Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Circuitos Integrados Logicos
Circuitos Integrados Logicos
Introdução
Sistemas de numeração
O sistema de base 10 todo mundo conhece, afinal usamos para os cálculos do dia-a-dia porém
nada impedi de usarmos sistemas de numeração de qualquer base de número inteiro e maior,
que 1.
Os sistemas principais usados com CI´s lógicos são:
SISTEMA BASE ALGARISMOS
Binário ou BCD 2 0e1
Decimal 10 0,1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9
Hexadecimal 16 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, A, B, C, D, E e F
Decimal Binário BCD Hexadecimal
0 0000 0
1 0001 1
2 0010 2
3 0011 3
4 0100 4
5 0101 5
6 0110 6
7 0111 7
8 1000 8
9 1001 9
10 1010 A
11 1011 B
12 1100 C
13 1101 D
14 1110 E
15 1111 F
Como se vê, um número BCD de 4 bits só pode contar de 0 até 15. Para nós isso é suficiente,
pois os contadores usuais só tem no máximo essa capacidade. Quando se precisa contar mais,
usa-se vários contadores em cascata.
Nível lógico
Operações lógicas
Um CI pode ter vários circuitos chamados de Portas - em inglês GATE, que trabalham
independente um do outro. A alimentação dos CI’s é contínua ou seja assim, que a placa está
energizada todos os CI’s são alimentados. Geralmente não se prevê a alimentação dos CI’s no
projeto do esquema, só no projeto da placa.
Operação NÃO - em inglês NOT
Função inversor – ou seja se a Entrada A esta com nível 1 a saída Y fica com Ø e vice-
versa.
Tabela de verdade para NOT Símbolo para NOT
A Y
Ø 1
1 Ø
Operação E - em inglês AND
A operação AND é definida da seguinte maneira: A saída é igual a 1 somente se todas as
entradas forem iguais a 1. As entradas são A e B e a saída é Y. Uma porta AND pode ter até 8
entradas.
Tabela de verdade para AND Símbolo para AND
A B Y
Ø Ø Ø
Ø 1 Ø
1 Ø Ø
1 1 1
Operação OU - em inglês OR
A operação OU é definida da seguinte forma: A saída é igual a 1 se uma ou mais entradas forem
iguais a 1. As entradas são A e B e a saída é Y. Isso é equivalente a dizer que a saída será igual a
Ø somente se todas as entradas forem iguais a Ø.
Tabela de verdade para OR Símbolo para OR
A B Y
Ø Ø Ø
Ø 1 1
1 Ø 1
1 1 1
As operação AND, OR e NOT são as operações básicas e todas as demais delas derivam.
Pode construir qualquer circuito lógico somente com eles.
A porta NAND é chamada também de Bloco Lógico Universal, pois podem ser realizadas
as três funções básicas com eles, isso significa que qualquer circuito lógico pode ser
construído usando apenas este tipo de porta.
A porta NOR também é chamada de Bloco Lógico Universal, pois podem ser realizadas as
três funções básicas com ele, isso significa que qualquer circuito lógico pode ser construído
usando apenas este tipo de porta.
Entre as diferentes famílias lógicas, só há dois tipos que nos interessam: TTL e CMOS.
Embora as duas façam a mesma coisa, a diferença entre elas é grande.
A família TTL:
A série 74xx é de uso Geral - Faixa de temperatura de 0ºC ate +70 ºC.
A série 54xx é de uso militar - Faixa de temperatura de -55ºC ate +125 ºC.
A família CMOS
A série 54C/74C correspondem diretamente aos seus homônimos da serie 54/74 TTL
O tipo 54C opera na faixa de temperatura de –55ºC a +125ºC, enquanto a série 74C opera na faixa
de temperatura de –40ºC a +85ºC.
A série 4000 A (Standard) opera na faixa de temperatura de –55ºC a +125ºC
A série 4000 B (Buffered) opera na faixa de temperatura de –55ºC a +125ºC
Os CI’s TTL operam a partir de Vcc 5 ± 0,25V que deve ser bem regulada e consomem uma
potência relativamente elevada da ordem de 10 mW por porta lógica. Apresentam altas
velocidades de comutação, com um atraso de apenas 10 ns por porta.
Já os CI’s CMOS podem operar com tensões de alimentação Vcc entre 3V e 15V (série
4000B até 18V) e tem um baixíssimo consumo da ordem de apenas 10 nW por porta, por isso é
indicado especialmente para circuitos alimentados com pilhas. O atraso da propagação depende
da alimentação, mas é de várias dezenas de ns por porta.
No que diz a respeito de imunidade de ruído, os CI’s TTL tem margem de ruído garantido
de 0,4 V, enquanto para CMOS esta margem é bem maior, tipicamente 45% de Vcc; assim os
circuitos integrados CMOS se prestam a aplicações em ambientes com alto nível de ruído
elétrico.
