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22/10/2021 20:24 Ciclo 1 – Contextos históricos, sociológicos e psicologia do desenvolvimento na educação brasileira – Docência: Conhecime…

DOCÊNCIA: CONHECIMENTO, PRÁTICA E ENGAJAMENTO PROFISSIONAL

CICLO 1 – CONTEXTOS HISTÓRICOS,


SOCIOLÓGICOS E PSICOLOGIA DO
DESENVOLVIMENTO NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA

INTRODUÇÃO
Durante o estudo deste ciclo, você terá a oportunidade de conhecer alguns conceitos relevantes
sobre o campo da educação. Desse modo, terá subsídios para compreender o caminho percorrido
pela educação escolar e apreender aspectos fundamentais do processo de construção do
conhecimento a partir de estudiosos como Jean Piaget e Lev Vygotsky.

PANORAMA HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO NO BRASIL


Para pensar a história da educação brasileira, é necessário ter em mente que os contextos político,
social e econômico vivenciados em cada período da história do nosso país influenciaram e
influenciam os caminhos percorridos pela educação. Em nossos estudos, dividiremos esses
períodos com base na obra do autor Hilsdorf (2003). Essa distribuição destacará as diversas formas
de organização da escola no Brasil ao longo do tempo.

Observe, na ilustração a seguir, o panorama histórico da Educação no Brasil.

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OS JESUÍTAS E A RELAÇÃO ESTADO E IGREJA NO SÉCULO XVI

Figura 1 Os jesuítas e a Igreja no século XVI.

A educação jesuítica no Brasil do século XVI remete, primeiramente, ao contexto político e social,
no qual Igreja e Estado possuem interesses comuns, e seus poderes, no espaço público, estão
embaralhados. Em Portugal, país que ainda possuía fortes características medievais, a honra e a fé
eram valores fundamentais. Unidos pelo interesse colonizador de um lado e missionário de outro, o
Estado e a Igreja portugueses dão o tom da educação jesuítica brasileira em meados do século XVI.
Essa relação perde sintonia depois da década de 1570, com a intensificação do tráfico negreiro e a
configuração do ambiente dos engenhos, e os jesuítas perdem espaço como colonizadores e
oscilam entre esse papel e o de colonizados (HILSDORF, 2003, p. 3-6).

De acordo com Hilsdorf (2003, p. 6), a atividade educativa dos jesuítas no Brasil pode ser dividida
em três partes, sendo que a primeira e a segunda estão compreendidas entre 1549 e 1570. A
primeira parte é “marcada pelas características missionárias genuínas”. O processo de educação
por catequização nesse período tinha a persuasão e a proximidade como suas principais
ferramentas. A segunda parte foi caracterizada por um processo que podemos chamar de
intermediário, de institucionalização por meio do agrupamento dos catequizados. “O recolhimento
das crianças” nesse processo, a preocupação com o ensino do catecismo, da língua portuguesa, do
canto e das contas colocava ênfase na oralidade (HILSDORF, 2003, p. 7). Finalmente, a terceira
parte da presença jesuíta na educação, que vai de 1570 até 1759, é compreendida pela presença
dos colégios, os quais surgem da nova “missão”: educar os filhos dos brancos. É nesse período que
a educação jesuítica no Brasil adota o Ratio Studiorum, seguindo o modelo utilizado pela
Companhia de Jesus em outras regiões do globo (HILSDORF, 2003, p. 9).

 O PERÍODO POMBALINO

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Figura 2 O Período Pombalino.

O século XVIII, caracterizado, no Brasil, pelas reformas pombalinas na educação, se constitui em


um período denominado Absolutismo Ilustrado. Esse período de ilustração também marca o fim da
era jesuíta, não somente na educação, mas na esfera religiosa e dos colonizadores. Nesse sentido,
as mudanças na educação se dão no bojo do movimento reformista ocidental de queda do Antigo
Regime e de ascensão do Absolutismo Ilustrado, definido pelas ações do Marquês de Pombal em
Portugal, principalmente, por um mercantilismo tardio, pela burocratização e centralização do poder
e pela estatização.

Na educação, refuta-se o método jesuíta e ganha espaço uma nova metodologia, baseada,
especialmente, nas “aulas régias”. Destaca-se a preocupação com o ensino de gramática da língua
portuguesa, uma vez que se pretende construir no Brasil um novo Portugal. Além disso, ocupam
espaço os estudos da retórica, da filosofia e do latim simplificado e indireto (HILSDORF, 2003, p.
15-23).

