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curso livre

AUTISMO EM
PERSPECTIVA

Ler Ebook
E.04
AUTISMO NA PERSPECTIVA
TERAPÊUTICA: PROPOSTAS
INTERVENTIVAS

Organização Reitor da Pró-Reitora do EAD Edição Gráfica Autora


UNIASSELVI e Revisão
Ana Clarisse Alencar Prof.ª Francieli Stano Jacqueline Leire
Barbosa Prof. Hermínio Kloch Torres UNIASSELVI Roepke

Apoio
Núcleo de Apoio Psicopedagógico – NUAP
Núcleo de Inclusão e Acessibilidade – NIA
3
1
INTRODUÇÃO

2
1 INTRODUÇÃO
TEA – PROPOSTAS DE
INTERVENÇÃO
O enfoque desse tópico são as intervenções direcionadas ao TEA – Transtorno
3 do Espectro Autista –, portanto ele se propõe a apresentar de modo resumido algumas
ABA – ANÁLISE DO intervenções ligadas à musicalização, intervenções voltadas ao desenvolvimento
COMPORTAMENTO
APLICADA de habilidades comunicativas, à elaboração de autobiografia e intervenções que
envolvem a prática regular de atividade física, como a dançaterapia.
4
TEACCH - TRATAMENTO
E EDUCAÇÃO PARA FIGURA 1 – APRESENTAÇÃO CULTURAL: “DANÇATERAPIA: AUTISTAS EM MOVIMENTO”, UM CONVITE DO
AUTISTAS E CRIANÇAS COM ROTARY CLUB DE CAMPOS NOVOS
DÉFICITS RELACIONADOS À
COMUNICAÇÃO

5
PECS - SISTEMA DE
COMUNICAÇÃO POR
TROCA DE FIGURAS

6
SRP - PROGRAMA SON-RISE

7
CURRÍCULO FUNCIONAL FONTE: <http://twixar.me/Gq3m>. Acesso em: 7 mar. 2020.
NATURAL

REFERÊNCIAS
4
1
INTRODUÇÃO
Esse tópico também apresentará subsídios para o conhecimento acerca
2 das seguintes propostas de intervenção como: ABA, TEACCH, PECS, SON RISE e
TEA – PROPOSTAS DE o Currículo Funcional Natural.
INTERVENÇÃO

3 Certamente você já aprendeu algo sobre algumas delas, ou em outros


ABA – ANÁLISE DO momentos de estudo que você foi acumulando ao longo da vida. Sendo assim,
COMPORTAMENTO
APLICADA essa parte do curso lhe concederá oportunidades para mais descobertas,
constatações, ponderações e reflexões com relação a elas.
4
TEACCH - TRATAMENTO
E EDUCAÇÃO PARA Vamos lá?
AUTISTAS E CRIANÇAS COM
DÉFICITS RELACIONADOS À
COMUNICAÇÃO

5 2 TEA – PROPOSTAS DE INTERVENÇÃO


PECS - SISTEMA DE
COMUNICAÇÃO POR
TROCA DE FIGURAS
Você já percebeu que existem propostas de intervenção relacionadas ao
TEA para todas as faixas etárias? Uma rápida busca sobre elas na internet lhe
6 conduzirá para sites, páginas, blogs etc. que citam estratégias de intervenção
SRP - PROGRAMA SON-RISE
desde a mais tenra infância até a vida adulta no que concerne ao TEA. Dessa
7 maneira, começaremos mencionando uma estratégia com base na musicalização
CURRÍCULO FUNCIONAL
NATURAL – direcionada aos bebês.

REFERÊNCIAS
5
1
INTRODUÇÃO
Ambros et al. (2017) desenvolveram um estudo sobre intervenção
2 referente ao autismo por meio da musicalização. O estudo apontou que esta
TEA – PROPOSTAS DE proposta foi efetiva, tendo em vista a avaliação feita pela terapeuta ocupacional
INTERVENÇÃO
dois meses depois. A música se mostrou uma benéfica forma de intervenção
3 precoce diferenciada das terapêuticas tradicionais voltadas ao autismo. É
ABA – ANÁLISE DO importante destacar que, muitas vezes, as terapêuticas tradicionais geralmente
COMPORTAMENTO
APLICADA não contam com a adesão dos familiares e geram resistências por parte deles.

4
TEACCH - TRATAMENTO
E EDUCAÇÃO PARA
AUTISTAS E CRIANÇAS COM
dicas
DÉFICITS RELACIONADOS À
COMUNICAÇÃO No entanto, perceba como ela é possível, leia o artigo de Lavinia  Teixeira Machado,
professora adjunta do Departamento de Educação em Saúde da Universidade Federal de
Sergipe – São Cristóvão (SE) – Brasil, intitulado Dançaterapia no autismo: um estudo de
5 caso de 2015.
PECS - SISTEMA DE
COMUNICAÇÃO POR FONTE: TEIXEIRA-MACHADO, Lavinia. Dançaterapia no autismo: um estudo de caso. Fisioter.
TROCA DE FIGURAS Pesqui., São Paulo, v. 22, n. 2, p. 205-211,  Jun. 2015. Disponível em: http://www.scielo.
br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-29502015000200205&lang=pt. Acesso
em: 12 mar. 2020.
6
SRP - PROGRAMA SON-RISE

7
CURRÍCULO FUNCIONAL
NATURAL

REFERÊNCIAS
6
1
INTRODUÇÃO
Uma característica que frequentemente faz parte do TEA é a dificuldade
2 de expressão verbal. Tanto que boa parte das famílias desconfiam que a criança
TEA – PROPOSTAS DE tem algo diferente das demais, muitas vezes pela a ausência da fala, ao passo
INTERVENÇÃO
que os coleguinhas da mesma idade já se expressam por meio da comunicação
3 verbal.
ABA – ANÁLISE DO
COMPORTAMENTO
APLICADA Por conseguinte, Silva, Lopes-Herrera e De Vitto (2007) fizeram um estudo
acerca do TEA, voltado ao desenvolvimento de habilidades de comunicação. O
4 estudo abordou a reabilitação dos transtornos da fala e da linguagem, relativos
TEACCH - TRATAMENTO
E EDUCAÇÃO PARA aos transtornos globais do desenvolvimento infantil, portanto, destaca relações
AUTISTAS E CRIANÇAS COM
DÉFICITS RELACIONADOS À
entre terapia e linguagem.
COMUNICAÇÃO

A intervenção examinada por Silva, Lopes-Herrera e De Vitto (2007) foi


5 realizada com um menino com TEA, cujo diagnóstico foi realizado aos vinte e quatro
PECS - SISTEMA DE
COMUNICAÇÃO POR meses de idade. Desde então, o menino recebeu intervenção fonoaudiológica
TROCA DE FIGURAS
individual duas vezes por semana.

6 O objetivo da intervenção fonoaudiológica consistia no desenvolvimento


SRP - PROGRAMA SON-RISE
da compreensão de situações comunicativas, levando em consideração a
7 intencionalidade relacionadas a elas. Para tanto, seriam acionadas habilidades
CURRÍCULO FUNCIONAL
NATURAL

REFERÊNCIAS
7
1
INTRODUÇÃO
comunicativas não verbais e verbais. Esperava-se, porquanto, que a criança
2 apresentasse melhoras em sua inserção em nível familiar, escolar e social (SILVA;
TEA – PROPOSTAS DE LOPES-HERRERA; DE VITTO, 2007).
INTERVENÇÃO

3 Sendo assim, buscava-se desenvolver a atenção conjunta do garoto, o


ABA – ANÁLISE DO que englobava o contato ocular (visual), a capacidade de imitação, a atividade
COMPORTAMENTO
APLICADA simbólica, bem como, o estabelecimento de turnos interacionais. Além disso,
tinha-se por intuito promover o desenvolvimento quanto a atribuição de
4 funcionalidade a objetos e situações comunicativas (SILVA; LOPES-HERRERA; DE
TEACCH - TRATAMENTO
E EDUCAÇÃO PARA VITTO, 2007).
AUTISTAS E CRIANÇAS COM
DÉFICITS RELACIONADOS À
COMUNICAÇÃO É relevante destacar que o terapeuta conduzia intervenções diretas se
balizando por metas terapêuticas apropriadas. O terapeuta chamava a atenção
5 do rapaz para ele de maneira sistemática e dirigida, cada vez que o menino
PECS - SISTEMA DE
COMUNICAÇÃO POR tentava fazer alguma atividade sozinho (de forma isolada ou autoestimulatória)
TROCA DE FIGURAS
(SILVA; LOPES-HERRERA; DE VITTO, 2007).

