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Contabilidade Como Ferramenta de Apoio A Gestão Empresarial - Filipe Cangombe
Contabilidade Como Ferramenta de Apoio A Gestão Empresarial - Filipe Cangombe
FACULDADE DE ECONOMIA
APRESENTADO POR:
ORIENTADOR:
Benguela, 2012
1
UNIVERSIDADE KATYAVALA BWILA
FACULDADE DE ECONOMIA
Apresentado por:
2
PENSAMENTO
“Aqueles que se enamoram da prática sem a ciência, são como o navegador que entra no
navio sem timão ou bússola, que jamais têm certeza de onde se vai. Sempre a prática
deve ser edificada sobre a boa teoria.”.
(Leonardo Da Vinci)
3 iii
DEDICATÓRIA
Dedico esta monografia aos meus pais Filipe Marcolino e Ana luís Filipe, aos meus
filhos Sinídio Filipe Marcolino e Sara Piriquito Cangombe, aos meus sobrinhos, irmãos
e a minha esposa.
4 iv
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus por tudo que fez e tem feito por nós;
Agradeço ao meu orientador professor Lic. João dos Santos Velho, pelo apoio e forte
incentivo para prosseguir com o estudo de um caso real que me possibilitou a excelente
oportunidade de aliar teoria à prática;
Agradeço ao gestor da empresa Fimarca & Filhos, Lda. pelas informações que forneceu-
-me para a prossecução deste trabalho pois, sem elas seria impossível concluir;
Agradeço ao meu amigo e irmão Aldírio Ndonvala pelo apoio na elaboração deste
trabalho, aos professores da Faculdade de Economia da U.K.B e aos que indirectamente
me apoiaram;
v
5
RESUMO
vi
6
ÍNDICE
PENSAMENTO…………………….………………………………………………...iii
DEDICATÓRIA.………………………………………………………………………iv
AGRADECIMENTOS…………………………………………………………………v
RESUMO………………………………………………………………………………vi
ÍNDICE………………………………………………………….…………...………..vii
LISTA DE GRÁFICOS……………………………………………………………......iv
INTRODUÇÃO……… ………………...………………………………..…………..10
1.4. Factores que impedem alguns gestores de empresas usarem a contabilidade como
ferramenta de apoio à gestão…………………………………………………………32
7
2.3. Apresentação, análise e discussão dos resultados do inquérito aos caixas da
empresa...……………………………………………..………………………...40
CONCLUSÕES…….……….…………………………………………………………53
RECOMENDAÇÕES...………………….……………….…………………………...54
BIBLIOGRAFIA …..…………...………..…………….……………………………..55
ANEXOS
8
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 10. Como chefe de produção tem sido fácil gerir os seus auxiliares?................36
Gráfico 11. Qual é o seu ponto de vista sobre o actual estado económico e financeiro da
empresa?..........................................................................................................................37
Gráfico 16. Tens tido informações sobre o resultado líquido do exercício (lucro
ou prejuízo)? ………………………………………………………...……………..…..41
Gráfico 18. Achas que uma contabilidade organizada é importante para a gestão
iv
9
INTRODUÇÃO
A boa gestão do património de uma organização constitui o garante de seu sucesso, num
mundo competitivo como o de hoje. Os gestores de empresas levam a cabo a sua
actividade apoiando-se em métodos e técnicas específicas (instrumentos) à cada área de
actividade (Gestão de Recursos Humanos, Gestão de Produção, Gestão de Stocks,
Gestão Financeira, etc.) e o mesmo acontece com a área financeira, cuja gestão deve
apoiar-se na informação contabilística. (Borges, p.19)
As Pequenas Empresas, pela sua própria estrutura, precisam ainda mais de instrumentos
gerenciais relevantes, para que o gestor possa ter um grau maior de segurança em suas
10
decisões, e possa realizar acções compatíveis com a demanda existente dentro da
organização, medida que pode ser vital para que a entidade possa manter-se actuante,
assegurando sua continuidade, mesmo havendo oscilações externas. Nesse contexto, os
instrumentos gerenciais servem de amparo para as empresas, preparando-as, em certa
medida, para enfrentar o cenário económico existente.
Outra razão da escolha do presente tema, prende-se com o facto de que, as obras
científicas a respeito do assunto em causa ainda serem escassas no nosso mercado,
defendendo a realização de trabalhos concernente a importância da contabilidade na
tomada de decisão na gestão de pequenas empresas. Assim, o presente trabalho tem por
finalidade demonstrar a relevância do uso da contabilidade organizada na gestão de
pequenas empresas (caso: empresa Fimarca & Filhos, Lda).
Que relevância tem o uso da contabilidade organizada na gestão da empresa Fimarca &
Filhos Lda?
11
1. Que fundamentos teóricos realçam a contabilidade como ferramenta de apoio a
gestão de pequenas empresas?
2. Qual é o estado actual da gestão da empresa Fimarca & Filhos, Lda.?
3. Que factores estão na base da empresa Fimarca & Filhos Lda., não possuir uma
gestão baseada em contabilidade organizada?
