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641/0001-70]

NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 11888
Segunda edição
08.12.2008

Válida a partir de
08.03.2009
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Bobinas e chapas finas a frio e a quente de


aço - Cabono e aço de baixa liga e alta
resistência - Requisitos gerais
Sheet and coils of carbon and high strength al/oy steei-
General requirements

Palavras-chave: Bobina fina. Chapa fina. Baixa liga. Alta resistência.


Descriptors: Carbon steel. Sheet.

ICS 77.140-5

ISBN 978·85..()7-01189·7

ASSOCIA(AO Número de referência


BRASILEIRA
DE NORMAS ABNT NBR 11888:2008
TKNICAS 16 páginas

©ABNT 2008
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ABNT NBR 11888:2008

Sumário Página

Prefácio ....................................................................................................................................................................... i v
1 Escopo ............................................................................................................................................................ 1
2 Referências normativas ................................................................................................................................ 1
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3 Termos e definições ...................................................................................................................................... 2


4 Requisitos gerais ........................................................................................................................................... 2
4.1 Espessuras ..................................................................................................................................................... 2
4.2 Processo de fabricação ................................................................................................................................3
4.3 Condições de acabamento ........................................................................................................................... 3
4.3.1 Microestrutura e condições internas ........................................................................................................... 3
4.3.2 Decapagem ..................................................................................................................................................... 3
4.3.3 Laminação de acabamento ........................................................................................................................... 3
4.3.4 Oleamento ...................................................................................................................................................... 3
4.3.5 Aplainamento por estiramento ............................................. ........................................................................ 4
4.3.6 Bordas ............................................................................................................................................................. 4
4.3.7 Acabamento de superfície para bobinas e chapas a frio .......................................................................... 4
4.3.8 Condições de superfície ............................................................................................................................... 4
4.4 Análise química confirmatória ..................................................................................................................... 5
4.5 Tolerâncias dimensionais e de forma .. ................................................................................................ ....... 6
4.6 Tolerâncias dimensionais e de forma para bobinas e chapas finas a quente ........................................ 6
4.6.1 Tolerâncias na espessura ............................................................................................................................. 6
4.6.2 Tolerâncias na largura .................................................................................................................................. 7
4.6.3 Tolerâncias no comprimento ....................................................................................................................... 7
4.6.4 Tolerâncias no desvio de planicidade ......................................................................................................... 8
4.6.5 Tolerância no empeno laterai ....................................................................................................................... B
4.6.6 Tolerâncias no d esvio de esquadria ............................................................................................................ 9
4.7 Tolerâncias dimensionais e de forma para bobinas e chapas finas a frio .............................................. 9
4.7.1 Tolerâncias na espessura ............................................................................................................................. 9
4.7.2 Tolerâncias na largura ................................................................................................................................ 10
4.7.3 Tolerâncias no comprimento .....................................................................................................................10
4.7.4 Tolerâncias no desvio de planicidade ....................................................................................................... 11
4.7.5 Tolerância no empeno lateral ..................................................................................................................... 11
4.7.6 Tolerâncias no desvio de esquadria .......................................................................................................... 12
5 Ordem de compra ........................................................................................................................................ 12
6 Marcação, identificação e embalagem ...................................................................................................... 13
7 Inspeção, amostragem e certificado .........................................................................................................13
7.1 Lote ...............................................................................................................................................................13
7.2 Local de inspeção ........................................................................................................................................ 13
7.3 Amostragem ....... .......................................................................................................................................... 14
7.4 Certificado .................................................................................................................................................... 15
8 Métodos de ensaio e medições .................................................................................................................. 15
8.1 Ensaios .........................................................................................................................................................15
8.2 Espessura ..................................................................................................................................................... 15
8.3 Largura .......................................................................................................................................................... 15
8.4 Comprimento ...............................................................................................................................................15
8.5 Desvio de aplainamento .............................................................................................................................. 15
8.6 Desvio de esquadria .................................................................................................................................... 15
8. 7 Empeno lateral ............................................................................................................................................. 16
9 Aceitação e rejeição .................................................................................................................................... 16

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ABNT NBR 11888:2008

Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização
Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de
Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores
e neutros (universidade, laboratório e outros).
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Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns dos
elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser considerada
responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.

A ABNT NBR 11888 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Siderurgia (ABNT/CB-28), pela Comissão de Estudo de
Produtos Planos de Aço (CE-28:000.03). O seu 12 Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n9 08,
de 31 .08.2005 a 30.10.2005, com o número de Projeto ABNT NBR 11888. O seu 2º Projeto circulou em Consulta
Nacional conforme Edital nº 12, de 19.11.2006 a 19.01.2007, com o número de 211 Projeto ABNT NBR 11888.
O seu 32 Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 10, de 17.10.2007 a 17.12.2008, com o número
de 32 Projeto ABNT NBR 11888. O seu 49 Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 08,
de 13.06.2008 a 14.07.2008, com o número de 4º Projeto ABNT NBR 11888.

Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 11888:1992), a qual foi tecnicamente
revisada.

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iv
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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 11888:2008

Bobinas e chapas finas a frio e a quente de aço - Cabono e aço de baixa


liga e alta resistência - Requisitos gerais

1 Escopo
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1.1 Esta Norma estabelece os requisitos gerais para encomenda, fabricação e fornecimento de bobinas
e chapas finas a frio e a quente de aço-carbono e aço de baixa liga e alta resistência . Havendo divergência entre
esta Norma de requisitos gerais e a norma particular do produto, prevalece o prescrito na norma particular do
produto.

1.2 Esta Norma se aplica a bobinas e chapas com larguras superiores a 600 mm, com espessuras entre
1,20 mm e 5,00 mm para produtos la minados a quente e entre 0,30 mm e 3,00 mm para produtos laminados a frio.

1.3 Esta Norma não se aplica a bobinas e chapas de piso e a produtos revestidos por imersão a quente
ou por eletrodeposição.

2 Referências normativas

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas,
aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do
referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 5902. Determinação do índice de embutimento em chapas de aço pelo método Erichsen modificado -
Método de ensaio

ABNT NBR 5903, Produtos planos laminados de aço- Terminologia

ABNT NBR 6153, Produto metálico- ensaio de dobramento semiguíado- Método de ensaio

ABNT NBR 6157, Materiais metálicos - determinação da resistência ao impacto em corpos-de-prova entalhados
simplesmente apoiados - Método de ensaio

ABNT NBR 6215, Produtos siderúrgicos - Terminologia

ABNT NBR 6673, Produtos planos de aço - Determinação das propriedades mecânicas à tração

ABNT NBR 8164, Folhas e chapas de aço de baixo carbono- Determinação da anisotropia plástica e do expoente
de encruamento

ABNT NBR NM 146-1, Materiais metalicos- dureza Rockwe/1 parte 1: Parte 1 - medição da dureza Rockwe/1
escalas A,B,C,D,E,F,G,H e K- e Rockwe/1 superficial escalas 15N,30N,45N,15T,30T e 45T]

NM 73, Embalagem para produtos planos laminados

SEP 1940 2nd Edition 02:1997, Measurement of roughness average Ra and peak count RPc on cold rolled steel
sheet with stochastic surface textures

JIS B 060 1:2001, Geometrical Product Specification (GPS) - Surface Texture: Profile method - Terms, definitions
and surface texture parameters

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3 Termos e definições

Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições das ABNT NBR 6215 e ABNT NBR 5903
e as seguintes.

3.1
tolerância
valor absoluto da diferença entre as dimensões máxima e mmtma ou, em outros termos, é o valor absoluto
da diferença algébrica entre os afastamentos superior e inferior
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3.2
produto laminado a quente
produto obtido pela laminação a quente de semi-acabados de aço em um laminador contínuo ou reversível, até se
obter um produto plano na espessura exigida. A bobina ou chapa normalmente apresenta as superfícies cobertas
de óxido resultante do processo de laminação a quente

3.3
produto laminado a quente decapado
produto laminado a quente, do qual se elimina o óxido, por imersão em uma solução ácida

3.4
produto laminado a frio
produto obtido pela redução a frio de bobinas laminadas a quente e decapadas, até se obter um produto plano
na espessura exigida. Após a laminação a frio, normalmente são aplicados os processos de recozimento
e laminação de encruamento, para conferir ao produto as características desejadas de propriedades mecânicas
e rugosidade superficial

3.5
aço de baixa resistência
para aplicação desta Norma, consideram-se os aços-carbono com limite de escoamento (LE) mínimo especificado
menor que 280 MPa. Nos casos onde o limite de escoamento não é especificado, consideram-se os aços com teor
de manganês inferior a 1,2 %

3.6
aço de alta resistência
para aplicação desta Norma, consideram-se os aços-carbono com limite de escoamento (LE) mínimo especificado
maior ou igual a 280 MPa. Nos casos onde o limite de escoamento não for especificado, consideram-se os aços
com teor de manganês igual ou superior a 1,2 %

4 Requisitos gerais

4 .1 Espessuras

As espessuras padronizadas1), bem como as equivalências entre as massas teóricas e as espessuras nominais,
são mostradas na Ta bela 1.

1) Entende-se como espessuras padronizadas aquelas que são mais aplicadas.