6 O terapeuta procurava reverter cada tentativa demonstrada pela criança,


SRP - PROGRAMA SON-RISE
de que agiria sem a participação do terapeuta ou do objeto de interação.
7 Logo, fica explícito que o terapeuta estava determinado a propiciar interação
CURRÍCULO FUNCIONAL
NATURAL

REFERÊNCIAS
8
1
INTRODUÇÃO
constantemente, inclusive, incentivando a troca de experiências (SILVA; LOPES-
2 HERRERA; DE VITTO, 2007).
TEA – PROPOSTAS DE
INTERVENÇÃO
Os resultados gerados pelo estudo realizado por Silva, Lopes-Herrera e De
3 Vitto (2007) foram:
ABA – ANÁLISE DO
COMPORTAMENTO
APLICADA • O trabalho fonoaudiológico individual precoce com crianças autistas se
mostrou positivo.
4 • As estratégias terapêuticas de intervenção se mostraram eficazes para a
TEACCH - TRATAMENTO
E EDUCAÇÃO PARA criança em questão, haja vista que ela apresentou evolução.
AUTISTAS E CRIANÇAS COM
DÉFICITS RELACIONADOS À
• O processo terapêutico fonoaudiológico voltado à estimulação de interação
COMUNICAÇÃO social, atenção conjunta, troca de turnos interacionais, à aquisição da linguagem
oral e à compreensão do processo de comunicação se revelou eficiente.
5 • O menino desenvolveu uma comunicação funcional, por intermédio da
PECS - SISTEMA DE
COMUNICAÇÃO POR linguagem oral e de outras formas simbólicas.
TROCA DE FIGURAS
• O menino passou a apresentar em maior frequência, contato ocular espontâneo
e comunicativo, além de momentos de atenção conjunta com adultos e
6 crianças.
SRP - PROGRAMA SON-RISE

7
CURRÍCULO FUNCIONAL
NATURAL

REFERÊNCIAS
9
1
INTRODUÇÃO
Rodrigues e Almeida (2017) também fizeram um estudo sobre uma
2 estratégia de intervenção que pudesse, de alguma forma, ajudar as pessoas
TEA – PROPOSTAS DE com TEA a contornar suas limitações nas habilidades de comunicação. Já que
INTERVENÇÃO
as pessoas com TEA costumam responder melhor às práticas educativas que
3 fazem uso de estímulos visuais, sugerem o emprego da técnica de modelagem
ABA – ANÁLISE DO em vídeo (MV) para esse público. Será que a MV contribuiria para que eles
COMPORTAMENTO
APLICADA aprendessem habilidades de comunicação?

4 Rodrigues e Almeida (2017) se mostraram mais interessados no uso de MV


TEACCH - TRATAMENTO
E EDUCAÇÃO PARA associado a outra intervenção, isto é, a MV seria uma estratégia complementar,
AUTISTAS E CRIANÇAS COM
DÉFICITS RELACIONADOS À
uma parte de um conjunto de intervenções. Em consequência, envolveram onze
COMUNICAÇÃO artigos científicos publicados entre 2010 e 2016 relacionados à Educação
Especial e que discorriam sobre estratégias de MV direcionadas às pessoas com
5 TEA.
PECS - SISTEMA DE
COMUNICAÇÃO POR
TROCA DE FIGURAS
Os resultados do estudo de Rodrigues e Almeida (2017) indicaram que
as pessoas com TEA foram beneficiadas por intermédio do uso da MV no que
6 se refere ao desenvolvimento de habilidades de comunicação. Ficou evidente
SRP - PROGRAMA SON-RISE
que a MV auxiliou no processo de aprendizagem das crianças com TEA, afinal,
7 elas deram mostras de terem desenvolvido diversas habilidades relativas à
CURRÍCULO FUNCIONAL
NATURAL comunicação.

REFERÊNCIAS
10
1
INTRODUÇÃO
Rodrigues e Almeida (2017) sugerem que novas pesquisas sejam
2 elaboradas sobre a MV, pois um aspecto que precisa ser esclarecido tem relação
TEA – PROPOSTAS DE ao tempo de duração dos vídeos utilizados. Eles verificaram que a duração dos
INTERVENÇÃO
vídeos foi muito diversificada, ou seja, alguns vídeos eram curtos, alguns longos
3 e outros medianos. Então, seria interessante que novos estudos levassem em
ABA – ANÁLISE DO conta essa variável, levantando se a duração do vídeo interfere na resposta
COMPORTAMENTO
APLICADA apresentada pelas pessoas com TEA submetidas à estratégia MV.

4 Será que vídeos curtos são mais eficazes, ou são os longos? Talvez sejam
TEACCH - TRATAMENTO
E EDUCAÇÃO PARA os vídeos de média duração! Ou será que a duração dos vídeos não interfere nos
AUTISTAS E CRIANÇAS COM
DÉFICITS RELACIONADOS À
resultados? É importante que essas questões sejam esclarecidas, para que as
COMUNICAÇÃO intervenções com MV sejam conduzidas por meio dos vídeos com a duração mais
acertada (RODRIGUES; ALMEIDA, 2017).
5
PECS - SISTEMA DE
COMUNICAÇÃO POR Além disso, o estudo de Rodrigues e Almeida (2017) revelou que grande
TROCA DE FIGURAS
parte da aplicação de intervenções com base em MV se deu nas escolas especiais.
Por isso, eles aconselham a fazer um levantamento sobre os resultados que
6 as pessoas apresentam quando essas estratégias são aplicadas em outros
SRP - PROGRAMA SON-RISE
ambientes, tais como a residência das crianças e até mesmo espaços em que a
7
CURRÍCULO FUNCIONAL
NATURAL

REFERÊNCIAS
11
1
INTRODUÇÃO
comunidade, em geral, circula. Com esse levantamento, poderia se averiguar se o
2 uso da MV em ambientes diferentes apresenta os mesmos resultados, ou se eles
TEA – PROPOSTAS DE variam de acordo com o espaço em que é realizado.
INTERVENÇÃO

3 De mais a mais, Rodrigues e Almeida (2017) alegam que disponibilizar


ABA – ANÁLISE DO intervenções com MV em locais diversificados pode ser útil, já que tende a
COMPORTAMENTO
APLICADA favorecer a generalização das habilidades desenvolvidas. Assim, a comunicação
seria funcional. Até que ponto é proveitoso manter intervenções com MV restritas
4 às escolas especiais? Ali as famílias têm poucas chances de se envolver com os
TEACCH - TRATAMENTO
E EDUCAÇÃO PARA objetivos da intervenção, visto que têm menos probabilidades de compreender
AUTISTAS E CRIANÇAS COM
DÉFICITS RELACIONADOS À
o processo. É provável que se a família se engajar com a intervenção, estará
COMUNICAÇÃO aumentando as possibilidades de que ela gere resultados positivos e que esses
resultados se mantenham, e quiçá até se aprimorem!
5
PECS - SISTEMA DE
COMUNICAÇÃO POR
TROCA DE FIGURAS

6
SRP - PROGRAMA SON-RISE

7
CURRÍCULO FUNCIONAL
NATURAL

REFERÊNCIAS
12
1
INTRODUÇÃO

2
TEA – PROPOSTAS DE
atenção
INTERVENÇÃO
Talvez você tenha ficado em dúvida sobre o significado da palavra generalização. Então,
vamos conhecer alguns de seus sinônimos?
3 Ação de tornar universal:
ABA – ANÁLISE DO
COMPORTAMENTO 1. universalização, globalização, mundialização.
APLICADA
Operação mental:

4 2. abstração, abstrato, intangibilidade, impalpabilidade, incoporalidade, imaterialização,


subjetividade conceptualização, intelectualização.
TEACCH - TRATAMENTO
E EDUCAÇÃO PARA
AUTISTAS E CRIANÇAS COM
Aumento rápido, com propagação:
DÉFICITS RELACIONADOS À 3. proliferação, abundância, aumento, epidemia, crescimento, reprodução, difusão,
COMUNICAÇÃO multiplicação, alastramento.

Divulgação para muitas pessoas:


5 4. propagação, divulgação, publicação, vulgarização, propalação, popularização.
PECS - SISTEMA DE
COMUNICAÇÃO POR FONTE: <https://www.sinonimos.com.br/generalizacao/>. Acesso em: 5 mar. 2020.
TROCA DE FIGURAS

6 Em linhas gerais, a generalização envolve a aplicação das habilidades


SRP - PROGRAMA SON-RISE
desenvolvidas também em outros ambientes, e não apenas onde a estratégia foi
7 efetuada. Se a criança experenciou a MV na escola especial, ela pode deduzir que ali
CURRÍCULO FUNCIONAL
NATURAL

REFERÊNCIAS
13
1
INTRODUÇÃO
na escola é esperado que ela empregue o que aprendeu, mas não necessariamente
2 ela compreenderá que pode acionar o que aprendeu em outros locais.
TEA – PROPOSTAS DE
INTERVENÇÃO
Para Rodrigues e Almeida (2017), outros fatores que podem favorecer a
3 generalização são:
ABA – ANÁLISE DO
COMPORTAMENTO
APLICADA • Ambientes.
• Materiais.
4 • Pessoas.
TEACCH - TRATAMENTO
E EDUCAÇÃO PARA • Estímulos.
AUTISTAS E CRIANÇAS COM
DÉFICITS RELACIONADOS À
COMUNICAÇÃO Então, quanto mais diversificação existir entre esses quatro fatores, maior
tende a ser a generalização do que foi aprendido através da MV. O estudo de Rodrigues
5 e Almeida (2017) desvelou que ainda há muito para investigar quanto a MV, porém, com
PECS - SISTEMA DE
COMUNICAÇÃO POR os resultados já obtidos, ela se mostra uma estratégia interventiva fértil e oportuna.
TROCA DE FIGURAS
Apesar destas limitações, os resultados gerais desta revisão parecem apoiar o uso
6 da modelagem em vídeo na reabilitação de crianças com TEA. Dados os resultados
positivos relatados nestes 11 estudos, há evidências suficientes para concluir
SRP - PROGRAMA SON-RISE
que a modelagem em vídeo é um procedimento empiricamente comprovado para