4. Que vantagem pode ter uma gestão baseada em contabilidade organizada?
Variáveis
Específicos:
Caracterizar os factores que estão na base da empresa Fimarca & Filhos Lda. não
possuir uma gestão baseada numa contabilidade organizada.
Descrever as vantagens de uma gestão baseada numa contabilidade organizada.
12
Segundo Gil, as pesquisas exploratórias têm como principal objectivo desenvolver,
esclarecer e modificar conceitos e ideias de formulação de problemas mais precisos e
hipóteses pesquisáveis para estudos posteriores. (op cit Mascarenhas, 2011:131).
13
A relevância da investigação do ponto de vista teórico, este trabalho reveste-se de um
leque de informações ligadas à contabilidade como ferramenta de apoio à gestão de
pequenas empresas.
O presente trabalho de fim de curso para além desta Introdução que descreve as linhas
orientadoras, bem como os procedimentos utilizados na investigação, comportará os
seguintes capítulos:
14
CAPITULO I
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
15
1.1. Definições e conceitos de termos - chave
Ferramenta - Segundo Vaza e Amor (2008), definem ferramenta como sendo, aquilo
que permite realizar ou executar alguma coisa.
Apoio - Segundo Vaza e Amor (2008), definem apoio como sendo, tudo o que serve
para apoiar, base, encosto, fundamento, suporte.
Teixeira (2005:3), define a Gestão como sendo um processo que visa obter resultados
(bens e ou serviços) com o esforço dos outros.
16
Empresa - Segundo Cotta (op. cit. Henriques e Leandro, 2008:124), define a empresa
como um conjunto de factores de produção reunidos sob a autoridade de um indivíduo
(empresário) ou de um grupo, com o objectivo de realizar um rendimento monetário
através da produção de bens ou serviços.
17
Na Idade Média, com o crescimento das cidades, assiste-se ao desenvolvimento do
artesanato, estando os artesãos organizados nas corporações de artes e ofícios.
Com a expansão marítima irão surgir as grandes companhias que vão estar na base do
comércio marítimo – portuguesas, espanholas, mas sobretudo holandesas e inglesas.
18
A empresa é criada para desenvolver uma certa actividade económica, que pode ser de
natureza agrícola, industrial, comercial ou prestação de serviços. Ela deve definir os
objetivos gerais que pretende alcançar a longo prazo, ou seja, sua missão, aonde quer
chegar, e estabelecer a ordem de importância e prioridade em uma hierarquia de
objetivos, uma vez que, segundo Henriques e Leandro (2008:125), dizem, seja qual for
a sua actividade, a empresa vai, através da sua organização, procurar a melhor utilização
possível dos factores de produção (meios humanos, materiais e financeiros), com o fim
de dar origem a um fluxo de produtos ou serviços, cuja venda no mercado lhe garante
um lucro.
É de referir que esta característica de lucro pode não ser o objectivo final de certo tipo
de empresas - as empresas públicas e as cooperativas. Enquanto as últimas visam,
fundamentalmente, o interesse de um grupo de indivíduos (os cooperadores), as
primeiras visam o interesse geral da colectividade.
De acordo com a Lei das Micro, Pequenas e Médias Empresas (LMPME), cujo regime
foi aprovado pela Lei n.º 30/11, 13 de Setembro, que entrou em vigor no dia 2 de
Janeiro de 2012 em Angola, estabelece os critérios identificativos das MPME: o número
de trabalhadores efectivos e o volume de facturação bruta anual, sendo que este último é
o critério determinante e prevalecente. Determinando os actuais limites, que se seguem:
19
1.2.3- Problemas frequentes nas empresas
Geralmente, tem sido frequente nas empresas a constatação de problemas tais como os
seguintes:
1. As vendas cíclicas
2. A concorrência
8. Maquinaria obsoleta
Assim, com o desenvolvimento das técnicas de gestão foi-se operando uma mudança
gradativa no conceito tradicional da contabilidade. A contabilidade já não é entendida
apenas como um elemento de simples recolha e interpretação dos dados históricos. É,
além disso, uma técnica para apoio à gestão futura.
20
De facto, a gestão moderna, não se limita a recordar o passado e a conhecer o presente.
Torna-se cada vez mais necessário identificar expectativas para o futuro, planear a
actividade, estabelecer objectivos, mediante uma prévia selecção entre as diversas
alternativas possíveis. Ora, o estabelecimento destas opções exige elementos que as
fundamentem. Os dados da contabilidade constituem um importante auxílio no
fornecimento desses elementos. Além disso, após a selecção dos objectivos, há
necessidade de os quantificar para estabelecer o controlo, sem o qual, não teriam
significados. Também é sabido que a tributação é na maioria dos países, lançada sobre o
lucro real das empresas. Daqui, advém a necessidade de a contabilidade ser efectuada
por forma a facilitar a aplicação das normas e dos preceitos fiscais, para que assim os
valores apresentados mereçam credibilidade e agilizem o processo de apuramento e
controlo dos impostos e contribuições. (Borges, Rodrigues e Rodrigues, 2007:32-33)
Mas, para que sirva de respaldo às tomadas de decisão e produza o efeito desejado, ela
deve também experimentar um processo de interpretação em termos financeiros, o que
amplia o conteúdo dessa informação.
