela do Estado de Conservação dos imóveis do Centro Histórico de São Luís – Sé e Praia
Grande
FONTE: AUTORAL, 2016

Muitos dos prédios apontados como em bom estado são do tipo institucional como
veremos a seguir nos índices de usos. (ver MAPA 06)

28
MAPA 05: Mapa do Estado de Conservação dos imóveis do Centro Histórico de São Luís – Sé e Praia Grande
FONTE: AUTORAL, 2016

USOS

GRÁFICO 05: Gráfico geral de Usos – Sé e Praia Grande.


FONTE: AUTORAL, 2016.

Os dados apontam que 24% dos imóveis das áreas da Sé e Praia Grande são
institucionais (ver MAPA 06). Em seguida temos valores de 22% para usos do tipo residencial,
19% do tipo comercial e 18% desocupados. O último índice só comprova a falta de atratividade
do Centro Histórico, embora a região em questão possuir maior infraestrutura se comparada
29
com o bairro do Desterro, por exemplo. Os índices de uso misto representam, em sua maioria,
habitações sociais implantadas pelo governo estadual.
Na tabela a seguir, os índices foram separados entre a área da Sé e da Praia Grande, a
Sé apresenta 34% de imóveis residenciais se destacando da Praia Grande com apenas 6%.
Entretanto, a Praia Grande mostrou-se essencialmente comercial representando 38% dos
imóveis.
USOS
SÉ PRAIA GRANDE
Residencial 74 34% 11 6%
Comercial 10 5% 65 38%
Misto (Comercial e residencial) 10 5% 16 9%
Institucional 47 21% 46 27%
Religioso 1 0% 0 0%
Desocupado 36 16% 35 20%
NÃO PESQUISADO 41 19% 0 0%
Total 219 100% 173 100%
TABELA 04: Tabela de Uso dos imóveis do Centro Histórico de São Luís – Sé e Praia Grande
FONTE: AUTORAL, 2016

MAPA 06: Mapa de Uso dos imóveis do Centro Histórico de São Luís – Sé e Praia Grande
FONTE: AUTORAL, 2016

30
5- CONCLUSÃO FINAL

Após analisar a fundação de São Luís em 1612, seu apogeu econômico nos fins século
XVIII e início do XIX, que resultou no acervo edificado de hoje, constatamos que os projetos
de revitalização implementados no Centro Histórico ainda não conseguem atrair novos
moradores e investidores que, provavelmente darão um dinamismo natural este núcleo
necessita.
Quanto ao uso do solo, identificamos que o Centro Histórico desenvolveu-se por meio
das atividades econômicas, de acordo com a renda da população. As áreas da Praia Grande
mantêm a vocação comercial do início da fundação da cidade de São Luís, além disso serve de
área de turística ao abrigar uma série de imóveis institucionais que auxiliam a administração
pública de São Luís. A área da Sé abriga uma série de edifícios públicos, entretanto, o que se
destaca é o uso residencial, com tipologia porta e janela.
Sobre a tipologia, predominam sobrados remanescentes do século XIX. O estilo herdado
desse período foi o luso-brasileiro identificado como barroco pombalino, que sofreu pouca
interferência desde a sua origem à construção local. Entretanto, o que nos chamou atenção
foram os altos índices de tipologias não identificada nas áreas da Sé e Praia Grande, pois
mostram que o acervo herdado está sofrendo alterações significativas ao longo dos anos, logo
a maior periodicidade de levantamentos permitiria diagnósticos mais precisos.
O estado de conservação, verificamos que apesar dos dados positivos, estes não
representam a totalidade do Centro Histórico, somente as áreas da Sé e da Praia Grande que
possuem uma melhor infraestrutura urbana, e acervo arquitetônico com vocação turística.
A área em questão está contida nos limites de tombamento federal e UNESCO,
efetivadas respectivamente em 1974 e 1997, composta por aproximadamente 1400 imóveis,
reconhecidos mundialmente, 392 foram os objetos desta pesquisa analisados e detalhados por
mapas, gráficos e índices; além, do levantamento fotográfico.
Este trabalho não esgota o tema pois, numa região tão heterogênea como o Centro
Histórico de São Luís, o universo pesquisado configura-se como uma pequena parcela de
contribuição para futuros estudos de proteção patrimonial.

