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Estado de Mato Grosso do Sul
Poder Judiciário
Campo Grande
2ª Vara do Tribunal do Júri
Processo n. 0004261-10.2014.8.12.0001

Este documento foi liberado nos autos em 19/09/2016 às 10:22, por Joice Neves da Fonseca, é cópia do original assinado digitalmente por ALESSANDRO CARLO MELISO RODRIGUES.
ATA DE INSTALAÇÃO DA 4ª SESSÃO DA 9ª REUNIÃO PERIÓDICA
DO 2º TRIBUNAL DO JÚRI DA COMARCA DE CAMPO GRANDE-MS
TERMO DA REUNIÃO DO JÚRI

Aos 19 de setembro de 2016, no Plenário do Tribunal do Júri desta Cidade e


Comarca de Campo Grande, Capital do Estado de Mato Grosso do Sul, Plenário do Júri
do Edifício do Fórum local presente o Exmo. Sr. Alessandro Carlos Meliso
Rodrigues, MM. Juiz de Direito da 2ª Vara do Tribunal do Júri e Presidente do
Tribunal do Júri em substituição, o Promotor de Justiça, Gerson Eduardo de Araújo, o
Defensor Público, Rodrigo Oliveira Alvarez, bem assim os Analistas Judiciais
Ricardo Massakazu Zaha e Silvana Ferreira Monteiro, comigo Analista de seu cargo,
abaixo assinado, às 8h do dia designado e a portas abertas, teve início a reunião do júri,
conforme anunciado pelo Oficial de Justiça Ricardo Massakazu Zaha servindo de
porteiro dos auditórios, sendo realizado somente um julgamento sob a presidência deste
magistrado. INSTALAÇÃO DA SESSÃO DE JULGAMENTO. Imediatamente após

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ter o MM. Juiz Presidente verificado a existência, na urna especial, das cédulas
contendo os nomes dos jurados sorteados para servirem nesta sessão, eu, Analista, fiz a
chamada deles, averiguando-se estarem 23 (vinte e três) presentes, a saber: Arianne
Batista Ricarde, Dirce Leuza Coronado, Eliandro dos Santos
Pereira, Emílio Cezar Camargo Brandão, José de Mello, Josmeire
Zancanelli de Olveira, Lourdes Costa Cardoso, Marcos Oliveira da
Silva, Maria Aparecida Nogueira Abdalla Barbosa, Michele
Ferreira de Abreu, Nancineide Cácia da Silva Gonçalves, Natália
Amarante de Souza da Luz, Paulo Pereira da Silva, Rafael Ribeiro
de Souza, Raquel Simeia Lopes dos Passos, Raqueline Ovelar
Soares, Sara Hadassa Albuquerque Saab, Vagner da Silva Coelho,
Ana Paula S. De Araújo, Dálton Campos dos Santos, Débora Bordin
de Araújo, Edson Luiz de Mello e José Nascimento Oliveira, declarou
instalada a 4ª Sessão da 9ª Reunião Periódica do 2º Tribunal do Júri do corrente ano.
SORTEIO SUPLEMENTAR. Em seguida não houve sorteio Suplementar.
VERIFICAÇÃO DAS CÉDULAS. Em seguida, o MM. Juiz Presidente, após resolver
sobre as escusas, abriu a urna que continha os nomes dos 25(vinte e cinco) jurados, e,
tirando-as, contou em voz alta e à vista de todos os presentes, colocando na urna as
relativas aos jurados que compareceram em número de 23 (vinte e três), fechando-a,
anunciou que ia ser submetido a julgamento o processo a que responde Marcos
Roberto Canaver denunciado nos autos código 0004261-10.2014.8.12.0001 por crime
de homicídio por infração ao artigo 121, § 2º, incisos III e IV do C.P., praticado contra a
vítima Diego Barreto Canhoto ordenando ao porteiro que apregoasse as partes, o que
foi feito. PREGÃO. Atendendo ao Pregão, certifico que compareceram o Ministério
Público Estadual, representado por Gerson Eduardo de Araújo, Promotor de Justiça,
o acusado Marcos Roberto Canaver e Rodrigo Oliveira Alvarez, Defensor Público.
IDENTIFICAÇÃO DO RÉU. Em seguida, compareceu o acusado que, interpelado
pelo MM. Juiz, declarou chamar-se Marcos Roberto Canaver, com 31 anos de idade, e
tem como procurador Rodrigo Oliveira Alvarez, Defensor Público. SORTEIO DOS
JUÍZES DE FATO. De imediato, o MM. Juiz Presidente do Tribunal, após terem as
partes tomadas os respectivos lugares, e verificar que se encontravam na urna especial a
cédula relativa aos jurados presentes, declarou que ia proceder ao sorteio do conselho de
sentença. Leu as suspeitas dos artigos 252 e 254, os impedimentos do art. 462 e a
advertência do art. 458 do Código de Processo Penal, inclusive entregou-lhe um Termo
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contendo todos os impedimentos, suspeições e advertências constantes dos artigos
supracitados e outras recomendações para o bom andamento dos trabalhos e, depois,
abrindo a urna, mandou que tirasse as cédulas, uma a uma. Assim observando, foi feito
pela Sra. Analista, saindo sorteados, na ordem em que se acham, os seguintes jurados:
Sara Hadassa Albuquerque Saab, Michele Ferreira de Abreu, José Nascimento
Oliveira, Edson Luiz de Mello, Maria aparecida Nogueira Abdalla Barbosa, Josmeire
Zancarelli de Oliveira e ana Paula S. De Araújo. Pela defesa não houve recusa de
Jurado. Pela acusação houve recusa das juradas: Arianne Batista Ricarde e Natália
Amarante de Souza da Luz. COMPROMISSO DO CONSELHO DE SENTENÇA.
Concluído o sorteio, o MM. Juiz Presidente, levantou-se e após ele os Srs. Jurados e
demais circunstantes, deferiu o compromisso aos Juízes de fato, fazendo-lhes, primeiro,
a seguinte exortação: “EM NOME DA LEI CONCITO-VOS A EXAMINAR COM
IMPARCIALIDADE ESTA CAUSA E PROFERIR A VOSSA DECISÃO, DE
ACORDO COM A VOSSA CONSCIÊNCIA E OS DITAMES DA JUSTIÇA”,
respondendo, sucessivamente, os jurados, nominalmente chamados pelo juiz: “ASSIM