7 ensinar uma variedade de habilidades comunicativas para crianças com TEA. Não
obstante, deve-se considerar a variedade diagnóstica desta população para que a
CURRÍCULO FUNCIONAL intervenção seja mais adequada (RODRIGUES; ALMEIDA, 2017, p. 605).
NATURAL

REFERÊNCIAS
14
1
INTRODUÇÃO
Em resumo, Rodrigues e Almeida (2017) recomendam que a MV seja
2 acrescentada às propostas de intervenção para pessoas com TEA.
TEA – PROPOSTAS DE
INTERVENÇÃO
Bialer (2015) enfatiza as vantagens das autobiografias para pessoas com
3 TEA. Os textos escritos e publicados por escritores com TEA têm sido úteis para
ABA – ANÁLISE DO a inserção escolar de alunos com TEA. Afinal, quando professores leem essas
COMPORTAMENTO
APLICADA produções textuais, amplificam seus conhecimentos sobre o TEA, e isso tende a
influenciar as maneiras pelas quais os professores tratam estudantes com TEA.
4
TEACCH - TRATAMENTO
E EDUCAÇÃO PARA Esses textos têm sido propícios para que profissionais da educação
AUTISTAS E CRIANÇAS COM
DÉFICITS RELACIONADOS À
descubram importantes aspectos relacionados ao processo de ensino e
COMUNICAÇÃO aprendizagem de pessoas com TEA. Assim, os professores descobrem e refletem
sobre como podem ajudar esses estudantes a se expressarem e a se sentirem
5 motivados para o aprender (BIALER, 2015).
PECS - SISTEMA DE
COMUNICAÇÃO POR
TROCA DE FIGURAS
Para tanto, Bialer (2015, p. 221) faz a análise de duas autobiografias de
Birger Sellin, autista-escritor. Ela destaca que é pertinente lembrar que o próprio
6 autor da autobiografia é beneficiado, haja vista a dimensão terapêutica desse
SRP - PROGRAMA SON-RISE
gênero de escrita. As autobiografias de pessoas com TEA:
7
CURRÍCULO FUNCIONAL
NATURAL

REFERÊNCIAS
15
1
INTRODUÇÃO
[...] são retratos da sua luta para se liberar do isolamento autístico glacial,
através das suas diversas estratégias inventadas que lhe viabilizam um
2 tratamento do gozo invasivo, com uma eficácia relativa, mas que lhe permitem
TEA – PROPOSTAS DE manter seus pseudópodes estendidos em direção aos outros. A invenção da
INTERVENÇÃO literatura birgeriana retrata os efeitos terapêuticos da escrita, evidenciando a
sua importância enquanto valiosa ferramenta de (auto)tratamento no autismo

3 (BIALER, 2015, p. 221).


ABA – ANÁLISE DO
COMPORTAMENTO

dicas
APLICADA

4
TEACCH - TRATAMENTO Ficou com vontade de ler uma das autobiografias de Birger Sellin? Eis a capa do livro:
E EDUCAÇÃO PARA
AUTISTAS E CRIANÇAS COM
DÉFICITS RELACIONADOS À FIGURA 2 – CAPA DO LIVRO DE BIRGER SELLIN
COMUNICAÇÃO

5
PECS - SISTEMA DE
COMUNICAÇÃO POR
TROCA DE FIGURAS

6
SRP - PROGRAMA SON-RISE

7 FONTE: <http://twixar.me/jq3m>. Acesso em: 5 mar. 2020.


CURRÍCULO FUNCIONAL
NATURAL

REFERÊNCIAS
16
1
INTRODUÇÃO
Lourenço et al. (2015), por sua vez, apresentou um estudo a respeito de
2 intervenções para pessoas com TEA por meio de atividade física. De acordo com
TEA – PROPOSTAS DE os autores, a realização regular de atividade física acarreta diversas vantagens
INTERVENÇÃO
para as pessoas, de modo geral. Dentre elas, destacam-se a prevenção ou
3 a melhora dos quadros de doenças crônicas, como obesidade, osteoporose,
ABA – ANÁLISE DO doenças cardiovasculares, acidente vascular cerebral, hipertensão, diabetes etc.
COMPORTAMENTO
APLICADA A atividade física regular também gera a melhora da sensação de bem-estar.

4 Sendo assim, Lourenço et al. (2015) fizeram uma investigação sobre


TEACCH - TRATAMENTO
E EDUCAÇÃO PARA programas de intervenção de atividade física em pessoas com TEA. A intenção
AUTISTAS E CRIANÇAS COM
DÉFICITS RELACIONADOS À
deles foi agrupar resultados de estudos já divulgados sobre relações entre a prática
COMUNICAÇÃO frequente de atividade física e o TEA. Para tanto, analisaram dezoito estudos,
que abrangeram atividades físicas realizadas individual ou coletivamente, tais
5 como: jogos, natação, corrida, passeios terapêuticos e hidroginástica.
PECS - SISTEMA DE
COMUNICAÇÃO POR
TROCA DE FIGURAS
Os resultados apontaram que os programas de intervenção com base
em atividades físicas ocasionaram melhoras consideráveis, para a vida das
6 pessoas com TEA, principalmente, no que se refere ao comportamento agressivo
SRP - PROGRAMA SON-RISE
e estereotipado, ao funcionamento social, à resistência, à qualidade de vida, à
7 aptidão física e ao estresse (LOURENÇO et al., 2015).
CURRÍCULO FUNCIONAL
NATURAL

REFERÊNCIAS
17
1
INTRODUÇÃO
Teixeira-Machado (2015) fez uma investigação sobre os efeitos da
2 dançaterapia para as adolescentes com TEA. Ela verificou que esses adolescentes
TEA – PROPOSTAS DE foram beneficiados no que concerne:
INTERVENÇÃO

3 • ao desempenho motor;
ABA – ANÁLISE DO • ao desempenho gestual;
COMPORTAMENTO
APLICADA • ao equilíbrio corporal;
• às condições de marcha;
4 • à qualidade de vida;
TEACCH - TRATAMENTO
E EDUCAÇÃO PARA • à capacidade motora (estática e dinâmica);
AUTISTAS E CRIANÇAS COM
DÉFICITS RELACIONADOS À
• às habilidades motoras.
COMUNICAÇÃO

Além disso, percebeu-se uma significativa redução da gravidade do


5 espectro autista. Frente ao exposto, Teixeira-Machado (2015) defende que
PECS - SISTEMA DE
COMUNICAÇÃO POR intervenções com base na dança são benéficas, pois são permeadas por
TROCA DE FIGURAS
movimentos rítmicos, proposição de estímulos diferenciados e de exercícios
alternados, acrescidos de direções diversas. Perceba que todo este movimento
6 contribui para o desenvolvimento humano.
SRP - PROGRAMA SON-RISE

7
CURRÍCULO FUNCIONAL
NATURAL

REFERÊNCIAS
18
1
INTRODUÇÃO
Agora conversaremos sobre alguns métodos para efetivar e descobrir por
2 meio da observação e investigação o desenvolvimento da criança, jovens ou
TEA – PROPOSTAS DE adultos.
INTERVENÇÃO

3 3 ABA – ANÁLISE DO
ABA – ANÁLISE DO

COMPORTAMENTO APLICADA
COMPORTAMENTO
APLICADA

4
TEACCH - TRATAMENTO Silva, Soares e Benitez (2020) desenvolveram um estudo sobre a
E EDUCAÇÃO PARA
AUTISTAS E CRIANÇAS COM Análise do Comportamento Aplicada (ABA), no que se refere a estudantes com
DÉFICITS RELACIONADOS À
TEA. Os referidos autores destacam que o TEA pode afetar distintas áreas
COMUNICAÇÃO
do desenvolvimento humano, por isso, é essencial que uma variedade de
5 profissionais se engajem em propostas de intervenções para pessoas com TEA.
PECS - SISTEMA DE
COMUNICAÇÃO POR
TROCA DE FIGURAS Para Silva, Soares e Benitez (2020), é melhor ainda quando grupos de
profissionais de áreas diferentes se unem em torno da mesma estratégia
6 interventiva. Até porque os estudantes com TEA têm direito ao atendimento
SRP - PROGRAMA SON-RISE
multiprofissional. Nesse sentido, a ABA é uma proposta favorável, já que
7 intervenções em ABA podem ser realizadas por uma diversidade de profissionais,
CURRÍCULO FUNCIONAL tais como:
NATURAL

REFERÊNCIAS
19
1
INTRODUÇÃO
• Psicólogos.
2 • Fonoaudiólogos.
TEA – PROPOSTAS DE • Pedagogos.
INTERVENÇÃO
• Terapeutas ocupacionais.
3 • Educadores especiais.
ABA – ANÁLISE DO • Equipe interdisciplinar.
COMPORTAMENTO
APLICADA
Silva, Soares e Benitez (2020) frisam que ferramentas tecnológicas
4 podem ser acrescentadas nesse contexto. Elas podem complementar as ações
TEACCH - TRATAMENTO
E EDUCAÇÃO PARA dos profissionais, criando ou ampliando as condições para que mais profissionais
AUTISTAS E CRIANÇAS COM
DÉFICITS RELACIONADOS À
conheçam as atividades aplicadas, e que possam, também, aplicar cada uma
COMUNICAÇÃO delas, analisando o desempenho dos estudantes com TEA. Em acréscimo, os
profissionais podem reprogramar as novas atividades com vistas às sessões
5 futuras (SILVA; SOARES; BENITEZ, 2020), isto é, na concepção desses autores, a
PECS - SISTEMA DE
COMUNICAÇÃO POR ABA pode ser conduzida por intermédio de recursos computacionais.
TROCA DE FIGURAS

À vista disso, o estudo de Silva, Soares e Benitez (2020) envolveram a


6 aplicação de programas educativos por tentativas discretas, fundamentados
SRP - PROGRAMA SON-RISE
na perspectiva comportamental, no ambiente digital denominado como  mTEA.
7 O estudo ainda possibilitou a avaliação da atuação de duas profissionais com
CURRÍCULO FUNCIONAL
NATURAL alunos com TEA, envolvendo esse ambiente digital.

