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UNTvERSTDADE DE ÉvoRA / lNsTtruro poLlrÉcxtco DE LlsBoA

MESTRADo EM TNTERvENçÃo sóclo-oRcANtzActol{Al NA slúoe

Curso ministrado em associação com a


Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa - lPL
Adequado ao Processo de Bolonha conforme Registo na DGES no. FUB-AD-917/2007
Publicado no DR, 2.' série, n.0 I I , 18 de Janeiro de 2010

Área de especialização
o Políticas de Administração e Gestão de Serviços de Saúde
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rlE Ambientes Favoráveis à Prática de Cuidados de
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À Enfermagem : Factorcs Determinantes
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a, Dissertação de Mestrado apresentada por
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II Maria Helena Ferreira de Almeida
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Orientadores:
Professor Doutor Carlos Alberto da Silva
Professor Doutor Manuel Agostinho Matos Fernandes

Evora Évora
ZftTftl
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184
663
UNNERSIDADE DE ÉVORA' II{ST1ÍI'TO POLTÉCilICO DE LISBOA
ÍrlEsTRADo Eil NTERvEúÀo sÓcponcnuEAclorAL ilA slÚoe

Cumo minisbado em associrrão com a


Escola Supedor de Tecnologh da Saíde de Llsboa' IPL
nOequaOo àÉúeüso Oe Bolonha onbmenegpq na DGES np, R/BAD'917/2007
Publicado no DR, 2.' séÍb, ni í í , 18 de Janeim de 2010

esPeclalitr@
Área de
PolÍücas de Adminlsüaçâo e GeoEo de Serviçoo de Saúde

Ambientes Favoráveis à Prática de Cuidados de Enfermagem:


Facbles DeterminanE§

RSI
Disserta$o de Mestrado apresentada por
Maria Helena Feneira de Almeida
,116L

Orientadores:
Professor Doutor Carlos Alberb da Silva
.llu 663
) Proftssor Doutor Manuel Agostinho Mabs Femandes
I

Evora
2010
.,Àrntricntes [iavoráveis à Práticl <Ic (]rridados de Iinfcrma4lem: Iiactores l)ctr:nninantcstt

AGRADECIMENTOS

Esta disseÍtação onmu q)ín o apoio de famíliares, amigc e colegas, aos qua'E deixo
uÍna palavlÍl de agradecirnnb.

privados da
Aos nreus familhres mab pÍóxiTros, Emesü, Uliana e JoeL que se viram
minha companhh em muiB ínonenbs e que ainda Íne apd€ram rns perfudo§ de rnabr
intensidade de tabalho. NonreadanenE à Litnna peb contrbuto, não so na inserção dos
dados dos questionark», corno taÍnbéÍÍr peh leihrn aElta do tabalho deenvolYitlo'

Aos neus amg6, Prúessor lqé Vilebs pela s"ra sdiciude e apob e Proftssora
Gmerosa Nascimenb peb seu estÍnub perÍnanenE e aniílise crftkz.

Muib especaalnenE a6 EnferÍÍEirG que aeihram Parttipar nesê eshdq a sua


cohboração foi imPrcscindível.

Finalmente aos Profrsres Doutore Carh da Sih,a e Manuel Agostinho pelas

orientações indispensáve's à concrctização desE tnbaho.


,.dlnhicntes liavorár.cis à Pr.itica de Orridados dc finfcrmagern: ["ac&rres I)c:terrninàntes"

RESUMO

"Ambientes Favoraveis à PÉüca de Otirados ê Enfennagem: FacbÍes


Determinantes"

A qualidade do ambien@ de üabalho dc prússionab, nas organiz# de saúde,


congibui para a e servips
qualidade dos cuÍlados pÍestadm e para a ercelâlch do

desempenho. O Inamatiqnl Catrcil ú lturw demminou o§ ambienEs prornobÍes da


e)celência coÍrn ambaenEs fawriáneb à prá'tÍa-

Os lÍJeres e gesbÍes destas orcBnizações de\reÍn conhecer os factores deErminanEs


desses ambienEs, de funna a pÍopoÍcbnar as aoÍÚacÔies que obviem o o(erckio
proftssional

de qualitlade.

estnÉghos que debrminam a o<istênc'n de um modelo de


Descrerrer os factores
dacenvolvirnenb organizacbnal bmeado enr anúbnB favoÉraeb à prática de cuilados de
enfennagan em con@(b trospihlar consüui{e corrp objectiro geral desta inrresügação'
Tratase de um estudo descritivoorÍehcbnal, rccorÍendo a um inquérito por questionário,
sendo a poplbÉo aho enÊmÉrc.

Foi obtido um onjunb de @rões fôctorb-§ que caracErizam o pefil de facbres


crfticos de sucesso enr ambênEs farroÉveis à prítica dc
enÉnreiros: oçanização [priáticas
de gestão; estrutuftts de apoio; polftiras de recurcos hurnanos; po!ftias de gesÉo de enos;
condifes pa76 captaÉo de reorrsc hurnanos; dotações cegurasll Enftnreiro lgestiio e
liderança; comuniração oryAnÍzrcitmal; etica e deonblogia profssional; educaÉo e
desenvolvinrento profissionall; Gonemo [plftias do goremo]; Associifão PofissionaU
Ordenr dg§ Enênrciros (OE) tori:naSes para a prffo; orüolc da prftãol.
Evid,errcbu-e, ainda, qure s«iste dÍêrcnça de perepção enüe 6 enÊnreiros g6tores e
pr&dores G facbres qtre deEnniram o arrbienE faroÉvel à pÉtÍa de
de cgilados sobÍe
cuilados e que os diftrenps onErB de preslaÉo de orilada (inEÍnalnenb, urgràrcia e
ambgla$rio) não influenciam a perepÉo que os enÊrreircs deÊn sobrc esses facbres.

palavrae-ctrrye: Ambienps favorárre's à prâtre1 Qtnldade do amtt'renE de tnbalho;


Quliriada dm cuilada de enfttnnegn.
.{Arnbicntcs [iavoráveis à Práticrr dc Cui«lados de linfermagem: Iiactores l)etcrminantes"

ABSTRACT

"fusitive Pnctir Environrnents for Nursirp Care: Detenninant Facbrs"

The quality of ttp work enviÍonÍÍEnt fur prússionab, in health oÍganizations,


conúibures j9 üe gualtty d care and servires ai rvell as erellene in perfrrmance. The
International Counci! of Nurces enüUd the envirorrrrents Üat lead b that erellence as

Positive Practie Environments.


The leders and rnanagpÍs d üres oqonizatíns shouH know the d*rminant
factors of üose environÍnents, in order b pÍovile ondtirns that wtl support a high qualtty
practie.
To describe üe smEgh facbÍs that deErmire the exisEnce of an oÍganizational
dorelçnrant rnodel basd on po$tive praclÍr envionnrenB br nursing care in a hospilal
environment is the prinary oblrtive of thb researü. This b a descriptive-corÍelati\re study
based on a questionnairq beÍp ttre brpBt popubtbn nuͧes'
We obtained a set of fôcbÍhl standards that draracErize üe pÍofih of successful
critical factors in positúe practice environnenB br
nusing carc: Organizatbn [managernent
practir=g support súLtctlrreS hurnan Í€soure polacEs, faut rnanagpncnt polhies; conditbns
for offiining hurnan nesourps, safe donatbnsJ, Nurce [nnnagrennnt ard leadership,

organizationalcommunietirm; professilnal eüric; education and proftssional developrnentl;


Govemnrent [govemnent polhi=I; ProÊssbnal Associiltbn / Nurses National Courrcil (OE)
[prtrssion guirlelines; profrssion aoÍtrct]. It was errirent abo that there is diftrcne in
percption betu,een nursing manageÍs and cale prwUers regarding the factors that
deprmine tfre po§tive erwironnent fur nusing prmti= and that the different conexB of
care (hospitalization, enrcÍgency and anrlrrlabry carc) dil rrct influene the perceptbn that
nurses have on these factors.

Kely wods: Fositive pracüae enyiÍoÍrÍÍEírB; Qualtty of üe luoÍkiÍE enÚronnenÇ QUaliW of


nursing care.
,.Âmhicntes [iavoráveis à Irráticlr <Ic (]uidacftrs de ]infcrmagem: Iracttrres I)cterminantcs"

Ír'rotcr cERAL

p.
1
1.

1.1. O CONTEXÍO DO 6TUDO 1

t.2. A PROBLElrlÁrrce Do EsruDo 4

PARTE r - EIIQUADRA'HEIITO @iICEPÍUAL ............. I


z. AMBIENTE5 FAVOúyEIS À pnÁrrCl [l|/\s ORGANUAçÔES DE SAÚDE........... I
2.t. DIMENSÃO ORGAI.IIZAçÃO 15

2.2. DIMENSÃO ENFERIIEIRO 35

2.3. DIMENS/ÃO@VERNO 49

2.4. DTMENSÃO ASSOCIAçÃO PROFXSSIO]IIAT 54


Âí
PARIE rr - EIIQUÂDRAIIEI{IO ilETOOOLfuTOO .............

3. OPÇÕES METODOLÓGICÂS ......... 61

3.1. TIPO DE ESTUDO 61

3.2. POPULAÇÃO 61

3.3. OB]ECTIVOS, VARTÁVEIS E HIÚTESES 62

3.4. PROCEDIMENTOS DE RECOLHA, TRATAMENTO EAT{ALEE DE D4DC8........... 64

3.4.l.Instrumenb de colhe'ila de dados 64

3.4.2.Recolha de dados 66

3.4.3.Tratanenb dos dadc 67

3.s. 67
QUESrÔES ÉncAS DA Il{\rESnGAçÃO
PARTE rrr -APRESEilTAçÍO, erl'rsr E DrscussÃo Dos DâDos 68

4. A].IALXSE E DISCUSSÃO DE DADO§ 68

4.1. OmrcrrruznçÃo soclGDB,pcúncl sA POR LAçÃO ALVO ."........'."... 68

4.2. 1vLpçÃo Do AMBIENTE DETRABALICI DOS ENFERMEIROS......... 75

4.2.1.Btrdo @ fiabildade do hstunsro pan amlÍ{ão do arnbiytE


enÊnreilm --.-------..-
de traballp dos 75

4.2.2.De8m:nanEs dc arüienEs faroráveis à pama ê cuitÍados de


EnÊnnagem 76

VI ÍIclcnrr '\lnrt'iti,,
,,Arnhientes fiavoráveis à Práticrr dc (]uir.laclos dc linfcrrnzrg«:nl: I"actores [)etenninante"^"

4.2.3.Facbrcs crftiíG de su6o que deEÍminam 6 ambienEs


faroriáveb à Pní'tica 85

43. ANÁLrSE DAS DIFERENçAS DE PERCFçÃo SOBRE G FACK)RE


DETERMINAT.ITES DOS AMBIENTES FAVOúVEIS À PúNCN OT

CUIDADOS DE ENFER}IAGH{ 97

4.3.1. DiErença de perffo enüe c enEÍÍrEiÍG das árcm de


acUaÉo da gesfiio e da prcstação de olidados 97

4.3.2, Dihrcnça de percepGo entre 6 enÊnreiros dos conE<bs de


prestaÉo de cuiladc de inEmarerb, ulgfua e anbulaÚrb ..."---- 99
4.3.3. Diferen@ de peÍc# enUe 6 enftrÍreiÍo§ nas resilanEs
varÉveb cício deÍÍEg ráficas 100

5. CONCLUSõES, REr@ilEIlDAçÕES E rIÜTERrrEilçÃO


sócro-oneAnrzAcrollAL ........... 103

6. REFERÊilCIAS BIBIJOGúNCES ttz


APÊilDrCES................. L20

APÊNDICE I- Insüunento de arralk@ do ambbnE de tnbalho dos


EnÊrrrniros L27

APÊNDICE tr - Peditto de aumrização ao Conelho de MminisÚação da

organização hospilabr para a realiação do esrudo'. 131

ATTEXOS 133

AND(O I - Instnrnsrb de avalbfro da qulidade do arÜienE de


rabalho dos enÊnrreiros da edíÉo do ICN
'AmbaenEs Faroriárreis à PráE ^- 134

AND(o tr - Resullados do tntanrenb de dadG 139

AND(O III - Reulladc dc tesEs estatÍsticc-- t52

\rII iIclrn,t .\lrncitl,r


,.Àmhientcs t;avoráveis à Práticar dc (luidados de Enfermagem: ["actores I)etcnninantcs"

Ír'rorce DE ESeUEMAS

Esquerna 1 - Esqrcma reHivo a caracErí*ias e @mpoÍEnEs da


16
esponsablilade da OEanizacão
Esquerna 2 - Esqr"rema rehtivo a caracErÍstias e @mponenEs da
36
responsabililade dc EnÊnrreiros...............
Esquema 3 - Esquerm Ídativo a caracffikas e @mponentes da
50
responsabllitade do Governo
Esquerna 4 - Esquema rdativo a caracErístías e @mponenEs da
55
responsabllitade da Odern dos EnÊnreiroe.. - - - -..-....

Íttorcr DE FIGURAS

L2
Figura 1- Fundanenb do rnodelo lvlagnet.......
Figura 2- Modeto rchtlvo à orgBn[aÉo @s dkrensões para análise dos
t4
ambienEs favoriíeis à ptií,tb. -...

Ír,rorce DE euADRos

Quadro no 1 - Lista de verifica$o para um amtúen@ fd\orá\,elà prática para os


10
profissionais de
13
Quado no 2 - Atribubs organizackrnab e resultados dos hospitab Ma9net.............
Quado no 3 - Resultados dos EsEs de KlfO e ê esfutilde de Barüett - D.
86
Organização

Quado no 4 - Matriz de 6 onrponenEs princilais rodadas pelo rnébdo Varinax -


88

Quadrc no 5 - Resultados dos E#3 de lÇ'lO e de e#eriilade de Berdett - D.


89
EnÊmreio..
Quado no 6 - Maüiz de 4 onponenEs princhab rodadas peb rnémdo Varinu
90
- D. Enftnrciro-.....-.------.-

Quado no7 - Resultados do§ EsEs ê Kl4O e ê e$ertÍlade de Barüet - D.


90
Goemo......

VIII Í Itlcrr rr \Lncitl,,


"-trnhicntcs fiavoráveis à l)rática dc (ltridados clc linferrnagem: lractores I)etcrminantes!'

Quado no 8 - Matriz de I componenE principal- D. Gorcmo.................. 91

Quadro no 9 - Resultados dos E#s de XIIIO e de esfieftilade de Batüett - D.

Associaçfu Prffiirnal. 91

Quado no 10 - Matriz de 2 cornponenEs principab rodadas pelo rnebdo Varima<

- D. Assocbção ffibnal.. 92

Quado no 11 - Padrões fôcbÍbb crfios ê srm que deEminam


e facbres

os ambienEs faroÉveis à pÉtia, segundo a percffio dos


Enênneirc do HNSR y+

Ítrtorce DE TABEIAS

Tabela no 1- DisüibuitÊodc enÊrnreiros segundo a itbde........ 68

Tabeh no 2- DisüibuiFo dc enÊnrelrc segundo o Empo de exercfob


proflssbnal. 72
Tabela no 3- Consis$ncia inEma das dinrensões do insúunrenb de recolha de
dados.......... 75

Tabela no 4 - DtsüibuitÊo das dinrensões e facbres deErminanEs dos ambientes


faronárreis à pnátia egundo com a perepçao dos Enftnrrciros do
HNSR......... 97
Tabela no 5- Resultado do EsE tstt futt-^le ê achra6o 98

Tabela no 6 - Resultado ao calculo da análiçe de rrariÍirrcb AI{OVA - ConErb de


pÍestafio de cuiladc 100

Tabela no 7- Reultadodotese tstu&nt-Ttitbprofissional................. 102

Tabela no I - Resultado do EsE tsfu*nt-ÉteÍo.............. L02

Ír,rorcr DE GúFrcos

GÉfico no 1- Düsüibuirfo dc enÊnreirc squndo a idade........ 69


Gráfico no 2- DistribuíFo dm enfrrreim segundo o geneo.....
69
Gnáfrco no 3 - Disúibuifo dc enÉnreirc segundoo grau acadánto... 70
Gnífico no 4 - DistribuíÊo dc enÊrreirc segundo o tfutlo prússional. 7t
Gráfrco no 5 - DisüibuiÉo dc enfrnrreirc segundo a rehÉo iurlria de
7L

x IItl.rrrr.\hncitl,r
i{Àmhie ntes [iavoráveis à l)rática «lc Crridados de linfennagern: I"acírre s l)etenninantes"

GÉfico no 6 - DlstribuirFo dc enfrnrnirc segundo o teÍnpo de otercfoio


72

Gráfico no 7- Disüibuift dc enÊnrreirc squndo a área de acü.tação 73

GÉfico no 8 - Distribuifo dc enÊnrreirc segurúo o conE(b de o<ercício


73

Gráfiao no 9 - DisúibuÍÊo das omponenes que caracEizam G ambienEs


favoÉveb à pná'tÍz de cuitiadc de enftnnagem da Dirnensão
Orgnnização segundo a nÉJia......- 77

GÉfico no10 - DisüibuiÉo das cornponenEs que @racErizim os arntlienEs


faroÉveb à pnática de cuiíadc de enÉrmagem da Dimensão
Enfunreiro segundo a nÉ1b....... 81

Gráfrco noll DisEibuião das ornponenEs qrc CilracbÍiz.lm os ambienEs


fawnáneb à pnátka de cuilados de enÊrnngem da Dimensão
Gorcmo segundo a nÉlb--...-- 83

Gnáfico no12 - DistribuíFo das ornponenres qre caracErizilÍl os ambienEs


favoriáveis à pÉtica de cuiÍados de enÉrmagem da Dimensão
Assochçfo Profssional segundo a rnedb....... 84

x IIcl.n,r -\lrrr.itl.,
,Í {rnhicntes liavorávcis à Prátic:r dc (]uidados dc linfcrmagem: liacttrres I)ete nninantcs"

1. TNTRODUSO

1.1. O CONTEXTO DO ESTUDO

Os sstemas desaúê a ní'ret mundhldeparam-s, por um lado, com um crescndo de


necessidades de sande por par6 dc ciladãos e, por outÍo, com o inperatirro das resfições
orçaÍnentab decorÍenEs da garantia ê susEnlabililade desres sisEnas, denendo onduzir,
simultaneaÍnenp, a urna Írrclhoria da saúde das populações e aos rnelhores resultados

econÚntso-financeirG.
Esta realilade deErmim novas odgênciis e desafic cqn @nsequenEs ahra@
das ondições de trabalho nas oÍganizações de saúde. Assiste-se a uÍTlit preocupação
cÉscenE, por parE dos prdssbnab qrc erercem a sr.ra rtiviJade nestas organizações, de
que as condi@ dos conErtos de fabalho aÊcBn a qualirade do san deempenho e
tenham repercusões na qualidade de cukladc fomectJos aos cidadão§ e, por conseguinE,
nos resultados da perfurrnance orlpnbcimal.
A qualklade dos cuUados de saude, coírstihrhdo-s colp um rcqu'rsib indisocÉvel
do sistema de saúde, é considerada um facbr vital pan o suesso das organizações corn ou
sern fins lucrathrc, pltblacas ou priyadas- NesE slüdo, toma-se um imperativo para G
profissionais de saude on geral e para c enÊnrniÍG sn partirrhr deernolver rned'rlas

para avaliare pÍoÍlo\Íer a qualidade conbr(bs de presfiaÉo & cuitlados de saúde. Este
imperativo lerou a que detivese um hEresse prttubr na esolha desE Erna e o
consideÉse no desenrolvinento da prcsene disertaÉo. Para aÉm do inEresse é,
simultanearnenE, uma preocupaÉo dado o onpÍoínbso assumido no desempenho de
funções de gestÍio estraÉgi@ numii oígnnigãf,5pde sande. A esE nírrel de gesüio a rnelhoria
do ambien@ de üabalho é um objectivo a atipir, na mdila €m qrc é a base para a
ercelênch do elerctio dc profrcsbnab, Endo repemrssões na nelhoria da qualidade dos
cuittrados de satfie e, parttubnrcnE, dos cuiladc de enfurnageín. Realça-se, a esüe
proposb, no que diz rcspeib à enfrnrngeíÍt, qtrc é rwthecllo o daÍeib dc enfrnreiros a
*usufntir de conditfu de tubho qE
raruràm o rWilo Fb Mtb@ia h pruffio e
@ direfb do dfqE a cufrffi & stfumgpn de qnffi-(alínea c, poíltD 2, arí 75o,

DecÍeb de Lei no l()'tp8, de 21 de AbÍiD.

1 J Iclruu .\lrnc'iti,,
.,\mbicntes fiavoráveis à Pútic:r dc (]uidados de linfermagem: liactores l)ete rrninantcs"

A qualirlade do amb'enE de üabaho das orgBniza@ de satrde vlsta numa ópttca


abrangen6 de ges6o propoÍciona, tfu ú, a hrsca frce§iante das mefipres prátjes numa
perspecti6 de nrelhoria @núua, mas taÍnbÚn, a racbnatiafu, d*ária e eficÉncia do
serviço presilado.
A necess6ade de inplenenar SisHÍr.ls de Qualdaê em Saúde não é rccenE. Já
em 1985, a Organizafro Mundhl de Saúde (OÍ'fS) reiEmu esta neestlade. Nas'l'letas da
Saúde para todos no ano 2W (Íneta 3f), fui o«plicÍbdo que, 'aÍé 1994 bdos os Effios
l,rsnbrw deysbm W sfutüilo nmnistw {azs
É gqnntb fu qmfrda& du
cuitbfus au uEnW, no qtdn fu is@rw & aúldc de eú*" (Oi4S, 1985, p.134).

Esta rneta foi, en6o, bnmlnrene assurmith por Porujgal, tendo sitlo crlado o
Conselho Nacional da qtafidade na Saide, a Csnisão l{acional para a Hurnanização e

eualidade dos Servips de Saúde e o InsfiiUb da qran ade ern Saúde. A qualklade ern
saúde está, actr.ralnrenE, sob a responsabiüdade rcpartitla enüe a AdministraÉo Gntal do
Sisterna de Saúde e a Direcfro Geral de Saúde (DGS), na seqtÉncia da refunna da
Adminisüa@ Publica @tÍal do Esnado de 2mt20m eRACE), que qllninotl corrl
publicaçãoda norra Lei oqânica do Ministáio da Saúder, (Vlegas, Frada, kreira Miguel,
2OOg). No âmbito da DGS fui cÍiado o Departarrenb da QUalidade na Saúde (Fotaria no
L5Sl2Wg, de 10 de Feneeiro), que assurne o papd de coodenador da Esüar@ia i,lacional
para a Qralidade na Saride, publbada no Despacho no t422312009, de 24 de Junho.
Entretanto, no con6xb de um onjurb de reornendaçãe+ recenErnenE produzides e
consensualizadas por um grupo de trabaho da AdmhistnÉo Regionalde Saúde de Lisboa e
Vah do Tejq sobre o futuro da gorcm@ dos ho+itais, é aconselhada a criação de urna
Autorilade Nachnal para a QuatiraÍle enr Saride (AilQ§)- A esta Aubridade ompetiria
'Drrynr unn ffiúb llxit»pt Fn a qafr(ffi e prryç & iá, um anitnb de
cotdi@ indbpnsíwb pn o @nwlvúrwrb da qmlilúe nu h@ibb (fonmção du
pnfufinaiq, noffis fu irrgrtiyg ftftr@ h s#b e N,fu de qwffiade,
cm@o, t*fimnç e nüriw'@ b poiffi, @rwlvirarb & atdibriaq,..."
(Delgado, 2009, p.53-54).
vári6 proi:c6 de qtnliÍade deenrcfutlos eÍn PoÍtrtgal realçam-se o Kitp's
Dos
Fund 1affi QuaW tuvie(rQ§» o Qtnlgest (Ínodeb de amrvalbÉo da gestão baseado
no modelo Eunpn founhtim for Qnftf Uanaçnmt' Erun, as NorÍnas de Orientação
ClínÍ;a (NOC), os llanuab da Qualdade m Âdmis$o e Encamhhaínenb e o§ indhadoíes de
desenrpenho turfutgue AnW hdbbr W OQIP). l{os úting§ ano§ orgiu a
t Deqeulei no2l2[2ffi,&27 & qtürbío

2 IIcl.nrr .\'lrneirlr
,,Amhicntes fiavoráveis à Pática dc (-]tridado"^ de linferrnagern: tiactores I)e tenninantcs"

Acredjüação Wla -bint C.onisbn hanatirnl que se afinna como um rÍEio por orcelência

de rmnitoriaf1o b nref,rorb cürtfrrua, sendo consihrada a Ínabr entidade acreditadora de


organiz# de satile no§ Estadc Unitc (Ferein, 2005). ExEEn, ern PorUgaL 10

hospitais em processo de acredila$o por esta entirade.


No que respeila à enfrrnqBrn, bram detrnitc, em 2001, pela Ordern dos
EnÊnrniros, no âÍnb'm das sum atrbuaÉes, Padrões de qlafrade dc Ctrirados de
EnfiennagenÊ. EsEs Padrões coÍlstÍhreÍn-se @ÍTD um ÍeÉrenchl para a criação e
desenvotvimenb de sisHnas de nehorb qtÚnm da quafidaê do exercício proflssionaldos
enftnrreirm e da qua[dade dc cuibdos ê
enÊrrrqBnr e, «lesde o ano 2ü)í t&n vhdo a
ser implenrentados nas oqanizações de saude, na sequência de um projecb pomovitlo por
esüa AssociaÉo Prffibnal. A sua impleÍrEÍttaÉo Em aoíno pÍessuposb que as
organizações de saúde deenroham esfuiçc no sefltilo de proporcionar um ambienE
favorecedor do desenvolvimento proFssbnaldos enÊrreirc, tendo, para isso, de "a@wr
os rtruter e crbr a &uans qre úuisn m exacbb pnfsbnal de qualiíadd (Ordem
dos Enfermeiros, 2(X)1, p.5). ilesre sntilo as unilades de cuiladc de'\,eÍn constiUir-se

coÍno espaços qualihcanEs.

Com base nesre desldeEtD a OÍdem do§ EnÊÍÍÍEFo§ ptrb[cou, üít N)O7, um @nJunto

de instrunrenbs de infunnação e aqão, eÍriÉo ittfulada'AmbienEs FaroÉneis à Práüca:


*PoitÍrc
Condi6es de tnbalho = Cuilados de quafidade', tradu$o do or[inal ir$Ês
Pnctirx Ervinnrrents: qDW Wodplae = gwlty ht*ilt Car€ e ediüada pelo o
Intetrutbrnt Cogncfl ú Nurw(ICNf. Esê onjunrto de instnrrnenbs furam conebUos para

alertar os enfenneirm e hní-los a act ar, podendo ser utilizado por gestoÍes, enênneiros na
linha da frenE, presirknEs do onselho de administraSo, associa$es pofissionais e otl
oqanbmos de regula$o. Nesta nrblirz$o esÉ dbporívd um hstruÍIrcnto de awlbÉo do
ambienE de trabaho dc enfenreiros. Segundo o ICN, a aplil:ação deste instrurnento
permi6 fornecer dadc para bdas as paÍEs inErcsdas em rrdhonr a qualidade dm
cuidadose ervfum de saúde, pdeÍtdo ontrbuir Frâ a pronnéo da enÊnnagem e dm
ambienEs faroÉveb à priítía. É rmnitssto o inErcsse desta HeraÉo ern amliar os
ambienEs de tnbalho das várbs prffiões da saúde, orsiierando sr neGiário obter

z Enq.radramenb dtepüral e *b cae$rias ê ennciaÔs êsoltivos: a satisf@ do dienE; a


prorroSo da sagde; a prercnÉo rle compfca$es; o bem+star e aubo.rklado; a rcad+tação
furrimal; aorgüúzariil dc ofllaths ê enEmagem.
3 O Inunaüonal Comcfl of ltures (tO{) é um Êden6o de 120 Ndações nacionab de
enfermaçm, que Í€ptcsttam nrilrõcs dc cnúermcios em bdo o m'rrdo. OpcnOo Por enfenndrcs e
para g,rrenúirc aÀUe 1&)9, e* qsefro é a vu hEmmirnal da -anêÍmggem e tsabaha para
ãssegurar a çalirhde rbs oidados para bdc, bem om poftGõ de saúde a nírrd global.

3 I lcicu,t . \hnciti
,, {mhicntcs [,'avoráveis à Pr.itic:r clc Cuidados dc linfcrmagem: Iractores [)etcrrninantcs"

QE possam ser cruzadG sn dad6 obtidc nouuo§


paÍses. É de
dados nesE âmb'tb, pôE
reahar que es@ instn Ínenb, pÍopotu pelo ICN, fui apenas t-aduziú, não Endo
sitjo

subrnetido a \ralUação para apliuÉo à rcalilaê potü.tgrcsa'

O estabelecirnento de ambienEs faroÉveb à pratka é consUerado um


prograÍrE
que
pÍioriEárb, E,rdo o ICN hnçado uÍna Gmpanha hEnracinnal recente,lareiro de 2ü)8,
'puafrrene, pÍbriÉÍb
visa avaliar os ambienEs de tnbaho dos pÍdssbnab de saúde. í
para o Inamatbnal Cenfre br Hurmn Rsurw h Nutsitg (ICHRN), que Em coÍno
objectivo melhorar a qualirade dos oflÍadc auavás da promoção da enftnnagem, do6

serviços ê saude e de 6gtivilades prÜÍEionab para c aÍÍ*ÍenEs faroÉveb à prática


(ICN,2007).
Em Portugal, no ano &,2|/|,7, fui dado destaque a es@ Hna, Endo siflo esta a
poblernatíE escolhua para a @ÍÍEÍnoraô do Db InEÍnilbnal do EnÊrÍÍEiro. Em lulho
de 200g, no âmbito do Fórum Europeu das Assochções Nacionais de EnÉnnagem e
Enfenrngem Obsmfka (turWn lbtional Nuning and Milwitety Asttbtions -
ftirum ú
EFNMA), reatizado no Uzbequis6o, fui apmada una dedanção de ingrdênciaí
do§

EFNMA, apohndo os princípios da oMS e da oNU, que afirmam


que a
sistemas de saúde. o
Saúde constjgi um diÍeito hurnano bá§r! e que a buaHade de acesso aos oridados de
saúde para bdos os cadadaio§ requer a exisÉncb de polftha e legisla6o necessária+
incentivou os enêrÍneiros a en\rolt erem-se na inEndàrcia individual através, entre ouÚos,
da 'trbfio & afirb*nB bvuaíwb à pnítiz, ganntb & aub-'wulaÔo e nnnuatção da
Wdtfu da pnífta-(Ordem dc Enftrneircs, 2fi)Í), p.4)'

1.2 A PROBLEMÁTICA DO ESTUDO

A qulidade, para Femandes (2m, P.lS), -Hn siqnffi dlbrenB ern funfio de
er dmte púrebrpt ou g,M, É inUrCão, ÍÉ eshdo, fucar a perspectim dc
profissionab conspeÍando que Ém virdo a enffir esfrçc no sntUo de conesponder a

uÍna ÍÍElhor compaübilia@o enUe as ac[16b expârc'ns e rcqubibs e c desafus @m que

se derfrontam.

A inendência @ *r d€mkh csrp serxb a ges6o oüaírm e Íe§pm§iáYd ê ?l9o


u q'e bi
confiado ao Íxrso orltado, «rxrp una brna eliorsrb frbrmú, cI boa, ê ste-maÉo.
Entoh,e,
ü;õ ; O.1rS;ã 11Éú*ü de poÍirc iÍteÉa e aoÉes em bdc c secbrcs qE pcsam aftcür a saúde da
ffir.ç*;.;-Í.,nção-dá-i,.ttáritêÍÉ a Gapadade de turrnrhr uma orientação políti:
á*;üüú, de gaánti à Uoa reqrtafioe-c tstrxnànfs para a Fnplementr,-bem orm d-e-faorltar
;- ú-ÍfiÉÉes--neetafas a@ná ô deseítpeÍúD ô sbEma ê saúde para eÉÍbs de
rcspqrsabiÉação e tan+a&rda (meilt tu Erfrrmeio§, ãXB)'

4 I lclt rr,r . \lt:rctti,,


,.Àrnhicntcs Iirvoráve is à I)riticr dc (luidados de linferrrragem: Iiact<lres I)etcflninantcs"

NesE sentüo e partindo da iftbde que as unirades de cuilados das organizações de


saúde derrenr constihrir* csrn espâF qrnlficancs e faroÍá\íeis à prática, dadas as
implhações não so ao nível dc citadãogluEÍtEs orD tarüán pÍffiionab de salide,
dos

exisE a perepção de que estas neÍn seÍnpÍe po§sueÍn as condífes indbpensaveis e


favoÉveb ao g)erchb dos eus profuirnaB nÍrÍEadalrEnE dc enÊnreir(l§, morÍnenE os
esforços deenvolvitbs no âÍnbib da lnplenrentaÉo de SsEnõ de
qualilade'

A fatta destas @ndições aÊcta a saude Éi;a e p§acológia dos enfienneiros levando à
(ICN, 20ii7)-
insatisfação profissional rffitividde, ahentisrno e pmbtsrnas no desenrpenho
O ICN, a esE proposito, únna qrE os aÍÍübnEs de Uabalho polr@ saudá,e'§ €nfraqueaeÍn
o desempenho dos enfermeios e os afasta de amtirenEs de tnbalho espec'Úicos ou da
propria profissão, subtinhando qtre'--.há arntfutW qrc faan puinnwt@ o cutÜário,
qtc
apbm a a«etfu7cia e fun o pder & aÜ-air e rW 6 dfanraird, ac quab aÜihliu a
*Cond$&s no
designação de "AmbienEs Favoráveis à PÉüca" reforçardo a k ela de que
Tnbho = Cuibfus & funlil*'(ICN, 2007, p.5).
profissionab da
Os ambienEs de trabalho pou@ saudáve[s afrctaÍão, tantÉm, orrüo§
para com a
saúde, repercutindo-se na qualidade do serviço prcstado e no cornpÍomisso
organização,
Da pesqu'sa da fieraU,rra efiecütada sobrc esta pÍoblemática \rerifica* que não o(Bêm,
em por6gal, esütdo§ especfficc sobrc ambienEs fa\orá\reb à pÉtica dos
profissionais de

saúde. E>«istem dob esudos sbre as coírdi@ de trabalho dc Enfrnneiros Portuguese,


um realizado por Canpinheiro (1994 e outo solcihdo pela OÍdem dos Enfenneirm à
Universidade Católkz (2OO+), cujos resullados aponwn para a o(istênch de repercussões
das condiÉes de tnbalho na viÍa prffibnal e pessoal dc enftnneirm. É reÊrÍJo,
neste
nm cansadc darilo à carga de
segurúo es6tdo, que há enÊnreircs altanrenE íÍtotivado§
trabalho que suportam, à instabilidade bbora[ à falh de rneios rmEriab
paltl presitar

cuidado+ à violênch dos locais de trabaho, enüe trluos'


Acrcdiga-se que um anrbienE de fabaho fôroÉvd à pnáüca é um arnbienE que
maximiza a saúde e o benrestar dos enfrnneiros, G resullados de qualkiade para o§ uEnEs
e o deseÍnpenho organizacimal (RegisErcd Nures' Agsciatbn of Ontárb, 2006)'

5 I Iclcn,r .\Lncrii.,
,,Arnhicntcs [iav.rár.e is à l)rátic1 dc (]ui«lados dc Enfermagem: l;actcrres l)etcrrninantcs"

Spphanê Felgusons, cibda pela ffieÍn dc EnÊnneiíG (2007b), salênta a impor6nciat

da enfurrnagem assumir um papel &IUcrratry, nas uniladee b*úde, Fa ct'üe,r ambienbs

seguro§ e favoráreis à fáüoa.


NesE sentido, conscienE de que e, enüiq necessiáÍio apontar caminhos proÍnobÍes da
quali6ade das uniíades de ctritadc de saride e qle esila pmblenrática se constitui corm
uÍna área prbrfÉria de invest&nção a desenrolver, o@* por desen\oh,er a pÍesenE
dissertação cenüada no§ amb'EnEs favorárcb ao o(ercbio prof,ssional dos enftrrneiros.
Dada a relevânch para a prffisão e mnsiíerando o papel ê lftler e gestora ern
enftrÍnagem, as coÍrclusões do esü,rdo poderão ontrbtrir para o ddinenrento de esffifuhs
que visem a promoção da qualiôde do ambênE no conEGo onde o rEsmo se desenvohre.
por outo lado, a aplka@o de um lrstrurenb, adaÉdo à realitade porilguesa, que
permiE avalhr o ambienE de tnbalho dc enfenreiÍG, @eíá Í€pÍesentar uÍna Ínab valh
para organiza@ de saúde em geral podendo consbtuirce coÍno um instrurnento útll para
outÍos enênneirm gesbrcs. Este instrunento pcsibiliüar-ttres-á anliar e obEr dados, de
forma sisternátka, sobÍe c seus @nE(b§ de trdbaho o que ontrbuirh, erbnrenE, palil:
. Consciencializar os responsáveis dc difercnEs níveis de gedão sobre o diagnóstico da

sihração relativa ao ambienE or.prát:rz;


. Estimuhr a retrel6o no entido de delinercnr estraÍÉgbs ê nrclhoria conÚnua da
qualidade desse ambênE;
. Implernentar um plano visando pÍorpver ambhnEs mais favoÉveb à ptiática dos

enÊnneiros e pmfissionais de saride eÍn gera[ dadas as implhades na qualk ade dos
cuidados.

Definiu*e, enüio, coÍno objecb de esurdo c


ambienEs (favoáets à) da pnática de
cuirlados de enfurrragenr nulna orgpniralfu lmspfabr- Importa, en6o, saber o que
determina um ambienE favorável à priítia, @locando.se a seguinE qrcs6o de partida pan
a investigação: Qtnb serão as percpções dos enfrnrniç sobrc os fôcbr€s deErminanEs
dm ambienEs farmráveis à pftáh de aritaÔs ê enfrnnageín em cDnE(tD hcpitahr?
FeranE a problenrátb expo§ta furm.rlou-se a seguinE hipóEs eório: ExisteÍn
condiÉes faroÉveis para a @ de um Ínodelo de deenvofuiÍÍEÍIb organizacional
baseado enr ambienps favorárcb à pática, pee erSon qre dependenr de facbrcs crfricos

Srephanie L FeÍgr1sl PhD, FÂâl{, mer5mda AneúruAemyúnt*p, ftf, aÉ ffral de 20(8,


5

consdbra para a poúfa rh ffinragem e & Saide m ICII e tlrecbra do Programa de lflerang
para a Mudança il.

6 ÍIclirr;r ,\Lnr-itl;,
,(,\rnhicntcs [iavoráveis à l)riticir dc ()uidados de Enfcrmagem: tlactlrres l)etenninantes"

de suesso ao níyel organizacionaL profissionaf govemanrental e da associação profissional


do sctor.
o proprísim desE esurdo En, assin, eín vt§ta de*rcrrcr e analisar as percpções dos
enrenneiros sobre os facbrcs qLE podem onffiuir para um ambiente favorável ao seu
exercí*r proftsbnal e fumeer ddc ohe ecce ambknE as pares inEÍessadas, visando
melhorar a qualidade dc cuUados e servips de erÊrnageÍn'
Fae à quesÉo de partila e no sentido de orênbr o decurso da hvestigBção definiu-se
corno obrtctivo geral: Decrerer os facbres estraÉgis qrn deErminam a exist&rcia de um
modeb de desenrolvinenb organizaciona! baseado enr anrbtsnEs favoníneis à prátiu de
cuidados de enÊnnagem eÍn conto(b hospitalar. Optou-e por um estudo conelacional,
cujos dados Íoram leolhilc atratés de qr.estbruírb aum+eenchirlo, sendo a população
alvo os enrerÍÍEirc do ilospital Nma Senhon do RosáÍb.
A dissertação es6i organizada eÍn üês partes, inichndo-se por um capftulo introduÚrio
que a con61r6alba, splicita a rnotivaÊ para o sert êsenvolvirnento e delimita a
problenrátio. Na FarE I é aprcsentada a rcvisão da lterah.rra €ftcürada sobre os aspecb§
mais releranEs do Erna, sendo 6 conEúdos ordenadc Endo em contâ o§ inErvenienEs
com rcsponsabilidades dircctas na prornqão da qtnldade dc ambienEs de tabalho, ou

seja, oganizações de saúde, enÊnrreic, gorerm e associação prft'lonaUOrdem dos


Enftnneiros. O pocesso de investiga$o é describ na ParE II, onde se especificam as
opçfu nretodobghas seguilas e, na ParE Itr, são apresentadc, analisado§ e discutíÍos os
resultados. Seguenr-se as conctrsões, realpndos c conbibubs do trabalho realizado e
termina com um conjunto de rcconerÚa@ dconentes dc resultados obtidos e um plano
de interrrenÉo socioorgBnizacinal.

7 I Iclinrr .\ltrrt ul.,


.í,{tnhicntes lirrvorávcis à Práticl dc Ctridaclos dc linfcrmagem: ["actores I)e tcnninantes"

PARTE I- ENQUADRAMENTO CONCEPTUAL

2. AMBIENTES FAVORAVflS À PRATICA ]llAs ORGANIZAÇÔES DE


SAÚDE

A qualitlade da prestaÉo de otitlados de saride &peÍxle de urna multiplicadade de


factores. EsCs vão dede as funnas & organ@o e gpclão, a Íêspeib e promoção dc
dircitos e de\reres dos cUadãc e dG pÍffi$nab. É, nesE senüdo que várhs oÍganizaçfu:

Interrnfurat @uncil ú Nurw, hEmatitml l@bl nti(n, In@matflvml


Phanmeutiat ffintir7 Wofl @n ntf,n fü PtU*21 Tlnrary, Worfl Mtbl
Fdentbn, Wortd ftldbl A cbtiu e Gffial lfulü, Wotl{ore Alliarre, consideradas
parEs inErcssadas, inicianm uÍna @mpanha de cil@ anG, para proíno\rer ambienEs
favoráveis à prátia, cenüando{e na mudanCa pcitiva do local de trabalho, de modo a
melhorar a qualiJade dos serviçc de saude. Estas Organizações, no de{urso desta
campanha, preHdon:
. AÍguÍrEntar no sentilo de anÊienEs & trabalho sa,dáveB, através da evitàrcia do
impacto positivo destes no rccrutanmb e ÍeEnção de pessoal, nos resultado§ do§
uEnEs e no deempenho do scbrda saúde;
. Construir utna platahnna gbbaf um catábgro de bE pnátias sobre ambhntê< de
trabalho sardáveis;
. Impubionar unn end&rcia susEntada no estabdecinenb e apliação dos princípitls
de ambbnEs favoníeb à prátiz bdo o secbr da saírde;
enr
. Celórar o suceso no apob de estraÉgbs eÊctivas que poÍnovam slsternas de
saúde susEnüá\Íeb (ICN, et a!. 20$).

Esperam obíEr corno rcsulladc da enpanha:


, 3(P,6 de aunrenb no frranchnenb do secbr da saride para o refurço dc ambênEs
favoÉrreis à pÉtica;
. 4ü/odos paíres em da regão da OMS en\rolviro§ na campanha;

8 I It'li nrr \lrnci<lrr


,.Àmhientes [iavoráveis à Prátic:r dc ()uidaclos de linferrnagem: Iractores l)etcrrninantes"

40o/o debdos os países a utilizareÍn o§ anstrurÍEnb§ da campanha a nível nrcbnal e


local;
Relatórios basados na e\rir&rchireÍtz! dos rcsrbdos ílo§ doenEs (ex: nnnos
enos rÉrkos, t3l«as reduzidas de inÊ@o n6ogoÍnhl, dininuiÉo da denpra
múJFl; írEnos redmisões; taEs rduzilas ê irsrrc na íeaniínação; aumento
da saüsÊação dc uEnEs) e írG prÚssionais (ex: nelhoÉ na ÍeEnÉo e
recrutaÍnento, dininuitfo do abentisrno, sfess e Nrmut);
! Consnso global aceÍca dc csrponenEs qrn coÍtstituem o§ ambienEs favoÉveis à

prática;
um Db Mundial da sariê dedi:ado aos ambbnçs favonáveis à prática;
f Conrponen@s dos anübnfts faroraíveb à pftárüca colno paÍE dc pmoessos de
acredihção das insütu(Bes de aritados de sande GnrernatÍmal Cenüe fur Hurnan
Resources in Nursing, 2009).

O Internatirnal Cenúe for Hurnan Resoures in Nursing - ICtlRl,l (2009» apresenta uÍna
pehs
lista de caracErístitas para a verificaCão da qualilade dc locab de trabaho, ebborada
organ2ações atÉs citadas, paÍa ser usada corno rcÉência pelos pofssionais,
gestores das

organizações, organisnns de regulação e gurcrnanrentab, de bnna a poderern dehctar


deficiênciils e desenrotverem esfaÉgias para pmÍnoreÍeÍn anüitnEs favoÉveis à pratica
para os pofrssionab de saude. Nese sentiÍo, apelam a todo§ c
actores deste sector para

se aliarenr no coínproÍnbso e na aqão para criaÍeÍn bcais de tnbalho corn qualilade


para

prestar cuilados de qr.nlilade, reiErando qrn todas as parEs inEressadas Ém os seus

paÉls Íespectirros e especfficc, bem orno responsabnilades, sejam elas dos anpregadores
ou dos funcioruírios, pÍivadas or púbticas, go,ernaÍÍEntais ou rÉo@rcrnanrenbb.
A campanha esta aberta a bdc os pabes, seÍvips e diriplinm ê satlde.
lista de rreriFrcafo inEgrô quatro oÍgnnizadoíes estruUranEs (reconhecimento
A
prcfissional, prí,tbs de ge§niio, estruuras ê apoir, educaÉo, hBiene e segur.lnça no
trabalho), tal coÍÍD se pode verificar no qudÍo que s segrc'

9 i I i:l. rr ;r .\Lnc'itl,r
,.r\mhicrrtcs liavoráveis à I]ráticrr dc (luirlados de linfermagcm: lractnres l)etcrrninantes"

eUadrc no 1 - lista de vrrificafio para um aÍÍffiiE favoriível à pnáfra para G profssionab de saide

Rmrútecirnenb V Reconhecer as cmrpeÉrrci* do profissional de saúde


pÍofissional í Promorer a aubnomia e o oilrdo prÚssional
V ncconperra a conüifuitÉo e o descrnPeúo
V Uedi a satidafro doe funcioúrine e agÍ €rn frrrÉo dç resultade
V Cqnprqnisso pa!?! com oporürnidades iguais e ffimeÍto
justo
Páücas de oesüio
V Fornecer compercação adequada e atempda
V MatEr sistemas efectinos de gEstão do desempenho
V OÊrcer paootes salarbis decenEs e floa'wis
V Erwols e funcionáíc no planeamento etoÍnada de decisões
V Incertivar a cmtunicafro aberta e o üabalho ern êquipa
V Promover uma cultura de confiançâ, jusüça e respdto mriüroa
V ldo6ar polfticas q,re incentivern de forma pciti\ra a nctifrcação ê
mií condr.Êa profi ssional
V Apresentar descrições claras eabrançnEs dos cargos
V Garantir que estão imphmerrtados procedimento§ efectivc de
reparação

Estruhlras de apoio V Invesür o súicierte na saúde e nos ambiertes de Üabdho


V Promos fiort=s rchçõcs dc Gmpngo
V ndicar qua&c de rtferência palia a re$rlaÉo de locais dc trabalho
sêglr1os
V Fornecer equipamentq maEriais e pessoal de apoio adequados
V grwd,rer os funcionários na avaliação cqrtíntra
V Pronrover um oquilíbrio saudíYGl cr*re o trabalho c a vila pcsroal
V OÊrecer seguÍaÍEa no emprego e proridHlidadc no tráalho
y'Garanti que o o<ercícb prúeÚond esüá emua&ado nwn oSdigo
deortokSgko
V Cornuniry e maÍter os padrõê da gáti;a
V Rser os âmbitos da pnática e as cqnpeÉrrias
EducaSo V lpoirr oportrnidades para o deserwoMmento profisdonal
V oftrecer programas de aientafo deblhados
V Promover a strpervisão/mentorado/treino efectivos
H'tgieÍE e Segp.iÍança V AdeÍir a níveis segunoo de dotações
r'moptan políücas de segrranp e bern&r octrPacional
no Trabalho
Fonte: ICHRN (2009)6

para o ICN (2008), os ambbnrcs favonáveb à prátia So serviPs de saúde cusb-


efrctiyc que apobm a erelênch e o trabaho, Ém o poder de atrah e ÍeEr pessoal e de
nrelhorar a saüsf,ô$o, segurança e Íesutados dc uEnEs' CaracEristianEnE, estes

serviços:ga6n6m a sarJde, segurang e beÍn€lar do pessoal; apoitrm os cuidados de


qualidade a pÍestar ms ugt6s; Ínehoram a ÍnotivaÉo, píodutivirade e desempenho de
indivfrluos e organizações.
Na salmgtnda de um aonjunb de cqrdifes favorfoeb ao o(ercícb profrssional dos

enfrnneiÍ35 para que prcstem cuirados de qualidade" a Odem dos EnÊnrniros (OE) irrcluiu,
nos padrõês de Qtnruade dG olifadc ê
BrÊnnroBnr qtrc defniu, ulna caEgoria de

6 FNA.Ddf
dsponívd em hto://wrrvwichm.coín/n€rvs/camoaions/PPEPo§hr

10 IIcltrr,r.\Lrrcicl,r
,,4rnhicntcs [iavoráveis à Prátic:r dc Cuidados de linfcrmagem: Iiactore"^ I)etcrminantcs"

enunciado6 fficritivc designada roqaniza$o cuirado§ de enftrrnagem"' Na


dG
pÍossecnção desfa caEg;oria d€iê, cada enfenreim, na pÍÍrura peínanenE da sel&rch rn

o«grcício pÍgfisbnaL aontrhuf para a sra ÍniáxiIE ütjf,ia, noÍneadaÍÍEnE


para a:

. Exlstência de um quadro de Í€ftências para o ocrcbao profssional de enftnnagem;


. Exisüência de um sistenra de ÍnüroÍb sttímn da qua[dade do exercfoio profissional
dos enfenreirm;
. Existência de um slsEma de regisb§ de enfttrnagern;
. Saffio dos enfenrpiÍos Íelativaírrcnte à qualitade do seu ertercfoio profssional;
, O núnrero de enÊrneic fa@ à nees;idade de ofllaÔs ê enErnageÍn;
. Existência de urna poltica de furmação @nÚnua dc enEnrrciros e;
. Uüliação de nretodologbs de orgdnva{:fp dos orithdo de enfennagem promoÍtoras
da qualidade (OE, 2001).