31
6- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANDRES, L. P. C. C. A Fundação de São Luís do Maranhão. Revista da Cultura, v. 23, p. 41,


2014.
BURNETT, C. F. L. Da Cidade Unitária à Metrópole Fragmentada, Crítica à Constituição da
São Luís Moderna, Anais do IX Seminário de História da Cidade e do Urbanismo, São Paulo,
setembro 2006.
CARDOSO, Paula Paoliello. A reabilitação de edifícios para uso residencial multifamiliar no
centro histórico de São Luís/MA / Paula Paoliello Cardoso – Instituto do Patrimônio Histórico
e Artístico Nacional, 2012. 149p.
ESPÍRITO SANTO, José Marcelo (Org.). São Luís: uma leitura da cidade. Prefeitura de São
Luís / Instituto de Pesquisa e Planificação da Cidade. São Luís: Instituto da Cidade, 2006. 94
p.
FIGUEIREDO, M. Valorização do sistema construtivo do patrimônio edificado. Tese de
Doutorado (não publicada). Universidade de Aveiro - Portugal, 2014.
MARTINS, Ananias Alves. São Luís: fundamentos históricos do patrimônio cultural-
séculoXVII, XVIII, XIX. São Luís,2012, 92p.
RAMOS, Albani. São Luís, 1908 * 2008 - A cidade no tempo /Fotos de
Albani Ramos / Gaudêncio Cunha; texto de Fortunato Zago. – São Luís: Instituto da Cidade,
2008. 72 p.
SENADO FEDERAL; IPHAN. Cidades Históricas Inventário e Pesquisa: São Luís. Brasília:
Senado Federal/IPHAN, 2007.
SILVA FILHO, Olavo Pereira. Arquitetura Luso-Brasileira no Maranhão. 2 ed.Belo
Horizonte: Formato, 1998.251p.
VIANA LOPES, José Antonio Org. Guia das Cidades Brasileiras Patrimônio Mundial.
Ocbpm.2007.179p.

32
ANEXO I- Questionário da Pesquisa ESTRUTURA FUNDIÁRIA E PERFIL
SOCIOECONÔMICO DE PROPRIETÁRIOS E INQUILINOS DO CENTRO
HISTÓRICO DE SÃO LUÍS.

33
FIGURA 11: Página 01 do questionário da Pesquisa ESTRUTURA FUNDIÁRIA E PERFIL
SOCIOECONÔMICO DE PROPRIETÁRIOS E INQUILINOS DO CENTRO HISTÓRICO DE SÃO LUÍS
FONTE: AUTORAL,2015

34
FIGURA 12: Página 02 do questionário da Pesquisa ESTRUTURA FUNDIÁRIA E PERFIL
SOCIOECONÔMICO DE PROPRIETÁRIOS E INQUILINOS DO CENTRO HISTÓRICO DE SÃO LUÍS
FONTE: AUTORAL,2015

35
FIGURA 13: Página 03 do questionário da Pesquisa ESTRUTURA FUNDIÁRIA E PERFIL
SOCIOECONÔMICO DE PROPRIETÁRIOS E INQUILINOS DO CENTRO HISTÓRICO DE SÃO LUÍS
FONTE: AUTORAL,2015

36
FIGURA 14: Página 04 do questionário da Pesquisa ESTRUTURA FUNDIÁRIA E PERFIL
SOCIOECONÔMICO DE PROPRIETÁRIOS E INQUILINOS DO CENTRO HISTÓRICO DE SÃO LUÍS
FONTE: AUTORAL,2015

37
FIGURA 15: Página 05 do questionário da Pesquisa ESTRUTURA FUNDIÁRIA E PERFIL
SOCIOECONÔMICO DE PROPRIETÁRIOS E INQUILINOS DO CENTRO HISTÓRICO DE SÃO LUÍS
FONTE: AUTORAL,2015

38
FIGURA 16: Página 06 do questionário da Pesquisa ESTRUTURA FUNDIÁRIA E PERFIL
SOCIOECONÔMICO DE PROPRIETÁRIOS E INQUILINOS DO CENTRO HISTÓRICO DE SÃO LUÍS
FONTE: AUTORAL,2015

39
ANEXO II - LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO E ÍNDICES DE IMÓVEIS POR
QUADRAS: Área da Sé.

Quadra 01

Tipologia Estilo
Quadra 01 Quadra 1
1

1 2 5
1
4

1
2
2

Quadra 1 popular
Quadra 1 eclético
11
Quadra 1 art déco
Quadra 1 tradicional português
Quadra 1 neoclássico
meia morada outros outros:solar sobrado Quadra 1 neocolonial

Estado de Conservação
Quadra 1 Usos
Quadra1

6 8 8

1
1

institucional desocupado
bom regular ruínas comercial em branco

40
ENDEREÇO QUADRA

Av. Beira Mar, 232

Av. Beira Mar, 242

Av. Beira Mar, 260

41
1

Av. Beira Mar, 276

Av. Beira Mar, SN

Av. D. Pedro II, Palácio do Leões

42
1

Av. D Pedro II, Prefeitura

Montanha Russa, 12

Montanha Russa, 22

43
1

Montanha Russa, 32

Montanha Russa, 42

Montanha Russa, 52

44
1

Montanha Russa, 66

Montanha Russa, 80

Montanha Russa, SN
Fonte: Google – Street View 2015

45
Quadra 04

Tipologia
Quadra 4 Estilo
Quadra 4
2 1
4 2 3

4
5

8
1
1
1 7

popular eclético
moderno neoclássico
outros sobrado morada inteira tradicional português em branco
meia morada em branco neocolonial