REFERÊNCIAS
20
1
INTRODUÇÃO
Isso posto, é necessário esclarecer que além das duas professoras, foram
2 participantes do estudo, cinco crianças com TEA e que o estudo teve a seguinte
TEA – PROPOSTAS DE sequência:
INTERVENÇÃO

3 1ª etapa - desenvolvimento do sistema.


ABA – ANÁLISE DO 2ª etapa - as duas profissionais da educação, criaram e aplicaram atividades com
COMPORTAMENTO
APLICADA os cinco alunos, através do mTEA.
3ª etapa - as duas professoras responderam a um questionário sobre o uso
4 do mTEA.
TEACCH - TRATAMENTO
E EDUCAÇÃO PARA
AUTISTAS E CRIANÇAS COM
DÉFICITS RELACIONADOS À
Os resultados gerados pelo estudo de Silva, Soares e Benitez (2020)
COMUNICAÇÃO indicam que o mTEA alcançou o objetivo previamente proposto. Ele se mostrou
útil para personalizar as atividades propostas em cada currículo de ensino de
5 cada estudante. Contudo, apontam que é possível aperfeiçoar os usos do mTEA.
PECS - SISTEMA DE
COMUNICAÇÃO POR
TROCA DE FIGURAS
Fernandes e Amato (2013) fizeram um estudo englobando processos de
intervenção, revisões de literatura, formação profissional e a colaboração dos
6 pais nos processos interventivos, quanto à ABA. Informam, também, que, por
SRP - PROGRAMA SON-RISE
muito tempo, a ABA foi apresentada como a única abordagem terapêutica com
7 resultados cientificamente comprovados para pessoas com TEA.
CURRÍCULO FUNCIONAL
NATURAL

REFERÊNCIAS
21
1
INTRODUÇÃO
Os resultados do estudo de Fernandes e Amato (2013) sinalizam que:
2
TEA – PROPOSTAS DE • Somente quatro artigos fazem menção à contribuição dos pais na aplicação
INTERVENÇÃO
dos princípios da ABA no ambiente residencial.
3 • Os estudos sobre formação profissional dão ênfase à formação especializada.
ABA – ANÁLISE DO • A maior parte das revisões de literatura deixa transparecer que os processos
COMPORTAMENTO
APLICADA interventivos são controversos (questionáveis), caros e dependentes de
fatores externos.
4 • No tocante aos artigos, descrevem processos de intervenção que envolvem
TEACCH - TRATAMENTO
E EDUCAÇÃO PARA centenas de participantes, todavia, não é possível a realização de meta-
AUTISTAS E CRIANÇAS COM
DÉFICITS RELACIONADOS À
análise já que não existem critérios de inclusão, tampouco caracterização
COMUNICAÇÃO comparáveis.
• Não há evidências plausíveis de que a ABA seja superior, em comparação às
5 outras alternativas interventivas.
PECS - SISTEMA DE
COMUNICAÇÃO POR • Só poderá ser possível afirmar que a uma proposta de intervenção seja mais
TROCA DE FIGURAS
eficiente do que outra, quando os estudos seguirem determinados critérios.
Há necessidade de estudos controlados, "[...] com casuística relevante e
6 critérios claros de inclusão e de avaliação dos resultados, para que qualquer
SRP - PROGRAMA SON-RISE
proposta de intervenção possa ser considerada mais eficiente ou produtiva do
7 que outras" (FERNANDES; AMATO, 2013, p. 295).
CURRÍCULO FUNCIONAL
NATURAL

REFERÊNCIAS
22
1
INTRODUÇÃO
• É vital que sejam desenvolvidos procedimentos eficazes de intervenção, que
2 sejam economicamente acessíveis e socialmente relevantes, para que pessoas
TEA – PROPOSTAS DE com TEA tenham melhores atendimentos.
INTERVENÇÃO

3
ABA – ANÁLISE DO
COMPORTAMENTO
dicas
APLICADA
Lembre-se de que você já pôde entrar em contato com a ABA nas etapas anteriores desse curso.
Para saber mais sobre o assunto, recomendamos a leitura do livro intitulado “Análise
4 do Comportamento Aplicada ao Transtorno do Espectro Autista”, cujas autoras são Ana
TEACCH - TRATAMENTO Carolina Sella e Daniela Mendonça Ribeiro.
E EDUCAÇÃO PARA
AUTISTAS E CRIANÇAS COM FIGURA 3 – CAPA DO LIVRO “ANÁLISE DO COMPORTAMENTO APLICADA AO TRANSTORNO DO
DÉFICITS RELACIONADOS À ESPECTRO AUTISTA”
COMUNICAÇÃO

5
PECS - SISTEMA DE
COMUNICAÇÃO POR
TROCA DE FIGURAS

6
SRP - PROGRAMA SON-RISE

7 FONTE: <http://twixar.me/Yq3m>. Acesso em: 5 mar. 2020.


CURRÍCULO FUNCIONAL
NATURAL

REFERÊNCIAS
23
1
INTRODUÇÃO

2
4 TEACCH - TRATAMENTO E
TEA – PROPOSTAS DE
INTERVENÇÃO
EDUCAÇÃO PARA AUTISTAS
3
E CRIANÇAS COM DÉFICITS
ABA – ANÁLISE DO
COMPORTAMENTO RELACIONADOS À COMUNICAÇÃO
APLICADA

4 TEACCH  pressupõe uma sigla que significa "Tratamento e Educação


TEACCH - TRATAMENTO para Autistas e Crianças com déficits relacionados à Comunicação", também
E EDUCAÇÃO PARA
AUTISTAS E CRIANÇAS COM utilizada para "Tratamento e Educação para Autistas e Crianças com Limitações".
DÉFICITS RELACIONADOS À
COMUNICAÇÃO
De acordo com Kwee, Sampaio e Atherino (2009), o TEACCH foi criado por Eric
Shopler e colaboradores, no ano de 1966, na divisão de Psiquiatria da Escola de
5 Medicina da Universidade da Carolina do Norte (EUA). O programa foi fruto de
PECS - SISTEMA DE um projeto de pesquisa, que se propunha a questionar a prática clínica daquele
COMUNICAÇÃO POR
TROCA DE FIGURAS período, no contexto americano, que preconizava que o Autismo era causado por
fatores emocionais, e, que, portanto, necessitaria de tratamentos pautados na
6 psicanálise.
SRP - PROGRAMA SON-RISE

7
CURRÍCULO FUNCIONAL
NATURAL

REFERÊNCIAS
24
1
INTRODUÇÃO
Assim, o programa TEACCH foi formulado de modo a contemplar as
2 esferas de atendimento educacional e clínico, em uma prática com abordagem
TEA – PROPOSTAS DE psicoeducativa. Necessariamente, o TEACCH consiste num programa
INTERVENÇÃO
transdisciplinar, cujas bases teóricas são a Teoria Comportamental (Behaviorista)
3 e a Psicolinguística (KWEE; SAMPAIO; ATHERINO, 2009).
ABA – ANÁLISE DO
COMPORTAMENTO
APLICADA TEORIA BEHAVIORISTA PSICOLINGUÍSTICA
Valorização das descrições das condutas. Busca de estratégias para compensar os
4 déficits comunicativos.
TEACCH - TRATAMENTO Utilização de programas passo a passo. Utilização de recursos visuais.
E EDUCAÇÃO PARA Uso de reforçadores.
AUTISTAS E CRIANÇAS COM
DÉFICITS RELACIONADOS À
COMUNICAÇÃO
A associação dos pressupostos da teoria behaviorista e da psicolinguística,
5 favorecem interações entre pensamento e linguagem, e, assim, as pessoas com
PECS - SISTEMA DE TEA podem expandir suas capacidades de compreensão, afinal, a imagem visual
COMUNICAÇÃO POR
TROCA DE FIGURAS passa a promover a comunicação (KWEE; SAMPAIO; ATHERINO, 2009).