FAN-OUT
TTL: Numa aplicação pratica, a saída de uma porta estará ligada às entradas das diversas
outras envolvendo uma série de correntes. No estado lógico Ø de uma porta TTL é capaz de
drenar 16 mA do circuito a ela ligado, ao passo que uma entrada no estado lógico Ø fornece uma
corrente de no máximo 1,6 mA. Concluímos que uma saída é capaz de absorver a corrente
fornecida por até 10 entradas e dizemos, que o FAN-OUT do CI é 10 no estado lógico Ø . No
estado lógico 1 uma saída fornece no máximo 400 µA, enquanto uma entrada drena no máximo
40 µA . Novamente, a saída é capaz de fornecer corrente de até 10 entradas e assim dizemos que
o FAN-OUT é igual a 10 no estado lógico 1.
CMOS:
Para o CMOS o FAN-OUT é essencialmente infinito e o fator, que limita o número de
entradas que pode ser ligado a uma saída é a velocidade da comutação, já que durante a
comutação as entradas fornecem uma corrente bem maior, porém para pequenos projetos uma
saída pode ser ligada a centenas de entradas sem se preocupar com isso.
O valor FAN-OUT só é valido, quando a saída está ligada as entradas do CI’s da mesma
família. Para conectar Ci’s a outras famílias deve verificar os dados técnicos da fabricante dos
CI’s.
Família TTL
A grande maioria dos circuitos integrados TTL pertence às séries 54 e 74, introduzidos
originalmente pela Texas Instruments e hoje são um padrão da indústria, fornecidas por
diversos fabricantes.
A série 54 é de uso militar e opera na faixa de temperatura de –55ºC a +125ºC, com uma
tensão de alimentação de 5 ± 0,5V.
A série 74 é de uso geral, operando na faixa de temperatura de 0ºC a +70ºC, com
alimentação de 5 ± 0,25V.
Há centenas de funções disponíveis nas séries 54/74, abrangendo portas, flip-flops,
decodificadores, contadores, etc.
Além da série 54/74, que é a mais importante e que possui maior número de funções
disponíveis, existem algumas outras séries como a 4000MTL da Motorola e a 8200 da Signetics.
Parâmetros de comutação
A tensão de saída no estado lógico Ø é ≤ 0,4 V
A tensão de saída no estado lógico 1 é ≥ 2,4 V
Correntes envolvidas
Atraso na propagação
A tensão de saída de uma porta nunca responde instantaneamente às variações da
entrada.
O atraso de propagação é um fator que limita a aplicação de um CI, porque se a entrada
varia de modo excessivamente rápido, a saída simplesmente não consegue acompanhar as
variações da entrada e o funcionamento torna-se errático. A família TTL é uma das mais velozes
existentes. O atraso na propagação é de apenas 10 ns.
A versão standard é a de mais baixo custo e a que possui maior variedade de funções
disponíveis.
A versão LOW POWER, indicada pela letra L no nome do CI (p/ex. 74L00) apresenta o mais
baixo consumo de potência, às custas de uma redução na velocidade. Esta versão é indicada
nas aplicações onde o baixo consumo seja o fator mais importante e a velocidade requerida não
seja muito alta.
A versão HIGH SPEED, indicada pela letra H no nome do CI apresenta uma velocidade
maior com um consumo bem mais elevado. Hoje praticamente em desuso – estão sendo
substituídos pela versão S.
A versão SCHOTTKY é a mais veloz de todas. Os CI’s desta versão tem um S em seu nome
e é indicada nas aplicações, que requerem altas velocidades de comutação.
A versão LOW POWER SCHOTTKY, indicada pelas letras LS no nome do CI (P/ex. 74LS00)
é a mais recente de todas e oferece a mesma velocidade da versão standard com um consumo
bem menor.
Todas as cinco versões da série 54/74 são compatíveis entre si, entretanto é preciso
considerar as características de cada uma para determinar o número máximo de entradas de
uma versão que podem ser ligadas à saída de outra.
Pela tabela, temos, por exemplo, que uma saída 74 é capaz de alimentar 40 entradas 74L,
ou 10 entradas 74, ou 20 entradas LS, etc.
Quando ligamos entradas de diferentes versões a uma saída, devemos computar as
correntes e verificar se a capacidade da saída não é ultrapassada. Um modo simples de fazer
isto é considerar a carga que uma entrada representa para a saída que alimenta.
Por exemplo: Uma saída LS pode alimentar 40 entradas L, logo cada entrada L representa
1/40 = 0,025 unidades de carga para esta saída. Fazendo a calculo para todas as combinações
possíveis e multiplicando os valores por 100 chegamos a tabela abaixo.
Saída
74L 74LS 74 74H 74S
ENTRADA 74L 5 2,,5 2,5 2 1
Cargas 74LS 10 5 5 4 2
normalizadas 74 40 20 10 8 8
74H 50 25 12,5 10 10
74S 50 25 12,5 10 10
Agora para verificar se a saída é capaz de fornecer corrente para todas as entradas a ela
conectadas, basta somar as cargas normalizadas. O valor total não pode ultrapassar 100.