Estes componentes, coÍtsiderados ilnporhnEs na organizaçfo dos cuidados de


enftnnagen, contribuem para a qmlitade do anrbbnE de trabalho e constituern-se corx)
requisitos essenciab para a relêrrcb do rercijn pffi*rnal dos enÉnreiros e
para a

melhoria da qualidade dos cuitladc de enênmçm ple§tad6 aos c'rradão§.


No decurso da pesquba eftcürda sbre anübntes faroráveis à pÉtio dos enÊrrneircs

constatouse, a níyel inEmacirna[ que a Anabn ffitty of Nunirp, eÍn 1982, apc um
bína consistente, ahíam e
estudo de cerca 20 anos, identificou 41 hospihb qtrc, de uma
retinham enfermeiros. EsEs hcptlab eram consiÍerado§ bons locab de trabalho,
propoÍcbna\ram €r(çglen6s otitadc de enÊnnagBm ao§ uEÍlEs e bram designadc
hospita is-írnan (Krarner e Schrmlenberg, 1988).
o Ermo hospitaFíman En conp rcfrÉncb 1.np unfila& que cwwue atuir e reEr
Wt cofit fus q@lifu@ e gue pre bos a*bdç. tlees. fub u afenair6,
fun Arcs npg Mims ft htmou| rrufrr n@ prúwfml e nelhoru ruulbfu mtt
rc tutw-(ICN,2007, P.14).
Ém 2fi2, urüo esüdo, intlurbdo fqaqrd tt@B Rqiflú, pernrliu que o pesoal de
enÉnnagem de 14 hospitab-íman ilenüficasse oito aüibubs essenciab para a qualk ade do§
cuiíado+ sendo es6s: suporE à furrnÉo; tabahar @ÍÍl otttÍo§ enÊnrnirc clinharnenE
coÍnpegtps; rclaÉes po$tiva enre enfrÍÍrEinr e nrdlu; Wftdlcã- auÚnorna de
enrerÍnagern; urna ç1.tl6ra aentada no clienE; superviso e contÍole da prátia Oe
enftinragenr; a@uaCão da prE dc cobborúres; supoÍte da gesÉb de enÊnnagent
(Knnrer e Schrnalenbeg, 2üH).

11 IIcltn,r -\Lncitl,,
((.\mhientes fiavorávcis à Prática dc ()tridad,rs dc Enfcrrnagem: I/actores I)etcrlninantcs"

Em 2008, aAngrian Nurw O*r,bl*g CenArlN,lgg), aptesenbu o que designa de


modeb da pruirna geraÉo para o píograma de credibÉo de Organização-Írnan (A Âlew
M&t forAlwg wÍÉ Rqnfrim hryrur@). EsE srüo arrEÍbno de acrcdilaso de
enrerflreiros considera que esE Íloro modelo, cuÍ) fundaÍIEnb es;Uá rcpresentado na ftgura

1, está desenhado para fuÍnecer um quadro de ptátia e pequisa de enfrnnagem para o

futuro, assim coíno para servir de gu'n parat as orgEnirações que pÍoolram a acÍeditaçfu
íman.

Egun 1- hndamenb do moddo Magrrct

Grmdes Grmdes Grandes Cqheci-


líderes e$ruturas enfernreiros mentos e
inovação

Grmdes
resrltados

1,,.;';1:, t' ;'1,.,1,,

Fonte: AI{CC (20@)

A organizaSo de saude.inan, nô peÍspectiva deste npdelo, deve po§suir as seguinEs


cinco coÍnponentes e Íespectivas fuí§as rnagrÉtÍas:
1. L'rlerança transfuÍnatiya - qualidade da ldennsa de enftrmageÍn e estilo ê ges6o;
Z. Empodenmenb eshfitral - estruurra oÍganiacbnal, polfticas e prograÍnas de
pessoal, coínrrnidade e oígpni@ dc orilados ê saúde, irnaçm da enÊnnagent

e desemrolvinenb PrÚssbnal;
3. prátíca profissional o(empbr - Ínodebs prffisionab dos cuilados, necuÍsos e
con$rlbrb, autononia, enftnrnfta eúrcadons, rebções hErdiscipllnares;
4. Noos aonhecilEÍlG, inoação e mdhoÍia - ÍrEhorb da qualitlade;
5. Qualilade dc resulbdos eÍnpii(§ - qualidade dos clfiados (AI'|CC, 2009).

t2 IÍclcrr,r,\L»citl,r
,5Àrnhicntcs [iavorávcis à Prátic:r <Ic (luidados de Iinfermagem: I"actotes l)etcrminantes"

A ANCC divu§ou alguns Íesultados Íelativc a6 321 ltospitab lílagnet que podern ser
vi$alizadc no quadÍo gue s sqltn.

Qgadro no 2 - Atsibubs orgEnizacionals e resu]üados dc hcpitais Magnet

Atributoe orl nizacionaig RÉult dc


Rotaüvidade de enftrmeiros 11,896
Vagre de enêrmeitw 3,8%
Permanência dos enfermircs na organizaÉo 9,6 arrs
EnferÍÍElc freres om mestralo 46,3olo
Enferrpirc fteres om certificafro 46,M
Enfermciroe na prcsbfode qrHaÔscom cerüfica$o 27,9o
Hcpitais Magret com contrato colectivo 11,096
nívdt Oe turm@ dos enftrmeirm da presta$o de
cuidados:
Mesbado 3,7%
Baóarehb 46,6%
Cursos brrc 38,4%
Diploma LL,zqo

Fonte: ANCC (2O09)

No que se Íerere ao lnstruÍrEnE de arrdlhção do anülene de Uabalho dos enÊnrrclros


aprcsentado peb ICNT (Anm D, o nresnp esná orgBnizado enr cinco diÍÍEnsfu
(Organia@; Enfenneiro; ft\remo; Associação Nacional de Enftnreiros; OEanismo de
Reguhíao), errilenchndo que estas paÍEs anEÍessadas do secbr da saúde Ém os seus
papeis e ÍespoÍts:tbilitlades na proÍnoÉo ê anbilEs faroráveis à pratica dc profissionais

de enÉnnagem, o que esÉ de acordo @m o pensaÍIrcnto @s Orgniza$es que iniciaram a


campanha sbre esile EÍÍra- As direÍÉes srsilerada hEgram as seguinEs @ínponenEs:
1. OEnnizaçõec: Íe@nheciÍrEnb dos enÊnrreírc; conpensação pelo tnbalho;
progressão na carnei6; Íecrutarrenb e rcEr@ de enÊnrreiros; segunnça no
trabalho e sarHe ocÜpacirnal; eguinncnb eguÍo; pÍodiÍrEntI)s de rechrnaÉo;
polftia e pÍo@diÍÍEnbs para a &bslo:, @ntÍolo da Wándta e do hoÉrio;
previsibil6ade e especiftacÉo do enrprcgo; rotativirade de enfrnneiros; violênch no
local de trabaho; parttipÉo na bÍnada de dcisão-
Z. Enfermelrc: códbo de étha; cürrrniaft hEpmfisional; Ícconhecinenb de boa
pÉüca de comun'ração; caÍga bbont e dohções s@uras; apoi6 Éhm e
equipaíIrcnto§ para a Wáfira segurô; fuÍÍrEÉo e ên olvinenb'

'Insüunenb prblkado na p.4952, ô eíliÉo hüüJada'Aflüienhs Faro«íveis à Müca: Cmdi6es de


rabalho = Cuklarlosdecpffi, FÔftada qt2Ú7.

13 I Iclc rr :r .\lr»r'itl,,
'.Àrnhicntes liavorávcis à Pútica dc (luidados de linfcrmagem: Iiarctores I)e tcrminantcs"

3. Gwerno: a cuiradc de satHe e financiarnento para a


papet do gpvemo Íehtirro
innestieação ao aíÍúbn@ de trabaho; ert12Ég::r regbnais; apob à furça de
trabalho da enÊnnagsn; investínenb na saúde e no aÍnbienE de trabalho;
financiarnenb parô o sisüüna de cuiladc de satlde.
4. Associação Ílacinnal de Enftrrneimc: pÍqrpção de arnbienEs de trabalho
saudá\reb; norÍnas e oÍientaçõê pÍffiíonais; leslnlrccinenb social; oporUnilade
de fu rmaÉo @ntínua/desenvolviÍnento ptofssbnal.
5. Orylanismo de R4ulação: a«xnpanhanenb do exerckb profrssional; ques6es
eÍnergenEs da furça ê tabalho (ICN,2004.

Conslderando o eleosb sobre c ambienEs faronárreb à pnítia orolui-se paÍi! um


modelo de análise, apreenado na ftlura 2, gue orientaÉ a pesquba erçlon6ria da
literahtra, contribuindo para a reno6o e cbríficaÉo da pÍobtsÍnátb.

Figun 2 - I.lodelo Ídaüyo à orgpnização da dinrensões para arxálise dos

ambhnEs favoÉveis à Práüca

. Ronücdmc|tü, pÍdltrloía!
. Prftiordsgolto Associação
'. ErErrhrnr dc apob Profissional
EducaÍÍo
. Hhigno c t{ltlrnÍt no ülD.llo

Este nrodelo assenta eÍn cito organizadoÍes esUuUranEs - reconhecimento


pÍofissional, priáticas de opsÉo, esfuUrrs de apt*r, ednú, hioiile e SurmCa no
trabalho - que são po*rirnrene desagregadc Íum @niunb de caracErÍsticas e
cornponenps definilores da qualUade do anüienE de tabalho dos ptofisittnab de

l4 IIclcrr,r -\Lncirl,,
,,-{rnbicntes Iiavorávcis à l)riticl <Ic (ltridados de Enfcnnagern: liactores l)eterminantes"

enftrÍnageÍn, Endo ern conta as responsabilitíades das várias entirades inEruenientes no


prooesso-

2.I. DIMENSÃO ORGANITASO

Os servíps de saude €o
opanizaÉes bastanE peotlhres, @naebUas com base no
princípio do superbr inErcsse dc dbnEs. Slao cislpÍnas coÍnpffis por activilades
hurnanas aos Ímb diversc níye6, coíEührindo um @njunb coÍnplel«o e multidimensional de
personaladades, pequenc grupc, no!Ínars, valores e @ínpoÍtanEnbs, ou seia, um sisteÍna

de activklades conscienEs e @ordenadas de um grupo de pessoas para atingir obFctivos


coruns (Chhrrenato, f995).
As opanizações hospibhÍes sâb "onrywr4 ,nrybnB fu mrtinuum & afililu
du sirêtt:p5 de súH (Guena, 20(}!), p.235). Estas orgBnEa$es, à senelhança do
restanE sector da saude enr Forü4pL tàn siro sul*as a um pÍoGo de reorganizaÉo no
sentÍlo de urna logica de gesÉo enpresarbl abrandq m 2002, a sua naüJrea jurÍlica
para socidades anútaÍnas de cafÍtab exclusivaÍÍEÍtE puUis e, po§EriorÍÍEÍlte, eÍn 2005
pan entitades publias ernpresariais.

Esta logha de grediio lerlou a alEn6es na geslÍio de recursos hurnanos farendo aplicar
o codigo do tnbalho e estabelemftlo no\rc Íegilrcs de vinollafro, caÍrclms e de
remunerações dos trabalhadoÍes que oeÍc€m fun@ publiras (Lea no l2-N20W, de27 &
Fanereiro).

No conp5<tohcpihlar c enftrmeiÍos Eprcsentam o rna'nr grupo pofrss'tonaL tal como


no rcsilanE scbr da saude. ib âÍÍbib do prre de cuUadc eses pofssionais
assumem o papel de pitüro @nEtu da quipa (Ots 2001), asgurando o conünuum de
cuidados de saúde a prestar ac uEnEs duranE as vinE e quam horas do dia e
reftrenchndo as siuações proOtenftm idenüficadas parô ouEos profssionab, de acordo
co1 os rnandabs socbb dc ditsrcnes prcfi*Sonais enrolvilc no prrrcesso de cuilados ê
saúde.
hrtirúo do nrodelo ê aniílis anErirflrenE e(p6Êo e coÍxsiderando o papel e
de satHe enuÍrEram€e, no esqrc na que se segue
responsabilitlades daS orgpnazaÉes
(esquerna 1), a§urnas caracEÍístiõ e @ínpüenE que podetão ser onsitlerados
deprminanps da qualidade dc amtienEs da Wálíca de cuilados de enftnnagem em
conExb hospitahr.

15 I Iclcrr rr -\'lrrrcir.i,,
ú(.{rnhicntes Iiavorávcis à l)rática dc ()uitlarlos de linfcrrrragem: Iiactores l)ctenninantes"

Equerna 1 - Esqgerna Ídaürlo a caÍaêÍí*icas e @ÍnponenEs da rcgonsabilirlade da oí9anização

Organização

. ReconhecamênbPrcllodonal
. Ptáticac de gertão
. Ertnrürnr de aprt'P Recoohecimento pelos enfelrrreiros; compensação
. Educação pelo trabdho; rÉcrutâÍnento, tetenção e
. l{igiene e 3êOuLnÍa no rotatiüdade de enfetmeiros; descdção de fimções;
üabalho
controlo dc prática e do horádo; particip ryào ta
tomada de decisão; tróalho e- equlra; matedais,
equipanrento e instalações; procedimentos de
rcclantçío;procedimentos para comunicação de
çvrãtrrs advrrsrcs; founação c dcscrrvolvimrerfo
profissiond; seguÍerçano trabalho e súde
ocrpeciona! üolêncie no locd de trôalho.

Segue.se uÍna rerrisão da liEmura a@Íca destas caracreÍisticas e @mponenEs de

fonna a contrbuir para a onsolUação do quadro Bírb.

Ron heimenb Pehe erfumcirc


As pessoas E[o o paüiÍnonb rnab importanE das oÍgnniza@, devendo por isso
pelas
Írrcstrro ser valoridas e Íeaonhecitas conp tal. O ÍeconheciTrento dos indivítiuo§
(rcore quando a pessoa
organiza$es Em suUF@nE uma dinensão de aubavalia@, que
analisa as sltrls cornpetêncb, e uÍm dinen€o ê tretero.arrafta$o que é produzida quando

os ernpÍegEdores ou seuç nepÍesentanEs coÍnparam as@ínpeÉncias


profssbnab da pessoa

cor as do refrrenc'nl (Sporere SpeÍts, 1993).


Sentir-s Íeaonheciro implka uÍÍE antb(ão peÍiídka do que cada um faa do
glttu de

Íealização dc seus valoí€s, necsslldes, prerogrOr e elçectativõ profissionai+ ou seia,


implica peÍ@ber ou sentir se aquilo que Í@
(dhheiÍo, seguran@ ÍP emprego, @ÍtdiÉes
de tnbalho, conforto, bemestar, amizade dc
apÍ@ dos tIHlEs, autonoínia no
co|egrc,

trabalho, opoÍUnkíades de fuÍÍmÉo cutínua, desnotvineÍtb e reconhecinento de um


proiecb profissional) esÉ de acoído ccm aquib q1p espera otrer (Gtaça, 1998).

l6 lÍrlcn;r '\Lncicl,,
,..\mbicntcs liavoráveis à Irrátic.a «lc (]uidarlos dc linfcrrnagem: []actores l)etcnninantcs"

jurilico
A orÊrrnagem port guesa Eín, acuraknene, um erquadraÍnento profrssional e
gropro,tendo-se afrÍnado cDÍrD disipfna do conlrecinenm aubnoÍna. Tern sido pbneira e
urna ÍeÊrêncb no on@«b euÍopeu no qre diz respeb à Ggerfucia do
percum, que os

enÊrÍrpir6 pregtdeÍn \Íer ríatorizado, eà qualilade da furrnaÉO, assim como ao


desenvolvimento e aubnomb da prdssão.
Do peratrso de deenrotvtTEnb rnais sbnificatho, dede a decada de 70, Íeaham-s
quaÜo Ínar@s fundarrerrab: a criação de urna GlrÍeira profsbnal únira; a inEglaÉo da
educação de enÊlrnageln no sisEna educativo rncirnal ao nível do en§no superior; o
Regulanrenb do E:<erck'lo Pldss'nnal dos EnÊnrnirc (RPEf e a cria6o da Ordem dos

EnÊnneirose.
chlifra con@ibs, intervenSes e áreas
O REpE w76eura o s«ercfoitr de enÊnnageÍÍr,
de acUaçãq assim @mo, diÍeiE e derercs dos enfrrrpircs. No set, preâmbulo, onsilera-
se que
a enfennagqn rqiçbttdrte Nb no kuts M tifr'nw an6, utra
ewt@o,- qú a níet ú rcrutim bt@ e @, quer no qrc diz
rcpúu a furWt@o e dínfruáo do st qsxbb pofs*nal qrc bn é,
imp6w rainheer @nto fu spnlfmtiw wbr o pN fuqueenfemeiru rp
q
aàAU da arntn*ta& 4entr@ e súe Mn isrtn, no coÍEeIÍE à
guatffide e eMcb ú praado & aúífu de sú*. (Decreto-tei n.o
l6Ll96, de 4 de SeEmbro)
Este regulanrento es;tabeleoe que o e>tercfuio da rtivUade prcf,ssional dos enfienneiros,
para além da prática clinla, onsirlera as árcr de gesÉo, doc&rcia, furmação e assessoria,
suporladas peh investigaÉo.
No estahrto da Ordem dc Enfrnneiros é rconhecuo o papel dos enÊrmeiros, sendo
afinrndo que
ilüahrrutb urm amtnil* pnfreflvpl e c*nÜTca h
...corrsb1hom,
ÍEbr rcEuâncb no fitnctonanarb do siitetm G súde e na grecial
gaÍantb do
q,
a@ h wgbáo a cuilafu ft stik & qtpwe, dr,
cuftfiafus e enfetnryn. A b@o ús stfrnebu, inqnh no sbfurn
duatiw mciqnla níyel ú qsim spfiv& tW, pnfriu o ffi a6
diferatÉ gaus men;w e a NnQo & npE M tspnsültlafu
ms áras-ú mt@, oryaniúo e pr@ tu cufrbdc de súde
prWrc*nilç
-n@Éo em fac*Wo a ünt
à pcitúOAo. n nm, o @rwlvirwrb induido N
cteW de tm @rp Wfw &
cmnaiistW e a afit@ da iúivftrta@ e aubrrfirb ú afennWtr
rp pr*Éo de aú*dc c* súe.(DecÍebLei n.o l(x/98, de 21 de Abril)

Mde4êSetembTo
e Decrcto-l-ei no 1(H/9O de 21 de AbÍil

17 ilrlcn,r -\Lncicla
0,.\rntricntes liirvorár.cis à I]rática rlc (lrriclacürs de Iinferrnagern: I;actores l)etcrminantcs"

A enÊnmgem e 6
eÍlÊÍmeirc adquiriram, assin, esbürb social e pÍof§sional e,
tamtÉn, Íecúhecinento acadánümro. Os enÊrrnirc deÉm, hoje, para aÉm da
licencbgra, o Ínesüado e dorbraÍÍEnb. t{esta seqÉÍrcia eiperam deter reonhclrÍEÍIb
prcfissional.
A possibilirlade ê
os enÍeÍÍreic não se sntircm srficienEÍÍEÍlte reconhecilm pelo
seu tnbalhq quer indivÍruakrEnE quer ern euiPa, fui olocada por Fereira, BeÍn-Haiel,
Ferreira e Rodrpues (20$), a partir dos rcsutadc de um e*udo sobÍe a perepção da
liderança, que envolveu f03 enfrnreiÍos pÍestadd€s de otildos de urna unidade
hospitahr, Endo constatado que a diÍrEnsão Íe@nlEcirEnb apíesenta\ra \íaloÍes infrrbres
à media globa!.

Compencação pelo trabalho

A palavra'r6ornpensa'leÊre€ ao recmhecirrnb ê um servtço ou de uÍna acção


meri6ria e o Eíno'in6tirro- - do htin inentinr - reGre*e ao que incita, estimuh,
impulsiona.
Os corrceitos de rccompen$s e de incentivc podeÍÍt ou rÉo estar associados a
recompensa pecunÉria. O sEüne de reconpensas inEgra a Íeaompensa base, conlrecilla
por salário or \renciÍIEnb, 6 inentivc ligados ao gt?tu de perfunnanG obtido,
individualrnenp e ern gilpo, benr com a Íecoínpensa indiÍecta, que pde consistir em

benefkios diversos.

Para os enÊnrnirm a Íenunenfu 'é ,nWAnE e Hn um inpcb Psitivo rp


stiffiçfu'(OE, 2004, 9.275). Esta é uína das conchrsões retiradas do estudo sobre as
condi(Fes de tnbalho dc enÊnreiros porUBueses soliitado peh Ordem dm EnÍenneirm à
Uninesidade Cabl'rca, que envohreu 2065 enênreiros TantÉn, um a@u* sisErna de

recoÍnpensas é essencial pan aüngir níveb Ínab ab de eficiàcia (PeÍeüi, 1998). O sisterna
de rccompensas é encarado @ÍrD o aonjunb de hstrunnnbs oerenEs e alinhadc @m a
estraégh da empresa (Cânara,20m), onsffuindo a qtr@artila da onüibuifo prestada
aüavés do desenporho prffisirnal. Este aubr aponta c seguhEs'pihres" dos sisternas
de r€compensi!: oer&rcb dc sus
onponenEs; athhaÍrEÍtb coÍÍt os objectiv6
estraEgicos da enplesa; hbgraÉo de orporgrEs npErbb e inaErbb; aüibuiÉo

10é
olado, em 1999 o crrs de tsrdahra on crfuin4mr e cs crÍ96 & pó+|[enciaülra de
e+eAaUaÉo em enftrnragpnr, sendo esEs regúaÍrEnüadG em 2002 - Deseblei n.o 353t99, de 3
de SeErüo.

18 iIclcrr,r.\L»cirl,r
,.Àmbientes fiavorár,cis à Prátic:r dc (]ui«tados de linfermagem: fiactores [)etenninantestt

baseada no desmpenho e cqttrbuhdo parô os Íe$ltados do negaio; o pÍoposib de ser


bnE de motiwÉo e podutivilade.
Talconp refrre Ercüi (19S), a pdftb de remrpersasHn inplizções na satisfôção
e insatisfação dc cohboradorcs e para ser eficaz, derrc inflr.renciar as suas peÍlepções e as
conviações de funm a produzir c aqnpoÍtaÍrEnb§ desiafu.
TradicÍcnalmenE, as remÍnpensas e rrEhoÍb do estaürb €o oüidas em funrÉo de
aspecbs objectivos coÍÍp a antiguitade e a pÍogr€ssão em carÍeiras profrsbnals. A

obEnção de rccompensa aúaÉs do remnhecirrcnb e/ou rnétfp pode ser algo subiectivo'
A es6 pÍop6ib, Spener e Spener (1993) e Frano (2W7), contrariando a e\renhral
subjectivilade, afinnam que a rennrrera$o ba$ada nas ompetàtchs pÍessuÉe urna
relaçãb clara, objectim e dir€cta, com a onüibnitf,o eÉctira de cada pessoa e com os
conhecimenbs, perfohs e oÇerÊncb uüiza&s para a rca!ía@ dos objectivos <la
organização, em Ernos de resultados tangíueb. EsE üpo de compensação st4ere que um
trabalhador Íeaeba um saÉrb tanb Ínabr quilb nrais capaciiado esteÍ, para deempenhar
um maior núnnro de fun$es denEo de uma oqaniafro. É urm furÍna de reüibuitfo
variárrelque expe urm detrniião e avalia@ pr€cba da competênchs pofssionals.
Acllalnren6 es6o previsbs inentivc a apliczr no ânUm da avaliação do desempenho
das organizações e dos prffibnais.

Rerutamenb e rertelção de enfenrefuw

o l€crutanenb atnir canduam poErcia!ÍÍEnE quralificadc, capares de satisf,arer


visa

as neessiiades de pessoal de urna entirbde eÍnpíegadora (atL20, hÍtaria no83-A/2009, de


22 de Janeiro).

As cond(Bes de üabalho e as prá,ti;as dc enftrreiÍos, nas oruBnizaÉes hcpitahres,


poderão ser deErminanEs na atracÉo e rcEnÉo ê enÉnreiu qmlficadc.
Pan Regüeiras (2fi)l), c lrocptais corrtih.renr um dc anütsnEs de tnbalho rnais
stÍessanEs e a prffisão de enfrrrragenr, para aÉm dc ri§G que enrohre, é urna prffião
de gnrde desgpsG, tambem devib à ornplexÍlade ê activirades e de o<igências
especfrcas doserviçc.
Segundo Baurnann et al. (2001), cihdo pelo IO{ (2ü7, p.7{»
-bngc píttbs de

Wr§o pffibnat affim as t@ Wb e afrrÊn@m o HnP & bain por denq,


Mrfr'b, úsffiaáo pttsOml, mbüvÜffi e h{ri&rcb-e sBE wta 'ffiçfu enüe o

t9 IIelcn,r.\Lrrciti
".\mhicntcs liavorávcis à I'rátic:r dc (luitlaclos dc lrnferrnagem: ["actores l)etenninantes"

ftsr no tahÜD e a npnl cfu enfemefiW o compruniw pn @m a


Ml &
oeanizú e inMo & afutumi
Há muibs enÊÍÍÍEhc a üabahareÍn locab, sÍvijc e irth'rifes onde ÍÉo se senEn

bem e prerendem mudar, esta é uÍrn das orrclusões fu estudo sobrc Bumout no trabalho e
conjugpl denrlofuiío por Qnirú (2fl8), qr-e eirclveu Í165 enÊnreirc portugueses-
Constatou o aúúr qure, 4»h dc enfrnreiros prcEndbm rrudar de servb, z*lo &,
instituição e 11olo de profissão. Esta inEtSo estava rchcionada com ehvados níveis de
o«austiio enpcional e Éi:a.
A o«posíÉo ao qeo de üabalho pode cmvener c enÊrÍÍEiÍos ê que não são
respeitados ou \aloÍizados. Actr.JalÍrrcnE, as oqanizações de saude confontam-se, dorido
aos limites orçamentab, csn fmitaÉes na afrctaÉo de recursos hunnnm, sendo
necessárb, tal cono refuern Santana e Vdz (20Gr), Íepensar orientaÉes e po!fticas de
gestiio destes recuÍsos, nomedannnE ê rnedicc e enênneiros, corn vish à melhorar
adequaÉo do núrnero e Íentatiliza$o (b eldstenEs Por qrtÍo lado, urge a aplicação de
instrurnenbs de gestão que poBrciírn a sua ptodnthtirade, num quadro de inclusão ê
pojectos profissionab indivUuab, num projecb nab vasto que híe à corcreüzação da
missão e visão das orgBniza$es, incfuhdo 6 obFctivc de qualidade e desenvolvimento
organizacional.
O ICN (2007), na sequâlcia de a§uns es[rdos leradoo a cabo por Baumann, Yan,
Degelger e Malikw, eÍn Z)06, rcÊrc que 6 paíres que tÊn suesso na ÍeErção da sua
força de tnbalho pmuem aBuns aspecG em @nlm. Da onpatação emÍe a ÍeBrÉo de
enênneiros eftctuada no Canadá, Reino Unitlo, tJganda e Tailândh verificou-se que estes
países ünham eftcülado um hnestirnenb na saúde e tirham um enquadraínento polftico
abrangenE que dava Íespocta a gues6es coíno o auÍrrcÍb do rccrutanrenm de orÊnrnirm,
o compromisso com a funnação conthua, a adequaÉo dc saláric, iniciatiws conduenEs
a ambienrec ÉvoÉreb à prátia, tab csrn srhilir de alclrrcnb, infanüíric e horiírins
flexíveb.
Ouüo estudo que abrançu f2 hospila§ lílagnet e convencbna§ onde foram
calacErÍstia esüuürrais e oÍpEniairurb e envoàmr, rcgecthrannnE,
analisadas as su:rs
401 e Tl4 eynÍelreirc, ondufu qlp, apesar de nfu s dltsrcncbÍ€m nas caracEÉsthas
estruh,rrais, c hospiüab dihrbm nÉls suas caracEÍírtacas oganizacionab. Os hospitais
consftIeradc ltlagnet percOitc cann hcpitab saudiíei+ apÍesentavam diErenças
relativannne aos conenchna's na erpcxirFo ao rbco, exilfudns enmi»ab anüiguibde
de papel e @nfitos, esfuÍp no equlibrio enUe a Íeonpensa e o trabahq rehções @m os

20 í Ieli:r-r,r .'\Lnt'itla
,,,\mhicntcs Iiavorár,cis à Prátic;r dc (luidados de linfcrtnagenr: llactores I)etcnninantes"

enÊrÍneiros gestoÍes, capacirade de tnbaho e satisfô@ coín o EÍÍPo de trabaho, tumos e

horárioç saüsfaÉo no trabalho e cünprometinenb, o ql.E d€GrÍninat a um rpnor cansaço


e Ínenor inEnÉo de abandono do nnsrm (Sbdetlr e D'lborc, 2006).
Imporb fazer reftênch a ouüo esh.do Ímis r€enE, realizado por BÍilnt e Gomez
(2009) que envolveu tmbalhadorcs, gestoles e pÍftbnais de saúde, onde concluíram que
esB, eín sihraÉe de wherablidaê, pm.ríam capriraê de res'rstência, crhndo

condi@ mínimas para a sua penrEÍÉnch no enrprego, apesar de não conseguirem elvitar
situações favorecedoras do sofrinenb- lla percpctiva dc aubres, na reslsÉnch corno
aúo, o üabalhador age e crê enr si nresrno espontatEtÍrEnb, é @/E,iz de rnanihsbr o
sofrlmento, reconheÉr e rcolsar adGer.

Rotatiuidade de enft rmeÚr


A robtiviJade peÍrnanenE dc eníeímeiÍos nas oÍganizações de saúde e a respectiva

instabilirJade que a ÍrpsÍna pÍwrca lnplcações na qualadade dc cuUados de


EÍt
enftrÍnagem e de saúde e í€flexos neggtito§ na saúde dos ciladãc (Camho, 2006)'
!t.
ts ÍEgessaro gaEnür a vincubso dos profresionab à organização tamtÉm nuÍna óptica

de egumnça de cuiladc. lla penpectin de Benner (200f» que e><põe as suas conepções,
a partir de urna investtp@ sisEnátka ÍElizada nc Estadc Unilc, em no\re ftospih§,
sobre o deenvolvirnento ê conpeÉncbs dos profrsionais de enfierÍnagem, aponta para a
erlstência de níyeb cr€seÍrEs de snpeÉncias (initiado, inicktdo avanpdo, compeüêllE,
profrcbne e perb» de mdo con o ÍendiTEÍrb dc enÊrneiÍo§. coínprol,ou que o§
conhecimenbs incluÍ1os na perth cÍnia -áo a Clrarc do progrw fu pnítia de
enferrWwn e tu @nwtuírcnb h ffi ú srW (iíern, p.33)' I{esta
perspectim a rotação de enfrrrreiros aliarda a uÍna recnologb seÍnpíe em erloluÉo Hn
repercussões no deenvoMÍnenb profissbnale orgpnizacixx!|. A elsada rotatividade lera à

dlminuiÉo do núnprc ê enÉrrrcim eperhntes que são aonsirerados esserrchb à


transmissão do saber e do julganrenb clhico, fundanrentab para a presilaÉo de otUadc
seguros.
O Sindi:ato dc hlttgtrc dchmu, em 2(X)6, que era "pain abr
EnÊnreirc
mmnignu qrc fxsn tufane*u b fuffit@, pb acfrDffi a rffiÜvitl* (Tum
Oyer) nu Erfenrreúw é a nnb eEda errte as Ér*r pffi': (E)tracb de carta
envbda ao Ministro enr 26.(D2006, pelo SEP, rebtin à revi6o da caneira de enÊlrnagern).
No entanb, EÍn-sE vhdo a asdstir a uÍrt dininuiFo da mtathtllaê de enfrnreir6 nas
organiza@ de sarlrte. Esb norrô shn@ é deonene de urna oÊÍta de enÊrmeiros

2l í Itl. rr tt .\lttrciti,r
" {mhicntcs [iavorávcis à I]ráticrr dc (luitlados de l--nfe rmttlcm: liactores [)cte rrninantcs"

superior à procura. Esta siua$o Íesulla de Iirmita$es à sn ontraafro pela neessUade de

con6nção da despesa, fae ac tniEs oÍçanrnbb estabeleciJos para as organizações de


saúde e, ainda, devilo à díftuklade de Ínot ilirade inEÍiÍEtíhrci»al de recrlrc hurnanc na

sequência das recenEs alErações tegislatiras[.

Deacril§o de fungõc

Sempre que os enÊnrelrc adeín ao ÍIeíctdo de tÍabalho, é-lhes Íe@nfrccida a


assocb6o entÍe o trrlo acadánto (tcenciado) e prtrsiíJnal (de enÊnneiro e de
enÊnneiro especialisb), sendo esE últiTn affiuito pda ffieÍn dc Enfrnrnircs.
No REPE estiio chrÍficadals as tnês áreas de actuaÔ dos enfrrrneiros - prestação de
cuidados, gestão e assorb üícnica e, na caneira de enfrrrnagem, os conHidc funcbnab
das dÍferenes caEgorials prússionab. lfo entanb, c organiações que ontratam esEs
pofissionais, no sentuo de deErcnr pessoas com conrpeÉncias e qualificações para
cumprirem cabalnenE a sua mksão, pra alán da hgidação epecffica aplitÉnel, devem
bdo o pessoal pan avalbção do cumprirrenb de todas
possuir o descritiro de furções de
as suas responsabilidades. No âíÍüito da acredila$o pela JCI esÉ estabelecUo que 'bs
rspnçaOlW & da nHnbobWléo&furilas n6 eus dntuidc futrbnab"
(JCI, 2W7, p.197). No caso dc enÊrneiros, @ín exeÍcfob prússional auÚnomo e
regulado, torna-se apenas neessiário adicionar, ao conErido funcbnal dos enÊnneiros
legalmenE definiíq as Í€sponsaUtirades espefu
de acordo «rn as o<igências do
conbfto de acÉo, corp por qenplo a pedhuh, otilados hBtsitíG, bloo operatorio,
entte outos.

Controb da pÉtira e do hoÉrb

O conüolo da prátiia esüá relacbnado coín o @Íreb de aubnomia, que consiste na


"libetú& edN dxn gteffi mhe-6Wauü*rottas fu apzede
w
ewller e qir ü, phno qre I
nwrw Brlpm ffi-(OE,
2003, p, 53).
Hoje, a aubnomia é corúiFo bfuia para conviver cqn G riscc, as incerEzas e os
conflibs dessa socití#. A fôfra de aubnom@ do poÍtb de yista psi@logico, obcilaculiza as

dirussões abeftas, gera «nflibs e inpde a rnanítssta@ phnl SomenE um indiviluo


autonsno Erá sucesso nas esftras económha, psirffiica, socb<ulfuraldotr polftica, pois é
um indivÍruo que inErÍoga, Í€necE e defiben cqn lberla«le e Íesponsabilitade,

n Novo ÍegaÍrE rle vínorhs, rcnrnera@ e carekas, tei n%2-Â20(B, ê 27 de Ferrereirc.

22 IIclcnu -'\'lrncirla
i'\mhic,tcs fiavtrráveis à pútic:r 4. 1'r',ld11dos de tinfcrmagem: liacürres I)ete rrninantes"

O o<erckio profissional dos enfrnrreiÍus inseÍe€e, §im, num conte (to de acUação
multiprofssionat em gue 6 tàn unn actn@ de omplennnbrÍrade furrcbnal
eflfrrrrrciÍos
relativarÍEnE ac deÍnab pÍofissbnab de saúde, eÍÍbora dffida de Bual níud de dBnitiade
e autonomia & o<erckio (ponto 2,art 30, Decr&Leioo 24812009, de 22 de seEmbro).
Sendo deEnbres de aubnqnh assurrenr o de\íer de nnnEr no o(ercfuio das s,ras
funções um pl6flÉo tte desenrpenho gue digniEque a prcfissãq assumindo a Íesponsabllidade
que lhe é próprh pelas decisões que bÍnam e pelo§ acffi que prattam ou deleg6m.
prccisam de um ambienE para a pÉtka qLE remnlreça õ @racterísticas do seu rnandab
social.
Na abordagem autonomia em enÉÍÍnagem importa fazer refeência às regras
à
aplicadas à rtividade do enEnrero, qtn Í€poÍtam aos pdncfloios que in@ram o
ordenarnenb jurfttb genle à legisla6o específica. A
nacbnal no que rcspeita à legislaÉo
legislação especfrca rernefte para o REPE, o estatuto da OE, o codigo deontológko do
enftnreiro e a caneira de errÊnn4em. EsEs diphÍnõ cmÉm as furções dc enfenneiros,
di6rencisdas peh sua natleza e claríbm o ânblU de inEneÍÉ auÚnorna dc
enfenneiros. Para além desE, as cornpeÉncias do enfrÍÍrEiÍo de cuidados gerais e os
padrões de qrnlilade dos cuilados de enÉrnragEÍn - enquadraÍrenb concephial ê
enunciados descritivos, orientam os enÊrnreiÍos no escib da prffo e clarificam o
público em çral sobre o âmbito e alcane da profssão de enÊnrreiro.
Âs inenrerções d6s enêrrrcic são au6nonras e inEÍdepêndenEs" dirigkías ao
indivíduq famíl'n, grupc e omunilades, lnctulndo a pesbÉo de o.ritlados, a gesÉo, o
aÉo (art. 90, DecÍeto-lei n.o 161/96).
ensino, a funnaçãq a assessoria e a imrestt
É imporAne para c enÊnrnirm o mrctb da sua autonornh, dando'lhe
visibilitade nG proessm de decisão e onUibuirdo para o reonhecinrento smhl
individuale colectivo. Segundo Baguley (f9$), a liberdade para actuar de funna autonorna

e responsí\rel esfia consisHrEnrenE rcbcbnada coÍn a saüsfação prcfrsional dos


enftnrreiros (ICN, 2007).
Os enftnneiros mab oeerienEs (om anc de o@riêncb pofssional)
rnab de cinco
são os qne enffiizam rnab as onpetêrrcbs auüínsrns da prcfissão, "ao sntÚsn* nnb
tepnsiíveb @ sns &, ao nfu d*núsan iaHútlznsrE cre prw*fu cre
outTos furic6 de aú& w da *w supr*ra hááqu*ng asumindo u risos e
raprmbilibB irremr8 a ffi cDrnryttutarb: Este é um dc resulados de um eshrdo
que enrohrcu 285 enfrnrniÍtr de És hcpitab pofttgueses, desenvotvUo por Feneira
(2003, p.25).

23 iIclurrr -\hncitl,r
,. \rnhientcs fjavorávcis à I)riticrr dc (]uidados de linferrnagern: Iiact()res [)etertninantcs"

Os enfenreiros deÉm, tan*Ém, o @ntolo sobre o seu horaÍio, estardo esta função
plasrnada p5 DecÍffi - tei no ?F}7[àWB eno 24812Wt, &22&,SeErnbro, que definern o

regime da caneira de enÉnrngeín aplíárreL ÍespectivaÍÍEÍlG, ac enÊÍÍrElrc em @ntrab

indlvidual de trabalho nas entidades púbficas empÍesaÍiab e nas paÍcerhs ern saúde, em
regime de ges6o e financhÍrrcnb primrlc integradre no Servip l{acional de Saúde e aos
enrermeiros inregndos na carÍeia especiatde enfrrrroBnr cr'Ít rel@ jurÍlica de ernprcgo
púbtico seja onstihrila por conüab de üabalho enr funções plbticas. Estes diplomas
estabelecenr que ao enÊÍÍrEio prirrcipal compeE wilfrer 6 nec§itbd$ de tuttrw
hunnrqs, artiailando cün a qurn a saa, @t@ b ra6;ib# previfrs,
nffinwte au-avs da elaborqÍa & honírb e de pbnu de tmblho e férias'( alína
g, art.o l@)

Participação na bmada de deüção

o üabalho consuut uÍna acdvklade vnat parô o er hurnano, deveÍxro ser clesenvolvldo

de modo livre e onscienE, ou seja, a pesa En pos§itÍlilade de produzir e de ser livre


dianE do produb do seu trabalho, o qual he peturce.

Nas rela$es de tnbaho que enrloltlern desigualdade de @er das parEs, com a
subordina6o lurÍt'm do enrpregado, a srtÍalirade da pessoa dare ser um.t precupação
subBcente da enüdade empíqpdori!. A esE r€speib Aledn (2006) reÊre que o tnbalho
serí produtor de sentitos para o trabahador quando esê fur Pobgonista no plffio, coín
direib a partkipar nas decisões Obrc o que faz, corn f,az, quando e onde faz.

Ê especi:rlmenE, inponane a paÍticbacão dc profissbnab de satde nos pbnos de

aqão que visam aspecbs problemiátirc do arüixrE f;irccbldo trabalho, sendo esta
uma das conclusões de um esÜdo realizado por tftbnie LavoieTrernbhy (2005).

A bnr«ta cle decEão dc enlêrÍÍElnos, nas váÍlas árcr (prcs;ta6o de cuktadc, gesülo,

forma@, investEE6o e assessoria) estiio $poÍtaÔ§, srp dircb fundaÍnental, no REPE.


O mesnrc dercrmina que o enfrnreiro ffiuÍIE a rcsporsabtirade pelos acbs que
pratica e

pehs decisõe que bína e que delega. A bÍÍEda de decisão inplba aralhÉo das
ahmativas §ulgaÍÍEÍIb) e esolha ent e as alEnratiYas (dedsão)- l{o conExb, da p'áh
de enftnnagenr, @endo estar q, ser eparadoq o julgAnenb e a dec[ção es6o
in@rligadc e 5io, frequeÍt@ÍrEÍre, dbortilc coÍID uÍna entílade única'

24 I Itlcn;r \lnrciti ,
à Irráticr <Ic (luidados de llnferrn'agem: Iiactore s I)eterrninantes"
',.\rnbic.tes liar.orár.cis

Ric (2008) @t€â, a paÍtir dos resutadc de um estudo rElizado em 2ü)7, corn
profuionab de sandq qrE na ÍmbÍb th serviçr de sarh sisth pouca paÍtkipação
eÊctirra dc nresnros na gesüio e @nsÚução do ploeso de tnbaho.
por sua \rez Silva (2004) @nchr[.r, na squàtch de um estudo sobre a realidade da
gue são
enftrÍnageÍn realiado nas orgpnÍza$es de saride do Alenteio, que as opoÍUtnidades
ê
condidas à enftnmgenr para a bÍnada deci6o não são sinilares ao nível dos hospiüais
e dos centÍos de sagde, o«istindo ÍnaioÍes constrangimenB ao nível hospitalar. Segundo
este aubr, esb consüatafro podená derrcr-e à ausfucia de um csta autonoÍnia decisoria
no onE«b de tnbalho, enconuando€e as decises amaútradas ao nível da direcÉo de
enÊnnagem e das hienrquias inemÉt'ns. É, no entanto, possível eÍrcontrar outras furmas
de nqocia6o rp âmbib das reb@ funrnb e infurÍnab enBe paÍes e coÍn as chefias
in6mÉdhs, parttipando 6 enÊÍÍneircs em equsn ts iÚiÍecm (rcunÍies perbdbas,

momentos de contacto com as chefas e com os colegBs) no prmesso de decisão' O mesmo


autor concluiu, ainda, que são os enÊnrreIm noYG c
rnab pÍopensos a envofuer+e no
proesso de brnada de decBão, sendo c
Ímis hErcssadc m mudang e na Í€no\íaÉo de
prcedirnentos de trabalho. As razões de adop$q pelos enfrnrniros, de furmas de
seus problemas
mrticimção parcaem rekionar* cün a ÍEesstirade de dar Íespo§na aG
nos conExbs de üabalho, nonredanenE G ÍebcbndG con a aubnomia profissional.

Trabalho em equiPa

Trabalhar enr equipa é quando um grupo ou uÍna sckdade rcsolve criar um esÍorço
cohctivo para resotrrer um probbma. O üabaho eÍn €r;uip pode taÍrúán ser describ conp
um conjunto ou grupo de pessom qrc s
dedham a realizar uma taÍefa ou deErminado
trabalho e envolve a üoca de onheclrrenbs e agilktade no qtmryinenb de Ínetas e
o bjectivc cornPa rtilhadc.
O Enênneiro, no seio da equpa, En o dever de acünr responsavelrnenE na sua área

de compeÉncia e reconhecÍ a especificÍtade das outns prcões de saúde, respeÍhndo os

limt6s imposüs peb área & ompetÊrrc'E de cada rrnai @.r€sPonsabilizar* e üabalhar
em aÊkula6o e conptenrentaÍirade c(m os ÍesilanEs prÚrs;imab de satHe (art§o 91o,
Decreb-teino 104/98).
tnbaho dc enfunrejÍus poÍUpue5B5 (OE, 2004,
No estudo sobÍe as @ÍÚi$es de
p.252), concluise que as rcb$es ê trabaho €o b qmú ffir a inflttencbr
Ntiyarrur€ a vftb dc enfatehw',Eldo um ínpacE pctit,o na sua vua. É Í€frrido
que a granê mabÍh dc inquiritc cmsilera que as Íelações são muito boas ou boas,

\.r :., i
25 ÍItkrrrt

1J
"Amhicntes [iavoráveis à I)rátic:r dc (]uidados de Enferrnagem: ["actores [)ctcnninantes"

sendo melhores no inEÍior da equipa e do srvip e pioÍes coín outros profissionais e outros
servbos. O eshrdo desenvolvilo por Ferreira (2(m), Íevda qrn os enênreirm c(m tnais
er@riência de qerctio pÍofis$nal são os que ÍÍEB Ehizam o üabaho em equipa.
Na saúde, o trabalho de equipa hüa e inErdisciplinar é fukral pan a continuUade de
cuidados. Elrip um onjunb de rralores e prhcítix coÍÍxr o de co-responsabilidade,
honestidade, leabade, reciprailade, @, parEha e $sEntatÍlkade, de bnna a
gaftlnür à pessoa a assistir o dlreib a oirados segurc e de qualilade. De acotdo @m o
ICN (2007, p-25) a qmtilade rlas rcbdes na quha iÉ provavekrnnb aftctar tanb o bem-
estar dos enÉrneiros @ÍrD dG uEnEs. llesta quêrr'n ÍefrÍe esfia associi!Éo, que no
âmbito das rclações inerdisciplinaÍes se EÍn efrctudo nr.rita investigação aerca da
"rúção pel'udltal e anWwtitu qrc adtu fiqwtHrruE srÜe fidLw e srbnreitÉ".
Ciüando o InsütuE of l'ledhine (2000) reftre, ainda, qrc hum anúEnE hastil ou
rüidamenE hbníryubo, as enfeflEútw @rfu srtirx intinildos pan qrcstiornr
orddrs ffilbs w onb grc (wrHrlam emo ou *iiln nal @tt uniahs'lcN (2W7, p,25).
No que se refure às rela$es inüadiriplimres csrduíram, os aubrcs de um eshdo relizado
num hospÍbl da Austrália, enüe Julho ê 20(E e Janeiro de 2006, que alguns enrerÍneiros
desenvohrenrurm ÍesisüêÍrch aos confiG, aaeitandoc ctxno parE da vÍla pÍofissional,
NesE sentilo reftrenr Qtte, pÍtô a crÍrcão de um nnbirnÍE de trabalho rnab pcitivo, é
necessário uma rnaior compÍeensão do modo com os enÊrÍreirm se Íelacionam entre si e
aprecbr os facbres que contrbt.eÍÍt para o onflfto (DuUb e Boughbn, 2N7).

Mabriais, quipamenb e instalaçõs

Os rnaeídaB e a lnsah$es e qulpaÍrEÍtB rnédb ao dispor dos


qualldade ttas
profissionais, para o aEndiÍÍEÍrb dc uEnEs, é um facurde irportância pÍimrdial.
Os maErhb, neessiírir para garanú a conoetiz@ das inEnrenções de
enÊnnagenr, devern sr disürbuítbs eÍn Empo uti[ e deve ser assegurada a sua repcsit$o
nas unidades de cukladc, ern quantitlade e qualdaê.

A JCI (2007) deu destaqrrc à geffi


e seounn@ de instahcões, definindo um padrão
que estabele@ qrc as oqBnizaÉes de satHe dercín propordonar ac uEtEs, familias,
pessoale visiüanEs instahções segurõ qrc ltres pÍesHÍr o apoio de que rreessitam. Para
es6 efuib dae er inplercnffi um sbErm de gesÉo eficaz que inclui rtivfulades de
phneanrenb, furmaÉo e npnibrizaÉo, qrê as ffias hErmédias pbrphm o espaço, os
equipannnbs e Íecursos nerciírios e são utiEados crÉrios de desempenho para

monÍtorizar sisteínas inpoÍbnEs e ilentíbr as nclhabs.

