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• Essa concepção projetual considera como fundamentos básicos da arquitetura três aspectos: o lugar, a história e
a cultura.
1. O LUGAR: Origem e ponto de referencia do homem, em suas concepções clássicas de contexto e entorno,
aparece como grande condicionante do problema arquitetônico, fornecendo os valores climáticos e
microclimáticos existentes. Por sua vez, o microclima inclui numa relação integradora os aspectos térmicos,
luminosos e acústicos, inseparáveis no espaço arquitetônico.
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2. A HISTÓRIA: Aponta com precisão a constante adequação do homem ao seu entorno, indicando também o
rico repertorio de linguagens arquitetônicas que se fazem presentes e compatíveis com a arquitetura e a
cidade.
Serro – MG
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3. A CULTURA: Mostra os mecanismos e recursos do fazer humano, dos fatos arquitetônicos que constituem o
espaço habitável e extrai, analisa e pondera os valores estéticos que fazem possível a arquitetura.
A concepção bioclimática é, sobretudo, uma espécie de compromisso cujo enraizamento com o lugar, a
recuperação de nossa historia e de nossa cultua conduzem para um futuro energético e ecológico mais equilibrado.
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1. Clima equatorial
2. Clima semi-árido
3. Clima tropical
4. Clima subtropical
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A) Descrição geral: Clima úmido com amplitude térmica anual baixa, na ordem de 3°C, com temperaturas médias
variando entre 24°C e 26°C. O regime de chuva é intenso e bem distribuído.
• A sombra passa a ser um elemento chave no projeto, onde a radiação solar direta deve ser evitada.
• Os fechamentos verticais e horizontais não podem ser pesados, em decorrência da necessidade de evitar o
armazenamento de calor.
• É recomendada a orientação NORTE/SUL para as faces de maiores dimensões das edificações, facilitando o
controle da radiação solar, devido as maiores alturas solares.
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• Os pisos devem ser elevados do solo, impedindo ganhos indesejáveis de umidade ao contexto inferior.
• A cobertura é a superfície que recebe a maior quantidade de energia solar. Recomenda-se utilizar um grande
espaço ventilado entre o telhado e a laje de cobertura.
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Oca indígena
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Oca indígena
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Casas palafitas
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A) Descrição geral: É a região mais seca do país, com temperaturas médias muito altas, em torno de 27 °C. O índice
pluviométrico é baixo, e a amplitude térmica anual é em torno de 5 °C.
B) Estratégias projetuais:
• Deve-se evitar que o edifício abra-se muito para o exterior com o intuito de maximização da iluminação natural,
já que a disponibilidade de luz é muito grande, e pequenas aberturas são suficientes.
• É conveniente a utilização da luz refletida por pátios internos e/ou varandas, impedindo a entrada da radiação
solar direta nos espaços internos.
• O clima seco permite o uso de paredes e coberturas ”pesadas” como artificio de controle da radiação solar
direta.
• As orientações LESTE/OESTE devem ser rigorosamente protegidas, e o eixo NORTE/SUL o mais recomendado para
implementação de edificações.
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• Considerando os baixos níveis de umidade da região são indicados lagos ou espelhos d’água próximas as
edificações, caracterizando a estratégias de resfriamento evaporativo.
3. CLIMA TROPICAL
3.1. TROPICAL – CENTRO OESTE
A) Descrição geral: Verão quente e chuvoso, e o inverno quente e seco. Temperaturas médias ficam em torno dos
20°C, com amplitude térmica de 7°C. Índice pluviométrico variando de 1000 a 1500mm/ano.
B) Estratégias projetuais:
• É recomendado o controle da radiação solar no plano vertical e no interior das edificações, através do
sombreamento das esquadrias, recomendando-se também um tamanho médio para as mesmas.
• As coberturas de telha compatibilizadas com lajes em concreto pode ser uma solução desejável, e uma boa
ventilação entre os planos de cobertura irá contribuir significativamente no desempenho térmico da edificação.
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B) Estratégias projetuais:
• É desejável a orientação NORTE/SUL para as fachadas de maiores dimensões, e um maior controle e proteção
da radiação solar nas fachadas LESTE/OESTE.