Estado de Conservação
Quadra 4 Usos
Quadra 4
2
3
6
1
3
1
9
3

5 residencial
desocupado
institucional
misto (Comercial e residencial)
comercial
bom regular ruim demolido em branco

46
ENDEREÇO QUADRA

Rua Montanha Russa, S/N

Rua Montanha Russa,95

Rua Montanha Russa, 73

47
4

Rua Montanha Russa, 53

Rua Parque 15 de Novembro, 22

Rua Parque 15 de Novembro, SN

48
4

Rua Parque 15 de Novembro, 62

Rua Parque 15 de Novembro, 84

Av. Dom Pedro II, 199

49
4

Av. Dom Pedro II, 209

Av. Dom Pedro II, 221

Av. Dom Pedro II, 231

50
4

Av. Dom Pedro II, 241 e SN

Rua Dr. Neto Guterres, 84

Rua Dr. Neto Guterres, 78

51
4

Rua Dr. Neto Guterres, 70

Rua Dr. Neto Guterres, 64

Rua Dr. Neto Guterres, 58

52
4

Rua Dr. Neto Guterres, 50


Fonte: Google – Street View 2015

53
Quadra 05

Tipologia Estilo
Quadra 5 Quadra 5
1

4 4
5 3

1
2
1
3

4
popular art déco
tradicional português neocolonial
outros sobrado meia morada porta e janela eclético moderno

Estado de Usos
Conservação Quadra 5
Quadra 5
1
2
2

6
11

bom regular ruim residencial desocupado institucional

54
ENDEREÇO QUADRA

Rua Graça Aranha, 13

Rua Graça Aranha, 23

Rua Graça Aranha, 31

55
5

Rua Graça Aranha, 37

Rua Graça Aranha, 45

Rua Graça Aranha, 60

56
5

Rua Parque XV de novembro, 128

Rua Parque XV de novembro, 176

57
Rua Travessa Trindade, 30

Rua Travessa Trindade, 36

Rua Travessa Trindade, 40

58
Rua Travessa Trindade, 44

Rua Travessa Trindade, 48

Rua Travessa Trindade, 54


Fotos: Rafael Barbosa, 2016

59
Quadra 06

Tipologia Estilo
Quadra 6 Quadra 6
7
3
1 13
1
4 12

9
2
1 1
14 tradicional português neocolonial
moderno neoclássico

outros porta e janela meia morada eclético art déco

3/4 de morada outros: bangalô popular

Usos
Estado de Conservação
Quadra 6
Quadra 6
3 1 2
6

11 6
20
19

religioso comercial residencial


bom regular ruim institucional em branco

60
ENDEREÇO QUADRA

Pa Pedro II,261

Av. Dom Pedro II- Palácio Episcopal

Av. Dom Pedro II- Grand Hotel São Luís

61
6

Av. Dom Pedro II- Igreja da Sé

Rua do Egito, 178

Rua do Egito, 218

62
6

Rua do Egito, 226

Rua do Egito,196

Rua do Egito, 200

63
6

Rua do Egito,224- CINE ROXY

Rua Dr. Netto Guterres, 83

Rua Dr. Netto Guterres, 87

64
6

Rua Dr. Netto Guterres, 73

Rua Dr. Netto Guterres,77

Rua Graça Aranha, 20 ou 55

65
6

Rua Graça Aranha, 32

Rua Graça Aranha, 40

Rua Graça Aranha, 52

66
6

Rua Graça Aranha, 58

Rua Graça Aranha, 64

Rua Graça Aranha, 78 ou 72

67
6

Rua Graça Aranha, 72B

Rua Graça Aranha, S/N

Rua Graça Aranha,92

68
6

Rua Graça Aranha, 98

Rua Graça Aranha,104

Rua Graça Aranha,108

69
6

Rua Graça Aranha,112

Rua Graça Aranha,114

Rua Graça Aranha,120

70
6

Rua Isaac Barrocas ou Beco dos Barqueiros,74

Rua Isaac Barrocas ou Beco dos Barqueiros,78

Rua Isaac Barrocas ou Beco dos Barqueiros,80

71
6

Rua Isaac Barrocas ou Beco dos Barqueiros,88


Fonte: Google – Street View 2015

72
Quadra 07

Tipologia Estilo
Quadra 7 Quadra 7
111 1
2
3
11
11
20
6

porta e janela morada inteira 14

meia morada outros


contemporâneo eclético
sobrado outros: bangalô
outros: térreo de comércio outros: solar tradicional português popular