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2
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Tabela 1 - Espessuras padronizadas nominais e massas teóricas correspondentes


, __ r--·

Espessura Massa porm2 Espessura Massaporm1 Espessura Massa porm•


Mm kg a) mm kg a) mm kg a)

0,30 2,36 1,00 7,85 2,25 17,66


..
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0,38 2,98 1,06 8,32 2,65 20,80


0,40 3,14 1,20 9,42 3,00 23,55
··· ···-·· ------
0,45 3,53 1,35 10,60 3,35 26,30

r·--~-.:. ~.:;~-- 4,71 1,50 11,78 3,75 29,44


·-· ------ - -·- --- --
5,89 1,70 13,35 4,25 33,36
- e--·

~.:~~--~t~r-=- 6,28 1,80 14,13 4,50 35,32


1 37,29
6,67 1,90 14,92 4,75
,.... ··· a:s·o··--T -· 7,06 2,00 15,70 5,00 39,25
[~Á-~~~~~!_ndicada
-
tem por base a massa específica de 7,85 x 10 3
kg/m 3

4.2 Processo de fabricação

Quando solicitado pelo comprador, o produtor deve informar o processo utilizado.

4.3 Condições de acabamento

4.3.1 Mlcroestrutura e condições internas

As bobinas e chapas não devem apresentar tamanho de grão ferrítico grosseiro, nível de inclusões não metálicas
ou outros defeitos internos que afetem as suas características mecânicas e sua aplicação, antes ou depois
da conformação.

4.3.2 Decapagem

As bobinas e chapas finas a quente podem ser fornecidas decapadas ou não decapadas.

4.3.3 Laminação de acabamento

As bobinas e chapas finas a quente podem ser fornecidas com ou sem passe de laminação de acabamento.
Este requisito deve ser estabelecido mediante acordo prévio entre comprador e produtor

4.3.4 Oleamento

4.3.4.1 As bobinas e chapas finas a frio e a quente decapadas podem ser fornecidas oleadas ou não oleadas,
conforme acordo prévio entre comprador e produtor. Não há garantias contra oxidação em produtos não oleados
e/ou com embalagem inadequada.

4.3.4.2 Quando fornecidas oleadas, ambas as faces recebem uma película protetora de óleo, de forma que,
sob condições adequadas de embalagem, transporte, manuseio e armazenamento, não apresentem oxidação
durante um prazo de três meses, a partir da data em que o material for colocado à disposição do comprador.

A pellcula de óleo deve ser facilmente removrvel por soluções alcalinas, como detergentes industriais
ou solventes.

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4.3.5 Aplainamento por estiramento

As bobinas e chapas finas podem ser fornecidas aplainadas por estiramento. As tolerâncias mais restritas
do que as constantes nesta Norma devem ser estabelecidas na ordem de compra.

4.3.6 Bordas

As bobinas _e chap~s finas podem ser fornecidas com bordas naturais ou aparadas. As bordas naturais podem
apresentar 1rregulandades por processamento ou manuseio, garantindo-se a tolerância de largura estabelecida
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na ordem de compra.

4.3.7 Acabamento de superffcle para bobinas e chapas a frio

As bobinas e chapas finas a frio podem ser fornecidas com um dos acabamentos de superfície mostrados
na Tabela 2, conforme JIS B 0601 ou , quando especificado, conforme SEP 1940. Mediante acordo prévio entre
comprador e produtor, podem ser estabelecidos valores . para densidade de picos ou outros valores diferentes
da Tabela 2. O acabamento de superflcle brilhante só é aplicável às superfícies A e B, conforme 4.4.4.

Tabela 2- Acabamentos de superfície

Rugosidade
Acabamento superficial Ra
Sigla Indicações de uso
da superfície
IJm a

Adequado para revestimentos eletroliticos ou de


Brilhante BR ~ 0,60
superflcies que requeiram brilho

Fosco FS > 0,60 a 1,50 Adequado para pinturas e usos gerais

Áspero AS > 1,50 Para usos especiais

• Comprimento de amostragem: 0,80 mm, linha de corte =0,5 ~o~m. velocidade média =1 mm/s e percurso de 4 mm,
com ensaio na direçao transversal à laminação.
--·-- - -··
4.3.8 Condições de superfície

4.3.8.1 As bobinas e chapas finas a quente classificam-se em:

a) superflcie 1: o material com superflcie 1 pode apresentar leves imperfeições de superffcie, desde que não
Impeçam a sua aplicação no uso previsto. Esta superflcle é indicada para aplicações em que o
recondlcionamento deve ser mínimo ou nenhum;

b) superflcie 2: o material com superflcie 2 pode apresentar defeitos leves e moderados. Esta superfície
é indicada para aplicações que admitam maior recondicionamento da que o permitido para a superlJcie 1.