• Nas regiões de menores latitudes, próximas a Brasília por exemplo, a umidificação é uma estratégia projetual
interessante, neste sentido, recomenda-se o projeto de espelhos e lâminas d’água nos espaços abertos e
fechados.
3. CLIMA TROPICAL
3.2. TROPICAL ATLÂNTICO – COSTA DE SÃO PAULO AO NORDESTE
A) Descrição geral: As temperaturas médias variam entre 18°C (regiões com maiores latitudes) e 26°C (regiões mais
próximas da linha do equador). As chuvas concentram-se no inverno e outono para as regiões de latitudes mais
baixas e no verão para as regiões mais ao sul. Nas regiões litorâneas com menor latitude a diferenciação entre
período de verão e de inverno vincula-se ao regime pluviométrico, enquanto que, para as áreas mais afastadas da
linha do equador as diferenças relacionam-se as amplitudes térmicas.
B) Estratégias projetuais:
• Nas regiões litorâneas, próxima ao Equador, deve-se adotar critérios semelhantes aqueles citados para o clima
equatorial, como por exemplo, evitar a radiação solar direta no ambiente interior em períodos de inverno e
verão.
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3. CLIMA TROPICAL
3.3. TROPICAL DE ALTITUDE
A) Descrição geral: Temperaturas médias situam-se entre 18°C e 22°C. O contexto climático sofre interferência
diretas das massas frias provenientes do SUL. O regime pluviométrico aproxima-se dos 1800mm/ano, e as chuvas
são mais intensas no verão.
B) Estratégias projetuais:
• A radiação solar direta deve ser evitada, seja por intermédio do uso da vegetação, seja por intermédio de
protetores solares horizontais, verticais e mistos (brises, marquises, varandas).
• Diferente do contexto climático equatorial, onde a ventilação noturna está presente nas estratégias de projeto,
no tropical de altitude a ventilação noturna deve ser controlada.
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B) Estratégias projetuais:
• É importante que as esquadrias possibilitem a ventilação de conforto e higiênica, ou seja, estejam preparadas
para temperaturas acima da zona de conforto e abaixo dela, para isso devem ser projetadas sistemas
autônomos de abertura.
• É desejável a implementação das faces maiores dimensões das edificações para a orientação NORTE/SUL,
evitando a maior incidência solar das fachas LESTE/OESTE, e aproveitando a boa luminosidade da NORTE.
• A utilização de áticos ventilados entre a laje e o telhado, possibilitando o aumento das trocas térmicas, e
minimizando os ganhos de calor no interior das edificações, se faz como uma boa estratégia de projeto.
• A norma NBR 15220 (2005) recomenda que os fechamentos verticais sejam ”pesados” e os horizontais leves e
refletores.
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Barroco mineiro
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A) Descrição geral: Caracterizado por temperaturas medias, no mês mais frio, entre 0°C e 18°C e, no mês mais
quente, acima de 22°C. Regime pluviométrico de chuvas bem distribuídas durante o ano (nenhum mês com
menos de 60mm).
B) Estratégias projetuais:
• Nesta complexidade climática, a determinação dos princípios de desenho do edifício e a escolha dos materiais
a serem empregados devem ser feitas de maneira a associar soluções para vários climas, as quais sevem ser
utilizadas de forma cautelosa e com eventuais ajustes.
• Para uma melhor condição de habilidade – exposição à radiação solar no inverno e mínima no verão –, a
fachada principal de um edifício deve estar orientada para NORTE.
• As fachadas orientadas para NORDESTE e NOROESTE oferecem a vantagem de uma insolação mais equilibrada
durante todo ano, tendo em vista a menor altura solar incidente.
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B) Estratégias projetuais:
• As exposições para LESTE e OESTE tornam os ambientes mais quentes no verão e mais frios no inverno.
• Assim sendo, as estratégias de condicionamento térmico indicadas são de aquecimento solar passivo, massa
térmica, desumidificação (renovação do ar) e, ainda, ventilação de conforto.