Por exemplo: Pretendemos conectar a uma saída 74: 4 entradas 74L + 2 entradas 74LS + 2
entradas 74 + 2 entradas 74H, assim:
Saída Entrada Carga
normalizada
4 x 74L 4 x 2,5 = 10
2 x 74LS 2 x 5 = 10
7400 2 x 74 2 x 10 = 20
2 x 74H 2 x 12,5 = 25
TOTAL 65 - Aceitável
Outro exemplo: Pretendemos conectar a uma saída 74LS: 3 entradas 74L + 3 entradas
74LS + 3 entradas 74 + 1 entrada 74S.
Saída Entrada Carga
normalizada
3 x 74L 3 x 2,5 = 7,5
3 x 74LS 3 x 5 = 15
74LS 3 x 74 3 x 20 = 60
1 x 74S 25
TOTAL 107,5 - Inaceitável
O que fazer se a capacidade da saída for ultrapassada? Isso é fácil, basta conectar a saída
também a uma porta não inversor e na saída desse terá capacidade adicional.
Saída OPEN-COLETOR
Nas portas OPEN-COLETOR, a saída que é o coletor do transistor de saída não está
conectada internamente. Isso está sendo feito externamente com um resistor externo ligado a
Vcc, chamado de resistor PULL-UP. As saídas de várias portas OPEN-COLETOR podem ser
ligadas juntas. Somente um resistor PULL-UP para todas as saídas ligados juntas. Este tipo de
ligação é conhecido como WIRE-END, pois se qualquer das saídas ligadas no ponto Y for para Ø
o resultado será igual a Ø. O valor do resistor PULL-UP é de no mínimo 500 R e Max. 2K7. A
desvantagem da saída OPEN-COLETOR é a menor velocidade de comutação, por isso não presta
para aplicações que requeiram grandes velocidades de comutação.
Exemplo de saída OPEN-COLETOR:
Saída TOTEM-POLE
As portas com saída TOTEM-POLE apresentam uma velocidade de comutação elevada,
porém as saídas de varias portas nunca devem ser ligados ao mesmo ponto.
A mesma função acima usando 4 portas 7400
Saída TRI-STATE
As portas TRI-STATE possuem além das entradas e a saída mais um conexão chamada
ENEBLE que tem a função de habilitar a saída e é ativa no estado lógico Ø ou seja o circuito está
habilitado quando EN = Ø. Quando EN = 1 a saída vai para o estado da alta impedância e é
essencialmente transparente para o restante do circuito a que esta ligada. Deste comportamento
vem o nome TRI-STATE. Uma saída deste tipo apresenta três estados:
- o estado lógico Ø
- o estado lógico 1
- o estado de alta impedância, no qual a saída esta essencialmente desconectada do
restante do circuito.
Os CI’s com saída TRI-STATE se prestam principalmente a aplicações nas quais diversos
subsistemas compartilham um conjunto de linhas, que se denomina BUS. É claro que apenas
uma porta ou periférico estaria habilitado de cada vez para assumir o controle de BUS DE
DADOS. Para não ter confusão, um sistema chamado WATCH-DOG cuida, com que o BUS seja
acessado apenas por um usuário de cada vez.
Os CI’s com saída TRI-STATE apresentam velocidade de comutação comparável aos com
saída TOTEM-POLE.
Capacitores de desacoplamento
Conforme já vimos anteriormente, durante a comutação da saída há um instante em que
os dois transistores de saída estão conduzindo ao mesmo tempo, acarretando um pico na
corrente de alimentação. Isto representa um ruído que pode se propagar pelas linhas de
alimentação e causar problemas em outras partes do circuito. Para evitar que isto ocorra,
recomenda-se a colocação de capacitores de disco cerâmico com valor de 10 nF a 100 nF entre
Vcc e terra do mesmo CI, assim distribuídos:
- um capacitor para cada quatro CI’s, contendo exclusivamente portas;
- um capacitor para cada dois CI’s MSI (contadores, decodificadores, etc.)
- um capacitor para cada CI, situado a mais de 7,5 cm do mais próximo capacitor de
desacoplamento.
Atenção: não vale somar as capacitâncias necessárias e concentrá-las em um único capacitor,
pois o que importa neste caso não é tanto o valor da capacitância mas a maneira como ela esta
distribuída dentro da placa.
Entradas não usadas
Embora uma entrada aberta represente um nível lógico 1 para TTL, nunca se deve deixar
abertas as entradas não usadas de um CI, porque isto torna o circuito mais suscetível a ruídos.
Entradas não usadas devem ser conectadas a um nível lógico definido. Essas conexões devem
ser previstas no cálculo de FAN-OUT.