6 Kwee, Sampaio e Atherino (2009) explicam que para o modelo de


SRP - PROGRAMA SON-RISE
intervenção TEACCH, o entendimento da condição neurobiológica do TEA
7 é indispensável. Destarte, o TEACCH corresponde às práticas interventivas
CURRÍCULO FUNCIONAL
NATURAL

REFERÊNCIAS
25
1
INTRODUÇÃO
funcionais (úteis e práticas) e pragmáticas (práticas e objetivas). Agora que você
2 tem um panorama geral sobre o TEACCH, vamos conhecer os seus principais
TEA – PROPOSTAS DE princípios?
INTERVENÇÃO

3 Kwee, Sampaio e Atherino (2009) citam os seguintes princípios


ABA – ANÁLISE DO fundamentais do TEACCH:
COMPORTAMENTO
APLICADA
• Promover a adaptação de cada pessoa com TEA.
4 • Melhorar todas as habilidades para o viver por meio das melhores técnicas
TEACCH - TRATAMENTO
E EDUCAÇÃO PARA educacionais disponíveis.
AUTISTAS E CRIANÇAS COM
DÉFICITS RELACIONADOS À
• Entender e aceitar os déficits apresentados pela pessoa.
COMUNICAÇÃO • Planejar estruturas ambientais que possam compensar os déficits.
• Promover a mútua colaboração entre profissionais, pais e pessoas com TEA, de
5 modo que compartilhem conhecimentos construídos tanto pela teoria quanto
PECS - SISTEMA DE
COMUNICAÇÃO POR pela prática. Assim, as pessoas envolvidas aprendem de modo cooperativo.
TROCA DE FIGURAS
• Propiciar um trabalho coletivo, entre profissionais, pais e pessoas com TEA,
para que, juntos, definam prioridades dos programas para os contextos
6 institucionais, doméstico e da comunidade.
SRP - PROGRAMA SON-RISE
• Estimular a reciprocidade entre profissionais, pais e pessoas com TEA, para a
7 realização de pesquisas e para o desenvolvimento do tratamento.
CURRÍCULO FUNCIONAL
NATURAL

REFERÊNCIAS
26
1
INTRODUÇÃO
• Favorecer uma avaliação que possibilite a compreensão de quais são as
2 habilidades atuais da criança, as habilidades emergentes (que estão prestes a
TEA – PROPOSTAS DE emergir) e o que ajuda a desenvolvê-las.
INTERVENÇÃO
• Disponibilizar programas específicos de ensino/aprendizagem e tratamento
3 individualizados, fundamentados numa compreensão personalizada de cada
ABA – ANÁLISE DO pessoa, haja vista que crianças com TEA são extremamente diferentes umas
COMPORTAMENTO
APLICADA das outras, em termos de competências, áreas de dificuldade e idiossincrasias.
Ainda que elas tenham características em comum, elas também apresentam
4 diferenças.
TEACCH - TRATAMENTO
E EDUCAÇÃO PARA • Conduzir a avaliação associando metodologias informais às metodologias
AUTISTAS E CRIANÇAS COM
DÉFICITS RELACIONADOS À
formais. Em outras palavras, a avaliação precisa ser cuidadosa, levando em
COMUNICAÇÃO conta a avaliação formal – representada pelos melhores e mais adequados
testes disponíveis, sempre que possível. No entanto, a avaliação informal
5 também é substancial, já que é realizada por meio de observações mais
PECS - SISTEMA DE
COMUNICAÇÃO POR perspicazes dos pais, professores e outras pessoas em contato regular com a
TROCA DE FIGURAS
pessoa com TEA.
• Conhecer os aportes teóricos que dão sustentação ao TEACCH, a saber:
6 sistemas teóricos, teorias cognitivistas e behavioristas, tendo em vista que
SRP - PROGRAMA SON-RISE
esses aportes guiam tanto a pesquisa quanto os procedimentos desenvolvidos
7 pelo TEACCH.
CURRÍCULO FUNCIONAL
NATURAL

REFERÊNCIAS
27
1
INTRODUÇÃO
• Dispor um modelo generalista e transdisciplinar. Isso significa que os
2 profissionais de qualquer disciplina interessados em trabalhar com pessoas
TEA – PROPOSTAS DE com TEA são capacitados como generalistas (pessoas com visão geral,
INTERVENÇÃO
habilidades funcionais, mas que não possuem conhecimentos especializados).
3 • Contar com uma equipe de profissionais que consigam lidar com a ampla
ABA – ANÁLISE DO gama de aspectos acarretados pelo TEA, independentemente de suas
COMPORTAMENTO
APLICADA áreas de especialização. A vantagem de ter uma equipe generalista, é o
compartilhamento da responsabilidade pela pessoa com TEA como um todo.
4 Ao mesmo tempo, os membros da equipe possuem a possibilidade de consultar
TEACCH - TRATAMENTO
E EDUCAÇÃO PARA especialistas quando necessário. Além disso, as decisões podem der tomadas
AUTISTAS E CRIANÇAS COM
DÉFICITS RELACIONADOS À
de modo coletivo.
COMUNICAÇÃO

Munidos dessas informações, Kwee, Sampaio e Atherino (2009) se


5 prontificaram a fazer um estudo sobre um programa TEACCH. Em consequência,
PECS - SISTEMA DE
COMUNICAÇÃO POR notaram que todos os alunos que participaram do programa apresentaram
TROCA DE FIGURAS
evolução positiva em todas as áreas. Inclusive, os ganhos e as manutenções dos
comportamentos adquiridos se mostraram estabilizados, mantidos.
6
SRP - PROGRAMA SON-RISE
Quanto às vantagens para a equipe de profissionais, foi perceptível que a
7 equipe transdisciplinar encontrou no programa TEACCH, auxílios para monitorar
CURRÍCULO FUNCIONAL
NATURAL

REFERÊNCIAS
28
1
INTRODUÇÃO
o programa individual dos alunos, além da possibilidade de debates em grupo
2 no que se refere aos casos, com representantes de diferentes especialidades
TEA – PROPOSTAS DE (KWEE; SAMPAIO; ATHERINO, 2009).
INTERVENÇÃO

3 Kwee, Sampaio e Atherino (2009) observaram que, na instituição que


ABA – ANÁLISE DO fez parte do estudo conduzido por eles, ocorriam reuniões mensais de avaliação
COMPORTAMENTO
APLICADA dos programas. Mediante as reuniões, os profissionais iam construindo novos
conhecimentos, enriquecendo suas compreensões acerca de intervenções para
4 pessoas com TEA, bem como, fortificando o trabalho transdisciplinar.
TEACCH - TRATAMENTO
E EDUCAÇÃO PARA
AUTISTAS E CRIANÇAS COM
DÉFICITS RELACIONADOS À
Antes de passarmos para a próxima proposta de intervenção para
COMUNICAÇÃO pessoas com TEA, vejamos a conclusão desse estudo, nas palavras dos próprios
pesquisadores:
5
PECS - SISTEMA DE Conclui-se que o trabalho terapêutico de pessoas com autismo é o de ver
COMUNICAÇÃO POR
o mundo através de seus olhos, e usar esta perspectiva para ensiná-las a
TROCA DE FIGURAS
funcionarem inseridas na cultura de forma mais independente possível.
Enquanto não se podem curar os déficits cognitivos subjacentes ao autismo,
6 é pelo seu entendimento que planejamos programas educacionais efetivos na
função de vencer o desafio deste transtorno do desenvolvimento tão singular.
SRP - PROGRAMA SON-RISE
(KWEE; SAMPAIO; ATHERINO, 2009, p. 225).

7
CURRÍCULO FUNCIONAL
NATURAL

REFERÊNCIAS
29
1
INTRODUÇÃO

2
TEA – PROPOSTAS DE
dicas
INTERVENÇÃO
Você quer aprender mais sobre TEACCH? Que tal ler o livro escrito por Maria Elisa Granchi
Fonseca e Juliana De Cássia Baptistella Ciola?! O título é “Vejo e Aprendo - Fundamentos do
3 Programa TEACCH”.
ABA – ANÁLISE DO
COMPORTAMENTO FIGURA 4 – CAPA DO LIVRO “VEJO E APRENDO - FUNDAMENTOS DO PROGRAMA TEACCH”
APLICADA

4
TEACCH - TRATAMENTO
E EDUCAÇÃO PARA
AUTISTAS E CRIANÇAS COM
DÉFICITS RELACIONADOS À
COMUNICAÇÃO

5
PECS - SISTEMA DE
COMUNICAÇÃO POR
TROCA DE FIGURAS

6
SRP - PROGRAMA SON-RISE
FONTE: <http://twixar.me/Nq3m>. Acesso em: 5 mar. 2020.

7
CURRÍCULO FUNCIONAL
NATURAL

REFERÊNCIAS
30
1
INTRODUÇÃO

2
5 PECS - SISTEMA DE COMUNICAÇÃO
TEA – PROPOSTAS DE
INTERVENÇÃO
POR TROCA DE FIGURAS
3 A sigla PECS é oriunda da língua inglesa Picture Exchange Communication
ABA – ANÁLISE DO
COMPORTAMENTO System, que em língua portuguesa corresponde ao sistema de comunicação por
APLICADA
troca de figuras (FERREIRA et al., 2017).