21
É importante entender que as decisões devem ser tomadas antes, durante e depois que os
eventos económicos ocorrem, quando é possível conhecer o desempenho da empresa e,
então, compará-lo ao esperado. Assim, o processo decisório a que nos referimos
acontece no contexto do sistema contabilístico. Os múltiplos eventos económicos, mais
tarde são sintetizados nas demonstrações financeiras, as quais, por sua vez, precisam ter
uma identidade conferida pelas assinaturas dos responsáveis, como os contabilistas e o
representante legal da organização, para que, dessa forma, os usuários externos tenham
uma documentação formal do desempenho financeiro da empresa e, com isso, estejam
em possibilidade de, mediante um conjunto de informações, tomar decisões acertadas.
22
Investidores Comprar, manter ou vender o capital a
investir ou investido na empresa.
Para que as demonstrações financeiras relativas a cada exercício económico possam ser
apresentadas, há a necessidade de elaboração de um relatório da gestão sobre as
actividades da empresa durante esse período. O relatório deve fornecer informações
complementares sobre a empresa, consistentes com o conteúdo das demonstrações. Essa
é uma forma adequada de relacionar as medições contabilísticas com a gestão da
empresa.
23
empresas pagam bonificações adicionais aos gestores, baseadas nos resultados das
demonstrações financeiras do período.
Por isso, é através das demonstrações financeiras que os gestores predizem os efeitos de
suas decisões e actuam visando ao aumento dos valores ali demonstrados.
A contabilidade de uma empresa pode ser considerada a sua coluna vertebral e também
um instrumento importante para conhecer o que aconteceu e o que está acontecendo
nela. Não há possibilidade de tomarmos decisões que conduzam ao sucesso se a acção
da empresa não for registada, pois isso impossibilitará identificar o motivo que levou a
empresa ao sucesso ou ao fracasso. Não é sem razão que as principais perguntas que os
tomadores de decisão fazem sobre o sucesso financeiro de uma empresa são respondidas
pelos contabilistas com o uso das principais demonstrações financeiras, a saber:
balanço;
demonstração do resultado do exercício;
demonstração das origem e aplicações de recursos;
demonstração dos fluxos de caixa, entre outras.
Desde sempre, o homem foi um agente produtor e transformador da Natureza, que logo
foi obrigado a resolver o problema da contagem e que, cedo, se apercebeu das vantagens
da troca.
24
A História da Contabilidade é tão antiga quanto a história da própria civilização. Ela
surgiu 6.000 anos a.C. dos povos Sumero-Babilônicos, Feníncios, Egípcios, Gregos,
Cretenses, Romanos, etc.
Período científico
Nesta obra se descreve, pela primeira vez, o célebre princípio das “ partidas dobradas”
que veio revolucionar a técnica contabilística, possibilitando aos mercadores um melhor
conhecimento da sua situação financeira, muito especialmente das suas dívidas a
receber e a pagar.
25
Fase económica (de 1920 a 1950)
Quando no final da primeira grande guerra (1914-18), surgiu na Alemanha uma inflação
galopante, verifica-se que a contabilidade, embora desse a conhecer os direitos e as
obrigações do comerciante perante terceiros, já não pode oferecer uma imagem válida
da situação da empresa, na medida em que o valor contabilístico dos bens ficava, dia a
dia, cada vez mais desactualizado. Então, as informações contabilísticas deixam de
representar qualquer garantia para terceiros, até porque empresas que continuam a
apresentar elevados lucros se vão encontrando em situação financeira cada vez mais
difícil, em consequência da sua progressiva descapitalização.
Perante esta quase falência da contabilidade, muitos autores alemães começam a pôr em
causa a subordinação das informações contabilísticas aos aspectos jurídicos, passando a
dar maior importância aos aspectos económicos, numa séria tentativa para conferir
validade àquelas informações, até que, em 1919, Eugene Schmalenbach, com a sua obra
«O Balanço Dinâmico» acaba por inverter, definitivamente, a importância relativa das
finalidades da informação contabilística: no entanto, a qualidade dessas informações
fica estreitamente vinculada ao conhecimento da realidade económica, tanto de ordem
empresarial como nacional, devendo proporcionar aos responsáveis, a todos os níveis,
uma adequada tomada de decisões, enquanto os aspectos legalistas passam para uma
posição secundária.
Infelizmente, vai ser precisa outra Grande Guerra (1939-45) para que a contabilidade
encontre novos rumos.
26
De facto, a complexidade de certos problemas bélicos e a necessidade da sua rápida
resolução, obrigaram os cientistas que trabalhavam no pentágono a desenvolverem um
conjunto de novas técnicas quantitativas, designadas por Investigação Operacional, com
o auxílio de computadores cada vez mais aperfeiçoados, pois também nessa data se
verifica uma verdadeira revolução no campo da Informática e da Cibernética.
Ora, em breve se constatou que essas técnicas de investigação operacional poderiam ser
aplicadas, com resultados surpreendentes, nos mais diversos ramos da actividade
científica, sempre que estivesse em causa a escolha da melhor entre várias soluções
possíveis.