Estado de Conservação Usos


Quadra 7 Quadra 7
11

9 14
17

1 5
26
residencial
institucional
misto (Comercial e residencial)
bom regular em branco ruim em branco

73
ENDEREÇO QUADRAS

Parque 15 de novembro, 243 OU 246

Parque 15 de novembro,210

Av. Parque 15 de novembro,224

74
7

Av. parque 15 de novembro, 250

Av. parque 15 de novembro, 254

Av. parque 15 de novembro, 258

75
7

Av. Parque 15 de novembro, 262

Av. Parque 15 de novembro,232

Av. Parque 15 de novembro,238


76
7

Av. Parque 15 de novembro,266

Av. Parque 15 de novembro,278

Beco do Couto,50

77
7

Beco do Couto,56

Beco do Couto,60

Beco do Couto,64

78
7

Beco do Couto, 70 H

Beco do Couto, 76

Beco dos Barqueiros ou R. Isaac Martins Barrocas,39

79
8

Beco do Couto, 39

Beco do Couto, 39A

Beco do Couto, 39B

80
7

Beco do Couto,42

Beco do Couto,45

Beco do Couto,46

81
8

Beco do Couto,49

Beco do Couto,53

Beco do Couto,57

82
8

Beco do Couto,63

Beco do Couto,67

Beco dos Barqueiros ou R. Isaac Martins Barrocas,33

83
7

Beco dos Barqueiros ou Rua Isaac Martins Barrocas, 109

R.do Egito,106

R. do Egito, 144

84
7

R. do Egito, 144b

R. do Egito, 152

R. do Egito, 166

85
7

R. do Egito, 76A

R. do Egito, 90
Fonte: Google – Street View 2015

86
Quadra 17

Tipologia Estilo
Quadra 17
Quadra 17
1 1
1 1 1
2
1

5
3

9
1 7
1

porta e janela meia morada


sobrado outros:térreo de comércio neocolonial tradicional português

outros morada inteira art déco popular


em branco
em branco 3/4 de morada

Estado de Conservação Usos


Quadra 17 Quadra 17
2 3
2 2

7 5
5

8
institucional
residencial
desocupado
bom regular ruim ruínas misto (Comercial e residencial)

87
ENDEREÇO QUADRA

17

Rua do Egito, 173

17

Rua Isaac Martins Barrocas, 35

17

Rua Isaac Martins Barrocas, 47A

88
17

Rua Isaac Martins Barrocas, 47

17

Rua Isaac Martins Barrocas, 55

17

Rua Isaac Martins Barrocas, 63

89
17

Rua Isaac Martins Barrocas, 67

17

Rua Isaac Martins Barrocas, 73

17

Rua Isaac Martins Barrocas, 81

90
17

Rua Isaac Martins Barrocas, 89

17

Rua Isaac Martins Barrocas, 99

17

Rua Isaac Martins Barrocas, 103

91
17

Rua Isaac Martins Barrocas, 111

17

Rua Isaac Martins Barrocas, 117

17

Rua Isaac Martins Barrocas, 125

92
17

Rua Isaac Martins Barrocas, 133

17

Rua Isaac Martins Barrocas, 141


Fonte: Google – Street View 2015

93
Quadra 32

Tipologia
Quadra 32
Estilo
Quadra 32
5 4
1
6
6 7

3
6 6 1 21
1 3

outros: térreo de comércio meia morada


morada inteira outros tradicional português popular

sobrado outros: bangalô neoclássico art déco

porta e janela eclético neocolonial

Estado de Conservação Usos


Quadra 32 Quadra 32
5 2
6
4 2

18 7
13
9
comercial
institucional
residencial
desocupado
misto (Comercial e residencial)
bom regular ruim ruínas em branco