Em ordem de preferência são estas as soluções recomendadas para portas AND ou
NAND:
a) conectar as entradas não usadas a entradas usadas da mesma porta.
b) Conectar as entradas não usadas à Vcc através de um resistor, até 25 entradas podem
ser ligadas a um mesmo resistor. Não se recomenda a ligação direta a Vcc porque
podem ocorrer transientes na fonte que danificam o CI.
Para portas OR ou NOR as entradas não utilizadas devem ser aterradas.
Família CMOS
Os elementos básicos dos circuitos integrados CMOS são transistores de efeito de campo
do tipo MOSFET de canal N e canal P.
Vamos analisar alguns parâmetros, conforme fornecidos pelo manual do fabricante.
a) Corrente de fuga de entrada - A entrada de um circuito integrado CMOS é praticamente
um circuito aberto. A corrente situa-se em torno de 10 pA.
b) Tensão de saída – A tensão de saída no estado lógico Ø , é tipicamente igual a 0 V.
Para o estado lógico 1 é tipicamente igual a Vdd.
c) Correntes de saída – Quando a saída está ligada a uma entrada CMOS, nenhuma
corrente estará envolvida. No entanto se a saída estiver ligada a algum outro tipo de
circuito, será necessário considerar a capacidade que ela possui de drenar ou fornecer
corrente. A saída CMOS pode drenar 0,4 mA no estado baixo e fornecer 0,5 mA no
estado alto. A melhor maneira é ligar a saída a base de um transistor através de um
resistor de 20 a 50K.
d) Consumo de potência – A corrente consumida é muito baixa, não chega a 1 µA.
Entretanto quando as entradas variam, a saída da porta muda o estado e durante a
comutação há um período no qual os transistores conduzem ao mesmo tempo,
aumentando a corrente e a dissipação de potência. Assim quanto mais rápido variam
as entradas, tanto maior será o consumo. Mesmo com frequencias de vários MHz, o
consumo é muito baixo – não chega a 5 mW – o que faz dele o CI ideal para circuitos
alimentados com pilhas.
e) Atraso de propagação – A velocidade de comutação dos CI’s CMOS é inferior a dos
CI’s TTL. A tabela mostrada abaixo indica que o CI é mais veloz quando operado com
maior tensão de alimentação.
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
7401 – QUAD 2 – INPUT NAND GATE (SAÍDA OPEN-COLETOR) – Este CI contêm 4 portas
NAND de duas entradas com a saída em coletor aberto. É necessária a conexão de um resistor
PULL-UP entre a saída e Vcc.
Atrasos: t PHL= 8ns t PLH = 35ns Consumo: I cc = 8mA/CI
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
7402 – QUAD 2 – INPUT NOR GATE –. Este CI contêm 4 portas NOR de duas entradas.
Atrasos: t pd = 10ns Consumo: I cc = 12 mA/CI
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
7406 – HEX BUFFER (DRIVER) INVERTER – Saída OPEN-COLETOR até 15V. Este CI
contém 6 BUFFERS (isoladores) ou DRIVERS inversores. Denomina-se BUFFER ou DRIVER ao
circuito porque possui características de suportar tensões e fornecer ou drenar correntes mais
elevadas que os CI’s normais da série. Estes circuitos são utilizados principalmente em
interfaces. As saídas são em coletor aberto e o resistor externo pode estar ligado a uma tensão
de até 15V. Uma saída no estado baixo é capaz de drenar até 40mA contra os 16mA dos CI’s
normais. É importante destacar que o pino 14 Deve estar ligado ao Vcc = 5V, como qualquer
outro CI da família TTL.
t PHL= 10ns t PLH = 15ns Consumo: I cc = 30mA/CI I OL = 40mA/CI
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
7407 – HEX BUFFER (DRIVER) NÃO-INVERTER – Saída OPEN-COLETOR até 15V. Este CI
contém 6 BUFFERS (isoladores) ou DRIVERS não-inversores. O BUFFER não inversor não
realiza uma função lógica propriamente dita, uma vez que a saída assume o mesmo estado que a
entrada. Sua função é apenas compatibilizar níveis lógicos, pois as saídas em coletor aberto
podem ser ligadas através de um resistor externo às tensões de até 15V. Estes circuitos são
utilizados principalmente em interfaces. O pino 14 deve estar ligado ao Vcc = 5V, como qualquer
outro CI da família TTL.
t PHL= 20ns t PLH = 6ns Consumo: I cc = 25mA/CI I OL = 40mA/CI
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
7408 – QUAD 2 – INPUT AND GATE – Este CI contêm 4 portas AND de duas entradas.
Atrasos: t pd = 15ns Consumo: I cc = 15 mA/CI
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
7410 – TRIPLE 3 – INPUT NAND GATE – Este CI contêm 3 portas NAND de 3 entradas.