Assim, a partir de 1950 vários autores passam a dedicar-se ao estudo da análise formal
da contabilidade, estabelecendo axiomas, definições, teoremas e requisitos, susceptíveis
de tratamento lógico e matemático, para chegar a resultados cada vez mais ricos de
potencialidades explicativas e preditivas.
27
1.3.2- Objectivos da contabilidade
“A actividade económica desenvolvida num país pode ser analisada no seu conjunto ou
em pormenor, e por parte, de modo a destacar as relações estabelecidas por todos os
intervenientes ou somente as relações de um deles com o resto do circuito.
Contabilidade pública – ocupa-se somente das relações com o resto do circuito ou seja
se dedica ao estudo do património dos entes públicos, entendidos como aqueles que são
regidos pelo direito público interno.
Tendo em conta os tipos de informações produzidas por está última, pode ser:
28
Contabilidade interna, analítica, de custo ou de gestão analisa pormenorizadamente a
exploração da empresa, apura os custos dos produtos, das funções e das secções da
empresa.
Contabilidade histórica, que reflecte o passado, isto é, regista os factos patrimoniais que
a empresa realizou num determinado período ou a sua actividade interna passada;
Espaço interno: os produtos e serviços que a empresa fabrica e vende, e como são
produzidos.
Assim, teremos:
29
1.3.4- Princípios contabilísticos geralmente aceites
1. Relevância
2. Fiabilidade
Para ser útil, a informação tem que ser fiável. A informação tem a característica de
fiabilidade, quando é isenta de erros materiais e de juízos prévios e quando os
utilizadores possam confiar no significado, tanto do que ele representa, como do que é
razoável esperar-se que ela representa (IASB, op cit por Magro e Magro, p. 46).
3. Continuidade
4. Acréscimo ou da especialização
30
em que ocorra o respectivo recebimento ou pagamento) sendo registadas e relatadas no
período a que se refere. (PGC).
5. Consistência
6. Materialidade
8. Comparabilidade
De forma que a informação possa ser útil aos utentes, estes deverão ficar habilitados a
efectuar análises comparativas para identificar tendências na posição financeira da
entidade e no resultado das suas operações e efectuar comparações entre entidades.
(PGC)
9. Prudência
31
10. Da Substância sobre a forma
12. Neutralidade
Para que seja fiável, a informação deve ser neutra, isto é, livre de preconceitos. As
demonstrações financeiras não são neutras se, por selecção ou apresentação da
informação, influenciarem a tomada de uma decisão ou um juízo, a fim de atingir um
resultado ou um efeito pré-determinado (IASB op cit por Magro e Magro, p. 48).
13. Da entidade
32
Além das informações internas, ou seja, controles e anotações, os empresários também
utilizam informações advindas de vendedores e clientes, principalmente.
O mesmo autor afirma que, a representatividade das empresas que fazem contabilidade
completa, escrituração comercial e escrituração fiscal, é pequena, pois, a minoria das
empresas fazem contabilidade completa, enquanto as demais, fazem contabilidade
simplificada, ou seja, escrituração fiscal.
33
A contabilidade organizada permitirá a qualquer agente económico registar com
precisão as operações que manteve com outros intervenientes e saber quais as
consequências que daí advieram, não só para a composição como também para o valor
do património. Além disso, fornecerá informações e meios apropriados para que os
responsáveis da empresa possam tirar lições do passado, justifiquem o presente e
preparem o futuro.
Ainda nenhum Estado pode orientar devidamente a sua economia, sem que possua
informação sobre a situação das empresas, a sua eficiência, os sectores mais rentáveis,
os custos de produção, o volume de matérias necessárias, etc.
Se bem que o campo de acção por excelência da contabilidade, seja a empresa privada,
o seu âmbito é mais vasto, recorrendo a ela os próprios departamentos governamentais.
A administração pública para estabelecer o seu orçamento e para acompanhar e
34
controlar a aplicação das verbas que lhe estão consignadas, necessita de recorrer à
técnica contabilística (Borges, Rodrigues e Rodrigues, 2007:32-33).
Assim, a contabilidade pode ser tida como a alma de pequenas empresas, pois, nela
ficam registados todos os actos do gestor e factos patrimoniais dessas empresas, já que
as mesmas tentam o desenvolvimento de actividades económicas que necessitam de
registos para que tornem viáveis ao longo do tempo.
35
CAPITULO II
36
2.1. Resultados do guião de observação da estrutura organizacional da
empresa
A empresa chama-se Fimarca & Filhos, Lda., tem 13 trabalhadores incluindo o gestor
da empresa, dos quais 6 são mulheres. O estado de conservação das infraestruturas é
regular; com treze (13) compartimentos designadamente uma loja, um armazém, um
gabinete do gestor, duas áreas de produção de vestuários, duas áreas de bordados, uma
área de brindes, uma área de impressão digital, uma área de decoração e três casas de
banho. O tipo de construção é definitiva e tem como idade 3 anos, ela localiza-se no
município da Benguela, zona A, Bairro da Seta Nova, foi fundada em 2009, é regida por
um regulamento interno, os documentos da empresa são arquivados em pastas
separadas, tem como ramos de actividades informática e serviços, com diversos
negócios especificamente vestuários personalizados, decoração de interiores de viaturas,
reclamos luminosos, impressões digitais, brindes, bordados, vendas de computadores,
acessórios e reparação.