4.3.8.2 As bobinas e chapas finas a frio classificam-se em:

a) superflcie A: o material com superflcie A é indicado para utilização em ~ças expost~s, onde o aspecto
de superflcie tem decisiva importância, não podendo apresentar defe1tos que obnguem ao trabalho
de recondiclanamento para sua utilização;

b) superflcie B: o material com superfície 8 pode conter leves defeitos de superfície, desde que não impeçam
o seu emprego no uso previsto;

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c) superffcie C: o material com superflcie C não é indicado para utilização em peças expostas e pode apresentar
defeitos leves a moderados que; para a utilização do material, pode acarretar maior trabalho de
recondicionamento do que aquele permitido para a superfície B. Esta superfície pode apresentar regiões
com coloração azulada ou manchas escuras.

4.3.8.3 A superflcie especificada é garantida somente na face superior, podendo ocorrer na face inferior maior
quantidade de defeitos, desde que estes não impeçam o emprego do material no uso previsto. Mediante consulta,
pode ser garantida a face inferior ou a mesma qualidade de superflcie para as duas faces do material.

4.3.8.4 O material fornecido em bobinas pode apresentar trechos que não atendam à qualidade da supertrcie
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pedida. Previamente deve ser estabelecido entre o produtor e o comprador um percentual da bobina que pode
não atender à garantia da superficie especificada.

4.4 Análise química confirmatória

Nos casos em que se realizar análise química confirmatória, as variações permisslveis em relação à analise
quimica de panela devem estar conforme a Tabela 3.

Tabela 3 - Tolerâncias de análise qufmlca

Variação permissfvel para mais a para


Elemento menos
%
8
Carbono 0,03
Manganês 0,05
Fósforo 0,01
Enxofre 0,01
Silicio 0,05
Cobre 0,02
f-
Nióbio 0,01
Vanádio 0,01
Molibdênio 0,01
Cromo 0,04
Nfquel 0,03
Titânio 0,01
a Para aços com teor de carbono inferior a 0,02 %, a variação máxima
permisslvel é de 0,005%.

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4.5 Tolerâncias dimensionais e de forma

A Tabela 4 orienta a localização das tolerâncias dimensionais e de forma.

Tabela 4- Localização das tolerâncias dimensionais e de forma

Material Tolerância Seção Tabela


--
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4.6.1 5e6
Espessura

Largura 4.6.2 7
Bobinas e chapas
finas a quente Comprimento 4.6.3 8
--
Desvio de aplainamento 4.6.4 9
Empeno lateral 4.6.5 10
Esquadria 4.6.6 -
Espessura 4.7.1 11 e 12
t--·
Largura 4.7.2 13
Bobinas e chapas Comprimento 4.7 .3 14
finas a frio Desvio de aplainamento 4.7.4 15
Empeno lateral 4.7.5 16
Esquadria 4.7.6 .
4.6 Tolerâncias dimensionais e de forma para bobinas e chapas finas a quente

4.6.1 Tolerâncias na espessura

4.6.1.1 As tolerâncias na espessura para aços de baixa resistência estão estabelecidas na Tabela 5 e,
para aços de alta resistência, na Tabela 6.

4.6.1.2 Por ·acordo prévio entre comprador e produtor, os afastamentos superior e inferior podem ser diferentes
dos valores mostrados nas Tabelas 5 e 6.

4.6.1.3 As bobinas fornecidas sem o aparamento de pontas podem conter um comprimento mãximo fora de
tolerância de 10 m, na soma das extremidades. Neste caso, a tolerância de espessura é o dobro da tolerância
correspondente para as dimensões do material.

Tabela 5 - Tolerâncias na espessura- Aços de baixa resistência


Dimensões em mllimetros
·-
Espessura Afastamento superior e Inferior da espessura (e) em função da largur~_'!_omlnal (L)

I nominal
e L<1200
Tolerâncias normais
~ 200 < L < 1 500 L> 1 500 L< 1 200
Tolerâncias restritivas
1 200 < L < 1 500
..
L> 1 500
e< 2,00 0,15 0,18 0,18 0,11 0,13 o.13
2,00 < e < 2,50 0,18 0,20 0,20 0,13 0,15 o,15
2,50 < e < 4,50 0,20 0,22 o.25 0,15 0,17 o, 19
4,50 < e < 5,00 0,22 0,25 0,28 0,17 0,19 o.21
·--

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4.6.1.4 As tolerancias de espessura para aços de alta resistência são mostradas na Tabela 6, sujeitas
a aumentos em relação à Tabela 5, em função do limite de escoamento mfnimo especificado.