4
TEACCH - TRATAMENTO É uma proposta de intervenção que tem sido empregada sobretudo com
E EDUCAÇÃO PARA
AUTISTAS E CRIANÇAS COM as pessoas com TEA que são consideradas não verbais (que não apresentam
DÉFICITS RELACIONADOS À habilidades para empregar o código linguístico). Muitas dessas pessoas,
COMUNICAÇÃO
tendem, inclusive, a não utilizar gestos, demonstrando, assim, dificuldades para
5 estabelecer comunicação tanto em termos verbais como não verbais (FERREIRA
PECS - SISTEMA DE et al., 2017).
COMUNICAÇÃO POR
TROCA DE FIGURAS

6
SRP - PROGRAMA SON-RISE

7
CURRÍCULO FUNCIONAL
NATURAL

REFERÊNCIAS
31
1
INTRODUÇÃO
FIGURA 5 – EXEMPLO DE PECS

2
TEA – PROPOSTAS DE
INTERVENÇÃO

3
ABA – ANÁLISE DO
COMPORTAMENTO
APLICADA

4
TEACCH - TRATAMENTO
E EDUCAÇÃO PARA
AUTISTAS E CRIANÇAS COM
DÉFICITS RELACIONADOS À FONTE: <http://twixar.me/xq3m>. Acesso em: 5 mar. 2020.
COMUNICAÇÃO

5 Uma parte dos professores já compreende que muitas crianças com TEA
PECS - SISTEMA DE respondem de modo mais positivo aos estímulos visuais do que aos estímulos
COMUNICAÇÃO POR
TROCA DE FIGURAS verbais. Por conta disso, já é possível verificar alguns professores fazendo uso
de imagens, figuras, cartões de comunicação, ilustrações, pictogramas, para que
6 as crianças com TEA identifiquem e entendam a sequência de rotinas em sala de
SRP - PROGRAMA SON-RISE
aula.
7
CURRÍCULO FUNCIONAL
NATURAL

REFERÊNCIAS
32
1
INTRODUÇÃO
Ferreira, Teixeira e Britto (2011) esclarecem que, além dos pictogramas, o
2 PECS pode ser realizado com o uso de fotos, miniaturas e até objetos concretos.
TEA – PROPOSTAS DE De qualquer forma, trata-se de uma proposta de intervenção que se pauta na
INTERVENÇÃO
troca, visto que a pessoa com TEA entrega um cartão simbolizando o que deseja,
3 e a outra pode compreender a necessidade que está sendo manifesta, e reagir
ABA – ANÁLISE DO de acordo com ela.
COMPORTAMENTO
APLICADA
Da mesma maneira, a professora pode mostrar um pictograma para o
4 estudante, a fim de mostrar qual é a atividade proposta para aquele momento
TEACCH - TRATAMENTO
E EDUCAÇÃO PARA da aula.
AUTISTAS E CRIANÇAS COM
DÉFICITS RELACIONADOS À
COMUNICAÇÃO No PECS, cartões de comunicação que são trocados podem se referir a
um desejo, um objeto, um pedido, à indicação de alguma ação, um sentimento,
5 sensações etc. (TOGASHI; WALTER, 2016).
PECS - SISTEMA DE
COMUNICAÇÃO POR
TROCA DE FIGURAS
Segundo Gomes e Nunes (2014), muitos estudos de teor científico têm
sido publicados acerca dos resultados promissores alcançados mediante o uso
6 de recursos da CAA [Comunicação Alternativa e Ampliada] e de Estratégias
SRP - PROGRAMA SON-RISE
Naturalísticas de Ensino no desenvolvimento das habilidades de comunicação
7 de pessoas com TEA que não dispõem de fala articulada.
CURRÍCULO FUNCIONAL
NATURAL

REFERÊNCIAS
33
1
INTRODUÇÃO
Ferreira et al. (2017) fizeram um estudo sobre os vocábulos/palavras que
2 são mais frequentemente usados, a fim de desenvolver o PECS com trinta e uma
TEA – PROPOSTAS DE crianças autistas, na faixa etária de 5 a 10 anos. Também ficaram atentos aos
INTERVENÇÃO
comportamentos não adaptativos, através do Autism Behavior Checklist (ABC).
3 Resultados: houve predomínio significativo de itens na categoria alimentos,
ABA – ANÁLISE DO
COMPORTAMENTO seguido de atividade e bebidas. Não houve correlação entre o total de itens
APLICADA identificados pelas famílias com o índice de comportamentos não adaptativos.
Conclusão: foi possível identificar as categorias de vocábulos mais mencionados

4
pelas famílias e verificar que o índice de comportamentos não adaptativos não
interferiu diretamente na elaboração da planilha de seleção de vocábulos das
TEACCH - TRATAMENTO crianças estudadas (FERREIRA et al., 2017, p. 1).
E EDUCAÇÃO PARA
AUTISTAS E CRIANÇAS COM
DÉFICITS RELACIONADOS À
COMUNICAÇÃO Gomes e Nunes (2014) recomendam que estratégias do PECS sejam
utilizadas no contexto escolar e que professores poderiam participar ativamente
5 delas. Nesse caso, o professor passa a ser considerado agente de intervenção,
PECS - SISTEMA DE em programas instrucionais.
COMUNICAÇÃO POR
TROCA DE FIGURAS
Nunes e Santos (2015) produziram um estudo em que a PECS era associada
6 à estratégia AMI – Aided Modeling Intervention – que no Brasil pode ser chamada de
SRP - PROGRAMA SON-RISE
Intervenção de Modelagem Assistida. Nesse caso, estratégias dos dois modelos
7 foram mescladas com a intenção de ajudar uma criança de cinco anos com TEA a
CURRÍCULO FUNCIONAL desenvolver a comunicação. A agente de intervenção foi uma professora.
NATURAL

REFERÊNCIAS
34
1
INTRODUÇÃO
No programa de intervenção examinado por Nunes e Santos (2015), a
2 professora foi capacitada a usar o PECS agregado do AMI. Em consequência, foi
TEA – PROPOSTAS DE notório o aumento da frequência de iniciativas de interação da criança com a
INTERVENÇÃO
utilização dos pictogramas (símbolos ou sinais gráficos), além das modificações
3 no estilo de interação da professora.
ABA – ANÁLISE DO
COMPORTAMENTO
APLICADA Entretanto, é necessário ressaltar que mera exposição de crianças com
TEA aos recursos de comunicação alternativa costuma ser pouco eficaz com
4 relação ao desenvolvimento de novas formas de expressão. É de pouco proveito
TEACCH - TRATAMENTO
E EDUCAÇÃO PARA introduzir pictogramas no cotidiano escolar se professores e estudantes não
AUTISTAS E CRIANÇAS COM
DÉFICITS RELACIONADOS À
foram orientados adequadamente sobre como utilizá-los. Os pictogramas são
COMUNICAÇÃO mais vantajosos, quando a criança aprende a manifestar seus desejos por meio
dos cartões/pictogramas (NUNES; SANTOS, (2015).
5
PECS - SISTEMA DE
COMUNICAÇÃO POR Nesse sentido, destaca-se a relevância da formação docente, já que a partir
TROCA DE FIGURAS
da apropriação de mais informações sobre o PECS, o professor pode conduzir as
aulas, potencializando as oportunidades em que o estudante com TEA utilize os
6 pictogramas como forma de comunicação expressiva (NUNES; SANTOS, 2015).
SRP - PROGRAMA SON-RISE

7
CURRÍCULO FUNCIONAL
NATURAL

REFERÊNCIAS
35
1
INTRODUÇÃO
Sendo assim, é válido mencionar que Fischer (2019) desenvolveu um
2 estudo sobre a formação de professores da educação especial, colocando em
TEA – PROPOSTAS DE evidência métodos de aprendizagem e ensino para competência. O estudo ainda
INTERVENÇÃO
abordou estratégia para autoformação e aspectos de Inclusão educacional
3 voltados às pessoas com TEA.
ABA – ANÁLISE DO
COMPORTAMENTO
APLICADA Ferreira, Teixeira e Britto (2011, p. 559) evidenciaram que até mesmo os
adultos podem ser beneficiados com estratégias relativas ao PECS:
4
TEACCH - TRATAMENTO Resultados: os dados coletados mostraram que houve aumento do número
E EDUCAÇÃO PARA de atos comunicativos e funções comunicativas, e que o percentual do
AUTISTAS E CRIANÇAS COM
espaço comunicativo ocupado pelo sujeito aumentou após os procedimentos
DÉFICITS RELACIONADOS À
COMUNICAÇÃO realizados com o uso dos programas de comunicação alternativa. Conclusão:
concluiu-se que houve progresso no perfil pragmático da comunicação com o
uso concomitante dos dois métodos de comunicação alternativa, uma vez que
5 as interações sociais do sujeito aumentaram.
PECS - SISTEMA DE
COMUNICAÇÃO POR
TROCA DE FIGURAS Sob o ponto de vista de Mizael e Aiello (2013), o PECS denota um sistema
de comunicação que sobreleva a relação interpessoal. Os atos comunicativos
6 entre as pessoas são efetivados por meio da troca de figuras.
SRP - PROGRAMA SON-RISE

7
CURRÍCULO FUNCIONAL
NATURAL

REFERÊNCIAS
36
1
INTRODUÇÃO

2
TEA – PROPOSTAS DE
dicas
INTERVENÇÃO
Vamos aprender mais sobre esse tema? Uma boa alternativa para isso é a o livro “Comunicação
Alternativa – Teoria, prática, tecnologias e pesquisa”.
3
ABA – ANÁLISE DO
FIGURA 6 – CAPA DO LIVRO “COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA – TEORIA, PRÁTICA, TECNOLOGIAS E
COMPORTAMENTO
PESQUISA”
APLICADA

4
TEACCH - TRATAMENTO
E EDUCAÇÃO PARA
AUTISTAS E CRIANÇAS COM
DÉFICITS RELACIONADOS À
COMUNICAÇÃO

5
PECS - SISTEMA DE
COMUNICAÇÃO POR
TROCA DE FIGURAS

6 FONTE: <http://twixar.me/qq3m>. Acesso em: 5 mar. 2020.


SRP - PROGRAMA SON-RISE

7
CURRÍCULO FUNCIONAL
NATURAL

REFERÊNCIAS
37
1
INTRODUÇÃO

2
6 SRP - PROGRAMA SON-RISE
TEA – PROPOSTAS DE
INTERVENÇÃO
O Programa Son-Rise (SRP) foi criado nos Estados Unidos, na década de
3 1970, e costuma ser conduzido pelos pais, mediante o auxílio de facilitadores.
ABA – ANÁLISE DO Trata-se de uma proposta de intervenção para crianças com TEA, caracterizada
COMPORTAMENTO
APLICADA como intervenção precoce (SCHMIDT et al., 2015).