26 IIcltn,r -\lrni'rii,,
jactotes l)c:tcrrn;nàntcs"
,.-\mhicntes fiavorávcis à Práticr dc (]rridados de Enfcrmagem: I

Das onchsões do estudo sobÍe as cmdkFes ê trablho dos enÊrnreiros porUguees


(}E,}Off, p.411) Í@lça-e grp G 6rrdifes ÍrBEÍbê dêftBl6s Én 'bm deib bfrn6
nqativo t?i, qualida& e ffiarro e & vib fu frabWot€, ÍtoÍn@daÍÍEÍlE conskhram
os inquiridos: que as instahÉes So potrco ou nada a@uadas (50oó); não existe um plano

de verificaCão do funcbnaÍnenb do equipannnb (,lS%); o ÍnaEÍbl necessárb es{á


poucas

vezes ou ÍilraÍnenp disponíud (35%). @ndui, ahda, qtrc as @Ítdigões Ínamiab tân um
impacto negtstivo ou muito negatirro na vkh pessoal, renehdo por cerca de 2wlo dos
enftrÍneirc inquiridos. Gonsta'bu-e que a remif5o de materia'E é urna das taefas
predomhan6s d66 enÊrÍneiroq repíesntando bffiníE peso no total das activirades,

segundo rnais de 8006 dos inquirilos.


que não
ActralmenE sisGm siGnas de gesliio de naErhb rnab eftaze e efrcienbs
oo,rpam bnb Enpo aos enÊmEio§, tenpo que é neessafu à prcstação de cuilados.
No que s
reÊre ao equipanenb rÉriao, consUerado corn equiparnenb esUítico e
portáül que é utilizado para raalizar di:rgnístkq mÍÍEnB, nronibri:ações e cuidados
diÍecto§ aos uBtEs (]c:I, aWI), esE de\,e er ada@o às neesEllades €xisEntÊs e
mantido em boas condiÉes de uülizaSo (Olirreira, 2005). A fôlta de equiparnenb e a sua
deficienE rnanubnÉo influench as condiFes de segurança e de tabalho, sendo um facbr
que contribui pan a inffia prÚssional-
Por sua v€2, as instahções (qtnrG, casas de banho, sahs de €SPêm, gabineEs de

atendirnento, salas de trabalho, dárh,


enüe outs(§) devem permitir galanür o r§peito
peh dignuade do§ uEnEs e prtrssbnab. Esüu[rrc a@.ladas faciliüam a prestaÉo de
prÍvacidade e
cuidados de saúde de qualklade e aldam a proÍÍp\rer a saúde, a segurança, a
o confurb.
As orgonia@ hospitalares dorcrn, ainda, gorantir o ontrolo de qualkbde da

pÍeshção de serviços (alimenta6o, knpea, seguÍiinça) contratada'

Prooed imenbe de rclamação

Em portugal, aq§ enrerÍrEiÍos é re@nhecllo o direib a-a(q@r furemqtE a pruffiq


sn qwr4rcr tip de tún@ a nfu *r as @ÉrÊs ú q*ltfo @nb*rgico, das leis
vi4ar$ e ú tqubnrutu do wcib püúwinnf(aÚs a, n.o 1, art 75o, DecÍgbFtei

nolo4/lggg). sendo, en60, a deonmlogb o'dever ser pofissbnal", as noínas que deh
decorrcm definenr as'boas príticaí. EsB corslsEn na conduta eperada do enfenrreiro,
podendo os desvbs ser ahro de san6o pdo EstaUb DbcÍrfinar. Assin, e na deftsa dc
direibs do§ uEnEs a cuiladc «F arfrrrngem de quafidade, podem, os destinaüários dos

n iítltuu -\hncitl,r
,, \rrrhicntcs [iavoráveis à I)rátic:r <Ic (]uidadtls de linfcnn''rgenr: liactores l)etcrrninantcs"

cuidados,recbmar. Esüá funrnlnenE gErantira a deftsa dc seus direitos através da

regularnen@ e diriplim h 9íá1ffi dc enfrnrrcirm'


Por ouüo tado, o Estaurto da OE, na seoÉo dc díeiB, daneres e h@Ínpaübilidades'
--.. diobra harvenfu h orddtt, na defee
reftre que constituem diÍeiG dos nrenrbros
dc xgs dircM e infltw5 pú§bm§ Hn garurtb ú sw dÜnilade e h qwlfrla&
du *wips de enfun4qn,.-(alírm i, fr.o 2, aÍL f§o), o que pressuÉ a possibilidade'
tamtÉm por parE do enÊnreiro, ê r€cbrnar. Os nrenrbrc da Odern esüão obrilados a

"@munfur 6 ffi We Enlnm drrtg ranb e Psm @nwot'lEar a dbnihfu


& ú
pruBsão ou a etÚ& fus indivrtluc ou *rttm swtntx; & vbbr i§ twtt6 s lqab ú
e)Ércbb da pnffio-(alíne i, n.o l, art. 760). Alnda, o codigo deontologho do
enfenneiro,

reftre gue esE assunE o darcr & orrunba r, btuvés ús viis utwwr@, a deftiêrrias
que pajudittwt a qu,til* bs afilda{(atnea 4 art 88s)'

Prccedimenbs para comunhagão de evenoc advercoc


pan a redt@
Corrqam a qistir rsonerúações tanb inEmacbnais, corno naci»ab
dos enos medicc e pat?t a nelhoria da egunnça dc uEnEs, Essas reonren@õesandam
em tomo de queffies relacbnadas coÍn a literança, @nhecirnenb§ sobre a
seguEnça dos
que Íehbm evenbs
uEnres, sistrnas de relab de enG, proEOÉo para os profiss'tonab
adversos, entÍe ouuc. A rnoniloriza6o da quran@ pas§il, assin,
pela dechração dos
poEnciillmenE
evenbs adversos, consideradc corrp o@rênch [resperada, indesefrivel ou
perigosa que aconEge nuÍna oÍgani@áode saude. O objectito da nronibrizaÉo e a anállse
regular da infonnação, é ilentificaras mudangs que ocoÍÍem nunn siUrarfio
(rcI, 2007)'
peranE a infurmafao de um euento aôrerso, danenr ser analisadas as @usas, bmando

em considenÉo os dinersos fôcbres organizacirnaB: hurnanc; Écnbm; relacbnados om


o ambên@ e; equlpanrenbs, anffindo os ponffi crfttgg onde e torna neessário a

inüodufro de nrelhorias.
O Mini#rio da Sayde, atra\,És do DepaÍbÍÍEÍIb da Qrnlittaê enr Satlde e no âmbib
da EstraÉgh l{acbnal pgra a Qualirade enr Saúde, pÍ€Ede deenvolver aaOes ne$a
áre,
nacbnalê nfficafio de ircirenEs e evenbs adversos e
noÍneadaírpnp, crhr um sisreírn
que põern ent
divulgAr nonnas de píodinenb que eriEn as cat|sõ rnab @uenres e
risco a s€Xrurança 6§s upn@s, de qrc são wnpb c erros clhb, clÚrgb e
medicarnenb§o (Ano«o Ô oespadro no 14223 120/Ü9., &, 24 & Junho).

Nas oganizações hoqritabÍ€s En vtrdo a er inplenrentada a omunicação de


evenbs adnersc no @n6(b da ges6o do riso. A ges6o do Íiso dhi@ onesponde,

28 I Icltn,t,\lrrri'itl,r
,,-\rnhientcs [iavoráveis à I)ráticrr rlc (lrri«Ia<Jos de l-,nfcrrnagem: liactores l)ctertninantes"

a um 'wiunb de mdidas ds'tinffis a n@lhonr a


segundo Fr@ta (2009, p.75),
q,unrw e @o asg;im, a oEMa& ú pteç:ao & cuilda & súde n?dian@ a
ifu16o pgrytin ús cianútciir grc ffin o ttH E dn rgn e M ffil@
dstirnfu a pÊtgre @nttobrffi m6m6 riffii O que En um duplo objectivo: limitar
a corência de evenbs aôíeͧ6 (prerrerdo) e mininizar os danos que pÍovocam
(reupenrúo). Ainda, sgundo FragEta (2006), o sisEna de rcffi de enenbs deve ser não

punitivo, confidencial, independene, analbado por peÍib§, agindo no Empo, orientado para
o sHeÍna, e det\Íe Íesponder a orieÍltaft o(Erbíes"

Formação e Desenvolvimenb profiscimal

A edstârcia deurm polftica de furmaÉo contíntn dos enÊrneirc§, nas oÍganizações de


saúde, pr1ymbra do de*nrotvlÍnenb pÍofissbnale da qualitlade, é um dm ornponentes da
\Organização do§ olirÚs de EnÉnnaçm", que Íaz
categoria de enuncbdos descritivos
parE inEgranE do§ Padr6es ê QUalidade dos Cuiladc «le FnfrrrnageÍn. EsE é consitlendo

um ehnenb inportanE para oErÉo da e"ralêrrcb do sercíc*r prftbnal dos

enÊrÍrEiros.

A furmafro conúua enguadrada num Íreb que posshiliE a rcflo«ão sobíe e para a
aqão constiuri um pilar estruuranE do deenvofuirerb pr#bnal dos enÊÍÍÍEiros- NesE
sentilo, a bnna6o enr ervip suÍge coíno esffiegb de apoio ao desenvotvimento
profissional dos enftnreirm e dc serv(ps de saúde, ponrilindo renovar e reforçar
po6nchlidades colocadas ao ervip dos cilalãíc stüiE de olilados. Relizada no propÍb
conpxto de acção profissional e estando li1ada à pnátia e ao desrnpenho é conskierada um
referencial para a retreÉo crftica das rctivilades do db-a{b, poHrciando qualíhiiaÉes e
cornpeÉnchs pofssiona'rs nel'e<sárbs ac enftrnÉms. Actuaffi 6q cada v€z rnaB,
privilegiadas rnetodo@ias activas de fumaÉo en ervitp, @nespoÍtdendo às rrecessHades
objectivas dc servips e dos prffibnab.
on sewirp é valorizada pelos enbnrelrc, constatan<io-s, do
A í,orma$o contínua e
estndo sobre as orúiÉes de trôbaho dc enÉnrciÍc porütoueses,
qE a 'ê)dffircia &
oprfrtnilg cb @ e @rwlvÜtrurb E, tm ,nWE rcfrtivo m ef@ M
enfermehu e na vlb M nwrre ... as pníttrc & fot@o e @twlvilrcnto
apre1bm unn rcb@ Niya aom o rIWEorgEIúdt tBlFtWo, a dc u nfueb*
(OE,2004, 0.275).

29 I Iclcn rr -\Lncirl.r
'.-\rnhicntes fiavorávcis à Prática dc (]ui«lados de linferrnirgeur: ["actores I)etcrlninante s"

À senrelhang da legtsl@ anErbr aprcável aos enÊmeirc, a leglslaÉo vigenE,


DecÍêb-t.ei no 248f2O9, «É rcleráncb à fumação. l{o seu aftbo 2Oo, e§tabeleae que a
formaSo profissional assuÍrE um canácEr de oontinuitade e pÍussegue obiÍtito§ de
acualização Écnia e cbntfrca, ou de deenvolvilnenb de proiecbs de investigação,
danendo ser planeda e prograrrda, de rnodo a irrchri hfuÍmação inErdiriplinar. Para a
sua concr€tÍzação o enÊrnniro @e usufruirê liEnça, seÍn peda ê rernuneração, por um
perítodo não supeÍbr a quinze dias úteis por ano. Este período poderá ser ultrapassado se a

furrnaÉo fur dev|f,anenE fundannnHa e se Íeuestir de hElesse pan G servbos,

necessitando, para o efieib, de aubriza$o do nrenÉro do gorcmo responsiá\rel pela átea da


saúde.

Squrança no trabalho e saúde ocupacioml


A Constituição da Reública ForüBuesa reconhece, no artbo 630, o direito à segurança
sochL que abrange a proEcção rm acilenEs de trabalho e nas doenCas profssionab.
Consagra, no artigo 59o, o direb de bdc os trabalhadorcs à m*stência e jusna reparação
quando os Ínesmos ocorÍetr!, bem conp à pre$ção de Uabalho em condições de segurança,
higi:ne e saúde, o que envohrc aadl@de pofti:as «re preven@o de acidenbs de trabalho

e de doenças profissionais.
Graça (2006) reha, dc resulladc de um hquerib sociológico sobre as polfticas de
saúde no local de tnbalho afiifu, enüe 1997 e 1998, a 259 empresas portrgu6as, que
asurnas nredfias bÍnadas por estas eram awba+ inserindo* no âmbb da gestib
corÍen6. Dificilmeng poderiam ser bÍnadas corm eryrcssão de urna polítira de saúde no
bcal de tnbahq definida e assumida peb gesÉo de bpo, concertada sochknenE, aoerenE
e baseada na araliação de needrlades e oÇectath,m de saude dos tnbalhadores, assin
con;g, divulgada, conlrcitla, partihada e orienbda por cusbs e resultadc. Na perspectiva
de Sanms (2007), apesar do trabahador sr ÍespoͧáYel peh sua prcpria saúde, as
organizações, no âmbib da srn responsaHldade sabf assunrem cada vez nnb um papel
deErminanE na obEnÉo de verdadeiu gantns enr saride.
No que diz lespeib às oçpniz+ões hcÍÍüahre+ o anühnE de tabaho gn sitlo
consklerado insalubrc por agrupar uEnEs poÍbôíes ê FÍblogbs de naUrea dilêÍenE,
gerandq por isso, mubs prdirenG poteÍrckúoÍes de riscos de acUentes e doenças
para os üabalhadorcs da saride (Benani e Nisttih, 2m0). E#s autores afinnam que,
eÉcthanenE, porrco§ locaB de tnbaho são 6o qryoc e su$eptíIeb de causar danc
coíTp G servirps de saúde. Sobrc esE aspecb inporb realçar, do estudo sobre as

30 Jltlcn,t,\Lncitl,r
r,.\rnhicntes liavoráveis à Prática dc (lui«lados de linfcrm'agem: Iiactores l)eterrninantcs"

condiÉes de Uabalho dc enÊnreiÍo§ poÍüErcses, qte^Pn eta & 640/6 d6 inquiritlu,


a wÉ|fu a riws é otthu N frailHr@, ü/, Irgbr @ Fn 6 riw Ébx (---) e

pan situaçfu & gnrtu sffi e prúpfrplígúa.- (oE 2994, p.255).


Assim sendo, na pÍe\renção de aCithnEs, o§ esbÍç6 de\reÍn Ser concentrados na

elininaSo das intelaqões enüe irs pessoas e os peÍi1c, no desenvolviÍnenb de orbntaÉ€s


e no fumeciÍÍEnfro de equipamenr6 rte prmoÉo indivUual (Benaüi e Nbhi(b, 2000). O
conhecimento e a valoriza@ da organização Ô trabalho peÍmiEm, tamtÉm, melhoElr os
resultados da prevenÉo de acireÍrtes de trabaho e de denças prdssbnais. Pan tal, é
indisporsárc; que sista politÍa de rpnibrizaÉo de acitlentEs de tnbalhq cabendo
uÍTtÍr

aos pÍofissionab envolvitos na sua aniállse considerar a rehso entre os aspecbs da


oryanbafu do tnbaho e a (ÉEse dc acilenEs. Sonenb esta visão sistÉmica podeÉ
romper cor a reldo clássica e virene de cuhaUldaê dc trabahadores pelo§ aci(knEs

de que So vftimas (Schmidt 2004).


.A inplenenta@o de estÍaÉgbs pn
prerrcn@ de acilenbs de trabalho toma+
inefrcaz se, conconitan6rÍEÍtE, não fuÍem dsilarrenE ÍÍDntDÍiadas e a\aliadas. CrÍn
eÊito, a ÍnonibrizaÉo e a avaliação são elenrcntc inportanEs de qua§uer inichtiva para a
ÍnanuEnçfo de ambienEs de tzlbaho sgums e resultados chrc e dmunpntados pofuÍl
ter um efe'b positiro nas hienrqui:rs institrrcbnat, que assin se apereberão do poEncial
da polftiria de segurança dos trabalhadores. A arraliação/monhorização permiE ldenüficar os
ponbs brtes e fiacos das pdfti:as ou nredUa+ representando, assim, uína forte base de
evi!êncb, a partir da qtlal e poderão @nsúulr polfti]G e acÉes ftrhrras (SÔmUt e Rumin,
1999).
Recontrecerúose, enfr, os erviçc de satide cqm pffirciadores de riscc (Benattie
Nbhide, 2000» existeÍn Servip de Saúê Ocupacirnal oril missão inclui a aralia@ das
mediJas necessárias à prerren6o dc riçcos e derças profissionais e à promoção da
s@urança, hBiene e saride dc tnbahadorcs.
Várias a16nÉes Énr sito efrcgradas ac dipbÍÍE legBis qrre detrnenr o ÍeglIIE
jurÍlico

da pomoção e prerrcrção da sguranga e da saude no trabaho. Foi, reenErnenE,


promulgada a Lei no l}zlzff/l,, de 10 de SerenÚrc, que estabelece, no artigo 50, 6
princípits gerais da prerenÉo de riros pÍÚssbna§ EsE artlo prevê, no poÍlb 1, que 'b
tubtffior WIt dfieib à prcAáo do tublp an d&fu qrc r ifum a su6 Wunng
e a sua súde, agturús ffi @ofq no poÍlto 3,9G a Wevafu du rir,a
pnfÊdnab Éystr affirbr nüm ooflffi e pnwrutE avali@ b tiW e *r
delwtviía Wmfu Nrcb@ PlfrlW norrnirs e ruan ü-que visem, enüe ouüo§, a

3l iItlinrt.\lrncitl,r
,.-\rntricntcs [iirvorávcis à Prática <Ic {luidados de linfcrm'agern: Iiact«rres l)eterminantcs"

pÍorp6o e vigilânch da sarHe do trôba[Edor, a edu@o, úoÍÍnação e a infurÍna(Éo para a

poÍÍtoção da melhoria da segunnp e saúde no üabaho. Os artirc 15o e 160 definem as


obrigações gerab do enrpregador e do trabalhador, sendo que é obÍiga6o do enprcgador,
entte outrils, zelar, de funna @ntinuada e penmnenE, Peb o«ercitb da actividade em
condiÉes de *gumng e de sarbe para a tnbahador, e esh prn gue qrmprir as
píescri6 de sgurança e de satide no üabaho estabeleciras nas dtçpo§ções legab e
rehr peb sua segurança e peh sua salHe e das outttls pessoas
regularnentares, bem coÍno
gue possam 5Br aÊctadas pehs sJas a@es ou oínhsões no trabalho, sobÍehJdo guando
g)(eÍça funções de chefia ou cooÍdena6o, eÍn #oG seÍYíro§ sob o san enquadranEnb

hienárquico e técnico. O artigo 44o estabelece a vpilânch da saúde dos trabalhadores e o


atugo 7!o e seguinEs deftrenr a q,ganffa dc sryips da egurança
e da saúde no
trabalho. CoÍnpeE ao empíegador oçBnizar esE seniço QtE, d€ a@rdo @m o prwisto no
artigo 78o, os estabelecinrenG coín pelo ÍIEÍlos 400 trabalhadores são obrigados a possuir
um serviço inErno, isto e, gLE perGÍtça à enpresa/wiÚade.
IndependenEnnnE da sua dirrensão, qmhrprenpresa deve Er uÍna esÚuhlra inEma
que asseguÍe as activUades de pÍiÍreirc soconos, de combaE a irrc&tdios e de ewcuação
de üabalhadoÍês em situaÉes de FÍiro iniÍEÍlE (art ZSo;-
gr:r\re e

As activilades émicas de sguranç3 no trabalho são qercilas por tÉcnÍm stperiorcs

ou tÉcnicos de segurança e higiqe no trabalho (aft. füP) e a Íesponsabilirade da vigilância


da sarde, artip 103o, cünpeE a mádico do trabalho. O artlp 1040 estabelece, para as

empresas corn Ínab de 250 fabahadores, a exist&tch de um enfrnrrcio do tnbalho.


a rupü.rrô com a oncepfro hegernônia da Mdhina do
Brant e lvtelo (200f) dbcuHÍt
Trabalho gom a Saúde Ocupactrnal que estabelesn rrn vínorlo causal enue a doenF e um
agenE específico, ou a um grupo de Stua$es de rlro pÍeseÍtEs no ambhnE. A Pomo$o
da Saúde no trabalho @e afinnar€e coíTro uÍna polftita de saude capaz de resporder a
atgurms guesffies cotocadas peb coÍrEíÍforarrcirde, tendo por bme uma «)nc€pso amph
do prgEes§o saúdoençaorilado e sus dercnniranEs (birlogb hurrana; anüienE; estilo
de vUa e oqanização da aenÉo à saúê).

Vblênch no local de trabaho


dc eEmo§ prcblernas
A violêrrch não é um pÍobleÍÍE especíico da área tla saúle, é um

da Eoria sochl e da pática poltica e rebcimal da hurnanilade. tla áre da síalÚdre 'êla
tqtwnb um riwnnbrpna ra@doprwvblhwpno: Wa uitb,alffi

32 I Iclr'rr,r !lrn.-iti.,
,.\rnhicntes [iavoráve is à Prátic:r «lc ()uidaclos de Enfcrtrr'.{1em: l"actores I)etcnninantcs"

a etide, ppduz enfemrftr* e po)tw, a nwE oqru r@litl* dt Mno px;ibililde


pnininm " (Frgt delo, f 990),
Existe um eftib vem dÍtrso, por YeÉs diecb, da vbl&tch ebre a estruUÍa e o
por
funcbnarnento dg6 serviços de otide, sobÍeürdo quando 6 conflitos por eles atendilos
aÊctam g§ píofissionab pelo aÍnedrontaÍrEÍrb, pelc anreaça+ pelo§ dan()§ fshos e/ou
psicolog'rcos. Tab sihrações são, hoie, @u€ltEs nG hctrtítais e nc aenEG de saride. Tern
hav6o um esfurço no senüdo de fidar com os eftiB da violência, quer ao níveldo cidadãos
uülizadores dos servirios, ê que So exenplo a aboídagpÍn à virÍênch confa a crbnça e a
mulher, quer sobre c profiscbna'rs de satHe.

A violênch bm Íepercussões piccsociab, tanb em relaÉo ao impacto sobÍe as


vftimas, co,TD no bcanE ac facbres ar*lielrtab e orlunb. É, hdE,, consensual que
quasuer aúo para debebr a violênch passa por uÍna afttulaÇão inErsecbriaL
inprdisciplinar, multiprofissional inpliando organizaSes da sochdade civil e comunitárias
que lutam por direitc e ciíadanb. Os evenb vbbnG @ent sr enfrenbdc, prenenilos e
evibados.
Face à al6nÉo dos conExm de prestaSo de orkíadc de satHe nas últimas deadas
gue, multifacbrialnenE, têm gprado anühnEs vulreÉveb e'ftrciltdores'de violêrrch'
ernergiu a neess'rtade de estabelecer um refrrencbl pan os pffibnab. Foi, nesE sentfilo
que a Direoção-@nl de Saude (2006) detrniu polfticas aceÍG! da violência no local de
ciurlar irfurmativa n.o !S/D§PCS, de 07 de Abril-
trabalho que estão vertilas na
A vio!ênch @ntra profissbnab de sarUe rp lml de trabalho En-§e revebdo um
probhma generatizado e mu'rto @uente, não so enr Porhrgal rnas em todo o Mundo.
Calcula-se que cerca de 50% dc profssirnais de satide sfram peb ncnc um episódio de
violência ftica ou psi@!ógica enr cada ano. Um esh.rdo deenvolvib, ern 20(8, na Ar-rsüá!'n,

em serviços de urgência hospihhres, que envoher 290 horas de obervação partkipante e


29 enUeyisb+ ao longo de cirrco rrEs, conchir qtrc esEs serviço§ aprcentam altos níveb
prffisbnab, nomodaÍrEnE rc enfrnreirc. EstEs devern saber
de violência infl'pUa aos
identificar np6anren6 c uErte+ familiares e ampc que indicam um poEncial de
vblência, atraÉs de alguns ehíÍEniG nG a(mporfnenG oherváveb: olhar e aontacb
visral; bm e volune da nu; ansiedade (Ludç Jadcgn, e tlsher, 2W7} Dc eshdos de
caso pottrgueses relizados por AnUÍEs et al. (2002), concluiu-e que odste uma elevada
pÍevdlênch de acbs vblenG curlÍa c
prffibnab de saúde, que lel,am a peda de
qualirtade e baire de produttuitlade. A viilàrcia é Írnis teqteÍtE ern entrcs de satrde do

33 IIclr'n;r.\Lnt-iti.,
,,.\nrhicntcs fiavoráveis à Púticl dc (]uidados dc linfermagem: liactores l)etcrminantcst'

que em hospitais e, também, rnais frequenE @ntra enEnrnirc, pessoal administrativo e

clínicc gerab.

A violência no loca! de tnbaho é, portanb, uÍIIt an€Dça il boÍn furrcionanenb do


secbr da saúde, eshndo ascbda a um Ínaaor abslüsÍm por dcnça, rnabÍes níveis de
mudança de local de tnbalho, menor satisfdção prffiirnal, quebra na produtividade,

auÍnenb das queixas e titiga$es e auÍrEnb da penrb de eguÍos. A vbÉncia s)ntra os


pÍofissionab de saúde no loca! ê
tabaho êve ser @nsiderada coÍrp uÍTlÍ! dlsfunção grave
do slçterna de sar.rde e, cotTn taL cornbatita. Por esta @áo, a DGS crbu um ObseryaÚrio
Nacbnal da Vblência aonüa c profissirnaiç de saírde no lml de trabaho, cuic objectittc
são:

' Criar um sisteÍm de rqtsb on{ne dc epiodhs de violência @ntra prÚssiona's de


saúde no bcalde trabalho a nívd nacional;
. Dbponibilizar danrnrenbs de ÍefrÍàch e instnrnrenffi úEb na abordagem da
violência conta prffisbnais de saude (cano questionárbs, rcmplos de normas

inEmas, check-lists, ...);


. Partilhar o<periências organizatiutls na abÍdagem da violência contra proftssionais de
saúê (DGS,2006).

A DGS propõe, ahda, que a


nínel locat as orgAniações crêm um ambiente de
errúiai3p do problerna e de apoir e suporE às úinas de vbÊncia. Para bL c pbnos de
formaÉo das orgAniaÉes de saúde dgtreÍn onEnpbr aoÉes de furmaÉo na árca da
ges6o de conflitos e da prarenÉo da violência. A vblência cmüa o§ profissionais de saúde
deve ser assumiía conp um píottleÍna que inEressa a bdc, a bdos afiecta e, logo, todc
devem pÍocurar o san conüolo.

34 I Ii'lr'n ;r \lrnt iri ,


"\mhicntcs liirvorávcis à I)rátic:r dc (luidados de Enfcrmagem: fiactores l)etenninantcs"

2.2. DIMENSÃO ENFERMEIRO

O orercfoio da prffião de enÊrrniÍo es[á depeÍtdenE de insritfo @íno ínembm


eêctivo da Ordenr dos EnÊnrelÍos. A esna orpeE a aüibuifo dG fruhs profissionab de
enferÍneiro e de enftrrneiro espcbtisb (art 6o e P, Decr&tei no104/98).
EnÊrmeio é 'b púsbml labiW o(m um argo & srfe,fiDgtdtt lqPhHrE
teqtt$i(b, a qrcm foi aüfuib um úub Fofu*»nl qE ltte twúre @@tcia
cienfrfrca, Écnb e hurmrp pn p@ a fu afildc genb n búit/iduo, bmilia qruP
e @munilile, a6 nfu cla p@o prifirfia, wtndtíria e Hcúírbi EnÊnreiro
espechlista ésrfemein lnbillffi a»n um cuÉo de Wia@ em enbrnagarn ou
"o

um cureo de &zdu suryrioru rybW an anfernagery a qrcm foi aüibufu um


ütulo pofrcional que lle r@nlre onpfurcb clnüTra, furb e hurato Ptz, pr&ç
aHn de cuidadas de dttemwqn Wai;, anildas de @n grycAfams m ára h
sua qeiaMa&"(arL 4, Decteblei n.o 161/96, de 4 de SerembÍo).
O enênreino e o enÊrreiro epecialista, adbnE designados por enÊnneiro (s),
inbgram a equipa, enr qrnhrrer servip em qrc trabahem, "obbnndo d»n a
rapnabil*lúe gue he é p@ro, ms ffi sbrc a p@ ú aúde, a prercndo da
deng, o tubrranb e ruuryr4lm, pormvqúo a qnlfffi dc sn*P"(art. 91o, DL n.o
104/98 de 21 de AbÍil).
No o<ercfuio da sua pofssão o fuco de aenfro do enfrnreiro é o dhgnostho das
respostas hurnanas à doorça e aos proessc de vitla, a partir do qtnl s viabiliza uma
produ$o de um procêcco de cuilados ern prerb con a fssoa/clenE, sendo o pÍüesso
de inErver$o basdo na hEr-rc!@ pessoal. Os enÊnreiros snbstituem, ajudam e
complernentam as conrpeÉrchs funcÍrnab das pessoas ern SUaÉo de depeÍtd&tcia na

realização das activirlades de vUa. Dlesta perspectiva c enênreirc orientam a sua

inErvenção paÍa: a saüsfaÉo das neessilades hurnanas fundarnentab; a máxima


independàrch na realizaÉo das rtivilades da yira e; os pÍ@§ de reada@@ e
adapAção funcbnal aos cÉfies. Os oriladc de enÊrnagEÍÍt tomam, msitn, por fuco de
aEnção a pomoção dos prolxG de satHe que cada pessoa Yive e persegue (OE, 2001).
Em congruârcia om o rnodelo de análbe e no âr5ito da respnsatilirade dc póprios
enênrreirc aos várbs nil€b, deso€*€rn€, ern eguila, a§unns caracmicas e
cornponenEs essenciab pata um anürtnE Ía\oÍiávd à cra pÉtfa profrsional, incluftlas no
esqneÍna que se segue (esqsna 2).

35 I Iclcr.rrr'\lr»citi',
,.,\rnhicntes fiavorávcis à Prátic:r <Ic (]uidados de linfermrqem: ljactore"^ l)etcrrninantes"

Eqgema 2 - Esqtrema Ídatiyo a caracbÍústicas e compql€ílbs da responsabilldade dos


ffimeic

Enfermeiro

. Reconhecimembprollaebna!
. Práticasdegertlo
. Eút,lrürÍat de apnio Código de ética; quadro de refer,ência para o
. EducaÉo
. llieienee gêgurNnÍ. no exercício profissicna! comrxricação
tnbalho interyrofissiona! orientação e avaliação do
desempenho; srtisfaçío prcfissiona! üderança;

fornação e desenvolvimento profissiona[


pÍograÍnas e projectos de melhoda contínua;

ç^'g^ lúonl/ dotações scgura§

Cródigo de ética

com a crbÉo da ordem dc EnlêmEtÍo§ Íbl recmhectda aG enlêrrlElÍo§ a capacklade


de aub-regulação, por parE do Estado, @mo a ÍrEhoÍ fuÍÍna de garantir aos citlacltic a
qualidade dos cuUadc de enfrlnragpnr. Ao aproar o Esilaürb da OE foi, em coniunto,
aprorado o ffiigo Deonblogio do Enftnreiro.
o e«erckio profisbnalde enÊnnagBm, eÍn hÍu'|gEl, está devithÍIrcnE enquadrado por
esE codiJo de ética, \rerüdo nos artEc 78.o a 92.o do Decreb-lei n.o 104/98, alterado pela
Lei n.o lLLlzcfli,, de 16 de seEnrbro. Tnb*e, não apenas de um drgo de étiz, mas
tamhin de deonb@ia, na mdila em qrE o ÍrEsÍno e ÍepoÍta a um deEÍninado grupo de
pessoas que agihJem eticirade a deEÍmhdas norÍEs, bÍnando-as deonblogícas, sendo
detrnitlas e ageiEs pelo própÉo grupo. Encanndo a deonblogb como um dever ser
profissbnal, i55 ê um onjurb de nornas rebtina ao @ÍpoÍtnÍEnb de urna deErminada
prcfissão detrnindo as boas ptÍáb, o codigp deontológb peÍEne ao domínio h "ir'úiab

a cumpdf(OE,2[/16,, p.18). AssÍn, sabendo que a enEÍÍÍEgEm é a profissão de satide cujo


imperativo é a satisfa@ das nerx<idades do ciladlb ern ÍrnlÉÍb de otiiadc de
en6rÍnagem e que os enÊÍÍrEic tàn o dever de tesponder aompeEnEÍrlênE ao§
coÍnpÍomissos assumiros peranE a sociedade, enfr, a deonblogh pÍopõe as orientaÉes
para iulOPra ado.

36 ÍIclinrr -\Lntrrl,r
,,-\rtrhicntes fiavorát.eis à Prátic.a <Ic (]rri«lacbs de Enfcrmerge m: Iiacúrres l)etcnninantes"

Quadro de rcferêncb para o €xetcícb PÍoÍissional


que
A enfrnnagenr, eÍn PorUgEf bmou-e uma profissão aubrcguladatr, esilaUb
coloca aos enÊnrnirc o enonre desafio. A auGreOub6o
pÍfr$onal é enEndkla conp
prática
uÍm gaftlntia da proEcÉo do inteÍesse públho e do beín coírllm, tanto no aGsso à
profissional, @Íno na sua rÍpnibria@o e ênrofuinrenb. l{esE sentilo furam, ainda,
criados ouulos insünrnentos rquladores e orEntadoles rla
profisso, G quaB se onstituent

como pÍoí1otoÍ€s e ortsntadoÍes do deenvolvilnenb profrssional dos enftrmeiros


e de
pÉücas de qualilade. pan aÉn do Regubnrenb do Ererci$ ProfEsbnal dos Enênneiros,
e apcsôr de anerbnrenp ci6ados, inpoÍta fazer-lhes reftr&tcia, nesE âÍÍbib, por seÍem
É
pmfissional, são eles: o
considerados outros pitares do quado de reÊênch para o €r(ercfuao
Codbo Deontologico do EnÉrneiro; G Padrões de Qualdade dc Cukladc de Enftnnagent

e as c.ompeÊrcias do EnÉrneiro de curilados Gerab. E+ene que c enêrmeiros se


aproprienr desres insüunrenbs aüaves da retrer6o sobre as
pntias clínicas e da inüodtÇão
de esuaÉghs funnatiws, de superviso e amliafro rEaessiáit6.

nrencbnado nestes instruÍÍEnG reguhdorcs e orientadoÍes


É que compeE aos

enênneirc, no âmbib da ooaniação dos cuitados de enfrnnagent' implernentar


mebdologhs ponrotoras da qualilade dc mesrnc, assin onp um st*erna de
regisbs de
e
enÊnnagem que errilenc'e aS necessidades de cufiadoS, as interven$es de enÊnnagem
os resulbdos sensíveb às de enftrrnagrern (oE 200r)'
'nbnÍençõies
No que Íespeiüa ao§ slstenras de inbrnnÉo enr enÊlnrageÍn é reconnndada a
(CIPE). É
uülização da tinguagem da ClassificaÉo InEmacbnat da Priíüca de EnÉnnagem
reconhecitlo um valor acrcrilo a esta lingyagenr, no que @nceme à monbÉza$o
da

qualidade, à a.Fccibalitade e onFanbililade da infumação pmduzila, endo'mprerindírel


proposib definiu a oE um
coÍno garanE da visibilitlade da activi'arle de enfermagrenr' A esE
Mínimo de dadc e coÍe de indiradorcs de orfrnnagem
para o repotiuírio centra! de
Reurno
dados da sar.rde. (OE, 2007d)-

Comunicação lnbrProfircbna I
pessoal derrc lnclulr uma boa comunlcação. As
Qualquer projecb tte deernolytnenb
pessoas passaÍam a ficar €!(po6tas cqn mab frqtàCb e precbam de se o«pressar
bent

12
Regrdarrenb rb Escftb ffinal ô§ ffi; Deqeb-lei no 16U96, de 4 de setembro

37 i Icltrr,r.\llrrcitll
"Àmhicntes fiavorár,cis à Pútic:r dc (]uidados de Iinfcrrnage m: Iiactores l)etcnninantcs"

para partkipar em ÍeunÍ5es, aplesnbr e defrnder pÍotscbs, lançar produtos, negociar, dar
entÍevistas, enfim, necsstam de omrnhar em prati:aÍrEnE bdas as actividades.
A omunba@ deftierrE pode ser @nfund!ü on a falta ê @ÍnpeÉnch pÍofissional.
nrnarketirg pessoal", pob
Quern comunicn com etrcÊncaa esüá a fazrl, o setr é soliciüado para
falar e srpor as suas ireias, guer em srtnações @ tabalho guer no qlnvívio social. Não se
comporta coín aüUdes defur$va§, pdo @Írtárb, é particintivo, inbgra{e nc ambienEs
onde convive, conta @m o atrihrb da boa @muniãÉo paft! resofrrer problemas, realizar
prcjectos e pÍoínover o seu desenyolvin€nto pÍffibnale sbl.
A comunia@ eftctiva 'nclu,i 'Er oilrcirrur@, a nfung e atbantx*ncialiafroi
o que implica ser bom ouvinte, ser crpaz de o<pressar ileias de funna claftt, Er conscÊncia
do eÊiüo que a linguagem corporal Ern nc out os, conprcender e actrar sernpÍe com base
no conhecirnenb de que a @Ínun@ é urm vh sn
sentilc (ICN, 2007b, p.58).
dob
No conEl<b da saude, cancEriada pelo trabaho em equipa multiprofissional e
inErdisciplinar, é fundanrental o pÍoesso de omuni:ação para a acttnção eln
ciÍcub@ da hbrmaÉo rchanE, quer relatirra
complernentaridade. Deve ser assegurada a
ao processo de culdados, quer a que Íespeib à oqanização e ges6o do mesrno. De um
eshdo sobre a comuniução ltcpilahrern hÍtugpL rcatzdo pá Bratln lfuhtlnforpres
Grupo e a Escoh Nacbnal de Saúde PúbI@ (2W), em que parttí»ram 90 Hospiüa'rs
Porügueses, constataram-se os seguinEs resultados:a falta de motivação é o principal
entrave klentificado pebs gesüÍes (89%); na ndhorb da cornunieção hospilabr 82016
consideÍaram fundamental urna mudança de rEntalidades e illUdes; 71oÁ onsirhn sr
necessária furmação dos diErenres actoÍ€s hcpitabrcs e; 6T/o refrre ser importanE criar
manuab de pmcdincnh+ vbando a nehorb da csnunkação nG hospihis. Irnporta,
ainda, r@lçar dos resullados de# esurdo que G lncplab quando qtrestbnadc sobre que
grupos de colaboradores t&n o papel rnab inportanE na dinâmia e nrelhoria da
comunica$o inEma refrrenr, 73% desEs trospfab, os Enftnrcirc e otrüo pessoal rnedioo
e 44/o os nÉíitm, seguUo de cornltÉs ê diecfro (29%), quipas de [mpeza, ceinha e
manuEnção (18oó).
Apesar da corruniaÉo ser um aspecb vibl pan r organiações de saúde, não é
pÉtha @rÍenE, ou é arrenE a culhrra de resrhcirrenb de boa prática de corunioção.

38 I Ick n rr .\Lnciti,,
,,Arnhicntcs [,'avoráveis à Práticrr dc (]uidados dc linfcrmagem: liactores l)ctenninantes"

Avaliação do desemPenho

Os slstenras de armlhção & rlesenrpenho de pessoas e o]ganizações Êm soffido, nos

últimos anos, pÍ(rcessos ê m.rdança, Í€pÍ€sentando um papd iTtpoÍtanE no @niunb das


ferrarnenbs de gesÉo de recurss hurnarps. EspecificanrenE, nas orgBniza6es de saúde, a
avalhÉo de desmpenho dene farer parE & gesüío do desnpenho, na Ínedib em que é
necessário não so auncntar as poEncblirades dc prtrsilna't, @mo tamtÉm a

produtivirlade e a qualirade do serip pÍestado.

Segundo Toscano (z0ílÉ., p.2), a arafiaÉo do deenpenln "é um insfutt Enfu de apoio
à gaáo e um bcior e mffibfu sr, tut o da mi§fu &
eruÇa e oqaninrc e pr
iss derc *r
visb cdfi) um stínulo ad
nwlvttrwrb fu rcws
e à melhoria h
qwlihde das *ruitw".
A arraliação do desenpenho pennlE medir o onEbub individual e da equin para a

prcsseclrçãodos objectivm estraEgirs da orgnnização e deEctar necessiíJades de


desenvolvinento de competârcias nos @hboradoÍes. Para que se verifiqueÍn os seus
benefkios, quer para its pesso:rs quer para as organiza$es, é rreessárb que a nesna seja
objec,tivada e acei6 pelo walkúore avalb(b, o que plesupõe a eldstênch ftedback. Desta
forma funrenta* o aub conhecinenb do desenrpenho por parE dos cohboradores
pronp\rendo a sua adequ@ aos objectivos indivUua§, grupab e oÍganizacionab.

As oqanizações hospitatares Ên virdo a adoptar sisteínas ê Ges6o por Objectivos,


uülizando, norneadanrene 6 rnodehs 6 Eurwn fuunút*n br QnW lvbnagarcnt
(EFQI*f), Balatud S@e Card (W, e o SisEnra Inbgrado de Avaliifao do Desermenho da
Administração htblkra (SIADAP). PreEndenr, coín ests Ínodelos de avalia@ do
desempenho, retrectir uma abor@eÍn de gps6o estratÉgia assenE na detrniFo de linhas e
obj«tivos esuatégips dissenrinados em GÉcata. Nesta aboÍdageÍn So definkhs os
objectivos dos servirps e dc colaboradorc$ esB últÍnc numa peíspectim de análise do
conüihrb indivfi1r3l para G oUjctlvc dos serui1p. NesE sentilo, bdos são envolvitlos
numa #mHh colctiva.
Os enfrrmeiros, pan aÉm de seÍem intenrcnênEs neste sisHna de gesÉo por
objectivos, são subnretidos à avalbção do san deserpenho Écnbprtrssbml no âmbb do
seu o1gÍciioprffisona! qxno qxpos especiab. E*s pÍtrstbnab aguardaÍn a entnda ent
vigor de um no\lg sls,Ema ê aaliifão qrc se Íeg€fiá por sisHna adapnado do SIADAP, a
estabehcer em dipbrna propÍio (artigo lto, DscÍeb-l-ei no 248t2W). AÉ à entnda ent
v(1or desse stsEna a aralh$o da enÊnreios inEgradc na caneira e+cial de

enftnnagern efrcünc ao órip do dispffi no Desebleino 437D1.

39 lÍclcrr;r \lrncitl,r
,,Âlnhicntes [iavoráveis à Priticl rlc (]uidackrs de linfcrmagern: ["actores l)etenninantest'

ges6o de
os sistemas de avalierção do deenpenho devem estar inErlbado§ corl a
remuneraçõe+ careiras e phÍE de funração irdivülgab e oÍgEnizrionais'

Satürfação prcfissbnal

É consensualque a sat6f,aÉo d6 uEnEs fdae aos otlraús «le enfennag€m que lhes
são prestadc consütui um inportanE e váluoiÚizdor da srn qual'ldade, não apenas para
a avaliação dos rcsultados em saúde, @mo, e sobÍetudo, peh oporunHade de melhoria
cmúnua dos sgrvip que a slra Ínonbrizafro e infumafro pÍoporciona. For esta raÃo,
a

"satisfaÉo do clenE é um dc enunciadc desfitrc que faz FÍte inEgranE dos @rões
de qualkJade doscu6adc ê errfrrrrragrerrr definíc, eÍn 2001, peb ordem dos EnÊrrneiros.
f, Ambem, hoje recontreiio que a satisfafro prffi;ionaL para além da satisfação dos
clientes, é outro indi«:ador deErmimnE na ava@ da qtnlidade das organizações.
Gonçalves (1998), ÍeÊÍe€e à satisaçãO prffSSbna! cofi|o um conjunb de senürnenbs
favoÉve's cort o§ quais o§ olaboradorcs vêern o su üabalho'
prornoção
A satisfação profssional dc enÊnreirc pode ser increnrentada através da
do compronretiÍnenb organizaci$al e prffibnal, reÍlução do sü§ ocupacional e do
conflb e ambBuilade de paÉis. O nível educacÍmal, itade eanc de trabalho tamtÉm são
referidos @mo variá\Íeb que influenciam a satis{a$o no trabalho. Estas So algumas das
que
conclusões de um eshrdo real8zado em 2004, na China, que erwolvetr 512 enêrrneirm
exerciam furções enr hcpitab (Lu, Whle e BanbalL 2W7}
p.1419)
A proposito da satifação profissionaldos profissionab de satide, Gnça (1998,
refure que resutla da avaliarção peÍiódba que cada um nc faz do grau de realização dc
ê
seus \íaloíes, necessidades, prefrrências e elpectativc pÍffibnab, ou seja,
per@ber ou

senür que aquilo que Íecebe (dintreiro, segur?lnça no ernpÍego, cordições de trabalho,
conforto, bern-estar, amide dm cohgaç apÍep dG uftnfts, aubnoÍnh no Üabalho,
oporu.rnuades de funrnção @ntínua, desnrotvinerm e lctrxlhecinento de um pÍolrb
profissional) é jusb ou esüá de aordo cqn aquilo qt.E esperô obÍEr'
Segundo Baguhy (19ÍXl), ffo pb Erl (2ú7), a saüsÊdao profissbnal dm

enrerÍneirm esUá rcbcbnada c(m G seguinEs aspectos: a lilnrdade para acüEr de funna
autonsm e Íesponsá\rel; gs mbub§ de lileranç; o tnbaho enr equipa; as infra-
estruhJÍas ÉiCas; o enrrolvinenb e orpOmáircnb do enpregador
para co[n 6
qrc a
enÊrÍrpiros; o apo'ro do gonÍerno e; a leínlneraÉo. Sobrc esE últíID facbr rcftrc
ques6o rnoneüária 59 se torna a princFalfunE de saüfdçfu na ausàrcia de outras fonEs.

4 ilclen,t.\lrncrtll
,,-\rnhicntes [;avoráveis à Prátic:r <Ic (]ui«lados de linfcrmagem: liactores I)e te rtninantcs"

EspeciFrcarnenE, no que se rc,frÍe à satisfação dos profissionab de enÊínagem, está,

brolrnene, consignado gue a saruaÉo dc enÊrreiroe rdativaÍrEnte à qualidade do


o1grchio pÍofissional ê tarnbâÍr, um dG ebÍÍEÍtbs inpoÍtanE fae à oÍgEnizaÉo dos
cuidados, sendo ouüo dos enuncbdos descritivc @rrctanE nc padrões de qualidade dos

cuidados de enêrmageÍn (OE, 200f).


Nesta óptha, a saüsfaÉo prÚs;ional esüá Íehcbnada c1m a funna cono os
enftnneiros avaliam a qualirade petcebUa dc oUados de enÊrrnagem que são prestados

no su conb<b de üabalho (tu, 2007).


Dos resultadc do esü,rdo obre as aoÍrdiFes de trabalho dos enEnrelrc porUgueses
constah-se que, apesar de muibs esilarcm insaü$eitos com as condições de trabalho, es&
sihração não se Íe,RecE na grnliíaê dos srvíF píMc,
que consÍreram boa e muito

boa (83oó das rcspoetas), sendo qnte W UID ltandm geal G üfarraitw g@m do grc
fann' (G., 29q4, p.250).
pinb, Sanbs e Sarairra (2009) no ânüio de um estudo realizado em 2ffi6 sobre
BurnwÇ que envohrcu enÊÍÍrElÍG de urna orgpniza@o lrcpihbr portrguesa, corÍoboÍam
esta per@pção, constabndo que a Ínabria dc inquirklo§ estavam satisfeito§ com a
profissão.

LHerança

a lirÍrerança o proesso de conduzlr um grupo de pessoas, pressupõe habilitlade


Sendo
de motivar e hfluenciar c lileradc para que onffiuam, rloluntariarstE, para c
objectivos do grupo ou da organ@.
para Lacombe e l-leilbom (2003), os lileres influencbm as pessüls graças ao seu @er,
que pode ser o poder legftino (obtito @ín o reÍcifu de um caqo), poder de reftràch
(em função das qmlUades e do carisrna do lfider) e poder do saber (exercido gÍaças a
conhecinrenbs que o lilerdeÉn).
Liderar não é uÍna tar€fa sfinples. A ldennça qip pacÍhcb, discidina, humlldade,
respeito e comprombso, pois a oEnnialfu é dffida ê diErcntes üpos de cohhradorcs.
Os lÍleres são rcsponsá,veis pelo srresso ou fracaso da oruBniza6o. Dc resullados do

estudo de Ferein et al. (20$), sobre a pelaep6o da luerança de enÊnreiros pÍestadoÍes


de cuuados, furam obtilos valotes Ínedb na dirrensão litlerança (3,64, num inErualo
posúyel de I a 5), inÊrbrcs a outras dirrensões esürdadas, tab corrp o desenroMmenb da
êeurpâ, a comunkz6o e a iPna6o.

4l { Icli n,r ,\lrncitl,r


i,.\rnhicntes [iavorál.cis à Práticrr clc (]tridados dc tinfcrmagem: Iracaores l)etcrminantes"

Apesar da liderança ser importanE para a ge#o e estar estÍeihmenE relackrnada com
ela, liderang e gestiio rÉo €o o íIEsÍm @nei5. Fazenr par6 da ges6o o pbnêanrenb, o

orçamenb, o controle, a ÍnanuErÉo da ordant, o desenvolviTEÍlb de esüaÉg'as enüe


pode ser
outtas activuades. Ges6o é o que fazenre e nderança é quenr somG. Uma pessoa
um gestor efrÀ2, justo e oígpnizAdo, um boÍn pbneador e, íneSÍno assim, não br aS
capaciJades rnotiyacionab de um fter. hr orrm !ado, poê ser um gesbr Ípf;rz,+ rns, sTt
conüaparüda, ter as habiliríades necessárbs a um lftrer.
Gardner (f987), citado peb rcN (2007b) refrre* a alguns affiubs de urna lilerang

eÊcti\ía, nolneadaÍIrnE:
. ViSo - considerada a caracErística rnab inportanE. SBnifica ter uma visão clara
do futrlro e das poEnciab oportrnirades, a partir do cac e da mudança ou de
uÍna confu rmidade rígira, o - sbfu$ quú. Ser capaz de arraliar o poEncial impacb de
muibs factores ambienhb polfticc, socia6, econÚnico§, entÍe outros. Implka pensar
-
de funna esüaÉgica. A partir da 'vEão do futuro'é definila a missão e G
obiectivos Para a oÍgEnização.
. Influência - consiste na capacuade de mudar o pensaÍnenb eo comportaÍnento

de oubos. É a capacilade de ajudar a Íw @ín que a mudança ocorÍa na


priática, na aüUrde, na poftÍz e na lel e ennohrc a capilUade de ajudar a
dehrminar as decbõeseas dileqões.
. Motivação - é er e denpnsbar o ernpenho e a energh necessiáríc para tabalhar

no sentilo da onsquir a aoncÍetiza6o ê obiüitm e nEtas. SBniFrca


visão e
conseguir comuniiar a viso a ouuos e gonhar o seu apoo, gerilr enüJsiasmo e
empenho para a corrcrctização «le objectivc partilhadc, bem omo o desejo e a energia

Er a nontade necessaÉ para Er sucesso e çÉ-h nouüo§.


para 65 aüngir. Pressupõe
. Transmitir e inspimr onfança - consift eÍn Er confiança em si póprio e naquilo
que esüá a tdÊÍ, acredihr m Ybão e bmar esb GÍença chra e aplhih para
outros. Implica sr claro íebtivaÍÍEÍrE às e#gbs para athgir c objecthrc e
certificar-se de que são apÍopÍb(hs, fazer julgomentç e tornar decisões que o§
aÊctam, ser capaz ê lmr as pessoas onsip na dircaÉo dc objectivc essenciab.
. Aptidão polfticagniEca coÍnpreender e litar om objedivo+ eDípffitiEs, YabÍes,
-
medos e compoÍtaírEnG diÊrcnEs e por veres contradiÚrio§ por parê de dihrcntes
pessoas, grup6 e parEs inEressadas. Ter aptilão pftica enrotve: a valorizaÉo da
di\renridade das pessoas em seu rdor e a cüÍpíeeÍEão das lipções entrc dihrenEs
e\renG e enue o§ factorcs ql.E c influenciam; ser capaz de planear e dar início a

42 I Icli n;r .\Lrlcttl,r


;..\rnbiçrrtes [iavorávcis à Pr,itica dc (]rridados de Ilnfermagem: Iractorcs l)eterminantes"

e
apropÍbdc para difercnes sihlaçfu;
estraÉgias efiectivas, criativas, pró activas
uütizar conbctos e alhÍrças esüalÉgizs, envohrcr pesso6 chave nas esüatqlias e
decisões; negocaa(ão eftcth,a e a selecÉo e utihafro da Índhor @Ínbin@ de
talentos numa equipa.
. Análise e mudança - cslsisE eÍn aceihr que as oÍganizações, sistemas e situaçfu
necessitam de um Íe\rbão e Í€no,a6o em Íespffi a necssidades em mudança.
Implica ser pró actir/o na anátbe, rnonbriza@ e avaliaçãb, dando inhb à
mudança.
. Liderança para srvir: en\,olve o @mpÍoÍni9so Fta servir c outÍos: pessoal, membrG
de associa@ profissionab, @mbsões, órgão§ de direcção, entre outros. O

cornpmmisso part aom o ervio é a qualiíade nnb vilal-

' Criar e coÍnunhar uma v'são: emloh,e a captilade de crbr uÍm vi$o aüaenE do
futuro a partir do cac e da mudarça e de a coínunihr ao pessoale a outEts partes
inErcssadas.
. promover e inkiar a mudang: sBnifica sr @paz de defurder e de iniciar a mudang, de

recriar a organização em Íesp6:ta a um ambaenE em perÍnanenE mutação.

