O documento discute abordagens coletivas e individuais no ensino de violão. Defende que o professor não deve ser o único detentor do conhecimento, mas sim compartilhá-lo e construí-lo junto com os alunos de forma dinâmica e divertida. Também elogia um curso que ensina a combinar essas abordagens de forma inclusiva para todos, promovendo o aprendizado, motivação e construção musical em grupo.
O documento discute abordagens coletivas e individuais no ensino de violão. Defende que o professor não deve ser o único detentor do conhecimento, mas sim compartilhá-lo e construí-lo junto com os alunos de forma dinâmica e divertida. Também elogia um curso que ensina a combinar essas abordagens de forma inclusiva para todos, promovendo o aprendizado, motivação e construção musical em grupo.
O documento discute abordagens coletivas e individuais no ensino de violão. Defende que o professor não deve ser o único detentor do conhecimento, mas sim compartilhá-lo e construí-lo junto com os alunos de forma dinâmica e divertida. Também elogia um curso que ensina a combinar essas abordagens de forma inclusiva para todos, promovendo o aprendizado, motivação e construção musical em grupo.
Não é fácil iniciar projetos de docência sem o apoio da pedagogia e da
licenciatura - o senso comum é de que o novo professor copie elementos didáticos de seus professores e de colegas de profissão. Assim, leva certo tempo para que o arte-educador possa adquirir versatilidade quanto à relação vertical entre professor-aluno, e comece a aplicar também uma abordagem horizontal, na qual o ambiente seja de diálogo recíproco e de aprendizado mútuo. Nesta segunda abordagem, o professor não é detentor universal do conhecimento, e nem é seu papel ensinar seus alunos de maneira linear, fazendo um monólogo (às vezes entediante e confuso) a cada aula. Ao contrário, o conteúdo pode deixar de ser transmitido e passar a ser construído e compartilhado, em conjunto; afinal, se há algo que percebemos ao ensinar música é que temos muito a aprender com os estudantes. A questão é que a dialética entre as duas abordagens pode sugerir que são antagônicas, e que uma exclui absolutamente a outra. Entretanto, é possível combiná-las com o objetivo final de produzir música, de desenvolver a percepção do grupo ou do indivíduo e de obter prazer no processo: a diversão que, por consequência, aguça o interesse pela área. Resta apontar a responsabilidade do educador, visto que é seu papel observar o andamento das atividades do grupo, o humor, as demandas e necessidades dos estudantes, além de se atentar ao nível técnico de cada aluno no caso da realização de atividades em grupo, de forma que todos se sintam participantes das atividades, sem exposições indevidas. No que se refere ao módulo da disciplina de Ensino de Violão Coletivo na Faculdade Santa Marcelina, tenho muito o que elogiar: sempre tive ressalvas quanto ao fato de que a carreira de violonista envolve inerentemente dar aulas, e que não há, tanto na formação específica de bacharelado quanto fora do meio acadêmico, cursos disponíveis de pedagogia concomitantes ao aprendizado do instrumento. Neste ponto, as aulas deste módulo foram imprescindíveis para marcar a importância de trazer atividades menos maçantes e repetitivas, como tive de exemplo ao longo de minha formação musical, e mais dinâmicas, didáticas e divertidas, sem prejuízos quanto ao conteúdo ministrado. Isso ficou explícito nas atividades propostas por nós, pós-graduandos, principalmente ao exercitarmos ambos os pontos de vista de professores e alunos. O foco no aprendizado na forma de diálogo horizontal, com o estímulo de manter um caráter lúdico como construção de motivação e, principalmente, a construção musical como um coletivo, com participação e inclusão total - são essas as virtudes que devemos aprimorar como arte-educadores, como professores e como músicos.