94
ENDEREÇO QUADRA

32

Rua dos Afogados, 39

32

Rua dos Afogados, 43

32

Rua dos Afogados, 47

95
32

Rua dos Afogados, 61

32

Rua dos Afogados, 73

32

Rua dos Afogados, 73A

96
32

Rua dos Afogados, 85

32

Rua dos Afogados, 95

32

Rua dos Afogados, 107

97
32

Rua dos Afogados, 115

32

Rua dos Afogados, 121

32

Rua dos Afogados, 127

98
32

Rua dos Afogados, 137

32

Rua do Egito,241 e 247

32

Rua do Egito,233

99
32

Rua do Egito,221

32

Rua do Egito,207

32

Rua do Egito, 195


100
32

Rua do Egito, 185

32

Rua do Ribeirão, 42

32

Rua do Ribeirão, 34

101
32

Rua Isaac Martins Barrocas,132

32

Rua Isaac Martins Barrocas,126

32

Rua Isaac Martins Barrocas,122

102
32

Rua Isaac Martins Barrocas,116

32

Rua Isaac Martins Barrocas,110

32

Rua Isaac Martins Barrocas,104

103
32

Rua Isaac Martins Barrocas,94

32

Rua Isaac Martins Barrocas, 84

32

Rua Isaac Martins Barrocas, 76

104
32

Rua Isaac Martins Barrocas, 64

32

Rua Isaac Martins Barrocas, 56

32

Rua Isaac Martins Barrocas, 48

105
32

Rua Isaac Martins Barrocas, 42

32

Rua Isaac Martins Barrocas, 36

32

Rua dos Afogados, 351


Fonte: Google – Street View 2015

106
Quadra 34

Tipologia Estilo
Quadra 34
Quadra 34
1
2 1

2
1
3 5

1 1
1

meia morada outros: térreo de comércio


3/4 de morada outros tradicional português
porta e janela sobrado popular
em branco em branco

Estado de Conservação Usos


Quadra 34 Quadra 34
2 2

3
2
2 3

residencial
3 desocupado
institucional
bom regular ruim em branco misto (Comercial e residencial)

107
ENDEREÇO QUADRA

34

Rua do Ribeirão (Paulo Duarte), 281

34

Rua do Ribeirão (Paulo Duarte), 289

34

Rua do Ribeirão (Paulo Duarte), 291

108
34

Rua do Ribeirão (Paulo Duarte), 299

34

Rua do Ribeirão (Paulo Duarte), 309

34

Rua do Ribeirão (Paulo Duarte), 313

109
34

Rua do Ribeirão (Paulo Duarte), 319

34

Rua do Ribeirão (Paulo Duarte), 169B

34

Rua do Ribeirão (Paulo Duarte), 169


Fonte: Google – Street View 2015
110
Quadra 55

Tipologia Estilo
Quadra 55
Quadra 55
1 2
2 2
4
1
5
2
4 7

outros: solar outros porta e janela moderno tradicional português


morada e meia meia morada sobrado popular eclético

Usos
Estado de Conservação Quadra 55
Quadra 55
2 1

1 3
2
1

4 7
9
comercial
residencial
institucional
desocupado
misto (Comercial e residencial)
bom regular ruim em branco

111
ENDEREÇO QUADRA

55

Av. D. Pedro II, 78

55

Av. D. Pedro II, 102

55

Av. D. Pedro II, 120

112
55

Beco Catarina de Dados, 62

55

Beco Catarina de Dados, 70

55

Beco Catarina de Dados, 76

113
55

Beco Catarina de Dados, 84

55

Rua de Nazaré, 29

55

Rua de Nazaré, 31

114
55

Rua de Nazaré, 39

55

Rua de Nazaré, 49

55

Trav. Eng. Couto Fernandes, 59

115
55

Trav. Eng. Couto Fernandes, 65

55

Trav. Eng. Couto Fernandes, 71

55

Trav. Eng. Couto Fernandes, 83


Fonte: Google – Street View 2015

116
Quadra 57

Tipologia Estilo
Quadra 57
Quadra 57
2 1 1
1

1 1

9 8

neoclássico tradicional português


sobrado outros: solar outros art déco moderno
eclético

Estado de Conservação Usos


Quadra 57 Quadra 57

2 2
4

2
3
8
1
2

bom regular ruínas institucional comercial desocupado


em branco residencial

117
ENDEREÇO QUADRA

57

Av D Pedro II, 105

57

Av D Pedro II, 190

57

Beco Catarina Mina, 61

118
57

Rua da Estrela, 52

57

Rua da Estrela, 64

57

Rua da Estrela, 82

119
57

Rua da Estrela, 140

57

Rua de Nazaré, 89

57

Rua de Nazaré, 105

120
57

Rua de Nazaré, 119

57

Rua de Nazaré, 127

57

Rua de Nazaré, 135


Fonte: Google – Street View 2015

121
Quadra 60

Estilo
Tipologia
Quadra 60
Quadra 60

3 3 1

sobrado outros moderno eclético art déco

Estado de Conservação Usos


Quadra 60 Quadra 60
1 1

2 2

4
misto (Comercial e residencial)
institucional
comercial
bom ruim desocupado

122
ENDEREÇO QUADRA

60

Av. Pedro II, 264

60

Av. Pedro II, 238

60

Entre Rua da Estrela e Av. Pedro II, 220

123
60

Entre Rua da Estrela e Rua de Nazaré, 173B

60

Rua de Nazaré, SN
Fotos: Nathália Rocha, 2016

124
Quadro 221

Tipologia Estilo
Quadra 221 Quadra 221
1
1 1

1
1

tradicional português

sobrado meia morada popular

outros outros: térreo de comércio neoclássico

Estado de Conservação Usos


Quadra 221 Quadra 221

2
3

ruim regular residencial desocupado

125
ENDEREÇO QUADRA

221

Rua beco do barbeiro, 34

221

Rua Graça Aranha, 52

221

Rua Graça Aranha, 91

126
221

Rua Graça Aranha, 97

221

Rua Graça Aranha, 103

221

Rua Graça Aranha, 107

221

Rua parque XV de novembro, 196


Fotos: Rafael Barbosa, 2016
127
ANEXO III - LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO E ÍNDICES DE IMÓVEIS POR
QUADRAS: Área da Praia Grande.