Atrasos: t pd = 9ns Consumo: I cc = 6 mA/CI
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
7420 – DUAL 4 – INPUT NAND GATE – Este CI contêm 2 portas NAND de 4 entradas.
Atrasos: t pd = 10ns Consumo: I cc = 4 mA/CI
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
7430 – 8 – INPUT NAND GATE – Este CI contêm uma porta NAND de 8 entradas.
Atrasos: t pd = 10ns Consumo: I cc = 2 mA/CI
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
4002 – DUAL 4 – INPUT NOR GATE – Este CI contêm 2 portas NOR de 4 entradas.
Atrasos: t pd = 60ns (25ns) Consumo: I cc = 0,4 (0,8) mA/CI
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
4011 – QUAD 2 – INPUT NAND GATE – Este CI contêm 4 portas NAND de 2 entradas.
Atrasos: t pd = 60ns (25ns) Consumo: I cc = 0,4 (0,8) mA/CI
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
4012 – DUAL 4 – INPUT NAND GATE – Este CI contêm 2 portas NAND de 4 entradas.
Atrasos: t pd = 60ns (25ns) Consumo: I cc = 0,4 (0,8) mA/CI
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
4023 – TRIPLE 3 – INPUT NAND GATE – Este CI contêm 3 portas NAND de 3 entradas.
Atrasos: t pd = 60ns (25ns) Consumo: I cc = 0,6 (1,2) mA/CI
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
4025 – TRIPLE 3 – INPUT NOR GATE – Este CI contêm 3 portas NOR de 3 entradas.
Atrasos: t pd = 60ns (25ns) Consumo: I cc = 1,2 (2,4) mA/CI
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
4041 – QUAD TTL BUFFER – Este CI contêm 4 BUFFERS, que possuem saídas inversoras
(pinos 2, 5, 9, e 12) e saídas não inversoras (pinos 1, 4, 8 e 11), os pinos 3, 6, 10 e 13 são
entradas. Quando utilizada com uma alimentação de 5 Volts, as saídas são compatíveis com
TTL. As saídas não inversoras podem drenar até 3,2 mA ( 2 entradas TTL) e as inversoras até 1,6
mA (uma entrada TTL)
Atrasos: t pd = 75ns (45ns) Consumo: I cc = 1,6 (3,2) mA/CI
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
4049 – HEX INVERTER BUFFER / TTL DRIVER – Este CI contêm 6 BUFFERS inversores. A
tensão de alimentação no pino 1 determina as tensões das saídas, mas tensões de entrada até
15 Volts podem ser aplicadas à entrada, independentemente da tensão do pino 1.
Se a tensão no pino 1 é de 5V, a saída é compatível com TTL e pode drenar até 3,2 mA,
portanto este CI é especialmente indicado para interface entre TTL e CMOS, sendo que a entrada
de CMOS pode ser aplicada uma tensão diferente de 5V, e mesmo assim a saída será sempre
compatível com TTL.
Atrasos: t pd = 35ns (25ns) Consumo: I cc = 0,8 (1,6) mA/CI
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
4050 – HEX NÃO INVERTER BUFFER / TTL DRIVER – Este CI contêm 6 BUFFERS não
inversores. A tensão de alimentação no pino 1 determina as tensões das saídas, mas tensões
de entrada até 15 Volts podem ser aplicadas à entrada, independentemente da tensão do pino 1.
Se a tensão no pino 1 é de 5V, a saída é compatível com TTL e pode drenar até 3,2 mA,
portanto este CI é especialmente indicado para interface entre TTL e CMOS, sendo que a entrada
de CMOS pode ser aplicada uma tensão diferente de 5V, e mesmo assim a saída será sempre
compatível com TTL.
Atrasos: t pd = 60ns (30ns) Consumo: I cc = 0,8 (1,6) mA/CI
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
4068 – 8 – INPUT NAND GATE – Este CI contêm uma porta NAND de 8 entradas.
Atrasos: t pd = 325ns (130ns) Consumo: I cc = 0,5 (1,0) mA/CI
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
4071 – QUAD 2 – INPUT OR GATE – Este CI contêm 4 portas OR de 2 entradas.
Atrasos: t pd = 190ns (80ns) Consumo: I cc = 0,5 (1,0) mA/CI
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
4081 – QUAD 2 – INPUT AND GATE – Este CI contêm 4 portas AND de 2 entradas.
Atrasos: t pd = 150ns (70ns) Consumo: I cc = 0,5 (1,0) Ma/CI
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
DISPARADORES SCHMITT
Uma solução mais conveniente na maioria dos casos é utilizar os disparadores SCHMITT
já disponíveis na forma de circuitos integrados.
7413 – TTL - DUAL 4 – INPUT NAND SCHMITT – Este CI contêm 2 portas NAND SCHMITT
de 4 entradas. O atraso de propagação típico é de 30ns. Pode ser usado como uma porta NAND
comum.