4 Schmidt et al. (2015) efetuaram um estudo sobre a condução do Programa


TEACCH - TRATAMENTO
E EDUCAÇÃO PARA Son-Rise com uma criança com TEA durante um ano, no qual relataram os efeitos
AUTISTAS E CRIANÇAS COM
DÉFICITS RELACIONADOS À
dessa intervenção no desenvolvimento dela.
COMUNICAÇÃO

A aplicação do Programa Son-Rise costuma se dar na própria moradia da


5 criança, mais especificamente, em um quarto modificado, adaptado de maneira
PECS - SISTEMA DE
COMUNICAÇÃO POR tática e planejada para a realização do programa. Esse ambiente também tem
TROCA DE FIGURAS
sido chamado de "quarto de brincar" (SCHMIDT et al., 2015).

6
SRP - PROGRAMA SON-RISE

7
CURRÍCULO FUNCIONAL
NATURAL

REFERÊNCIAS
38
1
INTRODUÇÃO
FIGURA 7 – QUARTO DE BRINCAR – PROGRAMA SON-RISE

2
TEA – PROPOSTAS DE
INTERVENÇÃO

3
ABA – ANÁLISE DO
COMPORTAMENTO
APLICADA

4
TEACCH - TRATAMENTO
E EDUCAÇÃO PARA
AUTISTAS E CRIANÇAS COM FONTE: <https://www.youtube.com/watch?v=1_aQ-9uhZ2c>. Acesso em: 5 mar. 2020.
DÉFICITS RELACIONADOS À
COMUNICAÇÃO

Os procedimentos do Programa Son-Rise abarcam determinadas estratégias


5 educacionais. É necessário que os pais ou responsáveis pela criança aprendam
PECS - SISTEMA DE
COMUNICAÇÃO POR estas estratégias, para que consigam conduzir os momentos de intervenção com
TROCA DE FIGURAS
interação adequada. Os responsáveis pela criança são encorajados a seguirem os
interesses manifestos pela criança, ao invés de se esforçarem para direcionar a
6 criança para uma atividade selecionada pelos próprios responsáveis (SCHMIDT et
SRP - PROGRAMA SON-RISE
al., 2015).
7
CURRÍCULO FUNCIONAL
NATURAL

REFERÊNCIAS
39
1
INTRODUÇÃO
Os responsáveis também são estimulados a valorizar as expressões
2 da criança, incluindo as estereotipias. De modo geral, pode-se afirmar que o
TEA – PROPOSTAS DE Programa Son-Rise visa promover a aceitação da criança com TEA, de modo a
INTERVENÇÃO
abandonar ou, pelo menos, diminuir os julgamentos em relação a ela.
3 O programa Son-Rise, sumariamente, apoia-se na filosofia de que mais do que
ABA – ANÁLISE DO
COMPORTAMENTO obrigar a pessoa com autismo a participar das nossas vivências, os pais devem
APLICADA participar do mundo da criança como uma forma de construir uma ponte entre a
criança e seus cuidadores. Uma vez que essa possibilidade é construída, o filho

4
pode ser encorajado a avançar e experimentar experiências mais significativas
e complexas (SCHMIDT et al., 2015, p. 424).
TEACCH - TRATAMENTO
E EDUCAÇÃO PARA
AUTISTAS E CRIANÇAS COM
DÉFICITS RELACIONADOS À
Isso posto, o estudo de Schmidt et al. (2015) revelou que:
COMUNICAÇÃO

• A realização do programa Son-Rise na morada da família desencadeou


5 interferências na rotina familiar, diminuindo a intensidade da intervenção.
PECS - SISTEMA DE
COMUNICAÇÃO POR • Avanços foram notados nas áreas da comunicação e da interação, incluindo
TROCA DE FIGURAS
mudanças no uso do olhar (contato visual).

6 Conforme Schmidt et al. (2015) não são apenas os registros escritos


SRP - PROGRAMA SON-RISE
de Raun Kaufman que disseminam os benefícios oriundo do programa Son-
7 Rise. A internet tem sido um local em que muitas pessoas têm divulgado suas
CURRÍCULO FUNCIONAL
NATURAL

REFERÊNCIAS
40
1
INTRODUÇÃO
experiências com o programa, seguidas com incontáveis depoimentos positivos
2 – que vão das melhorias consideráveis à superação de expectativas.
TEA – PROPOSTAS DE
INTERVENÇÃO

3
ABA – ANÁLISE DO
dicas
COMPORTAMENTO
APLICADA O Programa Son-Rise chamou a sua atenção? Você pode aprender mais sobre ele através da
leitura do livro “Vencer o Autismo com o The Son-Rise Program”.

4 FIGURA 8 – CAPA DO LIVRO “VENCER O AUTISMO COM O THE SON-RISE PROGRAM”


TEACCH - TRATAMENTO
E EDUCAÇÃO PARA
AUTISTAS E CRIANÇAS COM
DÉFICITS RELACIONADOS À
COMUNICAÇÃO

5
PECS - SISTEMA DE
COMUNICAÇÃO POR
TROCA DE FIGURAS

6
SRP - PROGRAMA SON-RISE FONTE: <http://twixar.me/Gr3m>. Acesso em: 5 mar. 2020.

7
CURRÍCULO FUNCIONAL
NATURAL

REFERÊNCIAS
41
1
INTRODUÇÃO
Schmidt et al. (2015) realçam que os pais e responsáveis por crianças
2 com TEA necessitam ter acesso às informações sobre diferentes propostas
TEA – PROPOSTAS DE de intervenções em TEA. Desse jeito, podem tomar decisões sobre a escolha
INTERVENÇÃO
dos programas, levando em conta as singularidades de seu filho, evitando o
3 desperdício de tempo de dinheiro com propostas que não são indicadas para ele.
ABA – ANÁLISE DO
COMPORTAMENTO
APLICADA

4 7 CURRÍCULO FUNCIONAL NATURAL


TEACCH - TRATAMENTO
E EDUCAÇÃO PARA
AUTISTAS E CRIANÇAS COM
Para Silva, Silva e Soares (2018), o Currículo Funcional Natural possibiliza
DÉFICITS RELACIONADOS À
COMUNICAÇÃO que o educando se depare com novas oportunidades e adaptações no tocantes
as suas dificuldades e/ou necessidades.
5
PECS - SISTEMA DE
COMUNICAÇÃO POR As origens do Currículo Funcional Natural se encontram no Kansas, na
TROCA DE FIGURAS
década de 1970 e desde o início visavam ao desenvolvimento de habilidades
funcionais de pessoas com necessidades educacionais especiais. Por vezes,
6 o Currículo Funcional Natural serve de apoio aos programas de alfabetização,
SRP - PROGRAMA SON-RISE
assumindo, assim, o caráter de uma proposta metodológica complementar/
7
CURRÍCULO FUNCIONAL
NATURAL

REFERÊNCIAS
42
1
INTRODUÇÃO
adicional (SILVA; SILVA; SOARES, 2018). De qualquer modo, o objetivo basilar do
2 Currículo Funcional Natural salienta a promoção de aprendizagem de habilidades
TEA – PROPOSTAS DE e a construção de conhecimentos que possam ser empregados pelo aluno em
INTERVENÇÃO
seu cotidiano.
3
ABA – ANÁLISE DO O Currículo Funcional Natural vem sendo utilizado a pessoas que
COMPORTAMENTO
APLICADA apresentam deficiência intelectual, ou deficiências múltiplas, ou ainda,
necessidades educacionais especiais mais complexas ou substanciais. Trata-
4 se de um currículo desenvolvido no ambiente natural do estudante, que tem
TEACCH - TRATAMENTO
E EDUCAÇÃO PARA como propósito auxiliá-lo a aprender com naturalidade a desenvolver habilidades
AUTISTAS E CRIANÇAS COM
DÉFICITS RELACIONADOS À
e competências que são necessárias para a sua independência, autonomia,
COMUNICAÇÃO realização e produtividade (SILVA; SILVA; SOARES, 2018).

