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5° grupo
Felia da F. Ranchor
Fernando I. Ricardo
Raimundo Feniasse Jr
Xadreque V. Monteiro
3º Ano
Universidade Licungo
Quelimane
2020
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Felia da F. Ranchor
Fernando I. Ricardo
Raimundo Feniasse Jr
Xadreque V. Monteiro
3º Ano
Universidade Licungo
Quelimane
2020
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Indices
Introducao ...................................................................................... Erro! Marcador não definido.
Objetivos ..................................................................................................................................... 3
Geral ........................................................................................................................................ 3
Introdução
Neste trabalho ira se abordar acerca da obtenção e estrutura dos aminoácidos e das proteínas, as
proteínas são as moléculas orgânicas mais abundantes nas células e correspondem a cerca de
50% ou mais de seu peso seco. São encontradas em todas as partes de todas as células, tendo
funções fundamentais na lógica celular. Em virtude desta importância qualitativa e quantitativa,
as proteínas têm sido largamente estudadas e seus segredos desvendados, no que diz respeito à
sua síntese ou aproveitamento metabólico.
Objetivos
Geral
➢ Conhecer a obtenção e a estrutura dos aminoácidos e das proteínas
Específicos
➢ Diferenciar aminoácidos de proteínas;
➢ Conhecer a importância dos aminoácidos e das proteínas no organismo de um ser vivo.
Metodologia
1. Aminoácidos e Proteínas
Segundo BRUCE & SOLOMONS
Proteínas são polímeros de aminoácidos ligados por ligações peptídicas (amida). Um dipeptideo
contem dois resíduos de aminoácidos, um tripeptideo contem três, um oligopeptideo contem de
três a dez e um polipeptídeo contem muitos resíduos de aminoácidos. Os aminoacidos diferem
somente no substituinte ligado ao carbono α. A maioria dos aminoácidos encontrados na
natureza tem a configuração L.
Nos organismos vivos sob a acção de enzimas dois aminoácidos se ligam, formando uma amida
ou dipertideo. Essa reação pode prosseguir, resultando na formação de produtos polímeros
denominados polipeptídeos ou proteínas.
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As proteínas e os peptídeos têm muitas funções nos sistemas biológicos. Alguns protegem os
organismos de seu ambiente ou fortalecem certas estruturas biológicas. Os pelos, os cascos, os
chifres, as penas, a pele e a camada grossa mais externa da pele são constituídos, em grande
parte, por uma proteína estrutural denominada queratina. O colágeno, outra proteína estrutural, e
o principal componente de ossos, músculos e tendões. Algumas proteínas têm outras funções
protetoras. Os venenos de cobra e as toxinas das plantas, por exemplo, protegem seus portadores
de outras espécies; as proteínas coaguladoras do sangue protegem o sistema vascular quando ele
sofre uma lesão; e os anticorpos e os peptídeos antibióticos protegem-nos de doenças. Um grupo
de proteínas denominadas enzimas catalisa as reações químicas que ocorrem nos sistemas vivos,
e alguns dos hormônios que regulam essas reações são peptídeos. As proteínas também são
responsáveis por várias funções fisiológicas, como o transporte e o armazenamento de oxigénio
no corpo e a contração dos músculos.
Segundo BARBOSA & BRUCE os químicos não precisam necessariamente confiar a produção
de aminoácidos a natureza. é possível sintetiza-los em laboratório usando uma grande variedade
de métodos. Um dos métodos mais antigos consiste em substituir um hidrogénio a de um acido
carboxílico por um bromo em uma reação de Hell-Volhard-Zelinski. O acido a-bromocarboxilico
resultante sofre uma reação SN2 com amónia para formar o aminoácido.
Este método é, possivelmente, o menos usado, pois os rendimentos costumam ser baixos.
Este método é uma modificação da síntese de Gabriel para as arninas. Os rendimentos costumam
ser altos e os produtos são facilmente purificados.