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
7414 – TTL - HEX INVERTER SCHMITT – Este CI contêm 6 portas INVERSORAS SCHMITT.
O atraso de propagação típico é de 17ns. Pode ser usado como uma porta inversora comum.
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
4093 – CMOS - QUAD 2 – INPUT NAND SCHMITT – Este CI contêm 4 portas NAND
SCHMITT de 2 entradas. O atraso de propagação típico é de 300ns para Vcc=5V e 150ns para
Vcc=10V. Pode ser usado como uma porta NAND comum.
Portas lógicas e Circuitos seqüenciais FLIP-FLOP´s
Circuitos seqüenciais são aqueles nos quais a saída depende não só do estado presente
das entradas, mas também de seus estados anteriores – portas lógicos e FLIP FLOPS.
Ø Ø 1 1 Não permitido
Ø 1 Ø 1 Ressetado
1 Ø 1 Ø Setado
1 1 Qn Qn Não muda
FLIP-FLOP construído com portas NAND, também conhecido com o nome de R-S NAND
LATCH. Admitindo, que inicialmente a saída Q esteja em Ø e a saída Q em 1 , ou seja, que o
FLIP-FLOP esteja ressetado. Suponhamos também que as entradas S e R estejam em 1 . O
FLIP-FLOP se encontra num estado estável e a saída Q = Ø força a saída Q para 1 . Se nesta
situação a entrada S for para Ø com R = 1 , a saída Q irá para 1 e a saída Q para Ø e o FLIP-
FLOP estará setado. Mesmo que a entrada S volte para 1 , o FLIP-FLOP continuará setado,
pois Q = Ø força Q = 1. Com o FLIP-FLOP setado ( Q = 1 , Q = Ø ), se a entrada R for para Ø ,
sendo S = 1, Q irá para 1 e Q para Ø – o FLIP-FLOP será ressetado e se manterá assim,
mesmo que R volte para 1.
7474 – DUAL D –TYPE POSITIVE-EDGE TRIGGERED FLIP-FLOP WITH PRESET AND CLEAR
Contém dois FLIP-FLOP’s do tipo D, gatilhados na transição positiva do CLOCK e com
entradas de CLEAR e PRESET assíncronos. f max = 25 MHz Icc = 17 mA/CI
_∏_
Na tabela: x = condição irrelevante - = pulso positivo na entrada do CLOCK - = transição positiva do CLOCK
Tabela de verdade para 7474
CLR PR D CLK Qn+1 Qn+1 Observação
Ø Ø x x 1 1 não permitida
Ø 1 x x Ø 1
1 Ø x x 1 Ø
1 1 Ø Ø 1
1 1 1 1 Ø
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
7475 – QUAD D-TYPE LATCH
Este CI contém quatro LATCHES do tipo D que são controlados aos pares pelas linhas
ENEBLE. Observe que os diversos FLIP-FLOP’s deste CI não se prestam a uma aplicação onde
se quer apenas uma mudança de estado a cada pulso de CLOCK. Ligando os 4 estágios em
cascata, ou seja a saída de um na entrada do outro, os quatro mudariam de estado quando o
ENEBLE estivesse em 1 . Atraso = 24ns Icc = 32 mA/CI
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Multivibrador Astável é um circuito que não possui estados estáveis, ou seja, oscila de um
estado para outro sem parar, produzindo um sinal periódico com a freqüência determinada pelos
componentes do circuito.
Os CI’s CMOS possuem diodos de proteção na entrada, estes diodos de proteção podem
atrapalhar o funcionamento do oscilador. Por isso é recomendável o uso de um resistor de
isolação Ri como ilustra a figura abaixo. O valor do Ri deve ser no mínimo 10 vezes maior, que
R. O calculo da freqüência continua o mesmo. O circuito pode ser usado para geração de alguns
dezenas de Hz até centenas de KHz. O valor de C não deve ser inferior a 50 pF e R pode variar
de desde de alguns KΩ até alguns MΩ. Se usamos no lugar do R um potenciômetro, teremos um
oscilador com a freqüência regulável. Este circuito fornece uma saída que permanece 50% do
período no estado Ø e 50% no estado 1, assim dizemos que o DUTY-CICLE do oscilador é 50%.
Oscilador CMOS com controle externo, neste circuito se a linha de controle EN está em 1,
a saída permanece em 1, quando EN vai para Ø a oscilação se inicia.
Quando se requer uma grande estabilidade de freqüência, a solução mais comum é o uso
de um oscilador cristal, chamado de XTAL. Num oscilador XTAL construída com inversores
CMOS, a porta lógica se comporta como amplificador linear através de um elo de realimentação
positiva conseguindo a oscilação. Existe uma variedade muito grande de projetos de
osciladores XTAL com portas TTL/CMOS. Abaixo um apresentação.