Quadra 53

Tipologia Estilo
Quadra 53
Quadra 53
2
3 7 4
2
4

5 1 18
4
12

outros outros: térreo de comércio tradicional português popular


sobrado morada inteira neocolonial eclético
meia morada outros: solar art déco

Estado de Conservação Usos


Quadra 53 Quadra 53
1
4
1
5 14
5

14
7

institucional
11
comercial
residencial
desocupado
bom regular ruim ruínas misto (Comercial e residencial)

128
ENDEREÇO QUADRA

53

Av. D. Pedro II - Capitania dos Portos

53

Beco Catarina Mina,128A

53

Beco Catarina Mina,134

129
53

Beco Catarina Mina, SN (124)

53

Rua de Nazaré,08

53

Rua de Nazaré,04

130
53

Rua de Nazaré,16

53

Rua de Nazaré,58

53

Rua de Nazaré,68

131
53

Rua Portugal,17

53

Rua Portugal,25

53

Rua Portugal,31

132
53

Rua Portugal,39

53

Rua Portugal,49

53

Rua Portugal,59(51)

133
53

Rua Portugal,141

53

Portugal,155

53

Rua Portugal,165

134
53

Rua Portugal,185(189)

53

Rua Portugal,199

53

Rua Portugal,221

135
53

Rua Portugal,229

53

Rua Portugal,223(211)

53

Rua Portugal, SN

136
53

Trav. Eng. Couto Fernandes, 84

53

Trav. Eng. Couto Fernandes, SN

53

Trav. Eng. Couto Fernandes, 54


137
53

Trav. Eng. Couto Fernandes, 60

53

Trav. Eng. Couto Fernandes, 68

53

Trav. Eng. Couto Fernandes, 74


Fotos: Dayanne Castro, 2016

138
Quadra 54

NÚMEROS
ESTILO ESTADO DE USO DE
TIPOLOGIA ARQUITETÔNICO CONSERVAÇÃO ATUAL PAVIMENTOS
Sobrado Neocolonial Bom Institucional Dois

ENDEREÇO QUADRA

54

Rua Portugal – Casa do Maranhão, 140


Fonte: Google – Street View 2015

139
Quadra 58

Tipologia
Quadra 58 Estilo
Quadra 58
1
1
1
1

4
3
10
10
1

sobrado meia morada


outros morada e meia tradicional português art déco
3/4 de morada popular eclético

Estado de Conservação Usos


Quadra 58 Quadra 58
1
2
1
4
2
9

institucional
11
desocupado
misto (Comercial e residencial)
comercial
bom regular ruim residencial

140
ENDEREÇO QUADRA

58

Beco Catarina Mina, Sem Número (Entre 233 e 243)

58

Beco Catarina Mina, 82 (102)

58

Beco Catarina Mina, 102

141
58

Beco Catarina Mina, 123 (233)

58

Rua da Estrela, 124

58

Rua de Nazaré, 96

142
58

Rua de Nazaré, 110

58

Rua de Nazaré, 100 (90)

58

Rua de Nazaré, 110A

143
58

Rua de Nazaré, sem número (entre 110A e 96)

58

Rua Portugal, 273

144
58

Rua Portugal, 285

58

Rua Portugal, 303

Fotos: Dayanne Castro, 2016

145
Quadra 59

NÚMEROS
ESTILO ESTADO DE USO DE
TIPOLOGIA ARQUITETÔNICO CONSERVAÇÃO ATUAL PAVIMENTOS
Outros: Térreo de
Comércio Tradicional português Regular Comercial Térreo

ENDEREÇO QUADRA

FEIRA DA PRAIA GRANDE

Rua da Alfândega
59

Beco Catarina Mina


Fotos: Dayanne Castro, 2016

146
Quadro 61

Tipologia
Estilo
Quadra 61
Quadra 61
1
1 2
1

3
6

2 9
1

neoclássico art déco


sobrado outros
morada inteira outros: solar tradicional português eclético
outros: térreo de comércio