PARA SABER MAIS!


Neste momento, sugerimos que aprofunde seus estudos sobre o Período Pombalino lendo o artigo
A educação brasileira no período pombalino: uma análise histórica das reformas pombalinas do
ensino, de Maciel e Neto (2006). Boa leitura!

O ILUMINISMO NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA


Após a era pombalina, no final do século XVIII e início do século XIX, Portugal, já tardiamente,
apropria-se das ideias da política liberal e democrática. Os reflexos desse movimento, no Brasil,
podem ser identificados nas insurgências dos anos finais de 1700 nas diferentes regiões do país,
com destaque para Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia.

No campo educacional, essas ideias têm origem com a chegada dos filhos dos colonos, os quais
retornavam dos estudos na Europa, e pelos livros, que, inevitavelmente, transitavam pela colônia.

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Sobre a escola e os caminhos pedagógicos desse período, vale destacar as palavras de Hilsdorf:

[...] as aulas régias criadas pela legislação pombalina-joanina não foram as únicas
existentes nos fins do período colonial nem mesmo no plano da iniciativa pública, estatal:
além de professores pagos pelo soldo militar, de mestres de capela pagos pela folha
eclesiástica do Reino (que, além de música, também ensinavam latim e primeiras letras),
existiam professores mantidos pelas diversas ordens religiosas nos conventos e
recolhimentos, mestres particulares, contratados pelas famílias, e aqueles que ensinavam
atividades produtivas do tipo costura e marcenaria, compondo um quadro rico e
diversificado, indicando não a exclusividade, mas a presença do poder público ilustrado no
campo da educação escolar no período pós-pombalino (HILSDORF, 2003, p. 36).

Você sabia que as influências pedagógicas desse período vieram de diversas frentes além da
escola? Pois é, assim como ocorre nos outros momentos da história, a religião, especialmente a
Igreja Católica, a circulação legal e clandestina dos livros, os agentes vindos de fora do país,
cultura, entre outros espaços, deram o contorno da formação dos jovens daquela época.

Vamos, agora, analisar como foi a educação no Império.

EDUCAÇÃO NO IMPÉRIO

Figura 3 Educação no Império.

A independência brasileira se fez alicerçada na aristocracia rural, ou seja, foi liderada por uma
parcela da classe dominante daquele período. Isto explica, por exemplo, a opção pela Monarquia
como regime político e a conservação do sistema escravagista. Na educação, esse contexto
político social teve reflexo pela manutenção da estrutura hierárquica e conservadora.

O ensino das primeiras letras, já em curso na era pombalina, era destinado à camada popular e
visava garantir a ampliação rápida de uma cultura letrada mínima, sem muito custo. Nessa
perspectiva, a adoção do ensino mútuo, em contraposição ao modelo individual tradicional, não se
justificava pelas questões pedagógicas em si, antes disso, atendiam ao interesse de reduzir as
despesas, por meio da utilização de “alunos monitores”, que ensinavam os demais, suprindo, entre
outros, a necessidade de contratação de mais professores. Além disso, economizava-se em
materiais didáticos, empregando-se “a oralização, a escrita em caixas de areia e os silabários
impressos em quadros murais (cartazes) para as atividades de ensino-aprendizagem em grupo”
(HILSDORF, 2003, p. 44).

Já na segunda metade do século XIX, com o avanço do liberalismo abolicionista, de influência


internacional e da necessidade de modernização do contexto econômico e político do país, houve
um crescimento intenso da quantidade de escolas elementares e secundárias no Brasil.

Observe os números a seguir, que utilizam como exemplo o caso de São Paulo e demonstram com
clareza o crescimento significativo da quantidade de instituições escolares:

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[...] em São Paulo, em 1862, a província tinha, funcionando, 79 escolas de primeiras letras
masculinas e 64 femininas, dez aulas avulsas de latim e francês e uma de desenho e
pintura, ao passo que os estabelecimentos particulares somavam 83 escolas elementares
para meninos e 41 para as meninas, mais 47 aulas avulsas de latim, francês, inglês,
geometria e aritmética, retórica, história, geografia e filosofia; dez anos depois, já haviam
sido criadas 314 escolas públicas elementares masculinas e 197 femininas, e estavam
registradas na Inspetoria da Instrução 46 escolas particulares de primeiras letras para
meninos e 24 para meninas, mais 24 colégios e dez aulas avulsas de estudos secundários,
para única aula pública de latim e francês (HILSDORF, 2003, p. 50).