'Fonnar parerbs: o sucesso é dehrÍniudo pela qtralklade das


parcerias da

organiza6o corn EÍeirc bern suedilc. O lirer beÍn $cedib do fuUro dornina a arE
de eÍectuar alianças e)(Ernas e de estahlecer parcerias inErnas.
. Valorizar a dinesidade: silnifio conseguir ldar om urna dirrcrsUade cÍescenE
entre os olaboradores, nrenürm e organiza$es.
. Ges6o da inbnnação e da Ecnologh: coílsiste em apÍen@r coÍlo çrir a infunnação,
evitar o excesso de infurmaÉo e gnranür que os pÍogÍessos da recnologh não se
sobrcpõem às PrccupaÉes hurnanc.
. Conseguir o equilibrio: implka que o lirer Enha de aprerder a equilibrar a sua
vka e ne3essidaê pes§oab cÍm as expênchs pmfsslmab e de negocio. Um
lítler corn stless 4w htmant não @nsegrrc pÍopoÍcimar uma influ&tch
estabilizadoa para as pessoas que [dera e para outrc.

Corm se constata as caracEÍístilas ê lihrança, acina descríbs, So altarnene


relevanrpc. Fodercns dier qrn ac lÍJeres e gestoíes é exigila mmpererria assênE em

conrEciÍn€nbs e Eoriers liBdc ac domínios da gEsÉo e na capacUade de analisar e


resofuer problerms. Não s üata srrenE ê cqnpeÉrrcia tÉCnba, rnas tambán de
capacilades ognitims e visão esfaÉgba no srtido do deglolvüreÍtto dc obiectnra e

43 i Ír lc'rr,r -\hrrcirl,r
,..\rnhicntcs fi:rvorávcis à I)r.iticrr dc (]uidados de linfcrmagem: []actrrtes l)etcnninantes"

da missão gbbal da organizaÉo. É qigila, tamtÉrt, una furE bça moral e étba, de forrna

a tmtar as ques6e§ coín imparcb[dade.


Na sagde, as lideranças «h enrenrngem ilsslr[Em parttular rehánch poÍque delas
depende g6nde par6 dos facbres de inflr.r&rcia na qnafdade e na eficiência dos serviços e,
por conseguinE, da oíganasftr5F. Face ac
desafic de um ambbnE em perÍnanente
mudança, as oÍganiza@ neÉsslam de relorbr, úvez. ÍrE§, c gesbl€s que possueÍn
habilidades de luerang no sentiro ê inspiorem e ÍndivaÍeÍn 6 colaboradores a aceihrem
coro seus os objectitc e inEres da orgBniza@, endo cruchl o seu papel pan a
manuEn@ de urna culurra de qualilade.

Formação e desenvolvimenb plÚssioml


"qdw a poffi con os dquadu
Deontologi:aÍnen@, g§ enftmEiros, devern
conhüinsrbs cbnü?rc e furitm, on rwib Eb vib, ffi dbnib& hurmna e rela
eú& e funabr fu pptb@, @bt do tús a ndil6 qtre uixm nahonr a
qnWde dos at*lffi e *fli(§ & enffigan"(alíne a, ponb 1, art. 760 & Eshfltb
da OE). Assim, no enHo da seÊmb do sercÍjq, a enÉrrciros de\reÍn "-.- nanhr a
actualiza@ cqrtínw fu sts ontwúmn'tw e uüliar de fofitv @nWEnE as Érro@ias,
fim 6qu&r a fomWão ÊnmrcrrE e ryúunffi rps ciíbrcbs hurmm{(alínea c, art.
88o do Codip Deonológ'r@ do ffirnciro)- E#
apla, indubitarekrcnE, à furmação
derer
conúnua desEs plofissaonab onê, a auObnmção e a fuÍÍna$o on sewiçq pronwendo a
reÍlo<ão duran6 e sobre a úo, So essenciab Endo Íere)«o no desenrolvinrenb
profiss'ronal e na qualilade dos alilada.
Tem vindo a ser dada ebÉrrch a novos Ínodebs píoÍÍtobÍes do aperêiçoaÍnento
pÍofiss'tonate pgs§oal. Se beín que é, ainda, resüib o su @nheclÍÍEnb, não enconüando
tradi(Éo no nosso pab, a pnátta @ "Ínenbrôdo'(de origenr anglo-saxónha) Em vindo a
er1gluir, oconendo !i a§urnr pátias eín dtEffi alánho, no âmbib dm en§nc
clínim de enÊnmgenr. Estas pr.átias são rvalkrdas q)ÍrD psítivc, qrcr pelG eshrdanEs,
quer pelos enrerÍrpiros nrentorcs. tlenbr, de rurdo on o ICN (2007b) é urna pessoa que
concorda ern ensinar, orbltar, prurÍrêr, nalilar, pÍoEçr e ornrnbar orn orientando+ de
nodo a en@raÍtr o seu deenrohinenb e pÍogÍesso pÍÚs§kml. O Ínenbr pode sr visb
co11p um €r(ernplo na carÍeira, qtre toÍrseha activanenE e pÍoÍÍloÍe a @rÍeira e a
formaÉo de ortra pessoa, cutiva talenb, hEressa-e peb nrenmrando e está disposto a

4 Í Ielcrr l \Lrrr'iri',
,,Arnhicntes [,'avorávcis à Prátic:r dc (]ni«lados de linfcrmagern: liacttlrcs l)cterminantcst'

facilitar o seu cÍesciÍnento pessoal e pÍofEsÍJnal (Bíoscio e Scherer, 2003).


Ajuda outras

pessoas a desenohreÍem Íeê de tnbaho eficares e apÍopÍhras.

@nE(b de tnbalho é
O enrolvinenb sisEÍÍriático dos enÊnreims na imrestigdo em
outlo aspecto pÍornoftor do desenvolvinenb pofisionaL no entanb, aiÍÚa não é
consLstenE. A inrrestbação que En slb ÍBlÍzada de@ne, na
Ínaiorb das verc, ent
con6!üo acacÉm'm, se benr q1p pca estar ebcirnada cÜn trpecb§ da
przátia de

cuidados ou da ges6o.

Apesar de Er hav6o um cÍescilnenb no investirEnb em investifíao enr hrü.l9a|,


para ec*e facb
exisft, ainda, um cléfie de investilpção na áre dínica. Unra das raáes
ppndese @m a ç1116rô de m.ribs servíps ê satfie, que não inentivam ou não
necoÍlheceÍn que uína parE do Empo do prÚssixral de\íe ser dedicado
à inrrestipção'
DecorrenE desta probbmátia e no coÍl@ (b do corirrb de remnenda$es
para a
ofue er çtinulada ufi|i' ailtun
gorernação dm hcpilais, surgB a seguinE lecoínendação
insttgciotpt que mbrize a in@ n6 t@ibb stb lrffiiírb @ar u
clínia
ú as§Ércb, rD aryid* fu inmr e m pnSprb
ftus efeibs posiÜ16 na qnl*la&
modubção do func*nanwtb b svtw-(Vbrino, 2ü)Í), p'370)'

Ainda no pNs 200+2010, no que cDn@rne à lnrrestip6o e desenroMÍnenb em


satHe,
para desnvohrcr as
é enfaüzada a necessidade de onlrecirenb c'rntificaÍrEÍlE validado
actjvidades de observafao ou inEnrcnção, em bdas õ fões do ciclo de
vida dos ciJadãos.

Dado que este ontrecitrEnb nem smpÍe En estado dbponíuel na r€Ílladade porü.rguesa, é
considerado indispensá\,el desenwttrer pÍorecbs ê hvestig@, culc
r€sulhd6
do PNS'
conüibuiÉo para o ptan€BÍrpnto, emr@ e a\Íalk@ das diEreng coínponenEs
Entrebnb, Em Eflg dada pouca rcháncia a acfivilades de irvestÍpÉo no
fimnchrnento
dserwolvinrento prffiional dos pÍofissionab de saúde, assin corno ao seu
-as ciêncbs ú stú& rcyenbnm arytps 1A5%
nas oqanizações de saude. Na rcalilade
da @ ntrlilEt dn fr4 f@rfu sn últúm ftgor afie u díivanB áras cbnnTras"
9.142). Por e§il4 razão, ahda no @ÍltExto do oniunto
de
(Mini*ério da saúde, 2c/04.,
qÜe "detdn *r
reconrendaçõe para a go\remaÉo do§ ho$iüais, Surge @íTp rcornendafao
criafus nc twpibis, aentÍE & ansir clÚcitrc, brrc e aflffiaq, gabfi'eg de
ÍntatüpÉo dínb e & urcaÉtln qE ryúm c ptffiis m ptw@o &
projffi ' ttltrrrino, 2009, 9-372) -

45 I Iticnrr .\lrrrr'itl;r
,,Àlnhicntes liavorár'cis à Práticrr dc (luidados de Iinfcrrnagem: tractores t)etcrminante s"

Programr e Proiectsde melhorb onünua


A filosofia da ÍÍElhoÍb @nthua, com o fim de satbfarer o c[ênE, segundo Lopes e
Caprictro (2W7), fuiadoptada pebs noÍÍnas ISO e peb Ínodeb do EfQ[t'|, Ybando caminhar
em di6o à excelência. O proesso ê mudang, no âmbib da nelhoria contínua, Em
que

ser planeado, controbdo e tnonibrido, ConüIdo, s faz sntiro e fur in@rado num
procsso rnais abrangenE de plarcanerb e controb da qualUade da perfrnnance da
organização. EsEs aubÍes, cibndo Oatdarú (1993), ÍeÊÍem que a rElhorb contínua deve
princípir fundanentais: a oganiza$o dene estar fucada no @Ílsumador; é
nespeitar três
necessárb @Ínprender 15 pÍrrc da olganoação e; que tDdc G eÍnprêgâdos se
coÍnpornetam g|n nrelhorar a quatdade. Para efurçar esE últjmo princípb os aÚtores,
citardo Courtis et al. (1997), refiervn que o pÍoaesso de mdhoÍia contínua, tamtÉm
des§nado & lafur, En por base o trabalho ern quipa, onde @da urna das equipas é
responsiável por todas as activilades, desde a linpeza alÉ il controlo da qualidade.
Continuando, os aüüÍes consireram QU€, PôE Írehorar @ntinuaÍÍEÍlE a qualadade, é
necessário que os gesbres esêBm dereÍminadc eÍn geÍr ndhor e de furÍna rnab póxirm
dos colaboradoÍes, pÍoÍnorendo a utilizaÉo de conlminrenbs detalhado§ dos proessos,
monÍtorizando e esbbeleendo phnc de acÉo gue @nduzam à nehorb onÚnm.
Os enferneiros tân sUo ao lorEo dc tempc sÍttÚveb à quesffies da qualidade,
envotrrendo-se goÍno participanEs e pÍüÍpbÍes de proirG e prograÍnas de melhorh da
qualitlade. A partir dos Fadrões de Qualidade dos Cuiladc de Enfiennagern, detrnitlos pela
Ordem dos EnÊnreiros, imfiniram uma now dinâÍnia e assumiram as suas

responsabilidades tendo, ate final & m7,114 orgBnizações de saude aderitlo ao poiecto

nacionalpara a sua inpbÍÍEnA6o (OE 2ffi7c).

Carga bboral e dotagões squlÉ


Não há um consenso gEnerctüaô na [teraura ÍeBüva]rEnE ao sEnlÍlcado das
dobções segurits e são poucas as definfões qrrc s ade4ram a todc G aÍÍDi€nEs a níuel
inEmacbnal. No entanto, segundo o U{ (2006» váric aubÍes r€conhecern, eftcthaÍrEnê,
que grande parE das düç6es sguras se Íelacbnam cün a dhtaÉo de cuilados e que há
eleÍrnntos que incluem a exi#rch ê núnBrc adcquadc de pessoal para Íesponder à
coÍnplodlade das neessitÍades dc uEües De aordo orn t{c Gillb Hall L (206» citado
peto ICN (2006, p.5) o coneib & dotações seguras sgnÍica "u qtnnffi e üPs &

W4 nrciíric Wn a p@ de anil# a ffi w M. No entanb, e#

46 IIrl.rrrr.\Lncirlr
('.{rnhientes liavoráveis à Prática dc ()rridados de I',nfermrqcm: Iiarctores I)ctcnninantes"

concito Em erroluuo dado peÍeber-s que as dü6es não esÉo apenas relacionadas com
quantirade e @rn@Ín a outrõ mrÉveb: caÍgB hboral; ambiente de tnbalho;
irrcluir
coÍnploddade dos uErEs; nírd de qualíiaÉo de enÉrrEirc; enüe ouuc. Corneçam,
tamtÉm, a relacionar-se os níreis de dffi@ coÍn indicadores chave, @mo a bxa de
npÍtalidade.
A Feftra6o Anrerkana de PÍÉssÍes (f9Ír5» ciüada @ ICN (2006, p.5-6), afinna
que as 'dobçfu guns sünlfum qrc eí diryr@ em ffis as altums un i, quant*h&
a@wfu É WI ç(rn wm Múir@ úWafu de nffi de cBrwÉ.ncia, pam
agunr qtte s ni ru ermnbo fu rrcl*l# & caibb M furB e qrc fr
nnntifus a ndifu de nblho i=nbs & riwi A prátira de dotações segurirs incorpora,
assim, a complexkade das activÍlads e htensilade de cuklados de enÊrmaçm; tls níveb
de prepanção e o desenrohinenb de ornpetêrrcias e eçeriiacb dos enfrrneiros; o apoio
dos níveis de ges6o operacbna! e esüaÉgico; o aÍnbienE conto«tml e ecnológko das
insüalações; a protecÉo de gueÍn cortunfirc Shrações anomahs. Está, tamtÉm,
directanrenE relacbnada com a probleÍnátiu da segurança d6 uEnEs que @n estar
sujeitos a evenbs advems, rehcionados com erw
de rnedica6q quedas, complicações
pos ciúrgicas, hcbs esE que Ém siro docunentados cDíno factores que auÍrrcntam a
nprbilidade e rnortalilade dc uEtEs.
Um estudo canadiano sobre eventc adrrersos, realizado em 20(X, revelou que existe
urna furE evilência eÍnpírb a Enonstrar a lkpção enUe as dotaç.m ina@uadas de
enfurrneiros e um conjunb de resultados aô,eÍsos dG uErEs, incluirúo: úloens de
pressão, in@ões do tab urinário, pneumonh, inúecções da ftrida operaúria, erros de
medicaçãq comprornetirnenb putnÍxrar, üoÍnhce, trataÍrEnb da dor, hernorragh do üato
gastroinEstinal superbr, quedas, choque e parôgeÍn @ídíffi, insum na renimaÉo e
readmissão. Revelou, ainda, que a saüsfação dos uEnEs diminuía com dota@ reduzidas
de enênneims (ICN, 2006).
A sgunnça dm uEnEs envotve um sérb de outrõ Ínedih outu o recrutaÍTnnb, a
integn$o e ô<ação dos profissbna§, a nehorb do desmpenho, as medidas de segurang
ambiental e a gestiio do riro. Ítle# últino, podeÍrs lnchh o controb da inÊqão, urna
prática clínita segura, seguraÍrg de quinnrenG, onlrecinenB prcfissionab fucados na
segurança das pessoas e infra€süuUns adequadas.
Em suma, um arnbienE de cuildc sguÍo prcssupõe, fundanrentalrnene, o núrnero
a@uado de enÊrreiu e cqn a ompetÊrcir neaessáÍb ao rercít$ das suas funÉes.
Em PorUgaL dc resulladc do estr.do sobre as comlições ê tnbalho dos enfermeiros

47 i IcL rr rr \L»cirll
".{rrrhicntcs [iirvoráveis à I)rátic:r dc (luidaqlos de l-,nfcrrn'agem: liactores I)etcrrninantes"

porfiigueses, concluiu-seque b @qa de tdbllo é onsiÉrú psda Nr 64% d6


inquirilq *ndo qE a garr& t Érivb (82%) ot*fu ürP núrrao @tád e utuB
por enfengiro até rcve uEnB e a WGrrWEm & afurcfios ne sfu@ é,
acfrn trrdtE, & 5596' (OE, 2W4, p. 253).

O Servço Ítaci»alde Saúde, apeçlr de comungor das Orbntações InEgradas para o


Crcsclmenb e EmpregCI (2005-208), deEn G Íácbs de enÊnneiÍos (4A enfrrÍÍEirc por
mil habihnEs ern 2004 e 5,1 eÍn 2ffi7) abaixo tanb da rnédh euÍopeh, como da maioriit
dos países deenrolvitlos da Gganiza@ pan a Cooperd$o e Desenvokirnenb ftonómico
(OCDE), apreentando, estes últirrc, un 20ÍJ,7, um Érjo de 9,6 enênreiros por cada mil
habihngs. Em ZOM, em 23 pabes da Europa, PoÍhpal era o que deünha o menor nício de
enferÍneiros Cl-rifu na |rlÉJica, 2009).

No ãmblto da AdmlnBtração C€nüal do sEEím cle Satme (ACSS), o(bE um


instrurnento de gestÍío gue pÍopoíciona hbnmÉo fidedigna e em Empo útil para a tornada
de decisão relatimren@ à ges6o de rccurss e de otUados de enÉnnagem. EsE
instrurnento, denominado SisErna de Chssiftca@ de DenEs por Graus de Dependência
em Cuidados de EnÊrrnagenr (S/E), é destinado ac hcfÍbb ou orrüas oganizaçõas de
saúde com inErnaÍÍEnb de uEnEs. Constihri*e ono uÍna furna de caft{rolirrdlo dos
uEntes de acordo com o seu grau de depend&cia ern cuirlados de enfennag€m, segundo
um padrão de qualklade pÉ definiío. A partir da análie da tan de utilização de
enfunneiros, que é dada peto SsEna, é pmívelo pbneaÍrrcnb dc recursos neessiírios.

A elevada hl<a de uüliaSo de enftnrreirc, obtida no ano de 2007, pelo SCD/E,


refhcp dotações ina@uadas de recursm de enfrrrnagrern nas oganizações hospitalares
uüliadorasr3. Os HcpiaB enontnm-s, assim, subdotados de enfrnreirc, sendo que,
pa6 fazer fae às rrecessitades eÍn cuUadc de enftnnageÍn dG uEntes em situaSo de
intêmaÍnenb, seriam necessiárbs Ínab 2 975 enfurneirc. A dotafo de enfenneirm
pratkada dercnninou um díhtencbl negaúo de 183 hons entre as horas de cuidados de
enftnnagenr neesárias e as horas de qrilados de enftnnagem pÍestadas por uEnte e por
dh de inErnaÍrnnb (ACSS,20OB, p.250).

TamtÉm a nível dos Orilados de Saffe PriÍÉÍh§ s r€91*a uma subdmSo de


enfierrneiros, sendo o nício pratiado de I enÊnrreio pan 8ffi famílias, enquanb o
preonizado pela OMS é de 1 enÊnrniro pan 300 famílhs.

t3
5l hospitaisúilizadoresdo SCD/E, em2AO7

.A IIcitrr,r.\Lncirl,r
"Arnhicntes fiavorávcis à Práticrr dc (]triclados tle I',nfcnnagem: Iractores l)etcnninartes"

Tem vindo a seradoptado, pelo MinisêÍb da Saúê, um @njunb artkuhdo de polfticas


de onCnção de cusüs vbando a ÍrEhorb da eficÍhcb na pÍestação dc cuftiados e, a
málio gÂzg,, a susHttabiluade finaneira do SsEna de satide. ilo entanb, bma€e
necessário garanür a6 cidadãc os cuirado§ de enÊnrngem de que ÍBessitam, o que
implha a eldsÉnch, nas otgnniações e saúde, dos enÊnreirm necessiírbs de acordo cont
o coneib de dffiÉes segurõ. Só assin se ohá un relhor equilíbio entre qulklade e
cusb€Êctividade do serviço pÍesnado nas oÍganizações de satrde.

2.3. DIMENSÃO GOVERNO

Os govemos d@aram-se com um mundo em constan@ mudança, nprcado por


per1trbações eorúnitas e saiais, endo qr.e encrnr as Endênchs inEmacionab e
nacionab no que s ÍefrÍe à globaliza6o, corpeün Uade, diversirade da furça de trabalho,
erplo$o de infonnação e de Ecnologb, enüe outÍo6. As autorilades pan a saúde, tamtÉm
se confiontam com ectÊ pÍobbÍna e, ÍlesE sentido, cDrn a necessidade de se adaptarêrt e
gerircm a mudança. fsm gonsmbção é onoborada por Baneb (2009)tt, quando ÍeÊÍe,
que 'lodos os sisbfiBs de enorle ptú frrpneim e fumqníf i No
stl& eíío ú
rtesno sentiío Ana Jorge (2009)t5, reÊre que os grandes desaftc que se colocam,
acülahenE, no secbr da saude entnm{e tB 'lrcil* de mtÚtnr ffiivilade cotn
quilde e d)m efuiàriai
@nsilerando as responsabilitlades dos golemc rdativas às conditfes de trabalho dos
profissionaisde saúde, descranern-e um onjunto de caracErístías e @mponenEs,
constanEs no esqueína que se sgue, que poderão onrlbuir para o incremento da
qualidade do eu ambienE de tnbaho.

'n B.rr"b, Ân6nb (zOÍP|. Os 30 arc do SI{S: A s@ da sarde. Confrrenfa profrrfía m âmbiüo
das onremra@ ôs tinta ars ô
SêÍr,ip ilaciond de Saíde. li$oa, Cenm GJürd de BdéÍn, 8
de luho de 20(D, p.f1, dfPmíyd em Pdf

15
Inenrcn$o da MinEEa da Saúê, na comrnrafro dos 30-as do Sewir.p Nacional de Saide.
& BeÉm,8 de Juho de 2qB, p.5, diporúvd em pdf
lJsboa, Cento G..rthrn!

49 Í Íclrn rr .\lrncitl,,
'{Arnhicntcs [iavoráveis à Prátic:r dc (]ni«larlos de linferrnagem: I"actores I)etcrminantcs"

Esq.tema 3 - Esquema relaüvo a caracbÍísücas e @mponenEs da responsabilk ade do Govemo

Gorerno

. ReonhecimentoproÍirdonal
. Práticac de ge*Üo
. EcEüürÍ.r de apoio
. EducaCão
. Higienc c têgur.ngr lro Ápoio à fo4a de trabalho da enfemagem;
E balho
papel do govemo relativo a cuidados de saúde;

políticas nacionú e estratégias regionais;


financiamento para o sistema de cuidados de
saúde; investimento para ambientes de trabalho

§eg'uÍos.

Tal corno nas diÍrensões anErbÍes, tamHm, nesta dirnensão se eÊctuou uma revisão
da literaura, eE â sguir se apÍeenta, aerca das caracffii:as e @ÍnponenEs constanEs
no esqusna acaÍna qpo§b.

Apoio à forca de ürabalho da etÚennagenr


O apoio à furça de trabaho da enÊnnagem poderá esbr implhito em abuns aspectm
constan6s nos diveÍsos pÍeâmbub dc dpbnras que Íqulam o qercfoio da profissão e aos
quais importa vollar a fazer reftrênch. Do Decrcb-tej n.o 43719t, de I de Novembrq que
fui reoenenrenE revogpdo, aoín s(epÉo dc aftbos 43o a 57o, realça-s a eguinE
transcriSo:

... A inwn@ fu ensirp &


enfatmgwn no sittenna, ducatiw mcfrnaL a
entdú em funciüanqrb fu Curs 5t pfue hfuirWn e a prcvirão do inícb
riu curss & efus stpitte Wiafu ü, srbnagdrr, @n a aüitu*fu
du onWnfurB gnus üilÉnilg ou quiná É, fuvü, @rduzir a nnfunça
efattuas ao nÍrc|do uerctb ü anlémugan... Mttltt-*, af,ífrn, unp éwtttd
de aneim e Wviu§ utto M tP ttaflra qte Enln em Mrb a acfinle a
fttUn bMo b qfsneúrq, vawbnfu ffin outus fot@ que 6
n6n6 Wm M fu-a do âtrffi ,*fu da @n nas qtE a ela
pffiam frr ad*M, c(m ü newíúÉ úffi, cwrp é o @e h ffi ... A
natttrua da pffi & qWn e as ateHtffi do su exercbio bzqn
c(m qE * fud privwbr a fo@o st svip --- fun ahú úre st
cusfile@o ü prevÉrB nuúnW ,ra ügwri@ & eliÉ, BbnaúItHrE a
criiúo & rqiiis eeú*, prasr@ anfaterwqe Wrn etnra níelfus

50 I Iclrrr rr .\hne itl,r


,,Ârnhientes [ravoráveis à Pritica dc (]uirlados de ]infermagern: Iiactores l)cterrninantcs"

,qií$, quer no ânÚito h @ wru de anfennagan, q@r no camp fu


cmstaaoro e awÜia an naÚb & aú*ffi de enfsttpgtdtt wialiâd6'
Por útüfiro, a pr*nE carrein CHrob afir(b a ptffiu@ CE irentivar e
cornrytsrr o éxsúb (b fir@ st árw & gnn& Prdthft e bmtán
estÍmular a twtiafu & i7bltw de intetÜ& e a quielfu de gnus
aademfu coím folnw & cvrühtir p,a a afr@ e o dffirwfuircnto fu
en@En (P.5723)

TamtÉm, no Dect€Flei n.o 16U96, de 4 de SeEnüro, alErado pelo Decrcb{d n.o


LMlg}, de 21 de AbraL conEÍn ahrsõê ao apoio à brca de tnbalho da enfennageÍn, que iá
aütás furam ogÍessas.
Ainda, no DecÍü-Lei no104/98, &21de AbÍil, com as prirreiras alEnG publi:adas

na Leinol1U2009, @e ler-se:
o oercdto ú pnffio ft an@meim ,üwrb, an furfrABl a fuais do *ulo
)(DÇ stdo gtg, a prtirda flrffi do futb )OÇ as md@ o@dü na§
2.a
cqnpeÉncBs a@tktas aos en,etmdtw q pr M n gno, no *u nfuel cle fonwão
aadémftz e pruBbnat ún vincb a du** rp @ntdvinenb & unn pnítia
prufffiional
-Ordsn da rcz nBE MtpM, dfssr*xla e exiterrp ... @n a criíúo da
dU Etfermeirog, rüdrtteu o @m qE a§ aíenteiru no "ffib
actuat dodxnwtvinenO ú anfetmagen e aqn a plena onxii*rcb fu relevanE
@Êl que d mgttmm no sisterm fu súú, anstifr.tqn um @rP institucbrpl
ilór?eo pn a§tmir a dewh@ b @6 que ao ffifu @fiw@n no qle
con@me à tqutanubfu e @nüolo b xrcib ptffiOna[ Bi7mhnrutE nc
#us asru:bs danblógtbc e d&ipfrmra. (p.173Í))
Finalmen@, o Decrcsrle, Íp24§12ffi,, &, 22 de Seffinbío, contÉm a seguin@
descriÉo:
a anein Wiat e arfennWn, inpbmnbnb um múlo e tdeÊrcia
em Mo o ,IUS, in@rfurbnstE h rpfritw iurítlica du s:bfulecinentw e
sruiç:os, prearrde tffiir um mffi de qgqnÍ@ & ruutw hunnnos
ewrcbt à qmt*fide ú prcAfu e à Wunne de @iDEnW EffiimnsrE,
no ânúib fu orrjunb h firdi16 pon o dstwlvhenb fu arim m ár@ h
súfu, apndo atuv6 ú @fiÉo ú Cotrclto de Mhisfros no104/98, de 4 de
Dezsnttn, anrstitttiu um tmtoo reb@n@ Pa a dfinilade e wbria@ h
pmMo G enfantelro, a reoryBnbfro, que Hn utnfu a g feb na úÍnirm
dáila, da tde & mbs e do nffi cb W ganl fu stfwrchog' (p'
6761)
No entanto, inporta salientar que estas concleüzades e erohÉo foam marcadas por
lorpos pÍocess65 negciab enüe o MinisÉrb da Saúde e as esünrUns sindkab,
acompanhados de mani@ões, concentrações e gre\res dc enÊrmeiros (Sindicab dos
EnÊnrreiros PorUguees, 2009).

51 I Iclrrrrr .\lurcirl,r
,.-{rnbientcs fiavoráveis à Prática dc (luitlarfus de linfermagem: Iiactores [)c,terrninantcs"

papel do Governo rclativo âc cukladc de saúde, polfricr nacionab e estratÉgias


rcgbnais
No âmbito do govemo o Mhiçtério da Saúde é o depananEnb govemallEntalque tEÍn
por missão definir a polftica ntbnal de satfte, ereÍcer as corespondenB funçfu
nornath,as, pronurer a respecth,a s(ecução e avaliar c resullados.

A missão e auihriFes do Minisêrb da Saírde estiio definilas pda l€i Olgânia do


Ministério da Satide, DecÍeto-tea no 2l2nffide27 &,OuUbÍo.
Tem*e assistido a um furE am,estiÍnenb do MhlÉio da Saude no Servip l,lacionalde
Saúde (SNS), o que EÍn aontibrriro especbkneníE para: o auÍrEÍlb da esperang de vila à
nasença (74B arns honrens e 81,4 anc nas muheÍes); a rcduSo da rnortalklade infantil
(em 1975 situava-se ngs 38,9/00 nadc vivc e, qn 2W7, no§ 3,200); a reduÉo da
rnortalidade perinatal e o
increnenb do Pbrc llacÍrnal de Vacina@o «rn
rnaErna;
consquente erradicaÉo de dcn@s e\rtá\Íeis coín a vacina6o (Miniserio da Saú&, 2009).
A adffio de urna estraÉgiii de inentivo ao desnrolvirnento eÍn saúde e, nesE sentilo,
por oceÊncia, urna rnab-ualia parâ o capilalde saride da popubção-
Os prograrnas dos govemc a obEnção de gnhos em
Ên sito direccionados para

saúde. O PIano Nacbnal de Saúde (PNS) 2m+2010 pÍerê prioribdes e orienta@


estratÉIicas, o que pern'rE es@lher onde e srp iurestÍ, para obEr m ganhos. As áreas

prioriÉrhs de achração são rnaErhlizada+ a níuel ÍtacionaL através de prognrnas vertieis.


A aplioção do PNS a níyellocalé fundanrental para o ôoib da srn impleneÍttação e envolrre
a participaÉo actina dos várbs acbÍes s'ais rehranEs na onrunilade: autarquias,
segurang social, instituÇões de ensho, instituições particularcs de solUaritdade social e
organizações nãogorernamentab, enüe ouüos. O deenrolvitrrenb de EsüaÉgbs Locais de
Saúde (EtSa) éa resposna rnais a@uada para a dipmiza$o de parerhs enüe
pmfiss6nab de saúde e ouEc acbÍes soc'86, no senüdo de promorer a rnobilização e co-
responsabiliza$o social na o&r Éo dos ganhc eÍn salHe. Consühtl assim, uma
opor6nüade para nrodificar c padrões de rcbcbnarerb enüe c várhs acbÍes sochb da
cornunidade e furtalecer os instruÍÍEÍrbs da goremado em saúde e o papel do ckiadão.
Cada ElSa detrne um @niunb lintado e seleocitnado de metas, que in@rporam
algumas das gnndes pÍiorilades nacbnab, nras às quab So acíeseÍtladas ques6es
especiÍicanente Iocas, de que são rcnplo as prbrilades ê saúde na Regão de Sattde de
Lisboa e Vale do Tejo. Esta Regão definiu quaÜo píogra,Ins prbdháric: as dcnças
cardiorascubrcs; oncológicm; saride nrenbl; VItlr§DA. Tern efrcüpdo inHÍnentos e
tornado nredilas qrc Én viÍúo a sr concretizada§, designadarenE a inpleÍrrcntaÉo de

52 IIckn;r.\Lncirlr
,.Àmbicntcs fiavorávcis à Prática <Ic (]uidados de finfcrrntgem: Factores l)€terrninantcs"

rastÍeios do ç3rrc19, vhs veÍdes para as denças cadinasculares, rede de apoio à saúde
mentat e in6rvenfro cornuniÉrb no @ínbaE ao VIHISIDA e trberculce
(Alb Comissarhdo

da Saúde,2009)'

Não são conhecihs, a nível nadonal estraÉgbs especficas para a enÊnnagem. Os


enênneiros têrn silo hEnenhnEs activc na oncretização das potfticas e esüa@ias
constanEs no pNs. Reconheetdo a ilnpoilârrcb pan o Pab de um
polfriã de enÊnnagent

foi criada, em 2007, peb Ministério da Saúde, no âmbito da Direcção-Ccral de Saúde a


fun€o de Aúef Nurcing Affrer, com as seguintes atribuições: fomecer aconselhanrenb
espechlizado em enfernagem ao§ rnembros do Gorremo e aiudar a desenyolver,
implernentar e avaliar a polftitn de sarHe, enquadrdda no âmbito das estraÉg'ns e objectivos
definltos para a átrta h erifennagpm; Ífrlar c
profissbnab de enftrrnagenr, trabalhando

directarnenE a(xT o§ representanEs desta dasse prffisbnaL desigÍtadaÍÍEnE a ordeÍn


dos

Enftnneiros e outtils assocaações profissbnais, beÍn coÍno com os gestoÍes de saúde;


assegurar urnaontl.ihripo porUpuesa eftcttva Fa a enfierrnagpm e polftica de saúde, a
níyel inbmacional e europeu, enr especial no âÍnbib da organiza6o Mundhl de Saúde;
31 de
conüibuir para a gestão do Serviço l{aciomlde Saúde (Despactro no 19 816/2007, de
Agosto).

Financiamento para o skitenra decuHadc desaúde

Reconhee{e, em todO o murÚo, que as despe$s púbfcas com a saÚde não podern
continuar a crescer ao Íitrno que Ém vhdo a cÍescer. hr ouEo lado, o Estado Prwitl&rch
-
(Ep) - que gEranE o diÍeito fuÍdaÍÍEntaldo ciladão à saude e aG cuirados na doeng
esü ukapassado e à saidade uÍm ctda \Íez maior co-Íespons.lbilizafo no
solicita-se
p6tcsso. O Ep orno ún'ro fimnchdor, gpsbr e prestador de qrUados de satide deu lugr à
prirdo e socblcrmo eleÍreÍlb§ essenciilb na prestação
progressiva inegração dos sectores
de cuuados de satHe ao ciladiio. Refirac, tarnbár; a crerenE imporÉnch @ co-
responsabilizaÉo dffi dc citadiíos peh§ serv(ps de saúde ÍecEtrihs, mneadancnE
aüavés do pagBnrento parciatdc respectiyc crm, o qrc inplaca a ahera6o do prceito
constiu,rcbna! que estabebe a EÉencid grariüdade dc oiladc de satr. InstiUi{e,
assim, urna abrnativa de ftanciaÍÍEÍrb benr onn um nÉbdo de ra*rnali@o, Wr
desencorapr a utihafro abr.rsiva dc srvitp.

53 IIclcn,t.\Lucr«l,r
,.Àlnhicntes Iiavor:iveis à Práticr dc (luitlackrs dc Enfcrm:rgem: liactores l)ctcrrninantcs"

Investimenb para ambienEs dcÜahlho $gulc


No que Íespeita ao amblItE de tnbalho as oÍgBniações de satrde @íno estn UÍils

compler@s e 6;1usadorts de ris6 acÍescibs para c srs profissbnab, quando @rnparadas


coÍn mubs qrtíos sctoÍes de rtivihde, Í€queÍem um hvestiÍnqto no ambênE de
trabalho que de\re ser assumUo pelos goÍemc. As ques6es rehcbnadas @m a proÍnoção

da segurança e da saúde no trabalho bram fri aüiás descrilas, Urdo-e assistido a várias
al6mções hgbtativas sobrc esta matérb, onde a últina cuknhou com a Íeente pblicação
da Lei no LOZlIcfíi., de 10 de SeErüro. EsE diploÍna pÍeuê, no aÍtiro lW, que ao estado
condi(ft que pr(xnovam o @üecinentD e a inrcstEa@ na área de
coÍnpgE asseguÍar
segurar@ e sarfie no trabaho, noÍnendaírEnE: apclio à criarcão de estrufuns de
investigação; apob à funmção pósgraduada de egcblistas e imrestiradores e; inentivo
ao esudo de boas priátias relacionadas aom sisteÍÍEs de oqnnização e funcionaÍIEnb das
activitlades de prwenção.

2.4. DTMEN9ÃO ASSOCTA6O PROFISSIONAL

Façg à realidade poÊrrguesa @nsueftr-s que a Associtção llacÍcnal de Enêrmeiros


(ANE) eo Organisrno de Regulafao são coincilenEs, corespondendo à Ordem dos
Enftrnreiros (OE).Com a nrblizção do Ercb{"d 104/98, de 21de AbriL o Esfiado atrbuiu

os poderes de regulação à Ordenr dc


EnÊnrreirc. Esta é uma associação profssional de
direilo publico que, etn Pott gat píomore a reguhnenbção e disciplina a prátha dos
enênneiros, garanündo a prossect@ do herenE inEresse ntblico e a dignitlade do
exerckio da enÊnmgem. No âmbfto das srns atrilruações a Ordenr Em 'bng dsfinb
funfumsbt prutnyer a Hs ú qnW du aúlfu de enfenruqefi, pMu à
pqutafu, fun onp o @rwtvirrutb, a rqpfurrur@ e o ffi do erercbio ú
poffio de enferneiro, ryunnb a &râncb 6 tqns de ét*n e funbbgia
ptúsinal- (arl3o, Decreb-'lei 104/S}
A Ordem dc EnÊnrniros errqrnrb aslfão pÍússinalê diÍeb ptibli@ onEibui,

no âmbib das suas respormHltlades, para a prqrpção da qualilade do ambienE de


trabalho dos enfienreiÍos. NesE sÍttilo, seÍão desritas carôcEÍísticas e @mponenEs
consirjeradm deErnriranEs dessa qualdade, eryrcs no esqrcÍrE que abaixo se
apÍesenta e sobrc os quab se eÊchrou a onespondenft Ígt bão da literaun.

54 JIrlcrr,r.\Lncitl,r
',.\rnhientcs Iiavorár.cis à Práticrr dc (luidados de Enfcrmagern: Iiactores l)etcrrninantcs"

Esquema 4 - Esqrenra Ídaü\,o a carô€EÍÍstkas e «rmponenEs da rcsponsabililade da Odem


dc Btfurneiç

Associação
Profissional

. Reonhecinenb prullttbn l
. PÉücae de gertÍo
. Ertnrürras de apoitt
Questões em€rgentes da força de trabdho;
. Educação
norÍnas e odentaçôes profissionais;
acompanhameno do exercício pncfusional
oportunidade de formação
contínua/ desenvolvfo nenb profrs sional;
promo@ de mbientes de trabdho.

Questões emergenEs da forca de trabalho

Incumbe à oE repÍesenbr 6 enÍemElrc runb (bs órgão§ de soberanh e cohborar


com o Estado e
deÍnais entilades úblicas sempÍe que esEÍtm em causa rnatÉÍias
relaciona@s com a pÍo6secr^@ das suas atrbuEões, designadanrenE nas ircÉes tendentes
ao a@sso dos cidadãos aG cuiradc de saúde e aos cuiradc de enÉnnageÍn. Nesta
perspectiva, <hrreriá analbar as Edâlcias para lnfunmr os eÍnpÍegadoÍes e governo

relatirarnenE a questões eÍIEÍg€ÍlEs da bÍça de trabdho de enÊnnaçm.

EnEndendo \ues6es eÍIEgEnEí como algo que suÍge, apaÍeoe, ocorre, algo de
novo, questões n(ryas no ârnbb da proftsão, poderÍG afnrnar que a OE EÍn a obrpa$o de
analisar esilas no\ras Íeatirades. Assin, se ÍEs basnrrc no seu Estaüfto, veriFrcanrcs que
são suas aüibuirFes, enüe ouüas, zdar @
funÉo socaa[ dignilade e pÍestígb da proflssão
de enÊnrreiro, pronorendo a vabrizafro pídssional e cinffica dc eus ÍÍEmbÍos e
conúibuir, atra\és da ebbon6o ê estudos e furndaÉo de propostas, PâE a definkÉo da
polftíç5 da saudg para a!ém de funrntar o desenvolvínenb da furmação e da investigação
em enfennagenr. bnstihrl tan*Én, srn obüpÉo: peslar a obboração cbntfrca e &ttz
solicitafl6 por quahuer entirade nacÍnal ou estrangeúa, nibfica ou prircda, quando exlsta
in6Íesse nlblico; proínor€r o inErcânDb de i(hias, eperÊrrcbs e oonhecfinenbs citnfficos
enfie Os SSUS mêmbÍG e Oqanbnre CgÍEEneí€S, nrcimab Ou eStrargeinos, que S

55 ÍIclcn,r .\Lncitl,r
,,Amhientes [iavorávcis à Práticrr dc (luidarfirs dc ]infermagem: Iiactores I)etenninantes"

dedhuem ao6 problernas da sarHe e da enÉrnraggn; e aohborar com as oÍganizações de


classe que ÍepÍeentam G enfrmrciros ern ÍnaéÍhs de inErcsse coínum, por iniCiativa
pópria ou por iniciiltiva daqudas oÍgpnia$es (aÊ 3p, DtÍ€blei no 1Hl981).
Ouüo aspecto que fundaÍÍEÍlta a inEruenSo da OE enr ques6es eÍnergenEs de âmbito
profissional rcftrc-se aos enurrcbdos e bíndõ de gitfot6, smpÍe que esbit em causa a

salvaguarda dos direibs dc ciladÊios a or'tdado§ de enrernruern.

Normas e orhntagões prdiseionab

Segurxto o tnstiüIb PorUAuês @ qlaftrade (20f0» uma norna é um dooÍIEÍIto


esüabetecUo por consenso e apronado por um organ'gm reonhecUo, que brneae re0ras,
Iinhas, directrtzes ou caÍacErísttirs, pari! actividades ou os seus resultados, grantindo um
níyel de ordern óptimo num dado conErb. De urna fuÍÍna gen[ as nonnas são volunüírias,
tornando* obrigaOrbs, se houver hghlação que d&rÍnirn o seu olmpriÍnenb. A nonna
reftre-se genericamenE a Íqlra, ÍÍrodelo, padrão ou preceito. Quando falarms de nonna de
acü.ração profissional, referimo-nos ao enuncido geral da acUação desFda nos cuUado§
de enÊnnagenr no serviço txr na oÍgan@, sndo qrn essi, mnna preEtde descrever a
actnação prcfssional deselúa. As nonnas tle acunção profissional es6o rclacionadas com
os padrôbs de qualitíade dos cuiíadc de arÉrnagenr da hstiuifo ou seruiço e são seÍnpre
acompanhadas por critérios de avaliafão do desenpenho, permtindo a arrálLse da pÉticil
pela veriflrcação dos deirkr ente'o que e" e o que'deve seí, de npdo a rnelhorar'b que
Át

Poderemm considerar que, bnb c Padrões de Qualirade dos Cuilados de


En6nnagem, coíno as ConrpeÉncias do Enênreiro de Cuiíados Genis, ambos definidos
pela Ordem, e tamtÉm o proprb Cí5dip DeoÍrtológtso do EnfrÍÍÍEiro, onstitttindese corno
reÍerenchis da profissão de enEnnagem, não debom de poder ser consitl'eradas nonnas de
achlação proftsionale orhntaçõe+ poÍque bdc são um fio ondubr lelativôírEÍlE a cÍxno
de.ve 9gr a prátia dos oilados rle enÊnrroenr. Âhda assin, a oÍdeÍn erniE orn a§urna
periodicilade linhas de orbn@o, rconenOq0es, parrcrcsu e esclaíecinento§ e divulga,

" São exemplo, entse (xttr6, õ bínadõ ê pdÉo sobíe Enas (Dnx, a oheila de sanguc,
admhistnGo «te vacinas e ft ectá\í€is nas Íarmiícias, orüob da asdduldade, deleg@, irtlesüg@
em erêrmãçm, segurança do dhnE, disponíyeb em www.ordemenfermeirosfl no campo deshques.
17
Estão dtspmírds parêceÍes emittlc pebs órgãc Pmfissional e lurisdkiona! da Ordem, ern váric
locab de a(Eso faclitado (siE, Íarista e hrc da ffi€Íl).

56 I Íelclr;r \lrrrctl,r
,.Àmhicrrtes [iavorár,cis à I)ráticl dc (]uidados de linfcrrnagem: Iractores I)ctcrminantes"

no siE, no espaço dedi@do ao ÍehioÍrilÍEnb coín 6 ÍÍEÍnbÍos um coniunto de


reguhnEntação e legblação apliávd aos enfeÍÍrrcic.

Acompanhamqúo do exertícb Profbsktoal

Sendo um desígnb da OE proínover a deftsa da qualidade dos cuiladc de enftnnagem


prcstados à populaCão, assegunndo a obsenáncia dre rqras de etica e deonblo0h
profissional, implha um conhecirEnb das relidades dc conErbs de trabalho. Este
conheciÍnenb é efrcüJado aüarés de dinesas estraÉg'tas, incluiÚo, para aÉm das vtsitas às
organizações de saúde, a rcepção direla, qrcr por vb pffi! ql€r por ebcffinica, das

comunicaçfu e infonnações que 6 póprios profrsÍmais eltchnm.


No âmbb das conrpeÊtcias estatrÍárias dos tíÍgãos da OE, artgo 3(P, esüí prcvisüo
que o Conselho de Enfennagenr defina PadÍões de qraldade dc Cuiladc de Enênnagent
e as Comissões de Bpeciatilade e os C-onshc de EnÊnnagem Regionab zelem pela
observância desses padÍões no dornínio dc cukladc gerais e e+ecializados. Daqui ressalta

o papelde aompanhanenb da priátta no sentilo de prurpver o erercbio profissbnal de


enrerÍnagem aos nírreb mab eleradc dG padrões de qualitlade, gpranthdo a seguEnça de
cuittrados, nuÍna pergectiva de inErcsse públb. Apos a detrníÊo desses padrões de
qualidade, a Ordem encbu um camanho de divulg@ dc rnesmc, amplementando um
projecto que ünha ern visb proÍrn\íer a sua apÍoprtrÉo pelos enÊrÍrEiros e a definição de
indicadores de qualilade numa perspectita de desenrotviÍnenb de projectos/prcgrarnas de
melhoria contínua da quatijaft dos qrktados de enfonragern. EsE passo é coÍlsidendo
cotm um d66 aspecms furúanenUb sobrc o quat o acompanhanrenb do o«ercício

pofissional está alicer@o.


No qure se rcÊÍe a san@ em cilso de yblaÉes, inporta refrrir que à OE foi debgado
o poder de elercer jurisdção diçchlinar sobre c sets rnernbrc, por furçâ da alínea h, do
ít.o 2, do art. 3o do Estaub Dbciplinar. A jurisdifo dtsciplinar sobrc os enfrrneiros é da
compeÉrc'n qclusiva do Conseho Juridtinal, ngs EÍÍÍrs do nP I do arL 24.o ú
Estah,rb da OE. EnEÍtêndo-se por disciplira a a@uação do conportanEnto profssional
às nornas prffisbnais estabetecilm e as denrcres deontológtsc assumkhs, a iurlgditFo
disciplinar dere ser capaz de dcilir onr justi;a, con inparcblirade e objectivUade, Endo
conp reÍer&rch o neessárb eryffub entre o beín hdiviruale o bem colnum, permitindo-
se atrih.rir a cada uma das par@s o que lhe é devib (OE 2005). llesE presupgsü,
enEndese que a aaÉo disiplinar derc pemütí não só punir o coÍnportaÍrEÍfio

57 iItl.n;r -\lrncitl,,
,,.{mhicntcs [,'avorávcis à Prátic.a dc (]uidados de linfcrmagern: Iiactores I)e tcrminantcs"

inobserrrane, mas tamtÉm ÍecoÍnpensar o ÍÍÉÍib pÍffisional aqueles que trinscendem o

comporb Ínenb esperôdo.


No qge se ÍeftÍe ao prmesso de recurco a OE, no su EstaUb, tliá a onheer aG seus
prB/isto que
Ínembros o pÍo6so de que dbpõeÍn. Assim, no artigo 48o e seguinEs esüá
t&n legitinitlade para ÍecorÍer gutEquer das parEs intenrcnienEs que considerern s
lesadas coras decb§es que fuíeÍn prmas, reÊrindo quab as insÉncias que ÊÍl
competência para a sua anát§e e o§ praas de interpoitão de Íecur§o.

Oporürn Hades de formação oonÚnua/docenvoltrimelrb profreional

o desenvotvmento proÍEsbnal colca-no§ perante a @nskleração (los sabercs, na

convergência dg§ aspecbs caentfrG, tÉcnicc e Íehcbnab. O derrcrde acttnlização demne


do direito do clienE a otuados de qualilade, pte#c de aodo @ín as Ínilb ÍeenEs
aquisições dos sabercs nos divems domhhs. A habifitação que as organizações de ensino
conÊÍem, possiblliüa o infuio do percuro prffibnal rnas é o pnocesso indivUual de
desenvolvtnento de @Ín base na furm@ @ntínua, que penniE a
conrpetàrciers,
consolida6o e/ou actuliza$o de conpetàrclr e o arnaduÍecinrenb ao nívelda capacidade
de reflo6o (OE,2N7).