Estado de Conservação Usos


Quadra 61 Quadra 61
2

5
2

3
8 7
2

3 misto (Comercial e residencial)


comercial
desocupado
regular bom ruim ruínas institucional

147
ENDEREÇO QUADRA

61

Entre a Rua da Estrela e a Rua Humberto de Campos,


175

61

Entre a Rua do Giz e a Rua Humberto de Campos, 66

148
61

Rua Humberto de Campos, 49

61

Entre Rua da Estrela e a Rua de Nazaré,170

61

Rua da Estrela, 175 B ou 163

149
61

Rua da Estrela,115

61

Rua da Estrela,129 -Ruínas

61

Rua da Estrela,143

150
61

Rua de Nazaré,184

61

Rua de Nazaré, 200

151
61

Rua de Nazaré, 218- Arquivo Público

61

Rua do Giz ou 28 de julho, 34

61

Rua do Giz ou 28 de julho, 46-Ruínas


Fotos: Nathália Rocha, 2016
152
Quadra 62

Tipologia
Estilo
Quadra 62
Quadra 62

4 4

1 Sobrado 1 Tradicional português

Estado de Conservação Usos


Quadra 62 Quadra 62

1
1
2

3
residencial
institucional
bom ruim misto (Comercial e residencial)

153
ENDEREÇO QUADRA

62

Fonte: Google – Street View 2015


Rua da Estrela- Defensoria Pública, 241 e 201E ou 421

62

Beco da Alfândega, 173A ou 175 INCOMPLETO

154
62

Rua Humberto de Campos,52

62

Beco da Alfândega, 161- Restaurante Cafofinho da Tia


Dica

Fotos: Nathália Rocha, 2016

155
Quadra 63

Tipologia
Estilo
Quadra 63
Quadra 63

1 1

3 3

outros sobrado art déco tradicional português popular

Estado de Conservação Usos


Quadra 63 Quadra 63
1 1
1

1
2 2

institucional
misto (Comercial e residencial)
comercial

regular bom ruim desocupado

156
ENDEREÇO QUADRA

63

Rua da Estrela - Teatro João do Vale, 283

63

Rua do Giz - Bar da Faustina

63

Rua do Giz ou 28 de julho, 121 (entre 180 e 80)

157
63

Rua do Giz ou 28 de julho,121

63

Rua do Giz, 158

63

Travessa Marcelino de Almeida, 180


Fotos: Rafael Barbosa, 2016

158
Quadra 64

Tipologia Estilo
Quadra 64 Quadra 64

1 2 1
1

10 11

outros sobrado morada e meia tradicional português moderno popular

Estado de Conservação Usos


Quadra 64 Quadra 64

1 2 2

2 2
5 4
3

residencial

desocupado
5
comercial

institucional
regular bom ruim ruínas
misto (Comercial e residencial)

159
ENDEREÇO QUADRA

64

Rua Humberto de Campos, 107

64

Rua 28 de Julho, 53

64

Rua da Palma, 44

160
64

Rua da Palma, 58

64

Rua da Palma, 66

161
64

Rua de Nazaré, nº258, 264 e 272

64

Rua do Giz, 39

162
64

Rua do Giz, 59

64

Rua Humberto de Campos, SN

64

Rua Nazaré, 20
163
64

Rua Nazaré, 242

64

Rua Nazaré, 284

Fotos: Dayanne Castro, 2016

164
Quadra 65

Tipologia Estilo
Quadra 65 Quadra 65
1 2
2
2
5

5 7

eclético tradicional português


sobrado outros outros: térreo de comércio art déco neocolonial

Estado de Conservação Usos


Quadra 65 Quadra 65
1
3
2 2

7
3

5
desocupado
institucional
comercial
regular bom ruim ruínas misto (Comercial e residencial)

165
ENDEREÇO QUADRA

65

Rua da Palma, 92

65

Rua da Palma, 86

65

Rua da Palma, 98

166
65

Rua da Palma, 106

65

Rua da Palma, 124

65

Rua da Palma, 141

65

Rua da Palma, 142

167
65

Rua João Vital, 101

65

Rua João Vital, 119A

65

Rua João Vital, 129


Fonte: Google – Street View 2015

168
Quadra 103

ESTILO ESTADO DE USO


ENDEREÇO QUADRAS TIPOLOGIA ARQUITETÔNICO CONSERVAÇÃO ATUAL
Rua da Estrela,257-Câmara Outros:
Municipal 103 Solar Neocolonial Bom Instituciona
Rua da Estrela, Secretaria
Municipal 103 Outros Moderno Regular Instituciona