Neste circuito, G1 atua como amplificador e G2 como Isolador ou BUFFER. A freqüência é
determinada pelo valor nominal do XTAL e capacitor variável permite pequenos ajustes da
ordem de 1KHz por MHz. O elo de realimentação, que inclui o cristal se chama como rede IP.
CI 555 Este CI encontra extensa aplicação pratica, também conhecido como TIMER, que
pode ser usado como multivibrador, gerador de ondas quadradas, gerador de pulsos, etc.
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Monoestável redisparável (RETRIGGERABLE). Neste circuito, se ocorre um novo pulso de
disparo antes de decorrido o intervalo de 1,1xRxC desde a aplicação do pulso anterior, o
capacitor C se descarrega rapidamente através de Tr1; quando o pulso de disparo volta para o
nível 1, o capacitor C começa novamente a carregar-se e a saída continua em 1 por um novo
intervalo 1,1xRxC, no mínimo. Uma aplicação importante é de detectar um pulso ausente em um
trem de pulsos.
Existem monoestáveis na forma de CI, Como o TTL 74121 não redisparável e o 74122
redisparável , também de CMOS 4098, que pode ser implementada como redisparável ou não
redisparável.
Contadores digitais
Um contador binário é um circuito capaz de conter o número de pulsos que recebe em sua
entrada. São classificados:
- contadores assíncronos - são aqueles nos quais o CLOCK é aplicado ao primeiro
estágio , sendo que os estágios seguintes utilizam como CLOCK a saída do estágio
anterior. Chamados também como RIPPLE COUNTERS;
- contadores síncronos - são aqueles nos quais o CLOCK é aplicado simultaneamente a
todos os estágios.
Os contadores assíncronos são mais simples de que os síncronos, porém estes podem
trabalhar com frequencias mais elevadas.
Modo de contagem pode ser progressiva (UP COUNTERS) ou regressiva (DOWN
COUNTERS).
7490 DECADE COUNTER (divisor por 10)
Este CI contém quatro FF’s interconectados de modo a formar um divisor por dois e um
divisor por cinco. Os FF’s são gatilhados na transição negativa do CLOCK. Os dois divisores
podem ser usados independentemente, mas o RESET é comum. Se uma ou duas entradas RØ
são colocadas em 1, o contador é ressetado para ØØØØ ; se uma ou as duas entradas R9 são
colocadas em 1, o contador é pressetado para 1ØØ1.
Há três modos de operação:
1) quando utilizado como contador BCD, a entrada B deve ser externamente conectada a
saída QA e o CLOCK aplicado a entrada A.
2) quando utilizado como divisor por 10 simétrico, a saída QD deve ser externamente
conectada a entrada A e o CLOCK aplicado a entrada B. A saída QA fornecerá uma
onda quadrada com 1/10 da freqüência do CLOCK.
3) quando utilizado como um divisor por 2 e um divisor por 5 independentes, não se
requer nenhuma conexão externa. FF A é o divisor por 2 e os FF’s B, C, e D formam o
divisor por 5, cujo CLOCK é a entrada B.
7492 DIVIDE-BY-12-COUNTER
Este CI contém quatro FF’s interconectados de modo a formar um divisor por dois e um divisor
por seis, que podem ser usados independentemente. Os FF’s são gatilhados na transição
negativa do CLOCK Se uma ou ambas as entradas RØ são colocadas em 1, o contador é
ressetado para ØØØØ. Para operação normal as entradas RØ(1) e RØ(2) devem permanecer no
estado Ø. A freqüência máxima do CLOCK é de 18 MHz.
Este CI é um contador que pode operar como uma década ou como um contador binário
de 4 bits , gatilhado na transição positiva do CLOCK. Se a entrada BCD/BIN esta em Ø, o
contador é um divisor por 10; se a entrada BCD/BIN está em 1, o contador é um divisor por 16.
Em qualquer dos casos, a contagem pode ser progressiva (UP/DOWN = 1) ou regressiva
(UP/DOWN = Ø). Para operação normal, as entradas LOAD e EN devem ficar em Ø; Se EN vai
para 1, o contagem é inibida, se LOAD vai para 1, o conteúdo das entradas PD, PC, PB e PA é
transferido para as saídas. O contador é ressetado carregando-se o valor ØØØØ através de
entradas de dados. A saída OUT permanece em 1 na maior parte do tempo, indo para Ø quando a
contagem é 9 e BCD/BIN esta em Ø ou se a contagem é F e BCD/BIN está em 1. Esta saída é
ligada à entrada EN do estágio seguinte para ligação em cascata de vários contadores. A
freqüência máxima do CLOCK é de 5 MHz para Vdd=10V
Decodificadores
A entrada RBI (RIPPLE BLANK INPUT) é utilizada para apagar os zeros não significativos
de uma série de displays. Quando RBI esta em Ø e D=B=C=A=Ø, todas as saídas vão para 1,
apagando o display; a saída RBO (RIPPLE BLANKING OUTPUT) vai para Ø e pode ser utilizada
como RBI para o estágio anterior. O atraso da propagação é de 45ns.