A regula$o do arc à profisão esüá, actnlnrente, exdusiEÍÍEÍlE dependenE da


quali1tcação acadérnica. O perorso e aesso ao frilo de enfrnreiro especiallsta es6o,
tamtÉm, dependenes da habililação acad'ernha. A OE En vindo a aprofrrndar um rnodelo
de desenvolvÍTEnb profissional assenE na erüficaÉo de @mpeÉncias, que alEre a
profissionais
sihração o«istenp que impede, não so a pesibtilade de esolha de percursos
adequados e c6gÍen6s 6gm as elçerifuas vividas e as compeÉnchs adquiridas, corp a
vabrtza6o dessas Írpsrnas oçerÍhciirs pard o peícuÍso de deenrolviÍneílb pnofiss'tonal
primeira alteração
conducenE à epecaalização. I{esE sntilo fuL reenEnenE, aprwada a
ao estauto da OrdeÍn dc EnÊrÍÍEiÍos (Lei no LLUZO0íi., de 16 de SeBnbro), que
esnabelece para o a@sso aG frrlos prtrssbnab de enÉrreio e enÊnreiro especialtsta a
obriptoritíade de um sisteírn «le erüfiofio de qnpeÉncias, tendo @rno Íefieênch o
perfil de cornpeÉncbs de enÊnreiro & cuidadc gerab É definilo e o perfil de
cornpeÉnciars comuns e e+ecffic, qtc está a er furmulado para o enfunciro e+ecãlista.
opencbmEado através ê peÍfuÔ de exercib profissional tuehdo por um
Este sisEÍna é
perspecthtr dG
supervbor clínico, on servip orn lloneilade funrmina reonhecUa na
reÊrenchis da prffo. O nrodeb de deenvolvlrnnb prffiEona! apr(,rrado prmiE,
por

58 JIcltu,r .'\Lncitl,r
",,\rnhicntes [iavorár'cis à Prática dc (luirlados de Iinfcrmagem: l]actores [)etcrminantcs"

um lado, gorilnür a qualidade e a exelêÍrcia d6 cuirados de enênnagem pÍ€stados e, por


orrtÍo, taduzir um pÍocesso de fuímafro aontÍnua dc enfrrrniÍc assenE na pÉti@ clínica.
Esta pÉtiz Hn intio aÉ a ronna$o pé{radr.rada e pÍGegue no senti(b da
especialização de bdc c enfeíIEiÍo$
A OrdeÍn proporciona, bmtÉn, oporhrnirades «re fum@ para 6 seus mernbros, o
que vai de encontro ao pÍevisü no seu estaum, @nsührindo uÍm das suas atibua(Fes
promover a valorização profissbnal e cienffica dc serc rneÍÍürc (alínea a, ponto 2, art.
3o;, Pan este eftito í@liô e fuírpÍrta ÍÍpÍrrcnE fuÍÍnativos, promorendo o inercâmbio de
experÊnchs e onhecinenbs cbnffioq, a mair parE desEs grahrihÍrEnE, para alám da
divulgação, através dc seus Íneios de conurniz$o, de ortrc e\renbs cient'ficos relevanEs.

O site da Odenr é pennanenrerrcnE ac[ralizado e pÍoporcirna infurmação sisternatica sobre


esEs aconbcinenb§.

Promoção de ambienEs de Erabalho saudáveüs

No Codpo Deontolog'rco do EnÉnreiro exbêm a§uns artigc que, de urna funna multo
diecta, apontam para a deftsa e pmmo@o de arnbÊnEs de tnbalho sarrtánes, se bem que
o conceito de "saudável" não sep epficiilarrrcnE definido. Assim, constitui direito dos
membros eÊctivos da OÍdeÍn "ustfntir e ütdilfu & tub#D qE gannbm o teÊrto
rela furrblogia da pnMo e pelo d*eib do dnnE a anilfu fu anbnrugqn É
qwlitbde'(alínea c, ponto 2, aft. 75o). A esE direib @rÍesponde corrchtivarnenE o denrer,
de 'bgtunr, por dos u mebs tu eu abn@, as andiçfu tr tubfrp grc Êmitbm
exeter a proffio un d@niffi e aubrpmb"(alíre d, art 88o). O enftrnreiro pode,
ainda, "dicibr a inbne@ h Orfutt rn &fa ús sus dfieiW e inbtaffi
prufreionaiç, pn ganntb da sm d0nil* e da qnW dç srritp de ofemngern"
(alínea j, ponb 2,aft.75o).
Por ouüro hdo, sendo a Ordenr asiirda do ICN, terá que asumir, na sua polftica, as
questões que se prcndon @ín os arnbftnEs fnotiíreis à Wátia, nonreadamenE:
erquadranrenbs polfríps enüadc no ÍeoutaÍrcnb e rcEnção; estn@hs parô a
fionnação e prornoção contínua; furÍnas de snpensaÉo e rc@nheciÍnenb dc profissionais
e; ambienEs ê tnbaho sguÍG.
A OE, coÍn a crii@ do'Epago Cdadão'na era Égina frch! da InEtÍEt, espap
inEnctivo, preElÚe uma mabr pruir*lade sn todc c ciladãc utilizadores direcbs ou
indirecbs de orilados de saude. Nest e+aço, são dtsponbihados um onjunb de êtus
sobre Hnas ligados ao exercfub da enÊrnageÍÍr e à deDraÉo de várias efuiÉrile no

59 Ilclurr;t ,\lrncitlr,
', {rrrbicntcs fiavorávcis à Prátic:r dc (]uidacftrs de linferrnngem: [']actores I)eterrninantcs"

âmbito da saúde, à escah locaL nacimal e inEnrrcbnal. Esta lnlciiltiva destina-se a


eschÍeaer 6 vaÍbÔ de tenns, o paÉ «re cooperaÉo que os
cidadftb§ sobÍe um conimto

enrerÍneiros deenpenham coín oufos pÍússbnab ê sariê e a fuÍÍna @íno se


podeÍrt

estabelecer paÍErias válilas @Ín 6 cidadfutl visando a obEnção de gantros em saúde


para bdos e, nesE sentÍro, cbÍnando por ambienEs de tnbaho sgum§. Consuemse que
Sendo a satHe enEndira, cada vez Ínais, @íno um assuÍm que Íespeila aos
póprio§

cidadãos om direÍtos e ÍespoÍrs.lbiHd#, a particiffio activa de uma comunidade bem


infurmada e furEírEnE Ínotir/ada é iúisp€nsávd pan a ÍeaEação de obiectivos cornuns,

colecthanrcnE, o§ pÍofissbnab de saúde de\reÍn pGrchr a c@peração no sentiro de


proÍnorer ambienps farorárreis à srn ptátta, sendo necessiírio agir sobre os Êctores que
conüibuem pan nrelhorar a $ra saúde e bern-esür'

Terminada a rsrlsão da liEraura sobÍe as drnensões e componenEs do rnodelo dá-se


que se
inkio ao enquadrancnto nrebdológico do esh.rdo qre faz parE inEgÍitnE do opftulo
segue.

tE
Vqamc como uempto o bma "EnÊrmeirc e Famlia - Em pareria na orreüução de saude para
fOoá". Dbponírel em www.ordernenferrneiros.pi, no Espap CHadão.

60 I Irlcrr,t \Lrrcitl.,
..Ambientes f,'avorávcis à Pnrtic:r <Ie (luidados dc linfcrmagem: Iiactores I)etenninantes"

PARTE II . ENQUADRAMENTO METODOLÓGICO

s. oPçÕes METoDOLOGICAS

3.1. TIPO DE ESTUDO

Sendo inEnção deenroher o presenE eshrdo aentrado nG derermhanEs dos

ambienEs Éroráveb à pnátha de orilados de orÊrnaggn nutna ol(FniEalÉ,o hospitahr


optou€e por uÍna abordagert'r quanütaEva, tantÉn deiignda por paradlgrna'tadicional".
Este üpo de abordagern visa a inerpretação erEnsiva e a rmnipulaÉo nurÉrica de
obsenaçfu orn vista à desriÉo e à oplizçfrp de um tuiúrnno. Em esfudos
organizacionals 'a pesquisa qunfrtim a ÍneÍEuraft de opinÍÍes, reacções,
peÍmiE
hábitos e aütudes num univeÍso, por nrcb de uma anrcstn que o represenE
estatisticarnenE". (Vilelas, 20G), p. 113)

Trata€e de um estgdo descritivo - @rÍelacbnaL qtre pl€ende descrcver e elOllcar


ambênps favoÉveis à pnática e identificar Ídaft pcíveis enüe as wrÉveb, a fin de
dar urna irnagem omphta do Enúrreno estt dado.

3.2. POPULAçÃO

O processo de selec$o G
sujeibs que fazon paÍte de um estudo é um dos
a$ecbs fundanrentab para o rigor da hEstigação. Sendo a poptrlqão a rytqpção "ffi
de ass qrc aHt fun a um orltnb & *ib ffi,
inpoÍta detrnir a popubfio-aho
em que está inEressado o pesqubador (hlit e Hungler, 1995, p.143).
PreEndendoe, Íre* bdC c enftnreiros que e)crcsn a sua
esüJÔ, abralper
activirlade prússbnal nuÍna oÍgpni@_ hcÍÍblar, defniu* srp população.ahrc Udc
os enÊnneiros que se encontnrram no qerchio dõ *as fr,rn@, no perfudo da colheita de
dado§, no t-lospibt Nossa Senhon do Rmárb (}ff{SR).Todos thham a íEsína prcbabilldade
de entar no estlrdo, sendo a popub6o, nurna fae hiial anincilenE @m a aÍnosttia, N=n.
O HNSR é um trcpibt distrilal gpnL níyel IV, om 3É4 carnas de inEmarnento,
abmngeítdo uma áíca de infirârch de erca de 200,000 habibnEs' ConsEtttiuse como

6t Í [clcrlr .\lrnr-iLi
,..\mhicntcs lirrvorálcis à Práticir dc (]uitlados de Iinfermagem: Ijarctores I)etcrrninantcs"

Cenüo Hcpitahr, a partir de I Hcpihl do Monüjo. Possui as


de NolÉnüo de 2009, @m o
seguintes linhas de activirade: InErnanprrb; Urgênch (Genf P€Í,Éfrca e
ObsteUica/Ginecológi@); Anrhrlatorb (Cmsulta Enftma; HGtÍüa'E de Dia; Cirurgb de
Amhrhbrio e RadbEnPia).
O Hcpihlteín ffiniros os sguinEs obÍrtiv6:
- llelhoria organizacimal inErna;
- Eficiência e eficácia de produtividade;
- Melhoria de Qualitíade na Prestação de CuiJados;
- Qualificafro e Satitrafro dc @laborôdores do llcftital;
- Gamntia do controlo orçaÍÍEntale a susEntabiluade ftnanceira.

A eualidade e a AcíediüaÉo do l{cÍÍbl, por cunprincnto de um rcftrencial


nonnativo global e aplicáve! a bda a actfuitlade, furam defrrilas conp uÍna linha de
ac6aÉo estratÉrfta, seÍúo ado@o o Ínodelo & Joint Cotnisbn Intenatbnal QCI).
Alguns serviços Ên em cuÍso pÍuessos de ertificafo peb ISo 9001-
Do ponb de viçta dos rccurcc hurnanc o l{osp'fal posstli 14(B profissbna's, dos
quais 469 são EnÊrmeiros. DgsE+ 65,10/o es6o enr @ntrab de furções públicas e 34,9o/o
em con6,6b indiv6ual de trabalho- DeÊn o tfuilo prffssbnal de Enftrnreiro 83,60lo e o
tftub de Enftnrpiro Bpec'raliçta 16,40/0, nas sguhEs áres clínias: Saúde lulaErna e
ObsEüícia, Saúde Infanül e Pedãtrb, Enfrnnagenr de reabili@o; EnÊnnagem MáJico-
cirurgha, saúde Nlental e Pshubtb e EnÊrnagem comunitárb- Assim, defniu-se como
população e arno§tra desre esUdo 469 enÊrrneiros.

3.3. OBJECIVOS, VARúVEIS E HIPOTESES

à questão de partíla @locada - qrab serão as petep$es dos enftrnreirm


Face
sobre os facbres d@rminanEs dc ambitrrEs favoriárcb à pÍáti? de cuiíados de
enfiennagem eÍn conp(b hosplahr? - e no sentilo de orientar o decurso da investigação
detrninm*e c seguinEs obirtit 6:

Objectivo genl
. DescÍ€v€r os factoÍes esüaÉgiDs qLe deEÍÍniniln a exist&rcia de um modelo de
deserwopirnrb oqnnizacinnal basdo enr arübnEs favoníveb à ptáüca de
cuitados de enftnnageÍn enr conE<b hcfÍhbr.

62 íJcknrt -\Lnt'itle
,,.\mhicntes [iavoráveis à Prática <Ic (]uidados de linfcrm:rgem: liacttlres l)etcrrninantes"

Offiivos específicc
. Identificar as dirnensões e vaÍÉrreis qrre caracErbm os anúienEs farorzáveb à
pnátÍ? de ouados de enÊnnageÍn;
. C-aracterizar 06 Êcbrcs crftips de sueso qLE deEminam G ambienEs favorárreis
à pnátia de cuilados de enÊnrngern;
. Anal'sar as e\ÍenUra'E diErenças de p@ enUe o§ enÊrreic gesbres e
prestadoÍes de cukladc sobÍe os fdcbÍes que caracErizam c ambienEs favoráveis
à pÉtha de anUados de enftrnagPrn;
. Anatisar as evenuais dihrenças de perepÉo enüe c enÉÍÍrEirc, ern função do
UEàcia e Ambulatório), sobre os
conre)Go de presfiaÉo de cuiíados (InErnanrento,
factores que caracErizam os arúielrEs faronáreb à prática de cuiladc de
enftnnagem,

Sendo as yarÉ\reb 'quahdades, proprÍÚade ou caftrterbticas de objectos, de


pessoas an de situações qtn §o eshdadõ nurna investignção' (Fortin, 19Í19, p.36),

seleccionaram-se as que se onsideraram peÍtÍtenEs para o deseÍNolviTtenb do esndo.


Assim, fui definUa a segukrE nariiivel dependente que, segurdo Polit e Hungler

(1995» é a rarÉrrel que o pesquisador tern inEresse em coÍnpÍeender e o(plicar:

. Perepção d65 enÊrÍÍElros sobÍe os factorcs determinanEs dos ambbnEs


favoníveis à prítie de oitladc de enÊnnagern.

Foram definilas as seguinEs varÉuels independenEs Qt ê, de acordo corn furtin


(1ggg), são rrariãiveis rnanipuhdas pelo irwestigador con a finalilade de esUdar G seus

eÊibs na varÉrrel dependenE:


, Na oarafriuláo socb derÍIográfrca: ilade; (Énero; grau acadánho; tfoilo
profssbnal; reh@ jurÍlta de enprego; EÍnpo de fficícb profissbnal.

. Na área de acuaÉo dc enÊnreiros: ges6o; pÍe$ação ê cukÍadc (çnb e

especblizadc); outn.
. No onto«to de prcsbÉo de o.riJados: úrErnanrenO, Urgêncb (GenL ObsÉúica e
GinecotÍgia) e AnrbtrhüíÍio (Con§rrlb críteÍna, l-hspihb de Dii!, CiruEb do
Ambu !a6Íio, RadioEraÍÉ).

Detrnir,as pÍobteÍrÉfu desoib, brmulou-se a seguinE


as \ôriii\Íei$ e fae à
hipoüese teórica: EGtem coÍtdiÍFes fôYonáYEb palia a cbção de um modelo de
desenvolvinenb oÍgnnizacbnal ba$ado ern anübnEs favoráYeis à prátÍz pee embon

63 ÍItlr'rr;r -\lrncici
;..\mhicntes [iavoráveis à Prática dc Cui«lados de ]infcrmagem: I"actores I)ctcrrninantes"

que dependem @ fôctoÍes cúicc de cre m nível oÍgpniacional prdssional'


gorreÍnaÍnental e da associlção pÍofissbnal- Esta hh&ese sustenta as seguintFc hipóEses
operatÍvas:
. ExisE diferença de percepÉo enüe G enÊÍÍneiÍo§ gestDrcs e plestadores de

cufttrados sobÍe o§ facbrcs deErnriranEs dc anÚkvrbs farrorárreb à pnítica.


, ExisE dihrcnça de perqÉoenüe os enEmdÍOs eÍn funÉo do @ÍlElÔ de
pÍestaçfo de cuidados (Internanrenb, UÍg&tcia e Amhrlabrio) sobre os facbres
dehrminantpc dos ambienEs farroáreb à pnátia-

3.4. PROCEDIMENTOS DE RECOLHA, TRATAMENTO E ANÁUSE DE DADOS

3.4.1.InstruÍnenb de colheila de dados

O processo de oltreih de dadc consBE em 'dher de fonp sistemática a


infanrufio d*Éda imb fu PrttianÉ, dm a aiúa da instttmentu de n dda
ewhdos pm e ffi (Fortin, 1999, P'261).
Tratando-se de um estudo descritivo - conehcioml, a escolha do instrumenb de
colheita de dadc recaiu sobre o Questirxrárb, de fuÍÍna a aiudar a o0anizar, nonnalizar e
controlar os dados sobre o aÍÍüiertE de trabaho dc enEnrreiros.

valiladc para este fim. A EdiÉo PorUguesa'AmbbnEs


Não o<istenr instruÍrentos
FavoÉveb à PÉtica'tradução do orpiral ingl€s, "fufitfie tuxtfu hvinnnen§: @aW
Wor*ptae = $BW hM Caren, do ICN, goÍltÉm um instntnnnb, que faz pa]E
inEgrônte desta ediFo, destina& a avalbr o ambênE de Uabalho dos enÊnrreiros, sendo
constiUrilo por um onjunb rle ques6es abeÍtas (AÍtqo D. Este insturnento não foi
ada@do nenr Esbdo no nosso pa§, Endo apenas sib tradnzilo do original irplês. Por
esta raáo decUiu-se peh corrtnrção ê um questbnário, que abrangesse as questões e
dinensões constanF< no insüuncnb pÍopÉ
peb ICItl, ada@as ao contextD culturaf
profuiona! e sociat porürguês onde se inEgnm o§ paÍticipanEs do eshrdo. Em
confurmidade com a pesquisa da liEraUn sobe prrec ê adaptação & insüurnenb§
de colheiüa de dadode, perceber.r* sera@r.rado awlar a equimlência sernântica de bdos

re(§ooley lI, Sdtorner & Saper CB, Xl06; t(o GT, cltan JC, Chil AW, Worp FL Hui SS, Torp SD, et
al.,ZOOt-;Qn LQ U J, Warg Y, Wap J, Xu J\í, t(anebT, 2CI3; Morgnn L ÂÍeÍldtJ, Owens_D, Fokard
S,'Harnpbri S, DeacÍú S, A a. $9S; S6egd lç l4íot t & Vtl Caftr 8,19Ét9; Afson KC, Sh^nkard
AJ, Thler SL 2m4)

& Ilclcrrrr \lrnc'i<i ,


'' \rnhicntcs fiavorár'cis à Práticrr dc (]uidados de Enfermrqlem: [ractores Í)eterrninantes"

os i6ns e dimensões do questionarb, sob urna perspectiva do spnificado reftrencial dos


principab tenrm/pabvras dorr @naeftls. For ouüo lado, e cüxsiderando as orientades
igualnren6 emitidas peb lÍEraülra, noín@daÍÍEÍrE nas'Reornanda$es para Adap@o
Cultura! de Mediías deEgadc de SarHe', seÍia neessárb prceder a urn avalhção do
sBnificado geral de cada pergunta e à mlilação do instrunBnb (Beabn, Bombardier,
Guillemin e rerraz, 2OÜ2).

Para proceder à mlitia@ do questioniárb utilizado nesE estudo, partiu-se para a


revisão por espechlistaíperib e onsUerou{e a valdade de face (valklade aparenE ou
vatitlade o«Ema) e valirbde de conetío, cqrstiUindose estas onp descrÍFes tÉcnios de
ju§arnento, para que urna escab pareça raxÉrrel e hElBível. Segundo Lobiondo-Wood e
Haber (1994), a yalilade de Ícb ou apaÍenE, é um tipo nrdimentar de valftIade que
verifica basianenE s um deEÍminado hstruÍrEÍrb paÍec rnedir o oneib, ou seia se,
na sua apaência, o insüunenb parcae estar a avafiar as qualirades desejadas. A wlidade
de conEido ju§a se bdas as anrctras do instnrnenb são rehvanE+ têm conteúdo ou
domínios importanEs. Segundo fasôoal (2000), esE üpo de wldade assegut?t que os iEns
de um instrumenb cobrem e represnlam adequadarnenE o que está a ser meduo, assim
corm permiE que qualqueÍ slorle aeja hErpetado de furma apropriada. Tanb a validade
de face quanb a de conErío pode er rrsificada aúavê da análtse do comiÉ de
especialistas (Streiner e Nonnan, 1995).
O questinnário inhhl fui, assin, submetido, a 12 de Mab de 20(X), ao prineiro
comiÉ de pedms, constituiÍo por 3 enênreinos «xn peÍolÍso acadánb e de investigação
relerranE. Foi aralido quanb a equirralêncbs senrântka e de iíiorm, que coresponde ao
significado das palavras e ao uso de o9ressões e a equiralàrcia ê onceibs anallsardo a
coerênch dos iHrs. As alEn6es resufranEs da analbe por eS omiÉ furam incorporadas
no questionárb, qr.re fui noranrenE subnretido ao segundo comitÉ de peritos, em 22 de
Junho, e incoDoradas as airera@ $rgeÍiras.

PrÉE#
Tendo conp finalUade evidenchr poeúveB fathas na redacfo do questionaÍio fui
eÊchnda, ainda, uÍna pÍu/a prclininar - o prêUste. O qrcstbnátu fui aplicado, a 15 de
Novernbro de 2009, nouüa oqpnbÉo hryitabr do nresrm 9ruPo, IV, do Dtstrib de
nees;ilade de irrluir bdos c sujeibs do hcpital
Seüibal. Esta decisão prcndeu-se @Ín a
onde decorrerb o eshrdo. O questinárb fui aplido a rlna amrüa de ünE sujeiB, om

65 iIcltnrr.\lrrrcirl,r
.{.\rnhicntcs liavorár.eis à Prátic:r dc (]uidados de linfcrrnagetn: liactores l)etcrminantcs"

caracErísticas seÍrElhanE ffi sujeiG do esüdo, dbtribuÍIc da seguine forrna: 5

enftrÍneiros da área de ges6o e 15 da presta@o de orilados. Destes foram irrclubos


diyers @nê(B de presta6o de orilados: 5 do sÍYtP de uE&tch; 5
enftrÍneirm dos
do inEmanrento e 5 do amh"rhrbrb. o pÍeenüiTEnto dc quetionários deoneu na
dwílas e anffir as linitaçfu, O Empo
prcsença do investigador para eschÍecinenb de

dispendilo pat?! o preencfiÍIenb dos questináÍb§ ftri de 40 mhubs. Foram


pos6riorÍnenp reelaboradas as quesffies que s.rscihrôm alguÍna dificuldade de
interprcAção.

O questionário final (aÉndir t) é ornmm por dur parEs, sendo a prineira


constihriÍa por um conjunb de propcições liradas ao ambaente de tnbalho dos
enÉnneiros e Íebcaonadas @m @racErí,stias e facbres crftÍns de sum ao nível
organizacbnal prfubnal, gorcrnarnentale da assmia@ profissbnal dos enênreirm' As
proposiçB errcontram-se furnuladas de bnna afinnatim às quab se junbu urna escala de
Likert com cinco caEgorias: l-Dirordo btalrrenE; 2-DLscodo; 3- l{ão oncordo nem
dlscordo; 4{oncordo; S{onordo btalTEÍrE, e um espap para onrentáriG. Um mre
elevado rcpÍesenta, por consguhE, um elevado grau de @naoÍdância eum ffirc baixo de
discordânch. A segunda parE é omposta por queffes relacionadas coín a caracErização
epliclhda a ilnpor6ncia da
socio-deÍmgráfica dos sujeibs. No preânilrub do questirniárb é
investBa@ e soliciHa a adesão do respondenE, são furnecilas instruções pattl o seu
prcenchirnento e é grantila a onfidencialitbde dc dados e o anoninab dc participanm.

3.4.2. Recolha de dados

proedeu*e à enUega dos questÍmárhs entÍe o diit 6 e 12 de Norernbro de 2ü)9,


para o que ge solicibu, pesoakrene, a olaboraÉo dos enÉrneim responsáveb das
unirJades de cuklados para a sua distribufão por bdc c
enfrnrreirc enr e«ercfub de
funções nesas unllades. Foram enüegre 376 questionárb dado que o§ restanEs
enênreirc da organização não se endrtravam enr sercljo de funç6es devilo a lienças
(Érhs, casaÍrEnb, parto) e ausêncbs (dença, assistàrch à familia). Foiestabelecido que,
aÉs o preendrinrenb do questirrráfu, o particinnE o obcaÉ no envelope bmecUo om
o me$m e cain disponbil[ada para es§e eftb. A recoha dc
introduziria nunn
questbniírÍm processou-se enüe o db 16 e ã) ê ilorenrbro de 2009, Endo sitio
recepcionados 28O o que conesponde a uÍna ta6 de Íebmo &' 74,5o1o. Des6s 280

66 I Icli n rr \lrnciti,
,6Arnhicntes Iiavorávcis à Prática dc (luidados de linfermlgem: li:rctores I)eterlninantes"

questionárbs foram anuladc 9 (6 por não estar pÍeenchira a U parE do questionárb


relaüva 65 dad6 & carzr,tliza@ dc sujeibs e 3 pr auéÍEb de fulhas constjh-rinEc do
mesrno). Assim furam consi(hÍadc no eshtdo 271questbÍÉrb.

3.4.3. Tratamenb dos dadc

dadc foram organizados e üatad6 infurrnaticarnenE Íe@rendo ao progElma


Os
de üatanenb estatístico SPSS (Statbtiial Padoge fur the Sahl Sci:ne), na \reÍsão 17.0,
em consonânch com a pesquba @ tiEra[rra sobre traHrrenb e aÍüálise de dados em
CÊrrcias Sociais (Sihía, 2(X)3; Perein, 2006; Mldas, 2009). Em Ennos esüitos adopbu-§e
um proto@lo de análise caracEÍizado pelo seguinE:
- estudo descrÍtivo da inporlâncaa de cada sihnÉo, analisando a s.ra importância, o seu
peso e a sua variabili{ade no seio dos inquiriíos (rndidas univariabs);
- estr"rdo coínparativo dm medhs rlas ophÍies verbaliadas, Endo ern visb a
descodifir:ação de enentuais dibrcnças spnificatiws das opinÍ5es expÍessas (medüas
bivariadas);
- eshrdo de inerdepend&c'rii de naürcza multinartrda atraves da arÉlise facbrial por
componenbs principais, obFctinado à irenüfic@ dre varüirreb htenEs qrc estruüiÍam
o perfil do ambienE de tnbalho dc enÊnreiros;
- etudo da fiabililade inErna da escab globa! e das srb-escah+ através do aálculo da
estatística &, abln de Conbach.

3.5. QUESrÔES ÉTTCAS DA INVESEGAGO

irnb dc profissbnab leranA questões morais e


Quahuer investigação efrcuada
éticas, dehrendo ser satrr4mdadc os direíE fundaÍrEntais dos entolvi1os,
designadanrene: o direib de autodeErmina@o, a r€seÍE da hÜnidade, o anonirnab e a
confidencialuade. l,lo sentitb da salrrouÍda desües direib§, anE de dar hício ao estJdo,
foi solicitada aubriza@o parâ a srla reEagão ao C.aneho de Administra$o da organização
h65pibhr pÍ€reÍtdila salirrlando a salvaguada dos pÚri*r éücos sttbFenes.
JuntanrenE çom a carb de sokJafio fui entrcgr urna fficópia do proiecto de
investigação e um @Ínplar do qrestimáÍb- RÍ omida re§po§ta farorável para o
desenvolvinenb do esürdo 1npênrtin tr). AG parttinntes do esütdo furam gnrantllc o
cmsentirrcnto infunnado e o arpnirnto e onfiderrcbHde dc dadc.

67 IItlrn,r.\Lnc'itL
.,Ârnhicntes fiavoráveis à Prática «lc (]uidados de linfermngem: Iiactorcs I)etcrrninantcs"

PARTE III - APRESENTAÇÃO, ANÁUSE E DISCUSSÃO

DOS DADOS

4. ANAUSE E DISC1JSSÃO DE DADOS

Conp estraÉgh para uÍna análbe @ÍnpÍeensiva dos dados estes seÍãb

apresenbdos em quadÍos, tabehs e gnáficG.

4.1. CARACTERTZAçÃO SOCIO-DEMOGRAFICA DA POPULASO ALVO

Idade

No presene e$u(b parüclparam 271 enfüffiio§. cmôÍÍÍE se pode obsenar na


tabeh no 1 os enÊÍÍÍEiros são, ern grande ÍnabÍia irens, pmlindo 64,9o,6 ÍIEno§ de '10
anos de idade.

Tabela nol - Disüüuição dc enftrmeiÍos segundo a idade

Grupoc freguência Fnequência Frcquência


ctárior relativa c. rdativa
absohrta válidos acumuhda
<25 anoo 28 LO,7 lO,7
2S30 56 2L,4 3?.L
31-35 38 14,5 #,6
36.40 48 18,3 64,9
4L45 49 18,7 83,6
46-50 27 10,3 93,9
51-55 13 t0 98,9
>55 aos 3 111 100,0
Total Éz 1(x,,o
N.R 9
TOTAL 271

O grupo efiário rnab repÍesrtativo (zl,4o(o), deÉn irades @npÍ€endklas enüe 25


a 30 an6, tal conp se pode oEn ar no gÍáfio no l-
O inErvalo de rrarbção é de ]25 anc; 55 anc[, com una arpliUde de 5 anoo.

68 Iíclcu,t -\Lntirl,r
,..Ambientes Favoráveis à Pratica rle Cuidados dc Enfermagem: Factores Determinantes"

Grífto no 1 - DbEibuiÉo dos enftrmeiros segundo a idade

25,O
21,4o/o

18,3o/o ,,'8,7?6
20,o
14,596
15,0
,.o,7% ta39Á
10,0
5,V/o
5,0
l,t%
,0

""f § .r,r§ -f ú{+ -f -,d


"rt" ldade

Género

A rna'toria dos enÊnreirm (232; 86,60ó), tal coÍrp se pode conshtar no gráfico no
2, pertence ao génem Êminino, sendo esta re[dade i,êntica à distribuição observada
destes profissionais a nível nacional e inEmacional, urna \rez que é urna profissão, ainda,
essencialmenE exerc'tda por pessoas do sexo Hninino (OE, 2010).

Gráfico no 2 - DisüibulÉo dos enfermeiros segundo o gárero

Feminino
l?,4yo Masculino

86,6%

,1

69 Flelena ,\hneicla
A.mbientcs Favoráveis à Prática de Cuidados de Enferrnagcrn: Factorc"- Determinantes"

Gmu académico

No que respeita ao gnu acarÉmico detido petos enÊnneirm constata€ê, P€b


gÉfico que se sgue (gÉfro no 3), que 83,30ó (225) detÉm o grau de lbrrhdo. Conüibui
pam esta realilade a de os enfenreirm deEntores do bacharclato em
possibilartade

enfernngem @mphmentarem a sua formaSo aüanes da frequência do curso de


complernanto de furmação ern enÊnnagen, criado pelc Dercb-l-ei no 35389 de 3 de
Setembro e regulanrentado atravê da Porbria no 799-El99 de 18 de Seternbro. Para além
da aquisição deste gnu, essencial para a pmgressão na caneira, esta funmção Ern
permitido aos enÊrreirm consolilar ey'ou actralizar aonhecúrEnbs e p&nchr a sua
capacidade de reflexão. Veriflrca-se qtn,l3,Th (37) dc enftrnniros ainda não @uentaram
este curso, detendo o grau de bacharel. Ap$as 3olo (8) deHn o rnesüado.

Gráfico no 3 - DbtslbulÉo «bs enfermelros segundo o grau académlco

Bacharelato
t3,7o/o Licenciatura

Y Mestrado

93,trÁ

Título Prcfissional

A grande rnaiorial dos enêrmeiros (221; 83,10/6) deém o tftulo profissional de


enfermeiro e apenas t6Bo1o (45) o tftub de enEnreiro especialiçta (gráfico no 4). Este

último é atribuÍÍo pela Ordem dc EnÊnneiros apos o enÊnreiro ter obüdo um curso de
pos gnduaÉo num.! área clínia de enÊnnagem (Curp de Esttdos Superbres

Especiatizados ou Curso de Pos-Lbnchhrra de Especialirade). Os enÊrmeiros qtre detêm


este trulo t&n remnhecUo a cornpetênch cienffica, tecnica e hurnana para prestar aos
cuadãos, cuilados de enÊnnagem espechlizados na árca clínia da sua especialilade
(ponb 2, artiJo 7o, tei no 111/20ü)), o eue repíesenla urna rnab-valia para os utentes,
profissionais e para a propria organizaSo hospilalar, fde à diferenciaÉo de cuUados que

dlsponibiliza.

7A
...Ambientes Fav«rráveis à Prática tle Cuidados de Enfermagern: Factrrrcs Determinantest'

Gráfico no 4 - Distrbuição dos enfermeiros segundo o título profissional

Enfermeiro
Especialista

fuh,6'996
,% *__rxffi

83,1%

Relação jur'rlkn de emPrqo

No que se reêrc à relaÉo jurftlica de emprego (gnífrco no 5) verifica-se que 62,90/o

(163) dos enfurmeiros está enr sitrnso de contrato de trabalho em funções públicas (CFP)

na sequência da entnda em v§or da lei no59/20(8, de 11 de SeEmbro, que aprovd esüe

novo regime de contrato apli«Érrel aos anteriores'trrrcionários públkos', neste caso aos
enêrmeiros in@rados na carreira de enfennagem, Decreb-l-ei no 437191 de 8 de

Norembro, rerrognda peb noa caneira criada pelo Decreb-Lei no 248,f20fÉ, &,22 de

Setembro. Os restanEs 37,Io/o (99) esftão em regine de contrab individual de tmbalho


(CfI). Constatã-sê, assim, gue os enfurrneiros po§suem esbbilidade de emprego.

Gráfrco no 5 - DisribuÇão ôs enfermeircs segundo a relação;urídrca de emprego

CFP
a

i rclT
I

J
37,l%o

62,yÁ

71 F[elenr .'\lmeicla
,..Ambientes Favoráveis à Prática de Cuidados de [lnferrnagem: Factorcs Determinantes"

Tempo de exercício Profissional

peh tabela no 2 e gÉfto no 6 verifica€e que 64,80/0 dos enftnneiros participanes


no estudo deEm menos de 15 anos de serctio pÍffiiornl. Apenas 2,3oÁ posstri rnab de
25 anos.

Tabela no 2 - Disüibu@ dos enfiermeircs segundo o Ernpo de exercído profissional

Tempo exercício Frquência Frequêrcia Frequência


profissional absoluta reldiva relaüva
c. válidos rcumulada
&5 anos 85 32,2 32,2
6-10 anos 33 L2,5 4,7
11-15 anos 53 20,L ffi,8
Lc-.zO anos 50 18,9 83,7
2t-25 ano§ 37 t4,o 97,7
>25 anos 6 2,3 100,0
Total 264 100,0
N.R: 7
TOTAL 27t

O rnaior núnero de re+ondenEs (85; 32,2o/o) deteÍn até 5 anos de exerctio


pmfssional o qte denota um rejuvene*iÍnenb dc profissirnab de enênnagem nesta
organização hospitahr.

Gráfico no 6- Disüibui;ão dc enftrmeiros segundo o tempo de el(enicio profssional

32,2y"
35,0

30,0

25,0 2O,l% !g,l»6


20,0
14,o9Â
12,516
15,0

10,0
2,3y"
5r0

,0

c'»"'-d$';e.,lr.
Tempo de exerckb profissional

72 llelent .,'\lmeida
..Ambientcs Favoriveis à Pritica de Cuidados de Enferrnagem: Factores Determinantes"

Área de ttuação
Pela anallse do gnáfico no 7 aonstataÍnc que a grande peraentagem dos

enênneiros (254191,1o/o) são prestadores de cuiradc e apenas 5,9oÁ (16) desernpenham


funções de ges6o, o que @ndiz com a peraentagem epectível face reali1ade à
organizacional.

Gráfico no 7 - Disüibubão dos erÚerrneios segundo a área de a€tuaÉo

Gestão

5,9% Prestação

94,196

Conter«to de exercício prorfissional

Relativarnen@ ao conEfto de qercício profissionat (gráfto no 8) 69,40lo (188)


enÊnneiros o(eÍce trnções nc servips de inErnarnenb, 18,10/6 (49) ern ervi$s de
urgência onde se incluem a Urgência Ccn[ Fedaiítrica e Obstétrica e Ginecológica e L2,5o/o
(34) em serviços de ambulatorio.

Gráfico no 8 - Distriburção dos enfrrmeirc segtndo o stte:ôo de exercício profissional

69,496

70,o

60,0

50,0

40,0

30,0 t&'t%
12,59Ã
20,o

L0,0

,0
lnternamento Urgência Ambulatório

Contcxto do .r.]Eícb Profissb na I

73 ÍIclent .,'\lmeicla
..Ambicntes fjavoráveis à Prática de Cuirtados de linfermagem: fiactrrres l)eterminantes"

Esta é uma distribuifo especbvel face às neGirdes em cuidados de


enfennagern a disponibilizar nc dihrenes conE)(t6 da organização hospiüalar em
reÍeência.

74 I I elcr-r rt .'\]rneicl l
,.Arnbientes l,'avoráveis à Prática dc Cuidados de linfermagem: Iiac&rres l)eterminantes"

4.2. AVALTAÇÃO DO AMBIENTE DE TRABALHO DOS ENFERMEIROS

4.2.L. Bhrdo da fiabilid* do insüumenb pan a/aliaÉo do ambienE ê tabalho


dos enfermeiros

Considemndo que foi criado um instruÍÍEÍrb para avaliar o ambienE de úabalho dos
enfenneiros eftt necesiário gBranür a sua fiabililade e consi#ncia inerna.
A fnbilirlade, ou fideluade para a§uns autoÍes, destina-se ô aferir a consistênciat
intema de urm escala para granür o gfttu de consis€ncb do instnrnrento ao longo do
tempo, ou sela, a preciso da rcproduüilUade das medilas (Silva, 2003). Para estudar a
fiabilidade do insúunrento aplicado pmcedenros à avall@ da sm consistência inEma,
através do oeficienp, alpta de Cnnbch. EspeciFrcanenE esE coeficbnE, segundo Vilelas

(2009) pretende saber como um onlunb de itens avalia a varÉrrel laEnte; se sená de
maneira fraca ou esÉvel. A rnaioria dos autores consirlera aceitárc1 um alpha de Cronfuctr >
0.70.
Tabela no 3 - Cm$s€ncÉ hterna das dirnelrões do itsünÍrHtb de recolha de dadG

No de Alpha de
Dimensão itens CrcnbacÍr

Organização 25 .896

Enfermeiro 19 .892

Governo 7 .834

Asscciaçãc ffcfissiona! (Ordern dos 11 .910


Enfermeiros)

Corno podenros obsenar pelos vabres de alpha de Cronbach da tabela no 3 existe,


em todas as dirnensões, uÍm eb/ada consisÉncb inErna, uÍna v(% que todos possuem
valores superbres a 0.80. Podenm, iguatnente, obsmíar nas tabebs em Anexo II que os
itens respeibnEs cada dinrensãq OrganizaÉq EnÊnreiro, Govemo e Associação
a
Profissbnal denotam, igualrnenE, elevada consist&rcb inEÍna. Este rralor slperbr a 0.8
indica-nos que a variêincia enüe 6 iEns é bairo e o<iste urna boa fidedignklade nas
dimensões e i6ns, concluindo-e que a escah uÍtilizada raneh urna adequada fnbilidade e
consistênc'a inEma para a avaliarão do ambbnE de tnbalho dc enÉnreiros na
organ izaÉo hospiüa la r eshrdada.

75 I {clenn :\Lneicla
(ÍAmbientes l,'avoráveis à Prática dc Cuidados de Enfermagem: fiactoles f)eterminantest'

4.2.2. Determinantes dos ambientes favoÉveis à pÉüca de cuidados de


enferrnagern

obÍrtivo do eshrdo - iÍenüfuar as dinrcnsões e variáveb que


A fim de @ncÍetizar o
caracErizam os ambienr favoráreb à prátra ê cuitíadc de enftrrnagern
procedeu-se à

aniílise dos dados obtiros na paÍE I do questirnáÍb. A a\ía[aÉo eÊchnda wbs


271

enftnneiros que exercem fun$es em difeÍenEs contoftos de hErvenSo da organização


hospitabr -inEmanento, urg&rcb e anh.rbbÍb - inckrir um conjunto de componenEs,
caracgrísticas detrnitlons da qualitade do arÍbbnte de tnba[ro dc
profissbnais de

enÊÍrnagem, organizado pelas dlrensões consileradas: Organização; Enfermeiro; Govemo;


Associ.tção profusional- Apreentanrs em seguila os regrltadc dc dados obüdos
relativos

às nÉJials das componenEs que onstittrenr essasdinensões'


Os resultadm ÍepÍesntam a pencepção de Enfenreiros, prestadoÍes de cuidados e
gesbÍes de unilades e servicps, deEnbÍes de eryeriârch e ontrecirnenb consistenEs do
seu ambienE da pÉtica. As respoEtas apÍesentadas às ques6es, ern escala tipo Likert,
referemse aO g6tu de cOncordânCia Ou disCOrdância COTI as Ínesmas.

Na análise dos dadc por dinrensões opta€e por salientar as componente§ rnais
crfticas, ou seja, as oa6cterístí:as culrs medias se distanciaram, quer
positivamenb

(concordância) quer negatirramente (discoÍdância), da categoria 3, que Íepresenta urna


posção inpmÉÍia (não oncordo nem discordo)- Assim, por urrLt quesÉo de congruência,
serão realçadas as componenEs que se disilanchm pciitiva ou negati\íaÍIEnE da caEgoriat
3 em 20 centÉsirnas.

Dimensão Organização
Consirlerando o papel e ÍesponsabilirJade da própriil organiza$o ttospitalar na
prornoção de ambientes favoníveb à priática dc divems profissbnab de saude procedeu-se
(gráfrco no
à analise das componenEs que farem parE integranb da dinensão organizaÉo
9), realçando-se as que obtiveram rnab elevado grau de concordáincia e de discordância-
Assim constata-se, pelo mais elerrado grau de concordânch obtilo nessas componenEs, que
os enÊrnreiros rralorizam de funna positiva na oÍganização as seguinEs caracErísticas:
A definitÉo de responsabilartadeífurções dc enênreiru (3,T1);

A implementação de polfticas para proíno\Íer um ambienE de üabalho seguro (3,41);


os proedinrentos pan coÍnun'lcit$o de errenbs adrresos (3,38);
o reconhecinEnb pebs enfrrnniros enqmnto profissionais (3,37);

76 [{clena t\lmeicla
,..ambientes Favoráveis à Prática de cuidados «le Enfermagem: Factores Determinantes"

A adequação da tarc de rcativiJade dc enfenreirm no servlço (3,34);

A disponibilidade de equipa0renb seguro (3,34) e a ÍnanuErÉo regular do mesmo


(3,28);
Os procedimentos de contÍolo de qualitade da prestação de serviços de alirnenbção,
limpeza e segurança (3,30);

A estabilirade de ernpÍegp (3,26);


O trabalho em equipa multilisciplinar (3,25);
um sistema de gestão de rmEriilb que Íesponde às necessidades de pres;tação de
cuúados (3,21).

Gráfico no 9 - Distsiburção das aomponentes que caractatam c ambEntes favoráveis à prática

de orirÍados de erÚennaçm da Dinrersfu orgarizaÉo segundo a nÉdia

3,25
TrabEquiPa
PTornadaDecis 7,9
PoÍViolência
DotaçãoEnfs
3,34
TRotatividade
3,77
DescrifoFun$es
3,26
EstabllldadeEnprego
PolitRetenção 2,86
2,86
PolitRecrutarrento
C"ontroloHorário
Autonomia
2,92
ProtComuniEÂ
CpmunicEventosÂdv
ProcQmlPServ
SisMateriab
ManutenEquiP
EquiPamento
Irutalafc 2,95
2,99
PolíticasRisSau
3,41
PoliticasAnú
Retenção
Recrutarnento
2,85
DeserwolvinPnto
Conpensação
3,37
Reconhecirnento

,0o ,Í) 1,@ 1,50 2ro0 2r5o 3,0 3,50 4,00

que os
Com base nas coínponenps que obtivemm rnaior diçonlÍincia Pode inftrir-se
enft nreiros consijeram :
Que não recebern urna conrpensação a@mda peb seu tnbalho (1,63);

77 Fletena ,\lmeida
,.Arnhicntcs fiavorávcis à Prátic;r dc ()uidados de linfermagem: I]acttrrcs l)etcrrninantes"

Não o<isê urna polfrica implerentada que peÍmip ao5 enÊíneiros gerir o§ seus
proprios horá rhs (2,32)i

Que a dota6o de enÊnneiÍo§ nãô é ad€qttada


(254)t
(2,57);
Que não participam na bÍnada de deci$o da organização
(2,70).
Que não odsEm polftias contra a violênch no localde tabalho

Do exposto consüata{e QUê, os enÉrÍTEir6, enüora se sintam Íeconheciros na


organização, 6gns6eftlm não Íeeber uÍna cünpensa6o adequada pelo seu tnbaho. Desta
constatação pode inÉrirre que é Íe@nhecito o peÍcrttso de desrvolvimenb da
prffião e
que
da cresenE e<igência de capacitades e competêncks, conUdo o<iste a percepção de
esna edg&ch não é valorizada. Recodese que esEs profissionab assuÍnem o papel de
piwtrc @np(b da quipa de furÍna a assegur.tr o ontfinatmde ankladc de saúde. Éta
responsabil6ade, carac6rística do seu rnarÚato scial, está o«pressa nos reftrenchis
orientadores para a profssão el@Hc no emuadranenb teóÍip do estudo e determina o
signi1rcatÍro valor do papel do enÊÍÍrEiro para c
uEÍlEs, organiaÉes e sciedade em
genl. À sernelhança da conch.r$o retirada do esfudo sobÍe as cordições de trabalho dos
enênneiros porhrgues€s (ü., 2cí.fFi) esE rcs,rltado coÍr{DÍova que a rununeração é um
factor importan@ para os enfrnrnirc para s enticnr le@ÍÍpeÍtsdo§ peb papel que
desempenham. TamtÉm Batista, Sanbs e SanG (2009, p.313), concluíram dos rcsultados
do seu estdo sobre a satisfação prftirnal dc enfrnreiros a erercer funções em rneb
hospitahr, onde paÍtrciparam 692 enfiernreiÍos, que c enÊrreic ú"Ptm sffielm
em Ê@ ao vencilnenAf. CoÍxsttuíranre coíno \rilrÉteb prediOns para a satisfação

profissional o \renciÍnenb, para aÉn do local de trabalho, equipaÍIEnb e ór9ãc de gresÉo'


No qge se íeÊÍe a taDct de Íffithrirade dc enfrnrnirc no sÍup esta é onsitlenda
pelos enftrneiros corno a@uada, o que pode íúectir a edstêncb de vincuh6o à
organz@, glrengralnenp aliala à establirade de rnpregO qtre ltres é proporcionada'
Esta sihra66 farlgrce, tal@írD refrÍe Benner (200f), o desernolvínenb de ornpeÉnchs
profissionais, essenciab para urna prcstaÉo de cuiJ# seguÍo§.

Verifica-se, ph nÉdh offia na êfrriÉo de respnsabililadeSffunç@ que m


enÊmpiros Ên urna perepÉo cbra dc seus cmEúdc frncinab vebubda não Ú pelos

instrurnenbs reguladores da prtrssão, ooílp peb assmpÉo dc norÍnativo§ da JCI (2W7),

que 6gErmimm a obÍbabÍi{ade de onplercrfar a GcÍ(fo de responsabilftlades


especfus de cada enfrnreio deaodo qrÍn asqigêixbdoon@rb de 3ççf,o.

78 I íclc,rr,r .\lrnt iti,


,,Ârnhicntrs Ii.rvorát.cis à I)rátic:r «lc (luidados de linfcrmatgem: liactore s I)ete nninantes"

Enfatizando as nornas da JcI a segurança de uEnB e profissionab, a monibÍiEf{Êio

da seguran6a passou a ÊÉr paÍE do guotilbno dc profissimab da oÍganização'


NesE
para pÍoÍIu'er um
sentiro são perepcbnadG coÍÍP posfivo§ a inplernntaÉo de polfticas
ambienE de trabalho seguÍo e de proediTEÍrb§ FÍtt cqn nia6o de evenbs adrrersos,
de

que são o(emplo as quedas de doEnEs inbrnadc, as lnEraqões Ínedicarneírtosas, as


reaqô?s üanSus'pna's e enr fas de pÍepara@ o erÍo ciÚrgb'
A existêncb de rccurcc ÍnaEÍbb, noÍneadaÍIEnE um sisteÍna de ges6o de
mateÍiab, dbponbilitlade de eguiparrenbs e a íniluBlÉo do rnesrnm, conüob de
qual'xrade da presta@ de sgrv§c para que Í€spondam às rreessÜades de
presta@ de

cuidados, são percepcionadc pebs enÊÍÍÍEirw de fuÍÍna


pcitiva, em contEposiÉo com
alguns resultadc obtidos no eshrdo sobrc as csrdiFes de trabaho dos enfenneiros
porügueses (oE, 2m4). Esta adqu4ão dc reolsc pode!á Er silo [npubionada pehs
ex(7ências da JCI, constitrrin@ coíno um factor p6itivo coín Íepercussões
na qualidade

do trabalho dm enÊrnreirc-
Apesar de er da competÊrcia dos enfrnreic rcsponsaveis peb gEsÉo dos servigos,

o conmlo sobre o§ horários, art l(P dc DecÍeb§ - tei no 24712w e no 248120w, & 22

de seEmbro, sendo estes re+oncáyeis pda stn elabo@o, o rcsultado obtido indio gue a
polftica inplenrentada não facilíb ac enfuindrc a gesüio dc sar pópÍh§ horárÍE. EsE
resultado reflecE a neaessuade de sr aprúrndado esE aspecto de fonna a abranger,
outras rrariáneiç corno sepm: a t[o@b de hoftárb r.Itilizada; as Í€gras de ehboração de
honirios e; a Polftia de trocas de Umo.
No que se ÍeÊre à dmÉo ê enÊnrreinrs, esla é consirlerada pebs póprios como
inadequada,o nEsrlo se veríiando no estudo sobre m coÍtdiçfes de trabalho dm
enftnn6rm poÍUgueses osde #otodos imuirittos on*lerul a calga ê Üabalho
pesada.