Diante do exposto, é importante ressaltarmos dois aspectos sobre essa ampliação das escolas
elementares e secundárias:

o primeiro diz respeito à defesa incondicional, dos diferentes grupos políticos que
disputavam o poder, da liberdade para a ação da iniciativa privada na educação secundária;
o segundo é que uma parcela majoritária da população ficava fora do acesso à escola, uma
vez que a preocupação com a escolarização da sociedade brasileira, da esmagadora
maioria dos agentes políticos daquele período, não pretendia alcançar a parcela da
população pobre e menos ainda os negros escravos, ou libertos. Se algum desses se
escolarizava, era pela exceção e não pela regra.

Na sequência, vamos analisar como ficou a educação após a abolição da escravidão e a Primeira
República.

ABOLIÇÃO DA ESCRAVIDÃO E A PRIMEIRA REPÚBLICA

Figura 4 Proclamação da República.

O fim da escravidão e a Proclamação da República, resultados das disputas políticas entre grupos
dominantes, trouxeram mudanças significativas na ordem política e social brasileira. Na educação,
não foi diferente. A escola, nesse período, “remete para o projeto dos cafeicultores paulistas de
criação de uma sociedade branca, imigrante, estratificada em camadas, com direitos e deveres
diferenciados segundo a sua posição no mundo do trabalho” (HILSDORF, 2003, p. 60).

A preocupação com a escolarização da sociedade, no final do século XIX e início do século XX,
estava presente nos diferentes grupos políticos e sociais, desde políticos e proprietários de terra até
jornalistas e religiosos. Merecem destaque os diferentes escritos guardados sobre a reivindicação
das mulheres por educação escolar feminina e a importância dessa conquista (HILSDORF, 2003, p.
60-64).

Em 1890, a junção das aulas avulsas elementares em uma única instituição dá origem aos grupos
escolares e permite a estruturação dos professores por agrupamentos para oferecimento de aulas
concomitantes, já estabelecendo a distribuição dos alunos por etapa de ensino. Essas escolas,
ainda bastante elitistas, estão longe de ser populares. Somente em 1910, ocorrerá uma abertura
para a população rural, majoritária no Brasil daqueles anos, sem acesso real às camadas oriundas
da classe trabalhadora.

Maria Lúcia de Arruda Aranha, estudiosa dessa temática, em seu livro História da Educação,
resume as características do período que compreende o final do Império e a Primeira República,
com as seguintes afirmativas:

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São muitas as contradições sociais e políticas de um país cuja economia consolida o


modelo agrário-comercial e faz as primeiras tentativas de industrialização. Debatem-se aí
os segmentos renovadores, que aspiram pelos ideais liberais e positivistas da burguesia
europeia e as forças retrógradas da tradição agrária escravocrata. [...] o poder da reação
mantém o privilégio de classe, valorizando o ensino superior em detrimento dos demais
níveis, sobretudo o elementar e o técnico, sem se falar evidentemente da desprezada
educação da mulher. Ainda que no final do Império surgissem algumas esperanças de
mudança no quadro educacional, de fato a situação continua muito precária (ARANHA,
1996, p. 156).

No final da Primeira República, mais especificamente entre os anos de 1920 e 1930, diversos
movimentos surgiram na defesa da superação do modelo tradicional, muito rigoroso, centralizado no
professor, de viés intelectualista e elitista praticado até então. Entre esses movimentos, o de maior
destaque foi o escolanovista, que teve início na Europa e nos Estados Unidos, desde o final do
século XIX, com as ideias baseadas na formação integral e nos métodos ativos dos pedagogos
Feltre, Basedow e Pestalozzi. No Brasil, um grupo de educadores – que teve como principais
lideranças Fernando de Azevedo, Anísio Teixeira e Lourenço Filho – influenciados pela Escola Nova
mobilizou-se em defesa de uma educação integral, pública, laica e centrada no aluno. Um dos
principais legados dos escolanovistas foi a intensificação e o fortalecimento do debate sobre as
metodologias de ensino nas décadas seguintes.