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O PROMETO”. Após, foi entregue a cada jurado uma cópia da sentença de
pronúncia e do relatório (parágrafo único, do art. 472 do CPP). OS DEMAIS
JURADOS FORAM DISPENSADOS ÀS 8h16min. Em prosseguimento, o MM. Juiz
Presidente, a título de esclarecimento e fornecimento de maiores elementos sobre os
fatos aos Srs. Jurados, imparcialmente, relatou o processo, expondo o fato, as provas
existentes e as conclusões das partes. DA INSTRUÇÃO EM PLENÁRIO. DA
OITIVA DO OFENDIDO: não houve. INQUIRIÇÃO DE TESTEMUNHA EM
PLENÁRIO: DA ACUSAÇÃO, DO ASSISTENTE DE ACUSAÇÃO E DA
DEFESA: não houve, porque nenhuma arrolada pelas partes. ACAREAÇÃO,
RECONHECIMENTO DE PESSOAS E COISAS, ESCLARECIMENTO DE
PERITOS: não houve. DA LEITURA DE PEÇAS. Logo após, pelo MM. Juiz foi
perguntado às partes se teriam peças para leitura e nada foi requerido.
QUALIFICAÇÃO E INTERROGATÓRIO DO RÉU. Logo em seguida foi
qualificado, dizendo chamar-se: MARCOS ROBERTO CANAVER, sabendo ler e
escrever, é eleitor em Campo Grande-MS, nascido aos 27/07/1985, em Duartina/SP,
filho de José Carlos Canaver e Eliana Maria Pires Canaver, residente na Rua Maria
Virgínia Pimentel, Jardim Pacaembu, Campo Grande/MS e interrogado o réu, através
do sistema de áudio e vídeo. ACUSAÇÃO PÚBLICA. Pelo MM. Juiz Presidente foi
dito que iam ter início os debates orais, transmitido o processo e dada a palavra ao
Promotor de Justiça pelo prazo de uma hora e meia (01h30min), que usou das 8h38m.
Às 09h12m., produzindo a acusação, pediu a absolvição do réu pela legítima defesa e,
em caso de condenação, a exclusão das qualificadoras. APARTES: não houve.
ACUSAÇÃO PARTICULAR OU ASSISTÊNCIA. Não houve. Terminada a
acusação, transmitido o processo e dada a palavra ao Defensor Público pelo prazo de
uma hora e meia (01h30min) que usou das 09h13m. Às 09h45m., produzindo a defesa
oral, sustentou a tese de legítima defesa própria, o reconhecimento do homicídio
privilegiado e por fim a exclusão das qualificadoras. APARTES: não houve.
REINQUIRIÇÃO. Não houve reinquirição de testemunha. RÉPLICA E TRÉPLICA.
Em prosseguimento aos trabalhos, pelo MM. Juiz Presidente foi indagado ao Promotor
de Justiça se iria a RÉPLICA disse que: NÃO. INCOMUNICABILIDADE. Pelos
Oficiais de Justiça foi certificado que os Srs. Jurados durante todos os atos de
julgamento, mantiveram irrestrita incomunicabilidade entre si e com a Assistência
sendo sempre acompanhados pelo MM. Juiz Presidente quando se recolhiam à sala

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secreta. TERMO DE JULGAMENTO. Concluídos os debates, o MM. Juiz Presidente
indagou aos jurados se estavam habilitados para julgar e, diante da resposta afirmativa,
leu os quesitos e explicou a significação legal de cada um. Então, indagando às partes se
tinham qualquer requerimento ou reclamação a fazer, e achando-se todo conforme,
anunciou que ia se proceder ao julgamento, fazendo retirar o réu, convidando os
assistentes a deixarem a sala. Fechadas as portas, presentes ao Promotor de Justiça, o
Defensor Público, comigo, Analista, todos nos seus respectivos lugares, passou o
conselho de sentença a votar os quesitos propostos, observadas as formalidades dos arts.
485, 486 e 487 do citado C.P.P., constando também, no respectivo termo em separado,
o resultado da votação. Concluída a votação pelo MM. Juiz Presidente foi proferida a
sentença, que após tornou-se pública em Plenário, a portas abertas, lendo-a na presença
do réu, do Promotor de Justiça, do Defensor Público e demais pessoas da sociedade,
contendo nela, de acordo com a decisão do Conselho de Sentença, a ABSOLVIÇÃO do
acusado Marcos Roberto Canaver. Tudo conforme sentença constante nos autos, em
anexo. E, para constar lavrei a presente Ata. Eu, Joice Neves da Fonseca o digitei.

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Alessandro Carlos Meliso Rodrigues
Juiz de Direito Presidente do Tribunal do Júri
Em substituição
(assinado digitalmente)1

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Na forma do parágrafo único, artigo 9º, do Provimento nº 148/2008, as pessoas
supracitadas estão presentes, as quais deixam de assinar esta ata, assinando somente o
Magistrado, por se tratar de processo digital.
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