Para tal, Fimarca & Filhos, Lda, conta não só com uma equipe de profissionais
disponíveis como também com excelentes parcerias, tendo sempre como objectivo
desenvolver o produto que melhor atenda às necessidades de sua empresa. As condições
higiénicas são regulares, a conservação das casas de banho reúnem condições aceitáveis
de utilização e está regularmente higienizada, tem um sistema de segurança normal com
guardas, extintores e indumentárias para os funcionários da produção. A relação laboral
entre gestor da empresa, caixas, chefes de produção e operários é regular. ( ver anexo V)
37
2.2. Apresentação, análise e discussão dos resultados da entrevista ao
gestor da empresa
38
Quanto a forma de controlo do património da empresa, o gestor respondeu que o
mesmo é controlado simplesmente pelo registo do suporte informático, no momento
de cada compra efectuada - É preocupante porque tal medida não é suficiente para
controlar o património; são também necessária uma contagem física dos bens da
empresa, a separação de funções no que concerne a compra, a venda de mercadoria
e o depósito dos valores vendidos, por quanto que um dos objectivos da
contabilidade é de controlar o património das entidades económicas-
administrativas, segundo Jund (2007:11). No entanto, a empresa precisa de ter uma
contabilidade organizada para suprir essas falhas que consideramos graves para o
seu desenvolvimento.
O gestor afirma que a empresa não tem contabilidade organizada, por duas razões: a
primeira por ser muito difícil de se determinar tais níveis de organização tendo em
conta os recursos científicos para a gestão disponível da empresa; e a segunda razão
prende-se com os recursos insuficientes para a contratação de um técnico de contas
de forma a organiza-la - Ter um contabilista como trabalhador da empresa ajuda de
que maneira na organização da mesma. Os custos serão inferiores em relação aos
benefícios que se possa ter, porque a contabilidade pode ser considerada a coluna
vertebral de uma empresa e também um instrumento importante para conhecer o que
aconteceu e o que está acontecendo nela. Não há possibilidade de tomarmos
decisões que conduzam ao sucesso se a acção da empresa não for registada. Não é
sem razão que as principais perguntas que os tomadores de decisão fazem sobre o
sucesso financeiro de uma empresa são respondidas pelos contabilistas fazendo o
uso das principais demonstrações financeiras. (Salazar e Benedicto, 2004:5-8)
O gestor afirma que não tem prestado informações económicas e financeiras sobre a
empresa a nenhum agente para além do Estado, agora já tem alguma necessidade
devido a tendência de projectos da própria empresa - É uma realidade negativa
porque a empresa não está isolada do ambiente externo. Os usuários externos que
cooperam com a mesma, precisam saber do desempenho financeiro da empresa
através de um documento formal e, com isso, estejam possibilitados de, mediante
um conjunto de informações, tomar decisões acertadas. Isso só é possível se a
empresa tiver uma contabilidade organizada para fornecer informações a estes
usuários. Para que se tenha um melhor panorama do processo de decisão, dos
tomadores de decisão que de alguma forma tenham interesse na empresa e das
decisões que venham tomar, a título de exemplo, os sócios da empresa através deste
39
documento podem decidir aumentar ou reduzir seus investimentos; as instituições
financeiras através dos documentos contabilísticos podem decidir se vale apenas ou
não conceder empréstimos; fornecedores de produtos ou e/ ou serviços podem
decidir se concedem ou não crédito, em que valor e a que prazo (Salazar e
Benedicto, 2004:2-5).
Quanto a importância da contabilidade, o gestor declara que a contabilidade é
fundamental para a empresa por quanto não só teria a capacidade de resolução
imediata da dificuldade que a empresa tem, de determinar se um produto dos
actualmente produzidos acaba sendo prejuízo ou não, tendo em conta os custos de
produção, mas também pela coerência que teria as nossas decisões em relação as
situações relacionadas com a empresa - É um dado positivo porque isso mostra que
o gestor reconhece a carência que a empresa tem em possuir uma contabilidade
organizada para suprir essas dificuldades na sua gestão.
Procurou-se por intermédio deste, auscultar dos caixas sobre sua actividade diária e as
relações que estabelecem com o gestor da empresa. Assim, foi-lhes colocado as
seguintes questões:
Fonte própria.
40
movimentos que surgem na área de vendas e prestação de serviços. Pois a área de venda
é o centro de entrada de meios financeiros, o que seria preocupante ter caixas com um
nível básico perigando a situação financeira da empresa.
100%
100%
90%
80%
70%
50% 50% Sim
60%
50% Não
40%
Total
30%
20%
10%
0%
Sim Não Total
Fonte própria.
Dos 2 caixas inquiridos correspondente a 100%, 1 na razão de 50% não tem formação
profissional na área em que trabalha - É um resultado preocupante para os interesses do
estudo, uma vez que a formação profissional proporciona aos trabalhadores
conhecimentos, capacidades, atitudes e formas de comportamento exigidos para o
exercício das funções próprias duma profissão. Mas, o ideal seria que todos os caixas
tivessem uma formação de gestão de vendas ou outra formação que a ajudasse a exercer
melhor ainda a sua função.