Tabela 6- Aumento percentual nas tolerâncias na espessura para aços de alta resistência

Em porcentagem
--·
Limite de escoamento (LE) mínimo Aumento percentual nas tolentnclas de espessura em relação às
especificado tolerâncias para aços de baixa resistência da Tabela 5
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MPa
LE< 280 o
280S LE< 360 20
----·
LE~ 360 40
·-
4.6.2 Tolerâncias na largura

As tolerancias na largura para aços de baixa e alta resistência são as estabelecidas na Tabela 7.

Tabela 7-Tolerãncias na largura- Aços de baixa e alta resistência

Dimensões em milfmetros
Largura nominal Afastamento superior máximo a
L Bordas naturais Bordas aparadas
L~ 1 200 22 7
--·
200 <L~ 1 500 25 7
----
L> 1 500 30 8

tamento inferior= zero.

4.6.3 Tolerâncias no comprimento

As tolerâncias no comprimento para chapas de aço de baixa e alta resistência são as estabelecidas na Tabela 8.

Tabela 8- Tolerâncias no comprimento· Aços de baixa e alta resistência

Dimensões em milímetros
---

~
~--~~:;1imento Afastamento superior máximo a Afastamento superior máximo restritivo •
500
... , .. , ____--·---·- 12
1 500 < c~ 3 000 20
r--àõõõ ~--c~
·· - -·
4 000 25 10

r~~Jls
c~5000 35
- - --·-·
000 40
------- -
to inferior =zero.

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4.6.4 Tolerincias no desvio de planlcldade

As tolerâncias no desvio de planlcldade para chapas de aço de baixa e alta resistência são as estabelecidas
na Tabela 9.

Caso solicitado, mediante negociação entre produtor e comprador, as chapas de aço podem ser fornecidas
com garantia de aplicação final.
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Tabela 9 - Tolerincias no desvio de planicldade de chapas de aço de alta e baixa resistência

Dimensões em milfmetros
--·-
Espessura Desvio de planicidade permissível em função da largura nominal
nominal
L
e ----·
Aço de baixa resistência Aço de alta resistência
·-
1 200 <L~ 1
L~ 1 200 L>1500 L~ 1 200 1 200 < L ~ 1 500 L> 1 500
500
e~2.00 18 20 25 23 25 31
2,00 <e~
15 18 23 19 23
-----·--·-··]
29
5,00
..-··---· . ·--·. -~·-. --

4.6.5 Tolerância no empeno lateral

A tolerância máxima no empeno lateral de chapas finas a quente de aço baixa resistencia ou alta resistencia
com bordas aparadas é dada na Tabela 10.

Tabela 10- Tolerância no empeno lateral

Comprimento nominal Empeno lateral permissfvel a


c
c< 1000 3
1 000 < c ~ 1500 5
1500 < c < 2 000 6
2 000 < c < 3 000 8
2 000 < c~ 4 000 12
4 000 < c < 5 000 16
5000<c<6000 22
6 000 < c < 9 000 32
9 000 < c < 12 000 38
• O empeno lateral perm·1ssivel, no caso de bobinas, éde20mm
em cada trecho de 6 000 mrn em bordas aparadas.

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4.6.6 Tolerâncias no desvio de esquadria

O desvio de esquadria permissível para chapas de aço de baixa e alta resistência com bordas aparadas, é de 1 %
da largura nominal. No caso de bordas naturais ou fornecimento em bobinas, as tolerâncias são estabelecidas
previamente entre comprador e produtor.

4.7 Tolerâncias dimensionais e de forma para bobinas e chapas finas a frio

4.7.1 Tolerâncias na espessura


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4.7 .1.1 As tolerâncias na espessura para aços de baixa e alta resistência são as estabelecidas nas Tabelas 11
e 12.

4.7.1.2 Mediante acordo prévio entre comprador e produtor, os afastamentos superior e inferior podem ser
diferentes dos valores mostrados nas Tabelas 11 e 12.

4.7.1.3 As bobinas fornecidas sem o aparamento de pontas ou com soldas laminadas a frio podem ter
um comprimento máximo fora de tolerância de 15 m por extremidade e nas regiões anterior e posterior à solda.
Neste caso, a tolerância de espessura é o dobro da tolerância correspondente para as dimensões do material.