Na rrerdade os resultados obt dos peb SCD/E retrecEm ebrradas taxas de utilização dos
enÊnneirm em abuns serviCc util[zadores desh sisEnn o ql.E c[xmpÍovEl a exist&tch de
dotações inadêquadas de enÊrrniros. Esta ShraÉo esüá htiÍEÍÍEnE relacbnada
@m a

ac1ral polftica de conen@ de cums que yba obEr a susHltabilUade finanein do


sisteÍna de sar-rde e, neg snüo, tnila o crescirgrto na rubricut da despesa corn pessoal'

à senrelhanç2 de outÍas rubricas constanEs Ílos oÍçaÍÍEÍlb§ pÍograrE negaiados enüe as


organizações de satrde e a ttrEh.
dc enftnreirc sobrc a paÍttipaÉo na toínada de
O rcsu1ado ohÍtido da percepÉo
deciso da orgBnizaÉo esÉ enr onbnnilade qm os rcsuHc ütilc
por Rios (208),

que concluiu que na rnirb dc serrric de satHe qistia pouca participaÉo eúectiva do§

79 iIckn,r.\hucitl,r
,.Ârnbientes fiavorávris à Práticrr dc (]uitlados de linfcrmagern: t]actttres l)e tcrminantes"

profissionab de saúde na gesÉo e srsm.@ do praesso de tnba[ro e por Salva (2004),

que concluiu sistireín Ínab6s @nstraÍtgiÍEnG ao núud tlGpitabr nas oporüinidades que
são conedibs à enfrrr5geÍn para a bÍrnda ê
dedgo. Segundo esE aubr as decisões
poderão estar con@ntradas .n nível da direafio de errfrnnagpm e das hienrquhs
inEmÉíias-
Tal om reftrenr Benüi e Ni$ire (20m), polc locab de trabalho são 6o
complexos e po6nchdores de rtsos conp c servips de sartde. Os riscos e 6 eÊito§ dos
conflibs sobre a esúutuÍzr e funcirranenb dc servigrc de sarlde são vbíveb na perceEão
obtida pelos enÊnreims que cmsíhram não exi*ircnr polftizs @ntÍa a vbl&rch no l6a!
de trabalho. Apesar de a§um tnbalho desnrlolvitb sobÍe este Erna peh Direcção-@nl de
Saúde (2006) e pebs organizaÉes pÍestadorõ de clflladc este probhrna recai sobre os
pmfissionais de saride, sendo fuÍúaÍrnntal crbr ouüc nncrnEnr§ mats efrctivc para a
minimizaSo desta situa6o. Esta é unn quesÉo que de\reÍia ser incorporada na polftica de
saúde no local dê tnbalho, ÍloIEadaIEnE no ànbib da pronpÉo da segurança e da
saúde no üabalho, coÍporizada peb tei no lw20iü,-

Dimensão EnÍerrneiro
No âmbÍüo da responsabifdade dc pÍffÍbs enÊrneirc na promoção de ambienEs
favoráveis à sua pÉtka e que de@nern, em gralnde parc, do seu rnandab social,
prffiu-se, bualnrenE, à anatise das corporurEs que fôEm
parE inEgnnE desta
dinrensão. feb gráfim no 10 onstata€ dado o grau de concordânch obtüa, que os
enftnneiros peí@pcionam com po*tivo no sl
ereícti):
A pÉtica sob o código de eüca (432);
A exist&rciit de um quadro de reGràrcia para o ereÍcfob prcfrsional de enÊnnaçm
(4,L2)i
As nretodologbs de organ@ ê cuitados pÍoímbras da qmlilade implernentadas
(3,89);
A ex'st&rcia de proi:cffi de ÍnehoÍb onthrn da qualilade dc cuiladc de
enfermagem (3,86);
O incentivo à pronnÉo de urm bm omlnia6o @ín ouEo§ elfrrÍneir6 e entre
prorfrssionab de ourtns dMdinas (3,81);
A participação enr activitlades de bmaÉo Q,T3)1
O conhecimento, rreirrbdo atrôÉs dc lilercs ê enÊrrngBm, do§ objtrtivc da
organiza@ bem omo o plano de cqm esEs podeÍn sr atipi,os (3,59);

80 IIclcn,r.\ltnr:itl',
,,.Ambientes Favoráveis à Pratica «le Cuidados de Enfermagcm: Factores Dcterminantest'

O processo de comunknso imphrnentado enúe o§ enÊíneiros que assegura a


circulação da infonnação Íeh\íanE de funna abÍnpada (3,51);
o sistenra de rcgiffi eÍn enferÍnageÍn que gEranE a viíbilidade da activi'ade de
mÍermagem (3,33);
A boa oomunhção enüe a enênnagem e as ouhas disciplinas da sarde (3,32);
Os líders de enÊnnagem cono pÍoÍnobres de urna cutblra de onfian$, justip e
respeito múhros (3,22)l
A o«isüêrncia de instal+ões e eguinnnnbs a@uadc a uma prática segurt (3,21).

Conro omponenp crftita, Endo offio um Ínaaor grau de discordânch por parte dos

enêrÍneiros, desfiaca-se o facto de não estareÍn inpbÍÍEntadas orientações que lhes


permitam dar respoeta às sihrações de sobrecapa de trabaho (2,30). Ese aspecm está
intimarnen6 relacionado com as dotações de enfenreirm para responder às necessklades
de cuilados de enfennagenr, situa$o que fui percepcbnada pelos enfiermeiroo como

inadequada, tal corno acirna de$rib, na dimen$o OrgBniza6o,

Gráfico no 10 - Dbtribuição dos comporrentes qre cancterizam c ambientes favoriárreis à

pÍiíüca de qjidadc de enÊnnagenr da Dimensão EnÉrmeiro segUndo


a médh

3,22
LkleresCulturaConf
3,59
LideresObjPlano
2,91
SatisQualExercícb
3,1 5
Desempenho
7,97
Participalnvest
3,73
ParticipaFomt
DispensaFormafo zr%
PFormação
2,3O
OrsobrecTmbalho
InstalEquiparnMequ
PSHSegurança
3r86
Projectostldhoria
3r81
IncentivoC.ornuni
BoaComunicafo
ProcComunlca@
SInfurrnafoEnf
?Rq
ltüSrganizaçãoCuid
4,Lz
QuadroRef
4,32
CiligoÉica

,00 ,50 1,00 t,5o 2,OO 2,50 3,00 3,50 4100 4,s

81 Flelena ,'\lmeicla
í.Âmbientcs fjavoráveis à Pnitica de Cuidados de linfermagem: I"actorcs l)eterminantes"

Do oçosb podená reêrir*e que esüio presnEs caracErísticas que ÍerneEm paEl
a odstêncb de condiíFe faroÉveb ao seÍcício pÍofissbnal dos enÊrÍneiros,
norneadaÍrpnp: a pnítica segurÉo o ódigo deonblógico e aonsmÉneo com c Padrões de

eualidade dos Cuidados de EnÊnnagem definilos peh Ordern dm EnÊrmeiros,


especificaÍnenE no que c(xlcerrE à caegprh de enunciadc descritivos'organização dos
cuidados de enfrnnaçm". Assim, são assumilos: o quadro de reftrência para o o<ercício
profissional; rnetodologhs de organrafu de cuibdos que favoÍe@m a qualidade dos
cuidados; a funna@o contfrrua; c projecbs de nrelhorb ontínua e; o sistema de
informação e regtstos de enfrnnagem. Estas @ÍÍtpoÍtenEs visam a prrecu@ da
excelência do o<ercfob profrsional dos enfenneiros e t&n, certarnenre, repercussões na

qualidade dc cuiJados gue pÍestam.

Os enÊnrreiros responsáveis peb gpstÍio dos serviçc transmiEm aos seus pales os
objectivos da organização benr conp o phno de coÍrp esEs podem ser aüngidos. Este item
obteve urna nÉdia rnais elenada (3,59) do que o iEm relacionado «rn a proÍrn@ de urm
cutum de confiang, justi;a e rcspeib mtrtuos, que ob@ve urm nÉlh de 3,22.
Considenndo que o prirneiro eská intinanrenE relacionado com o conceito de gs6o que
rerneE paÉ actividades coTP o planeamenm, controle, rnanuEn$o da ordern,
desenvolvinenb de estnt{1ias, entÍe outEs, e o segundo «vn o coneito de lilerarça que
rernete para determinados atribubs conp vbão, habilkJade de nptiwr e influenciar,
transmiür e inspirar confnrça, aptilão polftka, analise e mudança, pensaÍnenb criattivo e
estratÉgico, relações interpeSsoab, comuni=ção, furna$o de equiras, auborientaSo,
poder de decisão e resolução de problernas (ICN, 2007 b), o que implica deter urna forE
força rmml e étia, debrminando o su@sso otr fracasso da organização, poder-seá
considenr que os enÊnreiros responsáveis pela chefia são nclhores gesbÍes do que
lÍCeres? Nete sentilo, o aprofundarÍrenb das caracerÍstiras de lidennça poderá constiUir-

se @mo uma área de desenvolvinenb profissiona!ftrUra nesta organrr,fu hospiüahr.


O prmesso de conrun'ração intnprdssbnal e inErprofissi«rnal é perepcirnado
pelos enÊrnreiros corno pcitirro. Sendo a mrnunizso em conE)Go hospiAlar fundarnental
para a atenÉo e rehÉo com os uElEs, assin conp para o seu tratanrenb por parE do§
médios e dos enênreiros, tal @Íno pÍovam os rcsrtadc do prirneiro estudo nackmal
Comunbação Hospiblar eÍn PoÍtlgpl (B@üe HalüD Escob t\,lacbnal de Saúde Pública,
2mg) esta Íealidade pode consünrirre onp urna mab-vala no prmesso de cuklados,
favorecendo urm achn$o multjprcrfssirnal e ern corplenentarirade.

82 I{ clcn rt -\hncicla
..Ambientes Fav«rráveis à Prática tle Cuidados de Enfermagem: Factores Determinantes"

Dimensão Governo
Da anátise das cornponerEs rebcbnados cÍxn a dirrensão govetrD, constata{e que
os enftrÍneirostêm uma peÍcp$o global mub desfiaroÉrref conbnre se constata pelo
gráfico no 11. Dos sete i6ns consiíerados apenas um, a o<istência de estnÉgias regionais
de saúde que operzrcionalizamas polfticas nacionait ulbapassou a nÉtia de Úês, o
que leva

a concluir que neÍn este é percepc'lonado na pÍátÍa de cuidadc. As Íesbntes coÍnponentes


obtiveram nredhs rnais baixa+ mlçandose as Ínais crfticas:
A falta de apoo, por parE do gorcrno, à força de trabalho da enÊnnagem para

rebrçar o Íespctit o estatub ffil (L,77);


A falta de financiarnenb/apoio sufichne para a prestaGo de cuiiados de saúde

(2,21) e para a invest(FÉo sobre o ambbnte de babaho (2,42)'

Gráfico no 11 - Disüifuação das omponrrtes que caracterizam os ambienEs favoráveis à


prátm de affdcde enênnageÍn da Dimensão Govemo segundo a média

ApoiaForçaTrabalho L,77

BoasPrátPromovida 2,8L

Fi nan ciam I nvestigação 2,42

RegulamentAmbiente z,8z
Financiamento 2,2L
EstratégiasEnferm 2,85

EstratégiasNacReg 3,05

o 0,5 L 1,5 2 2,5 3 3,5

No que se refere ao apoio do Corremo à brça de tabalho da enÊnnagem, apesar


das refuiênchs conslantpc nos preâmbuhs da diphnas legais (DÉreüo-Lei n-o 43719L,
Decreto-Lei n.o 161/96, Decreblea n.o lmlgÍ!, Leinol1V20ül e Decr&Le; no24$/2009),

a percepção dos enferneiros aponta para a stn ino«istàrch.


O conExto de conEnção das despesas puuias conduz, certanEnE, à percepção de
limites ao financianenb para a prcstação de ot'rlados.
constab-se, no qrE respeiüa ao financhnrenb para a investigação relacionada com o
ambênE de trabalho subjacene m dbpotu no aÍt. 1@, da Lei no ilOU2W9, que define
que ao Estado coÍnpe@ assegu6r condÍFes qrp pÍoÍÍpvam o onhecinpnto e a

83 Flelena .,'\lmeicla
,.Ambientcs Favoráveis à Pútica de Cuidados de Enfermagem: Factores Determinantes"

não está a
investigação na áre[t de segurang e saúde no Úabalho, que esta coÍnpetênch
ser dryldanrente opeÍacionahzada .

Dimensão nssociação Profissional


Rebtivanrene ao papet responsabililade e h nssocüfão Profissional de
Enfennagem, que eín Portrrgal se constitui corno Odem dc EnÊnneiros, veriEca€e,
da
que são
análise das componenEs relrcbnadas coín esta dinrensão (gráfto no 12),
consideradas positivas, pelos enfenrreirw, as seguintes:
A existência de sangõê em caso de v'nlações dc padrões da pÉtin (3,55);

A e><istência de urna funna de, c enfenreiros, cornuni«iaÍem as suas opiniões ou


transmitirem infunnaÉo de rcbrno à OrdeÍn (326);
A deêsa e promoÉq por paÍE da OÍdem, de orilrta@ profissionais pak! os
enfermeiros (3,22).

Os enfenneiros pelrepcbnam de fonna negBtiva:


A inexistência de um ptoaesso de recurso larganrente Onhecido (2,67);
à
O não envolvtonenb, por parte da Ordem, na educaÉo dos cuadãos relativanrente
enferrnagem e ao desenvolvinrenb profissional (2,79)'

Griáfico no 12 - Dbtsibuifo das omponentes qre caracterizam c ambientes favoníreis à

prítica de çllirdc de enftnnagenr da Dinrensão lsocjação Profissimal


segundo a media

2,80
AnalisaTendências
. 2,67
PRecurso
3,55
SarçõesMola@Padr
JrUl
Pad rõesComunicados
3,t2
AnalisaPnítica
3,26
ComunicarOPiniões

AliançaOrganizações

FonnaçãoDeserwolvim

Ed ucaçãoCidadãos
3,22
O rientaÉesP rorft ssiona b
PromoveAnüSaudáveis

,00 ,50 1,00 1,S 2,00 2150 3,ffi 3,50 4100

84 Flelena ,'\lmeicla
,.Ârnhicntes liavoráveis à Prática dc (lrridados de linfermagenr: I]actores l)e terlninantcst'

Os enênrrepc peÍcpcbnõn cbraÍnenE que a ffiem tern o poder de o«êÍcer


jurlsdi;ão disciplinar sobre os sens ÍneÍrüÍos e Ên sllncirnílto da existênch de sançô'es
em caso de vbla$gs do§ padrões da prátia, o (nle esüá de a@Ído @Ín a alín6 h, n.o 2,
artbo 3o do Estahrto Dlsciplinar. N,o entanto, @nsirerõn que o prEesso de recurso que lhe
esüá associado não é do conlrecirsrb de bdc c
enfunefum-
TamtÉn deÉm @nhecinentD da fuirna cqrl) podeín qmunicaras suas opaniões ou
transmitirern infunnafro de rcbmo à OÍdem o QG, conctetizarÚo's, permitiná dar a
conhecer a esta AssociaÉo as direíenEs íealirades dc conExffi de trabalho vivenchdas a
nívelnacional.
Os enêrnreiros comileÍilm qtp a OÍdeÍn §ume a deftsa e promoção de
orienbçõgs profsionab, conUbuirdo pari! e# entendinento o trabalho deenvolvitlo
por

esta entilade de definirÉo e divulgpfio dc Fadrõe de Qgalirade dc Cuiladc de


EnÊnnagenr, dâs Competênclr do Enfrnrreiro de Cuiladc Genis e o§ pare@res,
reconendações e enunciaíc de pciÉo dbponíreb nc várirs ÍÍEios de comunica@ da

Ordern.
Consideram, ainda, que a OÍdem não esüá suficienErnenE erwolvida na educação
dos citíadãos sobre aspecbs lagdc à Enftnnagenr e a deerwolvinrenb proftsional- Pode
daqui inferir-se que o'espaço ciffiil ffi, e ouüõ htiativas a esEs destinada+ não
são sufrcienpmente rralorizados ppbs enÊÍÍrnirc cqno fonna de ÍnanEr a comunidade
benr infonnada e rnotit ada para a oncretização de obirtivc (Il|nuns.

4.2.3. Facbres crfticos de suceso que deErminam os ambientes favoráveis à


práüca

Com o obirtivo ê
caracErtar os facbÍes crfticc de sesso que deErmham os
ambienCs faroráveb à prátha de cuitados de enÉnnruenr píodeu-e à desodificação de
variiirreb laEnEs em clda uÍna dõ dinensões e cdnponenEs da escah utilizada para
araliaSo do ambienp da prática dos enfrrrnic. Fan a redqÊo/sinplifica$o da esüuUra
da nrüiz de onelaÉo ftÍ utilzada a lá:n'rca de análie fabÍhl de onponenEs principab-
Esta Écnica, segurúo (Sah,a, 20(8, ffinr um dt@ ott agrqpÉo &
p. 122),-ptrfu
um cmjunb & nrrtíye? em Nn6 nrfíve§ wrytfu @r# & ffit6". ffi
agíeg6ção Em sublrenE uma orüiração prttubr de rcbçã* êÍrtle as vtÍiáuelB e os

mDisponível em
trttr.,írl tvn

85 IIt knrr .\ltnt'iti',


ttÂrnhicntes Iiirvoráveis à Púticrr dc Ouidarlos dc linfcrmagem: Iractores l)eterininantes"

factores produzirlc, que podeín sr ÍÍExinizadas cabuhÍdo a Íotação dc Êacbres segundo


o cÍiÉrio & wrirux(Íota@ orbgmal da mffi da facUes fl.

Dimensão Oganização

Os resulbdc apresentadc (quadro no 3) pelo Esh ê Barüett (Wtfs Td of


Süqidtnr998§76;h3N' Wrre =qUXt) e o yalor obtiro da e$tístia WD (rctu-
tlqerQ*in Masrc of hryfU @ttFA,88, peÍmiteÍn gannür um bom índie de
adeguaÉo da apliafro da rnatriz de onelaÉo R para o aákulo da análise facbriarl de
cornponenEs principa§ rnosüardo qLE as rrarÉreb são correlacbnáirets e, por onçeguin6,
que a arxálise pode ser Êib.

Quadro no 3 - ResrltadG dG Eshs de XIIIO e de esÊftilade ê Barthtt- D. Organização

Íc&s de lOlO e Barücrtt


Kaiss-l,leyer{lkin ,s1
de Bardett CltsSquarc 19ͧ,576
300

Face aos vdbres de rrarânch ogficada obtidc no quadro em Ano(o tr, adoptando
o critÉrio de l(aber (oCtaqão de facbrcs coín vdbÍes supeÍbÍes à unilade), furam rctiíos
6 factores que explicam apruinadarrEnE 51796 da yarÊncb btal.
O resultado obtijo da rffição or@onal da Írffiiz dc facbres F re'velou uma
estruü.rra rnab §mpliFrada do onjunb inbial de rrarÉrreb da dinensão organização. EsE
novo coniunto de coÍrponenEs elglca a @ÍÍdaÉo varüivel-facbr e hieraqu@ gor ordem
decrcscenE o peso da contrihrifo ê cada @mpoÍreírE para a fonnação dos facbles.
Consitbrou-e um vabrde satJraÉo > 0,íD para eftibde hErpretaÉoda. relação iHn-
factor.
Estes resulladc aponbm Fra uma esüuhrra de 6 padrões factorierb que
deErminam 6 aÍnbbnEs faroÉrcb à WáUra ê cuiladc de enÊrmagern relacionados

cdn a oqanização hcfÍüalar. Inührlouse cada padrão fôcbÍbl con base nas suas
caracErístirc Assin, tendo enr cqrta a ÍÍEUiz que s segrrc, designoue:

86 I Iclin,r \lrrrcirl,r
,..\rnhicntes Iiavorár'cis à Prátic:r dc (luitlados dc linfermagem: Iiactores l)eterminanrcs"

Factor 1 PÉties de GesíEo - Este facbr odica t2,l44o/o da rariância btal. As


componenEs que ,nab @ntsihrem para a bÍma@ desE fdcbr são: cornpensação

enÊnreiç; pfthipaÉo na bmada de decisão;


adequada peto trabalho; aubnqnia dos

reconheciÍnenb profssional; üabaho eÍn equha multirlscip$nar e desenvolvimenb


profissional. As restanEs vaÍidirreb tàn um Írrcnü peso nas boas pÉtias de ges6o.

Facbr 2 Eslrgturae dc Apob - EsE fôcbr oglaca Lz,0líJo/o da varÉinc'n. As

cdnponenEs que @ntrbuem para esE fôcbr são: rnanuHtÉo rcgular do equiparnento;
dlspon,t lidade de equiparnenb eguro; sisreÍrla de reposiFo de ÍnaEÍiais a@uado às
necessidades da prestação de orilados; instabÉes ad€quadc à prestaÉo otidados e;
proedirnenbs de conüolo de quafidade da presbÉo de servíps.
Facbr 3 Pdftie de Rcunsc Humana - Edicando 9,632o/0 da variáinch total

conüihrem para esE factor as sguinEs orponenEs: establidade de ermrego; descríÉo


das responsabilfiadesfun@ dos enÊnrelrc na organiza$o; polticas de reEnção e de
recrutarrcÍrb de pessoal.
Facbr 4 Polfticr de ffio de Errç - EQli?ndo 8A16% da variâincia btaL as
componenEs que contribulem pan e# facbr são: polticas que proEÍlm quem comunira
e\€ntos adrersos e; proedirenbs para crxnunica4an- d§s evenb§.

Facbr 5 CondiÍpeo pan Capüação de Ranpa Humanc - EsE facbr o<plka


7,6590/0 da variânch total e, apesar de ser con*iUílo por fês coÍnponenEs, apenas as
condirfes de üabalho gue faroreem o r€crutaÍrEnb e faci$tam a rcEnção de enfenneiros
têm maior peso na conüihtifo pat?t esE fôcbr.
Facbr 6 Dotagõs Segurr e Segurança no Traba[ro - Represmtando apenas
5,572% da rrariâncb totat, oontribueÍn pera esE facbr a adequada dmção e ta)@ dê
rotatividade de enÊrÍÍEirc, fundanrentab parô a oEt6o dc nehorcs r€sultadc dG
cuklados de enftrrnagEÍÍl reslaoc G tIEnEs e Fra a gErantia de cuiladc seguros.

87 Í Ícli'rr rr .\lrrrcitl:r
".\rnhicntes Iiavoráveis à Pútic:r dc (luidarlos de linferrnagern: [,'acrores l)etcrminantcs»

Quado no 4 - Matsiz de 6 orponentss pÍhcipab lodadas peb méüdo vadmax - D.oEilização

Rotúõo i?Tiiltrt

I
pelo trabaho ,AL
dos enfurneire ,ol
na tanada ê dÉisão ,Stt
prdssional ,§,2a
ےn equapa mrffiisiilinr ,n
Dcsenvdvirnenb profi ssimd ,sos
contra a üoErch m local de trabdtro
Polfricas dão respoch m riscc de satÍde ,#
para proínovler antÍente Eabalho seguÍo ,qn
Equipamenüo ,aUD
s€gLro ,7U'
de repci;ão de maEiais rcspon<h à lces*l# ,43
adequadas à prestaÉo cridade ,sa
de orüdo de qdilade «la gestação de ,sEz

Estatilidadê de enrprego ,6,61


furções dc enÍermcrrc ,u,
de rêção de pessoal ,ô2,
de renrhnento de pessel
quê protejilr qrem comdca ercÍtos drêrsc E
coÍnunlcação de eatnB aôreísG
de üabalho fryacen o rccrr.ttarnnto de ,7t
de trabalho facilitam a rrhnção de enfenrciç ,7üi
que pennte ac enftrrndrc gEri c
scus loÍáÍb§ ,3fr
de enftrrneirç adêqrJada
,7Ei,
de rctativilade de enúenneioe

Dimensão Enfermeim

De acodo com G Íesnltadc apresentados


no quadÍo no 5 a análise facbrial de
componenEs pÍincapab para as vaÍiáh/eb da dinensão Enfrnneilo pode ser ÍealÍzada. Os
(ws
dados obtidm pelo EsE de Barueü rá of dÉt7t; Wrrn7,49t; Wte
=q(nq e o valor ofrido da effiio KND e(e*terro*n r+@rc of hmflhg
,edqtxyQ$27rosü:am gue as EÍÉtleb são onelacbniíveB.

88 I ltlrrr;r \lr»citi ,
"Anrhicntcs liavoráveis à Priticrr dc (]uidados dc linfcrmagern: I"ackrres l)e terrninantest'

Quadrc no 5 - Resltadc dos E#s de XIIIO e ê esfuiddade ê Bar&tt - D. Enfermelrc

ffi
]Gisenlrlerer{[<in ,892
Teste de Barüeít lApprox.CtriSqrnrc L793,49L
lor t7L,W
lon. ,(LO

RelativanrenE aos Íesullados das wrÉveb que deErminam G ambhnB favorárreb


à prítica de cuUados de enfurnageÍn rcbcbnadc con os pnSprios eÍrêrÍneiros furam

retiros 4 facOrcs que el9licam 55,7o/o da varüirrcb btal. De igual furna se deu uÍm
designaÉo a cada padÉo facbrbl @Ín búe Ílas su.rs caracErírtica+ de acordo @m a
Ítrr,ttr. do qtndro no 6:
Factor l GsÉo e Lilerrança - EsE facbr eplba L7,ffio/o da varüincia btaL As
componenEs que Ínais contribLEÍÍr para a furmafao desE facbr são: orientaFes pan dar
resposta às siUações de obrecarcB de ffiho;
conlEcinenb dc objtrtivos da
organização e do plano para os aüngir; hstalaFes e quipanrenbs a@uados para uÍna
pÉüca segura; pmgÍaÍnas de sarde, hpine e seguran@ no trabalho; participação em
actividades de funnafo e; lireÍes de enÉnnageÍn @íno píoÍnobíes de uma cultura de
confiança, justiça e respeib múUrc.

Facbr 2 Comuninção Orgnnizacbnal - Erpliondo 13,1680ó da rariãincia tota!,


para, e# fiacbr onüihrcrn as seguinEs @rponenEs: pÍo6o comuniafro; boa

comunica$o intra e inErdirplhar; sisEna de infurm@/regitus de enfennagon;


inentivo à boa omunbafo.
Facbr g Éttca e Deorblogb Pmfirebnal - C.oÍn L3,Ogloh da variâncb totat,

esE factor En a @nüihriÉo dm seguhEs @rpoÍEnEs: quadro de rcêÉncia para o


exercfuio proflssional de EnÉnrngon; nrebdologiis de organiafro de cuilados proÍnotoras

da qmlilade; Wátrc. segundo o codbo de eüca. Os ploÍrbs de nrelhoria ontínm da


qualitÍade dos orklados ê enfurnageÍn oüiverôm um Ebr de saUraSo rnaB baixo
(o,lgo).
Facbr 4 Educação e Desenuolvinenb ffilsConal - EsE facbr oglica
11,8080ó da nariâincia btale as «rÍÍpmenEs qtn Írnb srülhsn para a sn furmafao

são: participa$o em activirades ê hvestiga$o e ê brmação; dispensa para furmaÉo e;


avalia@ do thsrnpenho.

89 Í [tlcrr,r.\Ln.'irl,,
"Arnhicntes Iiavorár.eis à Prática <Ic (lrridarlos «lc linfcrrnagcm: l"actores I)e terrninantcs"

QUadro no 6 - Matsiz de 4 ompanenEs pirripaB rodd6 pelo rÉtodo Vadrnax - D. Enêrmeiro

i?-=T:'i].lt
ConponerÊe
I 4 3 +

Aiotaçae para derreporta à sànpõs desobresgn dcHatro ,6i16

Conhecirnento dos objdivos à qganf4a- e flar de csno poàn É5r


ser *ingkloe
Instalações e Eqúpâmentc Aêquados qrc ircentiwín a páica
segura ,81
Programas de Saiê HiTinc c SqrarEa m Eabalho ,626
ParticipaSo enr actfuildcs de ÍoíÍÍtaÉo ,Gi2l
Uderes de enfermagern píomüí€s de ofrra de orúrrca, justig e
rêspeto mritrcs ,615
Processo ccnuniafro €razqtn asÊêgura a cirodafo da infurmaÉo
rêlevante ,79
Boa comurdeção cÍtÍr â cnttrmagE G i§ ot üõ dlsFinõ (h
saride ,653
gsHna de registc ern erúannagcn ,6{
Incentivo à boa conuni:ação @m oubos enfumelrç e pofissioab
de orfas disciplina ,6oc
Quadro de ReÍeràrcia para o el«eíEftio prfrsima «h ErúemagE rt ,7112
tr{ebdologias de organiação de cuiladoo promôras da quaHade ,7lC
ffiigo ê et'rca 164.2
kojectos de mdhoria cortínua da Wdidade dc cr*Ha de
enÊrmagern ,'l8O

Fafticimção enr adiviídes de hvestigpção ,87


PaÊicipação €ín aêhridadcs de foÍÍÍrâéo ,67s
Dispensa para fcrnafo ,6122
Desempenho pranotrido e avalbdo ,566
Satisfação com a qualidade do exerúio fofisi<lrsl ,W

Dimensão Governo

Os resuttados do calcub para a anáfse factor'al de componenEs principais pelo


tesE de Barüeü (btHts T& of $Ía*itn626,548; dÉ27; *ntune =%UXD e o valor
obtilo da estatístka WD (Kats+repOm Hwre ú Sarüp @&F0,er4) úo
aprcsenbdc no quadÍo no 7.

QUadm no 7 - Rês.{tadc dc Eshs de X}lO e de esfuicidadc de Barüett - D. Govemo

ffi
Kaisa*t{eyu"Olhn ,834
Tcsüe deBortlclt It5;w.-CtriSCrrüG 6';É,5ao
lor 21,(m
luo. ,0(x)

90 iÍcl.nrt \lrrre irl,,


"Arnhicntcs Iiavorár,e is à Práticl dc Cuidados de linfcrmagcm: Iiactores I)e terrninantes"

RelatimnrenE a6 resullados das wrülveis que deErrúnam os ambienEs favoÉveb


à prátje decuiladc de eiÉnrngern rcbcinados oÍm o g«rtreíxr @ÍIsata€e, pelo quadro
seguinE, que fui retilo apenas I fôcbr. re padrão fôcbrblErre @m desQffio:
Factor I Polftir:as do Gorerno - Esta esüuUra unUirÍHrsbnal, que otplica
5O,4oÁ da variância, apÍesenta iEts cmt vabíes dê saEração elevadc e pcsui as
seguinEs caracErístilas: uÍna polftica de bor pnátbs píorpyÍb, Íe@nhecira e dinrlgpda;
a investigação sobÍe o amtienE de tabalho; rqfuhnrcntação para
financiarnenb para
garanür ambienEs de tabaho sguÍos; esta@bs nabnab para a EnÊnnagem;
estraÉghs regionats de saúde que opembnalirern as plfti:as naÍrnab; financiarnrenb
suficienE para a prestafro de cuiladc de sande; apob à furça de tÍabalho da enÊnnagem

Nn reforr,,r o esbürb socaal.

Quadro no I - Matsi'z de I coÍÍrponenE prirdpal- D. Goverm

|rrffi
Compoír€nb
I
de bo* pnáticas prornodtla, reonhecida e divrlgrada .776
pra a investigat'o sóre o amtÍenE de trabalho ,75,9
püa glÜtltÍ anffi de trabaho segurc ,7§í,
nEiqrai3 para a Enftrmagcrr lt2
regimais de saide qre operacionalzanr as polfticas
,ml
suficbnE pra a prestaÉo de cridados de saúê ,6Al
à fiorça de trôbalho da enfumagãÍr xra rérg o êstaü.to
,to6

D imencão Ascocinção ProÍbsitma I

os do Este de BarÊtr (htreftg T6t of $ictiity=t637,8fi); ttÉ55;


resultados
Stnitune =q0ür) e o rÍabr oHido da ffii:a WA (kis+,lqsüin lçtw*e of $@trU
*lqacn\g04 rlrmiE.Ít um bom ÍúiÍE de a@mÉo da aplizção da Ínatiz de
corÍelação R pan o cálculo da arÉliçe facbÍbl de corponoEs EÍrcipab (quadro no 9).

QUadrc no 9 - Resultadc dG EsEs ê KIt{o e de esfrlkidade de BaÍüêtt - D. ÂssaiaÉo PÍofisdonal

ffi
Kds+ileycnOlkin ,902
Têste de Bardctfs fÂpero<. ClÊSqrzc l677fÉ/g
lc sí0o
lun ,000

9t I Irlc'rr rr'\Lr:cir lrr


"Àrnhicntcs liavoráve is à Púticrr dc (luidados de linfcrmagern: [;actores l)e terrninantes"

No que s
reftre ac resultados das rrarÉveb que deErminam os ambienEs
favoráveb à pÉtba de cuijadc de arêrnagern rclacbnadc com a Ordem dc Enêrrneiros
verifica€e, peb ÍÍratriz abaixo (quadro no l0), qLE fuam retidos 2 facbrcs que elrpliom
64,ffi7o/o da varüirrcia btal. Corn bas nas suas caracêrístiru atribuiu-se urna designação a
da pdfu facbrial especíbncnE:
Facbr 1 OÍbntaçõÉ para a pÚscao - EsE facbr explira q,4gloh ü
total. As componenEs que aonüüuem paÍi! a furmação desE factor são as
variÉincia
seguinEs: comuniação de oçÍnÍies ou üansrnlú de hfunna$o de Íebmo à Ordsn;
analise regularda pÉtila e das om@rrcbs dc enÊÍÍÍEic; oporhrnilades para
formação/desenvolvirnento pofrssirnal; alhnç6 con oqanizações de doenes ou com
outÍos grupos profissbnais para :regurar um antt'enE de babaho seguro; deÊsa e
prornoção de oÉntações prffisionab; prurp$o da qualilaê do ant*:nE de üabalho dc
enftnneiros; envolvinrento na eduofio dc ciíad€ic rehtivanrcnE à EnÊnnagem e ao

desenvolvimento profissiona l.
Facbr 2 C.ortrob da pmfiscão - EsE fôturelglica 23,57tr/o da nariâinch btal.
Este padrão facbrialé fonnado pebs seguinEs coínponenEs: existência de um processo de
recurso larganrenE mnheciro; arxálise das Endàcbs rebtimnnnte a gues6es enrergenEs
da força de trabalho pan lnfurnar c ernprcgadoÍ€s e o gov€rno e; comunicaÉo e
monitorização dos @rões da pÉtica.

Quadro no 10 - Maüiz de 2 ompqrenE pÍiÍrirab Íodadas peb nébô VaÉmax - D. Asociação


Pofissinal
Yerimu
Compqente
I 2

Comunir:cão de oriniões ou transrnissão ê iilom*fo de


,stz
rctano à Ordem
Analse rqdar da prática e da cornpcâàrcjas dos enfrrndroa ,7ô3
Oportmklades Wa tqnéoldcsenvolvimento pronssiona ,raô
Alianças can organia$es dc docnEs dr odn olüo5 grup6
profissionais parâ õsqún rm ambicnE de ffialho sêguío ;r§
Deíesa e promo$o de orierrtag6es gús§onais ,129
PÍomoção da q.ralldade ó embbnte de üaDarlo (b5 cnÍrÍnrlÍo§ ,7$
EÍvdvimcnb na edrcaÉo dc cirbõc rCatirarcnE à
Enfermagem e ao des€ÍnotviÍncÍtb trofisÉlmd
,so
ExisÉncia de san$es êín Güo
oráüca
dê yiolaÉo dos pÔões da
,s
Prcesso dc rêcuso laÍlnmênte omltcirlo ,9o6
ArÉIsc das Endêndr rclrhanerE a qucstõcs cmcrgEítEs ô ,r62
foça de Haho p*a irúomr c ernpegadorcs c o gpvtmo
Comuni;ação e mor-uizafro dc padt6cs da ÉEc. ,SE

92 IÍckn,r -\lrncici,,
,,.\rnhientes [iavorávcis à Pútic:r «Ic Cuiclados de linferm'agem: liacürres I)e tcnninantcs"

Tendo em conta pern de padrões facbrhb qrc êEÍminam os ambênfts


o
favonáveb à pnítiz de cuiladc de eifrrrnagenr pÍdeu€ a uma análise dos factres
crfticos de suesso peÍ@pcbnadc pelos EnÊnrcirm da oryania@o }tcpiibhr esUdada.
Assim, pode obsenar-se no Qradro no 11, os facbÍes, agrupado§ por dimensão, que o§
Enhnrniros percepcionam «xil) ÍnaB e Írerns favoÉveb à *n pnátb. Realça-e- tendo
+ que a diTEnsão EnÊrrreiro fu,i a que obEve o Ínabr núÍÍEro
conp reftrâlcaa o tabela no
de factores favoráveb à pÉtiz, 82,4ofo do btalde facbres oonsUerados nesta dirnensão,
seguilo da dirensão Orgoniação corn 52,4o/o facbrcs fa\roíáveis. Os EnÊnrniros foram
mais crfti@s no que reÊrc às dínensões Golemo e OÍd€ín, rendo obtilo respectivaÍIEÍlE
apenas !4,3o/o e 0,Oohdc facbres favoiánreb à cta PiátÍa.
Conr base nes6s resuladc inêrese que os facbÍes da responsabilitíade dc
púpriosenÊnreimssãoaquelesquesoÍnaispíÜÍPvilosno@ÍlExbdapnátb'Fode
daquidepreenderse que 6 Enênreiros ÍespondeÍn aG compÍoÍnissos assumilos peranE a
socislade, o que esüá de aaoÍdo 61xn o sgu codigo deontológto, gue reÊrc que os
enênneiros inregram a equba, em quahLErseruip eín que üabalheÍn, "obbmnfu a(m a
rapnabilige que he é pnfum, nE s &'úes frrc a Aomqlm da súde, a pre.Enção da
dreng, o tnbnerrb e rwtW&, Wfiptdrdo a qwÍffi dç gv@"(art, 91o, DL n,o
LLLTZciíi/g de 16 de SeEmbro). NesE sürtilo, c EnÊnreiros Ém-se apropriado dos
instrurnentos reguhdores e orientadorcs da pofis€o (Regubnrenb do E)(ercício Profissional
dos EnÊnneiros, ffiigo Deontológiao do EnÊnrnio, PadÍões de QralUade dos Qtftlados de
EnÊnnagenr e CompeÉncias do Enftnneiro de oridadc @nis), onsüBindo€ esEs aoÍno
poÍnotores e orientadoÍes do selr deseÍr\olyinento prftionale de príticas de qualidade.
No que se ÍeÉre aos fdcbÍes da rcsponsaUlidde da Organização desüaca-se a
pÍesença de rmis de metade dos facffies favoráveb à pnática, no enbnb, ao nível das
pÉtiras de ges6o so dob dc seb fôctoÍes são percepcionados pelos enftnrniros corno
eshndo pÍesenps, No pÍesrposb da rcsporsabfrdade das organizações de saúde ent
"adqtnr 6 nüurs6 e qbr as &utura gte úv*!n ru wciit pús*nal de qnlil*"
(OE, 2001, p.5), necessila de ptrrrchr effirçc no senüo de prornorer um ambiente
farorecedor do deservofuínenb prússimab e, por olqrÉnch, da qtnlidade dos
dc
cuirtados. C.onsüuie c(Ino utna prcmrpaÉo c'lbjasrE enquanb entilaê eÍnpÍegadora,
tal aoÍno refrrenr Sanbna e Vaz (2009), parttulanrenE rresila área da saúde, repensar
orientações e polftica+ num quadro de irrcltrsão de projectnc prdssionab indivHuait num
projeffi mais vaffi que leve à oncretizaÉo da Ínffi e visão das orgBnizaÉes, irrcIuhdo
os objectirros de qulklaê e de*nvofuirrcn'b oqaniabnal.

93 í Ír'lcr-r rr '\Lnt-itl,r
"-\rnbicntcs liavoráve is à Prátic;r dc (luida<Jos «le lJnferlnagem: fracü;les l)etcrtninantcs"

Quadro no 11 - Pdó€s factoriab e frtoí€s crfr@s de gesso qJe êErminam os ambienEs


favoriírcis à pnáüta, sgunô a peÍGeprÉo dc Enftnneirc do HNSR

o
r8
PgepÉo dc Enbrmaira do HIISR
PadrôGg Facbrrg crftic de rre:
5 Factoilals caracErísüc8<raü€ i*rEriTEÍ75 Factorcc
E
ê desÍavoráveis
compensaÉo adqraô Éo trâbalho Rmnlccimeilo Compensaão adeqeda
Àrbmmiadçerfurnáç prftiors! pdoHdho
hrticipaÉo ra tonra& de decisão Trabalho ern equQa Aüonomia profissional
1Práticas de Rê@nffifdsgonal rrfidi*t inr Prticipação na tornada
gcllõo Trúdho em cqÍlra müi<li*bliur dc decisão
Deservolvinerü fmssma Desendvimento
orússfunal
ila úenÉo Íêgldü do eqriFmcÍÊo iEutenÉorqdardo Instdações adequadas
Dirpoibfk* de eqtpnento seqro qtiFmeírto à prestação cuidados
gsEna de repc*Fo de maEids OtsponÊ*Hede
2 EttruürÍ.r dc adequado às neessilades ô eçipamer*o *guro
.pob de cuidadc Skna de r:pctitÉo de
In*alações adequadas à prestaÉo r*ÍÊis
'& qriÍade Hoedinenbs de
o
l|t Procedineí*oo êcotsdo de <pdklade @ntrob êqtdkhê da
E de aruücãodcsfrB acôcão dcrcrvi:s
g Esbtilidaê dc emprego Estab'Iàde de cmFego Fdftb derebrção
3 PolÍticarde
o ril:ilT-Tt Des*;ão rb rcspsrs*tliladeqrfrDÉes Desoiiode pessal
Folftica de rchnÉo pessod respora*ilEdadesrÍrndcs Polftica de recrutam€nto
hümaror fulÍica de luuEnenb Dêssoal oessel
fuEicas gu: prrúetarn Çrcrn coínr.r*â PÍo€únenbo pr. Folfticas gue protejanr
t Polfticil
óe dentoo adv€rsG onuúcagãoêetr€Íb6 gtsn ornurica evertc
godão de error Proe$mentc pra omw*cação de aduEÍsc adrÍêÍsc
etr€Írbs aôY€ísc
5 condigõel Condirõ* de Eabalp q.n favqeem o Con<fiçõesquefailHn a Cordições de babalho
prn capÊagão rccnbmento de enÍerrreiu rtnção de enfameic que íavorecern o
de tuuur CondiÉcs quc friltam a retsfão dc recrutamento de
hurnrnol enftrnrdrc arftrrnira
6DotrçõG. Dcb§o de cnúcrrncioc Tm dc rotrttuidcde de ffiode qrfernreiroc
rrÍrrrí-Tl Tan de rütfui* de erfurnckç erfurneiros
sflt[ãt ífrrrç1]l ír.EFr:g5
Oi*aÉes para darrcspoeta às ConhecÍnerno dc Otistaçõcs Wafu
dUagões de sobêdga de Eab*ro ô tgatúlaÉo
objcaiuoe ÍEspÉ à sih,radês
CorüÉinênb da obiaivcà edo pbno fa c ding.r dasobrcagF dê
orgarização e do pbno pra 06 atin(F Instd.gõês GquiFfirentos trabalho
Instalações e eqt nncnbc aêCdc adeCdc püa lma
Fra una ptrca segura práttsa scgúa
lGedloc hogramas dc sarb, Hgirle e Progranraê saúde,
lícra4a *glranea notrabllP lijarccsqrarça no
.g
PaÍEdpaÉo em advüdes de Hdlp
3 fnnaçao Pardcinéoem
Êurroção d. crfrr. dceffianç+ adiuüd-d.frÍm.ção
E
cÉ irstiF e rÉpclo mhro§ ProrpÉodccuhra dG

TI
orÊfaÍdi;ae
r=aàmfura
Prosso rhomrÍcaÉoefie Proesso dccomnírbÉo
Boa qnuicaÉo Íra e iHs«iglr €@,
gsEma de iúomnéq/rcgtutus d! Bo conuiafohtra e
2 Gomunicrglo cnfum4un lUtIsúls
oqnnizaônrl Irrentivo à be onmiagão Sknadci*mnaÉo/
qifiçaecremagcírt
Irccntiuo à be
orru*anrto

94 Ilcltn,r !lrrrti,-i.,
,,Arnhicntes [;avoráveis à Pútic:r <Ic (luidaclos de finfermagem: liactores l)etcrrninanrcs"

Qrn*o ae r*erÊncb Pra o eccrcÍri«r Qaúoderúcrhcb Pan


fCçgona oq,stftio Prúsdmal
g Éricr c l,lebdotogans de orlpítEaÉo de ilffií*rdB
dconblogb oriradc proíndúàs da qt#ade cgffi*cúbtu
Profirdonel Éta egUndo o qódigp dê ffca promobra da qraldde
P!átaaseguró oqódgp
&ái:a
FaÊkipaÉo em attivkldes de Hi:úaÉocm mkipacão eín
hEstigação aaivildcs dcfamaÉo actfuiladcs de
4 Educaçlo e htii@ cnr actilUdes de AnbÉodoescrPaho lnwsügaÉo
delenwluimelb fuínaÉo Dispmsa para fríÍnaÉo
prcfiggional praftrmação
Dbpensa
Avalaih dodescrcnho
i(tÍEt-Et l;,17,6*t
Roltica ac promoÉo e «Iwr;1a4zn" e EmígblrgloíEbde Folftia dc promoção e
bo6 pnfrca§ earidc Cre d[r'ulgaÉo de boa
Finarrcianerb p*a a investifÉo ofracirndizem c pfifticas
sobre o anrbierÊ deEÚdho pdü6 naimab FÍErEidnêÍto para a
Regpbmentação Fra gErtÜ lnvesügaÉo sobÍê o
anbienEs de Eabdho seguc arnbienEdcHdho
Esffiégbs Ír*irnab Püa a Rgdarncnbção pam
arfrrnragern g*artir amtÍentes de
E#gias refin*; de saide q.E trSalho sêgurc
Ê l Pdllicardo opêrailmdazn õ Polti:6 nti«n*s Emfoias nacionab
o pra a enfrrn4tent
eoYsllo FiÍErriilt€nto stficierG Pra a
E prestafro de ctriddos de sa'úde Firnr:irmenb
Apolo à foísa der#llrc (b súlclenE pta a
enftrnr4enr püa r€íorgar o e5tafub pÍeÉbgão de cuidados
scial de saide
Apdo à fqça de
Hdhoda
cnÍerrnagcn pra
refiorçar o eÉtahjto
scial
F-rffi ô:Cí7Ío
Fossittilk ade de cqnw*ação de Opolhmidades pra
oÍÍniões ou trarmissão de i*ama6o onur*aÉoêÇiiôGs Cúrlladprl
êrernoàOrdem ou transrnisáo de desenvdümento
Arntise regdrda fítb e ôs irúomaéoderümoà prdissional
ompeÉrrins doc cnfc tncio! Ordcrn Ali!Írga3 @ín
OporUrntuldcs mraíqrmrsr1l AratsercgrJar darrárc orgnilzaçõcs de ubntes
deerrydvinenb fCissimat edaqrycÉthsdc or.r ooín ouEc gruPc
Aianças ccn organLagões ê Ú€nE enfemeilç prdissionais para
ou cün oubG gtPc Prdsionds Para ftíesa e promoÉode assegurar um amtiente
f lOricnta9õcÉ rÉsê0tuÍiÍ urn ant enE de tmblho or*xtações prdssionais &E$alho seouro
E
o pana proÍrrlo sguro PromoSo da çdi«lade
6 Dcftsa e fomoÉo de orieilaÉes doamtierE de
G prúsim:ls Édhodos
P enftnndre
À PrqÍtoéo dã CtClldc do dnbÍ!íEdê
o tráatpdcelfrmeiç Envotvimento na
a ErwMmento na duagão dc cidadãos edrpÉodc
rcHrnrncnE à
cUadãoc
.E d*hanerrEà Erfrmagar cao
Hndvinênb fmisOma ffirrr4píneao
t I aescnvavimeno
Ln n*E*d
dcum frcodcrctrrso ê Edetência de un
hryama*eonhddo t@b pÍocso dc rcculso
Ane*se ôs Etdàrra rclrtiYancnE a pdõGsd! ÍÍfica bÍgzncnE or*tccido
d! qrcs6cs erncryrenEsô hí§a dc Arallçe das Endàcias
zconüolo
proÍtslo Hatro pra iÚonnarc eínpíEgada€s rdativmenE a
c o grorrlrrp guÉ6ês sncÍgGntee
ConrrnkaÉo c mor*rylzaÉo dc da Íoísa dc trabaho
sainfurmrç

95 I Iclcrr,t \lurcirl,
s l)etcrrninantcs"
.( Amhicrrtes fiaryorávcis à l)rática dc cuitlacürs de linfe rmagem: liactore

cínpÍ€gadoÍ€s e o
,.t.r'1: ttL.l
tzttofi
Ef,'TEEÂ

que c Enfenreiros
os resultadc obtuc nas dinensões Gorcmo e oÍdeÍn rqrelam
peraepcionam os facbres dependenEs do arüênE e(Emo, noíneadaínenE
da
pÉtÍ:a' Conoborando
responsabilidade desfias entirades, cono Ínab desfamráveB à $a
pela ordem dos
esilarealidade importa faar rcÊrênch ao dmier docuÍÍEntal elaborado
Enrcrnreirm e entÍ€gue à Mhistra da saúddr, onde ffi expÍessas pÍecupações que
r€frêrrcia a promoÉo da
deveriam ser @Ílsideradas nas pÍbÍirades de aoÉo. Tendo @rp
para algumas
qualidade e seguÍilnça dg§ cuitadc de saude, essas pÍeocupações íemeem
questõG consideradas fundanrcntab, rpmeadarnente:
, A criaÉo dos d'rspcxúthm legBis e financeirc qne peÍÍníbm a d'rsponbilizaÉo
de

necursos para ÍeúoÍço do sl'ls;


. A ehboração de um plano estnÉgico que onduza à pmgressiva existênch de

dotações sqfurits e de Írrccanimos ê nroHfdade faciltadores de reforço nas áreas

mab carenciadas, constituindo-s omo Íorrnas efiectivas de combaE ao


desemprego

de enÊnrnirc;
. A implenrenb6o do Modelo de Desenrofuinrenb Prrffibnal dos enfrnreiros;
, o acompanhanrenb na implenrenta@ do Regtsto de saúde Electrrónico e nas
condi@ de aesso à infurm@;
. A uattoruúo socioe@nomha do trabaho pÍesfiado por enÊnreiu, norneadanrenE
de funnação;
no que rcspeila à necessárial paÍidade corn caneiras de igualexpênch
. A discussão do Plano Esmregb para o Erlsho ê EnÊnnagenr- (oE 2010b)