• A Síntese de Strecker
• Resolução de DL-Aminoácidos
Com exceção da glicina, que não possui um estereocentro, todos os aminoácidos obtidos pelos
métodos que descrevemos são produzidos nas formas racêmicas. Para obter o L-aminoácido
natural devemos, obviamente, resolver a forma racêmica. Isto pode ser feito de vários modos.
O tratamento deste complexo de ródio com hidrogênio, em um solvente como o etanol, produz
uma solução contendo o catalisador quiral de hidrogenação, ativo, que provavelmente tem a
composição [Rh( (R)-profos )(H2)(EtOH)2]+.
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O mesmo procedimento foi usado para sintetizarem-se vários outros L-aminoácidos a partir de
ácidos 2-acetilaminopropenóicos com substituintes na posição 3. O uso do catalisador (R)-profos
na hidrogenação do isômero (Z) produz o L-aminoácido com um excesso enantiomérico de 87-
93%.
A ligação - CO-NH- (amida) que se forma entre os aminoácidos é conhecida como ligação
peptídica ou laço peptídico. Os aminoácidos unidos desta maneira (diferentes de quando estão
livres) são chamados de resíduos de aminoácidos. Os polímeros que contêm 2, 3, alguns poucos
(entre 3 e 10) ou muitos resíduos de aminoácidos são chamados dipeptídios, tripeptídios,
oligopeptídios e polipeptídeos, respetivamente. Proteínas são moléculas que contêm uma ou mais
cadeias de polipeptídeos.
Por convenção, representamos as estruturas dos peptídios e das proteínas com o resíduo do
aminoácido N-terminal à esquerda e o resíduo C-terminal à direita.
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Quando se refluxa uma proteína ou um polipeptídio com ácido clorídrico 6M, por 24h,
normalmente ocorre hidrólise de todas as ligações amida, produzindo uma mistura de
aminoácidos. Uma das primeiras tarefas a cumprir na determinação da estrutura de um
polipeptídeo ou de uma proteína é a separação e a identificação dos aminoácidos individuais
presentes na mistura. Como até 22 aminoácidos diferentes podem estar presentes, esta tarefa
torna-se formidável se nos restringirmos aos métodos convencionais. Felizmente, foram
desenvolvidas técnicas baseadas no princípio da eluição cromatográfica, que simplificam
imensamente este problema, permitindo, inclusive, que sua solução seja automatizada.
Analisadores automáticos de aminoácidos foram desenvolvidos no Instituto Rockefeller, em
1950, e desde então tornaram-se disponíveis comercialmente. Baseiam-se no uso de polímeros
insolúveis contendo grupos sulfonato, chamados de resinas trocadoras de catiões
2. Estrutura de aminoácidos
Os aminoácidos contêm um grupo básico (-NH2) e um grupo ácido (-COOH). No estado sólido,
seco, os aminoácidos existem como iões dipolares, uma forma em que o grupo carboxila está
presente como íon carboxilato, -CO2- , e o grupo amino como· íon arnínio, - NH3 +. (Íons di
polares são também chamados zwitterions.) Em solução aquosa, existe um equilíbrio entre o íon
dipolar e as formas aniónica e catiónica do aminoácido.
3. Obtenção de proteínas
A síntese da ligação arnida é relativamente simples. Inicialmente devemos "ativar" o grupo
carboxila do ácido, convertendo-o em anidrido ou em cloreto de ácido, e depois provocar a
reação com uma amida.
O problema fica um tanto mais complicado, porém, quando o grupo ácido e o grupo amino estão
presentes na mesma molécula, como é o caso dos aminoácidos. E especialmente complicado
quando nosso objetivo é a síntese de uma poliamida de ocorrência natural, em que a sequência de
aminoácidos diferentes tem importância capital. Consideremos como exemplo a síntese do
dipeptídio simples alanilglicina, Ala·Gli.
do produto desejado seria baixo e teríamos também o difícil problema da separação dos
dipeptídios, tripeptídios e peptídios maiores.