100% 100%
100%
80%
Sim
60%
Não
40%
Total
20% 0%
0%
Sim Não Total
Fonte própria
41
Os 2 caixas inqueridos que correspondem 100%, foram unânimes em informar que
registam todos os movimentos que ocorrem na área de vendas - É um resultado positivo,
pois os registos proporcionam informações para os usuários, especialmente aos gestores
na tomada de decisão, porque uma gestão que se baseie em dados contabilísticos
necessita de ver todos os factos patrimoniais registados para posteriormente serem
avaliados e tratados.
100% 100%
100%
80%
Gestor
60%
Contabilista
40%
Total
20% 0%
0%
Gestor Contabilista Total
Fonte própria
Um dos dois caixas inqueridos que corresponde 50%, afirmou que as dificuldades que
tem tido ao exercer as suas funções é a de controlar as saídas dos dinheiros, o outro
caixa absteve-se - É uma situação que preocupa o estudo, sendo a área do caixa a fonte
principal de entrada de meios monetários, pois havendo dificuldades em controlar as
saídas e as entradas dos dinheiros a empresa pode perder e sair prejudicada na altura de
fazer análises dos registos feitos pelos caixas, com este tipo de dificuldade, pelo que, o
gestor e os demais membros da empresa devem rapidamente procurar soluções para
suprir esta lacuna.
42
Gráfico 5. Na tua opinião, qual é o estado económico e financeiro da empresa?
100%
100%
80%
Bom
60% 50% 50%
Mau
40% Regular
Total
20%
0%
0%
Bom Mau Regular Total
Fonte própria
100%
100%
90%
80%
70%
60% 50% 50% Sim
50% Não
40%
Total
30%
20%
10%
0%
Sim Não Total
Fonte própria
43
Dos caixas inqueridos correspondentes a 100%, 1 na razão de 50% afirma que a
empresa tem uma contabilidade organizada; 1 que equivale os restantes 50%, opinou
que a empresa não tem uma contabilidade organizada. Como se vê no gráfico, as
opiniões dos inquiridos divergem, demonstrando que os mesmos têm poucas
informações ligadas a empresa - É uma situação que deve ser acautelada, pois os
trabalhadores devem saber de tudo um pouco relacionado à vida da empresa. Isto
reflecte a falta de informações relativas a contabilidade na empresa.
100% 100%
100%
80%
Sim
60%
Não
40%
Total
20% 0%
0%
Sim Não Total
Fonte própria
44
contabilidade organizada permitirá a qualquer agente económico registar com precisão
as operações que manteve com outros intervenientes e saber quais as consequências que
daí advieram, não só para a composição como também para o valor do património.
Além disso, fornecerá informações e meios apropriados para que os responsáveis da
empresa possam tirar lições do passado, justifiquem o presente e preparem o futuro.
100% 100%
100%
80%
Sim
60%
Não
40%
Total
20% 0%
0%
Sim Não Total
Fonte própria
Dos 2 caixas inquiridos correspondentes a 100%, foram unânimes em informar que não
têm tido informações sobre o estado económico e financeiro da empresa. Mais uma vez,
isto reflecte a necessidade de a empresa ter contabilidade organizada para atender a
carência de informações dos trabalhadores sobre a vida económica e financeira desta - É
um resultado preocupante para o estudo, pois os trabalhadores têm o direito de saber o
resultado da sua actividade na empresa de modo a exigir mais ou menos dela. Para os
que tencionam manter-se por muito tempo nela, é imprescindível ter conhecimento
sobre a saúde económica e financeira da empresa, de modo a não pôr em causa as
oportunidades de emprego em outras empresas.
45
Gráfico 9. Possui alguma formação profissional na área em que trabalha?
100% 100%
100%
80%
Sim
60%
Não
40%
20% Total
0%
0%
Sim Não Total
Fonte própria
Gráfico 10. Como chefe de produção tem sido fácil gerir os seus auxiliares?
100%
100.00%
80.00% 66.66%
Sim
60.00%
33.33% Não
40.00%
Nem sempre
20.00%
0% Total
0.00%
Sim Não Nem Total
sempre
Fonte própria
46
Já que um bom relacionamento ajuda a desenvolver sinergia na produção de uma
empresa, há necessidade de os chefes de produção procurarem formas de modo a
mudarem o quadro de relacionamento na equipa. Independentemente dos problemas que
possam surgir entre si, deve ser preocupação primeira destes, velar pelo
desenvolvimento da empresa, pois quando entre trabalhadores as relações interpessoais
não funcionam, os efeitos negativos recaem sobretudo a empresa. O bom
relacionamento entre trabalhadores é essencial para todas as empresas e é preciso
mantê-la porque é a base para o aumento da produtividade, que é o garante da
estabilidade da empresa.
Gráfico 11. Qual é o seu ponto de vista sobre o actual estado económico e
financeiro da empresa?