Tabela 11 -Tolerâncias na espessura- Aços de baixa resistência

Dimensões em milfmetros
r------- --·---
Afastamento superior e Inferior da espessura (e) em função da largura nominal (L)
Espessura --
1 nominal Tolerâncias normais Tolerincias restritivas
e 1 200 <L.::_ 1 1 200 <L .::_1
L~ 1 200 L> 1 500 L~ 1 200 L> 1500
500 500
-- -·-·- ·-·- ---·-- -·
e.::_0,40 0,04 0,05 0,06 0,03 0,04 0,05
- ·-- ...-.
e.::_0,60 0,05 0,06 0,07 0,04 0,05 0,05
-·--··----·-
e.::_0,80 0,06 0,07 0,08 0,04 0,05 0,05
-- - ·
e .::_1,00 0,07 0,08 0,09 0,05 0,06 0,07
--
· ··- -·-- -~--

e.::_1,20 0,08 0,09 0,10 0,06 0,07 0,07


-----
e .::_1,60 0,10 0,11 0,11 0,07 0,08 0,08
e .::_2,00 0,12 0,13 0,13 0,08 0,09 0,09
- - ·--·- -
e.::_2,50 0,14 0,15 0,15 0,10 0,11 0,11
----- ..--
2,50 0,16 0,17 0,17 0,11 0,12 0,120
--·--

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4.7.1.4 As tolerâncias de espessura para aços de alta resistência são mostradas na Tabela 12, sujeitas
a aumentos em relação à Tabela 11 , em função do limite de escoamento mínimo especificado.

Tabela 12- Aumento percentual nas tolerâncias na espessura para aços de alta resistência

Limite de escoamento (LE) Aumento percentual nas tolerâncias de


mfnlmo especificado espessura em relação às toleráncias para aços
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MPa de baixa resistência da T abela 11


-
LE < 280 o
-·- ·
280~LE < 360 20
-··-
LE 0!: 360 40

4.7.2 Tolerâncias na largura

As tolerâncias na largura para aços de baixa e alta resistência são as estabelecidas na Tabela 13.

Tabela 13- Tolerâncias na largura- Aços de baixa e alta resistência

Dimensões em milimetros
--··
Làrgura nominal Afastamento superior máximo a
L Bordas naturais Bordas aparadas
L~ 1200 20 5
L> 1200 25 8
8
Afastamento Inferior = zero.
---·--
4.7.3 Tolerâncias no comprimento

As tolerâncias no comprimento para chapas de aço de baixa e alta resistência são as estabelecidas na Tabela 14.

Tabela 14- Tolerâncias no comprimento- Aços de baixa e alta resistência

Dimensões em miUmetros
·--
Comprimento Afastamento superior máxi mo
--
c< 1 500 12
-
1 500 < c < 3 000 20
---
3 000 < c ~ 6 000 35
-
c> 6 000 45

NOTA Afastamento inferior =zero.

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4.7.4 Tolerâncias no desvio de planicidade

As tolerâncias no desvio de planicidade para chapas de aço de baixa e alta resistência são as estabelecidas
na Tabela 15.

Tabela 15- Tolerâncias no desvio de planlcldade de chapas de aço de baixa e alta resistência

Dlmens6es em mltrmetros
-
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Desvio de planicldade permlssivel em função da largura nominal


Espessura L
nominal
Aço de baixa resistência Aço de alta resistência
e --
1 200 <L~ 1
L~ 1 200 L> 1 500 L~ 1 200 1 200 < L ~ 1 500 L> 1 500
500
--.
,70 15 19 24 19 24 30
..
~ 1,25 13 15 21 16 19 26
,25 10 13 19 13 16 24
NOTA Desvio de aplainamento permissfvel no caso de tolerância restritiva = 7 mm.

4.7.5 Tolerância no empeno lateral

A tolerância máxima no empeno lateral de chapas finas a frio de aço baixa resistencia ou alta resistencia com
bordas aparadas é dada na Tabela 16.

Tabela 16-Tolerância no empeno lateral

Comprimento nominal
Empeno lateral pennissfvel •
c
c~ 1 000 3
1 000 < c ~ 1500 5
1500 < c~ 2 000 6
2 000 < c~ 3 000 8
2 000 < c~ 4 000 12
4 000 < c~ 5 000 16
5 000 < c~ 6 000 22
6 000 < c~ 9 000 32
9 000 <c~ 12 000 38
• O empeno lateral permlsslvel, no caso de bobinas, é de 20mm em cada trecho
de 6 000 mm em bordas aparadas.

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4.7.6 Tolerâncias no desvio de esquadria

O desvio de es~uadria permissível para chapa~ de aço de baixa e alta resistência com bordas aparadas é de 1 %
da largura nommal. No caso de bordas naturars, as tolerâncias são estabelecidas previamente entre comprador
e produtor.

5 Ordem de compra

5 .1 Na ordem de compra, devem constar as seguintes informações·.