ENDEREÇO QUADRA

103

Vista Oeste
Rua da Estrela, 257-Câmara Municipal

103

Rua da Estrela, Secretaria Municipal

Fonte: Google – Street View 2015

169
Quadra 104

Tipologia Estilo
Quadra 104 Quadra 104
1
1 3

5 5 1
4

popular neoclássico
tradicional português moderno
sobrado outros neocolonial

Estado de Conservação Usos


Quadra 104 Quadra 104
1
3
1
2 2

2 2

4
3 desocupado
comercial
residencial
institucional
regular bom ruim ruínas misto (Comercial e residencial)

170
ENDEREÇO QUADRA

104

Travessa Boa Ventura, 26

104

Travessa Boa Ventura, 54

104

Travessa Boa Ventura, 336

171
104

Travessa Boa Ventura, 350

104

Travessa Boa Ventura, 362

104

Travessa Boa Ventura, 370

172
104

Rua Projetada, S/N -Antigo viva cidadão

104

Travessa Boa Ventura, S/N -Banco do Brasil

104

Rua Projetada, S/N -FEME

104

Rua Projetada, S/N -Subway


Fonte: Google – Street View 2015

173
Quadra 106

Tipologia Estilo
Quadra 106 Quadra 106

2 1 2

1
6 3
1

3
7

sobrado outros
morada e meia meia morada popular tradicional português
outros: térreo de comércio art déco eclético

Usos
Estado de Conservação
Quadra 106
Quadra 106
1

2 4
3

5
comercial
institucional
desocupado
ruim regular bom misto (Comercial e residencial)

174
ENDEREÇO QUADRA

106

Rua Vita, l 250

106

Rua Vital, 36

106

Rua 28 de Julho (Rua do Giz), 204

175
106

Rua 28 de Julho (Rua do Giz), 214

106

Rua 28 de Julho (Rua do Giz), 224

106

Rua 28 de Julho (Rua do Giz), 240

176
106

Rua da Estrela, Sem Número

106

Rua da Estrela ,309

106

Google – Street View 2015


Rua da Estrela ,329

106

Rua da Estrela ,341

177
106

Rua da Estrela ,353

106

Rua Vital ,42

106

Rua Vital ,48


Fotos: Nathália Rocha, 2016

178
Quadra 108

Tipologia
Estilo
Quadra 108
Quadra 108

2
1

1
1 5

sobrado outros
morada e meia outros: solar
outros: térreo de comércio tradicional português eclético popular

Estado de Conservação Usos


Quadra 108 Quadra 108

1 1

3
4
4
5

comercial
3
institucional
desocupado
regular bom ruim ruínas misto (Comercial e residencial)

179
ENDEREÇO QUADRA

108

Rua 14 de Julho, 99

108

Rua 14 de Julho, 137

108

Rua 28 de Julho, 249

180
108

Rua 28 de Julho, 235

108

Rua 28 de Julho, 221

181
108

Rua da Palma, SN

108

Rua 28 de Julho, SN

108

Rua da Palma, 196

182
108

Rua da Palma, 208

108

Rua da Palma, 220

108

Rua João Vital, 205


Fonte: Google – Street View 2015

183
Quadra 224

NÚMEROS
ESTILO ESTADO DE USO DE
TIPOLOGIA ARQUITETÔNICO CONSERVAÇÃO ATUAL PAVIMENTOS
Outros Neoclássico Regular Institucional Dois

ENDEREÇO QUADRA

224

Centro de Criatividade Odylo Costa Filho, 344

Fonte: Google – Street View 2015

184
APÊNDICE I – GRÁFICO DO NÚMERO DE IMÓVEIS POR QUADRA – SÉ E
PRAIA GRANDE.

GRÁFICO 06: Gráfico do número de imóveis – Sé


FONTE: AUTORAL, 2016

GRÁFICO 07: Gráfico do número de imóveis – Praia Grande


FONTE: AUTORAL, 2016

185
APÊNDICE II - GRÁFICOS DE TIPOLOGIA, ESTILO, ESTADO DE
CONSERVAÇÃO E USOS DOS IMÓVEIS DAS ÁREAS DA SÉ E PRAIA GRANDE.

GRÁFICO 08: Gráfico de Tipologia – Sé


FONTE: AUTORAL, 2016

GRÁFICO 09: Gráfico Tipologia – Praia Grande


FONTE: AUTORAL, 2016

186
GRÁFICO 10: Gráfico de Estilo – Sé
FONTE: AUTORAL, 2016

GRÁFICO 11: Gráfico Estilo – Praia Grande


FONTE: AUTORAL, 2016

187
GRÁFICO 12: Gráfico de Estado de Conservação – Sé
FONTE: AUTORAL, 2016

GRÁFICO 13: Gráfico Estado de Conservação – Praia Grande


FONTE: AUTORAL, 2016

188
GRÁFICO 14: Gráfico de Usos – Sé
FONTE: AUTORAL, 2016

GRÁFICO 15: Gráfico Usos – Praia Grande


FONTE: AUTORAL, 2016

189

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