Instrutor Hugo Nunes

“Sua Vida Vale Mais” Tec. Seg. Tab.

CREA DF N°
16089TD/DF
SOLDA ELÉTRICA
MECANISMOS DE PROTEÇÃO E RISCOS
 Na solda elétrica, a temperatura do arco elétrico
atinge valores de até 6000ºC. Seu calor intenso e
concentrado solda rapidamente as peças e leva o
material de enchimento até o ponto de fusão. Nesse
estado, os materiais se misturam e, após o
resfriamento, as peças ficam soldadas.
 ARCO ELÉTRICO
É a passagem da corrente elétrica de um pólo (peça)
para outro (eletrodo), desde que seja mantido entre
eles um afastamento conveniente, chamado de
comprimento do arco.
O calor intenso produzido pelo arco elétrico funde a
ponta do eletrodo e a parte da peça tocada por este,
formando a solda.
Além de seu papel de fonte de calor, o arco elétrico
ainda conduz as gotas de metal, depositando-as de
encontro à peça, o que permite executar soldas na
posição sobrecabeça.
A corrente circula do pólo negativo ( - ) para o pólo
positivo ( + ). No processo de soldagem, quando a
máquina de solda está operando, a corrente
elétrica sai pelo borne A, desloca-se pelo cabo até
a peça que está sendo soldada e provoca a fusão
do material da peça com o material do eletrodo
através do arco elétrico. Em seguida, passa pelo
eletrodo e retorna ao borne B através do cabo,
entra novamente na máquina e, pelo circuito
interno, torna a sair pelo borne A.
REGRAS DE SEGURANÇA RELATIVAS
AO LOCAL DE TRABALHO

Usar o Equipamento de proteção individual (EPI), para

evitar danos físicos ou prejuízos à saúde, e proteger o
trabalhador contra calor, respingos e radiação emitida
pelo arco .

❑ Máscaras; São fabricadas de material incombustível,

isolante térmico e elétrico, leve e resistente (fibra de
vidro, fibra prensada, etc.). Protegem o soldador de
raios, respingos e da temperatura elevada emitida
durante a soldagem.
Existem vários modelos de máscaras e sua escolha deve
ser feita de acordo com o tipo de trabalho a ser
executado. As máscaras possuem filtros de luz (vidros
protetores), que devem absorver no
mínimo 99,5% da radiação emitida nas soldagens.
 Luvas;

 Avental;
 Mangas ou Mangotes;

 Perneiras;
 EQUIPAMENTOS DE
PROTEÇÃO COLETIVA
Usar biombos, para
proteger as pessoas
que o rodeiam;
para evitar que o calor,
as fagulhas,
os respingos ou as
escórias possam
atingir materiais
inflamáveis.
Eliminar possíveis incêndios :

Locais onde se solde não devem conter

líquidos inflamáveis (gasolina, tintas, solventes, etc),
sólidos combustíveis (papel, materiais de
embalagem, madeira, etc) ou gases inflamáveis
(oxigênio, acetileno, hidrogênio, etc).

 Instalar equipamentos de combate a incêndio;

POSTO DE TRABALHO DE SOLDA
 Cabine de solda

Deve ser pintada em cor

escura e fosca, para evitar a
reflexão de luz, e ter
ventilação suficiente, para que os gases liberados pelo
eletrodo durante a soldagem não sejam aspirados pelo
soldador. Apesar de, normalmente, esses gases não
serem tóxicos, podem afetar as vias respiratórias. No
entanto, dependendo do tipo do eletrodo, os gases
provenientes de sua queima podem ser
altamente tóxicos.
 Observar se a peça a ser soldada foi adequadamente
limpa;
Substâncias depositadas na superfície das peças podem
decompor-se sob a ação do calor e produzir vapores
inflamáveis ou tóxicos.

 Nunca soldar ambientes que não estiverem limpos,

eles podem explodir se tiverem contido algum material
combustível ou criar um ambiente asfixiante ou tóxico
conforme o material que foi armazenado neles.
Irritações nos olhos, no nariz ou na garganta durante a
soldagem pode ser indício de uma contaminação do
local de trabalho e de uma ventilação inadequada.

O trabalho deve ser interrompido, as condições do

ambiente devem ser analisadas e as providências
necessárias para melhorar a ventilação do local devem
ser tomadas.
 ACIDENTE
• Na empresa Deaqueane Eletric, um operário,
ao levantar sua máscara protetora para melhor
posicionar um eletrodo, tocou inadvertidamente o
metal a ser soldado, produzindo desta forma um arco
voltaico.
O funcionário usava regularmente lentes de contato, ao fim do
período de trabalho, quando, porém, tentaram tirar suas lentes,
tiveram uma horrível surpresa:
JUNTO COM ELAS, FORAM REMOVIDAS AS CÓRNEAS DOS
OLHOS, causando assim CEGUEIRA PERMANENTE.

Acontece que o homem encostou em um ambiente soldado que

estava com um potencial elétrico maior , do que o potencial dele
assim acontecendo um arco elétrico arco voltaico gera micro-
ondas que, por sua vez, secam instantaneamente o fluído natural
que fica entre o olho e a lente, fazendo com que esta se cole
irremediavelmente à córnea.

Uma vez que tal trauma não acusa dor de espécie alguma, o
acidentado só se dá conta da lesão provocada ao tentar extrair
suas lentes de contato.
OBRIGADO A TODOS!!

Instrutor Hugo Nunes

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