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a) número da Norma do produto e ano de publicação;

b) designação completa do produto, como grau, classe e tipo particular de aço;

c) massa, em toneladas;

d) bobina fina ou chapa fina, a frio ou a quente. No caso de bobinas, deve ser indicado o diâmetro interno,
em milimetros;

e) dimensões nominais, em milímetros, na seguinte ordem: espessura, largura e comprimento (no caso de
chapas);

f) tipo de bordas (naturais ou aparadas);

g) decapada ou não decapada, no caso de chapas e bobinas finas a quente;

h) com ou sem passe de laminação de acabamento, no caso de bobinas e chapas finas a quente;

i) superfície 1 ou superfície 2, no caso de bobinas e chapas finas a quente;

j) superfície A, superfície B ou superfície C, no caso de bobinas e chapas finas a frio;

k) acabamento de superfície (áspero, fosco ou brilhante), no caso de bobinas e chapas finas a frio;

I) oleadas ou não oleadas;

m) tolerâncias dimensionais (normais ou restritivas);

n) tipo de embalagem, conforme a NM 73;

o) uso final ;

p) certificado de qualidade, quando requerido;

q) outros requisitos adicionais, combinados previamente entre produtor e comprador.

5.2 Caso não sejam indicados requisitos restritivos de tolerâncias dimensionais e de forma nas ordens
de compra, os produtos podem ser expedidos com as tolerâncias normais descritas nesta Norma.

5.3 Caso não sejam indicados requisitos específicos, os produtos serão expedidos com o eixo perpendicular a
o diâmetro interno da bobina nas seguintes posições:

bobinas a frio e bobinas a quente decapadas: eixo horizontal;

bobinas a quente: eixo vertical.

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6 Marcação, identificação e embalagem

6.1 A marcação deve ser efetuada diretamente sobre o produto ou a embalagem, por meio de pintura
ou etiqueta resistente às intempéries, de forma indelével e firmemente presa à embalagem.

6.2 A marcação pode ser feita individualmente, efetuada na face superior do material, com tinta que não tenha
características corrosivas e seja facilmente removível.

6.3 Cada fardo ou bobina deve conter a seguinte marcação:


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a) marca registrada, nome ou razão social do fabricante;

b) número de identificação dado pelo produtor que individualize o lote e permita a rastreabilidade do material;

c) designação completa do produto, como grau, classe e tipo particular de aço;

d) massa. em quilogramas;

e) dimensões nominais, em milímetros, na seguinte ordem: espessura, largura e comprimento (no caso de
chapas);

f) tipo de bordas (naturais ou aparadas);

g) decapada ou não decapada, no caso de bobinas e chapas finas a quente;

h) com ou sem passe de laminação de acabamento, no caso de bobinas e chapas finas a quente;

i) superfície 1 ou superfície 2, no caso de bobinas e chapas finas a quente;

j) superfície A, superfície 8 ou superfície C, no caso de bobinas e chapas finas a frio;

k) acabamento de superfície (áspero, fosco ou brilhante), no caso de bobinas e chapas finas a frio.

7 Inspeção, amostragem e certificado

7.1 Lote

O lote é constituído por materiais de mesmas características, fabricados sob as mesmas condições e que
se submetam à inspeção como uma unidade.
7.2 Local de inspeção

7.2.1 A inspeção, a amostragem e os ensaios das bobinas e chapas finas devem ser realizados integralmente
nas dependências do produtor, antes do embarque do material.

7.2.2 Se for interesse do comprador acompanhar a inspeção, a amostragem e os ensaios das bobinas e chapas
finas, o produtor deve conceder-lhe todas as facilidades necessárias e suficientes à verificação de que
a encomenda està sendo atendida de acordo com o pedido, sem que haja interrupção do processamento
ou atraso na produção. A inspeção pode ser feita diretamente pelo comprador ou por inspetor credenciado.

7.2.3 Nas bobinas ou fardos de chapas que compõem o lote, pode-se realizar uma inspeção de recebimento
pelo comprador, para verificar o cumprimento dos requisitos estabelecidos na norma do produto, recusando-se
individualmente as bobinas, chapas ou fardos que não os satisfaçam.

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7.3 Amostragem

7.3.1 ~~ve ser r~tirada uma amostra por lote de 50 t ou fração, para caracterização do produto de acordo com
os requ1s1tos defimdos na ordem de compra, quando a norma particular do produto não definir a freqüência
de amostragem. A Figura 1 indica a posição da retirada das amostras.

1/4
L
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- ----- xã __ _xo _ __ _

Legenda:

L = largura da chapa
A = amostra a um quarto da largura para ensaio de tração, anisotropia plástica, expoente de encruarnento, dobramento
e impacto
E ::: amostra transversal à direção de laminação para ensaio de embutimento
Q = amostra a um quarto da largura para análise química confirmatória
O = amostra a um quarto da largura para ensaio de dureza

Figura 1 - Posição das amostras

7.3.2 As amostras para os ensaios das bobinas são retiradas normalmente da espira externa. No caso de
bobinas sem aparamento de pontas, as amostras devem ser retiradas após o descarte do trecho, fora da
tolerância de espessura . Se os valores obtidos no ensaio não atenderem aos requisitos especificados, admite-se
a retirada de outra amostra após o descarte dessa espira, devendo os resultados dos novos ensaios atender
aos requisitos especificados na norma particular do produto.