100%
100.00%
90.00%
80.00% 66.66%
70.00% Bom
60.00%
Mau
50.00%
33.33%
40.00% Razoável
30.00% Total
20.00%
10.00% 0%
0.00%
Bom Mau Razoável Total
Fonte própria
47
melhor projectarem o seu futuro. Isto demonstra que a gestão da empresa não é aberta
aos trabalhadores no que concerne a prestação de informações sobre o seu estado. Daí a
importância da empresa ter uma contabilidade organizada de modo a determinar a sua
situação económica e financeira e por via desta os trabalhadores tomarem decisões
sobre a sua continuidade ou não na empresa.
100% 100%
100%
80%
Sim
60%
Não
40%
20% Total
0%
0%
Sim Não Total
Fonte própria
Os 3 chefes de produção inqueridos que totalizam 100%, foram unânimes em dizer que
registam todos movimentos que ocorrem na área em que trabalham - constituindo assim,
num procedimento positivo, pois por uma questão de se ter um controlo de todos os
factos patrimoniais que ocorrem na empresa devem ser registados para mais tarde serem
objecto de tratamento contabilístico.
100% 100%
100%
80%
60% Ao gestor
40% Ao Contabilista
Total
20%
0%
0%
Ao gestor Ao Total
Contabilista
Fonte própria
48
Dos 3 chefes de produção inqueridos correspondente a 100%, foram unânimes em
afirmar que fornecem os registos ao Gestor da empresa - É um resultado que preocupa o
estudo, pois a empresa não dispõe de um contabilista, obviamente os registos são
canalizados ao gestor que, infelizmente, não dá o devido tratamento como a de um
contabilista. Com isso a empresa pode perder informações relevantes sobre a sua vida,
já que os dados não são sintetizados nos documentos contabilísticos para a devida
apreciação e tomada de decisões.
100%
100.00%
90.00%
80.00% 66.66%
70.00% Diária
60.00% Semanal
50.00% Mensal
40.00% 33.33%
Anual
30.00%
20.00% Total
10.00% 0% 0%
0.00%
Diária Semanal Mensal Anual Total
Fonte própria
Dos 3 chefes de produção que totalizam 100%, 1 na razão de 33,33% disse que presta
informações diariamente ao gestor da empresa enquanto 2 equivalentes a 66,66% dizem
prestar informações mensalmente ao gestor - É um resultado preocupante para o estudo,
os chefes de produção devem prestar informações sempre que necessário ao gestor para
evitar perdas de informações que venham dificultar a tomada de decisões sobre a
realidade da empresa.
49
Gráfico 15. Que avaliação faz sobre o estado de gestão da empresa?
100%
100.00%
90.00%
80.00% 66.66%
70.00% Bom
60.00%
Mau
50.00%
33.33% Razoável
40.00%
30.00% Total
20.00%
10.00% 0%
0.00%
Bom Mau Razoável Total
Fonte própria
Dos 3 chefes de produção que totalizam 100%, 1 que perfaz 33,33% avalia-o como bom
o estado de gestão da empresa; os demais (2) equivalentes a 66,66% avaliam-no como
razoável o estado da empresa - A gestão pretende alcançar os objectivos definidos para
uma determinada empresa, utilizando de uma forma racional os recursos humanos,
materiais e financeiros que foram colocados à sua disposição. Como se vê no gráfico a
maioria dos inqueridos considera que o estado de gestão da empresa é razoável.
Desconhecendo os critérios de avaliação do qual os inqueridos fizeram recurso, para
proferir tais afirmações, o certo é que, geralmente, só os documentos contabilísticos
podem provar, com clareza o estado de gestão da empresa Fimarca & Filhos Lda.
acredita-se que tenham como referencial o actual crescimento da empresa e aspectos
ligados à vida laboral desta, o certo é que esta postura não é digna de realce, as pessoas
devem aprender a falar com base em documentos disponíveis. Mais uma vez, isto
reflecte a necessidade de a empresa ter contabilidade organizada para atender a carência
de informações dos trabalhadores.
50
Gráfico 16. Tens tido informações sobre o resultado líquido do exercício (lucro ou
prejuízo)?
100% 100%
100%
80%
Sim
60%
Não
40%
Total
20% 0%
0%
Sim Não Total
Fonte própria
Os 3 chefes de produção inqueridos que totalizam 100%, foram unânimes em dizer que
não têm tido informações sobre o resultado líquido do exercício - É um resultado
preocupante para o estudo, pois os trabalhadores têm o direito de saber o resultado da
sua actividade na empresa de modo a exigir mais ou menos da empresa. Até a data do
inquérito, a empresa não dispunha de um trabalho de fim de exercício, de formas os
trabalhadores saberem o resultado líquido do exercício.
100% 100%
100%
80%
Sim
60%
Não
40%
Total
20% 0%
0%
Sim Não Total
Fonte própria
Os 3 chefes de produção inqueridos que perfazem 100%, foram unânimes em dizer que
a empresa não tem uma contabilidade organizada. Verifica-se pelos resultados que a
empresa Fimarca & Filhos Lda, não dispõe de uma contabilidade organizada, um
indicador negativo que pode pôr em jogo o seu próprio desenvolvimento - É um dado
preocupante, pois uma contabilidade organizada permitirá a empresa registar com
precisão as operações que manteve com outros intervenientes e saber quais as
51
consequências que daí derivam, não só para a composição como também para o valor
do património. Além disso, fornecerá informações e meios apropriados para que os
responsáveis da empresa em causa possam tirar lições do passado, justifiquem o
presente e preparem o futuro.