3.1.Grupos Protetores
A solução deste problema é "proteger" o grupo amino do primeiro aminoácido antes de ativá-lo e
então deixá-lo reagir com o segundo. Por proteção do grupo amino entendemos que devemos
convertêlo em outro grupo de baixa nucleofilicidade- um grupo que não irá interagir com um
derivado acilareativo. O grupo protetor deve ser escolhido com cuidado, pois após termos
sintetizado a ligação amida entre o primeiro e o segundo aminoácidos, teremos que removê-lo
sem perturbar a nova ligação amida.
Muitos reagentes que reúnem estas características foram desenvolvidos. Dois deles, usados
frequentemente, são o cloroformato de benzi/a e o carbonato de di-terc-butila.
Ambos reagem com grupos amino e formam derivados inativos frente a acilação posterior. Os
dois derivados, portanto, são do tipo que permite a remoção do grupo protetor sob condições que
não afetam as ligações peptídicas. O grupo benziloxicarbonila (abreviado como Z) pode ser
removido por hidrogenação catalítica ou pelo tratamento do derivado com HBr a frio em ácido
acético. O grupo terc-butiloxicarbonila (abreviado como Boc) pode ser removido pelo tratamento
com HCl ou com CF3C02H em ácido acético.
Grupo benziloxicarbonila
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3.3.Síntese de Peptídios
Examinemos agora como poderemos usar estes reagentes na preparação do dipeptídio simples
Ala· Leu. Os princípios envolvidos aqui podem ser estendidos, como é evidente, para a síntese
de cadeias peptídicas muito mais longas.
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4. Estrutura de proteínas
Segundo SOLOMONS E BRUCE
Se uma proteína tem mais de uma cadeia polipeptidica, tem estrutura quaternária. A estrutura
quaternária de uma proteína e o modo como as cadeias individuais da proteína estão arranjadas
umas em relação as outras.
As proteínas podem ser divididas, grosso modo, em duas classes. As proteínas fibrosas contem
cadeias longas de polipeptideos que se agrupam formando feixes e são insolúveis em água.
Todas as proteínas estruturais descritas no início deste capítulo, tais como a queratina e o
colágeno, são proteínas fibrosas. As proteínas globulares são solúveis em água e tendem a ter
formas esféricas. Essencialmente, todas as enzimas são proteínas globulares.
por 24 horas. Esse tratamento hidrolisa todas as ligações amida na proteína, incluindo as ligações
amida de asparagina e glutamina.
A mistura de aminoácidos e então passada por um analisador de aminoácidos para que se possa
determinar o número e o tipo de cada aminoácido no peptídeo ou na proteína.
4.2.1. Helice α
A hélice a e um tipo de estrutura secundaria. Nela, o esqueleto do polipeptídeo enrola-se em
torno do eixo longitudinal da molécula da proteína (Figura 23.8). A hélice e estabilizada por
ligações hidrogénio: cada hidrogénio ligado a um nitrogénio de amida faz ligação hidrogénio
com um oxigénio carbonilico de um aminoácido quatro resíduos adiante. Os substituintes nos
carbonos a dos aminoácidos projetam-se para fora da hélice, minimizando o impedimento
esterico. Como os aminoácidos tem a configuração L, a hélice a e uma hélice destra, ou seja, ela
gira em sentido horário conforme vai espiralando para baixo. Cada volta da helice contem 3,6
resíduos de aminoácidos, e a distancia de repetição da hélice e 5,4A.
Nem todos os aminoácidos são capazes de se encaixar em uma hélice α . Um resíduo de prolina,
por exemplo, forca uma curva em uma hélice, porque a ligação entre o nitrogénio da prolina e o
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carbono a não pode girar para habilita-la a se acomodar facilmente dentro da hélice. Do mesmo
modo, dois aminoácidos adjacentes que tem mais de um substituinte em um carbono β (valina,
isoleucina ou treonina) não podem se acomodar dentro da hélice devido ao impedimento
histérico entre os grupos R.