A EDUCAÇÃO NA ERA VARGAS


Dando continuidade ao nosso panorama histórico, chegamos na
Era Vargas, em que os contextos político e econômico dão início
a um processo de industrialização nacional-desenvolvimentista
Figura 5 Getúlio Vargas.
na década de 1930 e marcam a decadência do modelo
agroexportador. Esse processo alavanca a urbanização do país
e reivindica maior escolarização da população, especialmente
pela necessidade de mão de obra para o mercado industrial.

Já em 1930 é criado o Ministério da Educação e Saúde, que marca um período pioneiro de


organização planejada e nacional da educação. São decretadas normatizações sobre a
organização do ensino universitário, secundário e comercial. A educação secundária passa a ser
dividida em duas etapas: a primeira, de cinco anos, visando a uma formação básica; e a segunda,
de dois anos, voltada para o ingresso no ensino superior.

Em relação ao ensino superior, os arranjos fragmentados de faculdades dão lugar à estruturação


das universidades, aumentando sua autonomia pedagógica e administrativa, a dedicação à
pesquisa, a propagação da cultura, entre outros. Apesar das mudanças significativas evidenciadas
nesse período, são flagrantes algumas negligências: o total descuido com a educação elementar, a
dicotomia entre o ensino secundário e o comercial e o rigor nas avaliações. Essas negligências
conferem os contornos de uma educação excessivamente seletiva e elitista (ARANHA, 1996, p.
194-201).

Em 1937, com o início da vigência do Estado Novo, que se estendeu até 1945, novas mudanças
são implementadas na educação. No contexto político, esse período é caracterizado pela
centralização do poder, pelo nacionalismo, pelo anticomunismo e pelo autoritarismo, que levaram a
historiografia a designar esse contexto histórico como a Ditadura de Getúlio Vargas.

Em seguida, na educação, destacamos a Reforma Capanema, implementada pelo ministro dF40oc"


target="_blank">Gustavo Capanema (parte 1) entre 1942 e 1945. O ensino secundário passa a ser
distribuído entre o ginásio, com quatro anos de duração, e o colegial, de três anos. Tanto o ginásio
quanto o colegial não apenas permanecem como intensificam as características de um secundário

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academicista, propedêutico e elitista. Além disso, a norma previa a valorização de um ensino


patriótico, nacionalista e de caráter fascista (ARANHA, 1996, p. 202).

O POPULISMO E A ESCOLA BRASILEIRA


Estudaremos, agora, o populismo, e você compreenderá que esse período se estende entre 1946 e
1963 e é caracterizado pela retomada do processo democrático, pelo voto popular e por momentos
de esperança de avanços na política e na economia. Em termos políticos, destacam-se os governos
populistas, na economia, apesar da manutenção de uma orientação nacionalista, a multiplicação de
multinacionais instaladas no país e o investimento em máquinas e equipamentos estrangeiros
evidenciam um persistente processo de internacionalização econômica.

Na educação, esse período é marcado pela expectativa da instituição da Lei de Diretrizes e Bases
da Educação – LDB, a qual começa a ser debatida em 1948, com o anteprojeto do então ministro
Clemente Mariani. Mas a Lei só entrará em vigor treze anos depois, em 1961, com diversos
substitutivos, que beneficiavam principalmente a iniciativa privada e descaracterizavam boa parte do
anteprojeto original. Ademais, nesse contexto histórico, vários dispositivos da Lei já estavam fora do
seu tempo.

Algumas iniciativas de renovação do ensino público merecem destaque nesse período da história
da educação brasileira. Entre elas se destacam os ginásios e colégios vocacionais, o Colégio de
Aplicação da Universidade de São Paulo e os movimentos de educação popular. A despeito dessas
iniciativas, que de fato fizeram alguma diferença para a educação nas regiões onde estiveram
presentes, as palavras de Aranha (1996) são esclarecedoras dos poucos avanços promovidos na
oferta de educação escolar para a população brasileira nesse período:

Quando os governos passaram a dar um mínimo de atenção à organização nacional do


ensino, tivemos reformas tumultuadas, aprovadas entre contradições de interesses que
mantém o dualismo escolar, próprio de uma visão elitista de educação (ARANHA, 1996, p.
224).

