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ESTUDO DE

ZONEAMENTO
BIOCLIMÁTICO
Habitabilidade I
Turma: A, Grupo/Zona 4 - Ipameri, GO
Alunos: Ana Carolina Micheli, Felipe Cardoso,
Pedro Pereira
SUMÁRIO

01 02 03
ZONA BIOCLIMÁTICA E DIAGRAMAS DE GIVONI TEMPERATURAS
ZONA SELECIONADA MÉDIAS MENSAIS

04 05 06
TABELAS DE ESTRATÉGIAS
NORMAS E INDICAÇÕES CONSTRUTIVAS
CONFORTABILIDADE TÉRMICA
CONFORME ESTAÇÕES

07 ANÁLISE GERAL
E RELATÓRIO
01 Zonas Climáticas Brasileiras e Zona Analisada no Trabalho

O Brasil possui 8 zonas bioclimáticas atualmente, resultantes da análise de dados climáticos obtidos entre 1931 a 1990.
Esses dados foram classificados por meio da Carta Bioclimática de Givoni adaptada ao Brasil. O Zoneamento foi definido
na NBR 15.220- Parte 3: Zoneamento bioclimático brasileiro e diretrizes construtivas para habitações unifamiliares de
interesse social e apresenta cidades cujos climas foram classificados, segundo os parâmetros e condições de conforto
para tamanho e proteção de aberturas (janelas), vedações externas (paredes e coberturas) e estratégias de
condicionamento térmico passivo.
A zona que é abordada a seguir se trata da região da cidade de Ipameri, em Goiás. Essa localidade possui características
que a classificam na zona bioclimática 4. Nela, conforme as normas construtivas, explicaremos quais as estratégias de
projeto indicadas para serem realizadas.
02 INFORMAÇÕES DO SOFTWARE ZBBR
DIAGRAMA DE GIVONI CONFORME ESTRATÉGIAS DE PROJETO INDICADAS
SEGUNDO O LABEE

diagrama
03 Temperaturas da Região

De acordo com esse gráfico


disponibilizado pelo Projeteee
analisa-se que a região possui um
inverno seco e com temperaturas
médias mensais mais frias
podendo chegar a mínimas de
até 15 Cº, e um verão quente com
temperaturas chegando a 25 Cº,
e mais úmido com chuvas
regulares.
04
05 NBR 15220-3
06 Estratégias construtivas para a cidade de Ipameri - GO

H) Resfriamento evaporativo e Massa térmica para resfriamento: o resfriamento evaporativo pode ser direto e indireto. No caso do indireto o ar
é umidificado enquanto sua temperatura é reduzida aumentando a qualidade do ar; deve ser acompanhado do sistema de ventilação pois a
velocidade do ar vai regular a evaporação. No direto o ar não é umidificado. Ele pode ser resfriado evaporativamente e depois de passar por
trocado de calor resfriado, ser introduzido mecanicamente no ambiente. Outro método é o resfriamento de um elemento do edifício por
evaporação, fazendo com que este elemento funcione como um captador de calor. A inércia térmica total da edificação depende das
características do envelope (tipo de piso na parede e cobertura) que devem ser geralmente compostos de material denso e de elevada capacidade
térmica.
J) Ventilação seletiva: renovação do ar, resfriamento psicofisiológico e resfriamento convectivo.
B) Materiais com capacidade térmica elevada como concreto e alvenaria cerâmica causam o atraso térmico aumentando o tempo na perda de
calor.
C) Vedações internas pesadas (inércia térmica): para manter o calor dentro da edificação faz-se o uso de paredes mais pesadas para manter o
interior aquecido.
07 ANÁLISE GERAL E RELATÓRIO FINAL COM BASE NO CRUZAMENTO DE DADOS
CLIMÁTICOS

A região de Ipameri está situada em um clima tropical de altitude onde ocorrem chuvas volumosas no
verão e secas no inverno, como é observado em Brasília, que se situa na zona 4.
Destacando a zona 4, zona de análise do trabalho em estudo, apresentamos tabelas e informações
relevantes descritas na norma para melhor esclarecer o estudo sobre zoneamento bioclimático.
Conforme as estratégias bioclimáticas comparadas concluímos que em momentos mais extremos de
inverno e verão é indicada a utilização de meios ativos para o controle da entrada e da saída de calor da
edificação, tendo como objetivo a maior porcentagem de conforto possível. Por exemplo no verão,
quando em alguns momentos as estratégias passivas não darão conta de suprir a maior parte da
porcentagem de conforto por conta das altas temperaturas. Da mesma forma no inverno, quando as
baixas temperaturas caem à noite bruscamente por conta da continentalidade, irão baixar a taxa de
conforto para a maioria das pessoas. É impreterível a utilização das estratégias passivas indicadas acima
conforme as normas e além disso pode ser necessário, em alguns momentos do ano, a combinação
delas com técnicas ativas de resfriamento ou aquecimento. Estratégias construtivas como o uso de
vedações internas pesadas recebem ênfase por poderem ser aplicadas tanto no inverno quanto no
verão, de forma a manter a temperatura interna estável.
REFERÊNCIAS

1. http://www.mme.gov.br/projeteee/estrategia/ventilacao-natural/
2. http://www.mme.gov.br/projeteee/glossario/zoneamento-bioclimatico-brasileiro/

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