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A Petrobras foi procurada pelo G1 e disse que lamenta os falecimentos dos funcionários da
empresa terceirizada. Uma comissão interna foi instaurada e está investigando as causas do
acidente. A empresa disse, em nota, que a "Transpetro está prestando toda a assistência
necessária à empresa terceirizada".
O sindicato informou que o concreto cedeu e o andaime foi parar dentro da água, levando junto
os trabalhadores, que estavam presos à estrutura pelo cinto de segurança.
Ainda de acordo com o sindicato, a Permissão de Trabalho (PT) havia recomendado que os
funcionários ficassem apenas de colete, sem se amarrar pelo cinto no andaime.
Ambos foram resgatados já sem vida pelos próprios colegas de trabalho. “Uma hora após o
acidente, ainda não havia chegado qualquer tipo de socorro”, diz a nota do Sindipetro-ES.
“Infelizmente essa foi uma tragédia anunciada, por falha de gestão, pois o TABR não tem
nenhuma estrutura de resgate. Não foi pensada uma estrutura para trabalhar sobre o mar e não
há nenhum resgatista perto. Se não fosse um funcionário da Transpetro, os trabalhadores
estariam no mar até agora”, relata a nota do Sindicato.
Alex Vieira Ribeiro, de 32 anos
(Foto: Reprodução/ TV Gazeta)
Em nota, o Sindipetro-ES diz que vem cobrando a Transpetro, há mais de um ano, uma
ambulância no local. “Não podemos permitir que mais trabalhadores se submetam a serviços
que não tenham passado por uma análise de risco e exigimos que haja o mínimo de estrutura de
segurança e socorro no local. Por isso, o sindicato vai realizar uma paralisação amanhã de
manhã no TABR, a partir das 7h”.
Família
O primo de uma das vítimas, Wallace Vieira, disse ao G1 que aguarda um contato da
empresa."A única coisa que eu sei informar é exatamente é que foram dois trabalhadores que
morreram. Até agora estamos esperando e nenhum assistente social veio até aqui", contou