Em seguida, no nosso panorama histórico da educação brasileira, vamos refletir sobre a Ditadura
Militar.

DITADURA MILITAR

Figura 6 Militares.

A Ditadura Militar brasileira teve duração de 20 anos e compreende o período entre 1964 e 1984.
No campo político, a primeira metade desse momento histórico é marcada pelo endurecimento do
autoritarismo e da repressão, por meio de medidas crescentes de exceção, que culminaram com o
Ato Institucional nº 5, o AI-5, emitido em 1968. Na economia, a opção por maior adesão à entrada
do capital estrangeiro suprime de vez o nacional-desenvolvimentismo.

Na educação, você compreenderá que o período é caracterizado pela repressão aos movimentos
de representação estudantil e pela obrigatória uniformidade ideológica da educação escolar em
todos os níveis. No campo educacional, as maiores mudanças ocorrem, também, entre 1968 e
1971.

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Em 1968, a Lei nº 5.540 modifica significativamente a LDB de 1961 no que diz respeito à educação
superior. Entre as principais alterações trazidas pela Lei nº 5.540/68 estão a supressão da cátedra,
a unificação dos vestibulares e o agrupamento das faculdades em universidades (ARANHA, 1996,
p. 214).

Poucos anos mais tarde, em 1971, é a vez de o ensino básico sofrer alterações, com a Lei nº 5.692,
que estabelece o ensino de 1º grau, incluindo o primário e o ginásio, e o 2º grau, constituído pelo
colegial. A lei mencionada define que esses graus de ensino terão como objetivo “proporcionar ao
educando a formação necessária ao desenvolvimento de suas potencialidades como elemento de
autorrealização, qualificação para o trabalho e preparo para o exercício consciente da cidadania”
(BRASIL, 1971).

O currículo, fragmentado em disciplinas que não dialogam entre si, passa a contar com uma parte
de formação geral e outra parte para a preparação profissional, com vistas a promover uma
formação mais técnica. Surgem, então, algumas disciplinas obrigatórias, tais como: Educação Moral
e Cívica, Educação Física e Religião; e outras como História, Geografia e Filosofia perdem espaço.
Essa reformulação curricular esvazia conteúdos considerados ideológicos e inapropriados, e
acrescenta aqueles defendidos pelo governo autoritário, em especial, o patriotismo e a disciplina.
Essas características inseridas no ensino objetivam principalmente “inserir o Brasil no sistema do
capitalismo internacional, seria preciso tratar a educação como capital humano. Investir em
educação significa possibilitar o crescimento econômico” (ARANHA, 1996, p. 213).

Contudo, é importante destacar que as escolas particulares não acompanham a legislação e seu
currículo técnico, ou ideológico, e que a ampliação da iniciativa privada alcançou índices sem
precedentes, ou seja, as classes mais abastadas mantiveram sua formação propedêutica e visavam
ao preparo para o ensino superior.

O PROCESSO DE REDEMOCRATIZAÇÃO

Você sabia que um dos principais símbolos da reabertura política no Brasil é a


Constituição de 1988, também conhecida como “Constituição Cidadã”?

A partir de 1985, com o fim do mandato do último presidente militar do período ditatorial, foram
retomados os governos civis em nosso país. Com a nova Constituição, a década de 1990 foi
marcada pela ampliação das expressões por parte da sociedade civil, seja na reivindicação dos
seus direitos, seja pressão pelo combate à corrupção. Mesmo que a efetivação dessas
reivindicações, muitas vezes, não tenha se concretizado, abriu-se uma nova era na política
brasileira. No campo econômico, a segunda metade da década de 1990 foi caracterizada pela
redução da inflação e estabilidade da moeda nacional.

Na educação básica, a década de 1990 se destaca pela quase universalização do acesso ao ensino
fundamental, abrangido entre sete e catorze anos, e pela significativa ampliação do acesso ao
ensino médio, compreendido entre os 15 e 17 anos. Contudo, a qualidade da educação oferecida à
população não acompanhou o avanço evidenciado no acesso e permanência. Aranha (1996), ao
abordar os destaques na educação da década de 1990, afirma:

No campo educacional, é grande a valorização dos estudos pedagógicos. Nas últimas três
décadas, em vários estados brasileiros educadores tentam implantar projetos inovadores.
Acrescentem-se os núcleos de estudos e pesquisas, fecundando uma geração de
educadores capazes inclusive de elaborar teorias adequadas à realidade brasileira
(ARANHA, 1996, p. 225).