4028 - BCD TO DECIMAL DECODER
Se trata de um decodificador BCD para decimal. De acordo com o valor binário das
entradas D, B, C e A (D = MSB) apenas uma das saídas irá para 1. P/ex. se DCBA = Ø11Ø (em
decimal 6), a Y6 ficará em 1 permanecendo os outros em Ø. Se o dígito BCD na entrada for
inválido (1010 até 1111) todas as saídas permanecerão em Ø. O atraso é de 100ns para Vdd=10V,
MEMÓRIAS
Memórias ROM (READ-ONLY MEMORY), são memórias nas quais as informações podem
ser apenas lidas. É um dispositivo fundamental para qualquer computador, pois nela está
gravado o programa inicial permitindo que outras programas possam ser carregados a partir de
uma outra memória (Disco rígido, CD-ROM, Disquete, etc.). Os tipos ROM mais comuns são:
a) MASK-ROM – Estas memórias são fabricadas sob encomenda com as informações já
gravadas.
b) PROM (PROGRAMMABLE READ-ONLY MEMORY) – podem ser programados pelo
usuário, porém depois não podem ser alterados.
c) EPROM (ERASABLE PROGRAMMABLE READ-ONLY MEMORY) - podem ser
programados pelo usuário e se necessário podem ser apagados expondo a luz
ultravioleta. Para permitir que a luz penetra no interior do CI, possuem uma janela de
quartzo transparente que deve ser coberto para o uso normal a fim de evitar um
apagamento acidental.
d) EAROM (ELECTRICALLY ALTERABLE READ-ONLY MEMORY) - podem ser
programados pelo usuário, eletricamente apagados e reprogramados quantas vezes
quiser.
e) CD-ROM – regravável ou não também é uma memória ROM obedecendo as mesmas
regras de acesso das memórias ROM na forma de CI.
Memórias RAM (RANDOM ACCESS MEMORY), são memórias nas quais as informações
podem ser lidas e escritas e são destinadas para armazenar informações (programas, dados,
etc.) que devem ser modificadas durante o trabalho. As memórias RAM são voláteis, ou seja as
informações se perdem quando desliga a tensão de alimentação e podem ser:
- Estática quando os informações são preservadas enquanto estiver energizado.
- Dinâmica quando as informações devem ser rescritas periodicamente para que os
dados não se percam devido a perda de carga dos seus minúsculos capacitores. Esse
processo chama-se REFRESH e ocorre em media 500 vezes por segundo.
2114 - Este RAM contém 1024 palavras de 4 bits, é um dos mais populares RAM’s. É
estático e portanto não precisa o complicadíssimo circuito de REFRESH. Pode ser usado até
com circuitos digitais simples. As linhas A0 até A9 são as linhas de endereço. As linhas I/OØ até
I/O3 são bidirecionais; durante a operação escrita são entradas e durante a leitura são saídas. A
linha WE controla a leitura e escrita, com WE em Ø tem-se uma operação a operação escrita e
com WE em 1 a operação de leitura. Quando a linha de habilitação está inativa (CS = 1), as linhas
I/O estão no estado de alta impedância. A tensão de alimentação Vcc = +5V.
Conversores D/A e A/D
Ás vezes se torna necessário adaptar um sinal analógico a entrada digital de um CI ou
adaptar a saída digital para um dispositivo com entrada analógica. Por exemplo caso ajustamos
a tensão de um fonte com tensão regulável por meio de um potenciômetro, a tensão da saída vai
ser proporcional a posição do potenciômetro, sendo que o potenciômetro possui uma
quantidade infinita de possíveis posições. Girando lentamente o potenciômetro do seu valor
mínimo até o seu valor máximo a curva do função analógico vai parecer uma rampa. O sistema
digital em contrário tem o número máximo de posições determinadas pelo sistema de
numeração usado e a quantidade de bits aplicados. Assim um número binário de 4 bits pode ter
no máximo 16 posições. Transformando uma tensão com variação analógica, para variação
digital, dividindo a faixa de tensão em 16 frações de tensão a curva da função digital vai parecer
uma escada de 16 degraus. Com maior número de bits podemos ter maior número de degraus
p/ex. com 5 bits 32 degraus e com 8 bits 256 degraus, a maneira que a diferença de tensão entre
degraus vizinhos seja aceitável para a finalidade que queremos. O valor digital na saída do
conversor é proporcional ao valor da tensão na entrada. A transformação do sistema digital para
sistema analógico ocorre inversamente ou seja na saída do conversor temos um valor de tensão
proporcional ao valor digital da entrada.
__________________FIM______________
BIBLIOGRAFIA
Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução ou distribuição ainda que parcial por
qualquer meio ou processo, seja gráfico, fotográfico, eletrônico e outros sem a autorização
por escrito do autor GÁBOR PÁL PAPP.