7.3.3 No caso de chapas finas (que são sempre cortadas de bobinas), a amostra é retirada após descarte
do trecho fora da tolerância de espessura e em qualquer posição, durante o corte da bobina.

7.3.4 As dimensões da amostra e a posição dos corpos-de-prova em relação à direção de laminação ficam
a critério do produtor, caso não estejam definidas na norma de especificação particular do produto, respeitando-se,
entretanto, a posição A da Figura 1. Os corpos-de-prova podem ser retirados nas seguintes posições em relação
à direção de laminação: transversal, diagonal ou longitudinal para os ensaios de tração e impacto, e transversal
ou longitudinal para o ensaio de dobramento, e ensaiados conforme ABNT NBR 6673, ABNT NE3R 6157
e ABNT NBR 6153, respectivamente.

7.3.5 O corpo-de-prova para ensaio de embutimento deve ser retirado na posição E da Figura 1,
transversalmente à direção de laminação, e ensaiado conforme ABNT NBR 5902.

7.3.6 Caso seja necessária a análise química confirmatória da corrida pode-se utilizar os corpos-de-prova dos
ensaios de tração ou de dobramento.

7.3.7 o ensaio de dureza pode ser realizado na mesma amostra do ensaio de embutimento ou de tração.
Se for efetuado somente ensaio de dureza, este deve ser realizado na posição D , conforme Figura 1.

7.3.8 os corpos-de-prova para determinação da anisotropia plástica e expoente de encruamento devem ser
retirados conforme ABNT NBR 8164.

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7.4 Certificado

Quando solicitado pelo comprador, o produtor deve fornecer um certificado junto com o material, constando que
o produto atende à composição química do aço. às propriedades mecânicas. dimensões e demais requisitos
estabelecidos na ordem de compra.

8 Métodos de ensaio e medições


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8.1 Ensaios

Os ensaios a que devem ser submetidas as bobinas e chapas finas, a quantidade, bem como a orientação dos
corpos-de-prova, são objeto da especificação particular de cada produto.

8.2 Espessura

A espessura deve ser medida em qualquer ponto situado a mais de 15 mm das bordas para materiais com bordas
aparadas e a mais de 25 mm das bordas, no caso de bordas naturais.

8.3 Largura

A largura é medida em qualquer ponto, perpendicularmente à direção de laminação.

8.4 Comprimento

O comprimento da chapa é medido paralelamente à direção de laminação.

8.5 Desvio de aplainamento

O desvio de aplainamento (f) é medido através da determinação da maior distância entre a face inferior da chapa
e uma superfície horizontal plana sobre a qual ela repousa livremente, conforme Figura 2.

ç: .:::: \
Figura 2 - Desvio de aplainamento

8.6 Desvio de esquadria

O desvio de esquadria (e) é medido através da determinação da projeção perpendicular de uma borda transversal
à direção de laminação sobre uma borda longitudinal de uma chapa, conforme Figura 3. Na prática, corresponde
à metade da diferença entre a maior diagonal e a menor diagonal de uma chapa.

Figura 3 - Desvio de esquadria

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8.7 Empeno lateral

O empeno lateral é medido através da determinação da maior distância (f) entre a borda situada no lado côncavo
da chapa e a linha reta que une os extremos do trecho de medição, conforme Figura 4.

D
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Figura 4 - Empeno lateral

9 Aceitação e rejeição

9.1 Se os resultados de qualquer ensaio no produtor não satisfizerem os requisitos especificados na norma
particular do produto, os ensaios devem ser repetidos utilizando-se as mesmas amostras, devendo os novos
resultados de ensaios atender aos requisitos especificados. Caso contrário, o lote deve ser rejeitado ou então
novas amostras das bobinas ou chapas devem ser ensaiadas, sendo desconsiderados os resultados dos ensaios
das amostras anteriores. Os novos resultados dos ensaios devem satisfazer os requisitos especificados.
Caso contrário, todo o lote deve ser rejeitado.

9.2 Os materiais que, durante a inspeção de recebimento ou durante a utilização por parte do comprador,
aparentemente não estiverem de acordo com o estabelecido nesta Norma ou na especificação particular do
produto devem ser separados, mantendo-se adequadamente a identificação e a armazenagem do lote,
notificando-se de imediato o produtor, para a comprovação no estabelecimento do comprador. Ao produtor devem
ser concedidas todas as condições necessárias à inspeção, sem que haja interrupção do processamento
ou atraso da produção.

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