Finalmente, dois aminoácidos adjacentes com substituintes de mesma carga não podem se
acomodar dentro da hélice devido a repulsão eletrostática entre os grupos R. A percentagem de
resíduos de aminoácidos enrolados dentro de uma hélice α varia de proteína para proteína, mas,
em media, cerca de 25% dos resíduos em proteínas globulares estão sob a forma de uma hélices
α.
Como os substituintes (R) nos carbonos a dos aminoácidos nas cadeias adjacentes estão
próximos uns aos outros, as cadeias só poderão se agrupar muito próximas para maximizar as
ligações hidrogénio se os substituintes forem pequenos. A seda, por exemplo, proteína com
grande número de aminoácidos relativamente pequenos (glicina e alanina), apresenta segmentos
grandes de folhas pregueadas β. O número de cadeias lado a lado em uma folha pregueada β
varia de 2 a 15 em uma proteína globular.
Uma cadeia media em um segmento de folha pregueada β de uma proteína globular contem seis
resíduos de aminoácidos. A la e as proteínas fibrosas do musculo são exemplos de proteínas com
estruturas secundarias hélices α em sua maioria. Consequentemente, essas proteínas podem ser
estiradas. Em contrapartida, as estruturas secundarias da seda e as teias de aranha são
predominantemente folhas pregueadas /3. Como a folha pregueada β e uma estrutura
completamente estendida, essas proteínas não podem ser estiradas.
A maioria das proteínas existe em ambientes aquosos. Portanto, elas tendem a se dobrar de um
modo que exponha ao meio aquoso o número máximo de grupos polares e esconda os grupos
apolares no interior da proteína, longe da água.
As interações entre grupos apolares são conhecidas como interações hidrofóbicas. Elas
aumentam a estabilidade de uma proteína pelo aumento da entropia das moléculas de água. As
moléculas de água que circundam os grupos apolares são altamente estruturadas. Quando dois
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grupos apolares se juntam, a área de superfície em contato com a água diminui, reduzindo a
quantidade de água estruturada. Diminuindo a estrutura, aumenta a entropia, que, por sua vez,
diminui a energia livre, que aumenta a estabilidade da proteína. (Lembre-se de que ∆G° = ∆H° -
T∆S°)
4.5.Desnaturação de proteínas
A destruição da estrutura terciaria altamente organizada de uma proteína e denominada
desnaturação. Qualquer coisa que quebre as ligações responsáveis pela manutenção da sua forma
tridimensional fara a proteína desnaturar-se (desdobrar-se). Como essas ligações são fracas, as
proteínas podem ser facilmente desnaturadas. A conformação totalmente aleatória de uma
proteína desnaturada e denominada espiral randómica. Proteínas podem ser desnaturadas por um
desses modos:
5. Conclusão
No final deste trabalho conclui se que proteínas e conjunto de 100 ou mais aminoácidos, e cada
conjunto de aminoácidos formam um certo composto. Os ácidos nucleicos, as proteínas e os
polissacarídeos são os três tipos de polímeros predominantes na natureza. Já estudamos os
polissacarídeos, que são polímeros de ocorrência natural formados por subunidades de açúcar.
proteínas são polímeros de aminoácidos ligados por ligações peptídicas (amida). Um dipeptideo
contem dois resíduos de aminoácidos, um tripeptideo contem três, um oligopeptideo contem de
três a dez e um polipeptideo contem muitos resíduos de aminoácidos. Os aminoácidos diferem
somente no substituinte ligado ao carbono a . A maioria dos aminoácidos encontrados na
natureza tem a configuração L.
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6. Referencias bibliográficas
BARBOSA, Luiz Cláudio de Almeida. Química Orgânica. Editora UFV. Viçosa, 2000.
BRUICE, Paula Yurkanis. Química Orgânica. Editora Pearson Prentice Hall. São Paulo, 2006.
SOLOMONS, Graham & FRYHLE, Graig. Química Orgânica. LTC - Livros Técnicos e
Científicos Editora Ltda. Rio de Janeiro, 2001.