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Para obter êxito em seus estudos, em alguns momentos, você terá a oportunidade de
responder a questões que avaliarão o seu aprendizado. Assim, vejamos se está no caminho
certo respondendo à questão a seguir:

Sobre a educação jesuítica no Brasil do século XVI, é possível afirmar que:

Naquele período, Igreja e Estado eram instituições totalmente autônomas.

Essa educação tem relação como o período pombalino.

Os jesuítas eram favoráveis à escravidão e foram responsáveis por sua manutenção


durante o século XVI.

A educação jesuítica no Brasil adotou o Ratio Studiorum.

Agora que já vimos um pouco da trajetória histórica do Brasil, daremos prosseguimento à nossa
busca pelo conhecimento sobre as questões políticas, sociais, econômicas e psicoemocionais
atinentes à educação estudando um pouco da constituição da sociologia da educação, por meio de
seus principais pensadores: Marx, Weber e Durkheim.

PROCESSOS SOCIAIS DO ENSINAR E APRENDER


A sociologia, como ciência, se ocupa da busca pelo entendimento dos diversos fatores que
influenciam e até determinam a composição das relações sociais. Essa compreensão é de
fundamental importância para o professor, pois as relações sociais estão na essência do nosso
trabalho. Entender como o fato social pode interferir no comportamento das pessoas e desse modo
em suas crenças, valores e até em suas concepções e emoções é o serviço da sociologia.

Na educação, essa ciência contribui muito para o entendimento da realidade concreta e tem em
Pierre Bourdieu um dos principais estudiosos do século XX. Bourdieu trouxe para a compreensão
das desigualdades escolares os componentes sociais da condição de classe, do habitus e do capital
cultural. Sendo assim, é nos fundamentos do estudo da sociologia que podemos ampliar o nosso
entendimento das questões sociais que tanto podem contribuir para a ação do professor como
mediador do sucesso dos processos de aprendizagem dos seus estudantes.

Neste momento, propomos que você assista ao vídeo a seguir, pois nele abordaremos alguns dos
principais aspectos que fundamentam os estudos de sociologia da educação e contribuem para o
entendimento das características sociais que envolvem o campo de sua atuação profissional.

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PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E EDUCAÇÃO ESCOLAR


Para finalizarmos os estudos deste ciclo, trataremos da psicologia do desenvolvimento. Vale
lembrar que a compreensão da história, da sociologia e da psicologia da educação se constitui
como um conjunto de saberes que possibilitam ao professor construir um olhar mais complexo para
a sua profissão. Além disso, você perceberá que a psicologia traz contribuições importantes para a
educação e tem influenciado, significativamente, as formas de organizar o ensino e as escolas.

O principal campo de contribuição da psicologia para a educação escolar envolve a busca da


compreensão dos processos internos de construção do conhecimento pelos sujeitos. Neste tópico,
vamos tratar, principalmente, dos aportes trazidos pelos estudos de Pavlov, Wallon, Piaget e
Vygotsky.

PAVLOV
Vamos iniciar por Pavlov !

A corrente behaviorista trazida pelos experimentos do fisiologista russo Ivan Pavlov (e,
posteriormente, por Skinner) funda-se no comportamento. Trata-se de uma corrente de pensamento
que estuda os sujeitos de modo exterior, ou seja, tem como base o comportamento que se observa
nas ações das pessoas. Dessa forma, acredita-se que é possível ensinar por meio do
condicionamento das ações.

Nesse sentido, a construção de uma instrução programada para promover nos estudantes
associações entre acertos e erros, com graus cada vez maiores de dificuldade, levaria a um
condicionamento das ações para o acerto. Embora a análise do comportamento humano promovida
pelos behavioristas tenha contribuído para os estudos em psicologia da educação, algumas críticas
se consolidaram ao longo dos anos. Merecem destaque as que se referem à tendência mecanicista
presente nessa abordagem e ao descuido com os aspectos cognitivos e afetivos dos sujeitos.

PARA SABER MAIS!