Gráfico 18. Achas que uma contabilidade organizada é importante para a gestão e
à empresa em geral?
100% 100%
100%
80%
Sim
60%
Não
40%
20% Total
0%
0%
Sim Não Total
Fonte própria
52
CONCLUSÕES
53
RECOMENDAÇÕES
54
BIBLIOGRAFIA
55
PEREIRA, J. M. Esteves (1978) Introdução à Contabilidade. Lisboa, Plátano
Editora.
RODRIGUES, et al. (1994) Técnicas de gestão de empresas – trabalho de fim de
exercício, Lisboa, escolar editora.
SALAZAR, J. N. Albuja; BENEDICTO, G. Carvalho (2004) Contabilidade
Financeira, Brasil, SP, editora Thomson.
SANTO, S. Espírito; SANTO, J. B. da Costa (2012) A nova lei das micro,
pequenas e médias empresas de angola, GLA - Gabinete Legal Angola e PLMJ
Angola Desk, advogados.
SOARES, José Carlos (2010). Dicionário de economia. Lisboa, plátano editora.
SOUSA, António. Gerência financeira para micro e pequenas empresas (2007)
1ª edição, Editora Elsevier,
TEIXEIRA, Sebastião (2005). Gestão das Organizações, 2ªedição editora Mcgraw
– Hill.
VIGÁRIO, Álvaro (2007) Consultoria Contabilística, 1ª edição, Angola, textos
Editoras.
Internet
56
ANEXOS
57
ANEXO I
GUIÃO DE OBSERVAÇÃO
Pretende-se com este guião colher dados sobre a estrutura organizacional e funcional da
empresa Fimarca & Filhos, Lda.
ORGANIZAÇÃO
Nome da empresa
Número de trabalhadores
Infraestrutura
Estado de conservação
Compartimentação
Tipo de construção e sua idade
Localização geográfica
Ano de fundação
Tipo de organigrama
Regulamento interno
Arquivamento de documentos
Ramos de actividades
Negócio
Visão
Valores
Missão
Condições higiénicas
WC e sua conservação
Sistema de segurança
Com esta entrevista almeja-se colher informações ao Gestor sobre a relevância de uma
Contabilidade organizada na empresa.
________________________________________________________________
________________________________________________________________
59
8. Prestas informações de carácter económica e financeira à algumas pessoas?
Sim --- Não Nem sempre
8.1.Se não, diga porque
_____________________________________________________________
_____________________________________________________________
_____________________________________________________________
9. Como gestor, que importância atribui à contabilidade?
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
Muito Obrigado!..
60
ANEXO III
Almeja-se com este inquérito auscultar dos Caixas sobre a sua actividade diária e as
relações que se estabelecem com o Gestão da empresa.
a) Se sim, porquê?
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
61
9. Tem tido informações sobre o estado económico e financeiro da empresa?
Sim Não
Muito Obrigado!..
62
ANEXO IV
Almeja-se com este inquérito avaliar a relação entre o chefe de produção, gestor e a
contabilidade
Muito Obrigado!..
63
ANEXO V
Gestor
Principal
Gestor
financeiro e Vendas Produção Aprovisionamento
dos Recursos
humanos
Decoração de
Impressões Vestuários interiores de
Bordados Brindes
digitais Personalizados Viaturas, e
Reclamos
luminosos
64
ANEXO VI
Básica 0 0%
Média 2 100%
Superior 0 0%
Total 2 100%
Sim 1 50%
Não 1 50%
Total 2 100%
Sim 2 100%
Não 0 0%
Total 2 100%
Gestor 2 100%
Contabilista 0 0%
Total 2 100%
65
5. Na tua opinião, qual é o estado económico e financeiro da empresa?
Bom 1 50%
Mau 0 0%
Regular 1 50%
Total 2 100%
Sim 1 50%
Não 1 50%
Total 2 100%
Sim 2 100%
Não 0 0%
Total 2 100%
Sim 0 0%
Não 2 100%
Total 2 100%
66
Guião de inquérito aos chefes de produção
Sim 3 100%
Não 0 0%
Total 3 100%
10. Como chefe de produção tem sido fácil gerir os seus auxiliares?
Sim 1 33,33%
Não 0 0%
Total 3 100%
11. Qual é o seu ponto de vista sobre o actual estado económico e financeiro da
empresa?
Bom 2 66,66%
Mau 0 0%
Razoável 1 33,33%
Total 3 100%
Sim 3 100%
Não 0 0%
Total 3 100%
67
13. A quem forneces os registos feitos por ti?
Ao gestor 3 100%
Ao Contabilista 0 0%
Total 3 100%
Diária 1 33,33%
Semanal 0 0%
Mensal 2 66,66%
Anual 0 0%
Total 3 100%
Bom 1 33,33%
Mau 0 0%
Razoável 2 66,66%
Sim 0 0%
Não 3 100%
Total 3 100%
68
17. A empresa tem uma contabilidade organizada?
Sim 0 0%
Não 3 100%
Total 3 100%
Sim 3 100%
Não 0 0%
Total 3 100%
69