,t Em l5rembío ê 20(8, serdo lplrgrE ddo a (Ír*Eoer ffi gítlpG padamentarcs' Tornada de

dsponíre|em

oOENovaLeq islatura. odf

96 IJcltr.rlt \lrni'iil,,
,,Àrnhicntes fiavorávcis à Prática dc otrittadtls de linferrrrargem: []acÍrres l)etcnninantes"

favoriáveis à
Tabeh no 4 - Dbtsibuição das dnrersões e Íacbrcs deEnrtrranEs dG ambientes
pftáh sesndo Grm a peícÉ dc ffirric do HttSR
Faôrcr t#,rr Íri!-.ir
Dimcn.õcr Í.YoráYGb daílvorávclr
ros TIO
(b No qb

Organização 11 9,4 10 47,6 2t 100,0

Enfurneiro t4 a14 3 17,6 t7 1m,0

1 L4,3 6 85,7 7 100,0


Governo

4 ,10,0 6 60,0 10 tü1,0


As. Prdissiond/Oírd€íÍt

30 *15 25 #15 55 1m,0


Total

CaracErizados os fôcbÍes crfticos de sreg que d€Ermimm os ambhnEs


para a análl§e de evenunb
favoráveis à prática de cuitados de enEnnageÍn p]o6Eegue*
diEreng de percepfio entre c EnÊÍÍÍEir6'

4.3. ANÁgSE DAS DIFERENçÂS DE PERCEPÇÃO SOBRE OS FASTORES

DE CUIDADOS
DETERMINANTES DOS AMBIENTES FAVOúVEXS À PNNUCN
DE ENFERMAGEM

Consubstanciando c
otlÍtito§ do esürdo prcedeu{e ao§ Estes de hipóreses
(Anexo ltr) pan analisar das erenünb dÍHenças ê perqão sobÍe
c factorcs que
caracErizam os ambisrEs fd\íonár,eB à pÉttra de o'riladc de
enfrnnagem' entrc

enÊnneiros gestoÍes das uniJades e pÍesiladoÍes ê q'riJadc e enÜe o§ enfenneiros o§

dibrcnEs mnExm de pres;ta@ de cuildc'

4.3.1. Difercnça de pereÉ entre g§ enÍeíneiro§ das áreas de acuação


da
gesÉo e da Prestr@ de cuirÚs

coÍnparaírE as \íarüi\reB uüliamc o EsE tsfrM, coÍnparando as


ÍÍÉ'hs' Na
Fara
qlrc bram enontradas dihÍenças
apresenhçlg dc resultadc dc esE+ naqtteles em
(p < 0,05) aeHIG a hir@ esbtí5tica e ÍeieiUáíIG a hipo$se nula'
signiFrcatims
Naqueles em que não bram encontradas ditsrenças significativas (p > 0,05) reitanm a
hipóEse nuh e reÍ*Érnc a hixíEs effiica. segundo,
vibbs (2009» o P'rabé a
pobabildade que peÍÍÍli@ ao hYestigadordeitir se Íeieiüa Ü acila a hipfuse
nuh' Assim'

97 IIclcn,r -\hncitl,r
,,Àrnbicntes [;,rvoráveis à Prátic..r «lc (]uidados dc ]infermagem: lracktres I)etertninantes"

para o Ínesmo atfu)r, se p <0,01 há urna oridârcia spnihcativa contÍa H0, e é posível
rejeitar a hipoE nub. EssÍl evidêÍrcb @ntra H0 é muib significathra se p <0,01 e
e)cr€rnarrEnE significativa se p<0,001.
para debrminar a o«istêncb de ditsrengs de pere@ entÍe enfrrmeiros gestores e

presftdores de cuiladq a um nível de signiliáncb de 5%, fui detrniÍa a eguh@ hipórese:


H0 - lrlão o<'rsE difereng rle perepÉo enüe os enftÍIÍEiros gesÍes e pÍestadores
de cuidados sobre o§d#rminanEs dos anüinEs faroÉveb à prátha'
Hl - E)dsE dihrenga de peÍep@ entse c enfunEirc geffiÍ€s e prestadores de
ptáüca'
cuidados sobre os deEminanEs dc arüi:nEs favoráveb à

Tabela no 5 - Resultado do t€sE t sütdqt - Area de acuração

f,T,?:.-T.il Árca de Í{ lI.!?!E] Deryb P


..tu.ção PedÉo

Organização Gedo l5 3,6/+00 ,41789 ,00


Prestaçâo 230 2,9#2 ,49223

Enúcnneiro Gestão 16 4,O23O ,32782 ,000

Prestação 26 3,3714 ,53852

Gorerno ffi 16 3,0357 ,55818 ,03


Prestado 2í) 2,5286 ,62438

As.ProfissionaU ffi 15 3,485 ,71949 ,O29

OrdêrÍr Prestação 243 2,9910 ,67379

Atraves dc dados Í@ÍesentadG na tabeb no 5, podeÍno§ aonstatar que exisêm


diherças de perepção eín bdas as diÍEnsões enüe c
enênreiros gesbÍes e
cufados. A dirpnso lOrganiaçf,o'e a ditpnsão 'Enftrnreiro" apr€sentam
ptes136|oÍes de
lordem dos
um valor p estaüsticaÍnenE §gnificatirc (p=0'00)' a diÍglÉo'Goríerno'e
Enftnreirc" apreSantam, tan*Én, um vabr p estatistiinÍEnE signiFCativO'
respectiraÍnenE (p=.ü)3; p=0.029). Neste sentilo, relibres a hipótee
nuh e aceibÍno§

a hipórese esilatÊtica, ou sts, qi# ditsrença «le pecpÉo enue c enftÍÍÍEiÍos


gEstoÍes
pÉtha'
e pestadores de orilada sobre a deErminanes da arü'entes fàroftáUeb à
Salienbmc que 5io sempíe os enfrÍÍrciÍc gpsbles q1p p6uem uma
peraepção rnab

farorável sobre o aÍÍüaerlE da WáM de


qridadc da orgBniaÉo hcpibbr ern estudo
(apreentam médb nrab ehrada: organi@3,É4; ffinrclo=4Q2; Goemo=3,03;

98 I Iclunrr -\Lncitl,r
..Amhiçntes fiavorár.cis à Práticrr dc (]uiclad«rs cle linfcrmagem: lractores [)etcnninantes"

ordenr=3,44). Pelo @nuárb, C enreÍÍneiÍo§ pÍestadoí€s ê


cuilados Ém opinÍies
situa-se abaixo da
tendencialrnnE Ínab negEfiyas, aonstatandoe qlre o \fitlor enslÜado
media. São rnais crfu nG facbíes que dependeÍn do Gorcmo (2,52), segui'o dgs da
responsabilidade da póprb Organização (2,95) onde exerem funções e, por último' dos da
responsabili{ade da Odem (zp)-Apenas G fubÍes demnen@s
da responsabililade dm

próprbs EnÊnneiros (3,37) es6o iliÍÍE da ÍrEd'B'

Marques (2009), concluiu, a partir dos resuladc do seu eshrdo sobÍe a satisfação
profssionatdm enÊnrnirm de una uniíade hosptabr do MiÍüo, qr're abrangeg 130 desfres
pofissional
profissiona-E, que os Ínab satiseibs @m as @Ítdições de tnbaho e Íealização
ptrblica e pnticam horário
apresentam um fab@ eüáriil rnab elevada, pertencem à fun@
fxo, EsEs rcsultadc Doi|fu, de a§unn furrB, el0lcar a facb dc oÊrrneiros
g6tores
pÉtha dado que
do HNSR possuíreÍn uÍna pe|GpÉo rnais favoÉrel do anüi:nE da
contrato em fun@
apresenbm idênti:as caracEÍísticas: fain etaria rnab eterada; detêm
públir=as; praticam honáÍb fr(o.
por qrtro bdo, taÍnbán o fact de erem responsáveb peh
orgoniza@o e
implenrentaÉo de algurnas das snponenes cmtiiíleradG na dinensão
EnÊnneiro poderá &Erminar dihrenças de percepÉo '

4.3.2. Difersrça rte perepção enüe os enferneiros dm con@tbs de prcsüação de


cuidados de internamento, urgência e amh'rh6rio

para verificar as diErcnças de nÉlias ê nariÍireb cün üês ou Ínab grupos, coÍno é o

caso do conto(b de presnaÉo de


qridadc, neslrÍeu€e il
@lctlo da análise de variêinch,

AI{OVA com um facbr. o ouec'tiYo da análise da vadância


é o de compaÍar médias de
diferentes amctras e concluh aceÍGa da §uaHade das médlas
bóricre das disüibuições

adjacentes.
A deciso de rejeibr ou aetüar a hhGe nuh é bÍnada @m bas
na comparação
grupos e êntÍo dc grupc' Naqueles em
entÍe os \íalores estÍnados da varbtlilflade enüe
que foram encontradas dibrcnças sbniffiinas ÚD <0,05) aclaÍxrs a hbfue
estatística e

rejeiÉmos a hipóEe nuh.


para deermhar a edsÉÍrcb de dibrenças de peÍepÉo entrc enfrnrrciros que
ereÍgn funções no inErnaÍIEílb, na uqÊrrc'n e m arüulaüfub, a um níuel de dgnificâncb
de 5%, tui defintta a sguhe hhfue:

99 IIclcn,t .\'hneitl,r
,,,\rnhientes liavorávcis à l)ráticrr dc (]uicla<lls de l-,nferm'agem: l"aclores [)eterminantcs"

HO - Não ods6 ditsÍença de peraepÉo enüe o§ enferÍÍEir6 em funÉo do confr:«b


de prestação ê cukadc (IÍtEÍÍtaÍIEÍtb, Utgênch e AÍrhlbbrio) sobrc os factoÍes
deErminanEs dc anrbienEs fôroÉveb à Wáfia,.
Hl - Edste difureng de perepção enüe os enferÍÍEir6 em fun6o do conpl<b de
presilação de aridados (InEnrannnüo, UlgêÍEaa e ArüulaÚb) sobÍe o§ factorcs
deErminanEs dc ambienes favoÉ\reis à ptáüca.

Tabeh no 6 - Regítado m qflodo da miálbe de vari{lncja AI{cvA - cmh)fto


th 1@deottadc
Dimenrlo V.rhlÍliú.dê somr doe liédh dot F E
quadndor quadndoo
Organização Enüe grupc ,7§ ,s5 1,385
Denúo dos grupos e{,056 264 ,252
TGI t,7ú
Enftrmeiro ffie grupc 1,216 ,608 2,ú3
Dentro dos grupos u,950 30+ ,137
Totd 80,166
Gorrêrno ffiegrupos ,89 ,45 l,l2o
Dentro dos grupos 104,812 ,397 ,?8
Total 105,7t)1
AsProfissionaU ffi€grupoo 2,015 1,0(B 2,173
Oidcm Dertro dos grupos LLg,@2 ,M ,116

Total l2o,7O7

Constatada a hoínogeneitlade ms rrariâncias, atra\res dc resultados do tesüe de

honrogeneittade da rrariância de LeveÍE, em AÍterr III, eftcürou-e o cálcub da análise de


variáincia ANO\1A. Pode obserrer€e, pelos dadc da tabda no 6, que a wrhbilittade entre

os grupos de enÊnrreir6 dc conto(b de inErnaÍrnÍm, urgfuch e ambulatorio é pequena


face à vaÍhbilirade deÍttro dc grupc- Urna vez qte o f,artEé superbr a 0,05, ejeihmos
a hipórese estatÍ*i@ e aeitaÍID§ a hipfus nula, (xl sfti, não existeÍn diÍercnças
significatil/as de percepção entre G enÊÍÍneiros dc várbs contElcc de prestação de
cuktrados ebÍe os facbres demrminanes dc antlbnEs em bdõ as diÍrEnsões em aniílise-

4.3.3. Diferença cle percepÉo entre c enferÍÍEiÍos ÍL§ restanEs variáveis socio

demogÉficas

No sent6o 69 verificar s
exisHn diErençre de perepção dos enÊrmeiros Endo
em conta as ÍestanEs yôÍültíeB sócb deínográfus Í€ao]I€rl6e à onpanÉo das medhs

100 IIrlcn,r -\ltncitl:r


,,Arnhicntes [irr.r,orárcis à Pr.itica dc (]uidatlos dc l]nfermagem: Iractores l)etcnninantest'

uülizando o EsE t cadqrte Gáhulo da aniáliçe ê wriáinch AllovA paÍa as dihrer@s de


írrb grupos; ftti detrnila a *guhte hipóEse:
mediirs de rarÍírreb ctxn üês ou
HO - Não e,dste diEÍença de perepÉo entrc os enÉmEir6 sbe o§
facbÍes
'nJaG, género' grau
deErminanEs dos ambierrtes fôrofiárreis à prática em furfao
acadárho, tftulo pofissbnal, ÍelaÉo iü*lb de enprego e Empo de o«ercícb
prcfissional.
Hl - Exlste diferença ele pelepção entÍe c enfrIÍÍEiros sobre o§ facbres
deEÍminanEs dos arüielrres faronáveb à prítia eín função idade,
género, grau

académb, trulo profissimal, rcl@ iuÍÍlha de erpego e tempo de o«erckb


ProfEsional.

Eftcilados os Estes (Anm Itr) pan conrpara@ das med'ns das rrariáiveis em
aniálise apurcu€e que qisg1 diêrenps §gnÍbtiva
(p <0,05) nas varÉrreis tfulo
profissional e género.

Da análise da tabela no 7 orrlui*e que exisHn dihrenças s(1nificativas, a um nível

de signifrcârrch de 50ó, enue enÊÍÍrElrc que deÊ'n oüulo prdss'lonalde enÊnrreiro e os

que detêm o tftulo de enÊnreilg especblsta nas dirrersões Organização e Enfenneiro.


Os

@m um cur§o
enftnneiros que deervotvenm um peÍqlͧo profissbnale estÍio habllitados
de especialia6o nurm áre clhia que hes pemliu o reoonhecillEnb, Peb
ffiem dos
EnÊnrniros, das compeÉnchs rrcsilas adquirilas Ém urna percepÉo mab favorárreldo
ambien@ da priática de cuilados, do que c enÊnneiÍo§ qrc não desnrolveram esê
perqrso pofrss'ronal. Esta constafiação ob§ena€ tanb m dlmen$o OrgBniza@
(p=0.004) onde os enEmeios especblstas apÍesentam uma nÉIia de 3,22, colno na
dirrrensãoEnfrrrneiro(p=0.032)queapÍe§entaurnamediade3,59.RBlça-sequeos
(media de
enftnneiros que não fueram uÍna especiírliaflo renebm rnabr discodância
qrilados da reponsabilidade da
2,94) quanb à preserça de facbres favoráveb à práUca de
organlzação. E# rcsuttadoé coroboodo por Rheiro, @ÍÍEs e sinrães (2009), Endo
profissbnal, onde
concluÍlo do eu esbdo sobre o süress, hrmute s#aÉollêalilÚâÉto
particirnm 73 enÊnreiros qtp exeÍeÍn funçõ35 em çonftxb ltoopitahr, que 0§
profrsbnal'
enftnreiros espechlisilas apÍesentam naires nírreB de satisfiaÉo e rcalizaÉo
Nas dlnensões Gorcnro e Ordenr c valoles p> 0,05 iÚicam
que não exisErn

ditsrcngs esilatisttaÍÍEÍlE qfnihtirõ.

t§r

I Í eli rr,r
101
d

l-- r.
..Ambicntcs liavoráveis à Prática dc (lrrida«los de linfermagem: Iiacülres I)eterrninantcs"

Túda no 7 - RÊsdhdo do Est t satutt -Tíitb pmfissimal

Dimqtlão TfurbProÍEdonal N l,kHh Detvb P


Pülrtro
Organização EnÍêíÍrciÍo zoz 494Bt ,498§'3 ,(XN
Enfenneiro Bpechlista 4 3,2290 ,53910
Enfurneiro Enfurneiro 215 3,3757 ,53105 ,on
EnÊrme'no Espes'Plista rl3 3,5998 ,62L17
Gowrno Enfermeiro 2t7 4W ,59+lO ,ffi
Enfenneiro EsPccblista 15 ase68 ,78618
Erfurneiro zto 3,0208 84144 p55
As. ProfÉsbnd/
ordem Enfermeiro EsP*bli6ta 4 3,0000 ,Í366,22

Da companção das nÉdhs da rarÉvd geneÍo rrerifica{e, peh obseffa6o dos


na
resultados ohidm do re(tê t stufurtÍl6 tabda no 8, qLE €,ÊEn dihrenças significativas
percpÉo de facbres favoráveis à prátÍa de cuitladc, a um níuelde sbnificância de 5ol0,
entre os enÊnneiros do so«o Émhino e Ímsulho relativarÍEÍtE às dinensões orgBnização
(p=0,ü)5), Gorremo 1p=Q028), e Assock@ Prffibnal (p=OüH), sndo estes últimos
mais crfticos, de acordo com õ medhs mais bains obüdas'

Túeh no 8 - Res,tttado do EsE t süttu t-çieÊro

Géneto Í{ mr,ftr DGluio p


Dimcnsão
Pilllão
OlganiaÉo Ferninino 210 3,0,106 ,sl7s5 ,@5
Masculino 33 2,7721 ,3S81
Erúermeiro funinlno 225 3,4356 ,56205 ,224
Masculino 35 3,3t13 ,1§51
Gosno funinino ?28 2,5§2 ,63547 ,O28
Yhsculino 36 2,37§ ,53373
Às. fds.dond/ funinino 2t 3,O72i ,67174 ,@
frےn lulmulino 35 2,7273 ,6L421

que
concluise, desila üonna, QIE ô hpóEse e§taüsfta é parchlrenE aceiE dado
apenas se enoontÍaram diErenças §gniÍizthas nr nrÉnets Éulo
profissbnal e género-

toz IItlcrru .\hncitl,r


,..\rnhicntes liavoráveis à Práticr dc (]uidados de F,nfcrmagem: lractores l)ctcrminantesrr

5. CONCLUSÔES, RECOIT4ENDAçÕES E INTERVENÇÃO SOGO'

ORGANIZACIONAL

Tendo @mo pressupo6to qrc a qualirade do ambienE de üabalho das orgnnizações


de saúde Em implicaÉes na guald* dc cuiladc pÍestadc (ICN, 2007), direaionou-s
a pesqulsa para os aÍnbienEs da práb dos enÊnreic enr conE(b hospitalar,
visando o

delineanrento de estratégias de prom@ da qualirlade desse ambienE'


Nesh sentido,
partiu*e das percepçõe ê
enfenreiÍG cxn o oblrtivo de desrcner hcbres esrauíghos
que derermham a odstàrc'ra de um rnodelo de desenrolvinenb organizacional baseado em
ambien@s favoÉve's à prática de orilados de enftnnagem em con@(b
hospibhr.

os l7|enfenrpiros do HNS& inquirilc atravÉs e ruuerito por questbnarlo, têm


corm caracêrísticas: p §qiem na $la rna'pÉ (648%) ÍIEíXE de 40 anc de ilade;
865o15

profssional de
são mutreresi g3,3oh daém o grau de lienciardo;l3,lofo deEm o tftulo
enftnneiro aüibuilo peb Ordem dc Enênrrciros e apenas 16B0ó o tftttlo de enÊrmeiro
especialista; 62Bo5esá enr siltuaÉo de ontrab de üztbalho enr furções nrblias;
48o/o

teÍn menos de 15 angs de o<erckb prffiirnal; 94% são pÍestadoÍes de cuklados


e 5,9o/o

desempenham funções de gesÉo ern unit# ê


oriladc; 69,4oh exelc furções nos
serviços de inErnanenb, 18,196 eÍn servips de uEfuCb e Í-25olo enr erv§c de
ambulatorio.

O esüJdo da fiabilidade do anstruÍÍEÍrb uültsado, @Ín Í€cul§o a avalhção da

consisfrênc'n inErna atra\res do cffi'enE awn & Oonbdl Íe\êlou urna a@uada

fiabilidade e consisência da escab utilizada para a amliação do ambienE de


anErna
valores
trabalho dos enfenrnirc na org;ln'z@ hospitahr ape*rilando, esE coetrciene,
'lBns das dinensões esildadas
superiores a 0.80 em bdo§

Dc resutlados oeid6 podeíÍt deú,rzir+ as squinEs csrdusões:

a. Dos resullatlos da peÍaaÉo dc enÊÍÍIEiros eÍNolvüro§ no esuldo sobre 06

(InEtu ltospilahr onde o(er@m


deErminanEs do§ ambirnEs fa\,oÍiáyeb à prátrca no
furções desbcam* as @ÍÍpoÍEnEs qrͧ rr&bs se di*anchram
positiva e

103 IIcknit .\ltnlrLl,,


,. \mbicntcs [iavoráveis à Prátic:r dc (]uidados de linferm'.rgem: I"actores l)etenninantcs"

negatiyôÍnen6 do valor rÍÉrao, isb e, õ que sãO percpcionadG cOmo ínab e ínenos

faroráveb na orgnnizafr o.

i. Valortzados coÍno mab Êrrorárreb, poffio constihrlrte @ím poflb§ furEs, isto é, a
pÍeeÍvar na defin(fu das polticas e PáÍti?s gEstbnáÍhs:

- Componorfts da responsabifdade da Organiza@ l-lospilalar: a detrn(Êo de


responsabiliddes/ntn$es dc enÊrneiros; a inplenrernaÉo de poftias pan
promover um ambienE de üaballp seguro; o6 pÍocdinenbs para comunicaçio de
e\renbs adrersm; o ÍeconhecilEnb pelg§ enErnejrG engrritÍlb pmfissbnab; a
adequaÉo da tare de rffitivilade dc enÉrrreiÍos Íto servip; a disponibilidade de

equipaÍnenb seguÍo e a manu@nção Íegular do nresnro; o6 prmedinentos de

con§olo de qualiÔde da presta$o de sgÍvip de alimentaÉq limpeza e segurôn@;

a estabilidade de enrprego; o Úabalho ern equipa mulüdkjplanar; o sffina de gesÉo

de maerhis;
- Componençs da Íesponsabilidade dos EnÊnreiros: a pÉtia sob o codigo de étÍa; a
existênch de um quadro de reftrêncb para o rccÍjo prtrsimal de enêlrnagern;
as nretodologbs de orgranização de cuilados pÍoíTpbttts da qualidade
implenrentadas; a qiçünc'n de pmircbs de nnlhorh onÚnua da gualilade dos
cuidados de enfrrnrageÍn; o incentiro à ponofro de urn boa onrunkação com
outos enftnreiros e enüe profrsinnab de ouüas disciplims; a parthipação em
actividades de furrnaÉo; o csrhecinerb, veiculado atrarê dos lkteres de
enfuinragern, dog objecthrcs da oqanização benr orn o pbno de sno esE podem
ser aüngidos; o pÍocesso ê cornrniação irnplenrentado enüe m enfienneiros que
assegura a ciranla$o da infurmaÉo Íela,an@ de furma a@mpada; o sisEna de
registos enr enfrrnagem q1p gpranE a visblilade da activillade de enftmageln; a

boa comuniração entÍe a enÍennagpm e as outras diriflinas da safue; c lídercs de

enÊnnagem coíno pÍOÍnffiles de ulna qthrra de Onft3nça, iustiça e tespeitD


múUrc; a exlttênch ê instabções e €quiDÍIEnG adequado§ a uÍIE prática sgura;
- Componenps da rcsporsabilirde do @vemo: a existêÍlch de esüaEghs regionais
de 53ride que operacbnalizam as polfti:as nilirnab, apesarda Índh babo obtida;
- Componenps 66 rcspormbilidade da meÍn d6 EnÊÍÍrEiIc: a exi#ncb de sanÉes
dc
em gaso de violações padrões rla prátb; a exi*ência ê urna fonna de m
enÊnnear6 @munhaÍ€m õ tranmiti€m infurmaÉo ê rebmo
suas ophÍies ou à

OrdeÍn e; a defrsa e prcmofro «le orienA$es pÍffibnab parô os enÊnreitm.

104 Jlcltnrr .\Lnt-irla


..Arnhicntes Iirrvorár.eis à Práticrr clc (luidados <Ie linfermagem: [ractorcs I)ete rrninant§s"

ii. Valortzadas cono Írrcnos farronáveis, podendo constihr'r-se coíno ponbs fraco§, isto e,
a nrclhorar nas polftiss e prátizs gestináÍbs:
-ComponenEsdal€sponsabilidadedaoígBniza6ol{cpübbr:cenÊÍÍÍEiíosnão
recegn uma @mpensafio a@uada peb seu üabalho; não exisE uma polftica
implementadaquepeÍmiEacenfrÍÍrEircgerirosseustr('prichoÉrix;adotação
de enfenrrciros é ina@uada; não parttpam m bÍnada de deciÉo da organizaÉo;
lcal de üaba[p;
não odstem polfticas aontÍir a vio!ência no
- ConponenrÊc da responsabililade dos Enftrnefra: não es6o implenrentadas

orientações que hes perm'íam dar rcspffi às silrnÉes de obrccaryo de tnbaho;


- Componenps da Íesponsabll'Írade do Gorcmo: a fala de apoio à furca de trabalho da
enftrrragenr para refurçar o Íespectivo estatub socbl; a falla de financhrnenb/apoio
sufrcbnE para a presnaÉo de olitadc de saírde e para a investigaÉo sobÍe o
ambienE de tabalho;
- Componenps da responsabilirlade da ffieÍn dc Enêrneims: a inexistênch de um
proesso de recurp hrgBnene cqrhecilo; o não eruofuinento da Odem na
educação dG citacliios ÍebtivarÍEÍlE à enÉnnagem e ao desenvolvirnenb
proBional.

b. Os facbres crfti:os de sresso que d&ÍÍnham c ambientes farroÉrrcb à pná'tica de


cuilados de enÊnnagBm furam oüidos através da agreg@ do conjunb variáveis
uülizando a ecnirn de análiçe facbrial de omponenEs phcipab. Idenüfiou*e urna
estruüjra de @rões facbrbis que carôcErizam o perfil de facbres crfticc de sucesso
pam ambien6s faroÉveb à priátia dos enftnreirc tendo em conta as várias entiJades
responsaveis por proporcbnar as ondises que obvErn o oercfuio profissional de
qualidade. Assim, furam ohidos c seguinEs padr6es factorbis:
. Dimensão OrganizaÉo: 6 padrões tPráticas ê gestÍio; Estruh^rras de apoio; Polfticas
de reo.rrsos hurnanc; hlftias flg gesÉo de enos; CoÍtOiÉes pan captação ê
rscursos hurnanm; OmÉes egunsl;
. Dimensão Enfenrreiro: 4 padrões tcestib e lilerança; Comuniação organizacional;
Ética e deontologh prffibnal; truca$o e desenwlvinenb prffis$onal;
. Dinensão Gorcmo: 1 @Éo [Polfries do governo];
, Dinensão Ordenr: 2 padrões tOrienta6es para a pffião; ContÍob da profissão].

c. Dos da análise das ditsrcnças rb perepÉo enüe os enÊnreirc da


resultados
orgnniza6o hospÍbhr eÍn estudo sobre c facbres deEnninnEs dc anüênEs
farorárreis à prática de crriradc de orÊrrngem (testes de hiÉE§es) conclui-se,

105 IIclinrt .\lrne'itl,r


.,.\rnhicntr:s [;irvorávcis à Prátic:r dc (lui«lados cle linfermagem: Iractores I)etcrminantc"-"

comparrlndo as rÍÉJias das mriÉiveb uüliaÍÉo o EsE t stt@, que oGte ditsrença de
percq6o enüe os enfrÍÍÍEiÍos grestom e pÍesbdoÍEs de ctiJados sobÍe os

deErminanEs do§ amtlienEs faroráneb à gtátir,, pNtindo os enÊÍÍIEirc da área da


ges1;[o urna percepção mab farorávd sobre o aÍrÜi:nE da pnátin do que os enÊnneiro§

da árca da prestaÉo de cuildc. Atrb corpardo das rnedhs dos dihrenEs 9rupo§

de enftnrreiros ErÉo em cqlta o on@«b de prcstaÉo ê cuiladc, corn reor5p à

análise estatÍstica utilizando a INO/A, cmclui* que não odstem diferenças de


perceffio entÍe os enfríÍneiÍos que elcrceÍn fun@ no inErnaínento, na uE&lcia e no
ambulajgrb, o que denota gtE c @nE(G de pestaÉo de cuiladc não influenciam a
percepção que os enÉnneirc deÉm sobre os facbres que deErminam um ambienE
faroÉrrel à prald,ca de cuuadc. Conduire, desta fuÍÍna, que esGs facbres são comuns
aos várbs @nE (b§ de acÉo dos enÊrrnlrc-
d. Dos rcsultados da analise das dilêren@s ê perrep$o entÍe os enÊnneiros Endo em
conta as resE|nEs variáveis sócb derrqráftõ, eftctlada a comparação das nÉJias das
variiirreb'Krade, genero, grau acadánko, tfurb prftional, rcbÉo jurÍrica de emprego e

Empo de exercíc'lo pofssional concluiu*e qure existenr diErcnças significativas (p


<0,05) nas varÉveis tftuh prftbnal e género- Os enÉrneirm mm um percurco de
deenrofuinrenb profissional a quenr a ffienr
rconheeu ompeÉncias acresciras
llres

nurna área clínica e lhes atrihriu o ttulo de enfrnreiro especialista Ém urna percepção
mab faroÉrrel do ambbne da üártb de oriladc nc facbres das dimensões
Organização e Enftnrreiro. TanÉán c enêrnreirc do sexo Eninino Ém urna perceEão
mais favorável do ambienE da pÉtÍa do que c do sexo masculino, constatandose esta

dihrença significativa nc facbrcs das dirrensões Organização, Covemo e Associeção


Profissional.
e. Da hipotee Eórta formuhda, a partir dos resultadc ofrilc nesê estudo e
particulanrrenb @m a caracErização do perfil de padrões factoriíris e facbres crftios de
su@sso que deEnnimm os an*icnEs faroráveB à ü-átia de cu'rlados de otÊnnagern,
pode concluir*e que sdsffin condifes para a
criação de um rnodelo de
desnvolvirnenb oÍganiabnat qrn vie pronpver iltbbnEs rnab faroráveb à pnítha
na organiza@ hosPtalar'

No desenrrolvfunento desf eshrdo constituiuse, não só, como um desafio, mas


tamtÉn, coíno uÍna limibÉo a carêrrcia de estudos, no no§o pab, sobre o§ ambientes
faronárreis à prát ca dc pofissrbnab ê saude enr genl e de enÊrrngBrn eÍn parttular que
envohram as várbs entttades responcá\re'§ pela qualilade do o«ercbio dos proFssionab e

106 IItrlinrt .\Lncirl,r


.,.\nrhicntcs fiavorár,cis à l)ática rlc (]uidados dc F,nfcrmagett: Ii'actores I)eterlninantcs"

peh qualirJade dos cuilados de salHe prestadc ac cirad:iG. Ouüos estr.dc sobre esta
problernátka poderbm Er contrbuilo, eranente, Fria uma afiálise coínparativa do§
resultados e para no\,6 questbnallEnG.
Este estrdo rc:rffie de gnnde utilUaê dado Er possibiliEado deÍinir um perfil de

c aÍÍt*nEs fwonáveis à pnítica de cuftlados de


factorcs crfricos que deprminam
enfeÍrnagem nuÍna oÍgani@ hoqÍtabr. hr ogo bdo,
qis@ a aonyilão de que o
instrurnenb, que deÍnonstuou uÍna a@uada fabilklade e consistência inEma, Poderá
constituirce corrp um hstruÍrrcÍrb uUl pan outros €nÊrÍreirc gesbÍes, permitinde'lhes
avalhr os con6x6 de aqão dc enÉnrnircs, amlsar c ponm fuÍEs e frao obtidc e
impulsionar urna Erdênc'a susEnbda ê
nehoria desses ambbnEs. SeÉ, assim, possível
coÍrprlmr os dadcs obtiros eÍn \íarh6 aonExbs e consbulr alhnças pal" poEncbr as
mudanças neessáriirs e a construÉo de um caminho que @ndwa à pr€ressiva inegração
papel.
desses hctores, asumindo as várbs entiJades responsárrets o seu insubstiUível
As conclusões desp estudo podeÍão @ntribuf para estimular outros enÊrÍneiros
líderes e gestores a analiar 6 seus @nExG de trabalho e a rÚectir sobre a
qualidade do

ambien6 de prática dos enênrreiros e denrab prtrssiomb de saride, reiErando que todas
as parEs inEressadas têrn os seus paÉis respectiYc e especfficos, bern cono
responsabilittades, na aççf,o para crhrcnr bcab & üabalho om qtnlilade para prestar

culdados de qual6ade, s€jôÍn ebs dos empregadores otr dos funcionários, públicas ou

privada+ gorernaÍÍEntab ou nãognernarrnntab-


NesE sentíb, seÉ de €rüeÍna csrwrÊrrcb qrc os órgãc de gesfr da oEanizaÉo

hospiblar e, especialmente, 6
EnÊnreiros reponsií\Íeb pela ges6o dos serviços e
unidades, em face d66 resrltadc, onsitlerern ee;la oportrnitde para htroduzir methorias,
na srda do nndelo das orgBnÍzaÉes ê saúdeinan. Sugeese que seFm
pÍbriüariarÍEÍlE
pelos
consi&ndos os facbÍes que obtirreram valores nnb baixos, qtre foram percepcionados
enênneirm como rnais desdavoriáveB à srn práti:a e qtre setsm, ainda, tornadas em conta
as seguinEs reonnrda$e:
. Definir urm estraüfoia para inpubbnar urna End&rch susEntada de melhoria da
qr.ral6ade do ambienE üptátjra dc enÊnreire e dc profissionab de saúde em
geral;
. Constnrir um caüálogo de boas prátias sobreanüitnEs fa\rorá\reb à
prática;

. Defnir priorilades e rffi para irp|eírEnbÉo dos facbres cfticc de su6o,


dercrminanEs dc antrienEs favorárreb à g,rfu;,

107 Í Iclc rr:r \lrrtciti,,


...\rnhicntes fiavorávcis à Práticrr dc (]uidados de Íinfermagem: l"actores I)e tcrminantes"

r pÍever uÍna rn€ftodologh para nronitoriaÉo das melhorias a inüoduzir e


a
avalbÉo do impacb podtirro destas ÍE Íesrrladc ao nírel dos pr:ofuionaq dos
uHlEs e dodeserpenho da organi@;
. Celebrar o suesso da impbnenbÉo das esüaÉgias divulgando os resultados

eftctivos obtiíc.

Importa reftrir que seÍia, seÍn díwira, de grande hEresse o prosseguirenb desE
estudo abrangendo enreríÍEirc de ouüas organÍzações ê sattde, de fonna a in@rar várias
perspectivas e sensibilirades sobÍe G amtÍenEs da práb pÍdssbnal' SeÉ urna estraÉgh

a ser onsijerada num frruro esüldo-


Finatrnenp, consferando õ funções e Íesponsabitirades assumilas de ges6o e

lirlennça na orgpniação hospíahr abnngila no esürdo, os re§.rlad6 obtidc assuÍneÍl


particuhr relevânch para a conep@o do pbno de inEnenÉo scborpanizacional que a
seguir se apíesenta.

Pla no de Inüervercão sricborynnizacional

Com base nos rcsulladc obtidc consUerou*e a neaessHade de elaboÊr uma


pmposta de inEnrenção visando pÍoÍnoyer aÍÍÉaenEs rnab farroriírreb à priíti:a dos
hcÍÍtal enrrolvklo no estudo, coírp
enftrrneiros. Encarando as várbs entilades, para aÉm
par6s inpresadas na qualiíade do ambienE da prátia nas Organizaçõe de Saúde e,
fundarnentalnrene, poÍque furam objecb de reflo6o e aná[se por parte dos enÊrmeiros, é
de exuerna con\ren'Éncaa praêbs m cmE(b de*
dano. llesE sentilo, consbtui-se como
urna oportunUade envohrer a Ordenr dos EnÊnreirm e o Goremo.

I. Mebddogb deTrabalho

pan increnrentara qualitade dos onêrffi de presnção de cuitlados do HNSR


considera*e essencial de[ner uÍrn estraÉgb ê inEnrcnÉo: que comPnxrEta os órgãos
de ges6o aos ytários níyeis e, especblnenE, c Enfrnrcirc rcsponsárreb peb ges6o dc
serviçogrunittades de cr.r'rlados; qrre orsritere o en\lolvinenb e a adesão dc
profissbnais

que se reryelem crucbis para o ôoib do pí@ de inEnrenÉo a desenrohrer e; que


estimule §nergiin enue c váÉos hErveni:nEs.
Ne5@ sentido, a nresdologb de fabaho qrc 5g pÍop& pre1ê acções de divulgação,
sessões em trabaÜro de gruposenr funnab de rrcddrop e sesões de funnaçto.

108 IIt'lcrr,L \Lncicl,


,.,{rnhicntes [iavorávcis à l)rátic:r dc (]rridados de lrnfcrmagem: Iractores l)eterrninantes"

A. DivulgBção e prcÍnoção do envolvimento orgnnizacional

Para o desenrolvirrenb do phno de hErven@o Sab0ganizacional pÍe@nizado, seÉ


eftchndo o pedido funnal ao CoÍrsdho de Adminlsüafro do HÍ{SR. Obtida a anÉncia dar-
se-á, de iÍnedbto, infuio à fase de diwlgaç-m e pÍeparação @s acções seguinps.

Obiecüvos da divulgaÉo e pÍoÍn@ do enrolvirrenb oÍganhacbnal:

i. Dar a conhecr os resulffi do esUdo aos órgãc de ges6o do HNSR e EnÊrmeiros


responsarreb pela gesiio dm servips, à BasbfiáÍia da OÍdeÍn dos EnÊrmeirçe ao ChEf
Nusing trten
ii. Prornorrer junto dos órgãc de ges6o do HÍ{SR e dG EnÉrmeirm responsáveis pela
gestiio dos serviços a aceiAÉo do plarp de inenrcnÉo;
iii. Prcrmrrer o envolvinpnb e particinÉo dos enfrrrreirG e oüos profissbnab que s
re\Íelem cruciab para o de*nvolvinento do phno.

Actividades a desenrolver:

- Reunião com o Conslho de Mministn6o do HNSR e @m os Enftnneiros gestorcs do


HNSR para divulgaÉo dc rcslltados do estrdo, epficação da naü.rrea da inErverção e
suas finalidades e rnemdo$b prconizada;
- Reunião @m os Enênrreiros gesbres do HNSR pan divulgação dos resullados do estudo,
do phno de inrenrcnfro, da rretodologb preconizada e obr$nçi6 de apoio e
compronetirnenb @m o desenwhtirnenb do plano;
- Reunião com a Bastonária da Odern dc Enfenreirc para en@a, explicitação dos
resullados do estudo e obEnção de conentárb;
- Reunião @m o ChtrNuniry OtrwFn enüega e opliitaÉo dos resultados do estudo.

B. Sessões de trabalho em gruPG

As sessões de Uaba[p eÍn grupg§ vbam um pnxEsso qtE se deseit de particinção


actira dos enÊnrÉrc gesres poÍqrc s enEÍde que esEs são, sinullaneallEnE,
catalisadorcs do praesso e agenEs hfr.errciildoíes nas Wnadas de deci€o. PreEnde-se,
nestas sessfu, aprútndar a rctro6o e debaE para qlE se mobilian eÍn bmo de uma
visão estraÉgia para um aÍItiEnE rab farcnável à pt?áüca dc enÉrreinr no HNSR

109 IIclcnrr -\'hrrcirl,r


,..\rnhicntcs [iavoráveis à Pritica dc (luidados de Iinfcrrrragem: Ii'acrrrres I)ctenninantes"

Objectivos das sessões de tmbalho em grupo§:

i. ObEr uÍna vifr para o HNSR enquaÍm oÍganizaÉo cün um AnübnE Faronável à
Práti@ de qrUadc de enfurnagem;
ii. Incentirar a discussão em toÍno dc
facbrcs petcpcbnadG pelos enÊnneiros como
rnals desfavonáve'§ à slra pnática e obBr@ de consrms quanb às priorÍlades a
deerwotrrer;
iii. Definir um conjunb ê iÍIsUnÍÍEÍlG: polfticre, procedinatos e orêntações
relacbnados @tTI os facbres selecklnadc conn prbdÉrios a deenrohrcr;
iv. Definir ÍrEtas pan anplenenta6o dc facbrcs cÍfrG de suces, deEnninanEs dos
ambhntes favoráveis à PÉtiz;
v. Elaborar um catálogp de boas prátizs sobre anrbienEs favoÉveb à prática.

Actividades a desenvotrrer:

- Realização de um Worl«Stop, com G Enfierneirc gesbÍes do HNS& para a detrnitÉo da


visão, discussão de facbres deErminanEs dm ar*ÍenEs fa\rorá\reb à pÉtiz, dm
resullados das percepções dos enÊnnehos e defin(fo de pdoridades a desenvolver;
- ConstiUriÉo de pequenc grupos para a dabor6ção de polftÍas, procedinenbs e
orientaçôe de acodo cÍxn as pÍbÍifades detrniias e para a elabonção do caüálogo de
boas pÉücas sobre ambHlEs favorárreb à ptiítta;
- Reunjão ahrgada de Enftnreirc gpsbres para discussão e aÊri(Éo dos trabalhos
efuctuadm pelos Pquenm gruPÍrs;
- pediio de aprorração ao Cmseho de Admhistnção das polfticas, procediÍnentos e
orientações definidas, apos Erem sko @nsnsnl[zadas ern reunão da C.omis$o de
EnÊrmagpm-

C. Forma6o

Com as sessões de brma$o prcGndese snsibtiar e capacihr os enÊnneiros


gesbÍes e eus colabor&res Fra pÍtxrmeÍ€m um an5hnE rab favoÉrrel à prática dos
enÊrnreirc, @nüibulndo para a nrdhorb da gualdde dm orilados de enÊrrnagern
preffic.

110 í Irli n;r .\lrncitl,r


,,.\rnhicntcs fiavorávcis à Prática clc Orritlackrs de linfcrrnagem: Iiactores l)etcrrninantes"

Obiecfrvos da FormaÉo:

i. proporcionar aos Enênrnirm gesbÍ€s o aproÍftIndaÍnenb do conhecinenb e dG


conceitc associedc ac fdcbÍes deEmrinanEs dos anbbnEs farorárcb à prática;

ii. Desenrolver capacirlades e coÍnpeÉrchs para a aplira$o das polftias, procedirnento§


e ori:nta@ que viseÍn a mdhoria da qualfade dgs anbhnEs de Uabalho.

Actividades a desen\rohren

- Realização de duas de fuÍÍnaÉo parô EnÊrnnims gEsbÍes do HNSR e


acaõgs
enftrmeiros que ctxn esEs aohboram na áre de gpSib, máxino de 15 partkipanEs
por acção, sobÍe o Erna 'Arnbien@s FavortÍrreb à Práüca: um conÚifub pam a
melhoria da qualirlade dos oriladc de enftnnagem".

II. Indicadones e avalh$o

Consideram€ os seguanEs andicadoÍ€s:

i. Taxa de execuÉo das activitades cmstantes no phno de inErvenção;


ii. Percentagem de facbres favüáYeis à prítia obtida nas dinpÍlsões OrgBnÍzaÉo e

Enfrrmeiro, 12 nees aÉ a relizaÉo da furmaÉo.

para a avaliação dos resufradc da interven@ sotborganizacional prevê*e repetir

a aplic|áo do hstrunrenb de avaltrção do anrbienE de trabaho dos enÊnrreirG, no que


respeita aos facbrcs rebc'ronadc coín a diÍrrcn$o OrgBnizaÉo e Enfunrniro. Os resultados
obtiJos permiürão npnibrizar o segundo irÚiador defi n Uo.
pan final'[r/r inporta refrrir que onfanrc qrre esta pÍopoEta de intervenção socio-
organizacbnal seil pronffira dm m.rdança$ no amtÉnE da pÉtha de odtlados, que
corÍspondam às legtirnas o«pemlras dc enÍenneiros do HiISR e contribuam para a
gualidade dw cuitlados de enfurragBm pestadc nesta oíganigE,fp hcpihbr.

111 I Icli'n,r .\1rnt,i,l,,


,.Amhicntcs Íiavorávcis à Prática dc Cuidados de linfcrmagcm: liactrrres l)c:tcrrninantcs"

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empenhoodf

118 IIckrrrt -\lrncitll


,.Alnbicntes fialorár.e is à Pr.iticrr tlc (]uidados «le l"nfcrrnâgem: Iiacürres l)etcrrninantes"

TRIBUNA MÉDICA (2009). ocDE diz que tufirya\ nfu tÜr,


blb de mdtc'. c',onsultado em
2 dã juho de 2009;dbúnírrcl em www.tribunanredkapress.prt/rss/20852

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119 IÍcltnrr .\Ltrcirl,r


,.Arnhicntcs fiasorávcis à Prática dc (]uidaclos de linfcrrnagem: Iiactores [)eterrninantcs!'