Saiba mais sobre a corrente behaviorista lendo o artigo Contribuições da análise do comportamento
à educação: um convite ao diálogo, de autoria de Henklain e Carmo (2013). Boa leitura!

WALLON

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É fundamental que você saiba que as contribuições do médico e psicólogo francês Henri p sgpb-
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Wallon estão relacionadas principalmente à valorização da afetividade para a
compreensão do desenvolvimento humano. Para Wallon, a constituição orgânica está relacionada
diretamente com o desenvolvimento do pensamento dos sujeitos. Nesse sentido, a combinação
entre os aspectos fisiológicos e sociais é que constitui o humano.

Nessa combinação entre o fisiológico e o social, Wallon coloca a afetividade como uma propriedade
funcional que se relaciona ativamente com a cognição e se manifesta de diversas formas e ganha
maior complexidade no curso do desenvolvimento humano.

Dessa forma, pode-se notar que é na esfera do desenvolvimento comportamental humano que se
dá o balizamento e a constituição do equilíbrio das manifestações emocionais. Há, nesse processo,
um aprendizado de controle dos movimentos em relação à intencionalidade nas formas de
expressão. Nessa concepção, desenvolvimento motor e afetivo estão intimamente relacionados
desde a infância.

PARA SABER MAIS!


Convidamos você a aprofundar seus estudos sobre as contribuições de Henri Wallon para a
educação lendo o artigo de Ferreira e Acioly-Régnier – Contribuições de Henri Wallon à relação
cognição e afetividade na educação (2010).

PIAGET
Jean Piaget foi um biólogo e psicólogo suíço cujos estudos sobre psicologia genética, voltados para
o desenvolvimento cognitivo da criança, tiveram importante contribuição no campo educacional. A
abordagem construtivista em educação tem sua origem na epistemologia genética de Piaget,
centrada no desenvolvimento cognitivo da criança desde o nascimento até a adolescência.

Em seus estudos, Piaget identificou que, entre a infância e a adolescência, a criança passa por
quatro estágios de desenvolvimento: o estágio sensório-motor, que vai do nascimento aos dois anos
de idade; o estágio pré-operacional, compreendido entre os dois e os sete anos; o estágio das
operações concretas, que ocorre dos sete aos onze anos; e o estágio das operações formais, entre
os onze e catorze anos.

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O construtivismo piagetiano e sua epistemologia genética são um importante legado para a


educação. Sanchis e Mahfoud (2010) destacam que:

[...] a especificidade do construtivismo de Piaget está no fato de que essa construção do


conhecimento (ativa por parte do sujeito, mas possibilitada por sua inserção no mundo) é o
que permite a construção de estruturas de compreensão (no sujeito) cada vez mais
equilibradas, ao mesmo tempo em que uma estruturação (em termos de significado) cada
vez mais abrangente do mundo. Um construtivismo em que gênese/estrutura e
sujeito/objeto se relacionam permanentemente. Além disso, a construção é, na verdade,
sempre uma reconstrução, indissociável da interação: o sujeito reconstrói o conhecimento,
“tanto no sentido de construir sobre uma construção anterior [pois o faz a partir de uma
estrutura prévia] quanto de construir o já construído por outros [...] (SANCHIS; MAHFOUD,
2010, p. 21).

Para finalizarmos nossos estudos sobre Piaget, leia o artigo proposto a seguir.

PARA SABER MAIS!


Neste momento, sugerimos que você aprofunde seus conhecimentos sobre a temática abordada
lendo o artigo de Sanchis e Mahfoud (2010) – Construtivismo: desdobramentos teóricos e no campo
da educação – publicado na Revista Eletrônica de Educação. Boa leitura!

VYGOTSKY
Para o psicólogo russo Lev Vygotsky , os processos psicológicos devem ser divididos em dois tipos:
o elementar e o do tipo superior. Seus estudos estão centrados nos processos do tipo superior,
voltados para as conformações psicológicas baseadas no uso de signos na vida social. Por esse
motivo, são esses últimos que interessam para os nossos estudos. Esses processos incluem “o
pensamento abstrato, a atenção voluntária, a memorização ativa e as ações intencionais”
(ARANHA, 1996, p. 186).