5 O Currículo Funcional Natural explicita uma metodologia educacional que


PECS - SISTEMA DE
COMUNICAÇÃO POR confere primazia ao desenvolvimento do estudante, de modo que ele consiga ter
TROCA DE FIGURAS
a máxima independência possível. Portanto, é uma proposta de intervenção que
almeja elevar a qualidade de vida do estudante, atingindo as mais diversas áreas
6 da vida dele (família, escola, comunidade etc.) (SILVA; SILVA; SOARES, 2018).
SRP - PROGRAMA SON-RISE
Em outras palavras, busca-se ajudar o estudante a realizar com o maior nível de
7 emancipação possível, suas atividades de vida diária, de forma funcional.
CURRÍCULO FUNCIONAL
NATURAL

REFERÊNCIAS
43
1
INTRODUÇÃO
O enfoque recai sobre os interesses pessoais do aluno, bem como ao
2 desenvolvimento de competências que o permitirão se integrar e se incluir na
TEA – PROPOSTAS DE sociedade (SILVA; SILVA; SOARES, 2018). Logo, o Currículo Funcional Natural se
INTERVENÇÃO
propõe a disponibilizar ao estudante, um conjunto de aprendizagens que sejam
3 úteis nos mais variados locais e contextos, e que possam permanecer sendo
ABA – ANÁLISE DO úteis no decorrer do tempo. Fica evidente que o Currículo Funcional Natural parte
COMPORTAMENTO
APLICADA da premissa de que todas as pessoas têm capacidade de aprender e que podem
desenvolver suas habilidades, capacidades de competências.
4
TEACCH - TRATAMENTO

dicas
E EDUCAÇÃO PARA
AUTISTAS E CRIANÇAS COM
DÉFICITS RELACIONADOS À
COMUNICAÇÃO
Para incrementar seus estudos, recomenda-se o livro “Currículo Funcional Natural Guia prático
5 para a educação na área de autismo e deficiência mental” - escrito por Maryse Suplin, disponível
em: http://feapaesp.org.br/material_download/566_Livro%20Maryse%20Suplyno%20-%20
PECS - SISTEMA DE
COMUNICAÇÃO POR
Curriculo%20Funcional%20Natural.pdf.
TROCA DE FIGURAS

6 Estamos nos aproximando do final da última etapa desse curso. Esperamos


SRP - PROGRAMA SON-RISE
que ele esteja sendo profícuo para a sua aprendizagem quanto às propostas de
7 intervenção com pessoas com TEA. Vamos recapitular o que vimos nessa etapa?
CURRÍCULO FUNCIONAL
NATURAL

REFERÊNCIAS
44
1
INTRODUÇÃO
• Musicalização com bebês.
2 • Intervenções voltadas ao desenvolvimento de habilidades comunicativas.
TEA – PROPOSTAS DE • Elaboração de autobiografia.
INTERVENÇÃO
• Intervenções que envolvem a prática regular de atividade física.
3 • Dançaterapia.
ABA – ANÁLISE DO • ABA.
COMPORTAMENTO
APLICADA • TEACCH
• PECS.
4 • SON-RISE.
TEACCH - TRATAMENTO
E EDUCAÇÃO PARA • Currículo funcional natural.
AUTISTAS E CRIANÇAS COM
DÉFICITS RELACIONADOS À
COMUNICAÇÃO É preciso clarificar que um curso como esse não permite que se aprofunde
muito em cada proposta. Por isso, essa etapa contou com várias sugestões de
5 leitura para que você possa se embrenhar ainda mais nos conhecimentos das
PECS - SISTEMA DE
COMUNICAÇÃO POR propostas de intervenção que mais chamaram a sua atenção!
TROCA DE FIGURAS

Por fim, deixamos como inspiração as reflexões de Fernandes e Amato


6 (2013, p. 295) quanto aos processos decisórios em torno de quais propostas,
SRP - PROGRAMA SON-RISE
intervenções, procedimentos ou métodos que devem ser os selecionados por
7 pais ou profissionais que atuam com pessoas com TEA:
CURRÍCULO FUNCIONAL
NATURAL

REFERÊNCIAS
45
1
INTRODUÇÃO
A opção por um método ou procedimento terapêutico deve ser
2 fundamentada em informações claras a respeito de seus princípios, técnicas e
TEA – PROPOSTAS DE expectativas de resultados e também das alternativas disponíveis. Espera-se
INTERVENÇÃO
que esta revisão contribua para que o fonoaudiólogo possa realizar escolhas
3 que sejam cada vez mais baseadas em evidências científicas, mesmo que isso
ABA – ANÁLISE DO signifique a admissão de que não existem respostas únicas que se apliquem
COMPORTAMENTO
APLICADA a todos os indivíduos com DEA [distúrbios incluídos no espectro do autismo].
Esse processo deve incluir orientações e informações às famílias quanto às
4 alternativas disponíveis, suas vantagens e limitações.
TEACCH - TRATAMENTO
E EDUCAÇÃO PARA
AUTISTAS E CRIANÇAS COM
DÉFICITS RELACIONADOS À
Assim, caro estudante, esperamos que tenha aproveitado o curso
COMUNICAÇÃO “Autismo em Perspectiva”, os autores e a organização deste curso, por meio
da UNIASSELVI, do NUAP e do NIA, desenvolveram este material por acreditar
5 que é possível fazer uma educação de qualidade que garanta a igualdade de
PECS - SISTEMA DE
COMUNICAÇÃO POR direitos, valorizando as diferenças para uma sociedade mais inclusiva. Então,
TROCA DE FIGURAS
antes de finalizarmos, gostaríamos de compartilhar com você a mensagem de
Marcos Petry, que ocorreu no programa Caldeirão do Huck, para que possamos
6 realmente fazer sempre à inclusão. Disponível em: https://www.facebook.com/
SRP - PROGRAMA SON-RISE
caldeiraodohuck/videos/575523763046179/.
7
CURRÍCULO FUNCIONAL
NATURAL Boas leituras e descobertas!

REFERÊNCIAS
46
1
INTRODUÇÃO

2
REFERÊNCIAS
TEA – PROPOSTAS DE
INTERVENÇÃO
AMBROS, Tatiane Medianeira Baccin et al. A musicalização como intervenção
3 precoce junto a bebê com risco psíquico e seus familiares. Rev. latinoam.
ABA – ANÁLISE DO psicopatol. fundam., São Paulo, v. 20, n. 3, p. 560-578, jul. 2017. Disponível
COMPORTAMENTO
APLICADA em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-
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TEACCH - TRATAMENTO
E EDUCAÇÃO PARA
AUTISTAS E CRIANÇAS COM
DÉFICITS RELACIONADOS À
BIALER, Marina. A escrita terapêutica no autismo. Rev. latinoam. psicopatol.
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em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-
5 47142015000200221&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 26 fev. 2020. https://doi.
PECS - SISTEMA DE
COMUNICAÇÃO POR org/10.1590/1415-4714.2015v18n2p221.3.
TROCA DE FIGURAS

6
SRP - PROGRAMA SON-RISE

7
CURRÍCULO FUNCIONAL
NATURAL

REFERÊNCIAS
47
1
INTRODUÇÃO
FERNANDES, Fernanda Dreux Miranda; AMATO, Cibelle Albuquerque de la
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INTERVENÇÃO
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COMPORTAMENTO
APLICADA
FERREIRA, Carine et al. Seleção de vocábulos para implementação do Picture
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TEACCH - TRATAMENTO
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AUTISTAS E CRIANÇAS COM
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DÉFICITS RELACIONADOS À
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5
PECS - SISTEMA DE
COMUNICAÇÃO POR FERREIRA, Patrícia Reis; TEIXEIRA, Eny Viviane da Silva; BRITTO, Denise
TROCA DE FIGURAS
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SRP - PROGRAMA SON-RISE
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7 =pt&nrm=iso. Acesso em: 26 fev. 2020. https://doi.org/10.1590/S1516-
CURRÍCULO FUNCIONAL
NATURAL 18462010005000135.

REFERÊNCIAS
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1
INTRODUÇÃO
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2 agora? O Diário Reflexivo Promovendo a Sustentabilidade Profissional
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INTERVENÇÃO
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4 GOMES, Rosana Carvalho; NUNES, Débora R. P. Interações comunicativas entre


TEACCH - TRATAMENTO
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AUTISTAS E CRIANÇAS COM
DÉFICITS RELACIONADOS À
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PECS - SISTEMA DE
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TROCA DE FIGURAS
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CURRÍCULO FUNCIONAL
NATURAL

REFERÊNCIAS
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INTRODUÇÃO
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2 Intervenção de Atividade Física em Indivíduos com Transtorno do Espectro do
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COMPORTAMENTO
APLICADA
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TEACCH - TRATAMENTO
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5
PECS - SISTEMA DE
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TROCA DE FIGURAS
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CURRÍCULO FUNCIONAL
NATURAL

REFERÊNCIAS
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PECS - SISTEMA DE
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TROCA DE FIGURAS
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SRP - PROGRAMA SON-RISE
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COMPORTAMENTO
APLICADA https://doi.org/10.1590/S1516-80342007000400012.

4 SILVA, Luciene Corrêa Guerra Moreira da; SILVA, Taydara Valério Ernesto da;
TEACCH - TRATAMENTO
E EDUCAÇÃO PARA SOARES, Silvana. Currículo Funcional Natural: perspectivas metodológicas e
AUTISTAS E CRIANÇAS COM
DÉFICITS RELACIONADOS À
os resultados alcançados no processo de desenvolvimento dos educandos.
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(2018): Edição Especial : Inclusão. Disponível em: http://fatea.br/seer3/index.
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PECS - SISTEMA DE
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TROCA DE FIGURAS
TEIXEIRA-MACHADO, Lavinia. Dançaterapia no autismo: um estudo de
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SRP - PROGRAMA SON-RISE
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CURRÍCULO FUNCIONAL
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TEA – PROPOSTAS DE escolar de um aluno com transtorno do espectro do autismo. Rev. bras. educ.
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ABA – ANÁLISE DO g=pt&nrm=iso. Acesso em: 17 fev. 2020. 
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APLICADA https://doi.org/10.1590/S1413-65382216000300004.

4
TEACCH - TRATAMENTO
E EDUCAÇÃO PARA
AUTISTAS E CRIANÇAS COM
DÉFICITS RELACIONADOS À
COMUNICAÇÃO

5
PECS - SISTEMA DE
COMUNICAÇÃO POR
TROCA DE FIGURAS

6
SRP - PROGRAMA SON-RISE

7
CURRÍCULO FUNCIONAL
NATURAL

REFERÊNCIAS

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