APÊNDICES

120 IIrltnrt -\Lnci.l,r


.(Àmhicntes Iiavor.ávcis à Práticl dc (luidaclos de linfermagcm: li,rctores I)ctcrrninantcs"

Apêndice I - Instrumento ê Avalia$o do Ambiente de Tnbalho


dos EntermeiÍos

121 ÍIlltn,r .\LnciLl,,


VCusodeMestrradoeolnervençao@naSaúde
Gesgo de Servkos de Súde
Á*" a.-s"poiairaçaoem 1tofttas ae etniolstraçao e

QUESTIONÁNIT:
pretende-se efectuar a dissertação
No âmbito do Mesrado em Intervenção Sócio.Orgmizacional na Saúde,
*Ambientes Favoráveis à prátice de cuidados de seúde e seus lleterminantes'que tEm como
sobre o tema
à pnÉüca de cuidados de enfermagem
objectivo analisar os factores determinantes dc aditntes frvor.iveis

numa organização boryitalr-


preenchimento desb questionário, com o qual se
Neste senüdo é muito importante a sr," edesno no
mais favoníveis à pnítica- Neste sentido, solicita-se a sra
pretende obter dados üsaodo pÍmover ambientes

preciosa colúoração assinalando o seu grau de cmcordâmia


or discordância cm cada afirmação e
Expresse a sua qinião em todas as afirmações, caso
expressando os comeirtiârios que enten&r adequados.
coloqrr o q*stionrário no envelope, fecheo e
contriirio pdle mviabüzareste eshrdo. Após o seu preenchirnento
é cmfid€ncial e mónimo, sendo garantido
intnoduza-o na caixa diryonibilizada para este efeito. o qrrstbnário
processo'
o anonimato dos participantes em todas as fases do
Muito Obrftede pele sue colrboraçâo
Helena Almeida

I-AMBIENTES DAPRÁTICA
o seu gÍau de c.oncordância ou discordÍincia oom a
mema, te'ndo
Analise cada afirmaçiio e assinare com um f,
totelmcnÚe; 2-f,)iscordo; SNto concordo nem discordo;
como referência as seguinrcs caêgorias: l-I)iscordo
4-Concordo; S{oncordo totehente'

Exemplo de Preeirchime'lrto :

A orcmnwbtem definido poüücas de aqúsição de materiais Ois!f*" :.ã"f#.


ir p--+2 3 4 s

i tx l-l l-l l---J I

bs
wiávr qae deva sq considerada ,* de onbiente favorúvel à ptrtica
comorúár{oo : ,, entanb que não se bata de uma "à"wi*ça"
enfanneiros"

Â-
| - AoryaninçAo rmoúece os enquânto totâlnedo
I 2 3 45
I t-ll-l t-ll
Comcúórlors

umacomPensação pelo san totahcde


-Os 13
(salarial e não salarial) 2 3
I t----+ l-l l---l l--ll
Comcúárlo*

122 I lclcn:r -'\lrnciil,t


.,,\rnbicntcs []'avoláveis :\ Prática dc (luidados tlc linfcrmancrn: fjactorcs f)ctcrminaÍrt€s^"

totalmetúe
profissional I 2 3 45
tF--lt____l t__i t--l I

Comcüórlot:

Conoado
4- condigões favorece,ln o recrutam€Íxto de enfermeiros totalmente
I 2 45
t|---.-|l---l l--l I

Comcúórloc:

Concordo
5 - As condigões de facilitrn a retenção de totalmente
I 2 3 45
I t_____l l-t t---l l--ll
Comcúár{or:

6 - Aorgarnzação tern politicas para Promover um totalmente


de tabalho seguro n 3 45
lF----{ l-----l l---l t--t I

Comcrúórfor:

que dão resposa aos riscos de totalmente


ocupacional (se resPondeu assinalando 1 passe à úrmaçâo n" 8) t23 43
I t------l l-l t---l l--ll
Comcúór{or

Pisoado
7 .l - A aplicação destas políticas é regularmente iotalmente totalmente
ir 2 345
ir t---l l----l l--l I

Comeúór'lor:

políticas são Periodicamente totalmente


I 2 45
I l-ll--l t-ll
ComcrÍÍr{or:

Concordo
prestação de
8 - A organização proporciona instalações adequadas à
totalmente
cúdados I 2 3 45
tF_--_|l-l l--l I

Ei!ffi
9 segrrro
-Está totalmerúc
2 45
tHl---ll--l I

ComcilÍ{o!:

equipamento tem mânutenção regulú totrlmeate


I 2 3 45
I l-ll-l I

123 I lclcrra \lrne iJ,r


..Âmbicntcs l]atvoráveis :i l,rática de (]uida<Jos rlc linfcnnagcm: Factorcs Í)cternrinante-^"

Coocstfuk
Coarcado
11 - Está um sistema de gestão de materiais +leÍesponde às tot lm€nte
n@essidades da prestação de cuidados I 2 3 45
tt----ll-ll---l l--ll
Comcntár'lor:

piíc6do Conoçdo
de seniços
12 - túá procodimentos de contnolo de qualidade da prestação lotalmcde
totalmcde
(alimentação, limqez,4 segurança) il 2 345
irt------l t-tt---ll---ll
Comcúár{oc:
pirocdo Cmcado
13 - Há procedimentos psraa deeve,ntos adversos totâlmerte
ldalmcde
(ocorrências inesPeradas, indesejáveis ou potencialmente Peri gosas) il 2 345
irr-----l l-ll-ll-ll
Correúrlrlos:

-Há que quem eventos totalmente


I 2 3 45
tt-------ll-ll-l l--ll
Comentórfos:

pirccdo Cmaado
15-A organizaçb o ex€rcício da autonomia dos enfenneiros sobre 'Sotalmente totalmente
a sua prática ir 2 3 45
irr---l t-l t---rl---ll
Comcrúár{os:
Concado
16-Existe uma política que perrrite aos enfermeiros gerir totalmente
seus próprios honí,rios I 2 3 45
I t------t l-l l-l t---ll
Comcrtár'log:

recrutâmento pessoal
17 - Estão totalmerúe
t 3 4s
I t----tl-ll-l l-ll
Comcrúórios:

18- de retenção de totalmede


I 2 3 43
I t------tl----ll.--l l----ll
Comcdórlor:

oÍgúiz8{/so- gârante aos a €mpreÍJo


19- toÊat neúc
I 2 15
tF-ll--l l-l t-ll
ComcÉát'lp!:

124 I irlcrra \ltnci.[,r


.íÀrrtbicntcs l:il!or.iveis à Prática «lc (luidados clc linfermagcln: Iractore s- f)etcrntinante"^"

na
20- as totalmorúe
oÍgaiizaçãe- I 2 45
I
l--ll
Comcilrldor:

2l-Ata<ade (tumover) dos no serviço totalmente


é adequada (se respondÊu assinalando 5 passe à afrmae$on"22) I 2 3 15
tF---|t--l l---l I

ComcÉór{ol:

Conoordo
aos ut€nt€s
21.1 -Está a afectã os resultados dos cuidados prestados totalmente
2 45
tF_----|l---l l----l t--ll
Comcúór{or:

(se respondeu
22 -A dotaçtu de e totalmonte
assinalando 5 Passe à afirmação n"23) I 1 45
lF----{ l-l l--t l--ll
Comcúirlor:

dos aos utentes


- Está a OS totalmente
2 45
t|----_{ l---l l--t t-ll
Comentárl,or:
Concordo
Existem Políticas conta a no de Eabalho
23 - totalmeile
2 45
lF-----|t-l l----l r---ll
Comcilór{or:

pisocdo Conomdo
24 - Os enferrneiros particiPun na tomada de decisão da organização iotalmonte totalmente
ir
ilH
2
t-t
345
t--l l---{ I

ComcrÍifu'lor:

25- trabalho em equipa totalmente


I 2 45
I
t--ll
Comcritlr{ol:

B-
26 -Os enfermeiros exeroem a sob ocódigo de ética totslmctrto
2 3 45
I t---l l-l l---l t--ll
Comcúlt{ot:

125 Ilclcnt \hnei,l'r


..,\rr"rbicntcs tr.rr,1;ráveis à Prática {c (luida«tos tlc Iinfcrmagcrn: I'actorcs 1)eterminantcs"

n- urn quadro para o totalmente


€nf€rmag€rn 1 3 45
r--l I

Comcilffc:
Conoordo
2E de organização de cuidados totalmente
-Estão
promotoras da qualidade I 2 345
l#l----1 t---t l-{ I

Comcúór{ol:

Corrcado
29-Existe um sistema de registos em enfermagem que gtralte a iDisordo
totalmente
itotalmente
visibilidade da actiüdade de enfermagern ir 2 345
ir t----l t---t l---l I

Comcrúór'lor:

um processo comunicação €'alhe os


30 - Esüí de forma
totalmeÍÚe
enferrreiros que assegura a circulação da infonnaçb relevante t a J 45
I
ateÍnpada I

Comcúóriot:

pisccdo Conoordo
31 - Existe uma boa comunicação entrE a enf€rÍnageÍn e ari outras lotalmente totalmente
disciplinas da saúde (* respondeu assinalando 5 passe à afirmação n" 32) :r 2 345
lr t-tl--ll---ll
ComcntÁrior:

Conoqdo
3l .1 - Está a afectar os resultados dos cuidados prestados aos utentes totalmente
I 2 3 45
I
l--ll
Comcúárior:

32-Os são a promover uma totâlmente


com outos enfermeiros e €ntre profissionais de outras disciplinas 2 J 45
lH l-----l l---l t--t I

Comcrúóríor:

da dos
33-Exi*ein totalment€
de e,nferrnagern (se respondeu assinalando I passe à afinnação n" 34) I 3 45
tF--| l---l l-t t-l I

r"it!?!t"EjE

33.1-Reqpondem às necessidades dos utentes totalmentÊ


2 3 45
tF._J l----t l--l t-ll
Cmúór{o*

t26 I it lctra \lrnt i.l,r


,,Âmbicntcs llavoráveis à Prática «lc (]uida«ios de Iinfcrmagcm: Ilactores L)ct€frninalttes^"

pirocdo Conordo
34 - Existon pÍogramas de saude, higiene e segurança no tabalho l,otatmcnte totalmente
ir
ir
2
t---l
345
l--l I

Comcúór'lo*

3í e que a
totrlmente
prática segura I 2 3 45
tF_---{ t-l l--t l--ll
Comcúórloc

36 - Estib implementadas orie,ntações que permitam aos dr Conoordo


totslmente
resposta às situagões de sobrecarga de habalho t 2 3 45
IF_---lI---l l--l I

Comeú{r{or:

Conoordo
37 - Existe uma de contínua pÍomotoÍa
totalmeile
do desenvolvimento profissional e da qualidade dos cuidados I 2 45
I
I

Comcilirlor:

de servlço para pisccdo


38- Os enfenneiros Gm acesso a ittâlment€ totalmente
frequ&rcia de actividades de formação contínua il 2 345
il t-l l--l l-l I

Comcúírlox

pisccdo Concordo
39- Os enfermeiros p articiPam em de formação totalmente
iotalmente
lr 2 345
l--ll--ll
lr l-l
Comcúórlor:

Concado
40.' participam em totslment€
I 2 3 45
I
r---l I

Comcilór{or

41- o dos épromovidoe totdmenta


I 2 3 4 5

lF--|l--l l--l l-l I

Comcúórlor:

42-Os estão oom a tot'locrtc


,M
profssimal t2311
tt--ll-ll-ll-ll
Comcúót'lo!:

127 I lrlcrra \ltntitl,r


,,Ârnbientcs ltal.oráveis à Prática «Ic (luidados rlc finfermagclnl Factorcs f)ctenninatrtes"

4il - Os líderes de enfermagem dão a oúeoer os objetivc da Dürccdo Concado


tolrlocifc totâlmerte
orgmizaçãob€m oomo tmplmode @mo e$€spod€m s€Ícoos%uidos 12345
tF-.-l l--{ l-l l-l I

Comcúír{o*

44 - Os líderes de enfermagem pÍomovem ulna cultrÍa de confimçq


Dirccdo Concado
totdr|l€nc totalmente
iustiça e respeito mútuos ,2345
tl--_tl---l l-l l-l I

Comcilrfulo*

c -GovEnNo
Conoado
45 -Existein estratégias regionais de saúde que operacionalizam a§ totalmefto
nrclonals I 2 3 45
tt--tl-ll-i t-_lt
Comedór{or:

46 estrdégias naclolra§ para a enfermagem totalmcúe


2 4 5

Comcúár'lor:

Concordo
47 - Eúste fi nanciamento/apoio zuficiente por parte do governo para a totalmente
prestáção de cúdados de saúde I 2 3 â3
t|.---| t-t t--_| t---rl
Courcilór{or

Concado
48 - O governo fornece regulam€ntaçilc para garmtir ambientes de tróalho totrlmente
seguros l 2 3 45
lH l------l l---l t-ll
Comcúárlor:

Conoordo
49 - O governo destina finmcianento pra a sobre o anbiente
totalmerúe
de tabalho I 2 3 43
tF-___..] l---t t----l t---tl
Comcúiir{or:

50-A é e
totdmente
I 2 3 4 5

5l- polttica do governo trl de para


totdmento
rdonçar o reryctivo estatuto profissional 123 45
I t_---l t--l t-tl-il
@

128 I Iclcn:L .\ltntt.l.r


,.Âmhicntcs llavoúveis ;\ Prática clc (luidados dc Iinfcrmagcln: Factorcs Detcrtninantes"

ID.
Conoado
52 - A OE ddende e promove a qualidade do ambiente de habalho dos Pi!ccdo
totalmenle
Fotaloente
enfermeiros It 2 345
!r t--lt---ll
Comcilór{og:

Conordo
53 -A OE defende e pronove orientações profissionais Pra os enfermeirO5pir"*do
botahefc totalmerúe
ir 2345
itt___-l t-tl---ll--ll
Comeúór'log:

54-A OE está e,lrvolvida naeducaçáo dos cidadãos relativam€nte à


pirc«b Cmcado
lotaloede totalmeíúc
enfermage,m e ao des€nvolvime,lrto profissional I
45
il 2 3
:tt____l t-tt--l t-ll
Comerúár'log:

para a formação Cmcrdo


55 - A OE incentivapropoÍcionâ
e
totslmeúe
contínua/desenvolvime,nto profissional I 2 3 45
tt---{l-ll-l r---ll
Comentár'log:

doentes ou com outnos Concrdo


56 -A OE pÍocura alimças com organiTagões totalmeate
grupos profissionais para asseguÍar um ambieirte de hbalho seguÍo I 2 3 45
I t-----l I-l l---l t-l1
Comentár'lor:

ou Dilcúdo Cqcçdo
57 - Eúste fonna deos €,nfermeiros @mulucarem as suas totslmcúe
lot"l-erre
transmitirern informação de retomo à OE !r 2 3 45
irr-------l l-tt---l t---ll
Comentárlos:

Concado
58 - A OE analisa regularmente os âmbitos da prática e as competências totslBente
dos e,nfermeiros 2 3 4 5

I t----{ t-t t---l l---l I

Comcdrfu'lol:

Concado
59 - Os padrões da prftica são clarmeirte comunicados e monitorizados totalmcúc
I 2 45
I t-i t-l l---i t---ll
Comeúírloc:

22
A Associação Nrional dc Enfermeiros (AIIE) eo Organirno de Reguhflo em PoÍtryl são coincidentes, conespondendo à
ORDEMdosENEERMEIRO§

129 I Iri«rra \lnrtrrl,r


.,Anrbicntcs l,'ar.oráveis :\ Práticl dc (luidados de [infcrmagcln: Factorcs Dcterm;nantest'

ó0- em caso
totsltn€ote
I 2 3 43
I t-ll-l t-ll
ComcúÍr{or:

Concordo
61 - Existe um processo de recurso que é largmn€nte conhecido
totálmente
I 2 45
I I

Comcntór{o*

Conoado
62 - A OE analisa as tendê,ncias relativrnente a questõ€s eÍnergentes da
totslEento
força de trabalho pra inforrnar os empÍegadores e govemo t 2 3 43
I t-l l--l t-tt
Comcilárlor:

II - DADOS RELATIVOS AO RESPONDENTE

63. Contexto actualdeprestaçãodecuida&s: Intemm€Nrto E Urgência E Ambulatorio tr;

&. i*eade actuação: Gestiio tr PÍestaçfo decuidados El OÚÍ4, qual? :

65. Tempo de exercício profissional no hospital: mo§ meses;

66. Relação jurídica de - públicas- E Contrmo individual


eryrego: Contrato de firnçôes de trabalho E;

67. Título profissional (atibuído pehOr&ndosEnfernrciroo): Enfermeiro EI Enfermeiro especialista tr;

68. C-rrau académico: Bacharelato E Licenciahra tr Mesfado E Doutormeirto E;

69. Género: Feminino E Masculino E;

70.Idade: mos.

130 I l.ierrt \lrnti.l,i


,,Âmbicntcs Liavoúve is ;\ Prática clc (luida<Ios dc finfermagcm: f"actorcs f)cterminalttes"

Apêndice II - Fedido de aubrização ao Cor§e[P de Administmção da


organiza# fmBitahr pera a rcalizaeão do esHdo

131 IIt-l.'rra \Lnui,i,i


,,Âmbicntes liar.1;rÁveis à l,rática dc (]uidad<.ls dc trnfennagcrn: liacÍorc.^ I)eterminantcs"

)r

fln ltlrt;rr,r
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^FÊ..il!ô.1,..

.-..
f1.BSÉ. .llrrl'' ,i 1,: i'i:r''; .,i ,, :' ::,'
l)rtsj,ir,,j' l, -,1,r'i!trj,i" 1!r'il!liilfiçii

PÍeciroÍ*€ do ConEolho dg Âdmini8baçeo ô
'"t-*
( rí/--
.#
I
l'h6tÍd tlcsa SeÍúoía do RosaÍio EPE

Ii
,--ry,E

Alrunto: Aubd4áo pira Íêoolha de dahs no dnbno 0o pÍoJecto @ htlE§ügaçro "AírDlêírtot


Favoráveb à Práüca de Culdadoe dc llúdr ê !êus Ddoilúnanhs', condrreob à dissedaça de

me§üatu.

Enconfandome neste ÍÍurEnb ruma hsê de mncÍelização da minha dlssertaça de nBstado


subodinada ao tifulo de "Ambbntes Falorâpis à Prátrca de Cuildos de sarde e seus De{eÍminilEs",

intesada m M CuÍso de iÍeshado em lntenênç& Socic0rgsrizad$d na Saúde, na áÍêa de


especralização em'Politllas de Adminisrqão e @stâo dê SeÍvÍps de Saude', cuÍso minÉtrado peh

UnfucrCrtadc dc Éuom, cob a orícntação do Proícsror Doutor Carlos da &lha, rnrün pela pcscnc

sdiihÍ a V. Et' a deviJa avffizxin para eftcfuar a ecdha de iúmnação m oryaÍúzaçe $,e diÍige.
Para a recolha de dados Íd conceblro um qudbnáÍio destinado aos enbmeircs.

O üabaltp em catsrâ tem como oblectiro gsrd analisar os bctoas deteÍminanbs dos ambientes

Ewrârcis à práti:a de oidados de edeímagpm numa organiz@ hoqtÍhlar

Compmrntome a íIssegurr o aÍx,nimab 6 conÍdencididde dos <lados fu paíhipanres ê a divubar


os Íesultados g$ds oblirJos apG a corrclusâo da disseÍU@.

Agesentcme inloiíamente dbponíwl para qudquer esdaÍeciÍrEírb adiciond Íeíeíeírb a estdo em

Garusil.

Agradeceído e abnção dispensada, $ôsclwo mlI coírsilerâção.

Lbboa, í8 dc ti,laio do fi09

li{ab llelena

Conlech:
ibnD: tlriâH€ha F. Almsída
iloíadâ; Rua dr lndás, n'21
Có@ Po6ld: 2gI)-$6 Paid§
+mal: hndrffi@lrouul.cun
Tdsnorel:9062581i16 =.i'-i',r"l*' &dL e,.Jb"
- M,q

132 I Iclcna \ltn. itt,r


..Âmhicntcs li'al,orávcis à Prática dc (luidados dc Iinfe nnag€fit: FactoÍes l)etcrminalrte"^"

AND(OS

133 I Irlcnrr lhuti.l,r


,.Àrnbicntcs Iiar.oráveis r\ Í)rática rlc (luidados dc linfcrmagctn: fiactorcs f)eterrninatrtcs"

Ane><o I - Instrumenb de avallação do ambien@ de tmbalho dos


EnÍermerro§ cta edçao do IcN'AmDrentes !?volá\,ets â Práttctl*

134 1 Iclen:r \lttttt,l r


,,Âmhicntcs lrar.oráveis ri Prátic:r dc (luidados de Iinfcnnagcrn: f"actorc"- I)etcrminarlte"^"

Anexo I

lnstrumenlo de avaliação do ambiente de


trabalho dos enÍermeiros

As questÕes sequintes deshnam-se a sstimuiar o pen§arnenlo


e a ÍJesenvoh,Êr eslraiágías oue condçeam a arnhienles
íãvorávÊrs a pratica Cada organrzação ou untdade de sal$e
iftina conscafiíe 0 coniÊJ{:o de curdadOÉ Çonsequenle,rtenle
as respr>s:as ás qu+stôes rráo ger únicas para Çâda locã,,.

Organízaçües

r C ;nbrents .j$ A *qlc]tir.aÇálr r'er:rnhecer:t cs enierr:circs


en(rran:ô crnf issronars?
r or iltrÍetrrig'rús rr?r:el,f4' rtriii cümpensaçao aeequada
pelo seu lrahalht?
r ilá u;xttuttitlades pata a prr;gressáo nã {ãrrerrã na
enÍermageer?
. As crirtt'lrçries rJe trulrgihc perÍnri8n o rÉtfulâmen:c e
,'p.lençàü úrtimas le *nÍermeiros?
r  aryanizaçao lenl in:piementâciâs ,0JrtrcÍls para crien:ar
c arnhienie ce trabalho?
. i{á poli{rras orEanizacicna:s ou <io arnüientÊ ge tÍabalho
que dàem í*sÊfistê flírs rrscos de sarrde ocupa:icnal e
p íoÍvrfr! am níf r ll Én te § {ÍÊ f â [ A íhO S ú:.§ u ros ?
i

 np[csçec C€sl;]s ,ol!:icas ó r,nonitonzede'>


- As pciitícâs saa anatisadas regularmen:e e revistas
coníorme ô râqueírdr?
r Eslà drsponivel equipaí.enlo s§gurô e Êstê tern hloa
manulenção?
r Hà procedrrert0§ de reclamaÇáo efeclrvos ?

4g

135 IIclcrra \lnre iil,r


,,Ârntricntcs F.avoráveis ;\ Prática clc (luidados dc finfetmagcm: f]actorcs f)eternrinantes"

r Há procedimentos paÍã a 'delação"? Há políticas que


protejam o"delalo(?
o Existe uma política implementada que dê aos enfermeíros
controlo sobre a sua prática e o seu horário?
r Está implementada uma política que estabeleça a
prevísibilidade e a especificaçâo do emprego?
r Estão implementadas políticas de retenção e de
recrutamento?
o As taxas de rotativídade e de vaEas são excessivas ou
estão a afeclü negatívamente os resultados dos doentes?
. Existem programas de roconhecimentO e reCompensa?
o Existem políticas âcerca da violância no locai de trabalho?
o O pessoal particiga na tomada de decisão da
oeganizaçáo'l

EnÍermeiro
o Os enÍermeiros exercern a prática sob um código de ética
abrangente?
o Existe uma boa comunícação entre os en[ermeíros e as
outrâs dísciplinas da saúde?
r Há recompensas/incentivos para os enfermeiros que
demonstrem fortes aptidõês de comunicação com outros
enfermeiros e entre disciplinas?
e Existern programâs que incentivem a saúde pessoal?
. Exietern apoioa Íísicos e de equipamento adequados, que
íncentivem a prática segura?
r Estão implementadas políticas que permitiam aos
enÍênneiros dar resposta às questões da carga laboral?
o EetEio íacíímente disponíveis programas de mentorado e
treino?
. Os enfermeiros têm acesso a programas de formação
contínua?

50

136 I Irlcrra '\lrnci.l,r


,.Âmbicrrtcs [,'ar.rlrávcis à [irática «Ic (]uidados dc linfcrrnagcrn: Factorcs Dcterlninantes"

Governo

r [xiste um.? áreã de especialirlade no governc oaíâ ús


curdadss Ce salrde?
. 0 goveÍnc dffiiina Írnanciar,renlo para a
conlinuaçãoiiních ce investgâcáo a0 âfibiente de
trabatho?
r Exístem e§líaiegias ã níl,el da J:rov'nt:Lt iu rsg'itc')
r Amlitica dc çcvernc â;xria ir Ígrp de tÍahfilho-lâ
enfemageo íár'a arj,cp*.arrmãntÊÍ c es:árlirio o'ctst.únãi?
r0 go'"'ernc icrn*ce urng estrrrtura de Íegurâmêrtaçre oara
gaafibt ânbi€n'iÊs de trabalho segurcs?
r O governô ,nve*lê ÍI;r saúde e ncs arrhnn:e-', rle
:rahalfto?
r Exitte frnancierrent0jâÍrc,o strticienlf 'Jírr saítÉ d0
cfi,r'eÍnír pâr.1 ú slstÊmã de cuidados de saúde?

Âssociaçáo Nacional de Enfernneiros {ANE}

r A AhÊ defe'rir: f, irrüírgv€ aeliienleÉ ee lr.?balha


salrlàveis pErã ú§ enf*rnr*rros?
r A ANE delerd* e pror1síâ floÍnl?s çrct*sirars paÍâ {r§
eníenreirog?
r A Ali[ es]ür ârr.',?|1,íidã la edu*çãc 'Jo ;;ubilcc
reÍalivameflts a entermagen: e ãÕ dÊsêlvslvimÊni,o
profrssrcnali,
r AAIIE incen:iva e prtporcicna oocrtunirlades para a
íornraÇao conl,n$a?
r Plocura,t-sÉ â[ânÇás côm orflanlzaÇoês íte düentes Çu
com outÍos gtupor prolis*onais para ã§Sequrar un
afi.lbienlê §e :rãbàihâ seçuro?
r Existe manelrÊ cú os eníêrmêir0s comunicarên os setis
comffilúrios crl iransn:iiirem rnfornução de rÊlomc à ÂNE?

137 I Iclcnt \hlei,l,,


,,Ârnbientcs Firl.rlráveis à lrtática dc (luidados dc finfcnnagcm: lractorcs f)cterrninantcs"

Organismo de regulaçào

r O organrsnro qe resulaçâo ánãirsa íegulaímêfiie os


Élmllrl,o§ dã prãt'cá e a5 compêtÉnçias?
r Os padroa da praKa sao ciaraÍnente comuniçãdõs ê
nàntdü:i?
r Exrsiê11l §anÇoes âprcpnadãs em câso ct vi0laÊóês?
. í-xi,c:Í: ll:yi í)Í3:êss,3 ije rÊ3uiv; t Êi!{-! ú. iÍ!.gaa}eílttl
conlecldo-l
r S nrgãniSrl-'
analtse aS :e,'CÊnaãS ;rü'"* irícri"rar r:s
empre§âdore§ 0 0overnc ÍelaltuEmente â 0r,têsioes
emersenles Ca ÍorÇíl de tíâbalho?

iiJ:-ls+l'lui'iiri':,.,"r,t:,lt:ir.íi{itLi:jil,i;rtirl].I,il.rl:'rr,',ri}-r.:"
'i.l :r-i'rl-,t39:riS, nJf,Llrlú5iJL ii:lír:'l';n.:"\:'rl '+irt rÍiit*-<a"l,l"
t'rr'ri:} Jr t'i'rÍ!ir.Il) {.íi' :iX;;i í: Í1,;t]:]r l-l;1yy;' !1 ;*' *l:irrrt*tr,,:s
.Ij:t:-r i:riir{.-.r,.íiÀaL:h.ir ii:1 lltl|\ r r::17 íl'JÍrrr:Hr;ái Od
r irfr.l ij+li r i;,.iiirj i.i ;rdí,! ..hrl,t&t4, d ,.{,-r;rr:;}:r rlii! it, rl:i;ijl

ir"il,..:ir: Lr ...;:tti ir.' l;,;1- ;rr1"1 rlt'.rí \]l1:;:,'!,.,i :::lrdt

\',,

138 I Iclcrr;r .'\lrnttrl.r


,.Âmbic,tcs li:rl,or.iveis à l)rática rlc (}ridados dc [infcrmagcm: Fact«rrcs l)eterminantest'

Anexo II - Resultados do tratamenb de dados

139 I Ir'lt'rra \lrucirta


,,Ambicntcs [.'avoráveis à Pr:itica dc (]uidad«-»s de linfcrmagcrn: Fàctorcs- l)eterlrrinalttc.-"

ESruDO DA FIABIUDADE DO INSTRUMEI,ITO

Avaliação da consistência intema

1- Dimensão Organização

rFElHffit*t
@H

CronbaóbAbtn
Based on
Cronbach's Ahha Standardized IEms N of Iteíns

,896 ,899 25

rí:f,Eçrffi'!
[:=il H. N

Cornpensação @o trabalho 1,63 ,87 246


Desenvolvimento profi ssional 48s ,92 246
Condições de trabalho favoreern o n*rutnn€nto de etftrmeioc 4% 1,025 2$
Condides de trabalho failiüan a retunção dc cnftrnrilc 3,O7 ,# 246
Politicas paÍa prqno\rer amtienb Haho segro ,+t ,85 216
Polfticas organizacionais dão rcspçta as riscç dc saúdc 1§ t,(xr.t 216
ocupacional
Instal4ões aêqradas à prestafo ctidadc 1es L001 246
Equipamento seguro ,v ,S5 246
Manutenfro Htipanenb 3r8 ,88D 246
Ssterna de reposição de materids rcsponde às necessildes 3,21 1,031 246
hoedimertos de cortrdo de quafidade da prestação ê serviços 3,30 ,8fr 246
Proedimentos para cornuriqão de eserbs adveí§o§ 3,38 ,88 246
Polfticas gue prúeitm gu€ín ooínLrÚca evEÍü§ adtí€rsG 1e2 ,M 246
AutonoÍnia dc enfenncioa 2,89 ,9r 216
Polftica que permitc aos cnfenneiç gerk os seus hmÍi<r 4n 1,120 2#
Folitica dc recruEmato dG Pcssoal 4ú .888 246
Politica dc retenÉo de pêssoal 16 ,85 2#
Estatlilidade empí€go 3,6 ,98 246
Descri<Éo ftnÉcs dos cnfermcic 4n ,750 2#
Too de rütividaê dc cnfumdtc adcr1lad. 3r?+ 1,0&3 2#
DüÉo de etfumeiros aê.frdâ 1* ,\n7 216
hliüc6 coíüa a violàtcia no local deEabeho 17tt t,M2 246
Parthipafo rra bmada deffi 457 1,019 2#
T?.àalho cín êgulpa muEdlscFinü 4É t,o12 24ô

tq I iclcrra .\'ltn.r,l.r
"Ambicntcs l,'al'orár.eis ;\ I'rática de (luidados rIc firrfcunagcrn: Factorcs f)cterÍninârltes-t'

IEEFF. l
Scahilea ú Vaüre Í Gord lteft SquaÍ€d Mutiph Cronbadtl Alpha
scale
IEn Dd.têd IEn Ddctd Tül Conelilkn Cndation iÍIt!ín Ddêd
Reconhecimento 71,63 152,159 ,486 .385 ,S2
Compensação Br§ 156,íB ,419 ,§7 ,893
Desenvolvimento TZ\S 151.6$ ,5r ,ffi ,891
RêcnnaÍnento 4É 152,5$ ,49 ,4ts ,892
R€bÍtção 71"94 r53,788 ,48 "388
,893
PoliticasAmb 7L,@ 1s4160 ,6ü2 ,12 ,88
PolfticasRisSau 402 150,O+' ,524 ,§7 ,891
Instalações z,os l51,lo3 1535 ,# ,85
Egdpamento 71,6 LS3,l47 ,531 ,1185 ,891
ManúênEquip 71,72 t53,711 ,48 ,453 ,892
SisMateriais 7l,g) \4B,8Ée ,568 ,43 ,8S
focQudPserv 7l17l 151,46Ii Ne ,s1 ,6EÍ'
ComunicEvertosA& 71,62 154,6n ,M "56 ,892
MComuniEA 4@ 156,695 ,M ,#3 ,893
Autonomia Att lzl{r,881 ,639 ,531 ,888
Controlotlqiiio 46e lm,D ,1* ,3S ,893
FoliRecrutamento 414 153,rõ FL4 ,378 ,891
PoliRetenÉo 7Zt4 155,420 í3Í' ,312 ,893
EstatÍlidadeEnprego 7rt 74 1S1,6(b í5 ,3S ,893
Dc*riç#nnçõcs 71,21 155,m7 ,€1 ,3$ ,892
TRffiividade 7L,6 155,7§ N ,197 ,85
DotaéoEnfs 71{É 153,988 ,28 ,234 ,8S
FoMiolência z,31 rsl,569 /4lL ,315 ,8*
PTomadaDecis 444 14t,774 É80 ,4@ ,889
TrabEquipa 7L76 l5l,v6l ,M ,3a, ,892

2 - Dirnensão EnÊrÍrpiro

4g
Crmbaô'sAhtn
Basd on §andardzed
Croúah'sAlpha IEÍrs N of IEns
,892 ,8193 t9

t4t I Ic-lru:r \lrntr,l,


"Ânrbicntcs liar'orár.e is à Prática dc {luidados dc linfermage rn: Factorcs f)cterminarrtcs"

ir,.'iTril?rE1
M€n Sd. Deviation N
Códg(Ética 4,32 ,úl 253
QudroRef +,12 ,vfi 263
MOrganizaçãoCuid 3,89 ,v6 263
StrnfqmaçãoEnf 3,33 1,lG, 263
hocConunizfo 3,Sl ,95 263
BoaConuric4ão 3,32 \o22 263
IncentivoCornuni 3,81 ,s3 263
ProjectosMelhoria 3,86 ,863 263
PSHSegurança 3,59 ,851 263
InstalEquipamAdequ 3,21 818 263
OÉobrecTrabglho 2r§ .S8 263
PFornraSo 3,08 1,063 263
DlspensaFonnagão 2198 \tn 263
Pãrtkip#dÍÍr 3rB ,87 263
PartlclpalÍwêst 2r97 ,$2 263
Desempenho 3,15 1,061 263
saE-flualErcrcício 2,91 ,9Í,6 263
Uderes0bflano 3,59 ,s 253
Udercsculhrrtorf 3r22 L,t2l 203

FriiiErÍrF,. !
Scale l,lear f Scah vaÍiaÍEe Conect d bn- squeÍêd iluhiple Cronbaô's Apln
IEn Dcebd if Item Dd*d TGI Cardation Cqrdation if Itern DeleEd
CrádigoÉüca fi,57 1(E,17() ,N ,33 ,892
QrradroRef @,77 lú2,978 ,447 ,46s p88
MOrgnrazaçãoCukl 61,0O lm,328 É13 p81
"583
SlnfmnaçãoEnf 61,56 96,52 ,591 ,42 884
ProcComunicação 61,38 99,717 ,fl7 ,43 ,886
BoaComurúcação 61,57 g),gfit ,#2 ,91 ,888
IncentivoComuni 61,08 §,924 ,6718 ,sn ,883
ProjectosMethoria 61,O3 99,43E ,§7 ,471 ,8ffi
PSHSegurança 61,í, lol,158 ,$l ,355 ,887
InstalEquipemAdêqu 61,68 g),6i21 ,U45 ,385 ,88s
OrSobrccTrabclho 64s9 9,213 ,# ,4y Ê86
PFormaSo 61,81 çIj,,4!2 ,618 ,1É ,883
DispcnsaFormação 61pr s,813 ,4L ,AI8 Be0
hrtjclpaForrt 61,16 Í:ot,v6, ,ír9 .353 ,87
PaÊkipalnvc* 61,92 101,268 ilt6 2.61 p8e
Desenrpenho 61,74 98,650 ,506 ,39Í' p87
SatisfrQualÉ<crcício 61,98 1m,141 ,@ ,29 ,8S
Uêrcs0bPhro 6La' 90,545 i+7? ,885
'fiL pe
tideres0rhr*oú 61,67 95,'f59 ,47 "538

142 ] Iclcnt .\lurct.l,r


,.Arnbicnte s lr.al.oráve is ii Prática dc (luidados de Il,nfetmagcrn: Iiactorcs f)etcrlninantes"

3 - Dinnnsão ftvemo

RrlilDütrSffiict
Cronbaó'sADln
Based on Standardzed
Crorü*h's Alúa IEns t{ of IEns
,834 ,8t 7

I'iE?r{ffi
ttlsr $. DeYhüon N

EstsaüégiasllecReg 3,05 ,8C7 267


EstrategiasEnferm 4É ,,001 267
Fnanciamerto 121 ,7gg 267

ReguhmentAmbienE 2,82 ,937 267

FinanciamlnrcstilPÉo 2,42 ,816 267

BoasPráFrornorila 2,81 I,O27 267


ApolaForsãTrabalho lrv ,fr 267

Ilulr-Tdffii(:r
CoíÍ€cEd IEÍF Squüêd Cronbach's
ScaleMean Ú ScdeVriane Td Multiph Alpha if Ibm
n!ín DdGH ÍIEn DekfÊd Cúrdatidt CoírdatbÍr t>léd
EsüategiasNdeg 14,87 14,9e) ,$7 ,473 FLz
EstratégiasErfeÍÍÍl 15,O7 13,934 ,OO7 ,47 ,809

Fnarriamento t5,72 15,731 ,§ ,273 ,826


1110 14,19 ,49 po4
ReguhmentAmbi:nE FZS
rt50 14,785 §41 ,4D po+
Finarriamlnwstigração
BoasPrátPrcmodda 1+11 19,451 ,659 ,sL ,B
ApoiaForçaTrabalho lq,15 r5,875 ,48f ,274 827

143 I Iclcna \lttr.r.i,


,.Ârnbientcs Fal.oráveis ..\ l)rática clc (luidados rlc [infctmagcrn: -[;actorcs l)eterlninarlte.^"

4 - Dlnrensão AssociaÉo ProftsiomUOrdern G EnÉrneircs

rffi?:{T;llT-fãl
!4E
CronbaóbADln
Baed on Sandardzed
Crorü*h's Alpha IEns N of IEms
,910 ,§7 11

Ibm St tidict
trlan 3U. Deviation N

PromorcAmbSaudávêit 2,91 l,OO 259


OricntaçôesProfi ssionais 3rD L066 2§
Educa$oCidadãc 2,4 1,076 259

FormaçãoDesenvolúm es8 1,009 259


Aliangsorgânizaçõcs Z,9l ,s5 259
Csnunicarofiniões 3,6 ,999 2§
AnalsaPrática 3,L2 ,874 259

PadrõesComunicadc 3,01 ,904 259

SanÉesMolaÉoPaü 3,55 ,78 29


PRecu]so 2,67 ,7§ 2s9
AnalsaTenêÍrb 2r8 ,867 259

;'iE:iE?EIIs:]TlF-',1
Scabt{eilif IEfl ScaleVaiae CarecbdlErr SquaÍ€d Muf,iple CÍonbâch's A!Úa
Ddetd ÍIEnDel*d TdCorrebtirn Corrdation if Item DeleEd

PromorreAmbsar,rdárrcis §r3 44,ffi ,ft| ,71! ,896


OrientaçõesProft ssionais 30,00 4,7W ;r4e ,996 ,§7
EducaçãoCidaóc §,4 45,053 ,7n ,go ,8!)9
FormaçãoDesenvolúm 30,25 ,15 311 ,7fl ,655 ,896

Aliangs0rganizaSes §r3 6,9# ,H ,625 ,897


CcnmicaOflniôes 29,97 #,1,* ,oS7 ,§2 ,9(X)

AnalisaÉica 30,11 17i+ls ,N ,52 ,9(X)

Pdrõêscdnuni{dc §,22 #,71n ,74 ,586 ,E98

sançõesviolaÉoPaô 29,68 52,79. ,87 ,l$ ,918

PRccurso 3,,56 51,225 ,421 ,4§ ,913


AnaliçaTendàrcbs w43

144 .l Iclcrra \llrltt(-i i


,.Âlnbientcs tjar.oráveis :\ Prática «lc (luidados de Enfcrmagcrn: f"actorcs l)cterrrinantcs"

ENÁITSB FACTORIAL DE COMPONENTES PRINCIPAIS


Facbres taEnEs

1- Dimensão Organiz@
DGrctipltüG Sffiit:r
su.
tr.=it Devlatlon Analysls N

3,971 1,«)9 2#l


L63l ,7gl 2#l
2,851 ,9n 2À
a*l L02s 2461

3,O71 ,996 2#l


1411 ,8S 2{j|
2,eel 1,094 ,*l
4e5l 1,001 2461

3,34 ,865 2461

9,28 ,88) 2#j1


3,21 1,031 ,aul
3,30 ,87O 2#l
3,38 ,88 246J
?.92 ,M 2$l
18e 830 24{j1
I

2,32 1,120 246


2,86 ,8S 2#
4§ ,8S 246
3,26 ,989 246
3,77 ,7fi 2#
3,34 1,083 246
4s4 \m7 24
1m 1,U2 246
2,57 1,019 24
3,25 1,042 246

xFlO.rdB]ffitTct
tGiscnltleyer(llkin Meanre of Sandirc Âdeqracy.
Barttetfs Test d Spttgiary Chi-S$EÊ 19S,sre
an
,om

145 i i.lcrra .\lnrc i.i,r


,,Ârnbicntcs Fal,orávcis :lr [itática dc (luidados tlc linfcnnagc:m: I"actorcs f)ctcrminalltc"^"

IúlVühne Ephfcd
EíEbn Srrns d<çlersd
lntial Egprnralues loadngs RütimgIffiof Sqlrcdloadirys
CoÍn
%ofr CumrHiw tb of armrl*i %d
TôI m Td Vaiaa E.h TüI Variarrce

7,467 n,ffi L4
24,
L,6E 6,5L7
1,390 t560
1,215 4,859

L13o 4,5L8

1,1q8 4,412
ÉüactioÍt Mettrod: Principl Cqnponeú ArCFis.

ITtffir -l Ilri

I 2 3 4 5 6

,t441 ,D7
,1611 ,§2 ,4(n ,|fr ,2N
,Q4 ,ls ,16
,,,1 ,BS -,115 ,23i
,$21 ,24 ,183 ,L67
0,505 ,2421 ,# ,2D
,136l ,l% ,313 'rá
,s3 -,180
,,f,3|. ,t8l ,20(
,§7il ,87 "301
,24:
0,7801 ,s5
o,7s7l ,ls ,lzi ,LO7

0,6€l ,1E5 ,14 ,20i ,2ú


,fi:2 0,563 ,t(x ,l2l
,32 o,532l ,lB 2§ ,1S
0,661 ,Bl
,89 o,A7 ,101
o,621 ,2#
,ú9 o,@4 4tt ,29
,üü2 op38
,& ,BS 0,694
,[31 ,119 ,lG o,787

,10l ,91 ,2$ O,ns

"318
.353 ,fr ,13
,lOl ,110 o,783
0,659
,ã18
Eüaction
Rffioíl tileôod: V*imax with iGlser Nqmaliz*ion.
a. RGtÍrn cdrYeílcd h 8 iücrtions.

146 i Itli'rra '\lrucitl,r


,,Arnhicntes lravoráveis à Prática rlc (]uidados ele I'.nfcrmagcln: .Factorcs Determinalltcs"

2 - Dirnensão Enftnreiro
8ffi1
ttleür sr-.f;=+,atTm Anatyriis N

4,32 ,641 É3
4,12 ,7W 263
3189 ,7VE É3
3133 1,1(,9 b3
3,51 ,97 263
3,9 1,o22 263
3,81 1863 263
3,86 /863 b3
3,59 ,s1 263
3,2L ,918 263
1at ,5E É3
3,08 1,063 263
2rS 1,172 263
3rB ,87 263
2,97 ,*2 63
3,15 L061 253
2,91 ,9Í,6 263
3,59 ,$4 263
3,2 l,l2l 263

!(IlO and 8.rffi3 TGtt


l.leasre ,892
Bartletfs Test d 1793,49L
171,ü)0
,@o

TôlY.rhDeEpLhcd

Initial EigÊnvdues E)ffitbn Srrns d SquaÍ€d L@dng§ RoEtbn $rns d Squarcd

Cqnp 9ôof Omdatiue Sof Glff-7ffi 96of Cwnulative


,'TGÉ TüI Variarrc .,6 Tot l Vaiere .,6 TÊI Vninr qo

1
6,610 34,798 a,7Í,8
2 1,6S 9,939 43,7ü
C 1,zfi 6,633 $,360
4 1,021 5,375 55,735

ErE*tion Mcttd: Prhdpal Compmcnt


Analysis.

Rffi ComDoncntilrtf

147 iitltrru \ltuctrlrr


,.Âmbientcs []':rl.rlráveis r\ Prática «lc (luidados dc Iinfcrmagcrn: Factorcs f)cterrninalrtcs"

Coínpalcnt
1 2 3 4

,6S61 ,§7 -,tzLl ,f1sl


,6581 ,267 ,0411 ,1í,)
,6311 ,on ,2741 ,L37
,sz6) -,m3 ,4141 ,019
,621 ,2# ,0951 ,293
,615 ,T7 ,o16l ,2§
,M ,7* ,177 ,0s
,151 ,6!Íl ,129 ,L32
,2gB ,6y ,21 ,2D
,i3 ,6Í}8 ,M ,147
,123 ,15 ,D2 ,100
,2ft ,246 ,718 ,196
-,163 ,365 ,@2 ,ozl
,% ,|fr ,ffi ,323
,o33 ,2§ ,o74 ,687
,t47 ,O74 ,?o ,6fr
,82 ,lB -,111 ,6D
,430 -r1S ,61 ,566
,357 ,l7l ,14 ,3il

a. Rütion convEÍged in 1O iterations.

148 I Iclcrra \Lntt.i ,


,,Ambictrtcs tlirvoráveis r\ Prática rlc (luida«lo.- tlc [']nfcrmagcm: -Factorcs l)cternrinantes"

3 - Dimensão Crovemo
(duàra thidimedonCr srí r.nt facbr)

Dercriplive St!ffiict
IIITil Std. Deviatim Anatysis N

3p5 ,gc7 267


2,85 l,o1 267
2,21 ,M 267
2,82 P9 267
2,42 p16 267
2,81 tuü27 267
1,77 ,7D 267

tOlOand BerüolfrTct
iGiseni4eyer0lkin I'leatrc of Samflim AdeCttacy. ,89
ChFSqure 626,548
Badetfs Test of SPheÍiciEY

2,-,ou)

TotrlVarhnce Exd.hed

INldAI BGÍiaEÚon sun§ d


nert TÉI 96 ofVarbnce OrÍnuhiYe 9b Tdal r)ô of Vaianoe Cmuldiw 96

1 3,528 50,401 3,528

Bô?ction Mettrod: PÍincjF! Canponert AnüÚs'

Cornponentllaffi
CornponeÍt
t
;rr6
,75.9
,7sg
,732
,m,
,617

Cqnponeft
Analysis.
c. 1 conrponcnts êftÍaêcd.

149 l Irlcna \lltreirl'r


,.Ânrbicntcs travor.iveis ..\ Prática tlc (luida<I«rs tlc [infcnnagcln: ["actorc"^ l)etcrnrinantcs"

4 - Dimensão Assochção ProfssionafOrdern dc EnÊrrneircs

oaoipüucSffi
t-r.Eit $. Dcvi.tlÍ» Ânalysis N

19r 1,06Í' 259


3,22 1,06i6 259

17e 1,0re 259

4§ 1,(XD 75,9

2,91 ,s5 259

3rÉ ,999 259


3,12 ,874 259
3,01 ,w E9
3,55 ,783 2s9
2,67 ,7§ 259
L8 ,É7 259

l(llO and Earücttl Te*


t{eagrre d
Bardetfs Test of Approx. ChFS$rüe
ü 55,(m
ss. ,60

TôlYethne ErylrirGíl
E:rrradion 9ms dSçraed Rüion$msdSqlted
LedngF LoadirBs
Initial Egenvalues
96of Cunul*iw 96 of Cumul*ive
Comp 96of C,umuHive rh
onert Tctal Vnid,l@ q6 TGI Vtiar % TüI Variare

I í901 53,642 53,il2


z 1,L47

Éüation lrlettrod: Prhcipal CdnPaleÍt


AÍEtysb.

150 I Icli'rrt \lnrtt.l,


.,Ârnhientcs l,rarl.oráveis ri Prática «lc (luidados de flnfcrmagcrn: -fiactorcs I)eternrinante"-"

Rffied Comporrntllrff
Compment
1 z
Connir:a0finiões ,812 ,15
AnalisaPráÍca ,fr3 ,28
FormaçãoDesenvdvin ,7$ ,3*
AliançasorgüiaÉês ,TX ,V63
OrientaSeskofissiorab ,29 ,s5
PÍoínoveAmbsaudáveis ,D ,415
Edr.rcqãoGdadêios ,660 ,4É
Sanções\riolaÉoPadr ,s -,116
PR€clÍso -po7 ,9(E
AnalisaTendênchs ,?7 ,762
PaôõesCqnuni:ados ,t{8 ,598
Exúaction Principal Csnponcrt
Rüüon Meürod: Vaimax wiltr lGiscr t{annalizdim.
a. Rütim dtv€rgEd in 3 terations.

151 iItlcna .\lrntirla


,{Âmbicntcs []ar.oúvcis à lrrática dc (luidados dc finfcrmagcm: lrirctorcs l)etertninlntcs"

Anexo III - Resultadc dc Estes estatísticos

152 I Irlcna \inrc t.[rr


,,Ârntrientcs trayqráveis à lrrática rJc (]ui«lados dc finfennagcrn: .["actorcs f)eterntinantes"

TESTES DE HIÉTESES

Hipohse 1

Área de actuação

I-Iesf
Group§Hbticc
N Mãt S. Dwhtbn Std. Error Mean

Crganização Gestiio ,rl ,,*.1 rrz§l ,to7vr,


neO6o 23ol 2,95td21 ,492231 ,01246
infenneiro Gedo 161 4,o23ol P27821 ,08196
PÍêsaÉo 24ôl 3,C7t4l ,538521 ,03433
Governo GesÉo
Presta60
)rdem Gestiio 3,4485 ,18571
Prcstafro ,04322

Tcrt
ErrEíEs Testúú
Equatry of
Vaianes t+stfú EC*yof frbans
95rh Corfidence
Interval ofthe
Difference
ss-(? ilcaír Sd. EÍror
F ss. t ü Dfiergre Dfrererre Louer uppcr

Organização Eqr.ral vaiances 1,265 ,62 5,zfi 7n ,1rll1 ,940L2


asurned
EqLEI vüiânce§ 6,69 16,640 ,1+S7l ,92194
ndastmd
infermeiro Eqtnlvaiane 4,*1 1, 71,7, ,65161 ,92019
asumed
Equlwbnea ?o.rffi ,55161 ,831657
ndassrmd
Gwrrno Equlvzhnes ps 7m ,8712§
asumed
Equal vrüme 17,#r2 ,8124
notasermd
Equl vahnes w6 ,10310 pl183
OÍdeíÍt ,'N0l
asumed
Eqtn! vzktts 15,59{ ,45.74íô ,05218 ,Í,6.275
notasrmd

153 I Içlcna \ltle trl,t


,,Ârnbicrrtcs l,rar.rlráve is ir [rrática de (-]uida«!os dc Iinfcrmagcln: Factorcs L)cternrinalrtc"^"

Hiprótese 2

Contqb rle Prestação de cuidados


Oneway

Td oÍ llomoocncfY oí Yrriuel

teverr SEtistic dfl t2. srs.


2 2431 ,8il
r-l-.T.rrr]

Srrn of Sqrü€s E] ilean Square F sis.

Betrveen Grorps ,7§l ,"rl ,252


üftàin Groupe 64,0561
fotal e4,7Í,6l

TGtt ot Holltogtcnei§ oíYerbnccl


Enfermeiro
Leverr Statistic df1 tr2. sis.

t,o42 m ,39

r.TFTâ
Enfermeiro
9rn dSt;raes ü llean Square F sts.

Between Groups
Wihin Groups
TüI

TÉt of ]lomogencit, oÍYarianccc


Governo
Lcverp Stati*ic üt a. srs.

mm
Golcrno
Sr.m of Sqrres ü ilGnr Sq.laí! F sis.

Group n8e 2l ,# 1,120 ,328


Groupe lú,812 MI p7
105,Zrr 26ól

154 i it-le rrt .\lrnet.l,r


,.,trnbicntcs lia'.ráveis :\ Prática «lc (luidados de Iinfcrrnr:gctn: fiactorcs l)cternrinantcs"

Tst oÍ Hotltogclcfi oÚ Ylhroel


ord€íÍl
lêv€rp StaÊistic üt ta stg.

,o13l 2

Odenr 'TT,TT
9rn ofSqrn€s ü Meil SquaÍ€ F sis.
2,173
Grorpe
Grorps

T&ú oÍYarbncel
Levene SHistic ül tr2
,$81 2l 243 ,854
1,0421 2 2@ ,354
204
"x3sl 2 ,716
,*i
,0131 2 2fi

rÍ.5'/f
Sum dSCU-€s ü ileüt S.ild? F Sg.

)ganização Beh^,eenGroupo
Wilàin Grot+s
Total
Enfarmelro Báru*n Groupe
WitiinGrot.po
Total
3o\r€rno Beàrveen Groups
WthlnGÍolps
Tel
)rd€rÍt Betuvccn Groups
WütinGrotpa
Td

155 I it-k'rrt \ltut i.[,r


..Ârnbicntcs liar..ráveis à prática «lc Cuidados dc Iinfcrmagcm: Factorcs
f)cterminalrtcs"

Testes PaÍa
a restantss Yariáreis

Tírülb pÍofissional

§ffi
Tfulo s. Sd. Enor
Proúlsslornl x I5 Deviation Mean

CryanizaÉo EnÍenneiro
E"Í'a!i#
Eníermeiro EnfieÍmeiÍo ,53105
Espeialista ,621

Golerno EnÍermeiÍo
ef=E!i.t"
CÍdêÍÍt Enúenneiro
Especaalista

t=4,=1

leircrp's Testúor
Egualty oÍ
Vaitles tüstfs EquaEY of fAêans
9595 Confiderrce
Interval of the
Diffetence
s.
ileú úrq
(2- DitrcÍcít Ditr!rcít
F srs. t ü oe oe Lower
-,1O750.J
Org*i$o Eqelraiances l,17l ,2fi -3,rS z{p,l
esurned
-,009x)
Equal varbne -3,05 $,0561
not assuned
,Ng -2,441 -1561 ,09135
infenneiro Eqel vaianes Ls84
asumed
Equl Yaiances -11s9 ,10141
not assrrned
'+,wl l

Sotrrrno Equl vlhne 288Í' p6 -,4*) F« ,103ÍB ,1570D

acunrcd
Eqel vaians -,385 ,N ,12ffi ,2ü183

ndassund
8,9r0 ,(x[, ,18 pss ,11358 -,2ül9O ,24,4,4É,
Eqtral vriances
asumed
,881 ,Lgr1Üt -?ss75 ,29731
Eqel vaians ,151
ndasarnd

156 i iclcna .\lrltir['t


l)etenninantes"
,.Âm'icntcs l,-ar..ráveis à prática «lc Cuicladns cle Iinfermagcm: Factore"^

Género

GrurPSt tiÍict
s-4 S. EÍrü
Gáero N IIEE I§ffi Mean

)rgpni4ão FeminkP

ilasculino
EnÊrmeiro Fãninim
t.lactlino
iorerno Feminim

I{asoiino
Ordem Ferninino

Maculino

fr--l
l-rrcnds Testúor
E|lEnY d
VatiaÍEês bEstfuEqual§of Mearr
9596 Confidence
Irterual of the
Difrerence

sis. (2- Mean Sd- EÍor


F t ü DfiEÍeíEe E[ffieíÊme Lilcr
Organização Equal \rüianc€s
asuned
p0r
Eqel Yaiarres
notassumd
Eual v*lances
asurned
Eqcl wiances
ndassumd
Equal vaiamces
asrmcd
Equal vüiaÍres
ndassumd
CÍd€m Eqelvaiemces
assunêd
,LL7ll
EquE!\diítnces
ndascwncd

157

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