Vygotsky assinala duas dimensões presentes no desenvolvimento cultural da criança, uma externa
e outra interna. A esse respeito, assegura:

No desenvolvimento cultural da criança, toda função aparece duas vezes: primeiramente,


no nível social e, mais tarde, no nível individual; primeiramente entre pessoas
(interpsicológica), e, depois, no interior da própria criança (intrapsicológica). O mesmo pode
ser dito da atenção voluntária, da memória lógica e da formação de conceitos. Todas as
funções psicológicas surgem como relações entre seres humanos (VYGOTSKY, 1978a, p.
94 apud CASTORINA; CARRETERO, 2014, p. 63).

Vale ressaltar que, na educação, é importante a influência de Vygotsky na vertente interacionista


sócio-histórica. Essa abordagem promove reflexões sobre as relações entre os processos de
aprendizagem e o ambiente, a interação com os colegas e com o professor, o respeito e a

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observação dos estágios de desenvolvimento da criança e a necessidade de promover estímulos e


mediação bem-sucedidos (GAMEZ, 2013, p. 93).

Sugerimos, agora, que você dê uma pausa na leitura e reflita sobre


sua aprendizagem realizando as questões a seguir.

Os estudos de Piaget demonstraram que, entre a infância e a adolescência, a criança passa


por quatro estágios de desenvolvimento. Esses estágios são, respectivamente:

o estágio sensório-motor, que vai dos dois aos sete anos de idade; o estágio pré-
operacional, entre o nascimento e os dois anos; o estágio das operações concretas, dos
sete aos onze anos; e o estágio das operações formais, entre os onze e catorze anos.

o estágio sensório-motor, que vai do nascimento aos dois anos de idade; o estágio das
operações formais, entre os dois e os sete anos; o estágio pré-operacional, entre os sete e
os onze anos; e o estágio das operações concretas, entre onze e catorze anos.

o estágio sensório-motor, que vai do nascimento aos dois anos de idade; o estágio pré-
operacional, entre os dois e os sete anos; o estágio das operações concretas, dos sete aos
onze anos; e o estágio das operações formais, entre os onze e catorze anos.

o estágio das operações concretas vai do nascimento aos dois anos de idade; o estágio
das operações formais, entre os dois e os sete anos; o estágio pré-operacional, entre os
sete e os onze anos; e o estágio sensório motor, dos onze até os catorze anos.

CONSIDERAÇÕES
Neste ciclo de aprendizagem, estudamos um panorama histórico da educação no Brasil. Vimos,
ainda, alguns conceitos-chave da sociologia da educação e foi possível perceber a importância de o
profissional docente compreender os preceitos da psicologia do desenvolvimento. O conhecimento
sobre a docência inclui compreendê-la, parafraseando Paulo Freire, como um ato político e
complexo. Além disso, podemos perceber que o tema é extremamente amplo e, portanto, o ideal é
que você complemente seus estudos por meio das referências bibliográficas citadas e das
sugestões de leitura.

Encontro Virtual Síncrono


Participe do Encontro Virtual Síncrono-EVS (bate-papo) e esclareça suas
dúvidas com o tutor a distância. Verifique a data deste encontro na Sala
de Aula Virtual.

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INTERATIVIDADE NO FÓRUM

OBJETIVO
Reconhecer o significado/sentido da disciplina e sua relação com
o curso, identificando as contribuições da mesma para a formação humana e futura
atuação profissional.

DESCRIÇÃO DA INTERATIVIDADE
A partir da leitura da Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da
Educação Básica (BNC-Formação), das orientações do(a) tutor(a) e das informações
iniciais contidas na Introdução da disciplina (ementa e objetivos específicos), apresente
suas considerações acerca do significado/sentido da disciplina em sua articulação com o
curso, bem como de sua(s) contribuição(ões) para a formação humana e uma futura
atuação profissional.

PONTUAÇÃO
A interatividade vale de 0 a 0.5 ponto.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Na avaliação desta interatividade, serão utilizados como critérios:

Utilização da norma padrão da língua portuguesa e das normas da ABNT.


Identificação da articulação da disciplina, seus objetivos e conteúdos com o curso.
Apresentação do significado/sentido da disciplina para a formação humana e para
uma formação profissional.

Acesse o Fórum

AS QUESTÕES ON-LINE REFERENTES A ESTE CICLO DE


APRENDIZAGEM SERÃO DISPONIBILIZADAS CONCOMITANTEMENTE
ÀS DO CICLO DE APRENDIZAGEM 2.

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